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Zona Sul, Oceânica e Centro de Niterói Circulação Quinzenal 16 Mil Exemplares Impressos
Diretor Responsável: Edgard Fonseca
Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil LeitoresDiz: A Verdade Escrita
1ª Quinzena
Nº 226
de Junho
Ano 11
de 2019
EduardaGomes*BecsModels*makeup:RoziMarinho*Foto:JulioCerino
Página 03
Puxa-Saco
Tira Votos
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Informes
Expediente
Edgard Fonseca Comunicação Ltda.
R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ.
Diretor/Editor: Edgard Fonseca
Registro Profíssional MT 29931/RJ
Distribuição, circulação e logística:
Ernesto Guadelupe
Diagramação: Eri Alencar
Impressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares
Redação do Diz
R. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói,
RJ - Tel: 3628-0552 |9613-8634
CEP 24.020-270
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Os artigos assinados são de integral e absoluta
responsabilidade dos autores.
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Distribuidora Guadalupe
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Demonstração de Placas Sinalizadoras
Entrega de Encomendas e Entregas Seletivas
Niterói - Rio de Janeiro - São Gonçalo - Itaboraí - Teresópolis - Petrópolis - Maricá - Macaé
eguada@ar.microlink.com.br
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21-98111-0289
96474-3808| 96467-3995
97407-9707
DG
Riscos dos Tratamentos
Caseiros
ENEL Questionada em Brasília
É
comum ver receitas ca-
seiras sendo divulgados
na internet para tratar
as mais diversas doenças em
animais. No entanto, o Con-
selho Federal de Medicina Ve-
terinária (CFMV) recomenda
a consulta a um médico-ve-
terinário para evitar subme-
ter o animal a um tratamento
que pode comprometer ainda
mais a saúde dele. Qualquer
tratamento clínico requer comprovação científica. Os métodos não
atestados pela ciência e sem conhecimento dos efeitos colaterais
e das reações adversas podem colocar a saúde de todos em ris-
co, podendo agravar o quadro clínico do animal. os produtos de
uso veterinário dependem de estudos e resultados eficazes, com-
provados e aprovados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento. O ideal é consultar um médico-veterinário, único
profissional com conhecimento técnico para identificar a enfermi-
dade e prescrever um tratamento adequado para cada caso. E nada
de consulta a distância, seja por telefone, Whatsapp, e-mail ou
qualquer outro formato que não tenha contato direto do profissio-
nal com o animal. O código de ética proíbe o médico-veterinário
de “receitar sem prévio exame clínico do paciente” (art. 8º, inciso
XV). As razões são simples: os animais não falam o que sentem
e expressam suas queixas por meio do comportamento, o que só
é possível de analisar presencialmente. A ausência de um exame
físico minucioso prejudica o diagnóstico e pode induzir ao erro.
O
vereador Bruno Les-
sa esteve em Brasília
participando da reu-
nião da Comissão de Defesa
do Consumidor, da Câmara
dos Deputados, que debateu
os valores das contas de luz
e os serviços prestados pela
Enel.
Bruno entregou à comissão
um ofício assinado pelos 21
vereadores de Niterói com
questionamentos à prestação
do serviço da concessionária
em Niterói. Também entre-
gou o relatório da CPI re-
latada por ele em 2016. Os
documentos foram entregues
à Enel e à Aneel.
- Niterói tem uma relação com
a ENEL construída em cima de muitas reclamações, tanto no tocante à prestação de serviço quanto também em
relação ao valor da tarifa. Já foram realizadas duas CPIs no município. Da última, em 2016, fui relator. Passaram-
-se três anos, mas o relatório ainda é bem atual com relação às reclamações dos moradores - explicou o vereador.
Em sua fala na Câmara dos Deputados, Bruno Lessa denunciou que os aumentos tarifários concedidos à Enel têm
sido superiores à inflação nos últimos anos: no período acumulado de 2014 a 2018 a inflação foi de 33,69% e
reajuste de quase 70%. Este aumento possibilita um incremento dos investimentos pela concessionária, o que não
foi constatado.
Bruno Lessa aproveitou a reunião para cobrar da Enel promessas que foram feitas na época da CPI, em 2016,
como a construção da subestação de Maria Paula e a ampliação da subestação de Inoã e de Icaraí.
A audiência foi presidida pelo deputado federal Áureo Ribeiro, e também contou com a presença de outros vere-
adores de Niterói, além de deputados estaduais representando o Estado do Rio de Janeiro.
Deputados Aureo Ribeiro e Gustavo Schmidt, e vereador Bruno Lessa
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3
Documento
Puxa-Saco Tira Votos
No mundo político existe uma figura comum (embora
também exista em outros campos), que são identifica-
dos com facilidade pelo comportamento servil e pega-
joso. Esta pessoa, na maioria das vezes, desprezada e
sem amigos, transita pelos gabinetes de políticos, que
convenientemente os mantêm por perto para se utiliza-
rem dessa “mão de obra”, com freqüência para os ser-
viços menores, incluindo os inconfessáveis. Esta é uma
descrição resumida do puxa-saco.
A grande questão é que, embora eles sejam úteis para
os serviços sujos e indesejáveis, por serem pessoas sem
escrúpulos e sem nenhuma decência, são indesejáveis e
muitas vezes odiados no meio social. O puxa-saco faz
aquilo que for mais “rentável” para ele mesmo, mos-
trando-se útil e indispensável. Seu objetivo é cativar a
benevolência dos poderosos, festejar por lisonja e ser-
vilismo; prestar-se a vilanias para conseguir algum pro-
veito próprio.
Q
ualquer pessoa de bom senso
dirá que esses indivíduos são
nocivos ao bom convívio so-
cial, a harmonia dos grupos e a “res-
peitabilidade de um gabinete”. Mas,
aí entra a necessidade do político, que
muitas vezes terá que desempenhar
papéis desagradáveis, desconfortáveis
e impopulares. Neste momento ter um
bajulador alcançável e disposto a “mos-
trar serviço”, é tudo que um político
deseja. Daí, a tolerância dos vereado-
res, deputados, senadores, governado-
res e até numa instância mais elevada,
de um presidente da República, com
esses tipos de quinta categoria, mas,
úteis para levar e recolher a sujeira.
Alguns puxa-sacos chegam ao grau
da sofisticação, elaborando bajulações
intelectualizadas, mas, sempre raste-
jando, cheio de cantilenas festivas e
subserviências deprimentes. São capa-
zes de fazer de tudo para obter van-
tagens, e ficar bem com os poderosos.
E grande parte dos políticos, vaidosos
e carentes de lisonjas, se permitem
enredar por estas “maldades”. Pois na
verdade, é um mal completando o ou-
tro. Os puxa-sacos são tão
desprestigiados que no jargão popular,
têm muitos sinônimos: sabujo, chalerei-
ro (aquele que pega no bico da chaleira
quente), lambe-pé, adulão, baba-ovo,
capacho, lambe-cu, xereta, caçambeiro,
corta-jaca, cheira-cheira, chupa-caldo,
incensador, afocinhado, no chão, servi-
lhão, borra-botas e muitos mais...
É o típico indivíduo que ninguém res-
peita, e são tratados com desprezo e
distância. São os inconfiáveis do meio
social e ninguém os quer próximo para
não atrair antipatias colaterais. Alguém
que é visto junto com estes indivíduos
sem caráter definido, agrega suspeita
por proximidade e afinidade. E aí está
o grande problema, quando o político
abriga um tipo desses em suas relações
e não sabe colocá-lo no seu devido
lugar, corre risco grave. Pela lógica,
lugar de puxa-saco é no borrador, na
masmorra, na anti-senzala. Trazer pu-
blicamente um elemento tão desrespei-
tando e odiado para perto é o mesmo
que cometer suicídio político. Todo
desrespeito e rancor dirigido a eles irá
literalmente colar em quem estiver por
perto. Um homem público em pé numa
praça pública ao lado de um puxa-saco,
perverso e mal quisto, perde votos por
segundo. Quem passa e o reconhece,
transfere o ódio automaticamente.
