Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Portugues i eja
1. _Língua Portuguesa I
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1UNI
Olá Aluno,
Para que você possa organizar seu estudo, é importante que saiba que esta disciplina, Língua
Portuguesa I, está dividida da seguinte forma:
UNIDADE I. FRASE, ORAÇÃO, PERÍODO _________________________________________ 3
SEÇÃO I.1. FRASE: _________________________________________________________________ 3
SEÇÃO I.2. ORAÇÃO: _______________________________________________________________ 3
SEÇÃO I.3. PERÍODO: ______________________________________________________________ 3
UNIDADE II. TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO _________________________________ 3
SEÇÃO II.1. SUJEITO: ______________________________________________________________ 3
SEÇÃO II.2. PREDICADO: ___________________________________________________________ 3
EXERCÍCIOS ______________________________________________________________________ 4
GABARITOS _______________________________________________________________________ 4
UNIDADE III. TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO ______________________________ 5
SEÇÃO III.1. COMPLEMENTOS VERBAIS: ___________________________________________ 5
SEÇÃO III.2. COMPLEMENTO NOMINAL:____________________________________________ 5
SEÇÃO III.3. AGENTE DA PASSIVA: _________________________________________________ 5
EXERCÍCIOS ______________________________________________________________________ 5
GABARITOS _______________________________________________________________________ 6
UNIDADE IV. TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO ________________________________ 6
SEÇÃO IV.1. ADJUNTOS ADNOMINAIS ______________________________________________ 6
SEÇÃO IV.2. ADJUNTO ADVERBIAL: ________________________________________________ 6
SEÇÃO IV.3. APOSTO_______________________________________________________________ 6
EXERCÍCIOS ______________________________________________________________________ 6
GABARITOS _______________________________________________________________________ 7
UNIDADE V. COORDENAÇÃO___________________________________________________ 7
SEÇÃO V.1. ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS _________________________________ 7
SEÇÃO V.2. ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS_______________________________ 7
EXERCÍCIOS ______________________________________________________________________ 7
GABARITOS _______________________________________________________________________ 8
UNIDADE VI. SUBORDINAÇÃO _________________________________________________ 8
SEÇÃO VI.1. ORAÇÕES SUBSTANTIVAS:_____________________________________________ 8
SEÇÃO VI.2. ORAÇÕES ADJETIVAS:_________________________________________________ 8
SEÇÃO VI.3. ORAÇÕES ADVERBIAIS: _______________________________________________ 8
SEÇÃO VI.4. ORAÇÕES REDUZIDAS: ________________________________________________ 9
SEÇÃO VI.5. ORAÇÕES INTERCALADAS_____________________________________________ 9
2. Língua Portuguesa I UNI
_
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2
EXERCÍCIOS ______________________________________________________________________ 9
GABARITOS _______________________________________________________________________ 9
UNIDADE VII. TEORIA LITERÁRIA _____________________________________________ 10
SEÇÃO VII.1. COMUNICAÇÃO _____________________________________________________ 10
SEÇÃO VII.2. FUNÇÕES DA LINGUAGEM ___________________________________________ 10
EXERCÍCIOS _____________________________________________________________________ 10
GABARITOS ______________________________________________________________________ 11
UNIDADE VIII. LITERATURA __________________________________________________ 11
UNIDADE IX. FIGURAS DE LINGUAGEM _______________________________________ 11
SEÇÃO IX.1. FIGURAS DE PALAVRAS ______________________________________________ 11
SEÇÃO IX.2. FIGURAS DE PENSAMENTO ___________________________________________ 12
SEÇÃO IX.3. FIGURAS DE CONSTRUÇÃO ___________________________________________ 12
EXERCÍCIOS _____________________________________________________________________ 12
GABARITOS ______________________________________________________________________ 13
UNIDADE X. VERSIFICAÇÃO __________________________________________________ 13
SEÇÃO X.1. O VERSO ______________________________________________________________ 13
SEÇÃO X.2. ESTROFES ____________________________________________________________ 13
SEÇÃO X.3. RITMO________________________________________________________________ 14
SEÇÃO X.4. RIMA _________________________________________________________________ 14
UNIDADE XI. GÊNEROS LITERÁRIOS __________________________________________ 14
SEÇÃO XI.1. Gênero Épico:__________________________________________________________ 14
SEÇÃO XI.2. Gênero Narrativo: ______________________________________________________ 14
SEÇÃO XI.3. Gênero Dramático: _____________________________________________________ 14
SEÇÃO XI.4. Gênero Lírico: _________________________________________________________ 14
UNIDADE XII. ESTILOS _______________________________________________________ 14
EXERCÍCIOS _____________________________________________________________________ 15
GABARITOS ______________________________________________________________________ 15
UNIDADE XIII. QUINHENTISMO - LITERATURA DE INFORMAÇÃO (1500-1601) _____ 15
SEÇÃO XIII.1. LITERATURA DOS VIAJANTES_______________________________________ 15
SEÇÃO XIII.2. LITERATURA DOS JESUÍTAS_________________________________________ 16
UNIDADE XIV. BARROCO – SEISCENTISMO (1601-1768) __________________________ 16
SEÇÃO XIV.1. AUTORES E OBRAS__________________________________________________ 16
EXERCÍCIOS _____________________________________________________________________ 17
GABARITOS ______________________________________________________________________ 17
3. _Língua Portuguesa I
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3UNI
Olá! Eu sou o professor UNI e vou
ajudar você a entender toda a
matéria! Vamos começar? Bem, você
está começando a estudar a
disciplina de Língua Portuguesa I!
Começaremos pela Unidade I: Frase, oração,
período; Unidade II: Termos essenciais da
oração. Em seguida você fará exercícios para
que verifique a sua aprendizagem, relendo os
conteúdos quando necessário, e verificando
suas respostas no gabarito.
UNIDADE I. FRASE, ORAÇÃO, PERÍODO
SEÇÃO I.1. FRASE:
É todo enunciado suficiente por si mesmo para
estabelecer comunicação.
SEÇÃO I.2. ORAÇÃO:
É todo enunciado estruturado em torno de um
verbo ou locução verbal, podendo ou não ter sentido
completo.
SEÇÃO I.3. PERÍODO:
É uma frase verbal formada de uma ou mais
orações.
Período Simples: frase em que só há uma
oração. Essa oração, por ser única dentro do
período, denomina-se Oração Absoluta.
Período composto: frase constituída de duas
ou mais orações.
UNIDADE II. TERMOS ESSENCIAIS DA
ORAÇÃO
SEÇÃO II.1. SUJEITO:
É o ser ou coisa a que se atribui a idéia
contida no predicado.
O carro velho da minha tia quebrou.
Sujeito Predicado
Núcleo do Sujeito: Podem existir palavras no
sujeito que sejam secundárias e que girem em torno
de um termo chave que é chamado de núcleo.
Ex: O carro velho da minha tia quebrou. (o termo
“carro” é o núcleo do sujeito).
TIPOS DE SUJEITO
SUJEITO SIMPLES: possui apenas um núcleo.
Ex: As crianças patinam nas praças.
SUJEITO COMPOSTO: possui mais de um
núcleo.
Ex: A liberdade e o sonho fazem parte da sua
vida.
SUJEITO OCULTO, ELÍPTICO OU
DESINENCIAL: Não vem expresso na oração.
Possui apenas uma referência.
Ex: Cheguei apressado ao colégio. (Eu)
LEMBRE-SE: Os sujeitos: simples,
composto e oculto são determinados!
SUJEITO INDETERMINADO: ocorre quando a
identidade e o número de agentes do sujeito é
desconhecida. E quando o pronome SE for índice
de indeterminação do sujeito:
Ex: Encontraram o cadáver no meio da rua.
Precisa-se de operários competentes.
Observação: Há casos em que o pronome
se classifica-se como pronome apassivador.
Nesse caso, o sujeito não será
indeterminado, mas simples ou composto, porque
virá escrito.
Ex: Nesta loja, vendem-se sapatos por bagatela. =
Nesta loja, sapatos são vendidos por bagatela.
SUJEITO INEXISTENTE: não haverá sujeito
numa oração quando o verbo for impessoal. O
verbo virá conjugado na terceira pessoa do singular.
SÃO VERBOS IMPESSOAIS:
Os verbos que indicam fenômeno da natureza
ou astronômico, usados em sentido denotativo.
Ex: Chovia o dia inteiro, a noite toda.
Amanheceu rapidamente.
Observação: Esses mesmos verbos, se
empregados conotativamente terão sujeito
expresso. Nesse caso, deixarão de ser impessoais
e concordarão com o respectivo sujeito:
Ex: Na briga, choveram socos e pontapés.
SER - FAZER - ESTAR indicando idéia de tempo
(horas, dias, meses, anos, clima):
Ex: Faz dias ensolarados nesta época.
Está muito quente hoje.
São duas horas da tarde.
HAVER - quando sinônimo de EXISTIR,
ACONTECER ou OCORRER:
Ex: Há bons alunos nesta escola.
