O documento discute os riscos associados ao uso de drogas lícitas e ilícitas, incluindo tabaco, álcool, remédios e outras drogas. Ele também fornece dicas sobre como fortalecer os vínculos entre pais e filhos para prevenir o uso de drogas e como conversar com as crianças sobre o vício dos pais.
3. De acordo com a
Organização Mundial da
Saúde (OMS), "uma droga é
toda substância que,
introduzida no organismo
por qualquer via de
administração, produz uma
alteração do funcionamento
natural do sistema nervoso
central (SNC) do indivíduo e,
além disso, é suscetível a
criar dependência, seja
psicológica, física ou ambas
10. COMO FALAR COM AS
CRIANÇAS SOBRE O
VÍCIO DOS PAIS
• Como falar com as
crianças sobre o
vício?
• Quando ter uma
conversa?
• Mensagens que as
crianças precisam
ouvir?
11. Como
fortalecer o
vínculo entre
pais e filhos?
• 5 maneiras de fortalecer o vínculo afetivo
familiar
• Participe das atividades do seu filho. ...
• Aprendam algo juntos. ...
• Deixe que seu filho ajude na casa. ...
• Demonstre afeto e empatia. ...
• Programem atividades em família.
Drogas Lícitas
Drogas lícitas são substâncias naturais ou sintéticas que possuem a capacidade de alterar o comportamento do indivíduo e cuja produção, distribuição e consumo, é permitida por lei.
Apesar de ser uma droga liberada, a droga lícita é uma ameaça à saúde e causa dependência aos usuários.
CONCEITO
* Álcool
* Tabaco
* Cafeína
* Medicamentos
Quando o vapor do cigarro eletrônico é inalado, ele chega aos pulmões ainda quente. A temperatura e as substâncias presentes no VAPE são as maiores causadoras de inflamações e lesões pulmonares. Por isso é necessário tomar cuidado quanto ao uso desses aparelhos
Quando o vapor do cigarro eletrônico é inalado, ele chega aos pulmões ainda quente. A temperatura e as substâncias presentes no VAPE são as maiores causadoras de inflamações e lesões pulmonares
Quais são os principais perigos do tabagismo para o organismo? Estima-se que mais de 50 tipos de doenças podem ser causadas pelo tabagismo, principalmente as cardiovasculares, respiratórias e câncer, o que explica por que 10% dos fumantes chegam a ter 20 anos de expectativa de vida a menos.
Uma doença crônica caracterizada pelo consumo incontrolável de álcool, condicionado pela dependência.
O alcoolismo é a incapacidade de controlar a ingestão de álcool devido a dependência física e emocional.
Os sintomas incluem consumo repetido de álcool apesar de problemas jurídicos e de saúde. Alcoólatras podem iniciar o dia com uma dose, sentir culpa por beber e quiser reduzir a quantidade consumida.
O tratamento envolve terapia ou aconselhamento por um profissional de saúde. Um programa de desintoxicação em um hospital ou clínica médica também pode ser uma opção para aqueles que necessitam de mais assistência. Há medicamentos disponíveis que reduzem a vontade de beber.
Fatores de risco
“Cada vez sabemos mais sobre a hereditariedade do alcoolismo. Existe uma concepção hoje de que 60% dos casos de alcoolismo são associados a um componente genético importante”, explica o especialista. Quem tem alcóolatras na família precisa tomar cuidado com o hábito de beber para não desenvolver o transtorno. “É um padrão genético bem complexo. Não é um único gene, mas existe uma predisposição: filhos de pessoas com alcoolismo tem um risco muito maior”, completa.
Além do fator genético, tem um fator ambiental: algumas famílias têm a presença do álcool em tradições e no dia a dia. Até um tempo atrás, era comum que os pais oferecessem vinho diluído com água ou champanhe em datas comemorativas para crianças e adolescentes – hoje isso é estritamente proibido.
Existem ainda fatores culturais. Por exemplo, em países islâmicos, o consumo do álcool é muito malvisto e as pessoas não costumam beber, então não há tantos casos de alcoolismo. “Quanto maior a disponibilidade de certa substância, maior a propensão de que o indivíduo desenvolva a dependência dessa droga”, explica.
O que é considerado vício em remédios? É considerado vício em remédios a atitude de consumir, cada vez mais, os medicamentos que não necessariamente são prescritos pelo médico. O indivíduo sente uma necessidade intensa de consumir o remédio, ingerindo-o sem nenhum tipo de cuidado e controle.. Segundo um estudo conduzido pela Universidade College London, nós demoramos, em média, 66 dias para nos livrar de um hábito.
. Medicamentos sem prescrição - Segundo a pesquisa da Fiocruz, preocupa também o número de pessoas que consumiu medicamentos de forma não prescrita ou em uma quantidade diferente da prescrita pelo médico: aproximadamente 1% da população se encaixa em um desses termos. É um número bem acima do padrão, o que indica a possibilidade de uma crise no consumo de remédios no Brasil em algum momento no futuro.
Especialistas afirmam que o álcool é a porta de entrada dos jovens para as drogas. Um seminário promovido pela Comissão de Seguridade Social nesta terça debateu os efeitos sociais do consumo de álcool e a dependência química na adolescência e as políticas públicas para combater o problema.
Maconha – presente no cotidiano de 50,79% dos jovens avaliados.
Pastilhas de cafeína – 49,73%.
Tabaco – 41,35%
LSD – 19,5%
Tabaco (Narguilé) – 18,28%.
