2. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
Teoria e Exercícios
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Hoje sou servidor concursado de uma das carreiras de gestão
do Governo Federal (do IPEA), carreira responsável pela formulação,
avaliação e disseminação de políticas públicas.
Na área de administração já fui aprovado em diversos outros
concursos como Administrador-Infraero (3º lugar), Professor de
Administração da Universidade Federal de Pernambuco (2º lugar),
Professor de Administração do SENAI-DF (2º lugar) e Administrador
CEASA-DF 2012 (1º Lugar). Tenho experiência de ensino tanto em
cursinhos preparatórios quanto em cursos de graduação e pós-graduação nas
diversas áreas da Administração, mas o que eu gosto mesmo é a satisfação de
ver os alunos de minhas aulas em cursos preparatórios sendo
aprovados nos concursos!
Sobre o nosso concurso, o foco será estudar a teoria com base no
que é pedido no Edital do seu concurso. Além da teoria, buscarei trazer
questões sobre o assunto abordado em cada aula, resolvendo-as junto com
vocês. O problema é que parte do nosso assunto é muito específica, então é
possível que não consiga encontrar questões anteriores para alguns assuntos...
mas calma! Ao final do curso teremos uma aula específica onde eu prepararei
questões no estilo da sua banca para que você possa praticar e revisar.
Lembro que este curso é apropriado para pessoas das mais diversas
formações. Serve tanto para quem já estudou esta matéria antes,
quanto para a pessoa que está vendo pela primeira vez o assunto. Isto
porque o conteúdo será abordado de forma a dar destaque para o que é mais
importante na teoria, sempre com foco na sua prova! Quem já sabe o
assunto revisa tudo, e quem ainda não sabe vai aprender!
Este curso será feito em uma linguagem fácil de ser compreendida e,
sobretudo, será voltado para o concurso de escriturário do Banco do
Brasil.
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Teoria e Exercícios
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Estude com dedicação e disciplina, mas estude todas as
matérias do concurso. Um dos maiores defeitos do concurseiro é se
concentrar só nas matérias que gosta e esquecer as outras... Faça diferente!
Faça um cronograma de estudos e dedique-se à todas as matérias do
concurso, religiosamente nos horários marcados!
Um último recado: se você está pensando em fazer algum outro
concurso ou conhece alguém que está, dê uma olhada nos outros cursos que
estou oferecendo e recomende para os amigos! Há inclusive outros cursos
para este concurso do Banco do Brasil! Olhe mais cursos que ofereço em
PDF no site do estratégia:
http://www.estrategiaconcursos.com.br/cursosPorProfessor/carlos-
xavier-3242/
Então, estão prontos para iniciarmos o conteúdo?
Vamos lá!
Boa aula!
Prof. Carlos Xavier
www.facebook.com/professorcarlosxavier
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2. Satisfação, valor e retenção de clientes.
Se você também está fazendo o curso de “técnica de vendas” comigo
para o concurso do Banco do Brasil, saiba que esse tópico da aula já foi visto
naquela disciplina. A diferença aqui é muito pequena. Apenas fiz uma
“evolução” no texto após uma nova revisão.
- E porque o tópico está repetido, Prof. Carlos?
É que o Edital repetiu os conteúdos nas duas disciplinas! Se ele fez
isso, é por que a banca realmente está dando importância a este
assunto, assim, sugiro que você revise também!
Repito: recomendo revisar, pois é um assunto com grande
potencial de ser cobrado no seu concurso!
2.1. Qualidade, satisfação e retenção dos clientes.
O conteúdo de atendimento ao cliente é difícil de prever em
concursos, mas vocês verão que o material é mais que suficiente para resolver
as questões que aparecem!
- Carlos, existe algum modelo de qualidade no atendimento ao
cliente que possa ser destacado?
Existe um modelo que serve de base para a qualidade no
atendimento ao cliente. Na verdade é um modelo de qualidade no atendimento
ao serviço, chamado de SERVQUAL.
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SERVQUAL é uma abreviação do inglês para “qualidade no serviço”
(service quality). Este modelo, de Parasuraman et al. (1985) reconhece que a
percepção de qualidade no atendimento ao cliente em um contexto de serviços
é diferente da percepção de qualidade que um cliente possui sobre um
produto.
Quando compramos um produto qualquer, podemos avaliar sua
qualidade em função de diferentes aspectos como:
• Conformidade ao uso;
• Características;
• Se ele é bem feito;
• Se ele é 100% de acordo com as especificações, etc.
Assim, algumas pessoas acharão que um celular de qualidade é
aquele que possui todas as tecnologias de última geração embarcadas,
enquanto outra pessoa poderá pensar apenas que, se o celular funcionar bem,
der sinal e não quebrar quando cair no chão, será um produto de qualidade.
Mas e nos serviços, como isso funciona? Imagine que, no
atendimento bancário, o gerente oferece um empréstimo a um cliente, como
ele irá avaliar a qualidade do serviço que foi prestado?
Existem muitas variáveis para isso, mas não é algo tão simples...
Não se pode apenas verificar os “atributos” do empréstimo, não é? Há um forte
componente de interação com o cliente, que termina influenciando a qualidade
percebida pelo mesmo na prestação do serviço bancário.
- E como o SERVQUAL se encaixa nisso, professor Xavier?
É o seguinte pessoal: os autores do instrumento de pesquisa
SERVQUAL (Parasuraman et al., 1985, p. 47) estabeleceram diferentes
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determinantes para a qualidade no serviço, que traduzo livremente para o
português a seguir (com algumas adaptações):
• Confiabilidade - envolve a consistência da performance e da
dependência. Quer dizer que a empresa faz o serviço certo na
primeira vez e que ela honra as promessas feitas ao
consumidor. Envolve, especificamente:
o Precisão no faturamento;
o Manutenção correta dos registros;
o Execução do serviço no tempo correto.
• Responsividade - diz respeito ao desejo ou disponibilidade
dos funcionários para prestar o serviço, envolvendo a
temporalidade do serviço, e inclui:
o Envio um comprovante de transação imediatamente;
o Retorno de uma ligação/contato do cliente rapidamente;
o Prestação de serviço com disponibilidade, como na rápida
marcação de horários para atendimento.
• Competência - significa a posse das habilidades e
conhecimentos necessários para que o serviço possa ser
prestado. Este conceito envolve:
o Conhecimentos e habilidades do pessoal de contato com o
cliente;
o Conhecimentos e habilidades do pessoal de suporte ao
negócio;
o Capacidade de pesquisa da organização para encontrar a
melhor solução para o cliente.
• Acesso - relaciona-se com a acessibilidade e facilidade de
contato entre o cliente e o prestador de serviço, envolvendo:
o A facilidade na acessibilidade do serviço por telefone,
internet ou quaisquer meios que facilitem o contato do
cliente com a organização;
8. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
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o O tempo de espera para receber o serviço não ser muito
grande (como em uma fila de banco, por exemplo);
o Horas de funcionamento convenientes para o cliente;
o Pontos de atendimento em locais convenientes para o
cliente.
• Cortesia - envolve educação, respeito, consideração e
amabilidade do pessoal de contato com o cliente. Deve estar
presente até mesmo naqueles que realizam um atendimento
remoto, como os operadores de telemarketing, de atendimento
por internet, etc. Este conceito inclui:
o Consideração com a propriedade do cliente (por exemplo,
não realizar uma visita de atendimento com os sapatos
sujos, sujando sua sala);
o Aparência limpa e asseada do pessoal que realiza o
contato com o público.
• Comunicação: significa informar o que for necessário aos
clientes por meio de uma linguagem que eles compreendam,
além de ouvir o que eles têm a dizer. Isso pode significar que
as empresas devam ajustar sua linguagem aos diferentes
consumidores - aumentando o nível de sofisticação para um
cliente com educação superior e falando de maneira mais
simples e básica para clientes com um padrão de comunicação
mais básico. Este conceito envolve:
o Explicações sobre o próprio serviço prestado;
o Explicações sobre quanto o serviço custará;
o Explicações sobre os trade-offs (trocas) entre o serviço e
seu custo;
o Garantir para o consumidor que o seu problema será
tratado.
• Credibilidade – relaciona-se com o merecimento de confiança,
confiabilidade e honestidade. Envolve ter o interesse do cliente
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sempre em mente. Os seguintes fatores contribuem para a
credibilidade:
o Nome da empresa;
o Reputação da empresa;
o Características pessoais do pessoal de atendimento;
o O grau de “vendas pesadas” utilizadas nas interações com
os clientes (“venda pesada” é um conceito do inglês hard
sell, que significa técnicas de vendas com abordagem
direta, se preocupando mais em fechar o negócio do que
em identificar e demonstrar a relação entre o serviço e a
necessidade do cliente). Quanto menor o grau de vendas
pesadas, maior a credibilidade.
• Segurança - trata-se da ausência de perigos, riscos ou
dúvidas, envolvendo:
o Segurança física (ex.: considerações sobre a integridade
física ao realizar um saque em uma máquina de
autoatendimento bancário à noite).
o Segurança financeira (ex.: os investimentos propostos
pelo gerente da conta são adequados ao padrão de risco
do cliente?)
o Confidencialidade (ex.: o banco manterá as informações
bancárias do cliente sob sigilo, não revelando para
ninguém?).
• Conhecimento e compreensão do cliente - envolve fazer os
esforços para entender as necessidades do cliente e ações para
que a organização possa ajudá-lo a satisfazer suas
necessidades. Inclui:
o Aprender os requisitos específicos de cada cliente;
o Prover atenção individualizada;
o Reconhecer e oferecer vantagens para um cliente leal.
