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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DECEx - DEPA
COLÉGIO MILITAR DO RIO DE JANEIRO
(Casa de Thomaz Coelho / 1889)
CONCURSO DE ADMISSÃO AO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL 2012/2013
PROVA DE PORTUGUÊS
02 DE DEZEMBRO DE 2012
INSTRUÇÕES PARA REALIZAÇÃO DA PROVA
PROVA
01. Esta prova contém 20 (vinte) questões objetivas de Português distribuídas em 16 (dezesseis)
folhas, incluindo a capa e uma proposta de Redação.
EXECUÇÃO DA PROVA
02. O tempo total de duração da prova é de 03 (três) horas.
03. Os 15 (quinze) minutos iniciais são destinados à leitura da prova.
04. Em caso de alguma irregularidade, somente com relação à impressão das questões, chame o
Fiscal.
CARTÃO-RESPOSTA COM REDAÇÃO
05. Ao recebê-lo, CONFIRA seu nome, número de inscrição e ano de ensino; em seguida, assine-o.
06. Escolha a única resposta correta com atenção. Para o preenchimento do Cartão-resposta,
observe o exemplo abaixo:
00. Qual a capital do Brasil?
(A) Porto Alegre
(B) Fortaleza
(C) Cuiabá
(D) Brasília
(E) Manaus
07. As marcações deverão ser feitas, obrigatoriamente, com caneta esferográfica de tinta da cor
preta ou azul.
08. Escreva a sua redação no verso do CARTÃO-RESPOSTA.
09. Não serão consideradas marcações rasuradas. Faça como no modelo acima, preenchendo todo
o interior do círculo-opção sem ultrapassar os seus limites.
10. O candidato só poderá deixar o local de prova depois de transcorridos 45 (quarenta e cinco)
minutos do tempo destinado à realização de prova. O Fiscal avisará sobre o transcurso desse
tempo.
11. Ao terminar sua prova, sinalize ao Fiscal e aguarde sentado, até que ele venha recolher o seu
Cartão-resposta, a Folha de redação e o Caderno de Questões.
12. O candidato não poderá levar o Caderno de Questões.
13. Aguarde a ordem para iniciar a prova.
APROVO
_____________________
DIRETOR DE ENSINO
_______________________________________________________
COMISSÃO DE ORGANIZAÇÃO
________________
PRESIDENTE
_______________ _______________
MEMBRO MEMBRO
A opção correta é D. Marca-se a resposta da seguinte
maneira:
00 A B C D E
Fl. 2
6º ANO - 2012
COLÉGIO MILITAR DO RIO DE JANEIRO
PROVA DE PORTUGUÊS Cmt
A cara do Brasil é feita de todas as cores
Nós, todos juntos,
formamos esta nação.
Juntos somos frutos
de uma miscigenação.
Várias etnias criam,
formam nosso povo.
Todas as cores juntas
devem construir um mundo novo.
Negro, branco, índio,
mestiço ou japonês.
se completando em harmonia.
Quem sabe? Um dia talvez...
(Cores Unidas Ativas)
O BRASIL E SUA FORMAÇÃO...
A diversidade cultural é uma das grandes marcas da sociedade brasileira.
Quem sabe conviver com a diferença, aprende a reconhecer suas próprias qualidades
e a conhecer a riqueza humana do outro. Nesta prova, você está convidado(a) a
refletir sobre o Brasil como lugar para a soma de diferentes tipos de pessoas.
Quantos “Brasis” existem no Brasil? Somos todos igualmente respeitados? Nossos
brinquedos e brincadeiras de criança refletem nossa diversidade cultural? É possível
construir uma nação mais harmoniosa? Pense nisso. Leia os textos abaixo e resolva as
questões propostas.
Boa prova!
Fl. 3
6º ANO - 2012
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TEXTO I
Seo Zé
Carlinhos Brown, Marisa Monte e Nando Reis
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O Brasil não é só
Verde, Anil e Amarelo
O Brasil também é
Cor de Rosa e Carvão
(...)
(Retirado de http://migre.me/bqvwJ, em 29/10/2012)
Sobre o texto I, responda à questão 1.
Questão 1
O texto “Seo Zé” demonstra que o Brasil apresenta os itens abaixo, EXCETO
a) a preferência pela cor de rosa e o carvão.
b) um povo diverso em tom de pele.
c) uma grande diversidade cultural.
d) cores contrastantes de diversos povos.
e) uma natureza bastante variada.
TEXTO II
Os meninos morenos
Ziraldo
1
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5
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10
.
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15
Eu fui um menino cor da terra. Não vou, porém,
saber nunca de onde vieram os verdadeiros avós dos
avós dos meus avós. Nisso, nós, os meninos
brasileiros, somos diferentes dos meninos morenos da
Guatemala, do México, da América Central ou de todo
o planalto andino. Quando o homem branco chegou na
minha terra, encontrou meninos com a carinha igual à
de todos os meninos que viviam nas florestas úmidas
da América ou nas altas montanhas dos Andes.
Depois, eles trouxeram os negros da África, que não
queriam vir. E vieram também os árabes e outras
gentes da Ásia. E todos se misturaram, sem registro e
sem cartório.
E, aqui, ficamos todos da cor da nossa terra e
viramos, todos, brasileiros.
(ZIRALDO. Os meninos morenos. Ed. Melhoramentos, 2004, p. 6.)
Fl. 4
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Sobre o texto II, responda às questões de 2 a 5.
Questão 2
Nas frases:
I. Eu fui um menino cor da terra. (l. 1)
II. Quando o homem branco chegou na minha terra. (l. 6-7)
os termos destacados expressam, respectivamente, as ideias de
a) lugar – lugar.
b) lugar – modo.
c) modo – lugar.
d) qualidade – modo.
e) qualidade – lugar.
Questão 3
Se o termo destacado em “Depois eles trouxeram os negros da África” (l. 10-11) fosse
substituído por Amanhã, a frase seguinte teria de ser alterada. Indique qual seria a
reescritura CORRETA.
a) Amanhã eles trazerão os negros da África.
b) Amanhã eles trarão os negros da África.
c) Amanhã eles trazeriam os negros da África.
d) Amanhã eles trazeram os negros da África.
e) Amanhã eles traziam os negros da África.
Questão 4
No texto “Os meninos morenos”, o narrador-personagem não sabe de onde vêm os
verdadeiros avós dos avós dos avós dele, porque
a) nunca teve avós.
b) sua origem é um segredo.
c) não existem registros.
d) não conheceu seu pai e sua mãe.
e) sua família veio de muito longe.