Atualmente existem os puxa-sacos que
utilizam as Redes Sociais para tentar
aproximações com políticos; e é muito
fácil identificá-los: geralmente tomam
para si a defesa não autorizada, e por
motivos banais onde criam situações
de conflito onde não existe, para criar a
dificuldade e exercer o papel do “guar-
da-protetor”. Ninguém o chamou na
conversa, mas, como em Rede Social, a
entrada e franca, eles atuam cercando o
político como se fosse um segurança ar-
mado. E o pior, é que ainda tem político
que cai nessa armadilha. Os próximos
passos são a aproximação e a derradeira
mentira: “irá trazer seus contatos para
agregar valor no eleitorado do políti-
co”. Essas pessoas mentem com desen-
voltura e cinismo. Normalmente, se fa-
zem de “bem-relacionados”, enquanto
amargam o desrespeito público e a mais
deprimente solidão. O puxa-saco jamais
tem amigos, muito menos gente que
confie nele, e nunca possuem influência
sobre votos. Não têm Pelo contrário,
sempre tiram votos de quem tem.
Este é uma maldade corrente, uma do-
ença que se retro-alimenta, entre a ne-
cessidade mórbida do puxa-saco em se
dar bem e o político vaidoso e incauto
aceitando bajulações como massagens
num ego doente e solitário.
Em fim é uma doença entre duas partes
doentes que se completam.
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Cultura
Paulo Roberto Cecchetti
cecchettipaulo@gmail.com
Internet
O
campus Pampulha, da Univer-
sidade Federal de Minas Gerais
(UFMG), recebeu a exposição
“Polímatas”. Com obras de 46 artistas, a
mostra reúne ciência, arte e tecnologia, em
cinco diferentes espaços da universidade.
De acordo com a organização, o nome
“Polímatas” representa o indivíduo cujo sa-
ber não está restrito a uma única área.
Ao conceber a exposição, os artistas dialo-
gam sobre diferentes mídias, linguagens e
disciplinas do conhecimento. Arte, biologia
e ecologia estão entre os diversos campos
que a exposição conseguiu aproximar.
Um dos destaques da programação é a ins-
talação “Gênesis”, do artista Eduardo Kac,
que foi aberta ao público. O trabalho foi
concebido em 1999 e traz um “gene de
artista” inventado por Kac. Esta obra é cha-
mada de “transgênica”, pois é feita a par-
tir da introdução de um gene sintético em
bactérias que são iluminadas por luz UV
durante a exibição.
Arte e Ciência
O gene foi criado a partir de um trecho em
inglês do Velho Testamento da Bíblia que foi
traduzido em Código Morse e, em segui-
da, transcrito para uma sequência de DNA.
Esta obra fica exposta na galeria da EBA até
o dia 11 de junho.
Também faz parte do circuito “Polímatas”,
a obra “Máquinas de conexão”, que está no
gramado da Reitoria da UFMG. A criação
do artista Pierre Fonseca tem cones insta-
lados na copa de uma árvore que são co-
nectados a tubos e a fones de ouvido. A
intenção é oferecer ao público o contato
com a paisagem sonora do alto.
A exposição “Polímatas” tem obras expos-
tas até o dia 13 de setembro, com mon-
tagens também no saguão e no mezanino
da reitoria, na Faculdade de Letras (Fale) e
no gramado da Faculdade de Ciências Eco-
nômicas. A exposição foi organizada pelo
grupo Intermídia, da Fale, em parceria com
a Diretoria de Ação Cultural da UFMG.A
entrada é gratuita.
DIZ pra mim... (que eu conto)
- "Acervo Neoclipes", esculturas do artista
plástico Sanegê Cardoso (foto) fica no Espa-
ço Cultural Correios Niterói (Av. Visconde
do Rio Branco, nº 481 - Centro) até 29 de
junho, com visitação gratuita das 11 às 18
horas. Vale conferir!
- A Academia Niteroiense de Letras/ANL
(Rua Visconde do Uruguai, nº 456 - Cen-
tro), comemora, em 12 de junho, às 17 ho-
ras, seus 76 anos de existência, em sessão
solene na sede da entidade cultural. Foto do
confrade Alberto Araújo, registrou o atual
presidente, acadêmico Jouber Baesso.
- Concorridíssima a posse da neo-acadêmica Dalma Nascimento na Academia Niteroiense
de Letras/ANL, com a presença ilustre da imortal da Academia Brasileira de Letras/ABL,
Nélida Piñhon, e inúmeros acadêmicos e amigos que foram prestigiar a solenidade cultural.
- A Sala de Cultura Leila Diniz (Rua
Heitor Carrilho, nº 81 - Centro)
apresenta duas exposições com vi-
sitação gratuita de 2ª a 6ª, das 10
às 17 horas, até dia 26 de julho: 1ª)
"Ensaio ao Sonho - parte final" (foto),
de Maria Maia; 2ª) "Finício - todo fim
é um novo começo", de Ale Maia e
Pádua.
- A Aliança Francesa de Niterói/AFN
promove, em sua 10ª edição, o Fes-
tival Varilux de Cinema Francês no
Cine Arte UFF (Rua Miguel de Frias,
nº 9 - Icaraí), trazendo ao público a
recente safra da cinematografia fran-
cesa. Em cartaz, 16 longa-metragens
até 19 de junho. Im-per-dí-vel!
- A Galeria de Arte La Salle (Rua
Gastão Gonçalves, nº 79 - Santa
Rosa) apresenta a exposição fotográ-
fica "Sertões", de Dimitrius Borja, até
29 de agosto. Visitação, de 2ª a 6ª,
das 9 às 21 horas. Entrada franca.
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Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com
J
á ficou claro se a situação econômica
no Brasil, e especialmente no Estado
do Rio de Janeiro, continuar como está,
ainda no final de 2019 vamos ter cente-
nas de empresas insolúveis e sem fôlego
para recuperação. Cada empresário está
cuidando dos seus ajustes e se “fechando
em copas”, cada vez mais solitários. Está na
base do “cada um por si”, não se comuni-
cam, ninguém ajuda ninguém e se assim for
continuamente, quebrarão todos individu-
almente na mais perfeita solidão. E cada um
que cai, derruba muitos empregados, que
dispõem de menores possibilidades de sair
do buraco. É o ciclo da destruição assistida
como um teatro de horrores.
O que todos precisam é de um grande pac-
to pela sobrevivência das empresas, prin-
cipalmente as pequenas e médias, onde
todos deverão se comprometer, uns com
os outros, mantendo o fluxo de compras
e fornecimento de mercadorias e serviços,
conservando ao máximo seus postos de
empregos. Manter os empregos é funda-
mental.
Para isso, o governo Federal deverá abrir
uma linha de crédito através dos bancos
oficiais, com juros muito baixos, com uma
carência mínima de um ano, e vencimentos
parcelados a partir do segundo ano, e final
do empréstimo em 4 anos. Vai ter que faci-
litar o crédito para quem está com dívidas e
inadimplente. Se procurar rigor no meio do
caos, não habilitará a maioria.
Este aporte de capital de giro dará fôlego
e tempo para a recuperação do mercado.
