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MARCOS 14
O plano para tirar a vida de Jesus
Mt 26:1-5; Lc 22:1-2
1 E, dali a dois dias, era a Páscoa
e a Festa dos Pães Asmos; e os
principais dos sacerdotes e os
escribas buscavam como o
prenderiam com dolo e o
matariam.
2 Mas eles diziam: Não na festa,
para que, porventura, se não faça
alvoroço entre o povo.
Em 1.° (recordando o êxodo).
Com a celebração da páscoa, os
judeus recordam a sua saída do
Egito.
Em 2.° (Vitória do povo de Deus
sobre os seus inimigos). A
Páscoa também relembrava a
vitória do povo de Deus sobre os
seus inimigos, quando saíram do
Egito.
Em 3.° (os da dianteira do povo
dando mau exemplo). Os
principais sacerdotes e os
escribas eram os que estavam na
dianteira do povo, mas com
péssimo exemplo nas suas
atitudes.
Em 4.° (quebrando o
mandamento). Os principais
sacerdotes e escribas eram os
responsáveis por ensinar a lei e lá
estava escrito: não "matarás"
Em 5.° (na festa da liberdade e
prendendo o libertador). A festa
da páscoa era comemorada a
liberdade da saída do Egito, mas
enquanto eles faziam isso,
queriam matar o libertador.
Em 6.° (agindo nas caladas da
noite). Os sacerdotes e os
escribas projetaram tudo contra
Jesus, na camuflagem, sem que o
povo soubesse.
Jesus ungido em Betânia
Mt 26:6-13; Jo 12:1-8
3 E, estando ele em Betânia
assentado à mesa, em casa de
Simão, o leproso, veio uma
mulher que trazia um vaso de
alabastro, com ungüento de
nardo puro, de muito preço, e,
quebrando o vaso, lho derramou
sobre a cabeça.
4 E alguns houve que em si
mesmos se indignaram e
disseram: Para que se fez este
desperdício de ungüento?
5 Porque podia vender-se por
mais de trezentos dinheiros e dá-
lo aos pobres. E bramavam contra
ela.
Em 1.° (Betânia o local onde
Jesus sempre hospedava, terra
de Marta, Maria e Lázaro). Betânia
foi o local que Jesus usou de
ponte para o ministério da sua
palavra.
Em 2.° (uma adoradora que fez a
diferença). Esta mulher fez a
diferença com a sua adoração,
ofereceu a Jesus um valor muito
alto como gratidão a ele.
Em 3.° (um nardo puro). A mulher
além de oferecer algo precioso
para Jesus, ela oferece com
pureza.
Em 4.° (grande investimento na
adoração). Esta mulher fez um
grande investimento na sua
adoração, oferecendo algo puro e
de muito dinheiro.
Em 5.° (não vejo desperdício).
Aquela mulher quando quebrou
aquele vaso de alabastro, ela não
viu prejuízo, mas adoração a
Jesus.
Em 6.° (fazendo uma boa obra
sem saber.). Aquela mulher sem
saber ungiu o corpo de Jesus
para sepultura.
Em 7.° (inveja de quem adora com
seu tudo). Quem não está
disposto a dar o de melhor, tem
inveja daqueles que dão.
Em 8.° (indignação contra quem
tem um coração quebrantado).
Existem aqueles que não
conseguem ser boas pessoas, e
morrem de inveja daqueles que
são.
Em 9.° (não existe desperdício).
Não existe desperdício para quem
veste em Jesus.
Em 10.° (interessado no dinheiro
e não adoração). Os discípulos
estavam interessados no dinheiro
e não na adoração para Jesus.
6 Jesus, porém, disse: Deixai-a,
para que a molestais? Ela fez-me
boa obra.
7 Porque sempre tendes os
pobres convosco e podeis fazer-
lhes bem, quando quiserdes; mas
a mim nem sempre me tendes.
8 Esta fez o que podia; antecipou-
se a ungir o meu corpo para a
sepultura.
9 Em verdade vos digo que, em
todas as partes do mundo onde
este evangelho for pregado,
também o que ela fez será
contado para sua memória.
Em 1.° (Jesus em favor dos
adoradores). Jesus está do lado
daqueles que adora ainda que
tem outros indignados.
Em 2.° (o que pode ser mal aos
olhos dos homens, é bom aos de
Deus). Para os discípulos foi
ridículo o que aquela mulher fez,
mas para Jesus foram boas
obras.
Em 3.° (curando com as palavras).
Aqueles discípulos torturaram
aquela mulher com as suas
palavras, mas Jesus os curou
com as dele.
Em 4.° (convivendo com os
pobres e ajudando). Jesus não foi
contra ajudar os pobres, até disse
que estando com eles poderiam
servi-los.
Em 5.° (aproveitando a
oportunidade com Jesus). Jesus
mostra que deve aproveitar a
oportunidade com ele, enquanto
ele está conosco.
Em 6.° (faz o que pode para
Jesus). Aquela mulher fez tudo
que podia para Jesus
aproveitando a última
oportunidade.
Em 7.° (uma obra que não se
cala). Jesus mostra o que aquela
mulher fez, não será esquecido
em qualquer parte do mundo.
O pacto da traição
Mt 26:14-16; Lc 22:3-6
10 E Judas Iscariotes, um dos
doze, foi ter com os principais
dos sacerdotes para lho entregar.
11 E eles, ouvindo-o, alegraram-
se e prometeram dar-lhe dinheiro;
e buscava como o entregaria em
ocasião oportuna.
Em 1.° (um seguidor traidor).
Judas era um seguidor de Jesus,
mas era ladrão.
Em 2.° (tesoureiro que não
prestava a fidelidade do relatório).
Judas era o tesoureiro que
acompanhava Jesus, mas sempre
pegava o que era colocado na
bolsa e não prestava conta.
Em 3.° (mensageiro assassino).
Judas sabia como encontrar
Jesus, mas não para adorá-lo,
mas para lhe tirar a vida.
Em 4.° (traidor do grupo). Judas
era um dos doze, mas também era
um traidor do grupo.
Em 5.° (conhecedor da
conspiração). Judas sabia que
tinha uma conspiração contra
Jesus para lhe tirar a vida e ele
serviu de guia devido ao dinheiro.
Em 6.° (os inimigos alegram com
o seguidor de Jesus). Quando os
inimigos de Jesus soube que o
próprio discípulo dele estava
contra ele, eles se alegraram.
Em 7.° (o inimigo oferece
dinheiro). O inimigo não pode
oferecer à vida, mas pode
oferecer o dinheiro para tirar ela.
Em 8.° (sondando os passos de
Jesus). Judas agora comprado
com dinheiro estava sondando os
passos de Jesus, para ter uma
boa ocasião para entregar aos
seus inimigos.
Os discípulos preparam a Páscoa
Mt 26:17-19; Lc 22:7-13
12 E, no primeiro dia da Festa dos
Pães Asmos, quando
sacrificavam a Páscoa, disseram-
lhe os discípulos: Aonde queres
que vamos fazer os preparativos
para comer a Páscoa?
13 E enviou dois dos seus
discípulos e disse-lhes: Ide à
cidade, e um homem que leva um
cântaro de água vos encontrará;
segui-o.
14 E, onde quer que entrar, dizei
ao senhor da casa: O Mestre diz:
Onde está o aposento em que hei
de comer a Páscoa com os meus
discípulos?
15 E ele vos mostrará um grande
cenáculo mobilado e preparado;
preparai-a ali.
16 E, saindo os seus discípulos,
foram à cidade, e acharam como
lhes tinha dito, e prepararam a
Páscoa.
Em 1.° (prontos para o primeiro
dia). A festa dos pães asmos é
comemorada em vários dias, mas
Jesus queria deixar tudo pronto
para o início do primeiro dia.
Em 2.° (preparativo da Páscoa). A
Páscoa exigia os preparativos e
até mesmo sacrifício.
Em 3.° (faça o que o seu líder
manda). Os discípulos não
queriam preparar a páscoa sem a
orientação de Jesus que era o seu
mestre.
Em 4.° (trabalho de equipe). Jesus
enviou dois discípulos e não os
doze, para que o trabalho fosse
feito em equipe.
Em 5.° (uma dica que não tem
como errar). Jesus enviou os dois
discípulos dizendo: que
encontraram um homem
carregando um cântaro de água,
que é um trabalho feito pelas
mulheres.
Em 6.° (um desconhecido guiando
o caminho dos discípulos).
Aqueles dois discípulos deveria
seguir esse homem com o
cântaro de água, que levaria a
outro o dono da casa.
Em 7.° (Jesus conhece o seu o
projeto). O dono da casa já
reservou um grande cenáculo
para Jesus participar da páscoa
com seus discípulos.
Em 8.° (pronto para festa). O
cenáculo já estava pronto para a
celebração da Páscoa.
Em 9.° (aconteceu conforme
falou). As palavras de Jesus e
realidade são as mesmas coisas.
O traidor é indicado
Mt 26:20-25
17 E, chegada a tarde, foi com os
doze.
18 E, quando estavam assentados
a comer, disse Jesus: Em verdade
vos digo que um de vós, que
comigo come, há de trair-me.
19 E eles começaram a
entristecer-se e a dizer-lhe um
após outro: Porventura, sou eu,
Senhor? E outro: Porventura, sou
eu, Senhor?
20 Mas ele, respondendo, disse-
lhes: É um dos doze, que mete
comigo a mão no prato.
21 Na verdade o Filho do Homem
vai, como dele está escrito, mas
ai daquele homem por quem o
Filho do Homem é traído! Bom
seria para o tal homem não haver
nascido.
Em 1.° (traição na companhia de
Jesus). É difícil de entender, mas
mesmo na companhia de Jesus,
existem traidores.
Em 2.° (Jesus conhece todas as
coisas). Jesus sabia o que já
estava no coração do traidor, ele
é onisciente de tudo.
Em 3.° (amigo na aparência
inimigo nação). O traidor estava à
mesa com Jesus, aparentemente
era um bom amigo, mas
interiormente era um grande
inimigo.