Houve acidentes tenebrosos naquela rodovia,
na semana passada.
Com as expressões verbais: CHEGA DE e
BASTA DE em orações exclamativas. PASSA DE em
indicação de tempo.
Ex: Chega de tolices!
Basta de conversas!
Passa das sete horas, e ninguém chegou.
SEÇÃO II.2. PREDICADO:
É tudo aquilo que se atribui ao sujeito ou se
declara sobre o sujeito.
A vida está muito difícil!
Sujeito Predicado
Núcleo do Predicado: O predicado também
traz um termo chave, que contém uma declaração
maior sobre o sujeito.
TIPOS DE PREDICADO
Predicado verbal: é aquele que tem por núcleo
um verbo. O verbo pode ser transitivo – o que
precisa de um complemento – ou intransitivo – o
que não precisa de complemento.
4. Língua Portuguesa I UNI
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4
Exemplo:
Vanessa comprou uma casa na praia.
LEMBRE-SE: Os verbos transitivos podem
ser Diretos ou Indiretos. Os transitivos
diretos exigem um complemento chamado
objeto direto. Os transitivos indiretos exigem um
complemento chamado objeto indireto. (Os
objetos serão estudados mais adiante)
Predicado Nominal: é aquele que tem como
núcleo um nome que se refere ao sujeito. Apresenta
verbo de ligação. A função do verbo de ligação é
indicar estado, qualidade ou condição do
sujeito.
Exemplo:
Os jogadores andam cansados ultimamente.
Predicado verbo-nominal: é aquele que tem
dois núcleos: um no verbo e um no nome. Indica
ação e estado. O verbo de ligação não vem escrito,
mas fica subentendido.
Exemplo:
Vanessa chegou assustada.
Sujeito verbo nome
EXERCÍCIOS
1. Assinale a alternativa que apresenta oração sem
sujeito:
a) Embora com muito atraso, haviam chegado.
b) Existem pessoas que são tristes.
c) Alguns de nós ainda temos esperanças de
encontrá-lo.
d) Há muitos bichos no pantanal.
2. Em: “Falas mal de tua vida?”, O sujeito é:
a) Desinencial.
b) inexistente.
c) Falas.
d) indeterminado.
3. Em: "As rosas e as violetas dão vida ao jardim”,
verifica-se que o sujeito é:
a) Simples.
b) Indeterminado.
c) Verbo impessoal
d) Composto.
4. Qual das orações seguintes tem sujeito
determinado? Ou seja, qual não é oração sem
sujeito? Assinale-a:
a) Ali lhe amanheceram dias de perfeita ventura.
b) Fazia frio naquele dia.
c) Há alguém esperando você!
d) Até isso chegaram a dizer.
5. “(...) A beleza dolorida é dos mais patéticos
espetáculos que a natureza e a fortuna podem
oferecer à contemplação do homem.(...)”.
(Helena, Machado de Assis).
Indique a função sintática de: “A beleza dolorida”:
a) Predicado
b) Sujeito
c) Verbo transitivo
d) Verbo Impessoal
6. Observe as orações:
I. Ninguém quer falar sobre o assunto.
II. Existiam seis maçãs no cesto sobre a mesa.
III. Havia poucas adesões ao partido.
Os sujeitos são respectivamente:
a) Determinado, determinado, inexistente.
b) Oculto, determinado, oculto.
c) Inexistente, inexistente, determinado.
d) Determinado, inexistente, inexistente.
7. Observe as orações seguintes:
I. Viajaram sem rumo!
II. Dizem por ai tantas coisas...
III. Quebraram minha vidraça.
O sujeito está indeterminado:
a) Nas três orações.
b) Na III apenas.
c) Na I e II apenas.
d) Em nenhuma delas.
8. Qual das frases a seguir apresenta sujeito
determinado composto?
a) "Pão é amor entre estranhos”. (Clarice
Lispector)
b) "O sogro e a sogra apelaram no mesmo tom”.
(Drummond)
c) "Na reunião de pais só havia mães”. (Fernando
Sabino)
d) "Precisa-se de um técnico em previsão do tempo
(...)" (Leon Eliachar)
9. Na oração: "Faz três dias que não durmo", o
sujeito é:
a) simples.
b) Inexistente.
c) Indeterminado.
d) Composto.
10. Indique a alternativa correta no que se refere ao
sujeito da oração "Na janela as flores pareciam
lindas”:
a) Simples, tendo por núcleo janela.
b) Simples, tendo por núcleo flores.
c) Composto, tendo por núcleo pareciam lindas.
d) Simples, tendo por núcleo lindas.
GABARITOS
1. D / 2. A / 3. D / 4. D / 5. B / 6. A / 7. A / 8. B / 9.
B / 10. B
Bem, agora que você já sabe discernir
entre frase, oração e período. Sabe
também identificar os termos
essenciais da oração. Continuaremos
o estudo com a Unidade III: Termos
integrantes da oração. Em seguida você fará
exercícios para que verifique a sua
aprendizagem, relendo os conteúdos quando
necessário, e verificando suas respostas no
gabarito.
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5UNI
UNIDADE III. TERMOS INTEGRANTES
DA ORAÇÃO
SEÇÃO III.1. COMPLEMENTOS VERBAIS:
Objeto Direto: É o complemento que se liga
diretamente ao verbo, sem o auxílio obrigatório de
preposições.
Ex.: Os tratores derrubaram o bosque.
Objeto Indireto: É o complemento que se liga
indiretamente ao verbo, ou seja, obrigatoriamente
por meio de preposição.
SEÇÃO III.2. COMPLEMENTO NOMINAL:
É o complemento de um nome. Completa o
sentido de algum nome que precisa de
complemento. Liga-se ao nome através de
preposição.
Ex.: Minha case está cheia de gente.
Cheia é um substantivo, portanto, um nome, que
precisa de um complemento. “de gente” é um
complemento nominal.
LEMBRE-SE: Não confunda complemento
nominal com objeto indireto! Pois o objeto
indireto completa o sentido de um verbo e o
complemento nominal completa o sentido de
um nome, nunca de um verbo.
SEÇÃO III.3. AGENTE DA PASSIVA:
É o complemento de um verbo na voz passiva.
Corresponde ao sujeito do verbo na voz ativa. Vem
precedido geralmente da preposição por/pelo e em
alguns casos da preposição de.
Ex.: A casa foi vendida pelos corretores.
Dizemos que essa oração está na voz passiva,
pois o sujeito é o paciente, o elemento sobre o qual
recai a ação verbal. Pelos corretores completa o
sentido de foi vendida. Portanto, pelos corretores
é agente da passiva.
EXERCÍCIOS
1. Leia as seguintes frases:
“Os grandes poetas apenas escrevem...”.
“Minha esposa ficou linda com aquele vestido!”.
“As fotos lembram grandes momentos”.
Quanto à predicação, os verbos: escrevem, ficou,
lembram classificam-se, respectivamente, como:
a) Intransitivo, ligação, transitivo direto.
b) Transitivo direto, intransitivo, intransitivo.
c) Transitivo, intransitivo, transitivo.
d) Transitivo, ligação, ligação.
2. Em "Eles continuam loucos!", o verbo é:
a) transitivo indireto.
b) de ligação.
c) Intransitivo.
d) transitivo direto e indireto.
3. Em qual das frases abaixo o verbo necessita de
um objeto direto?
a) "Todos o consideravam como aventureiro”.
b) "Luísa ofereceu para todos os seus préstimos”.
c) "Eu corro pelas manhãs”.
d) “Minha mãe gosta de comer muito”.
4. Marque a alternativa correta quanto à função
sintática do termo destacado: A cidade era
povoada de índios.
a) Agente da passiva
b) Adjunto adverbial
c) Objeto indireto
d) Objeto direto
5. Na oração: "O barulho da fábrica chegava ao
prédio, com muita rapidez”, a expressão
destacada veicula uma idéia de:
a) comparação.
b) lugar.
c) modo.
d) conseqüência.
6. "Cuspi no chão com um nojo desgraçado
daquele sangue na minha boca.”(Rachel de
Queiroz)
O verbo é cuspi é:
a) Intransitivo.
b) Transitivo direto.
c) Transitivo indireto.
d) Transitivo direto e indireto.
7. "Sem dúvida, esta moça gosta de música e
toca piano muito bem". Nesse período, os
termos destacados são, respectivamente:
a) Complemento nominal e objeto direto.
b) Complemento nominal e agente da passiva.
c) Objeto direto e objeto indireto.
d) Objeto indireto e objeto direto.
8. "Minha mãe precisa de uma nora”. (pára-
choque de caminhão)
Assinale a alternativa que classifica o termo
destacado:
a) Sujeito
b) Objeto indireto
c) Objeto direto
d) Complemento nominal
9. “Meus amigos estão fazendo as malas”. Na voz
passiva a frase ficaria: “As malas estão sendo
feitas pelos meus amigos”. Qual é o agente da
passiva na Segunda frase?
a) As malas
b) Sendo feitas
c) Pelos meus amigos.
d) Estão.