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• Tangíveis - são as evidências físicas da prestação do serviço,
incluindo:
o Instalações físicas;
o Aparência do pessoal;
o Ferramentas ou equipamentos usados para fornecer o
serviço;
o Representações físicas do serviço - como um cartão de
crédito (que representa o serviço de crédito para o
cliente) e um demonstrativo bancário (que representa o
serviço bancário)
o Outros clientes presentes no ambiente da prestação de
serviços.
Com base em todas essas características, a qualidade percebida pelo
consumidor no serviço prestado será uma comparação que ele realiza entre a
qualidade que ele esperava e a efetiva prestação do serviço, tendo em conta
suas necessidades, características pessoais e experiências anteriores.
Neste sentido, quando o serviço for prestado de uma maneira igual
ou superior ao que era esperado, o cliente irá perceber qualidade neste
serviço.
Assim, a dissonância (diferença) de expectativas positiva é que faz
com que um serviço seja percebido como de qualidade, enquanto uma
dissonância negativa fará com que o serviço seja percebido como de baixa
qualidade.
Além disso, é importante que você saiba que, quando o cliente
percebe qualidade no serviço, com base nesse modelo da dissonância
cognitiva, ele terá satisfação!
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Teoria e Exercícios
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Sobre este assunto, deixem que eu ilustre melhor com um exemplo
de minha vida pessoal:
Certa vez fui a um restaurante muito “chique” e fiquei muito
insatisfeito. Os alimentos, apesar de caros, não eram tão gostosos. O garçom,
que deveria saber tudo sobre vinhos, nada me soube explicar sobre o assunto.
A toalha de mesa possuía pequenas manchas, etc...
- Mas Professor Carlos, você é muito exigente, não é?!
- Não pessoal! É que eu esperava muito do serviço do restaurante
supostamente “chique”. Por isso, quando a realidade se mostrou inferior ao
que eu esperava, consolidou-se minha percepção de baixa qualidade - o que
me deixou insatisfeito.
Por outro lado, já fui a vários restaurantes mais simples e me senti
bastante satisfeito, mesmo com o alimento não sendo perfeito, com o garçom
que mal falava um português correto e com mesas sem toalhas... É que eu
esperava muito menos o serviço terminou não sendo tão ruim assim...
entendeu!?
Veja então que, ao mesmo tempo em que a organização deve se
preocupar em prestar um bom serviço, ela deve tentar gerenciar as
expectativas dos seus clientes, através de uma comunicação direcionada e
honesta, que crie expectativas positivas para que o produto ou serviço possa
ser comprado, mas que não crie expectativas elevadas demais ao ponto de o
cliente se decepcionar com a realidade.
Como consequência de expectativas bem gerenciadas e um
serviço bem prestado, os clientes verão maior qualidade nas ofertas da
organização, ficarão mais satisfeitos com o serviço prestado e
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Teoria e Exercícios
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tenderão a manter lealdade com a organização, sendo retido mais
facilmente.
Por outro lado, clientes insatisfeitos com o serviço prestado tendem
não só a deixar de comprar da organização, mas também passam a fazer
propaganda negativa da mesma, convencendo outras pessoas a nem sequer
realizar a compra do serviço!
Eu mesmo, Carlos Xavier, já tive grandes insatisfações com o banco
do qual sou cliente. No dia-a-dia eu mal entro em contato com o banco, só
preciso de alguma coisa com o gerente, no máximo, uma vez por ano (ou
menos ainda...) e, quando preciso, termino tendo que lidar com um serviço
que está muito abaixo do que eu espero. Isso especialmente porque ele
“vende” a ideia de estar preocupado com as necessidades do cliente... Vai
terminar me perdendo enquanto cliente!
- E o que é mais barato para a empresa? Captar novos clientes
no mercado ou reter os clientes atuais?
-R.: reter os clientes atuais, pessoal! Se a empresa tiver que
gastar dinheiro na obtenção de novos clientes e não conseguir retê-los, o gasto
vai sempre se manter elevado!
Para as empresas, é melhor buscar gerenciar expectativas e
qualidade percebida pelo cliente para que eles sejam retidos, pois isso
representará um custo menor e ainda poderá gerar uma propaganda “boca à
boca” positiva, trazendo novos clientes!
Vamos agora para o próximo tópico da aula, onde
perceberemos como o valor percebido se encaixa nessa discussão!
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2.2. Valor percebido pelo cliente.
O valor percebido é um importante conceito para o marketing e
envolve sobretudo como o cliente percebe valor em uma oferta da
empresa.
Ao adicionar maior valor aos produtos, as empresas tentam
incrementar a satisfação do consumidor de modo que ligações mentais são
feitas e a lealdade do cliente é obtida (RAVALD e GRÖNROOS, 1996).
Infelizmente para nós, que estudamos para concursos, não existe um
único conceito sobre este assunto. Cada autor do assunto costuma definir o
valor de uma forma diferente. Vamos ver como este conceito evoluiu e
entendê-lo de uma forma mais ampla.
Uma definição clássica (CLARK, 1915) afirmava que o valor seria “a
razão de troca entre dois bens, especificada quantitativamente”. Perceba,
nesta definição, como o valor é tido como um “valor de troca”. Ou seja, trata-
se de uma avaliação do tipo: quantas maçãs você ofereceria em troca de um
quilo de carne?
Uma definição mais elaborada afirma que valor é a razão, ou trade-
off entre a qualidade e o preço de um produto (MOSS e RICHARDSON, 1985).
Perceba que ela inclui o custo monetário do produto. É uma forma de poder
comparar diferentes produtos entre si em função do seu custo monetário.
Outras definições foram além e afirmaram que o conceito valor não é
tão simplista. Ele envolveria também a experiência do consumidor na compra,
ou seja, envolveria os aspectos culturais do cliente (como valores pessoais) e
também a própria prestação do serviço (XAVIER Jr., 2006).
Definições ainda mais elaboradas surgiram, representando uma
importante evolução no conceito de valor. Neste sentido, o valor percebido
pode ser tido como a percepção da qualidade do produto em relação aos
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custos monetários e não monetários envolvidos. Ou seja, o valor percebido
seria uma comparação que o cliente faz sobre o que recebe
(produto/serviço) e o que ele dá em troca.
Neste mesmo sentido, e de maneira ainda mais ampla, Zeithaml
(1988) deu sua definição para valor, que se tornaria base para a compreensão
atual do assunto. Para ela valor seria “a percepção geral do consumidor sobre
a utilidade de um produto baseado na percepção do que é recebido e do que é
dado em troca”. Perceba que, para esta última definição, o valor é algo que
envolve as percepções gerais sobre um produto ou serviço em relação a tudo
que ele oferece em troca dessa oferta.
Por exemplo, quando um cliente acredita que um determinado banco
lhe oferece mais valor na oferta do que um concorrente ele pode estar
considerando:
o No que recebe: taxas de empréstimo, rendimento dos
investimentos, possibilidade de capitalizações, rapidez no
atendimento, ser bem tratado, etc.
o No que dá em troca: tarifas do pacote mensal, tarifas
específicas de transação, tempo de espera (perdido) para ser
atendido, aceitação de taxas piores do que as do mercado só
para poder ter um atendimento melhor, etc.
Assim, o valor percebido será uma comparação do que ele recebe e o
que ele dá em troca. Percebendo valor, o cliente tenderá a perceber
qualidade, ter satisfação e maior lealdade pelo fornecedor do produto
ou serviço!
- Mas Carlos, o valor pode ser decomposto em variáveis ou ele
é um conceito uno?
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- R.: o valor pode ser decomposto sim! Sobre este assunto,
diferentes autores pensam de diferentes maneiras, mas vamos adotar a
perspectiva de Sweeney e Soutar (2001), por ser mais ampla. Para eles, o
valor pode ser decomposto em 4 perspectivas:
1. Valor emocional: é resultado dos sentimentos e estados
afetivos gerados por um produto/serviço;
2. Valor social: é resultado da capacidade do produto ou serviço
melhorar o autoconceito social de um indivíduo;
3. Valor funcional: trata-se do valor em relação aos custos
percebidos, tanto de curto quanto de longo prazo;
4. Valor funcional (de novo): trata-se, desta vez, da qualidade
percebida e da performance esperada do produto.
Neste caso, decompondo o valor desta forma, têm-se que o cliente
irá comparar o que oferece e o que recebe em cada uma dessas dimensões, e
a sua conclusão será a percepção de que uma oferta oferece (ou não) valor
elevado!!!
- Agora que já estudamos esses importantes conceitos, vamos
estudar o marketing em empresas de serviços no próximo tópico da
aula!
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3. Marketing em empresas de serviços.
Tendo surgido como uma evolução da teoria econômica com foco nas
transações entre clientes e empresas no início do século XX, o Marketing se
consolidou como é conhecido atualmente por volta da década de 60, quando os
clientes passaram a ser vistos como o objeto central para o sucesso da
organização. Para o marketing a empresa deveria buscar a satisfação
dos clientes ao mesmo tempo em que buscava lucrar com as várias
transações realizadas.
Atenção: a ideia de se preocupar em entender os clientes e suas
necessidades não faz com que a empresa busque a satisfação completa e
irrestrita de todas as necessidades dos seus clientes, principalmente porque
isso não seria rentável!
Algumas necessidades podem ser pequenas e pouco valorizadas pelos
clientes, ou ainda podem ter custos excessivamente elevados para que possam
ser satisfeitas - impossibilitando qualquer chance de lucro pela organização.
Assim, o marketing busca entender as necessidades do cliente para
que a organização possa lucrar por meio da produção e venda de produtos
e serviços que as satisfaçam.
- E que necessidades são essas?
- São várias, pessoal! Cada um de nós possui muitas necessidades
a serem satisfeitas. Algumas dessas necessidades são claramente visíveis, mas
outras são invisíveis para as organizações. Independentemente de serem
visíveis ou invisíveis, as necessidades do consumidor podem motivar os seus
comportamentos de compra e consumo, por isso a organização deve estar
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Teoria e Exercícios
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atenta a ambas, afinal de contas, lembro que o que o marketing busca é
justamente a satisfação dessas necessidades de forma lucrativa para a
organização!