Vocabulário:
1. Registro (l.12) – documento, certidão.
2. Cartório (l.13) – local onde se fazem os registros e outros documentos.
Fl. 5
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Questão 5
O verbo virar em “e viramos, todos, brasileiros” (l. 14-15) indica
a) trocar o nome.
b) mover de posição.
c) negar suas crenças.
d) criar um novo povo.
e) distinguir os povos.
Sobre os textos I e II, responda à questão 6.
Questão 6
De acordo com os textos I e II, a nação brasileira
a) não sabe quem ela é de fato.
b) tem na variedade a sua riqueza.
c) sabe que raça gerou a cor morena.
d) é sempre harmoniosa no trato das diferenças.
e) contou com o negro que queria viver no Brasil.
No texto “Os meninos morenos”, você viu que o povo que aqui já vivia fez parte
da formação do brasileiro, muito antes de os portugueses ou africanos chegarem a
essa linda terra. Vamos conhecer um pouco sobre seus traços e sua cultura?
TEXTO III
Alguns traços da cultura indígena
Cláudio e Orlando Villas Bôas
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Os traços da cultura do índio se diferenciam dos nossos. Numa comunidade
elas são brandas, mansas, sem castigo. O índio é uma criatura livre. Ninguém
determina o que ele deve fazer. Ele é dono dos seus atos e do seu tempo. O que
mantém a unidade tribal é a força da cultura nascida das suas tradições. Ninguém
manda em ninguém. Não vivem, como muitos podem pensar, num regime comunal onde
tudo é de todos. A propriedade é individual dentro mesmo do grupo familiar. O que é
do marido é dele, o que for da mulher é dela. Os pais não castigam os filhos e deles
nada exigem. Respeitam-nos. Quando se aponta um menino e pergunta-se ao pai:
– Você está ensinando o seu filho?
– Não.
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– Por quê?
– Eu não sei se ele quer.
– E, então, como e quando ele vai aprender?
– À medida que ele for precisando, ele pergunta. Daí eu ensino.
O índio é uma criatura alegre. Quase nada o entristece. Tudo é motivo de
graça. Um civilizado na aldeia que quer ser desembaraçado pintando-se como índio,
cortando o cabelo igual a ele, pensando que assim o agrada, em verdade provoca risos
e comentários. À noite nas redes eles lembram o ocorrido, caçoam e quase sempre
com a observação: “Caraíba necatuité” (branco civilizado é bobo).
***
A criança é uma entidade. E como tal deve ser respeitada. Não se há de
contrariá-la, assim pensa o índio.
Uma índia fazia caprichosamente umas panelinhas com forma de passarinho,
com asinha, rabinho e biquinho. Ao lado, sua filhinha de 4 anos. À medida que a mãe
terminava, ela “puf”, com um pedacinho de pau, quebrava. A cena à nossa frente
repetiu-se quatro vezes. Sugerimos à índia que parasse para que ela – a criança – não
continuasse quebrando. Ela incontinenti respondeu (claro, na sua língua):
– Não posso parar porque ela quer quebrar. Simplificando sugerimos:
– Então não faça o biquinho, a asinha e o rabinho, que são as partes mais
demoradas e trabalhosas.
Ela continuou trabalhando e apenas esclareceu:
– Sem rabinho, sem asinha e sem biquinho não é panelinha, e ela quer quebrar
panelinha!
Encerrado o assunto, depois da décima primeira a menininha foi embora e a
mãe continuou com sua labuta.
VILLAS BÔAS, Cláudio; VILLAS BÔAS, Orlando. Almanaque do sertão: histórias de visitantes, sertanejos e índios. São Paulo: Globo, 1997, p. 213-215 - adaptado.
Vocabulário:
1. Regime comunal (l. 5) – regime em que tudo é comum, é de todos.
2. Incontinenti (l. 27) – sem freios, sem parar.
3. Labuta (l. 35) - trabalho.
Fl. 7
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Sobre o texto III, responda às questões de 7 a 9.
Questão 7
No texto acima, vemos alguns costumes na criação das crianças indígenas que diferem da
criação dos povos que se consideram “civilizados”. Indique a única situação que NÃO
corresponde à cultura indígena retratada na narrativa.
a) Os pais advertem a criança quando ela insiste numa atitude inadequada.
b) O índio permite que seu filho seja dono de seus atos e de seu tempo.
c) A criança indígena não deve ser contrariada.
d) A criança indígena é respeitada em sua natureza de criança.
e) O índio só ensina seu filho quando percebe que ele quer aprender
Questão 8
“Uma índia fazia caprichosamente umas panelinhas com forma de passarinho, com asinha,
rabinho e biquinho. Ao lado, sua filhinha de 4 anos.” (l. 23-24) O uso do diminutivo, nesse
contexto, serve para indicar tamanho e
a) debochar do trabalho repetitivo da índia.
b) mostrar que a criança não se importa com o adulto.
c) retratar o carinho existente entre mãe e filha.
d) ilustrar o trabalho que é criar uma criança indígena.
e) apresentar o índio como um povo que nunca se cansa.
Questão 9
Em “A cena à nossa frente repetiu-se quatro vezes. Sugerimos à índia que parasse para
que ela – a criança – não continuasse quebrando.” (l.25-27), os sinais de travessão sinalizam
a) antecipação da mensagem posterior.
b) esclarecimento de sentido.
c) contradição com a mensagem anterior.
d) dúvida sobre o pronome ela.
e) negação do termo anterior.
Todo mundo sabe que o Brasil é o país do futebol. Você sabia que esse esporte
que mexe com o nosso coração foi criado pelos ingleses? E as nossas brincadeiras de
criança, de rua e de escola? Será que foram inventadas aqui no Brasil?
Leia com bastante atenção o próximo texto. Algumas histórias são bem
curiosas.
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TEXTO IV
Brinquedos, jogos e brincadeiras
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Alguns brinquedos, jogos e brincadeiras tradicionais entre as crianças
brasileiras têm origens surpreendentes. Vêm tanto dos povos que deram origem à
nossa civilização (o índio, o branco, o negro), como até mesmo do longínquo Oriente.
Atualmente, no mundo cada vez mais urbanizado, industrializado e
informatizado, a tendência é que muitas das brincadeiras tradicionais percam espaço
nas preferências infantis. Mesmo assim, jogos e brinquedos como a peteca, a
amarelinha, a ciranda, a pipa e a cama de gato têm valor cultural inestimável, e o
lugar dessas brincadeiras no folclore já está garantido.
Peteca
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Quando os portugueses chegaram ao Brasil,
encontraram os índios brincando com uma trouxinha de
folhas cheia de pequenas pedras, amarrada a uma espiga de
milho, que chamavam de PeŽteka, que em tupi significa
"bater". A brincadeira foi passando de geração em geração
e, no século XX, o jogo de peteca tornou-se um esporte,
com regras e torneios oficiais.