Por sua vez, o governo do Estado do Rio
de Janeiro entraria no “Pacto” facilitando o
pagamento das dívidas fiscais, numa espé-
A
pesar das falências e concordatas
existem seguimentos que prospe-
ram. As farmácias se reproduzem
em ritmo aritmético, em função do aumen-
to do estresse, onde ansiolíticos vendem
cada vez mais, e outros fármacos, como
controladores de pressão e glicose que
estão associados aos males das crises eco-
nômicas. As igrejas evangélicas seguem sua
saga de progresso financeiro. Basta ver os
templos suntuosos que são construídos em
série. É com andar na contra mão. Quan-
to mais crises e problemas existirem mais
a necessidade de conforto espiritual, fun-
dados numa promessa salvadora, (onde a
“virada financeira” é o que é mais enfoca-
do) as igrejas irão arrecadar. Os pastores
prometem prosperidade se forem fies. A
população tão fragilizada e desalentada pe-
las mentiras dos últimos governos de es-
querda, que criou este fosso desesperador,
apega-se à fé.
As pessoas acreditam que se fizerem o que
os pastores dizem irão encontrar a salva-
ção. Não uma salvação espiritual, mas a
redenção pela prosperidade. Daí, o pouco
que possuem, canaliza para estas institui-
ções, que são isentas de impostos, e por
consequência livre de explicações. Pela ló-
gica capitalista, deveriam pagar impostos.
Esta seria a grande e real contribuição des-
sas igrejas freneticamente arrecadadoras.
Ainda existem outras denominações que
ostentam templos suntuosos, que vão dos
católicos, como o templo Santuário Mãe de
Deus, em Cotia (SP) com capacidade de 50
O
município de Niterói tem seu cai-
xa em ótimas condições. A soma
de impostos e mais os benefícios
e repasses de royalties, transforma a cida-
de num paraíso financeiro. Enquanto a crise
derruba as empresas, a prefeitura caminha
num mar de prosperidade. Tem suas finan-
ças muito bem arrumadas e não faltam re-
cursos para qualquer setor. Está na hora da
prefeitura pensar em planos de ajuda e sus-
tentação das pequenas empresas da cidade
(que é a sua grande maioria). Os restauran-
tes no em torno da prefeitura, estão quase
Niterói na Dianteira
Um Grande Pacto Os Que Prosperam no Caos
cie de recuperação em 10 anos. As pre-
feituras também facilitariam e flexibilizariam
as dívidas de ISS e IPTU, estendendo estes
recebimentos parcelados em até 8 anos.
Com dinheiro circulando haverá relaxamen-
to das tensões existentes e facilitará o nível
de cooperação entre as empresas e presta-
dores de serviço. Algo consciente que será
do interesse de todos; e numa grande cor-
rente de solidariedade empresarial e social,
com cooperação mútua para manutenção
do emprego e renda.
Muitos que preservam os seus delírios de
ruína, dirão que este é um pensamento utó-
pico, fora da realidade e que nunca dará
certo; pois cada um vai puxar a corda para
seu lado e interesses.
Esta é a grande questão a se enfrentar. A
cultura da concorrência suja e beligerante,
os interesses autocentrados, acreditando na
ruína coletiva. Talvez assim, esses abutres
ainda persistam em roer os cadáveres em-
presariais. Uma “vitória de Pirro” onde nin-
guém sai ganhando. Uma conquista obtida
a alto preço, que potencialmente propor-
cionará prejuízos irreparáveis.
Ou fazemos algo por todos nós, ou vamos
fazer as malas para os destinos mais ines-
perados, incluindo viagem para o andar de
cima.
mil fies. E a sacolinha também corre. Com
menos “entusiasmo” do que nas evangéli-
cas onde os pedidos de contribuições são
diretos e contra promessas de prosperi-
dade; e é preciso não esquecer Santuário
Nacional de Nossa Senhora de Aparecida,
com capacidade de 75 mil fies, mas que se
tornou um polo de negócios no entorno,
vendendo, lembranças e até hospedagem.
E que não se lembra de Abadiânia, de de-
nominação espírita que congregava um ver-
dadeiro centro de negócios e deu no que
deu, com o ”João de Deus” na cadeia pelos
incontáveis crimes, além de uma série de
estupros e abusos sexuais. É sempre a ven-
da da fé, baseado no desespero alheio.
As evangélicas são sempre mais rentáveis e
suntuosas. Igreja Pentecostal Deus é Amor,
em São Paulo com capacidade para 60 mil
fies, só cresce. A evangélica, Igreja Mun-
dial do Poder de Deus, em Guarulhos (SP),
com capacidade para mais de 100 mil fiéis,
é uma verdadeira Babilônia.
Alguém conhece um pastor evangélico em
crise financeira? Quando muito, ainda não
ficou milionário o bastante. Mas, é só uma
questão de tempo. O rio só corre para o
mar!
todos fechados.
Temos que pensar em soluções para a situ-
ação dos estaleiros que atravessam grandes
dificuldades, e a construção civil amarga re-
trocessos e encalhes nas vendas.
E o que dizer da cultura? Sinto saudade
da pujança da “Barca das Sete”, “Niterói
Livros e Discos”, das semanas de “Cuba,
Espanha e outras mais”. A cidade respira-
va cultura. Recursos têm. Está na hora de
deixar o Marcos Gomes trabalhar. Nisso ele
é muito bom.
Niterói
07/06 a 21/06/19
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Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
De Marcha à Ré
U
m amigo paulista me disse, em
tom de brincadeira e depois
das minhas observações sobre
a cidade de Niterói, que eu deveria me
mudar para São Paulo.
Como sou do tipo “não levo desaforo
pra casa”, perguntei se seria a cidade
ou o Estado de São Paulo.
Ambas, ele respondeu. Afirmou que
em SP as coisas funcionam muito mais
e como um dos exemplos citou a am-
pliação da linha 15 e das estações do
transporte do tipo monotrilho, que ago-
ra segue a toque de caixa.
Pensei, tentando não demonstrar cons-
trangimento, que a prefeitura de Niterói
inaugurou uma “coisa” que liga a Re-
gião Oceânica à Charitas e que prome-
tia tirar os ônibus das pistas normais e
concentrar tudo na tal “pista exclusiva”
para a circulação dos poluidores, baru-
lhentos e que ocupam espaço, os adap-
tados BHRS.
O nosso atraso é muito grande. O mun-
do já virou as costas para o BRT, BHRS,
B. etc. há muitos anos. Tudo agora é
por baixo da terra ou por cabos ou tri-
lhos suspensos.
O mundo já decidiu que metrô, mono-
trilho, VLT ou teleférico são a solução
moderna. Sendo que o VLT cobre em
absoluto silêncio pequenas distâncias
de dentro de centros das cidades.
O resto é barulho, acidente e poluição.
E nós aqui em Niterói estamos assis-
tindo ônibus circulando pelas pistas ex-
clusivas, pelas pistas dos carros e várias
linhas estão eternizadas nas pistas co-
muns, como os ônibus intermunicipais,
por exemplo.
Qual a solução?
Ao preço talvez muitas
vezes superior ao de um
monotrilho, foi realiza-
da esta obra milionária
chamada Transoceânica,
onde o único item bem
feito foi o Túnel.
Estamos fritos com essa
antiquada mentalidade
política de 3º mundo
de fazer obra cara, e ao
mesmo tempo, ultrapas-
sada e quase inútil.
Mas seria maldade com-
parar São Paulo com
Niterói? Não! Não é
uma maldade, pois nos-
sa cidade possuiu um
orçamento folgado e o
endividamento que só
cresce representa uma
irresponsabilidade natu-
ral, infelizmente, dos go-
vernantes à moda antiga.