Em 4.° (tristeza porque o traidor
está presente). Os discípulos
ficaram tristes porque sabiam que
o traidor estava entre eles.
Em 5.° (inimigo disfarçado de
amigo). Nem todos que mete a
mão no prato conosco, pode ser
contado como bom amigo.
Em 6.° (ceiando para a própria
perdição). Judas participou da
páscoa, mas para sua própria
condenação.
Em 7.° (as escrituras não podem
falhar). A traição de Judas já
estava predito pelas escrituras.
Em 8.° (pior do que o
nascimento). Jesus mostra que
trair o filho do homem é pior que
ter nascido.
A Ceia do Senhor
Mt 26:26-30; Lc 22:19-23; 1Co
11:23-25
22 E, comendo eles, tomou Jesus
pão, e, abençoando-o, o partiu, e
deu-lho, e disse: Tomai, comei,
isto é o meu corpo.
23 E, tomando o cálice e dando
graças, deu-lho; e todos beberam
dele.
24 E disse-lhes: Isto é o meu
sangue, o sangue do Novo
Testamento, que por muitos é
derramado.
25 Em verdade vos digo que não
beberei mais do fruto da vide, até
àquele Dia em que o beber novo,
no Reino de Deus.
26 E, tendo cantado o hino,
saíram para o monte das
Oliveiras.
Em 1.° (participando da ceia em
comunhão dos Santos). Jesus
junta os seus discípulos, para que
nesta comunhão possa celebrar a
Páscoa a Santa ceia.
Em 2.° (o pão como símbolo do
corpo de Cristo). Jesus pega o
pão e apresenta diante de Deus e
disse: esse é meu corpo que é
partido por vós.
Em 3.° (alimento espiritual). A
Santa ceia é um alimento
espiritual, é o corpo de Cristo
para sustentar a igreja.
Em 4.° (oração para refeição).
Jesus pega o pão e abençoa em
oração, dando exemplo do
alimento que vamos comer.
Em 5.° (a vida espiritual precisa
ser completa). Jesus não somente
reparte o pão, como também o
vinho, que é o símbolo do sangue
para que a vida seja completa.
Em 6.° (não prova nada sem orar).
Do mesmo modo que Jesus orou
pelo pão, o faz pelo cálice,
mostrando que em tudo precisa
ter oração.
Em 7.° (nova aliança do sangue).
O sangue de Cristo nos trouxe
uma nova aliança com Deus.
Em 8.° (o sangue é a prova do
novo testamento). Deus prova o
seu testamento para conosco,
quando foi derramado o sangue
do seu próprio filho para
remissão dos nossos pecados.
Em 9.° (uma nova Santa ceia nos
aguarda). Jesus garante que
haverá outra santa ceia, que ele
vai estar presente com todos
novamente.
Em 10.° (do reino do mundo para
o reino de Deus). Jesus participou
da ceia com os discípulos no
reino do mundo, mas a próxima
será no reino de Deus.
Em 11.º (satisfação na ceia).
Jesus estava grato na hora da
ceia, até mesmo cantou um hino.
Pedro é avisado
Mt 26:31-35; Lc 22:31-34; Jo
13:36-38
27 E disse-lhes Jesus: Todos vós
esta noite vos escandalizareis em
mim, porque escrito está: Ferirei
o pastor, e as ovelhas se
dispersarão.
28 Mas, depois que eu houver
ressuscitado, irei adiante de vós
para a Galiléia.
Em 1.° (o pastor é ferido e as
ovelhas ficam dispersas). Ovelhas
sem pastor se perdem.
Em 2.° (nenhuma ovelha
sobrevive isolada do pastor).
Jesus mostra que todas as
ovelhas quando o pastor não está
presente, nenhuma consegue
salvar a sua vida.
Em 3.° (ferido para curar a
ovelha). Jesus foi ferido para
curar a ovelha da ferida mortal.
Em 4.° (ferido e não derrotado). O
pastor foi ferido, mas ele venceu
no terceiro dia a batalha contra
ele.
Em 5.° (ovelha dispersa a noite e
arrebanhadas de manhã). As
ovelhas foram dispersas à noite,
mas no domingo de manhã todas
elas foram arrebanhadas de novo.
Em 6.° (as ovelhas serão
dispersas, mas debaixo da
promessa do resgate). Enquanto
Jesus disse que as ovelhas
seriam dispersas, ele promete de
ir adiante delas para Galileia.
Em 7.° (vencendo a morte
primeiro). Jesus estaria vencendo
a morte para depois buscar as
ovelhas dispersas.
29 E disse-lhe Pedro: Ainda que
todos se escandalizem, nunca,
porém, eu.
30 E disse-lhe Jesus: Em verdade
te digo que hoje, nesta noite,
antes que o galo cante duas
vezes, três vezes me negarás.
31 Mas ele disse com mais
veemência: Ainda que me seja
necessário morrer contigo, de
modo nenhum te negarei. E da
mesma maneira diziam todos
também.
Em 1.° (Pedro estava enganado
quanto a si mesmo). Pedro disse
que não faria e o que os demais
poderiam fazer, de escandalizar a
obra de Deus.
Em 2.° (Pedro pensava ser um
discípulo diferenciado). Pedro se
destacou acima dos demais,
dizendo que ele era diferente.
Em 3.° (o teste para saber quem
somos está perto). Jesus disse
que naquela mesma noite, Pedro
seria testado de que não era nada
daquilo que disse.
Em 4.° (aquilo que somos será
comprovado pelo teste). Pedro
passou pelo teste e foi reprovado,
por isso, precisou chorar
amargamente pelo erro.
Em 5.° (o galo usado como teste).
O canto do galo foi usado como
prova da fraqueza de Pedro.
Em 6.° (falha repetida). Pedro
falou três vezes repetidamente,
no mesmo lugar, na mesma noite
e por uma mesma causa.
Em 7.° (Pedro promete morrer do
que negar Jesus). Pedro coloca
sua vida em jogo, garantido de
que tava mais fácil morrer do que
escandalizar.
Em 8.° (Pedro tomar a frente do
erro que todos cometeram). Os
demais discípulos também
comprometeram ser igual a Pedro
de morrer e não escandalizar.
Jesus no Getsêmani
Mt 26:36-46; Lc 22:39-46
32 E foram a um lugar chamado
Getsêmani, e disse aos seus
discípulos: Assentai-vos aqui,
enquanto eu oro.
33 E tomou consigo a Pedro, e a
Tiago, e a João e começou a ter
pavor e a angustiar-se.
34 E disse-lhes: A minha alma
está profundamente triste até a
morte; ficai aqui e vigiai.
Em 1.° (getsêmani o lugar de
prensa). Getsêmani era o lugar de
espremer uvas e Jesus estava ali
sendo espremido pelos nossos
pecados.
Em 2.° (oração e vigilância). Jesus
pediu para os discípulos ficarem
vigiando enquanto ele ia orar.
Em 3.° (vigiar e não dormir).
Jesus não ordenou os discípulos
a dormirem enquanto ele estava
orando, mas vigiar.
Em 4.° (aqueles que são mais
chegados). Jesus escolhe três
discípulos mais próximos dele
para este momento de oração.
Em 5.° (momento de pavor). Jesus
não estava com pavor da morte,
pois foi para isso que ele veio,
mas sim, de assumir nossos
pecados fazendo-se maldito por
nós.
Em 6.° (a hora mais difícil). O
momento mais difícil de Jesus foi
assumir o pecado da humanidade
que ele não pecou e morrer em
consequência desses pecados.
Em 7.° (enfrentar a morte devido
ao pecado dos outros). Enfrentar
a morte é um momento de
tristeza, ainda mais enfrentando
ela devido ao pecado dos outros.
35 E, tendo ido um pouco mais
adiante, prostrou-se em terra; e
orou para que, se fosse possível,
passasse dele aquela hora.
36 E disse: Aba, Pai, todas as
coisas te são possíveis; afasta de
mim este cálice; não seja, porém,
o que eu quero, mas o que tu
queres.
Em 1.° (a sós com Deus na
oração). Jesus colocou um pouco
distante dos discípulos para ter
um particular com Deus.
Em 2.° (momento difícil do filho
de Deus). Aquele momento para
Jesus foi difícil, porque o pai ia
separar dele pelo momento
devido aos nossos pecados.
Em 3.° (a oração de Jesus). Jesus
não estava orando com medo de
enfrentar a morte, mas de
enfrentar a solidão de Deus
naquele momento difícil.
Em 4.° (Deus prova o seu amor
conosco). Esse texto mostra que
Deus prova seu amor conosco, de
não poupar o seu filho por amor a
cada um de nós.
Em 5.° (a intimidade do filho para
com pai). A intimidade de Jesus
para com pai era grande,
chamando-o de papaizinho, mas
naquele momento não poderia ser
atendido por amor a todos nós.
Em 6.° (sempre a vontade de Deus
na oração). Jesus ora!, mas deixa
que seja feita a vontade de Deus.
Em 7.° (o cálice que Jesus não
queria beber). Esse cálice não era
de enfrentar a morte, mas de
enfrentar a ausência de Deus,
quando ele teria de assumir os
nossos pecados se tornando o
maior pecador.
Em 8.° (a vontade de Deus na
frente das nossas vontades).
Tudo que queremos que Deus
faça, devemos saber se é vontade
dele ou não.
37 E, chegando, achou-os
dormindo e disse a Pedro: Simão,
dormes? Não podes vigiar uma
hora?
38 Vigiai e orai, para que não
entreis em tentação; o espírito, na
verdade, está pronto, mas a carne
é fraca.
Em 1.° (Jesus achou-os
dormindo). Esse é um grande
perigo, quando Jesus nos
achares dormindo, na hora que
deveríamos estar vigiando.
Em 2.° (transmitindo
insegurança). Na hora em que os
discípulos deveriam transmitir
segurança, eles fizeram o
contrário, dormiram sem nenhum
apoio.
Em 3.° (uma hora de vigilância).
Jesus mostra que no momento do
perigo uma hora de vigilância é
importante.
Em 4.° (mantenha-se de olhos
abertos). A hora do perigo é
preciso manter de olhos abertos,
porque o inimigo pode atacar a
qualquer instante.