10. Em “Cansei de ilusões!” e “Vamos ao dia 20 de
outubro.”, as orações expostas apresentam,
respectivamente, sujeito:
a) Indeterminado e Inexistente.
b) Simples e composto.
c) Elíptico e elíptico.
6. Língua Portuguesa I UNI
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d) Composto e Inexistente.
GABARITOS
1. A / 2. B / 3. A / 4. A / 5. C / 6. A / 7. D / 8. B
/ 9. C / 10. C
Você já está terminando de aprender
sobre os termos de uma oração. Logo
poderá fazer análise sintática
completa! Só para você recordar:
análise sintática é a análise das funções que uma
palavra desempenha numa oração, você estudou
isso nas Unidades de I a III e agora terminará o
estudo na Unidade IV que são os termos
acessórios da oração. Em seguida faça os
exercícios para verificar sua aprendizagem! Releia
os conteúdos quando necessário, e verifique suas
respostas no gabarito.
UNIDADE IV. TERMOS ACESSÓRIOS DA
ORAÇÃO
SEÇÃO IV.1. ADJUNTOS ADNOMINAIS
São termos que especificam ou determinam o
sentido de um nome. Gravitam em torno do núcleo
de uma função sintática (sujeito, complementos
verbais e nominal). Não são exigidos pelos outros
termos. Podem ser representados por: numerais,
locuções adjetivas, adjetivos, pronomes adjetivos e
artigos.
Ex.: Gosto das tuas duas filhas lindas.
Lindas é um adjetivo que está determinando a forma
das filhas, porém não é obrigatório determinar.
Portanto “lindas” é um adjunto adnominal.
SEÇÃO IV.2. ADJUNTO ADVERBIAL:
O adjunto adverbial é o termo que atribui
circunstâncias ao verbo ou intensifica um adjetivo ou
advérbio.
Ex.: Nós compramos o material agora.
São muitas as circunstâncias expressas por um
adjunto adverbial. As principais são:
De lugar: Aquilo aconteceu na sala.
De tempo: Chegamos em casa às dez horas.
De causa: O papagaio morreu de fome.
De fim: Estudou muito para o exame.
De assunto: Já conhecíamos sobre este tema.
De instrumento / meio: Ted faz barba a navalha.
De modo: Ana falou com calma.
De intensidade: Hoje estou muito feliz!
De dúvida: Talvez ele chegue às onze horas.
De companhia: João foi passear com Maria.
De negação: Nunca diga que é burro.
SEÇÃO IV.3. APOSTO
Palavra ou expressão que: explica, resume,
enumera, especifica. Veja os exemplos,
respectivamente:
João, meu vizinho, viajou para o rio.
Arroz, feijão, macarrão tudo está muito caro.
Duas coisas me alegram: Brendha e Etiene.
O Rio Amazonas é o maior do mundo.
SEÇÃO IV.4. VOCATIVO
É a palavra ou expressão que o falante usa para
por em evidência o ser a quem se dirige.
Ex.: Senhores, eu lhes peço um minuto de atenção.
Meu canto de morte, guerreiros, ouvi!
(Gonçalves Dias)
EXERCÍCIOS
1. O termo em destaque na seguinte frase: "Ele
amava o duro mundo dos homens, com toda [...] a
miséria que continha”. (Edward Lopes) é um:
a) Adjunto Adnominal
b) Aposto
c) Vocativo
d) Objeto Direto
2. Observe as seguintes frases:
I. Raramente a ternura se acende em
sentimentos muito desumanos.
II. No meu lar reina a paz.
III. Naquele dia quando bateu à porta da casa, ao
meio-dia, ouviu um rebuliço extraordinário.
Agora, marque a alternativa correta quanto à
existência de adjunto adverbial.
a) Não existe em nenhuma.
b) Existe na II e na III
c) Existe nas três.
d) Existe apenas na III.
3. Na seguinte Frase: "Os ilhais da fera arfam de
fadiga, a espuma franja-lhe a boca, as pernas
vergam e resvalam, e os olhos amortecem de
cansaço”. O termo "de cansaço" funciona
como:
a) Adjunto adverbial de modo.
b) Adjunto adverbial de causa.
c) Adjunto adnominal
d) Aposto
4. Na seguinte frase: O livro foi acolhido com
entusiasmo pelos leitores. Temos um:
a) Adjunto adverbial de lugar
b) Adjunto adverbial de tempo
c) Adjunto adverbial de modo
d) Adjunto adverbial de causa
5. Na frase: “A lembrança da cena vive comigo até
hoje.” A palavra destacada é:
a) Adjunto adverbial.
b) Objeto indireto.
c) Objeto direto.
d) Complemento nominal.
6. "Dois pais conversam sobre o futuro dos filhos:
- O que seu filho vai ser quando terminar o
primeiro grau? - pergunta um deles.
- Pelo jeito, acho que vai ser um velho de barbas
brancas... - responde o outro.”
Um, analisando-se morfológica e sintaticamente,
é, respectivamente:
a) Artigo indefinido; adjunto adnominal.
b) Pronome adjetivo; objeto direto.
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c) Pronome substantivo indefinido; sujeito.
d) Numeral cardinal; objeto direto.
7. O estudioso americano Edward Peters,
autor do livro Tortura, tem explicação definitiva
para mostrar como e por que a prática se perpetua
em determinadas sociedades: "O futuro da tortura
depende do que a sociedade faz com o torturador”.
(O poder da pauleira e do choque, Veja, 1º nov.
1995). É correto afirmar que nos termos destacados:
a) As vírgulas estão mal colocadas.
b) As vírgulas estão adequadamente empregadas:
separam um aposto dos demais termos.
c) No vocábulo explicação a letra x representa a
combinação de dois fonemas.
d) Não existe nenhum aposto.
8. “Julgo-me capaz de enfrentar qualquer
dificuldade”. O termo destacado é:
a) Sujeito.
b) Objeto indireto.
c) Objeto direto.
d) Predicativo do objeto.
9. Nos versos: "(...) e em que Camões chorou no
exílio amargo, o gênio sem ventura e o amor
sem brilho”. A expressão destacada tem função
sintática de:
a) Adjunto adverbial de modo.
b) Predicativo do sujeito.
c) Complemento nominal.
d) Adjunto adnominal.
10. Marque a alternativa que classifica o termo
grifado da seguinte frase: "Os grandes
campeões de equitação são pouco mais que
anões”. (Rubem Fonseca).
a) Complemento nominal.
b) Adjunto adnominal.
c) Objeto indireto.
d) Vocativo.
GABARITOS
1. A / 2. C / 3. A / 4. C / 5. D / 6. A / 7. B / 8. C / 9.
D / 10. B
Importante! Agora você já aprendeu
a fazer a análise sintática de uma
oração! Portanto, vamos adiante!
Continuaremos com o estudo da
Unidade V: Coordenação. Em seguida você fará
exercícios para que verifique a sua
aprendizagem, relendo os conteúdos quando
necessário, e verificando suas respostas no
gabarito.
UNIDADE V. COORDENAÇÃO
A coordenação é, basicamente, a
organização de orações sintaticamente
independentes. As orações coordenadas classificam-
se em Sindéticas e Assindéticas.
SEÇÃO V.1. ORAÇÕES COORDENADAS
SINDÉTICAS
Iniciam-se com conjunção. Serão
classificadas de acordo com o nome da conjunção
que as introduz no período. Elas podem ser:
Aditivas: Aquelas que estabelecem relação de
soma ou adição. Principais conjunções aditivas: e,
nem, que, mas também, não só, tanto como
etc.
Ex.: Meto a mão no colete e acho o relógio.
Alternativas: Aquelas que estabelecem uma
relação de alternância. Principais conjunções
alternativas: ou, ou...ou, quer ... quer, já ... já,
ora ... ora.
Ex.: Siga as determinações, ou desista do cargo.
Adversativas: Exprimem idéias de contraste,
compensação. Principais conjunções e locuções
adversativas: mas, porém, todavia, contudo,
entretanto, no entanto.
Ex.: É apenas um sino, mas é de ouro. (Rachel de
Queiroz)
Conclusivas: Encerram a conclusão do
enunciado anterior. Conjunções e/ou locuções
conclusivas: logo, pois, portanto, por
conseguinte, conseqüentemente, então, assim,
por isso, de modo que, em vista disso etc.
Ex.: Vives mentindo, logo não mereces fé.
Explicativas: Justificam, explicam uma ou
várias idéias enunciadas anteriormente. Principais
conjunções explicativas: pois, porque, porquanto.
Exemplo: Falem baixo, pois estou doente.
SEÇÃO V.2. ORAÇÕES COORDENADAS
ASSINDÉTICAS
As Orações Assindéticas não se iniciam com
conjunção. Em seu lugar aparecem vírgula, ponto e
vírgula ou dois pontos.
Ex.: Cheguei, vi e venci. / O amor é criança: não
tem preocupações.
EXERCÍCIOS
1. As orações do período a seguir são coordenadas
entre si: "Os infelizes tinham caminhado o dia
inteiro, estavam cansados e famintos."