Amarelinha
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Essa brincadeira tão tradicional entre as crianças brasileiras também é
chamada de maré, sapata, avião, academia, macaca etc. A amarelinha tradicional é
desenhada no chão com giz e tem o formato de uma cruz, com um semicírculo em
uma das pontas, onde está a palavra céu, lua ou cabeça. Depois vem a casa do inferno
(ou pescoço) e a área de descanso, chamada de braços (ou asas), onde é permitido
equilibrar-se sobre os dois pés. Por último, a área do corpo (ou quadrado).
Pipas
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Pipa, papagaio, arraia, raia, quadrado,
pandorga... As pipas apareceram na China, mil anos
antes de Cristo, como forma de sinalização. Sua
cor, desenho ou movimento poderiam enviar
mensagens entre os campos. Os chineses eram
peritos em construir pipas enormes e leves. Da
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China elas foram para o Japão, para a Índia e depois para a Europa. Chegaram ao
Brasil trazidas pelos portugueses. Os tipos de pipa mais conhecidos são o de três
varas, o de cruzeta e o de caixa. Para confeccioná-las bastam algumas folhas de
papel, varinhas e linha.
Ciranda
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A famosa dança infantil, de roda, conhecida
em todo o Brasil, teve origem em Portugal, onde era um
bailado de adultos. O semelhante a ela é o fandango,
baile rural praticado até meados do século XX no
interior do Rio de Janeiro (Parati) e São Paulo, em que
homens e mulheres formavam rodas concêntricas,
homens por dentro e mulheres por fora. Os versos que
abrem a ciranda infantil são conhecidíssimos ainda hoje:
"Ciranda, cirandinha/ Vamos todos cirandar/ Vamos dar
a meia volta/ Volta e meia vamos dar". De resto, há
variações regionais que os complementam como "O anel
que tu me deste/ Era vidro e se quebrou./ O amor que tu me tinhas/ Era pouco e se
acabou".
(Texto adaptado de: <http://brasileirinhos.wordpress.com/brincadeiras/>. Último acesso em 29/10/2012.)
Sobre o texto IV, responda às questões de 10 a 13.
Questão 10
Dentre as brincadeiras mencionadas no texto acima, uma não começou como brincadeira ou
diversão; era usada para outros fins. Trata-se da
a) cama de gato.
b) peteca.
c) pipa.
d) amarelinha.
e) ciranda.
Vocabulário:
1. Peritos (l. 27) – especialistas, experientes.
2. Rodas concêntricas (l. 37) – rodas cujo centro é o mesmo.
Fl. 10
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Questão 11
Os pequenos textos sobre as brincadeiras contêm sempre a informação abaixo:
a) apresentação das brincadeiras.
b) descrições de todas as regras.
c) os vários significados dos nomes.
d) as músicas cantadas nos jogos.
e) a provável origem das brincadeiras.
Questão 12
O texto IV afirma que “Alguns brinquedos, jogos e variedades tradicionais entre as
crianças brasileiras têm origens surpreendentes” (l.1-2). A origem que gerou surpresa foi a
a) indígena.
b) portuguesa.
c) africana.
d) chinesa.
e) japonesa.
Questão 13
Reescrevendo o trecho destacado de "O anel que tu me deste/ Era vidro e se quebrou./ O
amor que tu me tinhas/ Era pouco e se acabou" (l. 42-44), teremos todas as opções abaixo
flexionadas corretamente, EXCETO:
a) O anel que você me deu.
b) O anel que vocês me deram.
c) O anel que eu me dei.
d) O anel que eles me derão.
e) O anel que vós me deste.
Buscar um tipo único de brasileiro é construir uma fantasia. Aceitar o conjunto
de diferenças é fundamental para a formação do cidadão. Há algum tempo a História
ensinou a origem do brasileiro a partir da relação branco-índio-negro. Hoje, a
História chama a atenção para a variedade presente nesses mesmos grupos, ou seja,
há vários tipos de índios, vários tipos de povos originais. No Brasil atual, há
diferentes personalidades brasileiras bem sucedidas, elas são “cor de rosa e carvão”,
são de diferentes tons e origens com certos traços de semelhança. Acompanhemos
alguns relatos:
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TEXTO V
Personalidades brasileiras de sucesso revelam
as ideias que nortearam sua vida
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Eike Batista,
52 anos, carioca, empresário
Cumpra metas traçadas com disciplina e constância
Minha mãe, Jutta Batista, me fez entender que ter
disciplina faz uma enorme diferença na vida. Eu tinha
por volta de 13 anos quando ela conversou comigo sobre
o assunto. Acordar cedo, cumprir as tarefas, os
horários, ser sempre pontual nos compromissos. No
fundo, tudo é disciplina, e ela me ajudou em todos os aspectos. Eu sofria de asma
quando criança. Minha mãe sabia que uma das maneiras de me curar era nadando.
Então, ela me incentivou na natação, me fez ter disciplina e dedicação. Segui o
conselho e me curei da asma. O que ela me ensinou também foi absolutamente vital
para meu trabalho, como empreendedor e criador de novos negócios. Cumprir as
metas traçadas, com disciplina e constância, e executar os projetos até o fim.
Cumprir todas as regras, sem pular etapas. Graças a esse conselho, também continuo
a fazer exercício pelo menos duas vezes por semana. Tenho 52 anos e uma saúde de
ferro.
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Sucesso ou fracasso não são para sempre
Lázaro Ramos, 30 anos, baiano, ator
Em 1998, eu fazia um espetáculo chamado Um tal de Dom
Quixote, com a Companhia Bando de Teatro Olodum. Meu
papel era o de Sancho Pança. Quando a crítica do
espetáculo saiu na imprensa, me fazia enormes elogios.
Disse que eu havia roubado a cena. O título era: ‘Um tal de
Sancho Pança’. Fiquei exultante e fui mostrar a crítica à minha diretora, Cica Carelli.
Ela me disse: ‘Mas por que você está comemorando tanto? Saiba que não existem
nem sucesso nem fracasso permanentes’. Na hora, fiquei chateado por ela ter
cortado a minha onda. De lá para cá, vi que é exatamente assim. Devemos ser
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comedidos nas alegrias e nas tristezas da profissão. O conselho que ela me deu, na
verdade, formou parte de minha personalidade, pauta quem sou hoje. Depois de
fazer televisão e de ficar mais popular, com novelas de grande sucesso, sempre
penso nisso e comento sobre o que faço com o máximo de normalidade. Eu me tornei
realmente consciente da possibilidade desses altos e baixos. Isso me ajuda muito a
ter equilíbrio no trabalho e na vida.