- Mas Prof. Carlos, há uma definição mais objetiva sobre o que
é o marketing?
- Sim, pessoal! Segundo a Associação Americana de Marketing, o
marketing é a atividade, grupo de instituições e processos para a criação,
comunicação, entrega e troca de ofertas que possuem valor para os
consumidores, clientes, parceiros e sociedade como um todo.
Perceba que a definição de marketing oferecida pela instituição é
bastante ampla e busca abarcar desde a criação das ofertas (produtos e
serviços), sua comunicação para os clientes em potencial e a entrega efetiva
de ofertas de valor para que possam ser consumidas. Para isso, o marketing
considera importante a geração de valor para vários interessados no sucesso
da organização, nomeadamente os consumidores, clientes, parceiros e a
sociedade.
Em outras palavras, podemos dizer que o Marketing é um conjunto
de técnicas utilizadas para a criação, comercialização, comunicação e
distribuição de um produto ou serviço entre os diferentes consumidores, com a
finalidade de satisfazer seus desejos, exigências e poder aquisitivo.
O marketing está preocupado em conhecer bem os mercados nos
quais a organização atua, as ofertas disponíveis, os concorrentes, e
principalmente os clientes. É com base neste conhecimento que ofertas de
valor poderão ser criadas, comunicadas e entregues para o consumo dos
clientes em troca de uma remuneração para a organização.
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Teoria e Exercícios
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Depois dessa ampla definição chamo a atenção para o fato de que o
marketing não é apenas propaganda! Na verdade, a propaganda faz parte do
marketing!
- E o marketing é a mesma coisa para produtos e para
serviços?
- R.: não pessoal! Mas antes de fazermos uma discussão mais
aprofundada sobre o assunto, você deve saber que geralmente os produtos
são ofertados em conjunto com serviços pelas organizações, como garantias,
atendimento, tira-dúvidas, etc.
De qualquer forma, para efeitos teóricos é possível separar algumas
diferenças entre o marketing em empresas de produtos e em empresas de
serviços. Essas diferenças se devem às características dos serviços que são
inerentemente diferentes de produtos.
Neste sentido, deve-se destacar que os serviços possuem as
seguintes características básicas que os diferenciam dos produtos:
• Intangibilidade: enquanto os produtos são físicos, tangíveis,
diretamente percebidos pelos sentidos humanos, os serviços
não podem ser tocados, vistos, ouvidos, cheirados ou provados.
Apesar disso, o processo de prestação de serviços costuma
deixar evidências físicas tangíveis (como um comprovante de
pagamento em um serviço bancário). Além disso, o resultado
da prestação de um serviço geralmente pode ser percebido pelo
cliente ao final (como os rendimentos de um serviço de
investimentos em um dado momento do tempo). Kotler (2006,
p.399) dá um exemplo de como um banco pode querer
melhorar a percepção da qualidade do serviço (intangível) por
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meio do uso de evidências físicas de sua prestação (tangíveis).
Transcrevo, a seguir, o que ele diz sobre o assunto:
Suponha que um banco queira se posicionar como
‘rápido’. Ele pode deixar tangível esse posicionamento
estratégico usando várias ferramentas de marketing:
1. Instalações: os corredores externos e internos devem
estar sempre desimpedidos. A disposição dos caixas e o
fluxo de pessoas devem ser planejados cuidadosamente.
As filas não devem ser longas.
2. Pessoas: os funcionários devem estar ocupados. É
preciso que haja um número suficiente de funcionários
para administrar o volume de trabalho.
3. Equipamentos: os equipamentos - computadores,
copiadoras, mesas - devem ser, e parecer, ‘de última
geração’.
4. Material de comunicação: o material de comunicação -
textos e imagens - deve passar a idéia de eficiência e
rapidez.
5. Símbolos: o nome e o símbolo devem sugerir serviço
rápido.
6. Preço: o banco pode anunciar que depositará cinco
dólares na conta de qualquer cliente que ficar na fila por
mais de cinco minutos.
• Inseparabilidade: ao contrário dos produtos, a produção e o
consumo dos serviços costuma ser inseparável, pois o serviço é
prestado ao mesmo tempo em que é consumido. O serviço de
atendimento bancário é prestado pelo atendente (produção) ao
mesmo tempo em que é experienciado pelo cliente que resolve
sua demanda (consumo). Perceba que, no mundo dos produtos,
uma caneta é produzida na sua fábrica, transportada e
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estocada por distribuidores, atacadistas e varejistas para, só
depois de comprada na ponta final, ser utilizada (consumida)
pelo cliente. Como se vê, a separação entre produção e
consumo é muito clara para os produtos. Os serviços, por outro
lado, são inseparáveis e, por isso, é de fundamental
importância que ele seja produzido com qualidade na primeira
vez e que esteja de acordo com as expectativas que a
organização desenvolveu no consumidor. A qualidade no
serviço, deste modo, incluirá aspectos ligados ao atendimento e
à interação com a organização, o que nem sempre acontece
quando o consumidor compra um produto.
• Heretogeneidade/variabilidade: diferentemente dos
produtos, que podem ser feitos em série, os serviços não
podem, e dependem de diversos fatores variáveis, desde o
profissional que representa a organização na prestação dos
serviços até o próprio cliente, passando pelo ambiente da
prestação de serviço, ferramentas utilizadas, etc.
Diferentemente de uma caneta BIC azul, que será - salvo
algum defeito - invariável, o serviço de atendimento em um
banco dependerá de diversos fatores como o humor,
treinamento e profissionalismo do escriturário que faz o
atendimento, o bom funcionamento dos sistemas de
informática, o cumprimento das rotinas de atendimento, o
tratamento dado pelo cliente ao atendente, etc. Por depender
de tantos fatores, os serviços possuirão grande variabilidade na
sua prestação. Para controlá-la, as organizações deverão
investir em contratação e treinamento de bons profissionais, na
padronização das rotinas e processos de prestação de serviços
e monitorar continuamente a satisfação dos clientes.
• Perecibilidade: Enquanto produtos podem ser produzidos e
armazenados, os serviços são imediatamente perecíveis, pois
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Teoria e Exercícios
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não podem ser armazenados depois de produzidos. Assim, um
avião de uma companhia aérea que saiu vazio não se compensa
com um avião que sai cheio no dia seguinte, pois o serviço de
transporte foi prestado no dia anterior, independentemente de
haver ou não clientes interessados. Isto é um problema para as
empresas prestadoras de serviço especialmente quando a
demanda pelos seus serviços é muito variável, pois há uma
maior dificuldade no planejamento das atividades. Para evitar
estes problemas, a empresa deve buscar equilibrar a demanda
e a oferta, oferecendo sistemas de reservas, preços que
incentivem o consumo no período de baixa demanda, colocar
alguns funcionários temporários para os períodos de alta
demanda, etc.
Cabe ressaltar que há uma nova visão de marketing de serviços que
oferece uma perspectiva diferente da apresentada nos 4 pontos acima.
Segundo esta nova ideia:
Em primeiro lugar, serviços não são necessariamente abstratos e
intangíveis. Serviços são processos cujos resultados podem ser percebidos
direta ou indiretamente, deixando impressões no consumidor. Um serviço de
digitação, por exemplo, é concreto e seu resultado pode ser percebido
diretamente e mesmo avaliado de maneira objetiva.
Em segundo lugar, a visão orientada para serviços percebe que,
nem sempre, estes são não padronizados e heterogêneos. Por exemplo, o
serviço de transporte de pessoas de avião consegue padronizar seus processos
(atendimento, etc.) e seus resultados (transporte até o destino). Cabe
ressaltar que, neste processo, cada cliente terá uma percepção diferente do
serviço baseada em fatores como suas expectativas e até mesmo sua história
de vida.
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Teoria e Exercícios
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Acontece ainda que os serviços não devem ser necessariamente
padronizados. Esse nem sempre é o interesse dos clientes. Quem gostaria, por
exemplo, de ter uma festa de casamento exatamente igual a todas as outras,
ou de ser tratado “apenas” como mais um paciente num hospital? Certamente
poucas pessoas responderiam sim a uma dessas perguntas...
Em terceiro lugar, na visão de produtos (“antiga”), serviços são
instantaneamente perecíveis, deixando apenas impressões no consumidor; são
experiências pessoais que podem ser criadas sob medida para as necessidades
e expectativas dos clientes e não podem ser produzidos em avanço ou
armazenados para venda futura. Este ponto focaliza a dimensão do tempo sob
a ótica da manufatura, não podendo ser utilizado sem ressalvas num contexto
de serviços. O marketing de serviços enfatiza os benefícios obtidos pelos
resultados dos processos de serviços. O serviço de digitação, por exemplo,
produz um resultado que não é perecível. A educação de uma pessoa é outro
exemplo, pois uma vez produzido com eficácia o serviço educacional, o
conhecimento adquirido através do processo pode ficar agregado ao cliente por
toda a sua vida.
Em quarto lugar, na visão do marketing de serviços, a
inseparabilidade dos serviços decorre do fato de que há verdadeiros “encontros
de serviços” entre os prestadores e o receptor dos serviços, gerando
oportunidades para uma maior satisfação do cliente através de sua
participação no processo, compartilhamento de responsabilidades pelo
resultado e feedback instantâneo - o que não seria possível na simples
produção e comercialização de produtos.
Com base em tudo isso, percebe-se que a abordagem do marketing
em empresas de serviços deve ser bastante diferente da utilizada em
empresas de produtos, trazendo inclusive uma nova visão sobre os próprios
serviços em relação à visão sob a qual o marketing tradicional (de produtos)
via os serviços.