Esses chefes do execu-
tivo gostam mesmo de
ir até Brasília de pires
na mão, como um in-
competente, cabisbaixo,
olhar sofrido, buscar
verbas para isso e aqui-
lo, como vimos vários
governadores de estado
nesse vergonhoso cami-
nho.
São Paulo é outro nível e de fato o Estado
é a locomotiva do Brasil.
Numa ideia louca que já ouvi, se cortamos
uma linha paralela ao equador, a poucos
quilômetros ao norte de Belo Horizonte
para baixo, até o Rio Grande do Sul, seria
criado, em tese, um dos países mais ricos
do mundo.
Imaginem o gado do Mato Grosso do
Sul, a indústria de Minas e São Paulo,
as plantações do Sul, o turismo do Rio...
Isso tudo geraria uma riqueza sem para-
lelo.
Aplicando o mesmo raciocínio, se Niterói
utilizasse o seu obeso orçamento para in-
vestimentos inteligentes, e não políticos,
estaríamos vivendo de fato numa cidade
moderna e eficiente.
Ao contrário, a cidade agoniza sob uma
administração cara e inchada que não
consegue obter soluções modernas para
o seu sistema de trânsito, que não cria
ciclovias verdadeiras, que não briga de
verdade e com faca nos dentes para que
o Catamarã social comece a operar em
Charitas; que não se importa com o au-
mento das favelas e com a degradação do
Centro da cidade, abandonado após as
19h, ficando lotada dos pobres morado-
res de rua.
Enfim, São Paulo deu sorte dessa vez e
nos olha pelo retrovisor da evolução.
E nós aqui, patinando e derrapando nas
curvas, quase capotando na irresponsa-
bilidade fiscal.
Niterói
Linha
BRLGLTBX
PUT’S!
São Paulo
Raio Que
o Parta
Maricá
Dane-se
Presente
Passado
Niterói
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7
Conexões erialencar.arte@gmail.com
E! Games
dizjornal@hotmail.com
A Maior Feira de
Games do Mundo
A
E3 2019, maior feira de games do
mundo, ocorre entre os dias 11 e
13 de junho, mas nos dias mais
próximos também teremos coletivas de im-
prensa de diversas produtoras. Mas afinal,
o que esperar?
A Ubisoft terá algumas novidades que já
são conhecidas. Watch Dogs Legion, que
permitirá controlar NPCs no mapa. Há
rumores envolvendo SplinterCell, além de
mais um game para a saga inspirada nos
livros de Tom Clancy.
Apesar de não ter uma apresentação na
E3, a Nintendo participa com transmissões
online e com estandes. O maior rumor é a
estreia de dois novos modelos do Switch:
um mais barato e com menos funções; ou-
tro mais caro e melhor do que o modelo
atual.
Assim como com a Nintendo, todos apos-
tam que a Microsoft mostrará seu próximo
console nesta E3 – ou ao menos dará uma
ideia de como ele será produzido. Ainda
assim, há também a possibilidade de que a
gigantesca empresa revele novos serviços
para seus usuários, como expansões de as-
sinaturas para distribuição de jogos.
A Square Enix pode revelar mais sobre o
remake de Final Fantasy7ou ainda game de
Vingadores, jogo inspirado pelos heróis da
Marvel, terá suas primeiras informações
oficiais divulgadas durante o evento.
A Bethesda deve chegar com a possível que
a data de lançamento de Doom Eternal, ou
ainda mais detalhes do próximo The Elder
Scrolls ou de Starfield, os dois próximos
grandes jogos da produtora.
A Konami já participa da E3 de forma um
pouco tímida há alguns anos. Como de
costume, o mais provável é que tenhamos
um novo título da série PES revelado em
detalhes por lá.
A Sony, embora não vá participar direta-
mente da feira,
os fãs aguardam mais detalhes e data de
lançamento para Ghost ofTsushima.
A EA, assim como outras empresas que
saíram da feira, terá um evento fora dela,
dias antes, realizado em Hollywood. O já
confirmado FIFA 20 é presença garantida.
Péssimo ASSIM
Definitivamente este país tem que entrar nos eixos. As concessionárias de serviços
públicos fazem o que querem, os Planos de Saúde abusam da nossa paciência e não
respeitam os nossos direitos.
Há pouco mais de um ano migrei de um Plano que se extinguiu, ou o extinguiram (DIX),
para outro chamado ASSIM. A Amil que havia comprado a Dix, não nos aceitou de ime-
diato, dizendo que deveríamos esperar seis meses de quarentena. Tudo muito claro, eles
não queriam que tivéssemos os direitos conquistados após anos. Poderia ter brigado na
Justiça, mas preferi deixar “Assim”. E fui para este tal de ASSIM. Eles fazem muita propa-
ganda e se declaram os maiorais. Muito bem. Já se passaram 14 meses , já aumentaram
o valor, onde eu, minha mulher e meu filho, pagamos um total de 2.600 reais. Ainda não
fiz uso do plano; e agora precisei fazer uns exames pedidos por meu médico particular,
que já me acompanha a mais de 25 anos. Meu filho está precisando de uma consulta com
um angiologista, e aproveitei para marcar os meus exames e a consulta dele. Aí, esbarrei
na realidade. Eles têm um guia de profissionais, hospitais e clínicas conveniadas. Mas, é
uma confusão só. Os angiologistas que constam no guia, ou não pertencem mais ao plano,
ou não atendem ao telefone. Os laboratórios que procurei, também já não fazem parte
do convênio e as clinicas de imagem também. Eles ainda têm, uma espécie de “centro
clínico”, que pertence a eles mesmos, lá na Rua São Sebastião. O telefone para atender
leva horas e as informações são contraditórias. As especialidades constantes no catálogo,
e que dizem ser do tal ”centro clínico”, ele não possuem, e quando as tem, tem que es-
perar semanas, pois a agenda está lotada e é um só médico, que faz dois ou três plantões
semanais.
Tudo nesse Plano se encaminha para o Hospital de Icaraí, que vive com a emergência cheia
e nem sempre disponível, como dizem (ASSIM) na propaganda.
Ou seja, pagar 2.600 reais para ter um atendimento pior que do SUS,é desesperador. Isso
é extorsão e abuso total da crença das pessoas. Fazem tanta propaganda e nada é verdade!
O serviço é o pior possível e merece uma ação reparadora na Justiça.
Anotem esse nome: ASSIM, que é sinônimo de enganação e seu dinheiro só vale para
engordar o caixa deles. Como Plano de Saúde só gera estresse. Lamentavelmente...
Sempre aos Domingos
Texto de Sávio Soares de Sousa
Escritores ao ar Livro, crescente movi-
mento cultural arquitetado e posto em
prática, desde 22 de junho de 2008, pelo
espírito demiúgico e temperamento pragmá-
tico do sempre jovem poeta Paulo Roberto
Cecchetti, é, sem dúvida, algo mais do que
um transitório episódio da vida literária desta
nossa bem-amada Niterói.
Aqui, à sombra de um acolhedor quiosque
da Praça Getúlio Vargas, bafejado pela brisa
marinha de Icaraí, vem-se consolidando uma singular comunidade, diria, mesmo, uma
exemplar conjugação de amorosa fraternidade e laboriosa convivência, em torno dos mais
puros ideais de progresso intelectual e pacificação humana.
Poetas, cronistas, romancistas, críticos, historiadores, artistas plásticos, nós nos figuramos,
a cada domingo de sol, como abelhas, formigas e cigarras, partícipes simbólicos da har-
monia universal. Sonhar não é pecado.