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Somos todos seres iguais
Juliana Paes, 30 anos, fluminense, atriz
Certa vez, eu estava melindrada por ter de conversar
com o reitor da universidade onde estudava. Eu tinha 19
anos, e meu pai me disse: ‘Nunca tenha medo ou timidez
ao falar com quem quer que seja. Lembre-se sempre de
que somos todos homens mortais, iguais, acima de qualquer cargo, profissão e status.
Mesmo se estiver diante da maior autoridade que você reconheça, encare-a de igual
para igual. Nem de cabeça baixa, pois não deve ter vergonha, nem de nariz em pé,
pois tem de manter a humildade. Encare-a de frente, como iguais que são’. Essas
palavras me acompanham sempre, são como um eco do meu pai em mim. Sempre fui
muito respeitosa, quase tímida quando mais menina, e sempre tive medo de dizer não,
de desagradar. Uma terapeuta me disse uma vez que eu sou uma pessoa que gosta de
agradar. É verdade. Mas o conselho do meu pai me ajuda até hoje a não ter medo de
me colocar, de questionar. Ele me fez ser mais forte e confiante.
(Revista Época, edição no. 596, de 17 de outubro de 2009. Último acesso em 29/09/2012:
<http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EIT631-16091,00.html>)
Vocabulário:
1. Pauta (l. 25) – define.
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Sobre o texto V, responda às questões de 14 a 20.
Questão 14
No título, “Personalidades brasileiras de sucesso revelam as ideias que nortearam sua
vida”, o significado da palavra em destaque é
a) direcionaram.
b) enfrentaram.
c) posicionaram.
d) entenderam.
e) questionaram.
Questão 15
De acordo com Eike Batista, ter disciplina
a) é necessário apenas na infância.
b) auxilia na prevenção da asma.
c) foi a melhor herança de sua mãe.
d) torna a rotina estressante, mas feliz.
e) é importante, mas limita a criatividade.
Questão 16
“De lá para cá, vi que é exatamente assim.” (l. 23) (Lázaro Ramos)
A palavra em destaque se refere a que passagem do texto?
a) “Quando a crítica do espetáculo saiu na imprensa, me fazia enormes elogios.” (l. 17-18)
b) “Fiquei exultante e fui mostrar a crítica à minha diretora, Cica Carelli.” (l. 20)
c) “Saiba que não existem nem sucesso nem fracasso permanentes.” (l. 21-22)
d) “Na hora, fiquei chateado por ela ter cortado a minha onda.” (l. 22-23)
e) “Depois de fazer televisão (...), com novelas de grande sucesso, (...)” (l. 25-26)
Questão 17
O sentido de algumas palavras se modifica conforme o contexto. Na frase, “Na hora,
fiquei chateado por ela ter cortado a minha onda.” (l. 22-23), o termo destacado tem seu
sentido original alterado. Neste caso, significa
a) movimentação.
b) curtição.
c) grupo.
d) moda.
e) desafio.
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6º ANO - 2012
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Questão 18
“Mas o conselho do meu pai me ajuda até hoje a não ter medo de me colocar, de
questionar.” (l. 41-42) A conjunção em destaque, no depoimento de Juliana Paes, poderia
ser substituída sem alteração de sentido por
a) então.
b) portanto.
c) logo.
d) assim.
e) entretanto.
Questão 19
Indique a sequência de palavras que, respectivamente, MELHOR define a ideia principal
dos relatos de Eike Batista, Lázaro Ramos e Juliana Paes.
a) Organização, humildade, partilha.
b) Felicidade, submissão, arrogância.
c) Autoconfiança, vergonha, sucesso.
d) Disciplina, humildade, autoconfiança.
e) Superação, liberdade, obediência.
Questão 20
Além da nacionalidade, as personalidades do conjunto dos textos finais têm em comum o
seguinte:
a) todos são artistas de sucesso na televisão brasileira.
b) todos superaram a pobreza do início da carreira.
c) todos aprenderam que o sucesso e o fracasso estão juntos.
d) todos enfrentaram problemas como timidez e insegurança.
e) todos receberam um conselho importante de alguém.
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6º ANO - 2012
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REDAÇÃO
(ZIRALDO. O Menino Maluquinho. Globinho, O Globo, sábado 15 de setembro de 2012, p.6.)
Na tira acima, vemos que o Menino Maluquinho escreveu uma peça de teatro a partir do livro
O mágico de Oz. Ele recria, de maneira bem humorada, a bela história das três personagens (o
Homem de Lata, o Espantalho e o Leão) que, apesar de diferentes, construíram uma forte amizade
e conquistaram seus objetivos. Na criação de Maluquinho, a diferença dos amigos da menina
Dorothy também não foi considerada um defeito.
Vimos durante esta prova que o respeito ao jeito e às características diferentes de cada um
pode gerar uma soma de valores capaz de construir uma nação brasileira mais harmoniosa. Você já
tinha se dado conta de que o povo brasileiro é uma grande mistura?
Do mesmo modo como o Menino Maluquinho, você também pode contar a sua história por meio
de uma boa narrativa. Siga o roteiro:
1. Imagine um encontro entre duas pessoas de origens ou hábitos diferentes. Pode ser,
por exemplo, um índio e uma pessoa da cidade; um europeu e um brasileiro; um
afrodescendente e um filho de orientais etc.
2. Crie um conflito inicial que exponha a diferença como um problema na vida dessas
pessoas.
3. Elabore uma solução criativa para esse problema.
SEU TEXTO DEVERÁ
O CANDIDATO TERÁ A SUA PROVA
ANULADA CASO
• apresentar um título; • se identifique;
• ter um mínimo de vinte (20) linhas e um
máximo de vinte e cinco (25);
• não respeite o tema;
• ter, no mínimo, três (3) parágrafos; • não atenda ao tipo textual (narração).
• respeitar a norma culta escrita da Língua
Portuguesa;
• estar de acordo com as exigências do tipo
textual (narrativa);
• ter letra legível;
• utilizar o espaço próprio para a redação.
