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PAULO FREIRE:
concepções e práxis
Profª Drª Andrea Fernandes (CAp-UERJ)
andreaf@uerj.br
Concepções
O SER HUMANO
O ser humano é considerado por
Freire como um ser de relações.
Precisa se comprometer como ser
histórico.
Transforma seu contexto e é
transformado pela criação. É
inacabado.
Concepções
O SER HUMANO
A primeira condição para que um ser possa assumir um
ato comprometido está em ser capaz de agir e refletir
(FREIRE, 2007, p. 16).
AÇÃO REFLEXÃO AÇÃO
Concepções
O SER HUMANO
Se ação e reflexão, como
constituintes inseparáveis da
práxis, são a maneira humana de
existir, isto não significa, contudo,
que não estão condicionadas,
como se fossem absolutas, pela
realidade em que está o homem
(FREIRE, 2007, p. 17).
Concepções
O SER HUMANO
O ser humano que pensa, reflete,
age, reflete... é um ser de
compromisso com o mundo, com a
sociedade, portanto, com outros
seres e com a transformação. É um
ser que humaniza o mundo e se
humaniza.
Concepções
O SER HUMANO
O compromisso, próprio da existência humana, só existe
no engajamento com a realidade, de cujas ‘águas’ os
homens verdadeiramente comprometidos ficam
‘molhados’ e ‘ensopados’ (FREIRE, 2007, p. 19).
Concepções
O SER HUMANO
DIÁLOGO
 essência do pensamento freireano
 encontro entre os seres humanos
 faz-se com afeto, humildade,
comunhão, esperança
Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no
trabalho, na ação-reflexão (FREIRE, 1987, p. 78).
Concepções
O SER HUMANO
Cultura x “invasão cultural”
tudo o que é criado pelo homem.
antidialógica
ideológica
dominadora
opressora
Concepções
O SER HUMANO
Cultura x “invasão cultural”
A cultura consiste em
recriar e não em repetir.
O homem pode fazê-lo
porque tem uma
consciência capaz de
captar o mundo e
transformá-lo. (FREIRE,
2007, p.31).
Renunciar ao ato
invasor significa, de
certa maneira, superar
a dualidade em que se
encontram –
dominados por um
lado; dominadores, por
outro (FREIRE, 1987,
p.154).
Concepções
O SER HUMANO
• Relação com o mundo
• Integração ao vivido
• Ajusta-se à realidade e a transforma
TEMPORALIDADE
• Influencia a ação humana no mundo
• Há a interferência humana
HISTÓRIA
• Influencia a ação humana no mundo
• Relação de poder
CULTURA
Concepções
O SER HUMANO
A consciência
 É temporalizada
 É intencional
 Se reflete e busca adaptação
A conscientização é tarefa histórica de consciência crítica.
Concepções
O SER HUMANO
INTRANSITIVA
• Responde a
desafios (ações
mágicas)
• Não objetiva a
realidade
• Não assumem o
compromisso
histórico
TRANSITIVA
INGÊNUA
• Impermeável à
investigação
• Percebe a
contradição social
• A solução dos
problemas é
transferida
TRANSITIVA
CRÍTICA
• Pensar autônomo e
comprometido –
engajado
• Democrática e
dialógica
• Transforma a
realidade
Concepções
O SER HUMANO
O diálogo é este encontro dos homens
mediatizados pelo mundo, para pronunciá-lo,
não se esgotando, portanto, na relação eu-tu
(FREIRE, 1987,p. 78).
história
Concepções
EDUCAÇÃO
As Pedagogias
PAIS (criança) + AGO (conduzir)
Campo de estudos que abrange todas as
faixas etárias e contextos de ensinar-
aprender.
Abrangem diferentes intencionalidades de
formação.
Localiza-se na tensão entre ação-reflexão
prática-teoria em diálogo
Concepções
EDUCAÇÃO
Três dimensões da Pedagogia:
A relação pedagógica de diálogo e
complementaridade entre sujeitos no
ensinar-aprender
A centralidade do conhecimento ou do
ato de conhecer
A fundamentação antropológica do
processo
(STRECK, 2008, p. 313)
“Não há docência sem discência.” (Paulo Freire)
“Ensinar é uma especificidade humana.” (Paulo Freire)
“Ensinar não é transferir conhecimento.” (Paulo Freire)
Concepções
EDUCAÇÃO
Educação Popular - centralidade
Educação crítica feita com o povo,
com os oprimidos, com as classes
populares
Fundamentação: educação
libertadora, transformadora, que
parta da realidade vivida e considere
os contextos societários
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EDUCAÇÃO
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BAKHTIN
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Concepções e práxis
ENSINAR-APRENDER EM PAULO FREIRE: SENTIDOS,
SABERES, SABORES
O que é ensinar-aprender?