Niterói
07/06 a 21/06/19
www.dizjornal.com
Renda Fina
8
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Aniversariantes da Edição
Fernanda Louback Julio São Paio Ninon Nad Eduardo Garnier Jo Costa Botelho Paulo Freitas
Posse de Dalma Nascimento na ANL
A professora e escritora Dalma Nascimento é a mais nova acadêmica da Academia Niteroiense de Letras.
76 anos da Academia Niteroiense de Letras
Alberto Araujo,Juber Baesso, Shirley, Angela Gemésio e Renato Augusto Carvalho Neide Barros Rego,Leda Mendes Jorge, Juber Baesso,Matilde Conti, Marcia Pessanha e
Dalma Nascimento
Leda Mendes Jorge, Dalma Nascimento (empossada) e Renato Augusto Carvalho Nelida Piñon e Dalma Nascimento

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  • 2. Niterói 07/06 a 21/06/19 www.dizjornal.com 2 Informes Expediente Edgard Fonseca Comunicação Ltda. R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ. Diretor/Editor: Edgard Fonseca Registro Profíssional MT 29931/RJ Distribuição, circulação e logística: Ernesto Guadelupe Diagramação: Eri Alencar Impressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares Redação do Diz R. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói, RJ - Tel: 3628-0552 |9613-8634 CEP 24.020-270 dizjornal@hotmail.com www.dizjornal.com Os artigos assinados são de integral e absoluta responsabilidade dos autores. Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Distribuidora Guadalupe 30 Anos de bons serviços Jornais Alternativos - Revistas - Folhetos - Encartes Demonstração de Placas Sinalizadoras Entrega de Encomendas e Entregas Seletivas Niterói - Rio de Janeiro - São Gonçalo - Itaboraí - Teresópolis - Petrópolis - Maricá - Macaé eguada@ar.microlink.com.br guada@ar.microlink.com.br 21-98111-0289 96474-3808| 96467-3995 97407-9707 DG Riscos dos Tratamentos Caseiros ENEL Questionada em Brasília É comum ver receitas ca- seiras sendo divulgados na internet para tratar as mais diversas doenças em animais. No entanto, o Con- selho Federal de Medicina Ve- terinária (CFMV) recomenda a consulta a um médico-ve- terinário para evitar subme- ter o animal a um tratamento que pode comprometer ainda mais a saúde dele. Qualquer tratamento clínico requer comprovação científica. Os métodos não atestados pela ciência e sem conhecimento dos efeitos colaterais e das reações adversas podem colocar a saúde de todos em ris- co, podendo agravar o quadro clínico do animal. os produtos de uso veterinário dependem de estudos e resultados eficazes, com- provados e aprovados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O ideal é consultar um médico-veterinário, único profissional com conhecimento técnico para identificar a enfermi- dade e prescrever um tratamento adequado para cada caso. E nada de consulta a distância, seja por telefone, Whatsapp, e-mail ou qualquer outro formato que não tenha contato direto do profissio- nal com o animal. O código de ética proíbe o médico-veterinário de “receitar sem prévio exame clínico do paciente” (art. 8º, inciso XV). As razões são simples: os animais não falam o que sentem e expressam suas queixas por meio do comportamento, o que só é possível de analisar presencialmente. A ausência de um exame físico minucioso prejudica o diagnóstico e pode induzir ao erro. O vereador Bruno Les- sa esteve em Brasília participando da reu- nião da Comissão de Defesa do Consumidor, da Câmara dos Deputados, que debateu os valores das contas de luz e os serviços prestados pela Enel. Bruno entregou à comissão um ofício assinado pelos 21 vereadores de Niterói com questionamentos à prestação do serviço da concessionária em Niterói. Também entre- gou o relatório da CPI re- latada por ele em 2016. Os documentos foram entregues à Enel e à Aneel. - Niterói tem uma relação com a ENEL construída em cima de muitas reclamações, tanto no tocante à prestação de serviço quanto também em relação ao valor da tarifa. Já foram realizadas duas CPIs no município. Da última, em 2016, fui relator. Passaram- -se três anos, mas o relatório ainda é bem atual com relação às reclamações dos moradores - explicou o vereador. Em sua fala na Câmara dos Deputados, Bruno Lessa denunciou que os aumentos tarifários concedidos à Enel têm sido superiores à inflação nos últimos anos: no período acumulado de 2014 a 2018 a inflação foi de 33,69% e reajuste de quase 70%. Este aumento possibilita um incremento dos investimentos pela concessionária, o que não foi constatado. Bruno Lessa aproveitou a reunião para cobrar da Enel promessas que foram feitas na época da CPI, em 2016, como a construção da subestação de Maria Paula e a ampliação da subestação de Inoã e de Icaraí. A audiência foi presidida pelo deputado federal Áureo Ribeiro, e também contou com a presença de outros vere- adores de Niterói, além de deputados estaduais representando o Estado do Rio de Janeiro. Deputados Aureo Ribeiro e Gustavo Schmidt, e vereador Bruno Lessa
  • 3. Niterói 07/06 a 21/06/19 www.dizjornal.com 3 Documento Puxa-Saco Tira Votos No mundo político existe uma figura comum (embora também exista em outros campos), que são identifica- dos com facilidade pelo comportamento servil e pega- joso. Esta pessoa, na maioria das vezes, desprezada e sem amigos, transita pelos gabinetes de políticos, que convenientemente os mantêm por perto para se utiliza- rem dessa “mão de obra”, com freqüência para os ser- viços menores, incluindo os inconfessáveis. Esta é uma descrição resumida do puxa-saco. A grande questão é que, embora eles sejam úteis para os serviços sujos e indesejáveis, por serem pessoas sem escrúpulos e sem nenhuma decência, são indesejáveis e muitas vezes odiados no meio social. O puxa-saco faz aquilo que for mais “rentável” para ele mesmo, mos- trando-se útil e indispensável. Seu objetivo é cativar a benevolência dos poderosos, festejar por lisonja e ser- vilismo; prestar-se a vilanias para conseguir algum pro- veito próprio. Q ualquer pessoa de bom senso dirá que esses indivíduos são nocivos ao bom convívio so- cial, a harmonia dos grupos e a “res- peitabilidade de um gabinete”. Mas, aí entra a necessidade do político, que muitas vezes terá que desempenhar papéis desagradáveis, desconfortáveis e impopulares. Neste momento ter um bajulador alcançável e disposto a “mos- trar serviço”, é tudo que um político deseja. Daí, a tolerância dos vereado- res, deputados, senadores, governado- res e até numa instância mais elevada, de um presidente da República, com esses tipos de quinta categoria, mas, úteis para levar e recolher a sujeira. Alguns puxa-sacos chegam ao grau da sofisticação, elaborando bajulações intelectualizadas, mas, sempre raste- jando, cheio de cantilenas festivas e subserviências deprimentes. São capa- zes de fazer de tudo para obter van- tagens, e ficar bem com os poderosos. E grande parte dos políticos, vaidosos e carentes de lisonjas, se permitem enredar por estas “maldades”. Pois na verdade, é um mal completando o ou- tro. Os puxa-sacos são tão desprestigiados que no jargão popular, têm muitos sinônimos: sabujo, chalerei- ro (aquele que pega no bico da chaleira quente), lambe-pé, adulão, baba-ovo, capacho, lambe-cu, xereta, caçambeiro, corta-jaca, cheira-cheira, chupa-caldo, incensador, afocinhado, no chão, servi- lhão, borra-botas e muitos mais... É o típico indivíduo que ninguém res- peita, e são tratados com desprezo e distância. São os inconfiáveis do meio social e ninguém os quer próximo para não atrair antipatias colaterais. Alguém que é visto junto com estes indivíduos sem caráter definido, agrega suspeita por proximidade e afinidade. E aí está o grande problema, quando o político abriga um tipo desses em suas relações e não sabe colocá-lo no seu devido lugar, corre risco grave. Pela lógica, lugar de puxa-saco é no borrador, na masmorra, na anti-senzala. Trazer pu- blicamente um elemento tão desrespei- tando e odiado para perto é o mesmo que cometer suicídio político. Todo desrespeito e rancor dirigido a eles irá literalmente colar em quem estiver por perto. Um homem público em pé numa praça pública ao lado de um puxa-saco, perverso e mal quisto, perde votos por segundo. Quem passa e o reconhece, transfere o ódio automaticamente. Atualmente existem os puxa-sacos que utilizam as Redes Sociais para tentar aproximações com políticos; e é muito fácil identificá-los: geralmente tomam para si a defesa não autorizada, e por motivos banais onde criam situações de conflito onde não existe, para criar a dificuldade e exercer o papel do “guar- da-protetor”. Ninguém o chamou na conversa, mas, como em Rede Social, a entrada e franca, eles atuam cercando o político como se fosse um segurança ar- mado. E o pior, é que ainda tem político que cai nessa armadilha. Os próximos passos são a aproximação e a derradeira mentira: “irá trazer seus contatos para agregar valor no eleitorado do políti- co”. Essas pessoas mentem com desen- voltura e cinismo. Normalmente, se fa- zem de “bem-relacionados”, enquanto amargam o desrespeito público e a mais deprimente solidão. O puxa-saco jamais tem amigos, muito menos gente que confie nele, e nunca possuem influência sobre votos. Não têm Pelo contrário, sempre tiram votos de quem tem. Este é uma maldade corrente, uma do- ença que se retro-alimenta, entre a ne- cessidade mórbida do puxa-saco em se dar bem e o político vaidoso e incauto aceitando bajulações como massagens num ego doente e solitário. Em fim é uma doença entre duas partes doentes que se completam.