Rescrevendo o período para estabelecer entre
essas orações uma relação de conclusão.
Marque a alternativa correta:
a) Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro,
portanto estavam cansados.
b) Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro,
porque estavam cansados.
c) Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro,
porém estavam cansados.
d) Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro,
pois estavam cansados.
2. Em qual das alternativas há orações
coordenadas?
a) "As ondas aplacavam-se a um gesto seu. Os
peixes, que se recusavam a Pedro, enchiam a
rede que Jesus mandara lançar”.
8. Língua Portuguesa I UNI
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8
b) "Uma noite, perante os discípulos turbados,
caminhou lisamente sobre o mar, como nós
outros pisamos o chão”.
c) "Acalmou possessos. Fez andar paralíticos. A
leprosos secava as feridas."
d) "Todas essas respostas seriam impressionantes,
e os evangelistas as consignariam
respeitosamente em suas crônicas”.
3. "Ontem aconteceu o que era inevitável, mas
nos encantou como se fosse inesperado: Meu
filho disse mamãe!”. Que palavra faz da Segunda
oração (em destaque) uma oração coordenada?
a) Mas
b) Nos
c) Como
d) Se
4. No seguinte par de orações não ligadas por
conjunções: “Os operários entraram em greve: xxx
não aceitaram o aumento proposto”. Indique qual
das conjunções, entre as propostas, seria aceitável
entre as respectivas orações.
a) mas
b) entretanto
c) pois
d) não só
5. No seguinte par de orações não ligadas por
conjunções: O cavalo campeão quebrara a pata: xxx
era preciso sacrificá-lo.
a) mas
b) portanto
c) pois
d) porque
6. No período: "Não é nada a minha experiência de
preso político, por isso a omiti das memórias”.
(Paulo Francis), vemos uma oração coordenada:
a) Sindética aditiva
b) Sindética adversativa
c) Sindética conclusiva
d) Assindética
GABARITOS
1. A / 2. D / 3. A / 4. C / 5. B / 6. C
Lembre-se! Além das orações
coordenadas, existem as orações
subordinadas. Vejamos o que são elas
na Unidade VI: Subordinação. Em
seguida você fará exercícios para que
verifique a sua aprendizagem, relendo os
conteúdos quando necessário, e verificando suas
respostas no gabarito.
UNIDADE VI. SUBORDINAÇÃO
A subordinação é o relacionamento de termos
e de orações dependentes dentro de um período. As
orações subordinadas são classificadas conforme a
sua função na oração principal. Portanto, poderão
ser:
SEÇÃO VI.1. ORAÇÕES SUBSTANTIVAS:
São as que desempenham função substantiva.
Iniciam-se por conjunção integrante. São de seis
tipos:
SUBJETIVAS: Funcionam como sujeito da oração
principal. Para que isso ocorra, a oração principal
terá sempre o verbo na terceira pessoa do singular.
Ex.: Foi resolvido que todos ficariam.
OBJETIVAS DIRETAS: Funcionam como objeto
direto.
Ex.: Espero que você aprenda português.
OBJETIVAS INDIRETAS: Funcionam como
objeto indireto.
Ex.: Não gosto que você saia sozinho.
COMPLETIVAS NOMINAIS: Funcionam como
complemento nominal.
Ex.: Tenho certeza de que você está aprendendo
português.
PREDICATIVAS: Funcionam como predicativo
do sujeito da oração principal, que terá verbo de
ligação.
Ex.: Meu desejo era que a noite acabasse logo.
APOSITIVAS: Funcionam como aposto.
Ex.: “Só sabemos uma coisa: que nada sabemos.”
SEÇÃO VI.2. ORAÇÕES ADJETIVAS:
São aquelas que desempenham função de
adjetivo. Iniciam-se por pronome relativo. Há dois
tipos:
EXPLICATIVAS: São aquelas que modificam
um termo de sentido amplo dando ênfase a uma de
suas características. São isoladas entre vírgulas.
Ex.: O jornal, que está rasgado, está ali.
RESTRITIVAS: São aquelas que restringem o
sentido do termo que modificam.
Ex.: “A paciência é uma árvore cuja raíz é
amarga”
SEÇÃO VI.3. ORAÇÕES ADVERBIAIS:
São aquelas que funcionam como adjunto
adverbial da oração principal. São introduzidas por
conjunção subordinativa. Existem nove tipos:
CAUSAIS: Indicam a causa do que se declara
na oração principal. Iniciadas principalmente por:
porque, visto que, já que.
Ex.: João julga-se desinteressante porque é pobre.
COMPARATIVAS: Representam o segundo termo
de uma comparação. Iniciadas principalmente por:
que, do que, como.
Ex.: No elogio há sempre menos sinceridade que na
repreensão.
CONCESSIVAS: Indicam um fato contrário ao
da oração principal, mas não suficiente para anulá-
lo. Iniciadas principalmente por: embora, se bem
que, ainda que.
Ex.: Vou mudar de curso, embora goste desse.
CONDICIONAIS: Exprimem condição para que
se realize o evento expresso na oração principal.
Iniciadas principalmente por: se, caso, contanto que,
desde que.
Ex.: Vou embora desde que você vá junto.
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9UNI
CONFORMATIVAS: Indicam a conformidade de
pensamento com algo já previsto na oração
principal. Iniciadas principalmente por:conforme,
como, segundo.
Ex.: Lula venceu, conforme previam as
pesquisas.
CONSECUTIVAS: Indicam a consequência ou
resultado do fato expresso na oração principal.
Iniciadas principalmente por que (depois de tão,
tanto, tamanho, tal).
Ex.: Tanta dor tinha, que não saiu de casa.
TEMPORAIS: Marcam em que tempo/momento
ocorreu o fato expresso na oração principal.
Iniciadas principalmente por: quando, enquanto,
logo que.
Ex.: Somos felizes somente enquanto amamos.
FINAIS: Indicam a finalidade do fato expresso
na oração principal. Iniciadas principalmente por:
para que, afim de que.
Ex.: Falta pouco para que caia a noite.
a) PROPORCIONAIS: Exprimem um fato
simultâneo ao da oração principal. Iniciadas
principalmente por: à medida que, a proporção
que.
Ex.: “Quanto mais conheço os homens, mais
admiro os animais” ( Alexandre Herculano)
SEÇÃO VI.4. ORAÇÕES REDUZIDAS:
São as orações que apresentam o verbo numa
das formas nominais: Infinitivo (cantar/pôr);
Particípio (cantado/posto); Gerúndio
(falando/cantando).
Exemplos:
Dizendo isto, saiu.
Tomada a Espanha, estaria perdida a guerra.
Ao sair, apague a luz.
SEÇÃO VI.5. ORAÇÕES INTERCALADAS
São aquelas que se intercalam no período,
interrompendo-lhe a continuidade. Pode vir isolada
por: vírgulas; travessões; parênteses.
Ex.: Devemos, dizia ela, trabalhar para viver.
EXERCÍCIOS
1 – Marque a alternativa em que a oração
destacada exerce a função de complemento
nominal:
a) Nunca precisei de que você me protegesse.
b) Estou certo de que você está doente.
c) De tanto comer, você acabará ficando gorda.
d) Só digo uma coisa: não me procure mais.
2 – No seguinte período: Ninguém se opôs a que
falasse o que desejava. O termo destacado é:
a) Complemento nominal.
b) Sujeito.
c) Objeto indireto.
d) Adjunto adverbial de condição.
3 – Observe: “Convém que todos digam a
verdade”. A oração destacada é:
a) Subordinada substantiva objetiva direta.
b) Subordinada substantiva completiva nominal.
c) Subordinada substantiva subjetiva direta.
d) Subordinada substantiva subjetiva.
4 – Leia o seguinte período: “Saí sem olhar para
trás, com receio de que a emoção ali me
detivesse para sempre.” É correto afirmar que a
oração em destaque pode ser analisada como:
a) Predicativa.
b) Completiva nominal.
c) Objetiva direta.
d) Apositiva.
5 – “Não aconteceu nada de mais, como havíamos
previsto”. A oração destacada classifica-se como:
a) Oração subordinada adverbial comparativa.
b) Oração coordenada.
c) Oração subordinada adverbial conformativa.
d) Oração adjetiva explicativa.
6 – “Joana entra e vai ligar a televisão. Detenho-a:
não quero luz”. Os dois-pontos usados nesse período
estabelecem uma relação de subordinação:
a) Temporal.
b) Causal.
c) Final.
d) Concessiva.
7 – “Mereço sua confiança tanto quanto ela merece”.
Nesse trecho estabelece-se uma relação de:
a) comparação.
b) conformidade.
c) concessão.
d) adição.
8 – Marque a alternativa que classifica corretamente
a segunda oração (em destaque), considerando a
conjunção que a introduz: “A torcida incentivou os
jogadores, do Brasil; contudo, não conseguiram
vencer”.
a) Oração subordinada substantiva opositiva.
b) Oração subordinada substantiva Direta.
c) Oração Coordenada.
d) Oração Subordinada Proporcional.