 Troca, compartilhar
 Ato de amorosidade
 Fazer crítico
 É criar, recriar
 Leitura de mundo e de contexto
 É aprender a aprender
Concepções e práxis
ENSINAR-APRENDER EM PAULO FREIRE: SENTIDOS,
SABERES, SABORES
O aprendizado do ensinante ao ensinar se verifica
à medida em que o ensinante, humilde, aberto, se
ache permanentemente disponível a repensar o
pensado, rever-se em suas posições; em que
procura envolver-se com a curiosidade dos alunos
e dos diferentes caminhos e veredas, que ela os
faz percorrer (FREIRE, 2001, p. 259) .
Concepções e práxis
ENSINAR-APRENDER EM PAULO FREIRE: SENTIDOS,
SABERES, SABORES
O ato de estudar
implica sempre o de
ler, mesmo que neste
não se esgote. De ler
o mundo, de ler a
palavra e assim ler a
leitura do mundo
anteriormente feita
(FREIRE, 2001, p. 260).
Criar o jarro como
trabalho
transformador sobre
o barro não era
apenas a forma de
sobreviver, mas
também de fazer
cultura, de fazer arte
(FREIRE, 2001, p. 260).
Concepções e práxis
A CRIANÇA COMO SER SOCIAL E AUTÔNOMO
 Participa
 Dialoga; comunica
 Levanta hipóteses
 Questiona
 Experimenta
 Reflete
 Interage
O respeito à autonomia e à dignidade de cada
um é um imperativo ético e não um favor que
podemos ou não conceder uns aos outros
(FREIRE, 2013, p. 58).
Concepções e práxis
A ESCOLA
PARTICIPATIVA
Concepções e práxis
CONTRIBUIÇÕES
Se estivesse claro para nós que foi aprendendo que
percebemos ser possível ensinar, teríamos entendido
com mais facilidade a importância das experiências
informais nas ruas, nas praças, no trabalho, nas salas
de aula das escolas, nos pátios dos recreios, em que
variados gestos de alunos, de pessoal administrativo,
de pessoal docente se cruzam cheios de significação
(FREIRE, 2013, p. 44-45).
Concepções e práxis
CONTRIBUIÇÕES
Se estivesse claro para nós que foi aprendendo que
percebemos ser possível ensinar, teríamos entendido
com mais facilidade a importância das experiências
informais nas ruas, nas praças, no trabalho, nas salas
de aula das escolas, nos pátios dos recreios, em que
variados gestos de alunos, de pessoal administrativo,
de pessoal docente se cruzam cheios de significação
(FREIRE, 2013, p. 44-45).
Concepções e práxis
HUMANIZAR... É POSSÍVEL!
Para que a educação alcance seu fim mais radical para Freire,
ela também há que ser fundamentalmente um processo de
humanização. Não é do homem biológico apenas que Freire
está falando. É do homem, ser biológico e cultural. Portanto,
um ser que sendo múltiplo, constrói relações distintas com o
mundo e com os outros, de modo que ele se recria e se
transforma nessas relações (COSTA, 2016, p. 100-101).
(Re)abrindo o diálogo
Tributo a Paulo Freire
Por: Juarês Alencar Pereira
https://www.youtube.com/watch?v=QvEbn2oLEek&feature=youtu.be
MUITO OBRIGADA!
Referências bibliográficas
COSTA, Bruno Botelho. Paulo Freire: educacor-pensador da libertação. In: Pro-
posições. (online). v. 27, n. 1. Campinas, jan/abr2016. p. 93-110
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
___. Carta de Paulo Freire aos professores. In: Estudos avançados. v. 15. n. 42.
São Paulo, mai/ago 2001. p. 259-268.
___. Educação e mudança. São Paulo: Paz e Terra, 2007.
___. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 2013
STRECK, Danilo . Pedagogia(s). In: STRECK, Danilo; REDIN, Euclides; ZITOSKI, Jaime
José. Dicionário Paulo Freire. Belo Horizonte: Autêntica, 2008, p. 311-313.