  • 4. Niterói 07/06 a 21/06/19 www.dizjornal.com 4 Cultura Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com Internet O campus Pampulha, da Univer- sidade Federal de Minas Gerais (UFMG), recebeu a exposição “Polímatas”. Com obras de 46 artistas, a mostra reúne ciência, arte e tecnologia, em cinco diferentes espaços da universidade. De acordo com a organização, o nome “Polímatas” representa o indivíduo cujo sa- ber não está restrito a uma única área. Ao conceber a exposição, os artistas dialo- gam sobre diferentes mídias, linguagens e disciplinas do conhecimento. Arte, biologia e ecologia estão entre os diversos campos que a exposição conseguiu aproximar. Um dos destaques da programação é a ins- talação “Gênesis”, do artista Eduardo Kac, que foi aberta ao público. O trabalho foi concebido em 1999 e traz um “gene de artista” inventado por Kac. Esta obra é cha- mada de “transgênica”, pois é feita a par- tir da introdução de um gene sintético em bactérias que são iluminadas por luz UV durante a exibição. Arte e Ciência O gene foi criado a partir de um trecho em inglês do Velho Testamento da Bíblia que foi traduzido em Código Morse e, em segui- da, transcrito para uma sequência de DNA. Esta obra fica exposta na galeria da EBA até o dia 11 de junho. Também faz parte do circuito “Polímatas”, a obra “Máquinas de conexão”, que está no gramado da Reitoria da UFMG. A criação do artista Pierre Fonseca tem cones insta- lados na copa de uma árvore que são co- nectados a tubos e a fones de ouvido. A intenção é oferecer ao público o contato com a paisagem sonora do alto. A exposição “Polímatas” tem obras expos- tas até o dia 13 de setembro, com mon- tagens também no saguão e no mezanino da reitoria, na Faculdade de Letras (Fale) e no gramado da Faculdade de Ciências Eco- nômicas. A exposição foi organizada pelo grupo Intermídia, da Fale, em parceria com a Diretoria de Ação Cultural da UFMG.A entrada é gratuita. DIZ pra mim... (que eu conto) - "Acervo Neoclipes", esculturas do artista plástico Sanegê Cardoso (foto) fica no Espa- ço Cultural Correios Niterói (Av. Visconde do Rio Branco, nº 481 - Centro) até 29 de junho, com visitação gratuita das 11 às 18 horas. Vale conferir! - A Academia Niteroiense de Letras/ANL (Rua Visconde do Uruguai, nº 456 - Cen- tro), comemora, em 12 de junho, às 17 ho- ras, seus 76 anos de existência, em sessão solene na sede da entidade cultural. Foto do confrade Alberto Araújo, registrou o atual presidente, acadêmico Jouber Baesso. - Concorridíssima a posse da neo-acadêmica Dalma Nascimento na Academia Niteroiense de Letras/ANL, com a presença ilustre da imortal da Academia Brasileira de Letras/ABL, Nélida Piñhon, e inúmeros acadêmicos e amigos que foram prestigiar a solenidade cultural. - A Sala de Cultura Leila Diniz (Rua Heitor Carrilho, nº 81 - Centro) apresenta duas exposições com vi- sitação gratuita de 2ª a 6ª, das 10 às 17 horas, até dia 26 de julho: 1ª) "Ensaio ao Sonho - parte final" (foto), de Maria Maia; 2ª) "Finício - todo fim é um novo começo", de Ale Maia e Pádua. - A Aliança Francesa de Niterói/AFN promove, em sua 10ª edição, o Fes- tival Varilux de Cinema Francês no Cine Arte UFF (Rua Miguel de Frias, nº 9 - Icaraí), trazendo ao público a recente safra da cinematografia fran- cesa. Em cartaz, 16 longa-metragens até 19 de junho. Im-per-dí-vel! - A Galeria de Arte La Salle (Rua Gastão Gonçalves, nº 79 - Santa Rosa) apresenta a exposição fotográ- fica "Sertões", de Dimitrius Borja, até 29 de agosto. Visitação, de 2ª a 6ª, das 9 às 21 horas. Entrada franca.