Fl. 16
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COLÉGIO MILITAR DO RIO DE JANEIRO
PROVA DE PORTUGUÊS Cmt
REDAÇÃO
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  • 1. MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DECEx - DEPA COLÉGIO MILITAR DO RIO DE JANEIRO (Casa de Thomaz Coelho / 1889) CONCURSO DE ADMISSÃO AO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL 2012/2013 PROVA DE PORTUGUÊS 02 DE DEZEMBRO DE 2012 INSTRUÇÕES PARA REALIZAÇÃO DA PROVA PROVA 01. Esta prova contém 20 (vinte) questões objetivas de Português distribuídas em 16 (dezesseis) folhas, incluindo a capa e uma proposta de Redação. EXECUÇÃO DA PROVA 02. O tempo total de duração da prova é de 03 (três) horas. 03. Os 15 (quinze) minutos iniciais são destinados à leitura da prova. 04. Em caso de alguma irregularidade, somente com relação à impressão das questões, chame o Fiscal. CARTÃO-RESPOSTA COM REDAÇÃO 05. Ao recebê-lo, CONFIRA seu nome, número de inscrição e ano de ensino; em seguida, assine-o. 06. Escolha a única resposta correta com atenção. Para o preenchimento do Cartão-resposta, observe o exemplo abaixo: 00. Qual a capital do Brasil? (A) Porto Alegre (B) Fortaleza (C) Cuiabá (D) Brasília (E) Manaus 07. As marcações deverão ser feitas, obrigatoriamente, com caneta esferográfica de tinta da cor preta ou azul. 08. Escreva a sua redação no verso do CARTÃO-RESPOSTA. 09. Não serão consideradas marcações rasuradas. Faça como no modelo acima, preenchendo todo o interior do círculo-opção sem ultrapassar os seus limites. 10. O candidato só poderá deixar o local de prova depois de transcorridos 45 (quarenta e cinco) minutos do tempo destinado à realização de prova. O Fiscal avisará sobre o transcurso desse tempo. 11. Ao terminar sua prova, sinalize ao Fiscal e aguarde sentado, até que ele venha recolher o seu Cartão-resposta, a Folha de redação e o Caderno de Questões. 12. O candidato não poderá levar o Caderno de Questões. 13. Aguarde a ordem para iniciar a prova. APROVO _____________________ DIRETOR DE ENSINO _______________________________________________________ COMISSÃO DE ORGANIZAÇÃO ________________ PRESIDENTE _______________ _______________ MEMBRO MEMBRO A opção correta é D. Marca-se a resposta da seguinte maneira: 00 A B C D E
  • 2. Fl. 2 6º ANO - 2012 COLÉGIO MILITAR DO RIO DE JANEIRO PROVA DE PORTUGUÊS Cmt A cara do Brasil é feita de todas as cores Nós, todos juntos, formamos esta nação. Juntos somos frutos de uma miscigenação. Várias etnias criam, formam nosso povo. Todas as cores juntas devem construir um mundo novo. Negro, branco, índio, mestiço ou japonês. se completando em harmonia. Quem sabe? Um dia talvez... (Cores Unidas Ativas) O BRASIL E SUA FORMAÇÃO... A diversidade cultural é uma das grandes marcas da sociedade brasileira. Quem sabe conviver com a diferença, aprende a reconhecer suas próprias qualidades e a conhecer a riqueza humana do outro. Nesta prova, você está convidado(a) a refletir sobre o Brasil como lugar para a soma de diferentes tipos de pessoas. Quantos “Brasis” existem no Brasil? Somos todos igualmente respeitados? Nossos brinquedos e brincadeiras de criança refletem nossa diversidade cultural? É possível construir uma nação mais harmoniosa? Pense nisso. Leia os textos abaixo e resolva as questões propostas. Boa prova!
  • 3. Fl. 3 6º ANO - 2012 COLÉGIO MILITAR DO RIO DE JANEIRO PROVA DE PORTUGUÊS Cmt TEXTO I Seo Zé Carlinhos Brown, Marisa Monte e Nando Reis 1 . . . O Brasil não é só Verde, Anil e Amarelo O Brasil também é Cor de Rosa e Carvão (...) (Retirado de http://migre.me/bqvwJ, em 29/10/2012) Sobre o texto I, responda à questão 1. Questão 1 O texto “Seo Zé” demonstra que o Brasil apresenta os itens abaixo, EXCETO a) a preferência pela cor de rosa e o carvão. b) um povo diverso em tom de pele. c) uma grande diversidade cultural. d) cores contrastantes de diversos povos. e) uma natureza bastante variada. TEXTO II Os meninos morenos Ziraldo 1 . . . 5 . . . . 10 . . . . 15 Eu fui um menino cor da terra. Não vou, porém, saber nunca de onde vieram os verdadeiros avós dos avós dos meus avós. Nisso, nós, os meninos brasileiros, somos diferentes dos meninos morenos da Guatemala, do México, da América Central ou de todo o planalto andino. Quando o homem branco chegou na minha terra, encontrou meninos com a carinha igual à de todos os meninos que viviam nas florestas úmidas da América ou nas altas montanhas dos Andes. Depois, eles trouxeram os negros da África, que não queriam vir. E vieram também os árabes e outras gentes da Ásia. E todos se misturaram, sem registro e sem cartório. E, aqui, ficamos todos da cor da nossa terra e viramos, todos, brasileiros. (ZIRALDO. Os meninos morenos. Ed. Melhoramentos, 2004, p. 6.)
  • 4. Fl. 4 6º ANO - 2012 COLÉGIO MILITAR DO RIO DE JANEIRO PROVA DE PORTUGUÊS Cmt Sobre o texto II, responda às questões de 2 a 5. Questão 2 Nas frases: I. Eu fui um menino cor da terra. (l. 1) II. Quando o homem branco chegou na minha terra. (l. 6-7) os termos destacados expressam, respectivamente, as ideias de a) lugar – lugar. b) lugar – modo. c) modo – lugar. d) qualidade – modo. e) qualidade – lugar. Questão 3 Se o termo destacado em “Depois eles trouxeram os negros da África” (l. 10-11) fosse substituído por Amanhã, a frase seguinte teria de ser alterada. Indique qual seria a reescritura CORRETA. a) Amanhã eles trazerão os negros da África. b) Amanhã eles trarão os negros da África. c) Amanhã eles trazeriam os negros da África. d) Amanhã eles trazeram os negros da África. e) Amanhã eles traziam os negros da África. Questão 4 No texto “Os meninos morenos”, o narrador-personagem não sabe de onde vêm os verdadeiros avós dos avós dos avós dele, porque a) nunca teve avós. b) sua origem é um segredo. c) não existem registros. d) não conheceu seu pai e sua mãe. e) sua família veio de muito longe. Vocabulário: 1. Registro (l.12) – documento, certidão. 2. Cartório (l.13) – local onde se fazem os registros e outros documentos.