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Concepções de Paulo Freire sobre educação e ser humano

  • 1. PAULO FREIRE: concepções e práxis Profª Drª Andrea Fernandes (CAp-UERJ) andreaf@uerj.br
  • 2. Concepções O SER HUMANO O ser humano é considerado por Freire como um ser de relações. Precisa se comprometer como ser histórico. Transforma seu contexto e é transformado pela criação. É inacabado.
  • 3. Concepções O SER HUMANO A primeira condição para que um ser possa assumir um ato comprometido está em ser capaz de agir e refletir (FREIRE, 2007, p. 16). AÇÃO REFLEXÃO AÇÃO
  • 4. Concepções O SER HUMANO Se ação e reflexão, como constituintes inseparáveis da práxis, são a maneira humana de existir, isto não significa, contudo, que não estão condicionadas, como se fossem absolutas, pela realidade em que está o homem (FREIRE, 2007, p. 17).
  • 5. Concepções O SER HUMANO O ser humano que pensa, reflete, age, reflete... é um ser de compromisso com o mundo, com a sociedade, portanto, com outros seres e com a transformação. É um ser que humaniza o mundo e se humaniza.
  • 6. Concepções O SER HUMANO O compromisso, próprio da existência humana, só existe no engajamento com a realidade, de cujas ‘águas’ os homens verdadeiramente comprometidos ficam ‘molhados’ e ‘ensopados’ (FREIRE, 2007, p. 19).
  • 7. Concepções O SER HUMANO DIÁLOGO  essência do pensamento freireano  encontro entre os seres humanos  faz-se com afeto, humildade, comunhão, esperança Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão (FREIRE, 1987, p. 78).
  • 8. Concepções O SER HUMANO Cultura x “invasão cultural” tudo o que é criado pelo homem. antidialógica ideológica dominadora opressora
  • 9. Concepções O SER HUMANO Cultura x “invasão cultural” A cultura consiste em recriar e não em repetir. O homem pode fazê-lo porque tem uma consciência capaz de captar o mundo e transformá-lo. (FREIRE, 2007, p.31). Renunciar ao ato invasor significa, de certa maneira, superar a dualidade em que se encontram – dominados por um lado; dominadores, por outro (FREIRE, 1987, p.154).
  • 10. Concepções O SER HUMANO • Relação com o mundo • Integração ao vivido • Ajusta-se à realidade e a transforma TEMPORALIDADE • Influencia a ação humana no mundo • Há a interferência humana HISTÓRIA • Influencia a ação humana no mundo • Relação de poder CULTURA
  • 11. Concepções O SER HUMANO A consciência  É temporalizada  É intencional  Se reflete e busca adaptação A conscientização é tarefa histórica de consciência crítica.
  • 12. Concepções O SER HUMANO INTRANSITIVA • Responde a desafios (ações mágicas) • Não objetiva a realidade • Não assumem o compromisso histórico TRANSITIVA INGÊNUA • Impermeável à investigação • Percebe a contradição social • A solução dos problemas é transferida TRANSITIVA CRÍTICA • Pensar autônomo e comprometido – engajado • Democrática e dialógica • Transforma a realidade
  • 13. Concepções O SER HUMANO O diálogo é este encontro dos homens mediatizados pelo mundo, para pronunciá-lo, não se esgotando, portanto, na relação eu-tu (FREIRE, 1987,p. 78). história
  • 14. Concepções EDUCAÇÃO As Pedagogias PAIS (criança) + AGO (conduzir) Campo de estudos que abrange todas as faixas etárias e contextos de ensinar- aprender. Abrangem diferentes intencionalidades de formação. Localiza-se na tensão entre ação-reflexão prática-teoria em diálogo
  • 15.
  • 16. Concepções EDUCAÇÃO Três dimensões da Pedagogia: A relação pedagógica de diálogo e complementaridade entre sujeitos no ensinar-aprender A centralidade do conhecimento ou do ato de conhecer A fundamentação antropológica do processo (STRECK, 2008, p. 313) “Não há docência sem discência.” (Paulo Freire) “Ensinar é uma especificidade humana.” (Paulo Freire) “Ensinar não é transferir conhecimento.” (Paulo Freire)
  • 17. Concepções EDUCAÇÃO Educação Popular - centralidade Educação crítica feita com o povo, com os oprimidos, com as classes populares Fundamentação: educação libertadora, transformadora, que parta da realidade vivida e considere os contextos societários
  • 18.