Cocaína – 12,84%
Ecstasy – 12,16%
Benzodiazepínicos (calmantes) – 5,2%
substância ilícita mais consumida no Brasil é a maconha: 7,7% dos brasileiros de 12 a 65 anos já a usaram ao menos uma vez na vida. Em segundo lugar, fica a cocaína em pó: 3,1% já consumiram a substância. Nos 30 dias anteriores à pesquisa, 0,3% dos entrevistados afirmaram ter feito uso da droga.
Qual é a droga do momento?
É o K2. Como muitos usuários começam a se contorcer após o uso, o produto também ficou conhecido como "Piripaque do Chaves". O consumo cresceu tanto que as autoridades não sabem mais o que fazer para acabar com a venda do entorpecente e como tratar os dependentes
CRIE UMA ROTINA DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL.
PRATIQUE EXERCÍCIOS FÍSICOS.
CONSUMA ALIMENTOS FONTES DE TRIPTOFANO, QUE ESTIMULAM O HORMÔNIO DO PRAZER.
DISTRAIA A MENTE COM LIVROS E SE DEDIQUE A NOVOS HOBBIES.
FAÇA MEDITAÇÃO E EXERCÍCIOS DE RESPIRAÇÃO.
Como falar com as crianças sobre o vício
Quer você seja o pai não viciado da criança, um parente preocupado ou um professor, conversar com as crianças sobre o vício dos pais não é uma conversa fácil. Mas é algo que precisa acontecer.
Ignorar o problema ou fingir que ele não existe nunca é uma boa ideia e só deixa as crianças se perguntando se é assim que é a vida de todos.
Mesmo que você não esteja falando sobre o vício dos pais, as crianças ainda sabem que ele existe. Além disso, encobrir ou fingir que não é grande coisa não os protege da dor que o vício lhes causa. Eles ainda estão sendo impactados.
Na verdade, falar sobre o vício aberta e honestamente pode ajudá-los a encontrar maneiras mais saudáveis de lidar com o trauma que estão vivenciando.
Além disso, você pode compartilhar a verdade sobre o vício de seus pais e dissipar algumas das mentiras em que eles podem acreditar – como a crença errônea de que de alguma forma eles são os culpados ou de que podem “ajudar” seus pais a ficarem curados.
Esses tipos de crenças podem levar a mecanismos de enfrentamento prejudiciais em crianças, como a codependência.
Depois de decidir falar com uma criança sobre o vício dos pais, é importante educar-se primeiro. Você precisa ter certeza de que está compartilhando informações precisas. Da mesma forma, você deve manter suas conversas adequadas à idade.
Por exemplo, para crianças menores de 10 anos, você precisa se lembrar de que elas ainda veem o mundo de uma perspectiva centrada nelas. Consequentemente, é provável que se culpem ou acreditem que fizeram algo para causar o vício.
Certifique-se de tranquilizá-las de que elas não causaram o vício e que não há nada que elas possam fazer para impedir que seus pais bebam ou usem drogas.
Tranquilize-as de que seus pais as amam, mas que elas têm uma doença e precisam de ajuda. Além disso, lembre-as de que você as ama e está lá para apoiá-las.
Quando se trata de pré-adolescentes, você quer ter certeza de que eles têm todos os fatos sobre o vício de seus pais. Nessa idade, é tentador para eles juntar as peças do que sabem e tentar encontrar suas próprias explicações. Seu objetivo deve ser impedir que isso aconteça.
Portanto, certifique-se de responder a todas as suas perguntas de forma aberta e honesta. Você também pode convidar o adolescente a vir procurá-lo sempre que estiver chateado ou confuso e precisar de algumas respostas.
Finalmente, ao conversar com adolescentes, a primeira coisa que você precisa considerar é que eles podem estar ressentidos com o vício. Isso pode ser especialmente verdadeiro se o vício os obrigou a perder tempo com os amigos para cuidar dos irmãos mais novos ou fazer tarefas extras.
Seja sensível ao impacto do vício sobre eles
Se possível, tente dar ao adolescente a oportunidade de participar de atividades ou de se dedicar a um hobby que aumente sua autoestima. E, em algum momento, você deve falar sobre o fato de que o vício é uma doença com um componente genético.
Portanto, eles não devem evitar experimentar drogas e álcool, porque as chances de desenvolverem um vício como o dos pais é maior do que para outras crianças.
Quando ter uma conversa
Quando se trata do momento da conversa sobre o vício de um dos pais, você deve pensar em conversar assim que perceber que há um problema – especialmente se você for um membro da família. Mas escolher a hora e o lugar certos ainda é importante.
Certifique-se de escolher uma hora do dia em que a criança esteja relaxada. Tentar conversar quando eles estão chateados, com raiva ou cansados impedirá que você tenha o impacto que espera.
Além disso, certifique-se de que, ao falar, esteja em um local confortável, onde não haja risco de ficar sobrecarregado. E esteja atento ao fato de que as crianças muitas vezes presumem que ninguém sabe o que acontece em sua casa.
Se você não é membro da família, esteja preparado para que as crianças tenham alguma surpresa inicial em relação à sua conversa. Eles também podem negar que há um problema, então seja paciente.
Finalmente, certifique-se de abordar a conversa com empatia e paciência. Faça perguntas para que você entenda a perspectiva delas e, se elas se culparem, reafirme que elas não são as culpadas. O vício dos pais não é responsabilidade delas.