Em 5.° (apoio na oração).
Precisamos apoiar aquelas
pessoas que oram, por que
também, estamos sendo
abençoados.
Em 6.° (guerra na oração). O
momento da oração é também de
batalha contra o inimigo, é
preciso vigilância para essa hora.
Em 7.° (mesmo orando). Jesus
mostra para orar e vigiar para não
entrar em tentação, se tiver só
oração sem a vigilância pode cair
na armadilha do inimigo.
Em 8.° (não cedendo a vontade da
carne). Quando formos liderados
pelo espírito, as paixões da carne
não predominam.
Em 9.° (culto racional). No
momento da oração, quem
precisa predominar é o espírito,
não deixando a carne gerenciar
porque ela é fraca.
Em 10.° (a carne não consegue
liderar a oração). Oração é algo
espiritual, a carne não consegue
assumir essa liderança.
39 E foi outra vez e orou, dizendo
as mesmas palavras.
40 E, voltando, achou-os outra
vez dormindo, porque os seus
olhos estavam carregados, e não
sabiam o que responder-lhe.
41 E voltou terceira vez e disse-
lhes: Dormi agora e descansai.
Basta; é chegada a hora. Eis que
o Filho do Homem vai ser
entregue nas mãos dos
pecadores.
42 Levantai-vos, vamos; eis que
está perto o que me trai.
Em 1.° (um pedido que não pode
ser atendido). Jesus orou pela
terceira vez fazendo o mesmo
pedido, mas deixando a vontade
de Deus agir, a resposta foi não.
Em 2.° (porque Deus não atendeu
o seu filho?). A resposta é clara, é
porque Deus não compactua com
pecado, e o filho estaria
assumindo pecado de toda
humanidade.
Em 3.° (deixando prevalecer a
vontade do pai). Como não houve
resposta, o filho deixou
prevalecer a vontade do pai.
Em 4.° (oração persistente e
resposta inexistente). O filho orou
insistentemente, mas a resposta
foi inexistente.
Em 5.° (os melhores falharam).
Jesus escolhera esses três
discípulos em particular, que era
os mais confiáveis, mas eles
falharam.
Em 6.° (a segunda parte da
oração). Aqueles três discípulos
deveriam fazer a segunda parte
da oração, enquanto Jesus orava,
eles deveriam vigiar.
Em 7.° (não tem nada para falar).
Os discípulos não tinham nada
para falar para Jesus, porque nem
o oraram e nem vigiaram, é como
um mensageiro sem mensagem.
Em 8.° (a hora de dormir é
depois). Depois que Jesus orou,
quando ele volta da oração,
manda os discípulos
descansarem e dormir, mas não
na hora da oração.
Em 9.° (a oportunidade passou).
Os discípulos perderam a
oportunidade de vigiar enquanto
Jesus estava orando, agora Jesus
os manda dormir, a oportunidade
já passou.
Em 10.° (Jesus mesmo entregou).
Jesus não foi preso e nem morto
porque faltou autoridade, mas ele
mesmo entregou.
Jesus é preso
Mt 26:47-56; Lc 22:47-53; Jo 18:1-
11
43 E logo, falando ele ainda, veio
Judas, que era um dos doze, da
parte dos principais dos
sacerdotes, e dos escribas, e dos
anciãos, e, com ele, uma grande
multidão com espadas e porretes.
Em 1.° (guiado por Jesus e agora
por Satanás). Judas teve a sua
maior parte sendo guiado por
Jesus, mas agora está sendo
liderado por Satanás.
Em 2.° (conhecia o lugar da
oração, mas era para ele dor).
Judas conhecia o lugar onde
Jesus sempre orava, mas era um
traidor de Jesus.
Em 3.° (como liderar uma turba
para prender seu melhor amigo?).
Judas se vende e tenta disfarçar a
sua trama com um beijo em
Jesus.
Em 4.° (da parte dos principais
inimigos de Jesus). Judas estava
sendo enviado da parte dos
piores inimigos de Jesus.
Em 5.° (um beijo para cobrir o
pecado). Judas sabia que os
sacerdotes e os escribas eram
inimigos números um de Jesus,
para fazer essa negociação um
beijo cairia muito bem.
Em 6.° (um justo sendo caçado
com porretes). Judas sabia que a
turba estava levando porretes
para prender Jesus, mas mesmo
assim ele não desistiu.
Em 7.° (a prova que satanás
entrara na vida de Judas). Se
Judas permitiu tudo isso, uma
turba com porretes e espada para
prender Jesus, ele estava sendo
possuído por satanás.
44 Ora, o que o traía tinha-lhes
dado um sinal, dizendo: Aquele
que eu beijar, esse é; prendei-o e
levai-o com segurança.
45 E, logo que chegou,
aproximou-se dele e disse-lhe:
Rabi, Rabi. E beijou-o.
Em 1.° (beijo traidor). Esse é o
beijo de boca para fora, o coração
já estava dominado por satanás.
Em 2.° (aquele que eu beijar
prendei-o). Os inimigos de Jesus
sabiam que Judas havia traído e o
beijo seria falso.
Em 3.° (beijo é a manifestação de
afeto). Enquanto o beijo é a
manifestação de afeto que temos
pela pessoa, Judas com ele
manifesta a sua traição.
Em 4.° (Judas leva adiante o seu
plano sem retroceder). Judas
quando chegou perto de Jesus,
colocou logo em ação a sua
traição sem nenhum remorso.
Em 5.° (Jesus o mestre). Judas
chamou Jesus de rabi, que quer
dizer mestre, contudo para ele
não funcionou.
46 E lançaram-lhe as mãos e o
prenderam.
47 E um dos que ali estavam
presentes, puxando da espada,
feriu o servo do sumo sacerdote e
cortou-lhe uma orelha.
Em 1.° (depois de um falso beijo
Jesus foi preso).
Em 2.° (uma brecha em que os
inimigos não poderiam achar). Os
inimigos de Jesus sempre
procurava uma oportunidade para
prendê-lo e de onde menos
esperava oportunidade apareceu.
Em 3.° (não reagiu à prisão).
Jesus não reagiu à prisão, pelo
contrário, ele se entregou a ela.
Em 4.° (na companhia de Jesus,
mas usando a arma que mata).
Pedro estava com Jesus, mas
carregavam a espada, pelo qual
ele usou para ferir o soldado com
um golpe.
Em 5.° (sem vigilância cai na
tentação). Pedro não vigiou na
hora da oração, agora ele já está
caindo na tentação por agir sem
misericórdia.
Em 6.° (defendendo a obra de
Deus). Pedro não agiu pela lógica
cristã, não é assim que defende a
causa do reino de Deus.
48 E, respondendo Jesus, disse-
lhes: Saístes com espadas e
porretes a prender-me, como a
um salteador?
49 Todos os dias estava
convosco ensinando no templo, e
não me prendestes; mas isto é
para que as Escrituras se
cumpram.
50 Então, deixando-o, todos
fugiram.
Em 1.° (um justo sendo preso
como malfeitor). A forma como
Jesus foi preso foi injusta, ele não
é nenhum malfeitor.
Em 2.° (pagando o bem com mal).
Jesus sempre estava ensinando o
bem no templo e agora ele recebe
o mal em troca.
Em 3.° (ninguém pôs as mãos e
Jesus antes do tempo). Durante
todo o ministério de Jesus que
ele pregava e ensinava, ninguém
conseguia detê-lo de anunciar o
evangelho.
Em 4.° (a força das escrituras
prevalece). As escrituras
cumpriram integralmente na vida
de Jesus, desde o nascimento até
a sua morte e ressurreição.
Em 5.° (os discípulos não
estavam preparados para aquele
momento). Os discípulos
deixaram Jesus e fugiram, eles
não estavam prontos para aquele
momento.
Em 6.° (Jesus sofreu sozinho).
Ninguém compartilhou o
sofrimento de Jesus, nem mesmo
os seus discípulos, que estavam
com ele no dia a dia.
Jesus seguido por um jovem
51 E um jovem o seguia, envolto
em um lençol sobre o corpo nu. E
lançaram-lhe as mãos,
52 mas ele, largando o lençol,
fugiu nu.
Em 1.° (seria Marcos esse
jovem?). Os estudiosos dizem
que esse jovem que estava
envolvido no lençol, era Marcos,
escritor do seu evangelho.
Em 2.° (um jovem que quase foi
preso nu). O texto nos informa
que esse jovem só levava um
lençol sobre o seu corpo e
lançaram a mão nele para
prendê-lo, mas ele fugiu.
Em 3.° (não tinha nada a ver com
a questão). O jovem não tinha
nada a ver com a questão de
Jesus, mas o seu comportamento
chamou atenção dos guardas.
Em 4.° (fugindo nu pela cidade).
Diz o texto que o jovem deixou o
lençol que os cobriam e fugiu nu
pelo meio da cidade.
Em 5.° (dá para entender que esse
jovem era de classe média). O
lençol que o jovem usava era
material raríssimo, só para quem
tinha boas condições para usá-lo.
Jesus perante o Sinédrio
Mt 26:57-68; Lc 22:63-71
53 E levaram Jesus ao sumo
sacerdote, e ajuntaram-se todos
os principais dos sacerdotes, e os
anciãos, e os escribas.
Em 1.° (Jesus perante o sinédrio).
Jesus sempre esteve perante os
necessitados e carentes, agora
ela está perante os seus
tosquiadores.
Em 2.° (um inocente no meio dos
seus inimigos). As autoridades
deveriam inventar alguma
acusação contra Jesus porque ele
era inocente.
Em 3.° (Jesus permanece calado).
Durante todo o processo da
condenação de Jesus ele
permaneceu calado.
Em 4.° (o que fazer se o homem é
inocente?). As autoridades
sempre procuravam meios para
prender Jesus, agora ele está
preso, mas o homem é inocente.
Em 5.° (de mal a pior). Se as
autoridades prendeu Jesus
sabendo que não tinha culpa nele,
isso já era um grande mal, o que
eles piorem não poderia fazer?
54 E Pedro o seguiu de longe até
dentro do pátio do sumo
sacerdote e estava assentado
com os servidores, aquentando-
se ao lume.