  • 20. Concepções e práxis ENSINAR-APRENDER EM PAULO FREIRE: SENTIDOS, SABERES, SABORES O que é ensinar-aprender?  Troca, compartilhar  Ato de amorosidade  Fazer crítico  É criar, recriar  Leitura de mundo e de contexto  É aprender a aprender
  • 21. Concepções e práxis ENSINAR-APRENDER EM PAULO FREIRE: SENTIDOS, SABERES, SABORES O aprendizado do ensinante ao ensinar se verifica à medida em que o ensinante, humilde, aberto, se ache permanentemente disponível a repensar o pensado, rever-se em suas posições; em que procura envolver-se com a curiosidade dos alunos e dos diferentes caminhos e veredas, que ela os faz percorrer (FREIRE, 2001, p. 259) .
  • 22. Concepções e práxis ENSINAR-APRENDER EM PAULO FREIRE: SENTIDOS, SABERES, SABORES O ato de estudar implica sempre o de ler, mesmo que neste não se esgote. De ler o mundo, de ler a palavra e assim ler a leitura do mundo anteriormente feita (FREIRE, 2001, p. 260). Criar o jarro como trabalho transformador sobre o barro não era apenas a forma de sobreviver, mas também de fazer cultura, de fazer arte (FREIRE, 2001, p. 260).
  • 23. Concepções e práxis A CRIANÇA COMO SER SOCIAL E AUTÔNOMO  Participa  Dialoga; comunica  Levanta hipóteses  Questiona  Experimenta  Reflete  Interage O respeito à autonomia e à dignidade de cada um é um imperativo ético e não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros (FREIRE, 2013, p. 58).
  • 24. Concepções e práxis A ESCOLA PARTICIPATIVA
  • 25. Concepções e práxis CONTRIBUIÇÕES Se estivesse claro para nós que foi aprendendo que percebemos ser possível ensinar, teríamos entendido com mais facilidade a importância das experiências informais nas ruas, nas praças, no trabalho, nas salas de aula das escolas, nos pátios dos recreios, em que variados gestos de alunos, de pessoal administrativo, de pessoal docente se cruzam cheios de significação (FREIRE, 2013, p. 44-45).
  • 26. Concepções e práxis CONTRIBUIÇÕES Se estivesse claro para nós que foi aprendendo que percebemos ser possível ensinar, teríamos entendido com mais facilidade a importância das experiências informais nas ruas, nas praças, no trabalho, nas salas de aula das escolas, nos pátios dos recreios, em que variados gestos de alunos, de pessoal administrativo, de pessoal docente se cruzam cheios de significação (FREIRE, 2013, p. 44-45).
  • 27. Concepções e práxis HUMANIZAR... É POSSÍVEL! Para que a educação alcance seu fim mais radical para Freire, ela também há que ser fundamentalmente um processo de humanização. Não é do homem biológico apenas que Freire está falando. É do homem, ser biológico e cultural. Portanto, um ser que sendo múltiplo, constrói relações distintas com o mundo e com os outros, de modo que ele se recria e se transforma nessas relações (COSTA, 2016, p. 100-101).
  • 28. (Re)abrindo o diálogo Tributo a Paulo Freire Por: Juarês Alencar Pereira https://www.youtube.com/watch?v=QvEbn2oLEek&feature=youtu.be MUITO OBRIGADA!
  • 29. Referências bibliográficas COSTA, Bruno Botelho. Paulo Freire: educacor-pensador da libertação. In: Pro- posições. (online). v. 27, n. 1. Campinas, jan/abr2016. p. 93-110 FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. ___. Carta de Paulo Freire aos professores. In: Estudos avançados. v. 15. n. 42. São Paulo, mai/ago 2001. p. 259-268. ___. Educação e mudança. São Paulo: Paz e Terra, 2007. ___. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013 STRECK, Danilo . Pedagogia(s). In: STRECK, Danilo; REDIN, Euclides; ZITOSKI, Jaime José. Dicionário Paulo Freire. Belo Horizonte: Autêntica, 2008, p. 311-313.