EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
A Ceia do Senhor e a traição de Judas anunciada
1. MARCOS 14
O plano para tirar a vida de Jesus
Mt 26:1-5; Lc 22:1-2
1 E, dali a dois dias, era a Páscoa
e a Festa dos Pães Asmos; e os
principais dos sacerdotes e os
escribas buscavam como o
prenderiam com dolo e o
matariam.
2. 2 Mas eles diziam: Não na festa,
para que, porventura, se não faça
alvoroço entre o povo.
Em 1.° (recordando o êxodo).
Com a celebração da páscoa, os
judeus recordam a sua saída do
Egito.
Em 2.° (Vitória do povo de Deus
sobre os seus inimigos). A
Páscoa também relembrava a
vitória do povo de Deus sobre os
seus inimigos, quando saíram do
Egito.
Em 3.° (os da dianteira do povo
dando mau exemplo). Os
principais sacerdotes e os
escribas eram os que estavam na
dianteira do povo, mas com
3. péssimo exemplo nas suas
atitudes.
Em 4.° (quebrando o
mandamento). Os principais
sacerdotes e escribas eram os
responsáveis por ensinar a lei e lá
estava escrito: não "matarás"
Em 5.° (na festa da liberdade e
prendendo o libertador). A festa
da páscoa era comemorada a
liberdade da saída do Egito, mas
enquanto eles faziam isso,
queriam matar o libertador.
Em 6.° (agindo nas caladas da
noite). Os sacerdotes e os
escribas projetaram tudo contra
Jesus, na camuflagem, sem que o
povo soubesse.
4. Jesus ungido em Betânia
Mt 26:6-13; Jo 12:1-8
3 E, estando ele em Betânia
assentado à mesa, em casa de
Simão, o leproso, veio uma
mulher que trazia um vaso de
alabastro, com ungüento de
nardo puro, de muito preço, e,
quebrando o vaso, lho derramou
sobre a cabeça.
4 E alguns houve que em si
mesmos se indignaram e
disseram: Para que se fez este
desperdício de ungüento?
5 Porque podia vender-se por
mais de trezentos dinheiros e dá-
lo aos pobres. E bramavam contra
ela.
5. Em 1.° (Betânia o local onde
Jesus sempre hospedava, terra
de Marta, Maria e Lázaro). Betânia
foi o local que Jesus usou de
ponte para o ministério da sua
palavra.
Em 2.° (uma adoradora que fez a
diferença). Esta mulher fez a
diferença com a sua adoração,
ofereceu a Jesus um valor muito
alto como gratidão a ele.
Em 3.° (um nardo puro). A mulher
além de oferecer algo precioso
para Jesus, ela oferece com
pureza.
Em 4.° (grande investimento na
adoração). Esta mulher fez um
grande investimento na sua
6. adoração, oferecendo algo puro e
de muito dinheiro.
Em 5.° (não vejo desperdício).
Aquela mulher quando quebrou
aquele vaso de alabastro, ela não
viu prejuízo, mas adoração a
Jesus.
Em 6.° (fazendo uma boa obra
sem saber.). Aquela mulher sem
saber ungiu o corpo de Jesus
para sepultura.
Em 7.° (inveja de quem adora com
seu tudo). Quem não está
disposto a dar o de melhor, tem
inveja daqueles que dão.
Em 8.° (indignação contra quem
tem um coração quebrantado).
Existem aqueles que não
7. conseguem ser boas pessoas, e
morrem de inveja daqueles que
são.
Em 9.° (não existe desperdício).
Não existe desperdício para quem
veste em Jesus.
Em 10.° (interessado no dinheiro
e não adoração). Os discípulos
estavam interessados no dinheiro
e não na adoração para Jesus.
6 Jesus, porém, disse: Deixai-a,
para que a molestais? Ela fez-me
boa obra.
7 Porque sempre tendes os
pobres convosco e podeis fazer-
lhes bem, quando quiserdes; mas
a mim nem sempre me tendes.
8. 8 Esta fez o que podia; antecipou-
se a ungir o meu corpo para a
sepultura.
9 Em verdade vos digo que, em
todas as partes do mundo onde
este evangelho for pregado,
também o que ela fez será
contado para sua memória.
Em 1.° (Jesus em favor dos
adoradores). Jesus está do lado
daqueles que adora ainda que
tem outros indignados.
Em 2.° (o que pode ser mal aos
olhos dos homens, é bom aos de
Deus). Para os discípulos foi
ridículo o que aquela mulher fez,
mas para Jesus foram boas
obras.
9. Em 3.° (curando com as palavras).
Aqueles discípulos torturaram
aquela mulher com as suas
palavras, mas Jesus os curou
com as dele.
Em 4.° (convivendo com os
pobres e ajudando). Jesus não foi
contra ajudar os pobres, até disse
que estando com eles poderiam
servi-los.
Em 5.° (aproveitando a
oportunidade com Jesus). Jesus
mostra que deve aproveitar a
oportunidade com ele, enquanto
ele está conosco.
Em 6.° (faz o que pode para
Jesus). Aquela mulher fez tudo
que podia para Jesus
10. aproveitando a última
oportunidade.
Em 7.° (uma obra que não se
cala). Jesus mostra o que aquela
mulher fez, não será esquecido
em qualquer parte do mundo.