9 - "Eu tinha esperança de que um dia ele
voltaria”. Nesse trecho destacado há uma oração
subordinada substantiva:
a) subjetiva
b) apositiva
c) predicativa
d) Completiva nominal
10 - Marque a alternativa em que há uma oração
subordinada substantiva subjetiva:
a) Ninguém percebeu que ele dormiu na reunião.
b) Só imponho uma condição: que o patrão
aumente meu salário.
c) Parece que a luz sumiu.
d) Tenho receio de que o magoem.
GABARITOS
1. B / 2. C / 3. D / 4. B / 5. C / 6. B / 7. A / 8. A / 9.
D/ 10. C
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Agora que você já aprendeu algumas
coisas da parte de gramática da Língua
Portuguesa, passaremos a ver um
pouco sobre literatura. Começaremos
por Teoria Literária na Unidade VII. Em
seguida você fará exercícios para que verifique
a sua aprendizagem, relendo os conteúdos
quando necessário, e verificando suas respostas
no gabarito.
UNIDADE VII. TEORIA LITERÁRIA
SEÇÃO VII.1. COMUNICAÇÃO
Os textos são uma forma de comunicação que
coloca em relação um emissor e um receptor. Os
elementos do processo de comunicação
compreendem:
Emissor: quem emite a mensagem.
Receptor: quem recebe a mensagem.
Mensagem: é o conteúdo das informações
transmitidas (visual, auditivo, olfativo...).
Canal: é o meio que possibilita a transmissão da
mensagem: voz, foto, texto, pintura etc.
Código: é a linguagem verbal ou não verbal
utilizada.
Referente: é o contexto, a situação aos quais a
mensagem remete.
SEÇÃO VII.2. FUNÇÕES DA LINGUAGEM
Nas comunicações orais ou escritas, um dos
elementos será mais enfatizado do que os outros.
Portanto em cada texto há uma função
predominante da linguagem. As funções de
linguagem que um texto pode ter são:
Função referencial: Informa sobre uma
situação ou uma realidade de um referente.
Ex.: O ônibus parte as três horas.
Função emotiva: É a expressão da
personalidade ou dos sentimentos do emissor.
Ex.: Tenho medo de dormir no escuro.
Função conativa ou apelativa: Visa uma ação
sobre o destinatário, manifestando-se em
formas de persuasão, apelo, ordem etc.
Ex.: Não cometa a loucura de dormir no ponto!
1. Função fática: Assegura a eficácia da
comunicação. Manifesta-se por interjeições ou
expressões sem conteúdo informativo preciso:
Ex.: Ah! hein?! Sim, entendi! Não vou dormir.
2. Função poética: Ocorre quando a linguagem é
considerada em seu significante, no seu valor
rítmico, sonoro ou visual. Utiliza-se de
conotações. É centrada na mensagem. Tem
como característica a criatividade da linguagem.
Ex.: Viaje bem, viaje VASP. (slogan
publicitário)
3. Função Metalingüística: É o valor explicativo
ou didático de uma mensagem: o que se fala
sobre a linguagem.
Ex.: Ônibus: veículo para transporte urbano e
interurbano de passageiros, com itinerário
preestabelecido. (Dicionário).
LEMBRE-SE: Sentido denotativo é o
sentido próprio, real, do dicionário, primário,
independente ao contexto. Sentido
conotativo é um sentido imaginário,
secundário, ligado ao contexto.
LEMBRE-SE: "O signo lingüístico une
não uma coisa e uma palavra, mas um
conceito (significado) e uma imagem
acústica (significante)".
EXERCÍCIOS
1 – “Amor. [Do latim moré]. S.m. 1. Sentimento
que predispõe a desejar o bem de outrem, ou de
alguma coisa(...) 2. Sentimento de dedicação
absoluta de um ser a outro ser ou a uma coisa(...).”
(Aurélio Buarque H. Ferreira)
Em relação às funções da linguagem, qual o aspecto
mais valorizado nesse texto, ou seja, qual a função
de linguagem predominante?
a) Metalinguística
b) Fática
c) Referencial
d) Poética
2 – “Amor é um fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer“.
(Luís de Camões)
Em relação às funções da linguagem, qual o aspecto
mais valorizado nesse texto, ou seja, qual a função
de linguagem predominante?
a) Conativa
b) Referencial
c) Metalingüística
d) Poética
3 – “Os gregos viram no amor, sobretudo uma
força unitiva e organizadora e estenderam-na
sobre o fundamento do Amor sexual, da concórdia
política e da amizade. Com o Cristianismo a noção
de Amor sofre uma transformação; de um lado, é
entendido como uma relação ou um tipo de
relações em que se deve estender a todo
‘próximo’; de outro, transforma-se em um
mandamento”. (Nicola Abbaquano)
Em relação às funções da linguagem, qual o
aspecto mais valorizado nesse texto, ou seja, qual
a função de linguagem predominante?
a) Fática
b) Poética
c) Referencial
d) Emotiva
4 – “Aquela doença é uma expressão popular do
interior do Ceará para substituir o nome de certas
enfermidades incuráveis ou impressionantes, como
a lepra, o câncer, a tuberculose.”
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11UNI
Em relação às funções da linguagem, qual o
aspecto mais valorizado nesse texto, ou seja, qual
a função de linguagem predominante?
a) Fática
b) Poética
c) Referencial
d) Metalingüística
5 – “Que frio! Que vento! Que calor! Que absurdo!
Que bacana! Que tristeza! Que tarde! Que amor!
Que besteira! Que esperança! Que modos! Assim,
em plena floresta de exclamações, vai-se tocando
pra frente”. (Drummond).
Em relação às funções da linguagem, qual o
aspecto mais valorizado nesse texto, ou seja, qual
a função de linguagem predominante?
a) Metalingüística
b) Fática
c) Referencial
d) Emotiva
6 – “Minha primeira namorada é avó / de um neto
/ que não é meu”.
Em relação às funções da linguagem, qual o
aspecto mais valorizado nesse texto, ou seja, qual
a função de linguagem predominante?
A) Conativa
B) Poética
C) Referencial
D) Fática
7 – “Logo você saberá a verdade, Marcos.”
Em relação às funções da linguagem, qual o
aspecto mais valorizado nesse texto, ou seja, qual
a função de linguagem predominante?
A) Referencial
B) Conativa
C) Metalingüística
D) Poética
8 – Quando em um texto predomina-se conotações,
ritmos, e ele é centrado na própria mensagem, é
correto afirmar que a função predominante desse
texto é:
A) Função Poética
B) Função Referencial
C) Função Conativa
D) Função Metalingüística
9 – “A Lua é o satélite da Terra.”
Em relação às funções da linguagem, qual o aspecto
mais valorizado nesse texto, ou seja, qual a função
de linguagem predominante?
a) Conativa
b) Referencial
c) Metalingüística
d) Poética
10- “A lua é uma foice de ouro.”
Em relação às funções da linguagem, qual o aspecto
mais valorizado nesse texto, ou seja, qual a função
de linguagem predominante?
A) Poética
B) Referencial
C) Fática
D) Metalingüística
GABARITOS
1. A / 2. D / 3. C / 4. D / 5. D / 6. B / 7. B / 8. A /
9. B/ 10. A
Veremos agora o que é a literatura na
Unidade VIII, em seguida estudaremos
as figuras de linguagem na Unidade IX.
Logo após você fará exercícios para que
verifique a sua aprendizagem, relendo
os conteúdos quando necessário, e verificando
suas respostas no gabarito.
UNIDADE VIII. LITERATURA
Em sentido geral pode ser o conjunto de obras
escritas, ou mais especificamente a composição de
obras de arte em que a palavra é a matéria prima. A
literatura é a ficção, a criação de uma supra-
realidade com dados profundos, singulares, da
intuição do artista. É a arte que se manifesta por
meio da palavra escrita ou falada. O que é dito não é
literário, mas sim, como é dito.
UNIDADE IX. FIGURAS DE LINGUAGEM
São formas de falar e escrever que dão mais
beleza, mais graça e mais força à expressão. Podem
ser classificadas em três grupos:
SEÇÃO IX.1. FIGURAS DE PALAVRAS
Caracterizam-se por apresentar sempre dois
elementos: um termo real e outro ideal.
Comparação ou símile: É uma comparação
entre dois elementos através de uma qualidade
que é comum aos dois. Há uso da conjunção
como.
A moça entrou como um raio de sol.
Metáfora: É uma comparação entre dois seres
através de uma qualidade atribuída a ambos,
mas sem a presença da conjunção como.
Observe:
A vida é uma batalha. (metáfora)
A vida é como uma batalha. (comparação)
Catacrese: Catacrese quer dizer "abuso". Dá
novo sentido a um termo já existente, fazendo
com que ele passe a designar um outro ser
semelhante. Pode-se dizer que é o emprego
abusivo ou indevido de um termo.
Ele descansava nos braços da poltrona.
