O documento discute a evolução da administração e teorias organizacionais ao longo da história, desde Confúcio até as teorias modernas. Aborda pensadores como Fayol, Taylor, Mayo e suas contribuições para a administração científica, teoria das relações humanas e comportamentalismo. Também apresenta teorias posteriores como a dos sistemas, contingência e o modelo de produção toyotista.
7. O papel de Confucio na história da
administração na China – 500 anos A.C.
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16. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Ocorreu no final do século XVIII, se estendeu pelo século XIX
chegando ao limiar do século XX
1ª FASE: REVOLUÇÃO DO
CARVÃO
De 1780 até 1860
Fonte de energia: carvão
Matéria prima: ferro
2ª FASE: REVOLUÇÃO DA ELETRICIDADE
E DERIVADOS DO PETRÓLEO
De 1860 até 1914
Fonte de energia: eletricidade e
petróleo
Matéria prima: aço
17. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
O crescimento acelerado e desorganizado das empresas imposto
pela Revolução Industrial criou uma confusão que exigiu a busca
de uma administração científica capaz de substituir o empirismo e
a improvisação.
NASCE A ERA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
27. #1 Divisão do trabalho
Fayol entende que o trabalho precisa ser bem definido e que cada
colaborador deve entender qual é o seu papel dentro da
organização. Isso gera um aumento de produtividade e melhor
aproveitamento dos recursos humanos e financeiros da empresa.
*dividir uma tarefa em subtarefas criando especialistas
#2 Autoridade e responsabilidade
Cada gestor tem o papel de dar ordens, para isso ele deve ter
autoridade, ser líder e ser percebido dessa forma. Os funcionários
precisam estar aptos a receber os comandos e cumprirem seu
papel levando em conta o que foi solicitado.
Os 14 princípios de Fayol
28. #3 Unidade de comando
Cada colaborador deve receber orientações de uma única pessoa
para manter a clareza dos direcionamentos, respeitando a
hierarquia da empresa. O líder deve ser o superior imediato.
*herança das organizações militares – recepção de ordem de
apenas uma chefia
#4 Unidade de direção
A empresa deve ter um único direcionamento, alinhada com todos
os colaboradores, buscando o mesmo objetivo. É importante que
isso fique claro para todos e um planejamento estratégico ajuda a
esclarecer qual é essa direção.
Os 14 princípios de Fayol
29. #5 Disciplina
Regras de conduta devem ser estabelecidas para que os
funcionários saibam como devem se portar e manter a ordem
dentro da organização.
#6 Prevalência dos interesses gerais
Cada colaborador deve entender que os interesses da organização
são mais importantes e devem prevalecer sob os interesses
individuais, para que um objetivo maior seja alcançado.
Os 14 princípios de Fayol
30. #7 Remuneração
A remuneração deve ser suficiente para garantir a satisfação do
funcionário, mas também tem que estar de acordo com o que a
empresa pode oferecer.
#8 Centralização
Serve tanto para as autoridades como as atividades. O líder
carrega a responsabilidade, mas pode dividi-la e delegá-la em
subgrupos para que todos possam realizar adequadamente seus
papéis.
* ordens e decisões centralizadas em uma ou em poucas pessoas
Os 14 princípios de Fayol
31. #9 Hierarquia
É um dos princípios mais fortemente defendido por Fayol. Ele
acredita que é necessário haver alguém com autoridade para
conduzir todo o processo da empresa, que pode ir se dividindo
entre os subordinados.
#10 Ordem
Cada coisa e pessoa deve ter um lugar específico e determinado
dentro da estrutura da organização, visando manter a organização
e o bom andamento das atividades.
*herança das organizações militares – um lugar para cada coisa e
cada coisa em seu lugar
Os 14 princípios de Fayol
32. #11 Equidade
Os líderes devem inspirar um senso de lealdade e devoção à
empresa.
#12 Estabilidade
A rotatividade de funcionários tem consequências para a empresa,
por isso é ideal mantê-lo dentro da corporação.
Os 14 princípios de Fayol
33. #13 Iniciativa
Cada colaborador ou unidade deve ter capacidade para
estabelecer e executar planos, levando em conta os objetivos da
empresa.
#14 Espírito de equipe
Todos devem ter consciência de classe, entender que o trabalho é
feito em conjunto e que juntos é possível proporcionar melhores
resultados.
Os 14 princípios de Fayol
34.
35. TEORIA ESTRUTURALISTA
Preocupada em integrar todas as teorias das diferentes escolas já
citadas – a partir de 1950
TEORIA DAS
ORGANIZAÇÕES
Eficiência e
Eficácia
39. TEORIA ESTRUTURALISTA
A eficiência seria o ato de
“fazer certo as coisas”
Eficácia consiste em
“fazer as coisas certas”
"A eficiência consiste em fazer certo as coisas:
geralmente está ligada ao nível operacional, como
realizar as operações com menos recursos – menos
tempo, menor orçamento, menos pessoas, menos
matéria-prima, etc…"
"Já a eficácia consiste em fazer as coisas certas:
geralmente está relacionada ao nível gerencial"
45. TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Psicólogo e cientista social, australiano, falecido em 1949, Elton
Mayo é considerado o fundador do movimento das Relações
Humanas, que se opôs aos princípios do trabalho de Taylor.