O pacto da traição
Mt 26:14-16; Lc 22:3-6
10 E Judas Iscariotes, um dos
doze, foi ter com os principais
dos sacerdotes para lho entregar.
11 E eles, ouvindo-o, alegraram-
se e prometeram dar-lhe dinheiro;
e buscava como o entregaria em
ocasião oportuna.
11. Em 1.° (um seguidor traidor).
Judas era um seguidor de Jesus,
mas era ladrão.
Em 2.° (tesoureiro que não
prestava a fidelidade do relatório).
Judas era o tesoureiro que
acompanhava Jesus, mas sempre
pegava o que era colocado na
bolsa e não prestava conta.
Em 3.° (mensageiro assassino).
Judas sabia como encontrar
Jesus, mas não para adorá-lo,
mas para lhe tirar a vida.
Em 4.° (traidor do grupo). Judas
era um dos doze, mas também era
um traidor do grupo.
Em 5.° (conhecedor da
conspiração). Judas sabia que
12. tinha uma conspiração contra
Jesus para lhe tirar a vida e ele
serviu de guia devido ao dinheiro.
Em 6.° (os inimigos alegram com
o seguidor de Jesus). Quando os
inimigos de Jesus soube que o
próprio discípulo dele estava
contra ele, eles se alegraram.
Em 7.° (o inimigo oferece
dinheiro). O inimigo não pode
oferecer à vida, mas pode
oferecer o dinheiro para tirar ela.
Em 8.° (sondando os passos de
Jesus). Judas agora comprado
com dinheiro estava sondando os
passos de Jesus, para ter uma
boa ocasião para entregar aos
seus inimigos.
13. Os discípulos preparam a Páscoa
Mt 26:17-19; Lc 22:7-13
12 E, no primeiro dia da Festa dos
Pães Asmos, quando
sacrificavam a Páscoa, disseram-
lhe os discípulos: Aonde queres
que vamos fazer os preparativos
para comer a Páscoa?
13 E enviou dois dos seus
discípulos e disse-lhes: Ide à
cidade, e um homem que leva um
cântaro de água vos encontrará;
segui-o.
14 E, onde quer que entrar, dizei
ao senhor da casa: O Mestre diz:
Onde está o aposento em que hei
de comer a Páscoa com os meus
discípulos?
14. 15 E ele vos mostrará um grande
cenáculo mobilado e preparado;
preparai-a ali.
16 E, saindo os seus discípulos,
foram à cidade, e acharam como
lhes tinha dito, e prepararam a
Páscoa.
Em 1.° (prontos para o primeiro
dia). A festa dos pães asmos é
comemorada em vários dias, mas
Jesus queria deixar tudo pronto
para o início do primeiro dia.
Em 2.° (preparativo da Páscoa). A
Páscoa exigia os preparativos e
até mesmo sacrifício.
Em 3.° (faça o que o seu líder
manda). Os discípulos não
queriam preparar a páscoa sem a
15. orientação de Jesus que era o seu
mestre.
Em 4.° (trabalho de equipe). Jesus
enviou dois discípulos e não os
doze, para que o trabalho fosse
feito em equipe.
Em 5.° (uma dica que não tem
como errar). Jesus enviou os dois
discípulos dizendo: que
encontraram um homem
carregando um cântaro de água,
que é um trabalho feito pelas
mulheres.
Em 6.° (um desconhecido guiando
o caminho dos discípulos).
Aqueles dois discípulos deveria
seguir esse homem com o
cântaro de água, que levaria a
outro o dono da casa.
16. Em 7.° (Jesus conhece o seu o
projeto). O dono da casa já
reservou um grande cenáculo
para Jesus participar da páscoa
com seus discípulos.
Em 8.° (pronto para festa). O
cenáculo já estava pronto para a
celebração da Páscoa.
Em 9.° (aconteceu conforme
falou). As palavras de Jesus e
realidade são as mesmas coisas.
O traidor é indicado
Mt 26:20-25
17 E, chegada a tarde, foi com os
doze.
17. 18 E, quando estavam assentados
a comer, disse Jesus: Em verdade
vos digo que um de vós, que
comigo come, há de trair-me.
19 E eles começaram a
entristecer-se e a dizer-lhe um
após outro: Porventura, sou eu,
Senhor? E outro: Porventura, sou
eu, Senhor?
20 Mas ele, respondendo, disse-
lhes: É um dos doze, que mete
comigo a mão no prato.
21 Na verdade o Filho do Homem
vai, como dele está escrito, mas
ai daquele homem por quem o
Filho do Homem é traído! Bom
seria para o tal homem não haver
nascido.
Em 1.° (traição na companhia de
Jesus). É difícil de entender, mas
mesmo na companhia de Jesus,
existem traidores.
18. Em 2.° (Jesus conhece todas as
coisas). Jesus sabia o que já
estava no coração do traidor, ele
é onisciente de tudo.
Em 3.° (amigo na aparência
inimigo nação). O traidor estava à
mesa com Jesus, aparentemente
era um bom amigo, mas
interiormente era um grande
inimigo.
Em 4.° (tristeza porque o traidor
está presente). Os discípulos
ficaram tristes porque sabiam que
o traidor estava entre eles.
Em 5.° (inimigo disfarçado de
amigo). Nem todos que mete a
mão no prato conosco, pode ser
contado como bom amigo.
19. Em 6.° (ceiando para a própria
perdição). Judas participou da
páscoa, mas para sua própria
condenação.