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Neste sentido, Beaven e Scotti (2000) propõem que a tradicional
abordagem dos 4Ps de marketing - desenvolvida principalmente para a
aplicação em um contexto de produtos - seja transformada para o contexto
dos serviços, resultando no modelo que os referidos autores chamaram de
SOAR dos serviços: Scripts, Outlay, Accomodation, Representation.
• Scripts: Os serviços integram a biografia do consumidor,
trazendo à tona emoções e até mesmo interferindo em seu
bem-estar. Sua percepção quanto aos scripts de serviço é
demasiadamente importante à medida que os consumidores
avaliam o andamento do processo e dos seus resultados. Os
administradores de marketing de serviços devem estudar as
experiências e os scripts mentais internalizados pelos
consumidores ao planejarem novos negócios, decidindo sobre
direções estratégicas, melhorando a operação e trabalhando
para melhorar o controle de qualidade. Poderia ser considerado
equivalente ao Produto no mix de marketing tradicional (4Ps).
• Outlay (Gastos): Nos serviços, os gastos não são só os
financeiros, mas também os de tempo e esforço que os clientes
despendem ao tornarem-se parte do processo de produção do
serviço. Um cliente pode preferir, por exemplo, pagar mais caro
por um serviço que o envolva de maneira mais prazerosa, o
que não poderia acontecer num contexto de produto. Poderia
ser considerado equivalente ao Preço no mix de marketing
tradicional (4Ps).
• Accomodation (Acomodação): A missão fundamental dos
serviços é a acomodação do consumidor. Deste modo, o serviço
se acomoda à sua participação e necessidades. É comparável
ao P de Praça no marketing tradicional, mas no marketing de
serviços leva em conta não só o local da venda, mas seu
layout, design e a organização do trabalho.
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• Representation (Representação): Assim como o Produto o
Preço e o Ponto de venda, o conceito de Promoção também
pode ser adaptado ao ambiente de serviço - o que é feito com a
Representação. A promoção deve se basear no fato de que os
consumidores têm scripts do serviço e de seus resultados.
Deve-se então dar ao consumidor a experiência de se sentir
representado pelo material de divulgação, sentindo-se
identificado com este à medida que ele demonstra como
benefícios-chave do serviço aqueles que estão sendo esperados
pelo consumidor.
Além de entender o funcionamento do marketing em empresas
de produtos e serviços, é importante que você saiba ainda que a
empresa pode ou não ter orientação para marketing. Vejamos mais no
próximo tópico.
3.1. Orientações da empresa no mercado.
Todas as empresas possuem uma orientação geral para alguns
pontos, independentemente do setor onde atuam. Kotler (2000) afirma que as
orientações da empresa podem ser:
1. para a produção, quando o seu foco é produzir da melhor
forma e melhor custo;
2. para o produto, quando as empresas enfatizam o
desenvolvimento de produtos mais interessantes para os
clientes;
3. para as vendas, quando o foco da empresa é incentivar os
consumidores a comprar os seus produtos;
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4. para o marketing, quando o foco das empresas está na
criação, entrega e comunicação de valor para o cliente e seus
mercados alvo; e
5. para o marketing societal, que sustenta que a tarefa da
organização é determinar as necessidades, desejos e interesses
dos mercados-alvo e fornecer as satisfações desejadas mais
eficaz e eficientemente do que a concorrência, de uma maneira
que preserve o bem estar do consumidor e da sociedade, uma
vez que a simples busca do lucro poderia ser contra os
interesses da sociedade como um todo.
Em um livro mais recente, o mesmo autor (KOTLER, 2006, p.15)
deixa de falar em marketing societal e traz o conceito de marketing
holístico. Segundo ele:
O marketing holístico pode ser visto como o
desenvolvimento, o projeto e a implementação de
programas, processos e atividades de marketing, com o
reconhecimento da amplitude e das iterdependências de seus
efeitos. Ele reconhece que no marketing ‘tudo é importante’-
o consumidor, os funcionários, outras empresas e a
concorrência, assim como a sociedade como um todo - e que
muitas vezes se faz necessária uma perspectiva abrangente
e integrada. Os profissionais de marketing devem lidar com
uma variedade de questões e certificar-se de que as decisões
em uma área são coerentes com as decisões em outras.
Para o caso do seu concurso específico, cabe destacar o
conhecimento sobre as orientações das empresas para o marketing e para as
vendas.
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No caso da orientação para as vendas, o pressuposto é de que os
consumidores demonstram uma inércia ou resistência em relação à compra e
devem ser sempre persuadidos a comprar. A empresa deve utilizar
ferramentas de vendas e promoção para estimular as vendas. O foco da
empresa está em vender os seus produtos ou serviços e não em satisfazer
necessidades do consumidor. Isto leva a um forte ponto negativo para as
empresas focadas em vendas: os consumidores podem comprar e ficar
insatisfeitos posteriormente, uma vez que os produtos não satisfaçam
nenhuma necessidade real.
Relativamente ao conceito de orientação para marketing, deve-se
entender, em primeiro lugar, que o foco da empresa está no cliente e na
satisfação de sua necessidade. As empresas que operam desta forma buscam
entender o consumidor e lucrar com base na satisfação de suas necessidades.
Theodore Levitt, da Universidade de Harvard, elaborou uma
inteligente comparação entre as orientações de vendas e de marketing:
A venda está voltada para as necessidades do vendedor, o marketing,
para as necessidades do comprador. A venda preocupa-se com a necessidade
do vendedor de converter seu produto em dinheiro; o marketing, com a idéia
de satisfazer as necessidades do cliente por meio do produto e de todo um
conjunto de coisas associado a sua criação, entrega e consumo final.
- Com tudo isso em mente, vamos para o próximo tópico de
nossa aula de hoje: como lidar com a concorrência.
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4. Como lidar com a concorrência.
Neste tópico abordaremos os pontos mais importantes sobre como a
organização deve se preocupar com a concorrência no mercado e como agir
em relação à mesma. Trata-se de um conhecimento bastante amplo que pode
ser cobrado neste tópico. Abordaremos os pontos mais relevantes e mais
cobrados em concurso.
Em primeiro lugar, para que estratégias competitivas adequadas
possam ser desenvolvidas pelas organizações, é importante que se proceda à
análise estrutural das cinco forças competitivas presentes no ambiente
organizacional. Apesar de desenvolvida originalmente para aplicação em
segmentos industriais, esta ferramenta também pode ser utilizada em outros
tipos de organização, como as de serviços.
A ferramenta básica para análise estrutural da indústria é a análise
das Cinco Forças de Porter. Estas forças são as características estruturais
básicas das indústrias que determinam a sua rentabilidade. Neste sentido, a
organização deve buscar encontrar uma posição na qual possa se
defender contra essas forças competitivas ou influenciá-las a seu
favor, sustentando a estratégia.
Apenas uma observação antes de seguirmos em frente: para evitar
repetições desnecessárias, quando falar em produto, podem entender produto
ou serviço, quando falar em uma indústria, podem entender como um setor,
seja da área industrial ou de prestação de serviços.
Nos próximos tópicos, tecerei alguns comentários sobre a questão de
como lidar com a concorrência de forma geral e os principais aspectos teóricos
relacionados, começando pelas 5 Forças que mencionei para vocês!
28. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
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4.1. O Modelo das 5 Forças de Porter.
É importante compreender a existência de cinco forças concorrenciais
no mercado, que geram um conceito diferenciado e ampliado de concorrência.
As cinco forças competitivas refletem o fato de que a concorrência em
uma indústria não está limitada apenas aos “concorrentes” propriamente ditos
- indo muito além disso.
Clientes, produtos substitutos, novos entrantes em potencial e
fornecedores podem todos ser considerados como concorrentes,
podendo ter maior ou menor importância, a depender de cada circunstância.
Porter define concorrência, neste sentido, como “rivalidade ampliada”.
Lidar com a concorrência, neste sentido, significa lidar com todas
essas forças, que são as seguintes:
1) Ameaça de novos entrantes: aqui aparecem às
barreiras à entrada e saída de competidores no mercado.
Não se trata de concorrentes que já estão no mercado,
mas sim de competidores em potencial - organizações
que não estão atuando diretamente no mercado da
empresa, mas que podem vir a atuar e, simplesmente por
essa possibilidade, já são consideradas uma força
concorrencial.
2) Ameaça de produtos substitutos: trata-se aqui dos
produtos que substituem o consumo do produto da
empresa. Um serviço de transporte coletivo de
passageiros por ônibus e metrô é um substituto em
potencial para os taxis e transfers urbanos. Lidar com
esses produtos que já estão no mercado e que podem
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substituir o uso do produto da empresa é fundamental
para lidar bem com os concorrentes!
3) Poder de barganha (ou negociação) dos clientes (ou
compradores): quanto maior e mais importante o
cliente, maior seu poder de negociação. Imaginem que,
em muitas lojas, quando você faz compras em grande
quantidade consegue negociar um desconto melhor,
melhores condições de pagamento, etc. Assim, quando o
cliente ganha poder de barganha, pode-se dizer que ele
também é um concorrente da organização!
4) Poder de barganha (ou negociação) dos
fornecedores: a mesma lógica dos clientes se aplica
aqui - apenas se olhando o outro lado da moeda. Quando
os fornecedores são maiores e as vendas que eles fazem
para a empresa são insignificantes sob seu ponto de
vista, os mesmos podem pressionar a organização
impondo preços e condições de pagamento menos
vantajosas. É isso que a loja (seu fornecedor) faz com
você quando suas compras são pequenas demais para
ela. Ela simplesmente utiliza uma condição-padrão ou até
desvantajosa para você. Neste sentido, o fornecedor
também pode ser tido como um concorrente!