Metonímia (ou sinédoque): É a substituição
do sentido de uma palavra pelo de outra que
com ela apresente relação constante. Observe:
As batinas civilizaram o Brasil. [a coisa
possuída (batina) é empregada pelo
possuidor (padre)]
12. Língua Portuguesa I UNI
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Perífrase (ou antonomásia): Pode-se dizer
que é uma espécie de metonímia, pois consiste
na substituição de um nome próprio por uma
circunstância ou qualidade que se refere a ele.
Observe:
A Cidade-Luz continua bela e majestosa.
(Cidade-Luz = Paris)
Sinestesia: É a mistura, numa mesma
expressão, de sensações percebidas por
diferentes sentidos ao mesmo tempo.
"Aqueles dias de luz tão mansa" (Mário
Quintana).
SEÇÃO IX.2. FIGURAS DE PENSAMENTO
Representam operações do pensamento, com
muita emoção, paixão e imaginação.
Apóstrofe: consiste na interpelação a alguém
em meio ao discurso.
“Ó espíritos errantes sobre a terra!.
Ó velas enfunadas sobre os mares!
Vós bem sabeis quanto sois efêmeros.”
(Castro Alves)
Antítese (ou contraste): É a oposição de dois
ou mais pensamentos ou idéias. Quando a
oposição é extrema, chama-se de paradoxo.
Antítese: "Desculpem-me por ter sido longo
porque não tive tempo de ser breve”. (Pe.
Vieira)
Paradoxo: "Eles diziam mais do que os estóicos:
Dor - tu és um prazer!
Grelha - és um leito!
Brasa, - és uma gema!" (Castro Alves)
Hipérbole: É o exagero da expressão para
reforçar uma idéia.
"Sabia de cor mil e trezentas orações”.
(Antônio Nobre)
Prosopopéia (ou personificação): É o fato de
atribuir características de seres vivos a seres
inanimados.
"Na noite alta, como sobre um muro,
As estrelinhas cantam como grilos..." (Mário
Quintana)
Ironia: Ocorre quando dizemos o contrário do
que pensamos.
Eis o grande esforço que fizeste: tiraste nota
zero na prova.
Eufemismo: É o abrandamento de expressões
duras e rudes.
Ele passou desta para melhor vida. (=
morreu)
Amplificação: Consiste na enumeração de
qualidades de um ser, de forma que elas vão se
somando e ampliando:
"A vida é o dia de hoje,
A vida é ar que mal soa,
A vida é sombra que foge,
A vida é nuvem que voa." (João de Deus)
Gradação (ou clímax): É a apresentação de
idéias em progressão ascendente ou
descendente.
"Tudo cura o tempo, tudo faz esquecer, tudo
gasta, tudo digere, tudo acaba”. (Pe. Vieira).
SEÇÃO IX.3. FIGURAS DE CONSTRUÇÃO
Alteram a estrutura normal da frase. Em
concordância, regência ou colocação.
Anáfora: É a repetição de palavra, palavras ou
frase.
"É preciso casar João,
é preciso suportar Antônio
é preciso odiar Melquíades,
é preciso substituir nós todos."
(Carlos Drummond de Andrade)
Inversão: É a alteração da ordem normal dos
termos na oração ou das orações no período.
"... imitar era o meio indicado; fingida era a
inspiração, e artificial o entusiasmo”.
(Gonçalves de Magalhães)
Pleonasmo: É a palavra ou expressão
redundante para dar mais ênfase ao que é dito.
"Vi, claramente visto, o nome vivo que a
marítima gente tem por santo”. (Camões)
Polissíndeto: É a repetição intencional e
enfática da conjunção “e”.
"Tudo era lânguido, e vazio, e descampado e
deserto”. (Graça Aranha)
Assíndeto: Consiste na omissão da conjunção
“e” ou de conectivos aditivos.
"É o órgão da fé, o órgão da esperança, o órgão
do ideal”. (Rui Barbosa)
Elipse: É a omissão de palavras ou expressões
que são facilmente subentendidas.
"Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores." (Gonçalves Dias)
Nossa vida (tem) mais amores
Anacoluto: É quando se inicia um pensamento
sem ligação alguma com o anterior, então
ocorre em frase interrompida. O anacoluto mais
exato e expressivo é o causado pela emoção:
1. Trago-te flores, - restos arrancados
Da terra que nos viu passar unidos
e ora mortos nos deixa e separados.
Que eu, se tenho nos olhos malferidos
Pensamentos de vida formulados,
São pensamentos idos e vividos.
(Machado de Assis)
Silepse: É quando se faz a concordância com a
idéia subentendida e não com a palavra
expressa:
a) Grande parte dos meninos saíram.
b) Vossa Alteza parece cansado.
c) Todos os homens somos iguais.
EXERCÍCIOS
1 – A respeito da literatura, podemos dizer que ela:
a) Só pode ser falada.
b) Só pode ser escrita.
c) Pode ser escrita ou falada.
d) Não deve ser escrita nem falada.
2 – Muitos são os estudos sobre literatura, conceitos
vem sendo buscados com interesse desde a
antigüidade clássica. Marque a única alternativa que
não pode ser considerada verdadeira como conceito
de literatura:
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13UNI
Literatura é algo inerente ao indivíduo, que
parte essencialmente dele e que exige vivência.
Literatura é um mero pretexto para preencher
os momentos de lazer.
Literatura é a expressão dos conteúdos de ficção
ou imaginação por meio da palavra de sentido
múltiplo e pessoal.
Literatura é a arte da palavra.
3 – Observe o seguinte trecho: “... e daquele vasto
incêndio do crepúsculo alastrava-se a cabeça loura
das ondas”. (Castro Alves). Considerando as figuras
de linguagem, nesse trecho, podemos identificar
exemplo de:
a) Metonímia
b) Comparação
c) Metáfora
d) Anáfora
4 – Observe o seguinte texto: “O poeta sem religião
e sem moral é como o veneno derramado na fonte”.
(Gonçalves de Magalhães). Considerando as figuras
de linguagem, podemos identificar nesse trecho
exemplo de:
a) Metonímia
b) Pleonasmo
c) Anáfora
d) Comparação
5 – Observe o seguinte trecho: “Era pátria e família
e vida e tudo”. (Casimiro de Abreu). Considerando
as figuras de linguagem, podemos identificar nesse
trecho exemplo de:
a) Polissíndeto
b) Pleonasmo
c) Anáfora
d) Comparação
6 – Observe: “Em mim se apoiava, / Em mim se
firmava...” (Gonçalves Dias). Considerando as
figuras de linguagem, nesse trecho podemos
identificar exemplo de:
Anáfora
Polissíndeto
Metonímia
Pleonasmo
7 – “Vossa Excelência é muito generoso”. Nessa
frase podemos identificar exemplo de:
Elipse
Anáfora
Inversão
Silepse
8 – Marque a alternativa em que vemos um exemplo
de elipse:
a) “Entre cá dentro, berrou o pai”.
b) “ Tinha chovido muito; lá fora, umidade”.
c) “O balão subiu lá para cima”.
d) “Eu parece-me que sinto muita dor de cabeça”.
9 – Na frase: “Ele lê Machado de Assis”, podemos
observar que existe:
a) Inversão.
b) Catacrese.
c) Perífrase.
d) Metonímia.
10 - “De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.(...)”
(Vinícius de Morais)
Vemos em parte desses versos uma repetição
sistemática da conjunção “e”, o que é uma figura de
linguagem. Como chama-se essa figura?
a) Silepse.
b) Polissíndeto.
c) Metonímia.
d) Anáfora
GABARITOS
1. C / 2. B / 3. C / 4. D / 5. A / 6. A / 7. D / 8. B /
9. D/ 10. B.
Continuemos nosso estudo literário!
Você aprenderá na Unidade X sobre
versificação, na Unidade XI sobre
Gêneros Literários e na Unidade XII
sobre Estilos. Em seguida faça os exercícios para
que verifique a sua aprendizagem, relendo os
conteúdos quando necessário, e verificando suas
respostas no gabarito.
UNIDADE X. VERSIFICAÇÃO
É a arte ou técnica de escrever em forma de
versos. É também considerado o estudo dos recursos
que constituem um poema.
SEÇÃO X.1. O VERSO
É cada linha poética, com um número
determinado de sílabas e harmoniosa movimentação
entre as sílabas átonas e tônicas. Podem ser
classificados em tradicionais ou livres. Os
tradicionais possuem o mesmo número de sílabas, e
as pausas que dão ritmo a eles são regulares;
enquanto os livre não tem essa preocupação.
SEÇÃO X.2. ESTROFES
Estrofe é um conjunto de versos. Antes e
depois de cada estrofe, aparece uma linha em
branco, marcando a sua unidade. Conforme o
tamanho da estrofe, ela recebe um nome diferente.