Em 7.° (as escrituras não podem
falhar). A traição de Judas já
estava predito pelas escrituras.
Em 8.° (pior do que o
nascimento). Jesus mostra que
trair o filho do homem é pior que
ter nascido.
A Ceia do Senhor
Mt 26:26-30; Lc 22:19-23; 1Co
11:23-25
20. 22 E, comendo eles, tomou Jesus
pão, e, abençoando-o, o partiu, e
deu-lho, e disse: Tomai, comei,
isto é o meu corpo.
23 E, tomando o cálice e dando
graças, deu-lho; e todos beberam
dele.
24 E disse-lhes: Isto é o meu
sangue, o sangue do Novo
Testamento, que por muitos é
derramado.
25 Em verdade vos digo que não
beberei mais do fruto da vide, até
àquele Dia em que o beber novo,
no Reino de Deus.
26 E, tendo cantado o hino,
saíram para o monte das
Oliveiras.
Em 1.° (participando da ceia em
comunhão dos Santos). Jesus
junta os seus discípulos, para que
21. nesta comunhão possa celebrar a
Páscoa a Santa ceia.
Em 2.° (o pão como símbolo do
corpo de Cristo). Jesus pega o
pão e apresenta diante de Deus e
disse: esse é meu corpo que é
partido por vós.
Em 3.° (alimento espiritual). A
Santa ceia é um alimento
espiritual, é o corpo de Cristo
para sustentar a igreja.
Em 4.° (oração para refeição).
Jesus pega o pão e abençoa em
oração, dando exemplo do
alimento que vamos comer.
Em 5.° (a vida espiritual precisa
ser completa). Jesus não somente
reparte o pão, como também o
22. vinho, que é o símbolo do sangue
para que a vida seja completa.
Em 6.° (não prova nada sem orar).
Do mesmo modo que Jesus orou
pelo pão, o faz pelo cálice,
mostrando que em tudo precisa
ter oração.
Em 7.° (nova aliança do sangue).
O sangue de Cristo nos trouxe
uma nova aliança com Deus.
Em 8.° (o sangue é a prova do
novo testamento). Deus prova o
seu testamento para conosco,
quando foi derramado o sangue
do seu próprio filho para
remissão dos nossos pecados.
Em 9.° (uma nova Santa ceia nos
aguarda). Jesus garante que
23. haverá outra santa ceia, que ele
vai estar presente com todos
novamente.
Em 10.° (do reino do mundo para
o reino de Deus). Jesus participou
da ceia com os discípulos no
reino do mundo, mas a próxima
será no reino de Deus.
Em 11.º (satisfação na ceia).
Jesus estava grato na hora da
ceia, até mesmo cantou um hino.
Pedro é avisado
Mt 26:31-35; Lc 22:31-34; Jo
13:36-38
27 E disse-lhes Jesus: Todos vós
esta noite vos escandalizareis em
24. mim, porque escrito está: Ferirei
o pastor, e as ovelhas se
dispersarão.
28 Mas, depois que eu houver
ressuscitado, irei adiante de vós
para a Galiléia.
Em 1.° (o pastor é ferido e as
ovelhas ficam dispersas). Ovelhas
sem pastor se perdem.
Em 2.° (nenhuma ovelha
sobrevive isolada do pastor).
Jesus mostra que todas as
ovelhas quando o pastor não está
presente, nenhuma consegue
salvar a sua vida.
Em 3.° (ferido para curar a
ovelha). Jesus foi ferido para
curar a ovelha da ferida mortal.
25. Em 4.° (ferido e não derrotado). O
pastor foi ferido, mas ele venceu
no terceiro dia a batalha contra
ele.
Em 5.° (ovelha dispersa a noite e
arrebanhadas de manhã). As
ovelhas foram dispersas à noite,
mas no domingo de manhã todas
elas foram arrebanhadas de novo.
Em 6.° (as ovelhas serão
dispersas, mas debaixo da
promessa do resgate). Enquanto
Jesus disse que as ovelhas
seriam dispersas, ele promete de
ir adiante delas para Galileia.
Em 7.° (vencendo a morte
primeiro). Jesus estaria vencendo
a morte para depois buscar as
ovelhas dispersas.
26. 29 E disse-lhe Pedro: Ainda que
todos se escandalizem, nunca,
porém, eu.
30 E disse-lhe Jesus: Em verdade
te digo que hoje, nesta noite,
antes que o galo cante duas
vezes, três vezes me negarás.
31 Mas ele disse com mais
veemência: Ainda que me seja
necessário morrer contigo, de
modo nenhum te negarei. E da
mesma maneira diziam todos
também.
Em 1.° (Pedro estava enganado
quanto a si mesmo). Pedro disse
que não faria e o que os demais
poderiam fazer, de escandalizar a
obra de Deus.
27. Em 2.° (Pedro pensava ser um
discípulo diferenciado). Pedro se
destacou acima dos demais,
dizendo que ele era diferente.
Em 3.° (o teste para saber quem
somos está perto). Jesus disse
que naquela mesma noite, Pedro
seria testado de que não era nada
daquilo que disse.
Em 4.° (aquilo que somos será
comprovado pelo teste). Pedro
passou pelo teste e foi reprovado,
por isso, precisou chorar
amargamente pelo erro.
Em 5.° (o galo usado como teste).