Em 1.° (Pedro seguindo de longe).
Para Pedro era fácil naquele
momento seguir Jesus de longe,
manter as distância.
Em 2.° (é o que muitos fazem).
Seguir Jesus de longe para muito
é fácil, é só seguir do jeito que a
elas querem.
Em 3.° (facilidade para juntar a
grupinhos). Quem segue de longe
tem facilidade para juntar aos
grupinhos de pessoas, que não
fazem parte dos seguidores de
Jesus.
Em 4.° (ajuntando com pessoas
diferentes). Pedro se juntou com
pessoas diferentes, mostrando
fazer parte do grupo.
Em 5.° (procurando se aquecer
enquanto Jesus sofria). Pedro fez
parte do grupo que estava
aquecendo no fogo devido ao frio,
enquanto seu mestre estava
sofrendo acusações.
55 E os principais dos sacerdotes
e todo o concílio buscavam algum
testemunho contra Jesus, para o
matar, e não o achavam.
56 Porque muitos testificavam
falsamente contra ele, mas os
testemunhos não eram coerentes.
Em 1.° (não encontrava mau
testemunho). Todo sinédrio
reuniu contra Jesus, mas
ninguém conseguiu achar o mau
testemunho nele.
Em 2.° (como condenar uma
pessoa inocente?). Essa era a
pauta do sinédrio, o que deveria
fazer para condenar uma pessoa
inocente.
Em 3.° (falsas testemunhas no
sinédrio). Levantaram falsas
testemunhas no sinédrio, mas
não tinha base nas suas
acusações contra Jesus.
Em 4.° (tentando de toda
maneira). Os sacerdotes e todo o
concílio buscavam de toda a
forma pelo menos uma acusação
contra ele e não achava.
Em 5.° (quem é que deveria ser
condenado). A lei dizia para não
levantar falsa testemunha contra
ninguém, nesse caso já havia
pessoas que deveriam ser
condenadas e não Jesus.
57 E, levantando-se alguns,
testificavam falsamente contra
ele, dizendo:
58 Nós ouvimos-lhe dizer: Eu
derribarei este templo, construído
por mãos de homens, e em três
dias edificarei outro, não feito por
mãos de homens.
59 E nem assim o testemunho
deles era coerente.
Em 1.° (testemunhas falsas sem
conhecer o sentido espiritual da
palavra). Mais testemunhas que
se opuseram contra Jesus, desta
feita por falta de conhecer o
sentido espiritual das palavras
Jesus.
Em 2.° (o templo que se refere a
Jesus). Jesus e não os seus
inimigos que derrubou o templo
do seu corpo e que foi edificado
no terceiro dia.
Em 3.° (o ventre de Maria para o
primeiro templo). Jesus utilizou o
ventre de Maria para construção
do primeiro templo que a seu
corpo, mas depois da
ressurreição, seria construído o
outro não por mão humana, um
corpo glorificado.
Em 4.° (os dois templos). No
primeiro templo Jesus tomou o
pecado da humanidade no seu
corpo e morreu pelos nossos
pecados, mas no segundo templo
que o seu corpo glorificado ele
nos justificou.
Em 5.° (fomos justificados na
glória do segundo templo).
Quando Jesus ressuscitou foi
criado um templo novo e nele,
nos justificou.
Em 6.° (nada pode ser feito contra
verdade). Tudo o que Jesus fez
teve como base a verdade da sua
palavra e não existe argumento
ao contrário.
60 E, levantando-se o sumo
sacerdote no Sinédrio, perguntou
a Jesus, dizendo: Nada
respondes? Que testificam estes
contra ti?
61 Mas ele calou-se e nada
respondeu. O sumo sacerdote lhe
tornou a perguntar e disse-lhe: És
tu o Cristo, Filho do Deus
Bendito?
62 E Jesus disse-lhe: Eu o sou, e
vereis o Filho do Homem
assentado à direita do Todo-
poderoso e vindo sobre as
nuvens do céu.
Em 1.° (nada responde). Jesus
ficou calado diante do sumo
sacerdote, mas sempre estava
falando com os humildes, pobres
e quebrantados de coração.
Em 2.° (o sumo sacerdote ficou
incomodado). O sumo sacerdote
ficou incomodado com a
paciência de Jesus, de ficar
calado diante das acusações.
Em 3.° (Deus bendito). O sumo
sacerdote sabia que Deus era
bendito, mas eles estavam agindo
como maldito.
Em 4.° (Eu o sou, e vereis o Filho
do Homem). Jesus revela a sua
messianidade diante das turbas,
que estavam contra ele.
Em 5.° (à direita do todo-
poderoso). Jesus sabia que Deus
o pai tem todo poder e ele estaria
à sua direita do todo-poderoso.
Em 6.° (Jesus olha para o futuro e
não para o presente). No presente
Jesus estava sendo tratado como
réu, mas ele olha para frente onde
se assentará com todo-poderoso.
Em 7.° (falando da sua volta).
Jesus aproveita o momento tão
delicado, para falar da sua volta
gloriosa.
63 E o sumo sacerdote, rasgando
as suas vestes, disse: Para que
necessitamos de mais
testemunhas?
64 Vós ouvistes a blasfêmia; que
vos parece? E todos o
consideraram culpado de morte.
65 E alguns começaram a cuspir
nele, e a cobrir-lhe o rosto, e a
dar-lhe punhadas, e a dizer-lhe:
Profetiza. E os servidores davam-
lhe bofetadas.
Em 1.° (Jesus era diferente). O
sumo sacerdote não suportou ver
Jesus falando de grandeza e de
vir sobre as nuvens, mas Jesus
era diferente.
Em 2.° (rasgando as suas vestes).
O sumo sacerdote rasgou suas
vestes, pensando que Jesus
estava blasfemando, porque para
ser tudo isso que ele ouviu, tinha
que ser o filho de Deus, mas foi aí
que ele estava enganado.
Em 3.° (vós ouvistes blasfêmia).
Falar da grandeza de Deus para
quem não acredita, é como se
fosse uma blasfêmia.
Em 4.° (em vez de adorar oferece
a morte). Quando Jesus revelou a
sua messianidade, era momento
de todos reverenciarem-lo e
adorá-lo, mas pelo contrário,
todos ofereceu a morte.
Em 5.° (A lei e não amor
persevera). Está escrito na lei que
todo aquele que se declara filho
de Deus, deveria ser punido, era
isso que eles queriam vir de
Jesus.
Em 6.° (Jesus não teve medo de
morrer, pois, sabia qual era a
causa da sua morte). Jesus se
quisesse poderia ficar calado
quando perguntou se ele era o
filho de Deus, mas ele falou
abertamente, sabendo que isso
lhe custaria a sua vida.
Em 7.° (porque os judeus
rejeitaram a Jesus?). Essa foi a
causa primária dos judeus
rejeitarem Jesus, quando ele
disse ser o filho de Deus, porque
segundo a lei, isso era uma
blasfêmia.
Pedro nega a Jesus
Mt 26:69-75; Lc 22:54-62; Jo
18:15-18, Jo 18:25-27
66 E, estando Pedro embaixo, no
átrio, chegou uma das criadas do
sumo sacerdote;
67 e, vendo a Pedro, que estava
se aquentando, olhou para ele e
disse: Tu também estavas com
Jesus, o Nazareno.
68 Mas ele negou-o, dizendo: Não
o conheço, nem sei o que dizes. E
saiu fora ao alpendre, e o galo
cantou.
Em 1.° (Pedro aproxima o máximo
que pode, mas do lado de fora).
Pedro manteve a coragem usada,
mas manteve-se desinformado a
respeito do assunto e do
julgamento de Jesus.
Em 2.° (quem está com medo não
traz a informação que sabe).
Pedro estava com medo, por isso
ele não trouxe a informação do
que sabia de tudo, a respeito de
Jesus.
Em 3.° (o sumo sacerdote no
julgamento e as criadas na
interrogação). Enquanto o sumo
sacerdote estava fazendo o
julgamento de Jesus, as criadas
estavam interrogando o seu
discípulo.
Em 4.° (mulheres que fazem parte
da coorte-sacerdotal). Havia
algumas mulheres que faziam
parte da coorte-sacerdotal que
entrava e saía e deparou com
Pedro.
Em 5.° (frio na fé e aquecendo no
fogo). Esse era o apóstolo Pedro,
no momento ele estava frio na fé,
mas no mesmo tempo, se aquecia
no fogo.
Em 6.° (A criada faz afirmação
sobre Pedro). Observe que a
criada não disse: eu penso que tu
estavas com ele, mas estava com
ele, trazendo toda a certeza da
sua fala.
Em 7.° (Pedro traz a
desinformação da afirmação da
criada). Enquanto a criada
afirmava com certeza, Pedro
retocava as palavras dela
negando-o.
Em 8.° (uma afirmação
mentirosa). Pedro traz uma
afirmação dizendo: não conheço,
isso é uma baita de uma grande
mentira.
Em 9.° (Pedro entra em apuro).
Pedro estava no beco sem saída,
porque ele naquele momento
destacava ser um seguidor de
Jesus.
69 E a criada, vendo-o outra vez,
começou a dizer aos que ali
estavam: Este é um dos tais.
70 Mas ele o negou outra vez. E,
pouco depois, os que ali estavam
disseram outra vez a Pedro:
Verdadeiramente, tu és um deles,
porque és também galileu.
71 E ele começou a imprecar e a
jurar: Não conheço esse homem
de quem falais.
72 E o galo cantou segunda vez. E
Pedro lembrou-se da palavra que
Jesus lhe tinha dito: Antes que o
galo cante duas vezes, três vezes
me negarás tu. E, retirando-se
dali, chorou.
Em 1.° (A criada à espreita de
Pedro). A criada estava no pé de
Pedro e não tinha como fugir
naquele momento.
Em 2.° (as coisas começam a ficar
piores para Pedro). Agora a criada
começa a trazer a informação
para as outras pessoas afirmando
que Pedro estava ali.