5) Rivalidade entre os concorrentes atuais: trata-se da
concorrência mais obvia - aquela já existente entre os
competidores atuais de um mercado.
Além destas cinco forças, devemos considerar o papel dos governos
sobre a dinâmica do setor. Apesar disto, os governos não devem ser
considerados como uma força em si, mas sim uma grande influência sobre
todas as 5 forças.
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Estudaremos mais sobre o modelo das cinco forças de Porter
em tópico específico na aula 02 do curso de Técnica de Vendas.
Pensando-se de forma mais tradicional, a concorrência leva ao
surgimento de diferentes tipos de mercados competidores. Vamos
estudar isso no próximo tópico!
4.2. Os setores concorrenciais.
De acordo com o número de concorrentes em um mercado,
considerando a estrutura de fornecedores, é possível criar a seguinte
classificação concorrencial em um setor:
1. Monopólio: trata-se de uma situação na qual apenas uma
organização fornece um determinado produto para os clientes
de um mercado específico. Como exemplo, pense na empresa
de água encanada de sua cidade. Não há opção de comprar a
água encanada de outro fornecedor, não é? Trata-se de um
monopólio. Mercados monopolistas são muitas vezes regulados
pelo governo para que preços abusivos não sejam praticados.
As empresas monopolistas se veem pouco ameaçadas e
terminam investindo pouco na satisfação dos seus clientes. Se
houvesse concorrentes reais ou em potencial no mercado é
provável que essas empresas investissem em melhorias e
tecnologia para propiciar um melhor produto ao mercado.
2. Oligopólio: trata-se de um mercado no qual uma pequena
quantidade de organizações provê os produtos, possibilitando
que sejam feitos acordos quanto ao preço e quantidade
fornecida por cada concorrente de modo a maximizar o lucro.
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De forma geral, são as grandes organizações que fazem esse
tipo de acordo, criando oligopólios puros (baseados em
produtos sem diferenciação entre si) ou oligopólios
diferenciados (baseados em produtos que se diferenciam em
aspectos distintos para cada um dominar um “sub-mercado”).
3. Concorrência monopolista: neste caso, há muitos
concorrentes para o mesmo tipo de produto, mas eles buscam
diferenciá-los para um segmento específico do mercado, de
modo que, naquele segmento específico, eles sejam
praticamente um monopolista. Com base nisso, a organização
busca praticar um preço elevado e atender às necessidades de
seus clientes de forma “mais especial” do que as outras
poderiam fazer.
4. Concorrência pura ou perfeita: não há diferenciação no
produto, por isso vários concorrentes disputam espaço no
mercado, que termina nivelando os produtos por um
determinado preço ligado à demanda e à oferta.
Vamos agora estudar outro tópico: principais estratégias para
as empresas no mercado.
4.3. Estratégias para concorrência em marketing.
Segundo Kotler (2006), as organizações em um mercado podem ser
classificadas em diferentes posições e diferentes estratégias poderão ser
adotadas em cada caso.
Segundo este autor, as organizações e suas estratégias poderiam
ser:
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• Ocupantes de nicho: são as organizações que atendem
pequenas partes do mercado não atendidas pelas grandes
empresas. Neste caso, quanto à sua estratégia:
o As empresas de nicho devem se preocupar em criar
novos nichos, expandi-los e protegê-los (Kotler, 2006).
Atuando em nichos específicos, as empresas podem
prover benefícios exclusivos para os seus fornecedores e
praticar preços superiores, garantindo elevada
rentabilidade apesar de um nível de vendas relativamente
baixo.
• Seguidoras de mercado: são as empresas pequenas que não
conseguem ser as empresas líderes do mercado ou desafiar a
posição da empresa líder. Suas estratégias principais são:
o Falsificação: as empresas podem optar por falsificar os
produtos das empresas líderes como forma de se manter
no mercado, já que não conseguem investir em
publicidade e desafiar a posição de liderança.
o Clonagem: é parecido com a falsificação. Neste caso, a
empresa seguidora simplesmente cria um produto
“parecido” com o produto da marca líder e busca
encontrar mercado desta forma. Alguém já viu algum
celular "Zony" por aí? Eu já vi! Trata-se de uma clonagem
clássica!
o Imitação: neste caso algumas características gerais do
produto da empresa líder são imitadas, mas a empresa
busca diferenciar-se em alguns aspectos em vez de tentar
fazer uma falsificação ou clonagem. Aqui, a empresa
consegue “surfar” nas vantagens do produto líder por
apresentar algo similar, mas já tenta mostrar
diferenciações como na embalagem, características do
produto, etc.
33. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
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o Adaptação: neste caso, o produto da empresa líder é
imitado e melhorado, adaptando-se melhor a um
determinado mercado. Essa estratégia pode gerar futuros
desafiantes de mercado.
• Desafiante de mercado: são as empresas que conseguem se
expandir e desafiar a posição da empresa líder de mercado.
Quanto às suas estratégias, alguns pontos devem ser
apresentados:
o Definição dos objetivos estratégicos e oponentes
principais: é preciso decidir se a empresa irá atacar a
posição de mercado de pequenas empresas locais e
regionais para ganhar corpo, se pretende ocupar o espaço
de empresas do mesmo porte, mas que estão
trabalhando mal ou se busca enfrentar diretamente a
posição da líder do mercado.
o Estratégias de ataque: a empresa desafiante pode
realizar um ataque pelo flanco - que são os pontos fracos
da empresa concorrente; um ataque frontal - buscando
se igualar ao concorrente nos aspectos mercadológicos e
enfrentá-lo no mercado; uma manobra de cerco - quando
realiza uma batalha em várias frentes ao mesmo tempo;
um bypass - quando se desvia dos ataques do inimigo e
busca-se conquistar os mercados mais fáceis; e uma
guerrilha - quando a organização busca abater o
concorrente com base em curtas e constantes batalhas.
o Estratégias específicas: Kotler (2006) fala nas
seguintes estratégias mais específicas que podem ser
adotadas:
Desconto no preço;
Produtos mais baratos;
Produtos e serviços bons e baratos;
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Produtos de prestígio;
Proliferação do produto;
Inovação do produto;
Melhores serviços;
Inovação na distribuição;
Redução dos custos de produção;
Promoção e propaganda intensivas.
• Líderes de mercado: são as empresas que lideram o
mercado, possuindo a maior base de consumidores, aplicando
recursos consideráveis em promoção de modo a possibilitar que
elas praticamente estabeleçam o preço de referência do
mercado, que lancem os produtos mais novos, etc. Neste caso,
suas estratégias podem ser relacionadas à expansão do
mercado de atuação total, à defesa do seu mercado e ao
aumento de sua participação no mercado atual. Assim, suas
estratégias incluem:
o Expansão do mercado total: buscam-se novos usuários
que atualmente não consomem determinada categoria de
produto e/ou uma maior utilização do produto pelos que
já são usuários.
o Expansão da participação no mercado: trata-se aqui
de aumentar a participação que a empresa tem em um
mercado já existente, entre as pessoas que já são
consumidoras de uma categoria de produto. Note que
expandir o mercado pode elevar - e muito - a
lucratividade, mas isso não é garantido, pois há mercados
que requerem um grande investimento em promoção
para que a participação da empresa possa crescer. Com
isso, a partir de certo ponto, as possibilidades de lucro
pela empresa por meio da expansão da participação no
mercado podem ser corroídas.
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o Defesa da participação do mercado: neste caso,
busca-se a manutenção do mercado atual através de
diferentes estratégias:
Defesa de posição - trata-se de ocupar o melhor
espaço na mente dos consumidores e manter isto
desta forma;
Defesa de flanco - trata-se de defender os seus
pontos vulneráveis de possíveis ataques;
Defesa antecipada - já ouviu falar que a melhor
defesa é o ataque? É o caso aqui!
Defesa contra-ofensiva - trata-se de um contra-
ataque.
Defesa móvel - trata-se da expansão do espaço da
empresa no mercado de modo a garantir posições
futuras de defesa e ataque.
Defesa por retração - neste caso, a empresa se
retira de uma batalha para evitar perdê-la, é como
uma “retirada estratégica”!
- Pessoal, chegou a hora de estudar mais um tópico para o seu
concurso: propaganda e promoção!
36. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
Teoria e Exercícios
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5. Propaganda e promoção.
Para Kotler (1996) o marketing moderno exige mais do que
desenvolver um bom produto, estabelecer um preço atraente e torná-lo
acessível aos consumidores atuais e potenciais. Inevitavelmente, qualquer
empresa exerce o papel de comunicadora ou promotora.
Entretanto, o que é comunicado não deve ser deixado ao acaso. Para
comunicar bem, agências de propaganda são geralmente contratadas para
desenvolver anúncios eficazes, juntamente com especialistas em promoção de
vendas e em marketing direto, que criam programas de incentivo de compras
e geram maior interação com os consumidores. Além disso, as empresas
treinam seus vendedores para serem cordiais e capacitados. Para a maioria
das empresas, o problema não é comunicar, mas o que dizer, como fazê-lo e
quando fazê-lo.
De forma geral, uma empresa administra um complexo sistema de
comunicação de marketing. Ela se comunica com vários públicos diferentes
como clientes, consumidores, distribuidores, etc..
Neste contexto, o composto de comunicação em marketing (também
chamado de composto promocional ou composto de promoção) é o conjunto
de ferramentas que servem para comunicar aos clientes sobre os produtos e
serviços da empresa. Trata-se de promover (daí o nome “promoção”) a
empresa, suas marcas, seus produtos e serviços. Este composto consiste nas
seguintes ferramentas (KOTLER, 2006):
1. Propaganda: qualquer forma paga de apresentação impessoal
e de promoção de idéias ou serviços por um patrocinador
identificado.
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2. Promoção de vendas: uma variedade de incentivos de curto
prazo para estimular a experimentação ou a compra de um
produto ou serviço.