Observe:
Número de
versos
Nome da estrofe
Dois versos Dístico
Três versos Tercerto
Quatro versos Quarteto
14. Língua Portuguesa I UNI
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Cinco versos Quinteto
Seis versos Sexteto ou sextilha
Sete versos Sétima ou septilha
Oito versos Oitava
Nove versos Nova
Dez versos Décima
SEÇÃO X.3. RITMO
É o ritmo que determina a melodia
fundamental na estrutura dos versos e poemas. Ele
é estabelecido pela regularidade na sucessão de
sílabas átonas e tônicas. A contagem é feita até a
última sílaba tônica do verso, juntando-se os sons
vocálicos iguais e finais com início de palavras,
quando pronunciadas num só lance.
Número de sílabas Nome do
verso
Uma sílaba Monossílabos
Duas sílabas Dissílabos
Três sílabas Trissílabos
Quatro sílabas Tetrassílabos
Cinco sílabas Pentassílabos
Seis sílabas Hexassílabos
Sete sílabas Heptassílabos
Oito sílabas Octossílabos
Nove sílabas Eneassílabos
Dez sílabas Decassílabos
Onze sílabas Hendecassílabos
Doze sílabas Dodecassílabos
Mais de doze sílabas Versos bárbaros
Exemplo:
De re/pen/te, /não/ mais /que/ de re/pen/te
Fez-se /de /tris/te o /que /se /fez a/man/te
E de /so/zi/nho o /que se/ fez /con/ten/te
Fez-se /do a/mi/go pró/xi/mo o /dis/tan/te
Fez-se/ da vi/da u/ma a/vem/tu/ra e/rran/te
De re/pen/te, /não /mais /que /de re/pen/te.
a) Versos Octossílabos
SEÇÃO X.4. RIMA
Rima é considerada a semelhança de sons
entre as palavras que se localizam no fim ou no
meio de versos diferentes. Classificam-se quanto a
qualidade e quanto a disposição(posição na estrofe).
Quanto à qualidade:
a) Pobres: são as rimas formadas com palavras da
mesma classe gramatical.
Ricas: são as rimas formadas com palavras de
classe gramatical diferente.
Raras: são as rimas formadas entre palavras
em que existem poucas rimas possíveis.
Preciosas: são as rimas construídas com
palavras combinadas, obtidas de forma artificial.
Quanto à disposição:
1. Encadeadas: são as rimas com o fim do verso
que continua no verso seguinte.
2. Cruzadas ou alternadas: são as rimas que
apresentam-se em versos alternados.
3. Intercaladas, interpoladas ou opostas: são
as rimas que rimam os versos extremos de uma
estrofe.
4. Emparelhadas: são as rimas que sucedem-se
duas a duas, ou seja, rimam-se com o verso
seguinte.
UNIDADE XI. GÊNEROS LITERÁRIOS
Gênero literário é um conjunto de obras
dotadas de características comuns. Desde Platão
(filósofo grego do século V a.C.), os três gêneros
fundamentais são: o lírico, o dramático e o épico.
Porém, muitas vezes, em algumas obras
predominará um gênero sobre o outro, mas nunca
haverá a expressão pura de um só gênero.
Assim, fundindo essa tripartição tradicional,
com as diferenciações apontadas pelas modernas
teorias literárias, temos quatro gêneros básicos e
suas respectivas formas:
SEÇÃO XI.1. Gênero Épico:
São as narrativas de tempos passados, em
terceira pessoa. Narram episódios heróicos,
históricos, mitológicos, místicos. Temos como
exemplo: Ilíada e Odisséia, atribuídas a Homero.
SEÇÃO XI.2. Gênero Narrativo:
São as narrativas de ficção em prosa, em
primeira ou terceira pessoa. Os principais tipos são:
romance, novela, conto, crônica, cartas, epístolas,
sermões.
SEÇÃO XI.3. Gênero Dramático:
São textos feitos para o teatro, para
encenação. Drama em grego significa ação. Temos
como exemplo: tragédia, comédia, tragicomédia,
farsa, monólogo, auto.
SEÇÃO XI.4. Gênero Lírico:
São os textos que expressam subjetividade.
Não possuem atores, mas sim o eu lírico. Essa
subjetividade lírica é estruturada com: idéias,
sentimentos, emoções, desejos, recordações,
profundos estados de espírito. Temos como
exemplo: Soneto, ode, hino, elegia, cantiga, idílio.
UNIDADE XII. ESTILOS
Estilo significa jeito ou maneira de escrever.
Existem vários tipos de estilo, os principais são: de
época, de lugar, de pessoa. O conjunto desses
estilos é chamado de: Escolas Literárias, que
apresentam duas tradições: clássicas(mais
conservadoras) e não-clássicas(menos
conservadoras).
Ao longo da história literária brasileira
podemos reconhecer dois momentos básicos de
estilo: Literatura do Período Colonial (1550-1822) e
Literatura do Período Nacional (1822-até dias
atuais).
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15UNI
EXERCÍCIOS
1 –Os principais tipos de Estilo são:
a) De época, de lugar, de pessoa, era colonial.
b) De época, de lugar, de pessoa.
c) Era colonial, era nacional.
d) Período nacional, período colonial, de época.
2 –Leia o texto:
“(...) Donzela
Valsando,
Sorrindo
Fugindo”
(Casimiro de Abreu)
Agora responda: qual o nome do tipo de estrofe do
texto?
Quarteto
Sexteto
Oitava
Dístico
3 –Leia o texto:
“(...) Donzela
Valsando,
Sorrindo
Fugindo”
(Casimiro de Abreu)
Agora responda: qual o metro empregado nesses
versos, ou seja, qual o nome dos versos?
a) Trissílabos
b) Tetrassílabos
c) Dissílabos
d) Monossílabos
4 –Leia o texto: “(...) Donzela Valsando, Sorrindo
Fugindo”
(Casimiro de Abreu)
Agora responda: quanto a qualidade das rimas,
podemos dizer que verificamos nesse texto entre
“sorrindo” e “fugindo”:
a) Rimas ricas.
b) Rimas pobres.
c) Rimas medianas.
d) Rimas médias.
5 –Leia o texto: “(...) Donzela Valsando, Sorrindo
Fugindo”
(Casimiro de Abreu)
Agora responda: quanto a disposição das rimas,
podemos dizer que verificamos nesse texto entre
“sorrindo” e “fugindo”:
a) Rimas cruzadas.
b) Rimas intercaladas.
c) Rimas opostas.
d) Rimas emparelhadas.
6 –Quanto ao gênero dramático, podemos dizer que
é um gênero literário que:
a) Narra fatos.
b) Prevê encenações.
c) Narra fatos heróicos.
d) Narra fatos antigos.
7 –Quanto ao gênero lírico, podemos dizer que ele:
a) Possuí um eu lírico.
b) Narra fatos heróicos.
c) Prevê encenações.
d) É feito para o teatro.
8 –Quanto ao gênero literário épico, podemos
afirmar que:
a) É feito para o teatro.
b) Possui um eu lírico.
c) Expressa emoções.
d) Narra fatos heróicos.
9 –Sobre exemplos de gênero narrativo, podemos
afirmar que:
A Ilíada de Homero é um gênero narrativo.
O soneto é um gênero narrativo.
O romance é um gênero narrativo.
A Odisséia de Homero é um gênero narrativo.
10 - “É um conjunto de obras dotadas de
características comuns”. Podemos afirmar que esse
conceito é:
a) Gênero épico.
b) Gênero dramático.
c) Gênero lírico.
d) Gênero literário.
GABARITOS
1. B / 2. A / 3. C / 4. B / 5. D / 6. B / 7. A / 8. D / 9.
C/ 10. D.
Bem, agora você já aprendeu algumas
coisas sobre literatura. Já está
finalizando seu estudo de Língua
Portuguesa I. E para completar os
conhecimentos que você está
adquirindo nessa matéria, veremos agora a
Unidade XIII: Quinhentismo-Literatura de
Informação; e a Unidade XIV: Barroco. Em
seguida faça os exercícios para que verifique a
sua aprendizagem, relendo os conteúdos quando
necessário, e verificando suas respostas no
gabarito. Logo após, você terá concluído seus
estudos de Língua Portuguesa I!
UNIDADE XIII. QUINHENTISMO -
LITERATURA DE INFORMAÇÃO (1500-
1601)
SEÇÃO XIII.1. LITERATURA DOS VIAJANTES
Os primeiros escritos sobre a América tem
caráter informativo. São cartas, crônicas e tratados
produzidos por viajantes e padres, que informam as
condições gerais da terra conquistada numa
perspectiva do colonizador em relação ao Brasil. A
natureza é vista como exuberante, mas os
habitantes da terra são pintados como seres boçais e
selvagens.
As cartas de Fernão Cortês sobre a subjugação
do México são o exemplo mais famoso dessa
literatura informativa. No Brasil, a carta de Pero
16. Língua Portuguesa I UNI
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Vaz de Caminha inicia a série de documentos que
compõem a nossa literatura informativa:
1. "Esta terra, Senhor, parece-me que, da
ponta que mais contra o Sul vimos, até a outra
ponta que contra o Norte vem, de que nós deste
porto houvemos vista, será tamanha que haverá
nela bem vinte ou vinte e cinco léguas de costa.