  • 5. Fl. 5 6º ANO - 2012 COLÉGIO MILITAR DO RIO DE JANEIRO PROVA DE PORTUGUÊS Cmt Questão 5 O verbo virar em “e viramos, todos, brasileiros” (l. 14-15) indica a) trocar o nome. b) mover de posição. c) negar suas crenças. d) criar um novo povo. e) distinguir os povos. Sobre os textos I e II, responda à questão 6. Questão 6 De acordo com os textos I e II, a nação brasileira a) não sabe quem ela é de fato. b) tem na variedade a sua riqueza. c) sabe que raça gerou a cor morena. d) é sempre harmoniosa no trato das diferenças. e) contou com o negro que queria viver no Brasil. No texto “Os meninos morenos”, você viu que o povo que aqui já vivia fez parte da formação do brasileiro, muito antes de os portugueses ou africanos chegarem a essa linda terra. Vamos conhecer um pouco sobre seus traços e sua cultura? TEXTO III Alguns traços da cultura indígena Cláudio e Orlando Villas Bôas 1 . . . 5 . . . . 10 Os traços da cultura do índio se diferenciam dos nossos. Numa comunidade elas são brandas, mansas, sem castigo. O índio é uma criatura livre. Ninguém determina o que ele deve fazer. Ele é dono dos seus atos e do seu tempo. O que mantém a unidade tribal é a força da cultura nascida das suas tradições. Ninguém manda em ninguém. Não vivem, como muitos podem pensar, num regime comunal onde tudo é de todos. A propriedade é individual dentro mesmo do grupo familiar. O que é do marido é dele, o que for da mulher é dela. Os pais não castigam os filhos e deles nada exigem. Respeitam-nos. Quando se aponta um menino e pergunta-se ao pai: – Você está ensinando o seu filho? – Não.
  • 6. Fl. 6 6º ANO - 2012 COLÉGIO MILITAR DO RIO DE JANEIRO PROVA DE PORTUGUÊS Cmt . . . . 15 . . . . 20 . . . . 25 . . . . 30 . . . . 35 – Por quê? – Eu não sei se ele quer. – E, então, como e quando ele vai aprender? – À medida que ele for precisando, ele pergunta. Daí eu ensino. O índio é uma criatura alegre. Quase nada o entristece. Tudo é motivo de graça. Um civilizado na aldeia que quer ser desembaraçado pintando-se como índio, cortando o cabelo igual a ele, pensando que assim o agrada, em verdade provoca risos e comentários. À noite nas redes eles lembram o ocorrido, caçoam e quase sempre com a observação: “Caraíba necatuité” (branco civilizado é bobo). *** A criança é uma entidade. E como tal deve ser respeitada. Não se há de contrariá-la, assim pensa o índio. Uma índia fazia caprichosamente umas panelinhas com forma de passarinho, com asinha, rabinho e biquinho. Ao lado, sua filhinha de 4 anos. À medida que a mãe terminava, ela “puf”, com um pedacinho de pau, quebrava. A cena à nossa frente repetiu-se quatro vezes. Sugerimos à índia que parasse para que ela – a criança – não continuasse quebrando. Ela incontinenti respondeu (claro, na sua língua): – Não posso parar porque ela quer quebrar. Simplificando sugerimos: – Então não faça o biquinho, a asinha e o rabinho, que são as partes mais demoradas e trabalhosas. Ela continuou trabalhando e apenas esclareceu: – Sem rabinho, sem asinha e sem biquinho não é panelinha, e ela quer quebrar panelinha! Encerrado o assunto, depois da décima primeira a menininha foi embora e a mãe continuou com sua labuta. VILLAS BÔAS, Cláudio; VILLAS BÔAS, Orlando. Almanaque do sertão: histórias de visitantes, sertanejos e índios. São Paulo: Globo, 1997, p. 213-215 - adaptado. Vocabulário: 1. Regime comunal (l. 5) – regime em que tudo é comum, é de todos. 2. Incontinenti (l. 27) – sem freios, sem parar. 3. Labuta (l. 35) - trabalho.
  • 7. Fl. 7 6º ANO - 2012 COLÉGIO MILITAR DO RIO DE JANEIRO PROVA DE PORTUGUÊS Cmt Sobre o texto III, responda às questões de 7 a 9. Questão 7 No texto acima, vemos alguns costumes na criação das crianças indígenas que diferem da criação dos povos que se consideram “civilizados”. Indique a única situação que NÃO corresponde à cultura indígena retratada na narrativa. a) Os pais advertem a criança quando ela insiste numa atitude inadequada. b) O índio permite que seu filho seja dono de seus atos e de seu tempo. c) A criança indígena não deve ser contrariada. d) A criança indígena é respeitada em sua natureza de criança. e) O índio só ensina seu filho quando percebe que ele quer aprender Questão 8 “Uma índia fazia caprichosamente umas panelinhas com forma de passarinho, com asinha, rabinho e biquinho. Ao lado, sua filhinha de 4 anos.” (l. 23-24) O uso do diminutivo, nesse contexto, serve para indicar tamanho e a) debochar do trabalho repetitivo da índia. b) mostrar que a criança não se importa com o adulto. c) retratar o carinho existente entre mãe e filha. d) ilustrar o trabalho que é criar uma criança indígena. e) apresentar o índio como um povo que nunca se cansa. Questão 9 Em “A cena à nossa frente repetiu-se quatro vezes. Sugerimos à índia que parasse para que ela – a criança – não continuasse quebrando.” (l.25-27), os sinais de travessão sinalizam a) antecipação da mensagem posterior. b) esclarecimento de sentido. c) contradição com a mensagem anterior. d) dúvida sobre o pronome ela. e) negação do termo anterior. Todo mundo sabe que o Brasil é o país do futebol. Você sabia que esse esporte que mexe com o nosso coração foi criado pelos ingleses? E as nossas brincadeiras de criança, de rua e de escola? Será que foram inventadas aqui no Brasil? Leia com bastante atenção o próximo texto. Algumas histórias são bem curiosas.