1880 - 1949
A abordagem humanista da teoria
organizacional contrariou vários
postulados da abordagem clássica de
Fayol e da Administração Científica de
Taylor. A ênfase na estrutura e nas
tarefas foi substituída pela ênfase nas
pessoas.
Teoria das Relações
Humanas desenvolvida nos
EUA em meados de 1940
46. TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Aqui a ênfase é nas pessoas em
oposição às outras teorias em
que considerava-se que os
operários não tinham
capacidade de pensar e tomar
decisões.
47. TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Experiência de Hawthorne
(WESTERN ELECTRIC COMPANY
– Fábrica de equipamentos e
componentes telefônicos) –
Bairro Hawthorne - Chicago –
Illinois - EUA
48. TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Experiência de Hawthorne
Fase 1
intervalo de descanso
operárias participando das decisões sobre as máquinas
contratação de enfermeira
Fase 2
As moças foram convidadas à participar das pesquisas, sendo
informadas e esclarecidas dos objetivos que eram de verificar
os efeitos provocados pelas seguintes mudanças:
• períodos de descanso;
• lanches;
• redução de horário do trabalho; etc.
Fase 3 – programa de entrevistas
Aumentar os conhecimentos sobre atitudes/sentimentos, e
ouvir opiniões quanto ao trabalho, tratamento recebido e
finalmente colher sugestões. De empregados, foram
entrevistados 21.126 , entre 1928 e 1930
49. TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Experiência de Hawthorne
• Que o nível de produção é resultado da integração social
• comportamento social dos empregados
• o indivíduo é altamente influenciado pelo grupo
• Existência de recompensas e aprovações sociais
• Existência de grupos informais
• A importância das relações humanas e interações sociais
Fase 4
Analisar o comportamento da organização informal existente entre os
operários, através de um sistema vinculado à produção do grupo e da
observação do próprio sistema de produção.
Conclusão: Verificou-se a existência de um sistema de punição no grupo para
quem produzia fora do padrão (para mais ou para menos), assim ficou claro a
ocorrência de sentimento de solidariedade no grupo.
CONCLUSÃO GERAL:
50. TEORIA COMPORTAMENTAL
A abordagem comportamental ou behaviorista é
caracterizada por ser decorrência da teoria das
relações humanas. (Behavior Comportamento)
• Fundamenta-se no comportamento individual
das pessoas;
• Comportamento na organização como um todo e
as perspectivas das pessoas diante das
organizações;
• O homem passa a ser visto como um animal
dotado de necessidades que vão além do
objetivo apenas financeiro.
51. TEORIA COMPORTAMENTAL
John B. Watson (1878-1958)
A psicologia, como
um behaviorista a vê,
é um ramo
puramente objetivo
da Ciência Natural.
Seu objetivo teórico é
a previsão e o
controle do
comportamento.
55. TEORIA DOS SISTEMAS
• Critica a visão de mundo dividida
em diferentes áreas como Física,
Química, Biologia, Psicologia,
sociologia, etc.;
• A Natureza não está dividida em
nenhuma dessas partes e por isso
deve ser estudada globalmente,
envolvendo todas as
interdependências entre suas
partes;
• Empresa como um sistema aberto
em contínua interação com o
meio ambiente que a envolve
Ludwig von Bertalanffy
Biólogo austríaco
(1901-1972)
56. TEORIA DOS SISTEMAS
Holismo é a ideia de que as propriedades de um
sistema, quer se trate de seres humanos ou outros
organismos, não podem ser explicadas apenas pela
soma dos seus componentes. O sistema como um
todo determina como se comportam as partes.
“O todo é maior do que a soma das partes”
58. GESTALT
A gestalt, também conhecida como gestaltismo, teoria da
forma, psicologia da gestalt, psicologia da boa forma e
leis da gestalt, é uma doutrina que defende que, para se
compreender as partes, é preciso, antes, compreender o
todo. (O todo é maior do que a soma das partes)
TEORIA DOS SISTEMAS
68. TEORIA DA CONTINGÊNCIA
Não existe forma ideal de administrar
empresas.
Final da década de 1970
Não há nenhum modelo absoluto que
possa ser usado em todas as
organizações.
69. TEORIA DA CONTINGÊNCIA
Na teoria da Contingência, as condições de ambiente é
que causam transformações no interior das
organizações
tecnologia
ambiente
comportamento
Forma de
administrar
70. TEORIA DA CONTINGÊNCIA
“Este modelo, dotado de grande
flexibilidade, descentralização e
desburocratização, é colocado como
opção para ambientes em constante
mutação e condições instáveis,
contrapondo-se, de certa forma, ao
modelo mecanicista que prevalece em
situações e ambientes relativamente
estáveis.”
72. TEORIA DA CONTINGÊNCIA
Alfred Dupont Chandler
Economista
(1918-2007)
Ambiente
Estratégia
Estrutura
Organizacional
Ênfase na
Tecnologia
73. TOYOTISMO
O Toyotismo é um modo de organização da produção
capitalista que se desenvolveu a partir da globalização
do capitalismo na década de 1950.