O canto do galo foi usado como
prova da fraqueza de Pedro.
28. Em 6.° (falha repetida). Pedro
falou três vezes repetidamente,
no mesmo lugar, na mesma noite
e por uma mesma causa.
Em 7.° (Pedro promete morrer do
que negar Jesus). Pedro coloca
sua vida em jogo, garantido de
que tava mais fácil morrer do que
escandalizar.
Em 8.° (Pedro tomar a frente do
erro que todos cometeram). Os
demais discípulos também
comprometeram ser igual a Pedro
de morrer e não escandalizar.
Jesus no Getsêmani
Mt 26:36-46; Lc 22:39-46
29. 32 E foram a um lugar chamado
Getsêmani, e disse aos seus
discípulos: Assentai-vos aqui,
enquanto eu oro.
33 E tomou consigo a Pedro, e a
Tiago, e a João e começou a ter
pavor e a angustiar-se.
34 E disse-lhes: A minha alma
está profundamente triste até a
morte; ficai aqui e vigiai.
Em 1.° (getsêmani o lugar de
prensa). Getsêmani era o lugar de
espremer uvas e Jesus estava ali
sendo espremido pelos nossos
pecados.
Em 2.° (oração e vigilância). Jesus
pediu para os discípulos ficarem
vigiando enquanto ele ia orar.
30. Em 3.° (vigiar e não dormir).
Jesus não ordenou os discípulos
a dormirem enquanto ele estava
orando, mas vigiar.
Em 4.° (aqueles que são mais
chegados). Jesus escolhe três
discípulos mais próximos dele
para este momento de oração.
Em 5.° (momento de pavor). Jesus
não estava com pavor da morte,
pois foi para isso que ele veio,
mas sim, de assumir nossos
pecados fazendo-se maldito por
nós.
Em 6.° (a hora mais difícil). O
momento mais difícil de Jesus foi
assumir o pecado da humanidade
que ele não pecou e morrer em
consequência desses pecados.
31. Em 7.° (enfrentar a morte devido
ao pecado dos outros). Enfrentar
a morte é um momento de
tristeza, ainda mais enfrentando
ela devido ao pecado dos outros.
35 E, tendo ido um pouco mais
adiante, prostrou-se em terra; e
orou para que, se fosse possível,
passasse dele aquela hora.
36 E disse: Aba, Pai, todas as
coisas te são possíveis; afasta de
mim este cálice; não seja, porém,
o que eu quero, mas o que tu
queres.
Em 1.° (a sós com Deus na
oração). Jesus colocou um pouco
distante dos discípulos para ter
um particular com Deus.
32. Em 2.° (momento difícil do filho
de Deus). Aquele momento para
Jesus foi difícil, porque o pai ia
separar dele pelo momento
devido aos nossos pecados.
Em 3.° (a oração de Jesus). Jesus
não estava orando com medo de
enfrentar a morte, mas de
enfrentar a solidão de Deus
naquele momento difícil.
Em 4.° (Deus prova o seu amor
conosco). Esse texto mostra que
Deus prova seu amor conosco, de
não poupar o seu filho por amor a
cada um de nós.
Em 5.° (a intimidade do filho para
com pai). A intimidade de Jesus
para com pai era grande,
33. chamando-o de papaizinho, mas
naquele momento não poderia ser
atendido por amor a todos nós.
Em 6.° (sempre a vontade de Deus
na oração). Jesus ora!, mas deixa
que seja feita a vontade de Deus.
Em 7.° (o cálice que Jesus não
queria beber). Esse cálice não era
de enfrentar a morte, mas de
enfrentar a ausência de Deus,
quando ele teria de assumir os
nossos pecados se tornando o
maior pecador.
Em 8.° (a vontade de Deus na
frente das nossas vontades).
Tudo que queremos que Deus
faça, devemos saber se é vontade
dele ou não.
34. 37 E, chegando, achou-os
dormindo e disse a Pedro: Simão,
dormes? Não podes vigiar uma
hora?
38 Vigiai e orai, para que não
entreis em tentação; o espírito, na
verdade, está pronto, mas a carne
é fraca.
Em 1.° (Jesus achou-os
dormindo). Esse é um grande
perigo, quando Jesus nos
achares dormindo, na hora que
deveríamos estar vigiando.
Em 2.° (transmitindo
insegurança). Na hora em que os
discípulos deveriam transmitir
segurança, eles fizeram o
contrário, dormiram sem nenhum
apoio.
35. Em 3.° (uma hora de vigilância).
Jesus mostra que no momento do
perigo uma hora de vigilância é
importante.
Em 4.° (mantenha-se de olhos
abertos). A hora do perigo é
preciso manter de olhos abertos,
porque o inimigo pode atacar a
qualquer instante.
Em 5.° (apoio na oração).
Precisamos apoiar aquelas
pessoas que oram, por que
também, estamos sendo
abençoados.
Em 6.° (guerra na oração). O
momento da oração é também de
batalha contra o inimigo, é
preciso vigilância para essa hora.
36. Em 7.° (mesmo orando). Jesus
mostra para orar e vigiar para não
entrar em tentação, se tiver só
oração sem a vigilância pode cair
na armadilha do inimigo.
Em 8.° (não cedendo a vontade da
carne). Quando formos liderados
pelo espírito, as paixões da carne
não predominam.