Em 3.° (insistindo no mesmo
erro). Pedro começou a repetir a
sua desinformação a respeito de
Jesus, negando abertamente.
Em 4.° (A criada recebe apoio do
grupo). Agora não é mais a criada
que está afirmando que Pedro
estava ali, mas um daqueles que
fazia parte daquele grupo.
Em 5.° (Pedro não conseguiu
esconder a sua nacionalidade).
As coisas começam ficar difícil
para Pedro, porque a sua
nacionalidade mostrava que ele
também era um seguidor de
Jesus o nazareno
Em 6.° (verdadeiramente tu és um
deles). A nacionalidade de Pedro
estava estampada na sua face e
nas suas palavras, não tinha
como esconder.
Em 7.° (Pedro começa a quebrar a
lei e fazer falso juramento). Pedro
começa a quebrar a lei, fazendo
juramento falso, para poupar a
sua vida diante do aperto daquele
momento.
Em 8.° (o galo faz Pedro lembrar
das palavras de Jesus). Antes de
Pedro cometer algo horrível como
suicidar, o galo o traz para a
Bíblia, fazendo lembrar-se das
palavras de Jesus.
Em 9.° (saindo do grupo da má
companhia). E o texto diz: que
Pedro saiu dali e houve
arrependimento, choro e
reconhecimento que estava
errado, mas foi preciso sair da má
companhia.
Ribeirão Preto 6 de maio de 2021

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A Ceia do Senhor e a traição de Judas anunciada

  • 1. MARCOS 14 O plano para tirar a vida de Jesus Mt 26:1-5; Lc 22:1-2 1 E, dali a dois dias, era a Páscoa e a Festa dos Pães Asmos; e os principais dos sacerdotes e os escribas buscavam como o prenderiam com dolo e o matariam.
  • 2. 2 Mas eles diziam: Não na festa, para que, porventura, se não faça alvoroço entre o povo. Em 1.° (recordando o êxodo). Com a celebração da páscoa, os judeus recordam a sua saída do Egito. Em 2.° (Vitória do povo de Deus sobre os seus inimigos). A Páscoa também relembrava a vitória do povo de Deus sobre os seus inimigos, quando saíram do Egito. Em 3.° (os da dianteira do povo dando mau exemplo). Os principais sacerdotes e os escribas eram os que estavam na dianteira do povo, mas com
  • 3. péssimo exemplo nas suas atitudes. Em 4.° (quebrando o mandamento). Os principais sacerdotes e escribas eram os responsáveis por ensinar a lei e lá estava escrito: não "matarás" Em 5.° (na festa da liberdade e prendendo o libertador). A festa da páscoa era comemorada a liberdade da saída do Egito, mas enquanto eles faziam isso, queriam matar o libertador. Em 6.° (agindo nas caladas da noite). Os sacerdotes e os escribas projetaram tudo contra Jesus, na camuflagem, sem que o povo soubesse.
  • 4. Jesus ungido em Betânia Mt 26:6-13; Jo 12:1-8 3 E, estando ele em Betânia assentado à mesa, em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher que trazia um vaso de alabastro, com ungüento de nardo puro, de muito preço, e, quebrando o vaso, lho derramou sobre a cabeça. 4 E alguns houve que em si mesmos se indignaram e disseram: Para que se fez este desperdício de ungüento? 5 Porque podia vender-se por mais de trezentos dinheiros e dá- lo aos pobres. E bramavam contra ela.
  • 5. Em 1.° (Betânia o local onde Jesus sempre hospedava, terra de Marta, Maria e Lázaro). Betânia foi o local que Jesus usou de ponte para o ministério da sua palavra. Em 2.° (uma adoradora que fez a diferença). Esta mulher fez a diferença com a sua adoração, ofereceu a Jesus um valor muito alto como gratidão a ele. Em 3.° (um nardo puro). A mulher além de oferecer algo precioso para Jesus, ela oferece com pureza. Em 4.° (grande investimento na adoração). Esta mulher fez um grande investimento na sua
  • 6. adoração, oferecendo algo puro e de muito dinheiro. Em 5.° (não vejo desperdício). Aquela mulher quando quebrou aquele vaso de alabastro, ela não viu prejuízo, mas adoração a Jesus. Em 6.° (fazendo uma boa obra sem saber.). Aquela mulher sem saber ungiu o corpo de Jesus para sepultura. Em 7.° (inveja de quem adora com seu tudo). Quem não está disposto a dar o de melhor, tem inveja daqueles que dão. Em 8.° (indignação contra quem tem um coração quebrantado). Existem aqueles que não
  • 7. conseguem ser boas pessoas, e morrem de inveja daqueles que são. Em 9.° (não existe desperdício). Não existe desperdício para quem veste em Jesus. Em 10.° (interessado no dinheiro e não adoração). Os discípulos estavam interessados no dinheiro e não na adoração para Jesus. 6 Jesus, porém, disse: Deixai-a, para que a molestais? Ela fez-me boa obra. 7 Porque sempre tendes os pobres convosco e podeis fazer- lhes bem, quando quiserdes; mas a mim nem sempre me tendes.
  • 8. 8 Esta fez o que podia; antecipou- se a ungir o meu corpo para a sepultura. 9 Em verdade vos digo que, em todas as partes do mundo onde este evangelho for pregado, também o que ela fez será contado para sua memória. Em 1.° (Jesus em favor dos adoradores). Jesus está do lado daqueles que adora ainda que tem outros indignados. Em 2.° (o que pode ser mal aos olhos dos homens, é bom aos de Deus). Para os discípulos foi ridículo o que aquela mulher fez, mas para Jesus foram boas obras.
  • 9. Em 3.° (curando com as palavras). Aqueles discípulos torturaram aquela mulher com as suas palavras, mas Jesus os curou com as dele. Em 4.° (convivendo com os pobres e ajudando). Jesus não foi contra ajudar os pobres, até disse que estando com eles poderiam servi-los. Em 5.° (aproveitando a oportunidade com Jesus). Jesus mostra que deve aproveitar a oportunidade com ele, enquanto ele está conosco. Em 6.° (faz o que pode para Jesus). Aquela mulher fez tudo que podia para Jesus
  • 10. aproveitando a última oportunidade. Em 7.° (uma obra que não se cala). Jesus mostra o que aquela mulher fez, não será esquecido em qualquer parte do mundo. O pacto da traição Mt 26:14-16; Lc 22:3-6 10 E Judas Iscariotes, um dos doze, foi ter com os principais dos sacerdotes para lho entregar. 11 E eles, ouvindo-o, alegraram- se e prometeram dar-lhe dinheiro; e buscava como o entregaria em ocasião oportuna.
  • 11. Em 1.° (um seguidor traidor). Judas era um seguidor de Jesus, mas era ladrão. Em 2.° (tesoureiro que não prestava a fidelidade do relatório). Judas era o tesoureiro que acompanhava Jesus, mas sempre pegava o que era colocado na bolsa e não prestava conta. Em 3.° (mensageiro assassino). Judas sabia como encontrar Jesus, mas não para adorá-lo, mas para lhe tirar a vida. Em 4.° (traidor do grupo). Judas era um dos doze, mas também era um traidor do grupo. Em 5.° (conhecedor da conspiração). Judas sabia que
  • 12. tinha uma conspiração contra Jesus para lhe tirar a vida e ele serviu de guia devido ao dinheiro. Em 6.° (os inimigos alegram com o seguidor de Jesus). Quando os inimigos de Jesus soube que o próprio discípulo dele estava contra ele, eles se alegraram. Em 7.° (o inimigo oferece dinheiro). O inimigo não pode oferecer à vida, mas pode oferecer o dinheiro para tirar ela. Em 8.° (sondando os passos de Jesus). Judas agora comprado com dinheiro estava sondando os passos de Jesus, para ter uma boa ocasião para entregar aos seus inimigos.
  • 13. Os discípulos preparam a Páscoa Mt 26:17-19; Lc 22:7-13 12 E, no primeiro dia da Festa dos Pães Asmos, quando sacrificavam a Páscoa, disseram- lhe os discípulos: Aonde queres que vamos fazer os preparativos para comer a Páscoa? 13 E enviou dois dos seus discípulos e disse-lhes: Ide à cidade, e um homem que leva um cântaro de água vos encontrará; segui-o. 14 E, onde quer que entrar, dizei ao senhor da casa: O Mestre diz: Onde está o aposento em que hei de comer a Páscoa com os meus discípulos?
  • 14. 15 E ele vos mostrará um grande cenáculo mobilado e preparado; preparai-a ali. 16 E, saindo os seus discípulos, foram à cidade, e acharam como lhes tinha dito, e prepararam a Páscoa. Em 1.° (prontos para o primeiro dia). A festa dos pães asmos é comemorada em vários dias, mas Jesus queria deixar tudo pronto para o início do primeiro dia. Em 2.° (preparativo da Páscoa). A Páscoa exigia os preparativos e até mesmo sacrifício. Em 3.° (faça o que o seu líder manda). Os discípulos não queriam preparar a páscoa sem a
  • 15. orientação de Jesus que era o seu mestre. Em 4.° (trabalho de equipe). Jesus enviou dois discípulos e não os doze, para que o trabalho fosse feito em equipe. Em 5.° (uma dica que não tem como errar). Jesus enviou os dois discípulos dizendo: que encontraram um homem carregando um cântaro de água, que é um trabalho feito pelas mulheres. Em 6.° (um desconhecido guiando o caminho dos discípulos). Aqueles dois discípulos deveria seguir esse homem com o cântaro de água, que levaria a outro o dono da casa.
  • 16. Em 7.° (Jesus conhece o seu o projeto). O dono da casa já reservou um grande cenáculo para Jesus participar da páscoa com seus discípulos. Em 8.° (pronto para festa). O cenáculo já estava pronto para a celebração da Páscoa. Em 9.° (aconteceu conforme falou). As palavras de Jesus e realidade são as mesmas coisas. O traidor é indicado Mt 26:20-25 17 E, chegada a tarde, foi com os doze.