Surgiu na fábrica da Toyota no Japão após a II Guerra
Mundial.
Taiichi Ohno: criador do Toyotismo
"momento certo“
Redução de
estoques e custos
dos processos
74. TOYOTISMO
O toyotismo é um sistema que surgiu no Japão após
a Segunda Guerra-Mundial por Taiichi Ohno,
funcionário da Toyota. O país enfrentava uma séria
restrição econômica na época. O sistema toyota de
produção foi criado para evitar desperdícios no
processo de produção do produto e principalmente
acabar com o estoque.
Introdução
dos robôs
Origem histórica da administração: Suméria (5.000 A.C.) a civilização durou mais de 3.000 anos – atualmente Sul do Iraque
Egípcios – 2.000 A.C. – Sistemas de administração pública sistemática e organizada
Chineses – 1.500 A.C.
Império Otomano – 1.300 D.C. – Administração dos Feudos
Chineses – 500 A.C.
Antes de se tornar ciência, os princípios da administração já encontrava espaço na igreja católica e nas organizações militares.
Predominava a hierarquia e a disciplina.
Centralização do poder no Papa
Existência de mais de 2000 anos
Predominava a hierarquia e a disciplina
Predominava a hierarquia e a disciplina
Hierarquia - baseada no grau de autoridade e responsabilidade
Unidade de ordem - Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar – princípio usado mais tarde na administração do Japão como um dos pilares na implantação do 5S
Unidade de comando - em que se responde a um só comando da chefia (evita a contra-ordem)
Princípio de direção – saber o que tem que ser feito e o que se espera dele.
Predominava a hierarquia e a disciplina
Final de 1700 e início de 1800 – Invenção da máquina a vapor a base de carvão – James Watt - 1776
Intenso êxodo urbano – saída do campo para as cidades
Surgiram as relações de trabalho
Aumento das ferrovias e locomotivas para o transporte da produção e de pessoas – mudança do mundo até então conhecido
Problemas estavam aparecendo – Não existia administração e nem administradores
Origem da administração moderna – junção a partir de profissionais de várias áreas
Dois pais da administração: Frederick Taylor e Henri Fayol
Eng. Mecânico. Trabalhou como operário em uma metalúrgica e depois foi promovido para gerente geral.
Desenvolveu o estudo de tempos e movimentos – objetivo de aumentar a produtividade
O estudo dos tempos e movimentos é a base da Teoria Científica desenvolvida em 1903 – ênfase nas tarefas – abordagem mecanicista (as pessoas eram como peças de uma engrenagem)
O padrão PPECR de Frederick Taylor causou o isolamento do Lado humano, emoções e relacionamentos que foi ignorado gerando muitas críticas.
Fixação do trabalhador no posto de trabalho – o produto (carro) passa pelo trabalhador.
Engenheiro de Minas – Inglaterra - (Diretor Geral de uma empresa de mineração) – Olhava a empresa de cima pra baixo – foco no gerenciamento – Taylor focou na produção e Fayol focou no gerenciamento – a eficiência estava ligada à forma e à disposição dos órgãos e setores da organização - inter-relações estruturais – abordagem estruturalista
Técnicas – relação com a produção
Comerciais – compra e venda
Financeiras – procura, captação e gerência de recursos e capitais
Segurança – proteção e preservação dos bens patrimoniais e das pessoas
Contábeis – relacionadas a inventários, registros, custos
Administrativas – integração das outras 5 funções (essa era a função mais importante)
As funções administrativas eram as mais importantes, pois, por meio do planejamento, organização, comando, coordenação e controle é possível integrar todas as outras funções.
Planejar – Exame do futuro para traçar um plano de ação de médio e longo prazo
Organizar – estruturação humana e material para realizar um empreendimento
Comandar – manter o pessoal em atividade em toda a empresa
Coordenar – reunir, unificar e harmonizar todas as atividades da empresa
Controlar – cuidar para que tudo se realize conforme o planejado
Divisão do trabalho – dividir uma tarefa em subtarefas criando especialistas
Unidade de ordem – herança das organizações militares – um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar
Unidade de comando - herança das organizações militares – recepção de ordem de apenas uma chefia
Centralização – ordens e decisões centralizadas em uma ou em poucas pessoas
Hierarquia - é necessário haver alguém com autoridade para conduzir todo o processo da empresa, que pode ir se dividindo entre os subordinados.
Em 100 anos da administração como ciência, surgiram inúmeras teorias que buscavam solucionar os problemas empresariais daquela época e podem ser agrupadas em 6 variáveis.
Tarefa – operação, produção
Estrutura – disposição , arrumação e integração entre os setores
Pessoas – valorização do fator humano, motivacional, liderança, gestão de pessoas
Ambiente – insere a importância do meio externo que pode influenciar a empresa (política, economia, etc)
Tecnologia – enxergam a tecnologia como fator diferencial competitivo
Competitividade – Poder na mão do cliente com a era da comunicação (acesso à Internet)