Em 9.° (culto racional). No
momento da oração, quem
precisa predominar é o espírito,
não deixando a carne gerenciar
porque ela é fraca.
Em 10.° (a carne não consegue
liderar a oração). Oração é algo
espiritual, a carne não consegue
assumir essa liderança.
37. 39 E foi outra vez e orou, dizendo
as mesmas palavras.
40 E, voltando, achou-os outra
vez dormindo, porque os seus
olhos estavam carregados, e não
sabiam o que responder-lhe.
41 E voltou terceira vez e disse-
lhes: Dormi agora e descansai.
Basta; é chegada a hora. Eis que
o Filho do Homem vai ser
entregue nas mãos dos
pecadores.
42 Levantai-vos, vamos; eis que
está perto o que me trai.
Em 1.° (um pedido que não pode
ser atendido). Jesus orou pela
terceira vez fazendo o mesmo
pedido, mas deixando a vontade
de Deus agir, a resposta foi não.
38. Em 2.° (porque Deus não atendeu
o seu filho?). A resposta é clara, é
porque Deus não compactua com
pecado, e o filho estaria
assumindo pecado de toda
humanidade.
Em 3.° (deixando prevalecer a
vontade do pai). Como não houve
resposta, o filho deixou
prevalecer a vontade do pai.
Em 4.° (oração persistente e
resposta inexistente). O filho orou
insistentemente, mas a resposta
foi inexistente.
Em 5.° (os melhores falharam).
Jesus escolhera esses três
discípulos em particular, que era
39. os mais confiáveis, mas eles
falharam.
Em 6.° (a segunda parte da
oração). Aqueles três discípulos
deveriam fazer a segunda parte
da oração, enquanto Jesus orava,
eles deveriam vigiar.
Em 7.° (não tem nada para falar).
Os discípulos não tinham nada
para falar para Jesus, porque nem
o oraram e nem vigiaram, é como
um mensageiro sem mensagem.
Em 8.° (a hora de dormir é
depois). Depois que Jesus orou,
quando ele volta da oração,
manda os discípulos
descansarem e dormir, mas não
na hora da oração.
40. Em 9.° (a oportunidade passou).
Os discípulos perderam a
oportunidade de vigiar enquanto
Jesus estava orando, agora Jesus
os manda dormir, a oportunidade
já passou.
Em 10.° (Jesus mesmo entregou).
Jesus não foi preso e nem morto
porque faltou autoridade, mas ele
mesmo entregou.
Jesus é preso
Mt 26:47-56; Lc 22:47-53; Jo 18:1-
11
43 E logo, falando ele ainda, veio
Judas, que era um dos doze, da
parte dos principais dos
sacerdotes, e dos escribas, e dos
41. anciãos, e, com ele, uma grande
multidão com espadas e porretes.
Em 1.° (guiado por Jesus e agora
por Satanás). Judas teve a sua
maior parte sendo guiado por
Jesus, mas agora está sendo
liderado por Satanás.
Em 2.° (conhecia o lugar da
oração, mas era para ele dor).
Judas conhecia o lugar onde
Jesus sempre orava, mas era um
traidor de Jesus.
Em 3.° (como liderar uma turba
para prender seu melhor amigo?).
Judas se vende e tenta disfarçar a
sua trama com um beijo em
Jesus.
42. Em 4.° (da parte dos principais
inimigos de Jesus). Judas estava
sendo enviado da parte dos
piores inimigos de Jesus.
Em 5.° (um beijo para cobrir o
pecado). Judas sabia que os
sacerdotes e os escribas eram
inimigos números um de Jesus,
para fazer essa negociação um
beijo cairia muito bem.
Em 6.° (um justo sendo caçado
com porretes). Judas sabia que a
turba estava levando porretes
para prender Jesus, mas mesmo
assim ele não desistiu.
Em 7.° (a prova que satanás
entrara na vida de Judas). Se
Judas permitiu tudo isso, uma
turba com porretes e espada para
43. prender Jesus, ele estava sendo
possuído por satanás.
44 Ora, o que o traía tinha-lhes
dado um sinal, dizendo: Aquele
que eu beijar, esse é; prendei-o e
levai-o com segurança.
45 E, logo que chegou,
aproximou-se dele e disse-lhe:
Rabi, Rabi. E beijou-o.
Em 1.° (beijo traidor). Esse é o
beijo de boca para fora, o coração
já estava dominado por satanás.
Em 2.° (aquele que eu beijar
prendei-o). Os inimigos de Jesus
sabiam que Judas havia traído e o
beijo seria falso.
44. Em 3.° (beijo é a manifestação de
afeto). Enquanto o beijo é a
manifestação de afeto que temos
pela pessoa, Judas com ele
manifesta a sua traição.
Em 4.° (Judas leva adiante o seu
plano sem retroceder). Judas
quando chegou perto de Jesus,
colocou logo em ação a sua
traição sem nenhum remorso.
Em 5.° (Jesus o mestre). Judas
chamou Jesus de rabi, que quer
dizer mestre, contudo para ele
não funcionou.
46 E lançaram-lhe as mãos e o
prenderam.
47 E um dos que ali estavam
presentes, puxando da espada,
45. feriu o servo do sumo sacerdote e
cortou-lhe uma orelha.
Em 1.° (depois de um falso beijo
Jesus foi preso).