3. Eventos e experiências: atividades e programas patrocinados
pela empresa e projetador para criar interações relacionadas à
marca, diariamente ou em ocasiões especiais.
4. Relações públicas e assessoria de imprensa: uma
variedade de programas preparados para promover ou proteger
a imagem de uma empresa ou de seus produtos.
5. Marketing direto: utilização de correio, telefone, faz, e-mail
ou internet para se comunicar diretamente com clientes
específicos e potenciais ou lhes solicitar uma resposta direta.
6. Venda pessoal: interação pessoal (cara a cara) com um ou
mais compradores potenciais com vistas a apresentar produtos
ou serviços, responder a perguntas e tirar pedidos.
Apresento, abaixo, algumas ferramentas comuns de promoção e
comunicação são mostradas na relação abaixo:
1. Propaganda: Anúncios impressos e de rádio e televisão;
anúncios nas embalagens; encartes nas embalagens; anúncios
em salas de cinema; catálogos e folhetos; anuários;
reproduções de anúncios; anúncios luminosos; anúncios em
lojas; displays de ponto de venda; materiais audiovisuais;
símbolos e logotipos;
2. Promoção de vendas: concursos, sorteios, loterias; brindes;
amostra grátis; feiras e convenções; exposições; cupons;
descontos; financiamentos a juros baixos; entretenimento;
promoções de trocas; selos; adesivos;
3. Eventos e experiências: feiras, esportes, congressos,
passeios guiados pela fábrica, etc;
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4. Relações públicas: Kits para a imprensa; seminários;
relatórios anuais; doações; publicações; relações com a
comunidade; lobbying; mídias especiais; revista da empresa;
eventos;
5. Venda pessoal: apresentações de vendas, convenções de
vendas, programas de incentivo, amostragens de clientes,
feiras e exposições, etc.
6. Marketing direto: catálogos; listas de clientes; telemarketing;
compra eletrônica; compra por televisão;
Especificamente quanto ao plano de propaganda, os administradores
de marketing devem sempre iniciar pela identificação dos mercados-alvo e dos
motivos do comprador. Assim, podem prosseguir para tomar as cinco
principais decisões envolvidas no programa de propaganda, conhecidas como
os cinco M:
• Quais os objetivos de propaganda? (Missão)
• Quanto pode ser gasto? (moeda/ dinheiro)
• Que mensagem deve ser divulgada? (mensagem)
• Quais os veículos que devem ser utilizados? (mídia)
• Como os resultados devem ser avaliados? (mensuração)
Os 5M’s devem ser sempre estabelecidos tendo em conta qual o
objetivo da propaganda em questão. Para Kotler (1996), os três objetivos de
propaganda são:
1. Informar: Comunicar ao mercado sobre novo produto ou
serviço; sugerir novos usos para produtos existentes; informar
uma mudança de preço; explicar como o produto funciona;
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descrever os serviços disponíveis; corrigir falsas impressões;
reduzir receios dos consumidores; desenvolver uma imagem da
empresa;
2. Persuadir: Desenvolver preferência de marca; encorajar a
mudança para sua marca; mudar a percepção dos compradores
com relação aos atributos do produto; persuadir o consumidor
a comprar agora; persuadir o comprador a receber a visita de
um vendedor;
3. Lembrar: lembrar os compradores de que o produto pode ser
necessário em breve; conservar a consciência de marca em
primeiro lugar (top of mind); lembrar os compradores sobre
onde comprar o produto; manter o produto nas mentes dos
consumidores, mesmo fora das épocas de venda.
Em um livro mais recente, Kotler (2006, p.565) afirma que são
quatro as funções da propaganda, e não apenas três como afirmara
anteriormente: informar, persuadir, lembrar e reforçar. Sobre este
assunto, o autor afirma que (KOTLER, 2006, p.567):
• A propaganda informativa busca criar conscientização e
conhecimento de marca no caso de novos produtos ou
novos recursos de produtos já existentes (...)
• A propaganda persuasiva procura criar simpatia,
preferência, convicção e a compra de um produto ou
serviço (...)
• A propaganda de lembrança tenciona estimular a
repetição da compra de produtos e serviços. A Coca-Cola
publica anúncios caros em revistas para lembrar as
pessoas de comprar o refrigerante.
40. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
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• A propaganda de reforço visa convencer atuais
compradores de que fizeram a escolha certa. Os anúncios
de carro geralmente apresentam clientes satisfeitos que
usufruem as vantagens exclusivas de seu novo
automóvel.
Veja que os conceitos gerais de informar, persuadir e lembrar
continuam os mesmos. A novidade é o conceito de propaganda de reforço!
Independentemente do objetivo que busquem atingir, as
propagandas podem ser realizadas em diferentes veículos como a televisão, os
meios impressos (revistas, jornais, etc.) ou em rádio.
Na determinação da campanha é importante que se busque definir o
número de exposições que serão necessárias para se atingir o objetivo da
propaganda. Essas exposições de um anúncio gerarão efeitos a depender de
sua cobertura, frequência e impacto. Vamos entender o que significa cada um
desses conceitos:
• Cobertura: é o número de pessoas (público) que foi exposto
ao menos uma vez no período de tempo específico.
• Frequência: é o número de vezes que o referido público foi
exposto à propaganda, em média.
• Impacto: é uma análise qualitativa de qual o impacto gerado
por um meio específico (fazer propaganda de um CDB
disponível exclusivamente pelo internet banking por meio de
panfletos entregues na rua gera menos impacto do que se a
propaganda fosse feita em meio digital no próprio acesso ao
internet banking).
41. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
Teoria e Exercícios
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A escolha da mídia a ser utilizada para veicular uma propaganda deve
levar em consideração diversos fatores ligados à propaganda em si e ao
público alvo. Destacam-se os hábitos do publico alvo, que deverão ter
exposição à mídia específica, as características do produto ou serviço
anunciado, as características da mensagem a ser transmitida e o custo da
mídia.
Outro ponto fundamental a ser levado em conta no estabelecimento
de um programa de comunicação de forma geral é quanto se deseja investir
para que a organização e seus produtos e serviços sejam efetivamente
comunicados ao mercado. O resultado dessa decisão será a elaboração de um
orçamento geral para o composto de comunicação da empresa.
Existem diferentes métodos disponíveis para se investir em
comunicação. Vamos conhecê-los:
1. Método dos recursos disponíveis: neste caso, as empresas
simplesmente “chutam” o valor que acham que terão
disponíveis para “gastar” com comunicação, ajustando-o
conforme a disponibilidade de recursos. Esta técnica ignora o
fato de que a comunicação é - na realidade - um investimento.
2. Método da porcentagem de vendas: as empresas que
utilizam este método estabelecem um percentual sobre o valor
de suas vendas para reverterem em comunicação. O método
possui várias vantagens, como ser automaticamente ajustado
aos recursos disponíveis, não gerar problemas de caixas e estar
alinhados às vendas. Apesar disso, quando as vendas caem, os
investimentos em comunicação também caem, aprofundando o
movimento de queda nas vendas e impossibilitando um
investimento anticíclico. Este método vê a comunicação como
resultado das vendas, e não o contrário!
42. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
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3. Método da paridade com a concorrência: trata-se no
estabelecimento de valores para investir em comunicação com
base nos orçamentos de empresas concorrentes. As empresas
que fazem isso buscam evitar guerras de comunicação, mas
não há provas de que isso realmente seja evitado. Além disso,
cada organização possui recursos e capacidades distintas que
fazem com que a decisão de basear seus investimentos em
comunicação apenas nos concorrentes não faça muito sentido.
4. Método dos objetivos e tarefas: é um método interessante,
que se baseia nos objetivos que a organização busca alcançar
com a comunicação e nas tarefas que deverão ser realizadas
para que esses objetivos sejam atingidos.
Assunto bem interessante este, não é pessoal?! Para fechar a
aula de hoje, vamos fazer um corte no assunto anterior e falar um
pouco mais sobre promoção:
A promoção está associada a proporcionar incentivos para os clientes
e assim aumentar as vendas - por isso este conceito também é chamado de
promoção de vendas.
- E que tipos de incentivos são esses?
-R.: Lembra-se da última vez que você foi ao shopping e viu uma
placa em uma loja afirmando que seus produtos estavam em “promoção”?
Qual foi o incentivo dado naquele caso? O preço estava mais baixo, ou seja,
havia um claro incentivo monetário para que você realizasse a compra
naquele momento, aumentando as vendas da loja.
43. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
Teoria e Exercícios
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Só que a promoção de vendas vai além disso, incluindo diversos
outros aspectos que incentivem as vendas como a disponibilização de brindes
para quem comprar, a oferta de um sorteio de viagens internacionais para os
clientes que comprarem mais de R$100,00, a melhoria temporária das
condições de pagamento, etc.
Você deve saber ainda que, hoje em dia, a promoção de vendas
responde por um orçamento muito maior do que a propaganda dentro das
grandes organizações, uma vez que o foco das mesmas tem se voltado cada
vez mais para o aumento das vendas no presente. Apesar disso, não se deve
desconsiderar a importância da propaganda, pois produtos colocados sempre
em promoção podem fazer com que o cliente se habitue aos preços ou
condições mais vantajosas e deixem de comprar em outras condições.
Além disso, sabe-se que uma diminuição de preços pode estar
associada à diminuição da qualidade percebida pelo cliente no produto ou
serviço, que pode vê-lo como “barato” em um sentido depreciativo - ou seja:
ruim! Por isso, a promoção de vendas deve ser uma ferramenta usada com
cuidado dentro de uma preocupação geral da organização com seu composto
de comunicação.
É isso aí pessoal! Ficamos por aqui de teoria por hoje!
Boa continuação com os estudos por meio de nossas questões
comentadas!