  • 8. Fl. 8 6º ANO - 2012 COLÉGIO MILITAR DO RIO DE JANEIRO PROVA DE PORTUGUÊS Cmt TEXTO IV Brinquedos, jogos e brincadeiras 1 . . . 5 . . . Alguns brinquedos, jogos e brincadeiras tradicionais entre as crianças brasileiras têm origens surpreendentes. Vêm tanto dos povos que deram origem à nossa civilização (o índio, o branco, o negro), como até mesmo do longínquo Oriente. Atualmente, no mundo cada vez mais urbanizado, industrializado e informatizado, a tendência é que muitas das brincadeiras tradicionais percam espaço nas preferências infantis. Mesmo assim, jogos e brinquedos como a peteca, a amarelinha, a ciranda, a pipa e a cama de gato têm valor cultural inestimável, e o lugar dessas brincadeiras no folclore já está garantido. Peteca . 10 . . . . 15 Quando os portugueses chegaram ao Brasil, encontraram os índios brincando com uma trouxinha de folhas cheia de pequenas pedras, amarrada a uma espiga de milho, que chamavam de PeŽteka, que em tupi significa "bater". A brincadeira foi passando de geração em geração e, no século XX, o jogo de peteca tornou-se um esporte, com regras e torneios oficiais. Amarelinha . . . . 20 . Essa brincadeira tão tradicional entre as crianças brasileiras também é chamada de maré, sapata, avião, academia, macaca etc. A amarelinha tradicional é desenhada no chão com giz e tem o formato de uma cruz, com um semicírculo em uma das pontas, onde está a palavra céu, lua ou cabeça. Depois vem a casa do inferno (ou pescoço) e a área de descanso, chamada de braços (ou asas), onde é permitido equilibrar-se sobre os dois pés. Por último, a área do corpo (ou quadrado). Pipas . . . 25 . . Pipa, papagaio, arraia, raia, quadrado, pandorga... As pipas apareceram na China, mil anos antes de Cristo, como forma de sinalização. Sua cor, desenho ou movimento poderiam enviar mensagens entre os campos. Os chineses eram peritos em construir pipas enormes e leves. Da
  • 9. Fl. 9 6º ANO - 2012 COLÉGIO MILITAR DO RIO DE JANEIRO PROVA DE PORTUGUÊS Cmt . . 30 . China elas foram para o Japão, para a Índia e depois para a Europa. Chegaram ao Brasil trazidas pelos portugueses. Os tipos de pipa mais conhecidos são o de três varas, o de cruzeta e o de caixa. Para confeccioná-las bastam algumas folhas de papel, varinhas e linha. Ciranda . . . 35 . . . . 40 . . . . A famosa dança infantil, de roda, conhecida em todo o Brasil, teve origem em Portugal, onde era um bailado de adultos. O semelhante a ela é o fandango, baile rural praticado até meados do século XX no interior do Rio de Janeiro (Parati) e São Paulo, em que homens e mulheres formavam rodas concêntricas, homens por dentro e mulheres por fora. Os versos que abrem a ciranda infantil são conhecidíssimos ainda hoje: "Ciranda, cirandinha/ Vamos todos cirandar/ Vamos dar a meia volta/ Volta e meia vamos dar". De resto, há variações regionais que os complementam como "O anel que tu me deste/ Era vidro e se quebrou./ O amor que tu me tinhas/ Era pouco e se acabou". (Texto adaptado de: <http://brasileirinhos.wordpress.com/brincadeiras/>. Último acesso em 29/10/2012.) Sobre o texto IV, responda às questões de 10 a 13. Questão 10 Dentre as brincadeiras mencionadas no texto acima, uma não começou como brincadeira ou diversão; era usada para outros fins. Trata-se da a) cama de gato. b) peteca. c) pipa. d) amarelinha. e) ciranda. Vocabulário: 1. Peritos (l. 27) – especialistas, experientes. 2. Rodas concêntricas (l. 37) – rodas cujo centro é o mesmo.
  • 10. Fl. 10 6º ANO - 2012 COLÉGIO MILITAR DO RIO DE JANEIRO PROVA DE PORTUGUÊS Cmt Questão 11 Os pequenos textos sobre as brincadeiras contêm sempre a informação abaixo: a) apresentação das brincadeiras. b) descrições de todas as regras. c) os vários significados dos nomes. d) as músicas cantadas nos jogos. e) a provável origem das brincadeiras. Questão 12 O texto IV afirma que “Alguns brinquedos, jogos e variedades tradicionais entre as crianças brasileiras têm origens surpreendentes” (l.1-2). A origem que gerou surpresa foi a a) indígena. b) portuguesa. c) africana. d) chinesa. e) japonesa. Questão 13 Reescrevendo o trecho destacado de "O anel que tu me deste/ Era vidro e se quebrou./ O amor que tu me tinhas/ Era pouco e se acabou" (l. 42-44), teremos todas as opções abaixo flexionadas corretamente, EXCETO: a) O anel que você me deu. b) O anel que vocês me deram. c) O anel que eu me dei. d) O anel que eles me derão. e) O anel que vós me deste. Buscar um tipo único de brasileiro é construir uma fantasia. Aceitar o conjunto de diferenças é fundamental para a formação do cidadão. Há algum tempo a História ensinou a origem do brasileiro a partir da relação branco-índio-negro. Hoje, a História chama a atenção para a variedade presente nesses mesmos grupos, ou seja, há vários tipos de índios, vários tipos de povos originais. No Brasil atual, há diferentes personalidades brasileiras bem sucedidas, elas são “cor de rosa e carvão”, são de diferentes tons e origens com certos traços de semelhança. Acompanhemos alguns relatos:
  • 11. Fl. 11 6º ANO - 2012 COLÉGIO MILITAR DO RIO DE JANEIRO PROVA DE PORTUGUÊS Cmt TEXTO V Personalidades brasileiras de sucesso revelam as ideias que nortearam sua vida 1 . . . 5 . 1 . . . 5 . . . . 10 . . . . Eike Batista, 52 anos, carioca, empresário Cumpra metas traçadas com disciplina e constância Minha mãe, Jutta Batista, me fez entender que ter disciplina faz uma enorme diferença na vida. Eu tinha por volta de 13 anos quando ela conversou comigo sobre o assunto. Acordar cedo, cumprir as tarefas, os horários, ser sempre pontual nos compromissos. No fundo, tudo é disciplina, e ela me ajudou em todos os aspectos. Eu sofria de asma quando criança. Minha mãe sabia que uma das maneiras de me curar era nadando. Então, ela me incentivou na natação, me fez ter disciplina e dedicação. Segui o conselho e me curei da asma. O que ela me ensinou também foi absolutamente vital para meu trabalho, como empreendedor e criador de novos negócios. Cumprir as metas traçadas, com disciplina e constância, e executar os projetos até o fim. Cumprir todas as regras, sem pular etapas. Graças a esse conselho, também continuo a fazer exercício pelo menos duas vezes por semana. Tenho 52 anos e uma saúde de ferro. 1 . . 15 . . . . 20 . . . Sucesso ou fracasso não são para sempre Lázaro Ramos, 30 anos, baiano, ator Em 1998, eu fazia um espetáculo chamado Um tal de Dom Quixote, com a Companhia Bando de Teatro Olodum. Meu papel era o de Sancho Pança. Quando a crítica do espetáculo saiu na imprensa, me fazia enormes elogios. Disse que eu havia roubado a cena. O título era: ‘Um tal de Sancho Pança’. Fiquei exultante e fui mostrar a crítica à minha diretora, Cica Carelli. Ela me disse: ‘Mas por que você está comemorando tanto? Saiba que não existem nem sucesso nem fracasso permanentes’. Na hora, fiquei chateado por ela ter cortado a minha onda. De lá para cá, vi que é exatamente assim. Devemos ser
  • 12. Fl. 12 6º ANO - 2012 COLÉGIO MILITAR DO RIO DE JANEIRO PROVA DE PORTUGUÊS Cmt . 25 . . . . comedidos nas alegrias e nas tristezas da profissão. O conselho que ela me deu, na verdade, formou parte de minha personalidade, pauta quem sou hoje. Depois de fazer televisão e de ficar mais popular, com novelas de grande sucesso, sempre penso nisso e comento sobre o que faço com o máximo de normalidade. Eu me tornei realmente consciente da possibilidade desses altos e baixos. Isso me ajuda muito a ter equilíbrio no trabalho e na vida. 1 . . . 5 30 . . . . 35 . . . . 40 . . Somos todos seres iguais Juliana Paes, 30 anos, fluminense, atriz Certa vez, eu estava melindrada por ter de conversar com o reitor da universidade onde estudava. Eu tinha 19 anos, e meu pai me disse: ‘Nunca tenha medo ou timidez ao falar com quem quer que seja. Lembre-se sempre de que somos todos homens mortais, iguais, acima de qualquer cargo, profissão e status. Mesmo se estiver diante da maior autoridade que você reconheça, encare-a de igual para igual. Nem de cabeça baixa, pois não deve ter vergonha, nem de nariz em pé, pois tem de manter a humildade. Encare-a de frente, como iguais que são’. Essas palavras me acompanham sempre, são como um eco do meu pai em mim. Sempre fui muito respeitosa, quase tímida quando mais menina, e sempre tive medo de dizer não, de desagradar. Uma terapeuta me disse uma vez que eu sou uma pessoa que gosta de agradar. É verdade. Mas o conselho do meu pai me ajuda até hoje a não ter medo de me colocar, de questionar. Ele me fez ser mais forte e confiante. (Revista Época, edição no. 596, de 17 de outubro de 2009. Último acesso em 29/09/2012: <http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EIT631-16091,00.html>) Vocabulário: 1. Pauta (l. 25) – define.