  • 17. 18 E, quando estavam assentados a comer, disse Jesus: Em verdade vos digo que um de vós, que comigo come, há de trair-me. 19 E eles começaram a entristecer-se e a dizer-lhe um após outro: Porventura, sou eu, Senhor? E outro: Porventura, sou eu, Senhor? 20 Mas ele, respondendo, disse- lhes: É um dos doze, que mete comigo a mão no prato. 21 Na verdade o Filho do Homem vai, como dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do Homem é traído! Bom seria para o tal homem não haver nascido. Em 1.° (traição na companhia de Jesus). É difícil de entender, mas mesmo na companhia de Jesus, existem traidores.
  • 18. Em 2.° (Jesus conhece todas as coisas). Jesus sabia o que já estava no coração do traidor, ele é onisciente de tudo. Em 3.° (amigo na aparência inimigo nação). O traidor estava à mesa com Jesus, aparentemente era um bom amigo, mas interiormente era um grande inimigo. Em 4.° (tristeza porque o traidor está presente). Os discípulos ficaram tristes porque sabiam que o traidor estava entre eles. Em 5.° (inimigo disfarçado de amigo). Nem todos que mete a mão no prato conosco, pode ser contado como bom amigo.
  • 19. Em 6.° (ceiando para a própria perdição). Judas participou da páscoa, mas para sua própria condenação. Em 7.° (as escrituras não podem falhar). A traição de Judas já estava predito pelas escrituras. Em 8.° (pior do que o nascimento). Jesus mostra que trair o filho do homem é pior que ter nascido. A Ceia do Senhor Mt 26:26-30; Lc 22:19-23; 1Co 11:23-25
  • 20. 22 E, comendo eles, tomou Jesus pão, e, abençoando-o, o partiu, e deu-lho, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. 23 E, tomando o cálice e dando graças, deu-lho; e todos beberam dele. 24 E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que por muitos é derramado. 25 Em verdade vos digo que não beberei mais do fruto da vide, até àquele Dia em que o beber novo, no Reino de Deus. 26 E, tendo cantado o hino, saíram para o monte das Oliveiras. Em 1.° (participando da ceia em comunhão dos Santos). Jesus junta os seus discípulos, para que
  • 21. nesta comunhão possa celebrar a Páscoa a Santa ceia. Em 2.° (o pão como símbolo do corpo de Cristo). Jesus pega o pão e apresenta diante de Deus e disse: esse é meu corpo que é partido por vós. Em 3.° (alimento espiritual). A Santa ceia é um alimento espiritual, é o corpo de Cristo para sustentar a igreja. Em 4.° (oração para refeição). Jesus pega o pão e abençoa em oração, dando exemplo do alimento que vamos comer. Em 5.° (a vida espiritual precisa ser completa). Jesus não somente reparte o pão, como também o
  • 22. vinho, que é o símbolo do sangue para que a vida seja completa. Em 6.° (não prova nada sem orar). Do mesmo modo que Jesus orou pelo pão, o faz pelo cálice, mostrando que em tudo precisa ter oração. Em 7.° (nova aliança do sangue). O sangue de Cristo nos trouxe uma nova aliança com Deus. Em 8.° (o sangue é a prova do novo testamento). Deus prova o seu testamento para conosco, quando foi derramado o sangue do seu próprio filho para remissão dos nossos pecados. Em 9.° (uma nova Santa ceia nos aguarda). Jesus garante que
  • 23. haverá outra santa ceia, que ele vai estar presente com todos novamente. Em 10.° (do reino do mundo para o reino de Deus). Jesus participou da ceia com os discípulos no reino do mundo, mas a próxima será no reino de Deus. Em 11.º (satisfação na ceia). Jesus estava grato na hora da ceia, até mesmo cantou um hino. Pedro é avisado Mt 26:31-35; Lc 22:31-34; Jo 13:36-38 27 E disse-lhes Jesus: Todos vós esta noite vos escandalizareis em
  • 24. mim, porque escrito está: Ferirei o pastor, e as ovelhas se dispersarão. 28 Mas, depois que eu houver ressuscitado, irei adiante de vós para a Galiléia. Em 1.° (o pastor é ferido e as ovelhas ficam dispersas). Ovelhas sem pastor se perdem. Em 2.° (nenhuma ovelha sobrevive isolada do pastor). Jesus mostra que todas as ovelhas quando o pastor não está presente, nenhuma consegue salvar a sua vida. Em 3.° (ferido para curar a ovelha). Jesus foi ferido para curar a ovelha da ferida mortal.
  • 25. Em 4.° (ferido e não derrotado). O pastor foi ferido, mas ele venceu no terceiro dia a batalha contra ele. Em 5.° (ovelha dispersa a noite e arrebanhadas de manhã). As ovelhas foram dispersas à noite, mas no domingo de manhã todas elas foram arrebanhadas de novo. Em 6.° (as ovelhas serão dispersas, mas debaixo da promessa do resgate). Enquanto Jesus disse que as ovelhas seriam dispersas, ele promete de ir adiante delas para Galileia. Em 7.° (vencendo a morte primeiro). Jesus estaria vencendo a morte para depois buscar as ovelhas dispersas.
  • 26. 29 E disse-lhe Pedro: Ainda que todos se escandalizem, nunca, porém, eu. 30 E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje, nesta noite, antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás. 31 Mas ele disse com mais veemência: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de modo nenhum te negarei. E da mesma maneira diziam todos também. Em 1.° (Pedro estava enganado quanto a si mesmo). Pedro disse que não faria e o que os demais poderiam fazer, de escandalizar a obra de Deus.
  • 27. Em 2.° (Pedro pensava ser um discípulo diferenciado). Pedro se destacou acima dos demais, dizendo que ele era diferente. Em 3.° (o teste para saber quem somos está perto). Jesus disse que naquela mesma noite, Pedro seria testado de que não era nada daquilo que disse. Em 4.° (aquilo que somos será comprovado pelo teste). Pedro passou pelo teste e foi reprovado, por isso, precisou chorar amargamente pelo erro. Em 5.° (o galo usado como teste). O canto do galo foi usado como prova da fraqueza de Pedro.
  • 28. Em 6.° (falha repetida). Pedro falou três vezes repetidamente, no mesmo lugar, na mesma noite e por uma mesma causa. Em 7.° (Pedro promete morrer do que negar Jesus). Pedro coloca sua vida em jogo, garantido de que tava mais fácil morrer do que escandalizar. Em 8.° (Pedro tomar a frente do erro que todos cometeram). Os demais discípulos também comprometeram ser igual a Pedro de morrer e não escandalizar. Jesus no Getsêmani Mt 26:36-46; Lc 22:39-46
  • 29. 32 E foram a um lugar chamado Getsêmani, e disse aos seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu oro. 33 E tomou consigo a Pedro, e a Tiago, e a João e começou a ter pavor e a angustiar-se. 34 E disse-lhes: A minha alma está profundamente triste até a morte; ficai aqui e vigiai. Em 1.° (getsêmani o lugar de prensa). Getsêmani era o lugar de espremer uvas e Jesus estava ali sendo espremido pelos nossos pecados. Em 2.° (oração e vigilância). Jesus pediu para os discípulos ficarem vigiando enquanto ele ia orar.
  • 30. Em 3.° (vigiar e não dormir). Jesus não ordenou os discípulos a dormirem enquanto ele estava orando, mas vigiar. Em 4.° (aqueles que são mais chegados). Jesus escolhe três discípulos mais próximos dele para este momento de oração. Em 5.° (momento de pavor). Jesus não estava com pavor da morte, pois foi para isso que ele veio, mas sim, de assumir nossos pecados fazendo-se maldito por nós. Em 6.° (a hora mais difícil). O momento mais difícil de Jesus foi assumir o pecado da humanidade que ele não pecou e morrer em consequência desses pecados.
  • 31. Em 7.° (enfrentar a morte devido ao pecado dos outros). Enfrentar a morte é um momento de tristeza, ainda mais enfrentando ela devido ao pecado dos outros. 35 E, tendo ido um pouco mais adiante, prostrou-se em terra; e orou para que, se fosse possível, passasse dele aquela hora. 36 E disse: Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres. Em 1.° (a sós com Deus na oração). Jesus colocou um pouco distante dos discípulos para ter um particular com Deus.
  • 32. Em 2.° (momento difícil do filho de Deus). Aquele momento para Jesus foi difícil, porque o pai ia separar dele pelo momento devido aos nossos pecados. Em 3.° (a oração de Jesus). Jesus não estava orando com medo de enfrentar a morte, mas de enfrentar a solidão de Deus naquele momento difícil. Em 4.° (Deus prova o seu amor conosco). Esse texto mostra que Deus prova seu amor conosco, de não poupar o seu filho por amor a cada um de nós. Em 5.° (a intimidade do filho para com pai). A intimidade de Jesus para com pai era grande,
  • 33. chamando-o de papaizinho, mas naquele momento não poderia ser atendido por amor a todos nós. Em 6.° (sempre a vontade de Deus na oração). Jesus ora!, mas deixa que seja feita a vontade de Deus. Em 7.° (o cálice que Jesus não queria beber). Esse cálice não era de enfrentar a morte, mas de enfrentar a ausência de Deus, quando ele teria de assumir os nossos pecados se tornando o maior pecador. Em 8.° (a vontade de Deus na frente das nossas vontades). Tudo que queremos que Deus faça, devemos saber se é vontade dele ou não.
  • 34. 37 E, chegando, achou-os dormindo e disse a Pedro: Simão, dormes? Não podes vigiar uma hora? 38 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca. Em 1.° (Jesus achou-os dormindo). Esse é um grande perigo, quando Jesus nos achares dormindo, na hora que deveríamos estar vigiando. Em 2.° (transmitindo insegurança). Na hora em que os discípulos deveriam transmitir segurança, eles fizeram o contrário, dormiram sem nenhum apoio.
  • 35. Em 3.° (uma hora de vigilância). Jesus mostra que no momento do perigo uma hora de vigilância é importante. Em 4.° (mantenha-se de olhos abertos). A hora do perigo é preciso manter de olhos abertos, porque o inimigo pode atacar a qualquer instante. Em 5.° (apoio na oração). Precisamos apoiar aquelas pessoas que oram, por que também, estamos sendo abençoados. Em 6.° (guerra na oração). O momento da oração é também de batalha contra o inimigo, é preciso vigilância para essa hora.