Um abraço e bons estudos!
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6. Questões Comentadas.
Questões sobre Marketing em empresas de serviços
1. (CESGRANRIO/CAIXA/2012/Técnico Bancário)
Atualmente, as estratégias mercadológicas dos bancos
consideram que os clientes compram para satisfazer
suas necessidades
Nesse sentido, deve-se levar em consideração que, na venda de
produtos bancários, essas necessidades serão satisfeitas por
a) conhecimento dos produtos ofertados
b) número de visitas dos clientes à agência
c) procedimentos técnico-operacionais
d) benefícios proporcionados aos correntistas
e) apresentações eficientes dos serviços
Comentários:
A ideia é que o marketing e a venda devem buscar proporcionar
benefícios de valor para o cliente, satisfazendo suas necessidades. A única
alternativa que está de acordo com esta assertiva é a alternativa D.
GABARITO: D.
45. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
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2. (CESPE/Banco do Brasil/Escriturário/2008) Enquanto o
conceito de vendas tem como foco as necessidades do
consumidor, o conceito de marketing tem como foco o
produto/serviço bancário.
Comentário:
O conceito e orientação para vendas possui foco nas necessidades do
vendedor, ou seja, sobre o próprio produto/serviço bancário. Enquanto isso, o
conceito de marketing possui foco sobre a satisfação das necessidades do
consumidor.
É exatamente o oposto do que está nesta questão, que está errada.
GABARITO: Errado.
3. (CESPE/Banco do Brasil/Escriturário/2008) No
segmento bancário, no conceito de vendas, é correto que
sejam enfocados os produtos/serviços bancários,
enquanto, no conceito de marketing, é correto que o foco
sejam as necessidades do consumidor.
Comentário:
No conceito de vendas o foco está sobre o produto ou serviço
prestado pela organização, ou seja, nas necessidades do vendedor. No
conceito de marketing a preocupação é com as necessidades do consumidor.
Assim, o que está proposto pela questão está correto!
GABARITO: Certo.
46. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
Teoria e Exercícios
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4. (CESPE/Banco do Brasil/Escriturário/2008) O termo
marketing surge no início da década de 60 do século
passado e, desde então, o cliente é representado como
alguém a ser plenamente satisfeito.
Comentário:
O marketing deve buscar satisfazer as necessidades do cliente, sim,
mas tudo tem um custo para a organização, então essas necessidades deverão
ser satisfeitas ao mesmo tempo em que geram uma rentabilidade para a
mesma.
GABARITO: Errado.
5. (CESPE/Banco do Brasil/Escriturário/2009)
Considerando a intangibilidade do serviço, o cliente
potencial precisa de indicadores de qualidade. A
aparência do atendente é um deles.
Comentário:
Trata-se de uma questão que envolve também o conhecimento sobre
atendimento ao cliente. A natureza intangível dos serviços faz com que o
cliente busque indicações tangíveis quanto à qualidade dos produtos e serviços
nas evidências físicas da sua prestação. A aparência do atendente certamente
pode se encaixar nesse contexto.
GABARITO: Certo.
47. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
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6. (FCC/Banco do Brasil/Escriturário/2011) Em uma
organização, toda atividade ou benefício, essencialmente
intangível, que uma parte pode oferecer à outra e que
não resulte na posse de algum bem, é denominada
a) especialidade.
b) serviço.
c) conveniência.
d) sistema.
e) processo.
Comentário:
Trata-se de uma definição interessante para o conceito de serviços! A
intangibilidade e o fato de não resultar em um bem específico são apenas
algumas das características dos serviços, sendo suficiente conhecê-los para
resolver a questão.
GABARITO: B.
7. (FCC/Banco do Brasil/Escriturário/2013-1) O
atendimento bancário pode ser classificado como um tipo
específico de SERVIÇO. Como tal, apresenta uma série de
características que posicionam esse produto nessa
categoria. A característica que NÃO pertence à categoria
dos SERVIÇOS é a
(A) heterogeneidade.
48. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
Teoria e Exercícios
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(B) intangibilidade.
(C) estocabilidade.
(D) inseparabilidade.
(E) perecibilidade.
Comentário:
Vamos relembrar: As características básicas do serviço quando
comparados aos produtos são:
- heterogeneidade (eles são variáveis)
- intangibilidade (não são tangíveis)
- inseparabilidade (produção e consumo não se separam)
- perecibilidade (são instantaneamente perecíveis – não podem ser
armazenados).
Assim, a “estocabilidade” não é uma característica dos serviços,
especialmente pelo seu significado, já que serviços não podem ser estocados!
GABARITO: C.
8. (FCC/Banco do Brasil/Escriturário/2013-1) Os serviços
são interações complexas afetadas por uma série de
elementos e, portanto, adotar uma perspectiva de
marketing holístico é fundamental. A complexidade do
marketing holístico de serviços exige marketing
(A) externo, interno e interativo.
49. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
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(B) externo, apenas.
(C) interno, apenas.
(D) interativo, apenas.
(E) externo e interno, apenas.
Comentário:
O marketing holístico é aquele que considera tudo! Vamos relembrar:
O marketing holístico pode ser visto como o
desenvolvimento, o projeto e a implementação de
programas, processos e atividades de marketing, com o
reconhecimento da amplitude e das iterdependências de seus
efeitos. Ele reconhece que no marketing ‘tudo é importante’-
o consumidor, os funcionários, outras empresas e a
concorrência, assim como a sociedade como um todo - e que
muitas vezes se faz necessária uma perspectiva abrangente
e integrada. Os profissionais de marketing devem lidar com
uma variedade de questões e certificar-se de que as decisões
em uma área são coerentes com as decisões em outras.
Assim, tanto aspectos internos quanto externos são importantes,
além das interações existentes entre as pessoas e organização.
GABARITO: A.
9. (FCC/Banco do Brasil/Escriturário/2013-1) No Brasil,
com a estabilidade econômica a partir dos anos 1990 e a
abertura do mercado bancário brasileiro para a entrada
50. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
Teoria e Exercícios
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de bancos estrangeiros, o setor financeiro tornou-se bem
mais competitivo. Com esse aumento da competitividade,
torna-se fundamental, às organizações que almejam um
melhor posicionamento no mercado, diferenciar seus
serviços de maneira significativa aos consumidores. Uma
ação para diferenciação eficaz de serviços é a
(A) alocação de gerentes para atendimentos especiais
(gerentes de negócios).
(B) restrição dos serviços de autoatendimento.
(C) depreciação de informações sobre desejos e necessidades
dos clientes.
(D) padronização dos serviços.
(E) extinção do “gerente de fila” (pré-atendimento).
Comentário:
O que diferencia cada vez mais as empresas para os consumidores?
Uma boa prestação de serviço, com atenção por parte da empresa e dos seus
funcionários às necessidades do consumidor.
Assim, vamos analisar cada uma das alternativas:
A) Certa! A alocação de gerentes para atendimentos especiais
demonstra atenção da empresa com as necessidades do consumidor,
possibilitando sua diferenciação no mercado.
B) Errada. Restrição dos serviços é algo ruim!
C) Errada. Depreciar os desejos e necessidades do consumidor é
ruim!
51. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
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D) Errada. Padronizar é exatamente o contrário de diferenciar!
E) Errada. Extinguir gerentes de pré-atendimento irá gerar maiores
transtornos para os clientes!
GABARITO: A.
52. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
Teoria e Exercícios
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Questões sobre Propaganda e promoção
10. (CESPE/Banco do Brasil/Escriturário/2008) A
propaganda tem como intuito informar, persuadir e fixar
o produto ou serviço na memória do consumidor.
Comentário:
Está certa! Os objetivos mencionados podem ser buscados pela
propaganda. Não é porque falta o “reforçar” que ela se torna errada! Atenção a
esse tipo de questão, pois a banca não disse que os objetivos eram apenas
informar, persuadir e fixar.
GABARITO: Certo.
11. (CESGRANRIO/Eletrobras/Administrador/2010) Uma
das decisões mais difíceis de marketing é definir quanto
gastar em promoção. O gerente de marketing da
empresa ABC definiu seu orçamento anual da seguinte
forma: em dezembro do ano anterior, calculou o lucro do
mês seguinte referente às vendas e destinou uma parte
desse total para a comunicação do ano seguinte. Essa
forma de estabelecimento do orçamento total de
comunicação de marketing é classificada como método
a) dos recursos disponíveis.
b) da percentagem de vendas.
c) da paridade com a concorrência.
d) de previsão posterior.
53. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
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e) de objetivos e tarefas.
Comentário:
A chave da questão está em perceber que o orçamento de
comunicação foi estabelecido com base em uma parte (percentual) do total de
vendas. Assim, o método utilizado foi a da percentagem de vendas!
GABARITO: B.
12. (FCC/Banco do Brasil/Escriturário/2013-1)
Geralmente, as empresas não determinam um preço
único para um produto, mas criam uma estrutura de
determinação de preços que reflete diferentes
estratégias. O preço “isca” ocorre, por exemplo, quando
supermercados e lojas de departamentos reduzem o
preço de marcas conhecidas para estimular um
movimento maior nas lojas. Esta estratégia corresponde
ao Preço
(A) por desempenho.
(B) geográfico.
(C) promocional.
(D) discriminatório.
(E) diferenciado.
Comentário:
54. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
Teoria e Exercícios
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Questão bastante interpretativa que buscava que você tivesse
conhecimento de que existem diferentes estratégias de vendas com objetivos
diferentes e que elas podem se relacionar com a busca de um movimento
maior nas lojas.
Não se trata de um objetivo “clássico” segundo os principais manuais
sobre o assunto mas, ao compreender o assunto como um todo e lembrar-se
de que a “promoção” é a ferramenta dos 4 Ps que visa promover a empresa,
seus produtos e serviços para o mercado, não resta dúvida de que o preço em
“promoção” é o que busca promover um maior movimento nas lojas.