Traz ao longo do mar em algumas partes
grandes barreiras, umas vermelhas, e outras
brancas; e a terra de cima toda chã e muito
cheia de grandes arvoredos. De ponta a ponta é
toda praia. .. Muito chã e muito formosa. Pelo
sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande;
porque, a estender olhos, não podíamos ver
senão terra e arvoredos - terra que nos parecia
muito extensa.
Até agora não podemos saber se há ouro ou
prata nela, ou outra coisa de metal, ou ferro;
nem lha vimos. Contudo a terra em si é de
muito bons ares, frescos e temperados como os
de Entre Douro e Minho, porque neste tempo
dagora assim os achávamos como os de lá. [As]
águas são muitas; infinitas. Em tal maneira é
graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á
nela tudo; por causa das águas que tem!
Contudo, o melhor fruto que dela se pode
tirar parece-me que será salvar esta gente. E esta
deve ser a principal semente que Vossa Alteza em
ela deve alcançar ”.
Caminha, Pêro Vaz de. Carta a el-rei D.
Manuel. Lisboa, Imprensa Nacional, 1974.
SEÇÃO XIII.2. LITERATURA DOS JESUÍTAS
Eram textos intelectualmente mais
elaborados. Boa parte da literatura dos jesuítas
possui uma dimensão meramente informativa: os
padres enviavam aos superiores notícias da obra
catequética e dos problemas da ordem. Porém,
foram também os primeiros textos artísticos,
calcados na literatura religiosa medieval. Sua
temática era: a catequese, a doutrinação do índio,
questões de ordem moral e religiosa. O principal
autor dessa época foi o padre José de Anchieta.
UNIDADE XIV. BARROCO –
SEISCENTISMO (1601-1768)
O Barroco privilegia a riqueza de detalhes e de
ornatos. O dinamismo e o desequilíbrio são marcas
características do Barroco.
Transgredindo o princípio da harmonia
universal buscado pelos clássicos, o Barroco se
caracteriza pela contorção das formas e pela
instabilidade, como vemos nos versos do poeta
Manuel Botelho de Oliveira:
“E na desigual ordem
Consiste a fermosura na desordem“.
(“A Ilha de Maré”, 1705)
O Barroco tomou-se, nos países católicos, a
arte da Contra-Reforma, pelo fato da religião
transformar-se novamente em elemento primordial
da vida individual e coletiva. O Barroco cultua o
contraste, a contradição; busca o equilíbrio entre
Teocentrismo e Antropocentrismo; prevê
questionamentos e dúvidas, como vemos no
seguinte soneto:
"Delírios da natureza”
Em um ponto me alegro, e me entristeço,
Choro, e rio, ouso, e temo, vivo, e morro,
Caio, e grito, contemplo, e não discorro,
Parto, e fico, não vou e me despeço.
Lembrando-me de mim, de mim me esqueço,
Ora fujo, ora tomo, paro e corro,
Já atado, já solto, preso, e forro,
Lince, e cego, me ignoro, e me conheço.
Eu mesmo me acredito, e me desminto,
Eu mesmo agravo o mal, e peço a cura,
Eu mesmo me consolo e me ressinto.
Saiba, pois, toda a humana criatura,
Que, para escapar deste labirinto,
Há de fugir às mãos da formosura.
(Francisco de Pina e Melo, Rimas, 1ª parte, 1725)
SEÇÃO XIV.1. AUTORES E OBRAS
Oficialmente, considera-se a publicação da Pro-
sopopéia de Bento Teixeira, em 1601, o marco inicial
do Barroco brasileiro.
Padre Antônio Vieira (Lisboa, 1608 – Salvador,
1697) pode ser considerado como patrimônio de
nossa literatura barroca, pelo tempo que viveu no
Brasil e o interesse com que problematizou tantos
aspectos de nossa realidade colonial.
Destaca-se também Gregório de Matos Guerra
(Salvador, 1623 ou 1633 – Recife, 1696), como
poeta barroco mais significativo do século XVII no
Brasil.
Na Bahia, sede do governo colonial português,
surgiu Botelho de Oliveira, autor de “Música do
Parnaso” (1705), obra que se distingue pelo
virtuosismo plurilingüista: pois os poemas foram
escritos em português, castelhano, italiano e latim;
dentro da mais característica linha do cultismo
barroco europeu.
A face mais conhecida da poesia de Gregório de
Matos é aquela revelada por suas sátiras. Sua verve
iconoclasta não poupou nem mesmo o governador-
geral Antônio de Sousa de Menezes, que era a mais
importante autoridade no Brasil da época, tendo
governado entre 1684 e 1687. (Menezes era
conhecido como o “Braço de Prata”, pois usava uma
peça desse metal para substituir o braço perdido
numa batalha naval contra os invasores
holandeses.). Para observarmos essa veia satírica,
vejamos o seguinte trecho de um soneto seu:
“(...) Senhor Antão de Sousa de Menezes
Quem sobe ao alto lugar, que não merece,
Homem sobe, asno vai, burro parece,
Que o subir é desgraça muitas vezes.
A fortunilha autora de entremezes
Transpõe em burro o Herói, que indigno
cresce:
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Desanda a roda, e logo o homem desce,
Que é discreta a fortuna em seus
revezes.(...)”
(Gregório de Matos)
EXERCÍCIOS
1 –É correto afirmar que destaca em suas obras a
literatura dos viajantes do século XVI:
a) Oswald Andrade.
b) Mário de Andrade.
c) Pero Vaz de Caminha.
d) Pe. Vieira.
2 –É correto afirmar que: Na literatura de viagens
encontramos informações sobre:
a) A natureza e o homem brasileiro.
b) A religião e o catolicismo brasileiro.
c) A natureza e o catolicismo brasileiro.
d) A natureza e o homem português.
3 –padre José de Anchieta foi principal autor de qual
época literária?
a) Literatura dos viajantes.
b) Literatura dos Jesuítas.
c) Literatura barroca.
d) Literatura provincial.
4 –“Pode ser considerado como patrimônio de nossa
literatura barroca”. A quem pertence essa
afirmação?
a) Padre Vieira.
b) Gregório de Matos Guerra.
c) Padre José de Anchieta.
d) Machado de Assis.
5 –Leia o seguinte pensamento: “Os primeiros
escritos da nossa vida documentam precisamente a
instauração do processo: são _________ que
viajantes e missionários europeus colheram sobre a
______ e o ________ brasileiro”. (Alfredo Bosi).
Marque a alternativa que preenche corretamente as
lacunas:
a) Análises – mulher – clima
b) Análises – agricultura – comércio
c) Informações – indústria – comércio.
d) Informações – natureza – homem
6 –Marque o item em que todos os nomes citados
tenham sido de importância para a literatura
brasileira do seiscentismo:
a) Gregório de Matos, Aluísio Azevedo, Castro
Alves.
b) Manuel Botelho de Oliveira, Ledo Ivo, Tomás
Antônio Gonzaga.
c) Pe. Antônio Vieira, Gregório de Matos, Manuel
Botelho de Oliveira.
d) Pe. Antônio Vieira, Adonias Filho, João Cabral de
M. Neto.
7 –Quem foi o poeta barroco mais significativo do
século XVII no Brasil?
a) Padre Antônio Vieira.
b) Gregório de Matos Guerra.
c) Machado de Assis.
d) Padre José de Anchieta.
8 –Marque a alternativa que completa corretamente
a seguinte frase: A poesia de Gregório de Matos é
rica em antíteses, contradições e jogos conceituais
ao:
a) Gosto romântico.
b) Gosto português.
c) Gosto clássico.
d) Gosto barroco.
9 –A série de documentos da literatura informativa
brasileira iniciou-se com:
1. A carta de Fernão Cortês.
2. A carta de Pero Vaz de Caminha.
3. A carta do Pe. Anchieta.
4. A carta do Pe. Vieira.
10 - “Contudo, o melhor fruto que dela se pode tirar
parece-me que será salvar esta gente. E esta deve
ser a principal semente que Vossa Alteza em ela
deve alcançar ”. Nesse trecho da carta de Pero Vaz
de Caminha podemos observar claramente uma das
características do Quinhentismo. Qual é essa
característica?
a) Caracterizar o patrimônio da literatura
barroca.
b) Privilegiar a riqueza de ornamentos.
c) Informações numa perspectiva do
colonizador em relação ao Brasil.
d) Transgredir o princípio da harmonia
universal buscada pelos clássicos.
GABARITOS
1. C / 2. A / 3. B / 4. A / 5. D / 6. C / 7. B / 8. D / 9.
B/ 10. C.
Parabéns! Você concluiu os estudos
de Língua Portuguesa I! Já está apto
a desempenhar todas as habilidades
que os conteúdos estudados lhe
proporcionam. Agora é só utiliza-los!
Boa sorte em seus próximos estudos na UNI!
Estamos felizes por você ter chegado aqui com
êxito e continue estudando! Pois “O estudo
enobrece o homem”.