  • 36. Em 7.° (mesmo orando). Jesus mostra para orar e vigiar para não entrar em tentação, se tiver só oração sem a vigilância pode cair na armadilha do inimigo. Em 8.° (não cedendo a vontade da carne). Quando formos liderados pelo espírito, as paixões da carne não predominam. Em 9.° (culto racional). No momento da oração, quem precisa predominar é o espírito, não deixando a carne gerenciar porque ela é fraca. Em 10.° (a carne não consegue liderar a oração). Oração é algo espiritual, a carne não consegue assumir essa liderança.
  • 37. 39 E foi outra vez e orou, dizendo as mesmas palavras. 40 E, voltando, achou-os outra vez dormindo, porque os seus olhos estavam carregados, e não sabiam o que responder-lhe. 41 E voltou terceira vez e disse- lhes: Dormi agora e descansai. Basta; é chegada a hora. Eis que o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores. 42 Levantai-vos, vamos; eis que está perto o que me trai. Em 1.° (um pedido que não pode ser atendido). Jesus orou pela terceira vez fazendo o mesmo pedido, mas deixando a vontade de Deus agir, a resposta foi não.
  • 38. Em 2.° (porque Deus não atendeu o seu filho?). A resposta é clara, é porque Deus não compactua com pecado, e o filho estaria assumindo pecado de toda humanidade. Em 3.° (deixando prevalecer a vontade do pai). Como não houve resposta, o filho deixou prevalecer a vontade do pai. Em 4.° (oração persistente e resposta inexistente). O filho orou insistentemente, mas a resposta foi inexistente. Em 5.° (os melhores falharam). Jesus escolhera esses três discípulos em particular, que era
  • 39. os mais confiáveis, mas eles falharam. Em 6.° (a segunda parte da oração). Aqueles três discípulos deveriam fazer a segunda parte da oração, enquanto Jesus orava, eles deveriam vigiar. Em 7.° (não tem nada para falar). Os discípulos não tinham nada para falar para Jesus, porque nem o oraram e nem vigiaram, é como um mensageiro sem mensagem. Em 8.° (a hora de dormir é depois). Depois que Jesus orou, quando ele volta da oração, manda os discípulos descansarem e dormir, mas não na hora da oração.
  • 40. Em 9.° (a oportunidade passou). Os discípulos perderam a oportunidade de vigiar enquanto Jesus estava orando, agora Jesus os manda dormir, a oportunidade já passou. Em 10.° (Jesus mesmo entregou). Jesus não foi preso e nem morto porque faltou autoridade, mas ele mesmo entregou. Jesus é preso Mt 26:47-56; Lc 22:47-53; Jo 18:1- 11 43 E logo, falando ele ainda, veio Judas, que era um dos doze, da parte dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e dos
  • 41. anciãos, e, com ele, uma grande multidão com espadas e porretes. Em 1.° (guiado por Jesus e agora por Satanás). Judas teve a sua maior parte sendo guiado por Jesus, mas agora está sendo liderado por Satanás. Em 2.° (conhecia o lugar da oração, mas era para ele dor). Judas conhecia o lugar onde Jesus sempre orava, mas era um traidor de Jesus. Em 3.° (como liderar uma turba para prender seu melhor amigo?). Judas se vende e tenta disfarçar a sua trama com um beijo em Jesus.
  • 42. Em 4.° (da parte dos principais inimigos de Jesus). Judas estava sendo enviado da parte dos piores inimigos de Jesus. Em 5.° (um beijo para cobrir o pecado). Judas sabia que os sacerdotes e os escribas eram inimigos números um de Jesus, para fazer essa negociação um beijo cairia muito bem. Em 6.° (um justo sendo caçado com porretes). Judas sabia que a turba estava levando porretes para prender Jesus, mas mesmo assim ele não desistiu. Em 7.° (a prova que satanás entrara na vida de Judas). Se Judas permitiu tudo isso, uma turba com porretes e espada para
  • 43. prender Jesus, ele estava sendo possuído por satanás. 44 Ora, o que o traía tinha-lhes dado um sinal, dizendo: Aquele que eu beijar, esse é; prendei-o e levai-o com segurança. 45 E, logo que chegou, aproximou-se dele e disse-lhe: Rabi, Rabi. E beijou-o. Em 1.° (beijo traidor). Esse é o beijo de boca para fora, o coração já estava dominado por satanás. Em 2.° (aquele que eu beijar prendei-o). Os inimigos de Jesus sabiam que Judas havia traído e o beijo seria falso.
  • 44. Em 3.° (beijo é a manifestação de afeto). Enquanto o beijo é a manifestação de afeto que temos pela pessoa, Judas com ele manifesta a sua traição. Em 4.° (Judas leva adiante o seu plano sem retroceder). Judas quando chegou perto de Jesus, colocou logo em ação a sua traição sem nenhum remorso. Em 5.° (Jesus o mestre). Judas chamou Jesus de rabi, que quer dizer mestre, contudo para ele não funcionou. 46 E lançaram-lhe as mãos e o prenderam. 47 E um dos que ali estavam presentes, puxando da espada,
  • 45. feriu o servo do sumo sacerdote e cortou-lhe uma orelha. Em 1.° (depois de um falso beijo Jesus foi preso). Em 2.° (uma brecha em que os inimigos não poderiam achar). Os inimigos de Jesus sempre procurava uma oportunidade para prendê-lo e de onde menos esperava oportunidade apareceu. Em 3.° (não reagiu à prisão). Jesus não reagiu à prisão, pelo contrário, ele se entregou a ela. Em 4.° (na companhia de Jesus, mas usando a arma que mata). Pedro estava com Jesus, mas carregavam a espada, pelo qual
  • 46. ele usou para ferir o soldado com um golpe. Em 5.° (sem vigilância cai na tentação). Pedro não vigiou na hora da oração, agora ele já está caindo na tentação por agir sem misericórdia. Em 6.° (defendendo a obra de Deus). Pedro não agiu pela lógica cristã, não é assim que defende a causa do reino de Deus. 48 E, respondendo Jesus, disse- lhes: Saístes com espadas e porretes a prender-me, como a um salteador? 49 Todos os dias estava convosco ensinando no templo, e não me prendestes; mas isto é
  • 47. para que as Escrituras se cumpram. 50 Então, deixando-o, todos fugiram. Em 1.° (um justo sendo preso como malfeitor). A forma como Jesus foi preso foi injusta, ele não é nenhum malfeitor. Em 2.° (pagando o bem com mal). Jesus sempre estava ensinando o bem no templo e agora ele recebe o mal em troca. Em 3.° (ninguém pôs as mãos e Jesus antes do tempo). Durante todo o ministério de Jesus que ele pregava e ensinava, ninguém conseguia detê-lo de anunciar o evangelho.
  • 48. Em 4.° (a força das escrituras prevalece). As escrituras cumpriram integralmente na vida de Jesus, desde o nascimento até a sua morte e ressurreição. Em 5.° (os discípulos não estavam preparados para aquele momento). Os discípulos deixaram Jesus e fugiram, eles não estavam prontos para aquele momento. Em 6.° (Jesus sofreu sozinho). Ninguém compartilhou o sofrimento de Jesus, nem mesmo os seus discípulos, que estavam com ele no dia a dia. Jesus seguido por um jovem
  • 49. 51 E um jovem o seguia, envolto em um lençol sobre o corpo nu. E lançaram-lhe as mãos, 52 mas ele, largando o lençol, fugiu nu. Em 1.° (seria Marcos esse jovem?). Os estudiosos dizem que esse jovem que estava envolvido no lençol, era Marcos, escritor do seu evangelho. Em 2.° (um jovem que quase foi preso nu). O texto nos informa que esse jovem só levava um lençol sobre o seu corpo e lançaram a mão nele para prendê-lo, mas ele fugiu. Em 3.° (não tinha nada a ver com a questão). O jovem não tinha
  • 50. nada a ver com a questão de Jesus, mas o seu comportamento chamou atenção dos guardas. Em 4.° (fugindo nu pela cidade). Diz o texto que o jovem deixou o lençol que os cobriam e fugiu nu pelo meio da cidade. Em 5.° (dá para entender que esse jovem era de classe média). O lençol que o jovem usava era material raríssimo, só para quem tinha boas condições para usá-lo. Jesus perante o Sinédrio Mt 26:57-68; Lc 22:63-71 53 E levaram Jesus ao sumo sacerdote, e ajuntaram-se todos
  • 51. os principais dos sacerdotes, e os anciãos, e os escribas. Em 1.° (Jesus perante o sinédrio). Jesus sempre esteve perante os necessitados e carentes, agora ela está perante os seus tosquiadores. Em 2.° (um inocente no meio dos seus inimigos). As autoridades deveriam inventar alguma acusação contra Jesus porque ele era inocente. Em 3.° (Jesus permanece calado). Durante todo o processo da condenação de Jesus ele permaneceu calado. Em 4.° (o que fazer se o homem é inocente?). As autoridades
  • 52. sempre procuravam meios para prender Jesus, agora ele está preso, mas o homem é inocente. Em 5.° (de mal a pior). Se as autoridades prendeu Jesus sabendo que não tinha culpa nele, isso já era um grande mal, o que eles piorem não poderia fazer? 54 E Pedro o seguiu de longe até dentro do pátio do sumo sacerdote e estava assentado com os servidores, aquentando- se ao lume. Em 1.° (Pedro seguindo de longe). Para Pedro era fácil naquele momento seguir Jesus de longe, manter as distância.