Em 2.° (uma brecha em que os
inimigos não poderiam achar). Os
inimigos de Jesus sempre
procurava uma oportunidade para
prendê-lo e de onde menos
esperava oportunidade apareceu.
Em 3.° (não reagiu à prisão).
Jesus não reagiu à prisão, pelo
contrário, ele se entregou a ela.
Em 4.° (na companhia de Jesus,
mas usando a arma que mata).
Pedro estava com Jesus, mas
carregavam a espada, pelo qual
46. ele usou para ferir o soldado com
um golpe.
Em 5.° (sem vigilância cai na
tentação). Pedro não vigiou na
hora da oração, agora ele já está
caindo na tentação por agir sem
misericórdia.
Em 6.° (defendendo a obra de
Deus). Pedro não agiu pela lógica
cristã, não é assim que defende a
causa do reino de Deus.
48 E, respondendo Jesus, disse-
lhes: Saístes com espadas e
porretes a prender-me, como a
um salteador?
49 Todos os dias estava
convosco ensinando no templo, e
não me prendestes; mas isto é
47. para que as Escrituras se
cumpram.
50 Então, deixando-o, todos
fugiram.
Em 1.° (um justo sendo preso
como malfeitor). A forma como
Jesus foi preso foi injusta, ele não
é nenhum malfeitor.
Em 2.° (pagando o bem com mal).
Jesus sempre estava ensinando o
bem no templo e agora ele recebe
o mal em troca.
Em 3.° (ninguém pôs as mãos e
Jesus antes do tempo). Durante
todo o ministério de Jesus que
ele pregava e ensinava, ninguém
conseguia detê-lo de anunciar o
evangelho.
48. Em 4.° (a força das escrituras
prevalece). As escrituras
cumpriram integralmente na vida
de Jesus, desde o nascimento até
a sua morte e ressurreição.
Em 5.° (os discípulos não
estavam preparados para aquele
momento). Os discípulos
deixaram Jesus e fugiram, eles
não estavam prontos para aquele
momento.
Em 6.° (Jesus sofreu sozinho).
Ninguém compartilhou o
sofrimento de Jesus, nem mesmo
os seus discípulos, que estavam
com ele no dia a dia.
Jesus seguido por um jovem
49. 51 E um jovem o seguia, envolto
em um lençol sobre o corpo nu. E
lançaram-lhe as mãos,
52 mas ele, largando o lençol,
fugiu nu.
Em 1.° (seria Marcos esse
jovem?). Os estudiosos dizem
que esse jovem que estava
envolvido no lençol, era Marcos,
escritor do seu evangelho.
Em 2.° (um jovem que quase foi
preso nu). O texto nos informa
que esse jovem só levava um
lençol sobre o seu corpo e
lançaram a mão nele para
prendê-lo, mas ele fugiu.
Em 3.° (não tinha nada a ver com
a questão). O jovem não tinha
50. nada a ver com a questão de
Jesus, mas o seu comportamento
chamou atenção dos guardas.
Em 4.° (fugindo nu pela cidade).
Diz o texto que o jovem deixou o
lençol que os cobriam e fugiu nu
pelo meio da cidade.
Em 5.° (dá para entender que esse
jovem era de classe média). O
lençol que o jovem usava era
material raríssimo, só para quem
tinha boas condições para usá-lo.
Jesus perante o Sinédrio
Mt 26:57-68; Lc 22:63-71
53 E levaram Jesus ao sumo
sacerdote, e ajuntaram-se todos
51. os principais dos sacerdotes, e os
anciãos, e os escribas.
Em 1.° (Jesus perante o sinédrio).
Jesus sempre esteve perante os
necessitados e carentes, agora
ela está perante os seus
tosquiadores.
Em 2.° (um inocente no meio dos
seus inimigos). As autoridades
deveriam inventar alguma
acusação contra Jesus porque ele
era inocente.
Em 3.° (Jesus permanece calado).
Durante todo o processo da
condenação de Jesus ele
permaneceu calado.
Em 4.° (o que fazer se o homem é
inocente?). As autoridades
52. sempre procuravam meios para
prender Jesus, agora ele está
preso, mas o homem é inocente.
Em 5.° (de mal a pior). Se as
autoridades prendeu Jesus
sabendo que não tinha culpa nele,
isso já era um grande mal, o que
eles piorem não poderia fazer?
54 E Pedro o seguiu de longe até
dentro do pátio do sumo
sacerdote e estava assentado
com os servidores, aquentando-
se ao lume.
Em 1.° (Pedro seguindo de longe).
Para Pedro era fácil naquele
momento seguir Jesus de longe,
manter as distância.
53. Em 2.° (é o que muitos fazem).
Seguir Jesus de longe para muito
é fácil, é só seguir do jeito que a
elas querem.
Em 3.° (facilidade para juntar a
grupinhos). Quem segue de longe
tem facilidade para juntar aos
grupinhos de pessoas, que não
fazem parte dos seguidores de
Jesus.
Em 4.° (ajuntando com pessoas
diferentes). Pedro se juntou com
pessoas diferentes, mostrando
fazer parte do grupo.
Em 5.° (procurando se aquecer
enquanto Jesus sofria). Pedro fez
parte do grupo que estava
aquecendo no fogo devido ao frio,
54. enquanto seu mestre estava
sofrendo acusações.
55 E os principais dos sacerdotes
e todo o concílio buscavam algum
testemunho contra Jesus, para o
matar, e não o achavam.