  • 5. Niterói 07/06 a 21/06/19 www.dizjornal.com 5 Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com J á ficou claro se a situação econômica no Brasil, e especialmente no Estado do Rio de Janeiro, continuar como está, ainda no final de 2019 vamos ter cente- nas de empresas insolúveis e sem fôlego para recuperação. Cada empresário está cuidando dos seus ajustes e se “fechando em copas”, cada vez mais solitários. Está na base do “cada um por si”, não se comuni- cam, ninguém ajuda ninguém e se assim for continuamente, quebrarão todos individu- almente na mais perfeita solidão. E cada um que cai, derruba muitos empregados, que dispõem de menores possibilidades de sair do buraco. É o ciclo da destruição assistida como um teatro de horrores. O que todos precisam é de um grande pac- to pela sobrevivência das empresas, prin- cipalmente as pequenas e médias, onde todos deverão se comprometer, uns com os outros, mantendo o fluxo de compras e fornecimento de mercadorias e serviços, conservando ao máximo seus postos de empregos. Manter os empregos é funda- mental. Para isso, o governo Federal deverá abrir uma linha de crédito através dos bancos oficiais, com juros muito baixos, com uma carência mínima de um ano, e vencimentos parcelados a partir do segundo ano, e final do empréstimo em 4 anos. Vai ter que faci- litar o crédito para quem está com dívidas e inadimplente. Se procurar rigor no meio do caos, não habilitará a maioria. Este aporte de capital de giro dará fôlego e tempo para a recuperação do mercado. Por sua vez, o governo do Estado do Rio de Janeiro entraria no “Pacto” facilitando o pagamento das dívidas fiscais, numa espé- A pesar das falências e concordatas existem seguimentos que prospe- ram. As farmácias se reproduzem em ritmo aritmético, em função do aumen- to do estresse, onde ansiolíticos vendem cada vez mais, e outros fármacos, como controladores de pressão e glicose que estão associados aos males das crises eco- nômicas. As igrejas evangélicas seguem sua saga de progresso financeiro. Basta ver os templos suntuosos que são construídos em série. É com andar na contra mão. Quan- to mais crises e problemas existirem mais a necessidade de conforto espiritual, fun- dados numa promessa salvadora, (onde a “virada financeira” é o que é mais enfoca- do) as igrejas irão arrecadar. Os pastores prometem prosperidade se forem fies. A população tão fragilizada e desalentada pe- las mentiras dos últimos governos de es- querda, que criou este fosso desesperador, apega-se à fé. As pessoas acreditam que se fizerem o que os pastores dizem irão encontrar a salva- ção. Não uma salvação espiritual, mas a redenção pela prosperidade. Daí, o pouco que possuem, canaliza para estas institui- ções, que são isentas de impostos, e por consequência livre de explicações. Pela ló- gica capitalista, deveriam pagar impostos. Esta seria a grande e real contribuição des- sas igrejas freneticamente arrecadadoras. Ainda existem outras denominações que ostentam templos suntuosos, que vão dos católicos, como o templo Santuário Mãe de Deus, em Cotia (SP) com capacidade de 50 O município de Niterói tem seu cai- xa em ótimas condições. A soma de impostos e mais os benefícios e repasses de royalties, transforma a cida- de num paraíso financeiro. Enquanto a crise derruba as empresas, a prefeitura caminha num mar de prosperidade. Tem suas finan- ças muito bem arrumadas e não faltam re- cursos para qualquer setor. Está na hora da prefeitura pensar em planos de ajuda e sus- tentação das pequenas empresas da cidade (que é a sua grande maioria). Os restauran- tes no em torno da prefeitura, estão quase Niterói na Dianteira Um Grande Pacto Os Que Prosperam no Caos cie de recuperação em 10 anos. As pre- feituras também facilitariam e flexibilizariam as dívidas de ISS e IPTU, estendendo estes recebimentos parcelados em até 8 anos. Com dinheiro circulando haverá relaxamen- to das tensões existentes e facilitará o nível de cooperação entre as empresas e presta- dores de serviço. Algo consciente que será do interesse de todos; e numa grande cor- rente de solidariedade empresarial e social, com cooperação mútua para manutenção do emprego e renda. Muitos que preservam os seus delírios de ruína, dirão que este é um pensamento utó- pico, fora da realidade e que nunca dará certo; pois cada um vai puxar a corda para seu lado e interesses. Esta é a grande questão a se enfrentar. A cultura da concorrência suja e beligerante, os interesses autocentrados, acreditando na ruína coletiva. Talvez assim, esses abutres ainda persistam em roer os cadáveres em- presariais. Uma “vitória de Pirro” onde nin- guém sai ganhando. Uma conquista obtida a alto preço, que potencialmente propor- cionará prejuízos irreparáveis. Ou fazemos algo por todos nós, ou vamos fazer as malas para os destinos mais ines- perados, incluindo viagem para o andar de cima. mil fies. E a sacolinha também corre. Com menos “entusiasmo” do que nas evangéli- cas onde os pedidos de contribuições são diretos e contra promessas de prosperi- dade; e é preciso não esquecer Santuário Nacional de Nossa Senhora de Aparecida, com capacidade de 75 mil fies, mas que se tornou um polo de negócios no entorno, vendendo, lembranças e até hospedagem. E que não se lembra de Abadiânia, de de- nominação espírita que congregava um ver- dadeiro centro de negócios e deu no que deu, com o ”João de Deus” na cadeia pelos incontáveis crimes, além de uma série de estupros e abusos sexuais. É sempre a ven- da da fé, baseado no desespero alheio. As evangélicas são sempre mais rentáveis e suntuosas. Igreja Pentecostal Deus é Amor, em São Paulo com capacidade para 60 mil fies, só cresce. A evangélica, Igreja Mun- dial do Poder de Deus, em Guarulhos (SP), com capacidade para mais de 100 mil fiéis, é uma verdadeira Babilônia. Alguém conhece um pastor evangélico em crise financeira? Quando muito, ainda não ficou milionário o bastante. Mas, é só uma questão de tempo. O rio só corre para o mar! todos fechados. Temos que pensar em soluções para a situ- ação dos estaleiros que atravessam grandes dificuldades, e a construção civil amarga re- trocessos e encalhes nas vendas. E o que dizer da cultura? Sinto saudade da pujança da “Barca das Sete”, “Niterói Livros e Discos”, das semanas de “Cuba, Espanha e outras mais”. A cidade respira- va cultura. Recursos têm. Está na hora de deixar o Marcos Gomes trabalhar. Nisso ele é muito bom.
  • 6. Niterói 07/06 a 21/06/19 www.dizjornal.com 6 Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com Fernando de Farias Mello Fernando Mello, Advogado www.fariasmelloberanger.com.br e-mail: fmelloadv@gmail.com De Marcha à Ré U m amigo paulista me disse, em tom de brincadeira e depois das minhas observações sobre a cidade de Niterói, que eu deveria me mudar para São Paulo. Como sou do tipo “não levo desaforo pra casa”, perguntei se seria a cidade ou o Estado de São Paulo. Ambas, ele respondeu. Afirmou que em SP as coisas funcionam muito mais e como um dos exemplos citou a am- pliação da linha 15 e das estações do transporte do tipo monotrilho, que ago- ra segue a toque de caixa. Pensei, tentando não demonstrar cons- trangimento, que a prefeitura de Niterói inaugurou uma “coisa” que liga a Re- gião Oceânica à Charitas e que prome- tia tirar os ônibus das pistas normais e concentrar tudo na tal “pista exclusiva” para a circulação dos poluidores, baru- lhentos e que ocupam espaço, os adap- tados BHRS. O nosso atraso é muito grande. O mun- do já virou as costas para o BRT, BHRS, B. etc. há muitos anos. Tudo agora é por baixo da terra ou por cabos ou tri- lhos suspensos. O mundo já decidiu que metrô, mono- trilho, VLT ou teleférico são a solução moderna. Sendo que o VLT cobre em absoluto silêncio pequenas distâncias de dentro de centros das cidades. O resto é barulho, acidente e poluição. E nós aqui em Niterói estamos assis- tindo ônibus circulando pelas pistas ex- clusivas, pelas pistas dos carros e várias linhas estão eternizadas nas pistas co- muns, como os ônibus intermunicipais, por exemplo. Qual