  • 53. Em 2.° (é o que muitos fazem). Seguir Jesus de longe para muito é fácil, é só seguir do jeito que a elas querem. Em 3.° (facilidade para juntar a grupinhos). Quem segue de longe tem facilidade para juntar aos grupinhos de pessoas, que não fazem parte dos seguidores de Jesus. Em 4.° (ajuntando com pessoas diferentes). Pedro se juntou com pessoas diferentes, mostrando fazer parte do grupo. Em 5.° (procurando se aquecer enquanto Jesus sofria). Pedro fez parte do grupo que estava aquecendo no fogo devido ao frio,
  • 54. enquanto seu mestre estava sofrendo acusações. 55 E os principais dos sacerdotes e todo o concílio buscavam algum testemunho contra Jesus, para o matar, e não o achavam. 56 Porque muitos testificavam falsamente contra ele, mas os testemunhos não eram coerentes. Em 1.° (não encontrava mau testemunho). Todo sinédrio reuniu contra Jesus, mas ninguém conseguiu achar o mau testemunho nele. Em 2.° (como condenar uma pessoa inocente?). Essa era a pauta do sinédrio, o que deveria
  • 55. fazer para condenar uma pessoa inocente. Em 3.° (falsas testemunhas no sinédrio). Levantaram falsas testemunhas no sinédrio, mas não tinha base nas suas acusações contra Jesus. Em 4.° (tentando de toda maneira). Os sacerdotes e todo o concílio buscavam de toda a forma pelo menos uma acusação contra ele e não achava. Em 5.° (quem é que deveria ser condenado). A lei dizia para não levantar falsa testemunha contra ninguém, nesse caso já havia pessoas que deveriam ser condenadas e não Jesus.
  • 56. 57 E, levantando-se alguns, testificavam falsamente contra ele, dizendo: 58 Nós ouvimos-lhe dizer: Eu derribarei este templo, construído por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, não feito por mãos de homens. 59 E nem assim o testemunho deles era coerente. Em 1.° (testemunhas falsas sem conhecer o sentido espiritual da palavra). Mais testemunhas que se opuseram contra Jesus, desta feita por falta de conhecer o sentido espiritual das palavras Jesus. Em 2.° (o templo que se refere a Jesus). Jesus e não os seus
  • 57. inimigos que derrubou o templo do seu corpo e que foi edificado no terceiro dia. Em 3.° (o ventre de Maria para o primeiro templo). Jesus utilizou o ventre de Maria para construção do primeiro templo que a seu corpo, mas depois da ressurreição, seria construído o outro não por mão humana, um corpo glorificado. Em 4.° (os dois templos). No primeiro templo Jesus tomou o pecado da humanidade no seu corpo e morreu pelos nossos pecados, mas no segundo templo que o seu corpo glorificado ele nos justificou.
  • 58. Em 5.° (fomos justificados na glória do segundo templo). Quando Jesus ressuscitou foi criado um templo novo e nele, nos justificou. Em 6.° (nada pode ser feito contra verdade). Tudo o que Jesus fez teve como base a verdade da sua palavra e não existe argumento ao contrário. 60 E, levantando-se o sumo sacerdote no Sinédrio, perguntou a Jesus, dizendo: Nada respondes? Que testificam estes contra ti? 61 Mas ele calou-se e nada respondeu. O sumo sacerdote lhe tornou a perguntar e disse-lhe: És tu o Cristo, Filho do Deus Bendito?
  • 59. 62 E Jesus disse-lhe: Eu o sou, e vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo- poderoso e vindo sobre as nuvens do céu. Em 1.° (nada responde). Jesus ficou calado diante do sumo sacerdote, mas sempre estava falando com os humildes, pobres e quebrantados de coração. Em 2.° (o sumo sacerdote ficou incomodado). O sumo sacerdote ficou incomodado com a paciência de Jesus, de ficar calado diante das acusações. Em 3.° (Deus bendito). O sumo sacerdote sabia que Deus era bendito, mas eles estavam agindo como maldito.
  • 60. Em 4.° (Eu o sou, e vereis o Filho do Homem). Jesus revela a sua messianidade diante das turbas, que estavam contra ele. Em 5.° (à direita do todo- poderoso). Jesus sabia que Deus o pai tem todo poder e ele estaria à sua direita do todo-poderoso. Em 6.° (Jesus olha para o futuro e não para o presente). No presente Jesus estava sendo tratado como réu, mas ele olha para frente onde se assentará com todo-poderoso. Em 7.° (falando da sua volta). Jesus aproveita o momento tão delicado, para falar da sua volta gloriosa.
  • 61. 63 E o sumo sacerdote, rasgando as suas vestes, disse: Para que necessitamos de mais testemunhas? 64 Vós ouvistes a blasfêmia; que vos parece? E todos o consideraram culpado de morte. 65 E alguns começaram a cuspir nele, e a cobrir-lhe o rosto, e a dar-lhe punhadas, e a dizer-lhe: Profetiza. E os servidores davam- lhe bofetadas. Em 1.° (Jesus era diferente). O sumo sacerdote não suportou ver Jesus falando de grandeza e de vir sobre as nuvens, mas Jesus era diferente. Em 2.° (rasgando as suas vestes). O sumo sacerdote rasgou suas
  • 62. vestes, pensando que Jesus estava blasfemando, porque para ser tudo isso que ele ouviu, tinha que ser o filho de Deus, mas foi aí que ele estava enganado. Em 3.° (vós ouvistes blasfêmia). Falar da grandeza de Deus para quem não acredita, é como se fosse uma blasfêmia. Em 4.° (em vez de adorar oferece a morte). Quando Jesus revelou a sua messianidade, era momento de todos reverenciarem-lo e adorá-lo, mas pelo contrário, todos ofereceu a morte. Em 5.° (A lei e não amor persevera). Está escrito na lei que todo aquele que se declara filho de Deus, deveria ser punido, era
  • 63. isso que eles queriam vir de Jesus. Em 6.° (Jesus não teve medo de morrer, pois, sabia qual era a causa da sua morte). Jesus se quisesse poderia ficar calado quando perguntou se ele era o filho de Deus, mas ele falou abertamente, sabendo que isso lhe custaria a sua vida. Em 7.° (porque os judeus rejeitaram a Jesus?). Essa foi a causa primária dos judeus rejeitarem Jesus, quando ele disse ser o filho de Deus, porque segundo a lei, isso era uma blasfêmia. Pedro nega a Jesus
  • 64. Mt 26:69-75; Lc 22:54-62; Jo 18:15-18, Jo 18:25-27 66 E, estando Pedro embaixo, no átrio, chegou uma das criadas do sumo sacerdote; 67 e, vendo a Pedro, que estava se aquentando, olhou para ele e disse: Tu também estavas com Jesus, o Nazareno. 68 Mas ele negou-o, dizendo: Não o conheço, nem sei o que dizes. E saiu fora ao alpendre, e o galo cantou. Em 1.° (Pedro aproxima o máximo que pode, mas do lado de fora). Pedro manteve a coragem usada, mas manteve-se desinformado a respeito do assunto e do julgamento de Jesus.
  • 65. Em 2.° (quem está com medo não traz a informação que sabe). Pedro estava com medo, por isso ele não trouxe a informação do que sabia de tudo, a respeito de Jesus. Em 3.° (o sumo sacerdote no julgamento e as criadas na interrogação). Enquanto o sumo sacerdote estava fazendo o julgamento de Jesus, as criadas estavam interrogando o seu discípulo. Em 4.° (mulheres que fazem parte da coorte-sacerdotal). Havia algumas mulheres que faziam parte da coorte-sacerdotal que entrava e saía e deparou com Pedro.
  • 66. Em 5.° (frio na fé e aquecendo no fogo). Esse era o apóstolo Pedro, no momento ele estava frio na fé, mas no mesmo tempo, se aquecia no fogo. Em 6.° (A criada faz afirmação sobre Pedro). Observe que a criada não disse: eu penso que tu estavas com ele, mas estava com ele, trazendo toda a certeza da sua fala. Em 7.° (Pedro traz a desinformação da afirmação da criada). Enquanto a criada afirmava com certeza, Pedro retocava as palavras dela negando-o.
  • 67. Em 8.° (uma afirmação mentirosa). Pedro traz uma afirmação dizendo: não conheço, isso é uma baita de uma grande mentira. Em 9.° (Pedro entra em apuro). Pedro estava no beco sem saída, porque ele naquele momento destacava ser um seguidor de Jesus. 69 E a criada, vendo-o outra vez, começou a dizer aos que ali estavam: Este é um dos tais. 70 Mas ele o negou outra vez. E, pouco depois, os que ali estavam disseram outra vez a Pedro: Verdadeiramente, tu és um deles, porque és também galileu.
  • 68. 71 E ele começou a imprecar e a jurar: Não conheço esse homem de quem falais. 72 E o galo cantou segunda vez. E Pedro lembrou-se da palavra que Jesus lhe tinha dito: Antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás tu. E, retirando-se dali, chorou. Em 1.° (A criada à espreita de Pedro). A criada estava no pé de Pedro e não tinha como fugir naquele momento. Em 2.° (as coisas começam a ficar piores para Pedro). Agora a criada começa a trazer a informação para as outras pessoas afirmando que Pedro estava ali.
  • 69. Em 3.° (insistindo no mesmo erro). Pedro começou a repetir a sua desinformação a respeito de Jesus, negando abertamente. Em 4.° (A criada recebe apoio do grupo). Agora não é mais a criada que está afirmando que Pedro estava ali, mas um daqueles que fazia parte daquele grupo. Em 5.° (Pedro não conseguiu esconder a sua nacionalidade). As coisas começam ficar difícil para Pedro, porque a sua nacionalidade mostrava que ele também era um seguidor de Jesus o nazareno Em 6.° (verdadeiramente tu és um deles). A nacionalidade de Pedro estava estampada na sua face e
  • 70. nas suas palavras, não tinha como esconder. Em 7.° (Pedro começa a quebrar a lei e fazer falso juramento). Pedro começa a quebrar a lei, fazendo juramento falso, para poupar a sua vida diante do aperto daquele momento. Em 8.° (o galo faz Pedro lembrar das palavras de Jesus). Antes de Pedro cometer algo horrível como suicidar, o galo o traz para a Bíblia, fazendo lembrar-se das palavras de Jesus. Em 9.° (saindo do grupo da má companhia). E o texto diz: que Pedro saiu dali e houve arrependimento, choro e reconhecimento que estava
  • 71. errado, mas foi preciso sair da má companhia. Ribeirão Preto 6 de maio de 2021