  • 13. Fl. 13 6º ANO - 2012 COLÉGIO MILITAR DO RIO DE JANEIRO PROVA DE PORTUGUÊS Cmt Sobre o texto V, responda às questões de 14 a 20. Questão 14 No título, “Personalidades brasileiras de sucesso revelam as ideias que nortearam sua vida”, o significado da palavra em destaque é a) direcionaram. b) enfrentaram. c) posicionaram. d) entenderam. e) questionaram. Questão 15 De acordo com Eike Batista, ter disciplina a) é necessário apenas na infância. b) auxilia na prevenção da asma. c) foi a melhor herança de sua mãe. d) torna a rotina estressante, mas feliz. e) é importante, mas limita a criatividade. Questão 16 “De lá para cá, vi que é exatamente assim.” (l. 23) (Lázaro Ramos) A palavra em destaque se refere a que passagem do texto? a) “Quando a crítica do espetáculo saiu na imprensa, me fazia enormes elogios.” (l. 17-18) b) “Fiquei exultante e fui mostrar a crítica à minha diretora, Cica Carelli.” (l. 20) c) “Saiba que não existem nem sucesso nem fracasso permanentes.” (l. 21-22) d) “Na hora, fiquei chateado por ela ter cortado a minha onda.” (l. 22-23) e) “Depois de fazer televisão (...), com novelas de grande sucesso, (...)” (l. 25-26) Questão 17 O sentido de algumas palavras se modifica conforme o contexto. Na frase, “Na hora, fiquei chateado por ela ter cortado a minha onda.” (l. 22-23), o termo destacado tem seu sentido original alterado. Neste caso, significa a) movimentação. b) curtição. c) grupo. d) moda. e) desafio.
  • 14. Fl. 14 6º ANO - 2012 COLÉGIO MILITAR DO RIO DE JANEIRO PROVA DE PORTUGUÊS Cmt Questão 18 “Mas o conselho do meu pai me ajuda até hoje a não ter medo de me colocar, de questionar.” (l. 41-42) A conjunção em destaque, no depoimento de Juliana Paes, poderia ser substituída sem alteração de sentido por a) então. b) portanto. c) logo. d) assim. e) entretanto. Questão 19 Indique a sequência de palavras que, respectivamente, MELHOR define a ideia principal dos relatos de Eike Batista, Lázaro Ramos e Juliana Paes. a) Organização, humildade, partilha. b) Felicidade, submissão, arrogância. c) Autoconfiança, vergonha, sucesso. d) Disciplina, humildade, autoconfiança. e) Superação, liberdade, obediência. Questão 20 Além da nacionalidade, as personalidades do conjunto dos textos finais têm em comum o seguinte: a) todos são artistas de sucesso na televisão brasileira. b) todos superaram a pobreza do início da carreira. c) todos aprenderam que o sucesso e o fracasso estão juntos. d) todos enfrentaram problemas como timidez e insegurança. e) todos receberam um conselho importante de alguém.
  • 15. Fl. 15 6º ANO - 2012 COLÉGIO MILITAR DO RIO DE JANEIRO PROVA DE PORTUGUÊS Cmt REDAÇÃO (ZIRALDO. O Menino Maluquinho. Globinho, O Globo, sábado 15 de setembro de 2012, p.6.) Na tira acima, vemos que o Menino Maluquinho escreveu uma peça de teatro a partir do livro O mágico de Oz. Ele recria, de maneira bem humorada, a bela história das três personagens (o Homem de Lata, o Espantalho e o Leão) que, apesar de diferentes, construíram uma forte amizade e conquistaram seus objetivos. Na criação de Maluquinho, a diferença dos amigos da menina Dorothy também não foi considerada um defeito. Vimos durante esta prova que o respeito ao jeito e às características diferentes de cada um pode gerar uma soma de valores capaz de construir uma nação brasileira mais harmoniosa. Você já tinha se dado conta de que o povo brasileiro é uma grande mistura? Do mesmo modo como o Menino Maluquinho, você também pode contar a sua história por meio de uma boa narrativa. Siga o roteiro: 1. Imagine um encontro entre duas pessoas de origens ou hábitos diferentes. Pode ser, por exemplo, um índio e uma pessoa da cidade; um europeu e um brasileiro; um afrodescendente e um filho de orientais etc. 2. Crie um conflito inicial que exponha a diferença como um problema na vida dessas pessoas. 3. Elabore uma solução criativa para esse problema. SEU TEXTO DEVERÁ O CANDIDATO TERÁ A SUA PROVA ANULADA CASO • apresentar um título; • se identifique; • ter um mínimo de vinte (20) linhas e um máximo de vinte e cinco (25); • não respeite o tema; • ter, no mínimo, três (3) parágrafos; • não atenda ao tipo textual (narração). • respeitar a norma culta escrita da Língua Portuguesa; • estar de acordo com as exigências do tipo textual (narrativa); • ter letra legível; • utilizar o espaço próprio para a redação.
  • 16. Fl. 16 6º ANO - 2012 COLÉGIO MILITAR DO RIO DE JANEIRO PROVA DE PORTUGUÊS Cmt REDAÇÃO ___________________________________________ 1 5 10 15 20 25 _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________