a solução? Ao preço talvez muitas vezes superior ao de um monotrilho, foi realiza- da esta obra milionária chamada Transoceânica, onde o único item bem feito foi o Túnel. Estamos fritos com essa antiquada mentalidade política de 3º mundo de fazer obra cara, e ao mesmo tempo, ultrapas- sada e quase inútil. Mas seria maldade com- parar São Paulo com Niterói? Não! Não é uma maldade, pois nos- sa cidade possuiu um orçamento folgado e o endividamento que só cresce representa uma irresponsabilidade natu- ral, infelizmente, dos go- vernantes à moda antiga. Esses chefes do execu- tivo gostam mesmo de ir até Brasília de pires na mão, como um in- competente, cabisbaixo, olhar sofrido, buscar verbas para isso e aqui- lo, como vimos vários governadores de estado nesse vergonhoso cami- nho. São Paulo é outro nível e de fato o Estado é a locomotiva do Brasil. Numa ideia louca que já ouvi, se cortamos uma linha paralela ao equador, a poucos quilômetros ao norte de Belo Horizonte para baixo, até o Rio Grande do Sul, seria criado, em tese, um dos países mais ricos do mundo. Imaginem o gado do Mato Grosso do Sul, a indústria de Minas e São Paulo, as plantações do Sul, o turismo do Rio... Isso tudo geraria uma riqueza sem para- lelo. Aplicando o mesmo raciocínio, se Niterói utilizasse o seu obeso orçamento para in- vestimentos inteligentes, e não políticos, estaríamos vivendo de fato numa cidade moderna e eficiente. Ao contrário, a cidade agoniza sob uma administração cara e inchada que não consegue obter soluções modernas para o seu sistema de trânsito, que não cria ciclovias verdadeiras, que não briga de verdade e com faca nos dentes para que o Catamarã social comece a operar em Charitas; que não se importa com o au- mento das favelas e com a degradação do Centro da cidade, abandonado após as 19h, ficando lotada dos pobres morado- res de rua. Enfim, São Paulo deu sorte dessa vez e nos olha pelo retrovisor da evolução. E nós aqui, patinando e derrapando nas curvas, quase capotando na irresponsa- bilidade fiscal. Niterói Linha BRLGLTBX PUT’S! São Paulo Raio Que o Parta Maricá Dane-se Presente Passado
  • 7. Niterói 07/06 a 21/06/19 www.dizjornal.com 7 Conexões erialencar.arte@gmail.com E! Games dizjornal@hotmail.com A Maior Feira de Games do Mundo A E3 2019, maior feira de games do mundo, ocorre entre os dias 11 e 13 de junho, mas nos dias mais próximos também teremos coletivas de im- prensa de diversas produtoras. Mas afinal, o que esperar? A Ubisoft terá algumas novidades que já são conhecidas. Watch Dogs Legion, que permitirá controlar NPCs no mapa. Há rumores envolvendo SplinterCell, além de mais um game para a saga inspirada nos livros de Tom Clancy. Apesar de não ter uma apresentação na E3, a Nintendo participa com transmissões online e com estandes. O maior rumor é a estreia de dois novos modelos do Switch: um mais barato e com menos funções; ou- tro mais caro e melhor do que o modelo atual. Assim como com a Nintendo, todos apos- tam que a Microsoft mostrará seu próximo console nesta E3 – ou ao menos dará uma ideia de como ele será produzido. Ainda assim, há também a possibilidade de que a gigantesca empresa revele novos serviços para seus usuários, como expansões de as- sinaturas para distribuição de jogos. A Square Enix pode revelar mais sobre o remake de Final Fantasy7ou ainda game de Vingadores, jogo inspirado pelos heróis da Marvel, terá suas primeiras informações oficiais divulgadas durante o evento. A Bethesda deve chegar com a possível que a data de lançamento de Doom Eternal, ou ainda mais detalhes do próximo The Elder Scrolls ou de Starfield, os dois próximos grandes jogos da produtora. A Konami já participa da E3 de forma um pouco tímida há alguns anos. Como de costume, o mais provável é que tenhamos um novo título da série PES revelado em detalhes por lá. A Sony, embora não vá participar direta- mente da feira, os fãs aguardam mais detalhes e data de lançamento para Ghost ofTsushima. A EA, assim como outras empresas que saíram da feira, terá um evento fora dela, dias antes, realizado em Hollywood. O já confirmado FIFA 20 é presença garantida. Péssimo ASSIM Definitivamente este país tem que entrar nos eixos. As concessionárias de serviços públicos fazem o que querem, os Planos de Saúde abusam da nossa paciência e não respeitam os nossos direitos. Há pouco mais de um ano migrei de um Plano que se extinguiu, ou o extinguiram (DIX), para outro chamado ASSIM. A Amil que havia comprado a Dix, não nos aceitou de ime- diato, dizendo que deveríamos esperar seis meses de quarentena. Tudo muito claro, eles não queriam que tivéssemos os direitos conquistados após anos. Poderia ter brigado na Justiça, mas preferi deixar “Assim”. E fui para este tal de ASSIM. Eles fazem muita propa- ganda e se declaram os maiorais. Muito bem. Já se passaram 14 meses , já aumentaram o valor, onde eu, minha mulher e meu filho, pagamos um total de 2.600 reais. Ainda não fiz uso do plano; e agora precisei fazer uns exames pedidos por meu médico particular, que já me acompanha a mais de 25 anos. Meu filho está precisando de uma consulta com um angiologista, e aproveitei para marcar os meus exames e a consulta dele. Aí, esbarrei na realidade. Eles têm um guia de profissionais, hospitais e clínicas conveniadas. Mas, é uma confusão só. Os angiologistas que constam no guia, ou não pertencem mais ao plano, ou não atendem ao telefone. Os laboratórios que procurei, também já não fazem parte do convênio e as clinicas de imagem também. Eles ainda têm, uma espécie de “centro clínico”, que pertence a eles mesmos, lá na Rua São Sebastião. O telefone para atender leva horas e as informações são contraditórias. As especialidades constantes no catálogo, e que dizem ser do tal ”centro clínico”, ele não possuem, e quando as tem, tem que es- perar semanas, pois a agenda está lotada e é um só médico, que faz dois ou três plantões semanais. Tudo nesse Plano se encaminha para o Hospital de Icaraí, que vive com a emergência cheia e nem sempre disponível, como dizem (ASSIM) na propaganda. Ou seja, pagar 2.600 reais para ter um atendimento pior que do SUS,é desesperador. Isso é extorsão e abuso total da crença das pessoas. Fazem tanta propaganda e nada é verdade! O serviço é o pior possível e merece uma ação reparadora na Justiça. Anotem esse nome: ASSIM, que é sinônimo de enganação e seu dinheiro só vale para engordar o caixa deles. Como Plano de Saúde só gera estresse. Lamentavelmente... Sempre aos Domingos Texto de Sávio Soares de Sousa Escritores ao ar Livro, crescente movi- mento cultural arquitetado e posto em prática, desde 22 de junho de 2008, pelo espírito demiúgico e temperamento pragmá- tico do sempre jovem poeta Paulo Roberto Cecchetti, é, sem dúvida, algo mais do que um transitório episódio da vida literária desta nossa bem-amada Niterói. Aqui, à sombra de um acolhedor quiosque da Praça Getúlio Vargas, bafejado pela brisa marinha de Icaraí, vem-se consolidando uma singular comunidade, diria, mesmo, uma exemplar conjugação de amorosa fraternidade e laboriosa convivência, em torno dos mais puros ideais de progresso intelectual e pacificação humana. Poetas, cronistas, romancistas, críticos, historiadores, artistas plásticos, nós nos figuramos, a cada domingo de sol, como abelhas, formigas e cigarras, partícipes simbólicos da har- monia universal. Sonhar não é pecado.
  • 8. Niterói 07/06 a 21/06/19 www.dizjornal.com Renda Fina 8 Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Aniversariantes da Edição Fernanda Louback Julio São Paio Ninon Nad Eduardo Garnier Jo Costa Botelho Paulo Freitas Posse de Dalma Nascimento na ANL A professora e escritora Dalma Nascimento é a mais nova acadêmica da Academia Niteroiense de Letras. 76 anos da Academia Niteroiense de Letras Alberto Araujo,Juber Baesso, Shirley, Angela Gemésio e Renato Augusto Carvalho Neide Barros Rego,Leda Mendes Jorge, Juber Baesso,Matilde Conti, Marcia Pessanha e Dalma Nascimento Leda Mendes Jorge, Dalma Nascimento (empossada) e Renato Augusto Carvalho Nelida Piñon e Dalma Nascimento