56 Porque muitos testificavam
falsamente contra ele, mas os
testemunhos não eram coerentes.
Em 1.° (não encontrava mau
testemunho). Todo sinédrio
reuniu contra Jesus, mas
ninguém conseguiu achar o mau
testemunho nele.
Em 2.° (como condenar uma
pessoa inocente?). Essa era a
pauta do sinédrio, o que deveria
55. fazer para condenar uma pessoa
inocente.
Em 3.° (falsas testemunhas no
sinédrio). Levantaram falsas
testemunhas no sinédrio, mas
não tinha base nas suas
acusações contra Jesus.
Em 4.° (tentando de toda
maneira). Os sacerdotes e todo o
concílio buscavam de toda a
forma pelo menos uma acusação
contra ele e não achava.
Em 5.° (quem é que deveria ser
condenado). A lei dizia para não
levantar falsa testemunha contra
ninguém, nesse caso já havia
pessoas que deveriam ser
condenadas e não Jesus.
56. 57 E, levantando-se alguns,
testificavam falsamente contra
ele, dizendo:
58 Nós ouvimos-lhe dizer: Eu
derribarei este templo, construído
por mãos de homens, e em três
dias edificarei outro, não feito por
mãos de homens.
59 E nem assim o testemunho
deles era coerente.
Em 1.° (testemunhas falsas sem
conhecer o sentido espiritual da
palavra). Mais testemunhas que
se opuseram contra Jesus, desta
feita por falta de conhecer o
sentido espiritual das palavras
Jesus.
Em 2.° (o templo que se refere a
Jesus). Jesus e não os seus
57. inimigos que derrubou o templo
do seu corpo e que foi edificado
no terceiro dia.
Em 3.° (o ventre de Maria para o
primeiro templo). Jesus utilizou o
ventre de Maria para construção
do primeiro templo que a seu
corpo, mas depois da
ressurreição, seria construído o
outro não por mão humana, um
corpo glorificado.
Em 4.° (os dois templos). No
primeiro templo Jesus tomou o
pecado da humanidade no seu
corpo e morreu pelos nossos
pecados, mas no segundo templo
que o seu corpo glorificado ele
nos justificou.
58. Em 5.° (fomos justificados na
glória do segundo templo).
Quando Jesus ressuscitou foi
criado um templo novo e nele,
nos justificou.
Em 6.° (nada pode ser feito contra
verdade). Tudo o que Jesus fez
teve como base a verdade da sua
palavra e não existe argumento
ao contrário.
60 E, levantando-se o sumo
sacerdote no Sinédrio, perguntou
a Jesus, dizendo: Nada
respondes? Que testificam estes
contra ti?
61 Mas ele calou-se e nada
respondeu. O sumo sacerdote lhe
tornou a perguntar e disse-lhe: És
tu o Cristo, Filho do Deus
Bendito?
59. 62 E Jesus disse-lhe: Eu o sou, e
vereis o Filho do Homem
assentado à direita do Todo-
poderoso e vindo sobre as
nuvens do céu.
Em 1.° (nada responde). Jesus
ficou calado diante do sumo
sacerdote, mas sempre estava
falando com os humildes, pobres
e quebrantados de coração.
Em 2.° (o sumo sacerdote ficou
incomodado). O sumo sacerdote
ficou incomodado com a
paciência de Jesus, de ficar
calado diante das acusações.
Em 3.° (Deus bendito). O sumo
sacerdote sabia que Deus era
bendito, mas eles estavam agindo
como maldito.
60. Em 4.° (Eu o sou, e vereis o Filho
do Homem). Jesus revela a sua
messianidade diante das turbas,
que estavam contra ele.
Em 5.° (à direita do todo-
poderoso). Jesus sabia que Deus
o pai tem todo poder e ele estaria
à sua direita do todo-poderoso.
Em 6.° (Jesus olha para o futuro e
não para o presente). No presente
Jesus estava sendo tratado como
réu, mas ele olha para frente onde
se assentará com todo-poderoso.
Em 7.° (falando da sua volta).
Jesus aproveita o momento tão
delicado, para falar da sua volta
gloriosa.
61. 63 E o sumo sacerdote, rasgando
as suas vestes, disse: Para que
necessitamos de mais
testemunhas?
64 Vós ouvistes a blasfêmia; que
vos parece? E todos o
consideraram culpado de morte.
65 E alguns começaram a cuspir
nele, e a cobrir-lhe o rosto, e a
dar-lhe punhadas, e a dizer-lhe:
Profetiza. E os servidores davam-
lhe bofetadas.
Em 1.° (Jesus era diferente). O
sumo sacerdote não suportou ver
Jesus falando de grandeza e de
vir sobre as nuvens, mas Jesus
era diferente.
Em 2.° (rasgando as suas vestes).
O sumo sacerdote rasgou suas
62. vestes, pensando que Jesus
estava blasfemando, porque para
ser tudo isso que ele ouviu, tinha
que ser o filho de Deus, mas foi aí
que ele estava enganado.
Em 3.° (vós ouvistes blasfêmia).
Falar da grandeza de Deus para
quem não acredita, é como se
fosse uma blasfêmia.
Em 4.° (em vez de adorar oferece
a morte). Quando Jesus revelou a
sua messianidade, era momento
de todos reverenciarem-lo e
adorá-lo, mas pelo contrário,
todos ofereceu a morte.
Em 5.° (A lei e não amor
persevera). Está escrito na lei que
todo aquele que se declara filho
de Deus, deveria ser punido, era
63. isso que eles queriam vir de
Jesus.
Em 6.° (Jesus não teve medo de
morrer, pois, sabia qual era a
causa da sua morte). Jesus se
quisesse poderia ficar calado
quando perguntou se ele era o
filho de Deus, mas ele falou
abertamente, sabendo que isso
lhe custaria a sua vida.
Em 7.° (porque os judeus
rejeitaram a Jesus?). Essa foi a
causa primária dos judeus
rejeitarem Jesus, quando ele
disse ser o filho de Deus, porque
segundo a lei, isso era uma
blasfêmia.
Pedro nega a Jesus
64. Mt 26:69-75; Lc 22:54-62; Jo
18:15-18, Jo 18:25-27
66 E, estando Pedro embaixo, no
átrio, chegou uma das criadas do
sumo sacerdote;
67 e, vendo a Pedro, que estava
se aquentando, olhou para ele e
disse: Tu também estavas com
Jesus, o Nazareno.
68 Mas ele negou-o, dizendo: Não
o conheço, nem sei o que dizes. E
saiu fora ao alpendre, e o galo
cantou.
Em 1.° (Pedro aproxima o máximo
que pode, mas do lado de fora).
Pedro manteve a coragem usada,
mas manteve-se desinformado a
respeito do assunto e do
julgamento de Jesus.
65. Em 2.° (quem está com medo não
traz a informação que sabe).
Pedro estava com medo, por isso
ele não trouxe a informação do
que sabia de tudo, a respeito de
Jesus.
Em 3.° (o sumo sacerdote no
julgamento e as criadas na
interrogação). Enquanto o sumo
sacerdote estava fazendo o
julgamento de Jesus, as criadas
estavam interrogando o seu
discípulo.
Em 4.° (mulheres que fazem parte
da coorte-sacerdotal). Havia
algumas mulheres que faziam
parte da coorte-sacerdotal que
entrava e saía e deparou com
Pedro.
66. Em 5.° (frio na fé e aquecendo no
fogo). Esse era o apóstolo Pedro,
no momento ele estava frio na fé,
mas no mesmo tempo, se aquecia
no fogo.
Em 6.° (A criada faz afirmação
sobre Pedro). Observe que a
criada não disse: eu penso que tu
estavas com ele, mas estava com
ele, trazendo toda a certeza da
sua fala.
Em 7.° (Pedro traz a
desinformação da afirmação da
criada). Enquanto a criada
afirmava com certeza, Pedro
retocava as palavras dela
negando-o.
67. Em 8.° (uma afirmação
mentirosa). Pedro traz uma
afirmação dizendo: não conheço,
isso é uma baita de uma grande
mentira.
Em 9.° (Pedro entra em apuro).
Pedro estava no beco sem saída,
porque ele naquele momento
destacava ser um seguidor de
Jesus.
69 E a criada, vendo-o outra vez,
começou a dizer aos que ali
estavam: Este é um dos tais.
70 Mas ele o negou outra vez. E,
pouco depois, os que ali estavam
disseram outra vez a Pedro:
Verdadeiramente, tu és um deles,
porque és também galileu.
68. 71 E ele começou a imprecar e a
jurar: Não conheço esse homem
de quem falais.
72 E o galo cantou segunda vez. E
Pedro lembrou-se da palavra que
Jesus lhe tinha dito: Antes que o
galo cante duas vezes, três vezes
me negarás tu. E, retirando-se
dali, chorou.
Em 1.° (A criada à espreita de
Pedro). A criada estava no pé de
Pedro e não tinha como fugir
naquele momento.
Em 2.° (as coisas começam a ficar
piores para Pedro). Agora a criada
começa a trazer a informação
para as outras pessoas afirmando
que Pedro estava ali.
69. Em 3.° (insistindo no mesmo
erro). Pedro começou a repetir a
sua desinformação a respeito de
Jesus, negando abertamente.
Em 4.° (A criada recebe apoio do
grupo). Agora não é mais a criada
que está afirmando que Pedro
estava ali, mas um daqueles que
fazia parte daquele grupo.
Em 5.° (Pedro não conseguiu
esconder a sua nacionalidade).
As coisas começam ficar difícil
para Pedro, porque a sua
nacionalidade mostrava que ele
também era um seguidor de
Jesus o nazareno
Em 6.° (verdadeiramente tu és um
deles). A nacionalidade de Pedro
estava estampada na sua face e
70. nas suas palavras, não tinha
como esconder.
Em 7.° (Pedro começa a quebrar a
lei e fazer falso juramento). Pedro
começa a quebrar a lei, fazendo
juramento falso, para poupar a
sua vida diante do aperto daquele
momento.
Em 8.° (o galo faz Pedro lembrar
das palavras de Jesus). Antes de
Pedro cometer algo horrível como
suicidar, o galo o traz para a
Bíblia, fazendo lembrar-se das
palavras de Jesus.
Em 9.° (saindo do grupo da má
companhia). E o texto diz: que
Pedro saiu dali e houve
arrependimento, choro e
reconhecimento que estava
71. errado, mas foi preciso sair da má
companhia.
Ribeirão Preto 6 de maio de 2021