GABARITO: C
13. (FCC/Banco do Brasil/Escriturário/2013-1) O Banco
MNO tem utilizado, em suas campanhas de marketing,
um conjunto de ferramentas de incentivo, projetadas
para estimular a compra de produtos ou serviços
específicos por parte do cliente. Esta prática é
denominada
(A) distribuição seletiva.
(B) propaganda.
(C) promoção de vendas.
(D) marketing direto.
(E) distribuição intensiva.
Comentário:
55. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
Teoria e Exercícios
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Questão bastante objetiva: o comando da questão traz uma definição
bastante direta da ferramenta de “promoção de vendas” do composto
promocional da organização.
GABARITO: C.
56. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
Teoria e Exercícios
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Questões sobre satisfação, valor e retenção de clientes.
14. (CESPE/Banco do Brasil/Escriturário/2008) Como a
fidelização de clientes é um processo complexo, é mais
barato atrair novos clientes que manter os atuais. Nesse
sentido, as ações voltadas para a manutenção dos
clientes atuais devem ser programadas, principalmente,
sob a ótica de não prejudicar a imagem da empresa na
captação dos novos clientes.
Comentário:
Manter os clientes na base atual deve ser a prioridade geral, pois é
mais barato manter os clientes atuais do que conseguir novos clientes no
mercado!
GABARITO: Errado.
15. (CESPE/Banco do Brasil/Escriturário/2008) A
satisfação de um cliente ao adquirir um serviço bancário
está vinculada tanto às suas necessidades visíveis como
a outras não aparentes que o motivaram a realizar o
negócio.
Comentário:
De fato, o cliente possui necessidades que podem ser visíveis pela
empresa e outras que são invisíveis, mas que ele busca satisfazer com uma
compra e consumo. Está certa.
57. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
Teoria e Exercícios
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GABARITO: Certo.
16. (CESPE/Banco do Brasil/Escriturário/2008) Visando à
satisfação do cliente, os estudos de marketing em
empresas de serviços devem se ater, exclusivamente, às
necessidades visíveis da clientela, obtendo, dessa forma,
um perfil fidedigno do público-alvo.
Comentário:
Os estudos de marketing devem buscar entender às necessidades
visíveis e as invisíveis do consumidor, pois ambas podem motivar o
comportamento de preferência pelos produtos ofertados pela empresa.
GABARITO: Errado.
17. (CESPE/Banco do Brasil/Escriturário/2009) O tempo
que o cliente passa dentro da agência bancária pode ser
visto como custo temporal, se houver demora para que
ele seja atendido, ou benefício, se esse período for
dedicado à atenção exclusiva para ele.
Comentário:
O tempo despendido por um cliente em um banco pode ser visto
tanto como um benefício quanto como um custo: se ele perde muito tempo
para ser atendido isso pode ser considerado um custo, se o atendimento é
objetivo, sem filas de espera e dedicado à satisfação de suas necessidades
podemos dizer que ele é um benefício!
GABARITO: Certo.
58. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
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18. (FCC/Banco do Brasil/Escriturário – 3/2013) O Banco
LMN deseja incrementar a fidelização de determinado
segmento de clientes atuais. Para tanto, elaborou uma
estratégia que visa à ampliação do valor entregue aos
correntistas, com base na teoria do marketing que define
o conceito de proposta de valor. Segundo essa teoria,
uma ação que representa a proposta de entrega de alto
valor ao cliente é
(A) o aumento dos investimentos em automação bancária.
(B) a fusão de agências de uma mesma praça.
(C) o investimento visando a redução do consumo de energia e
redução de gastos com material de escritório.
(D) a oferta de solidez institucional, confiabilidade, rapidez e
simpatia no atendimento.
(E) o projeto de melhora na distribuição de dividendos aos
acionistas.
Comentário:
Questão puramente interpretativa, mas feita de forma escorregadia.
Entrega de valor significa oferecer uma oferta interessante para o cliente em
troca do que o cliente paga.
Assim, perceba que as alternativas A e C afirmam que o banco iria
investir. O simples investimento do banco em algumas questões não agrega,
necessariamente, valor para o cliente. A alternativa B, por sua vez, fala em
fusão de agências, o que diminui a comodidade para o cliente e reduz o valor
oferecido. A alternativa E, por fim, fala em um projeto relacionado aos
acionistas! Não tem nada a ver.
59. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
Teoria e Exercícios
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A única alternativa que faz sentido está na letra D, pois o banco vai
efetivamente ofertar coisas a mais aos seus clientes.
GABARITO: D
19. (FCC/Banco do Brasil/Escriturário – 3/2013) O Banco
Lovelock encomendou uma pesquisa tentando identificar
fatores associados à fidelização de clientes que,
potencialmente, podem fazer sua lucratividade crescer.
NÃO representa um fator ligado ao aumento da
lucratividade por fidelização do cliente:
(A) o aumento do número de compras.
(B) a redução de custos operacionais.
(C) a indicação a outros clientes.
(D) a disposição para pagar preços mais elevados.
(E) a constituição de barreira à entrada de novos competidores.
Comentário:
Atenção com questões desse tipo. Estamos procurando a alternativa
que não representa um fator ligado ao aumento da lucratividade com base na
fidelização.
De outra forma, encontremos tudo que tem a ver com a fidelização.
O que sobrar é a resposta!
Bem, o cliente fidelizado compra mais (A) e não precisa ficar sendo
atraído por promoções constantes, o que reduz o custo operacional (B). Além
60. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
Teoria e Exercícios
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disso, ele indica a empresa para outros clientes (C), pois está satisfeito com a
oferta oferecida. Ele ainda fica mais disposto a pagar preços mais elevados
(D), uma vez que dá valor ao que a empresa oferece.
Assim, percebe-se que a única alternativa sem nenhuma relação é a
letra E.
GABARITO: E
61. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
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Questões sobre “como lidar com a concorrência”
20. (FCC/Banco do Brasil/Escriturário/2013-1) Após
estabelecer claramente objetivos e opositores, as
empresas precisam definir quais as estratégias de
ataque, visando ao alcance de vantagem competitiva. A
empresa atacante se iguala à sua oponente, no que se
refere a produto, propaganda, preço e distribuição, por
meio da estratégia de
(A) guerrilha.
(B) ataque pelo flanco.
(C) manobra de cerco.
(D) ataque frontal.
(E) bypass.
Comentário:
Como vimos durante a aula, a estratégia que busca igualar a
empresa à concorrente nos aspectos mercadológicos (produto, preço, praça,
promoção) é a estratégia de ataque frontal!
GABARITO: D.
62. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
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7. Lista de Questões.
Questões sobre Marketing em empresas de serviços
1. (CESGRANRIO/CAIXA/2012/Técnico Bancário)
Atualmente, as estratégias mercadológicas dos bancos
consideram que os clientes compram para satisfazer
suas necessidades
Nesse sentido, deve-se levar em consideração que, na venda de
produtos bancários, essas necessidades serão satisfeitas por
a) conhecimento dos produtos ofertados
b) número de visitas dos clientes à agência
c) procedimentos técnico-operacionais
d) benefícios proporcionados aos correntistas
e) apresentações eficientes dos serviços
2. (CESPE/Banco do Brasil/Escriturário/2008) Enquanto o
conceito de vendas tem como foco as necessidades do
consumidor, o conceito de marketing tem como foco o
produto/serviço bancário.
63. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
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3. (CESPE/Banco do Brasil/Escriturário/2008) No
segmento bancário, no conceito de vendas, é correto que
sejam enfocados os produtos/serviços bancários,
enquanto, no conceito de marketing, é correto que o foco
sejam as necessidades do consumidor.
4. (CESPE/Banco do Brasil/Escriturário/2008) O termo
marketing surge no início da década de 60 do século
passado e, desde então, o cliente é representado como
alguém a ser plenamente satisfeito.
5. (CESPE/Banco do Brasil/Escriturário/2009)
Considerando a intangibilidade do serviço, o cliente
potencial precisa de indicadores de qualidade. A
aparência do atendente é um deles.
6. (FCC/Banco do Brasil/Escriturário/2011) Em uma
organização, toda atividade ou benefício, essencialmente
intangível, que uma parte pode oferecer à outra e que
não resulte na posse de algum bem, é denominada
a) especialidade.
b) serviço.
c) conveniência.
d) sistema.
64. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
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e) processo.
7. (FCC/Banco do Brasil/Escriturário/2013-1) O
atendimento bancário pode ser classificado como um tipo
específico de SERVIÇO. Como tal, apresenta uma série de
características que posicionam esse produto nessa
categoria. A característica que NÃO pertence à categoria
dos SERVIÇOS é a
(A) heterogeneidade.
(B) intangibilidade.
(C) estocabilidade.
(D) inseparabilidade.
(E) perecibilidade.
8. (FCC/Banco do Brasil/Escriturário/2013-1) Os serviços
são interações complexas afetadas por uma série de
elementos e, portanto, adotar uma perspectiva de
marketing holístico é fundamental. A complexidade do
marketing holístico de serviços exige marketing
(A) externo, interno e interativo.
(B) externo, apenas.
(C) interno, apenas.
(D) interativo, apenas.
65. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
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(E) externo e interno, apenas.
9. (FCC/Banco do Brasil/Escriturário/2013-1) No Brasil,
com a estabilidade econômica a partir dos anos 1990 e a
abertura do mercado bancário brasileiro para a entrada
de bancos estrangeiros, o setor financeiro tornou-se bem
mais competitivo. Com esse aumento da competitividade,
torna-se fundamental, às organizações que almejam um
melhor posicionamento no mercado, diferenciar seus
serviços de maneira significativa aos consumidores. Uma
ação para diferenciação eficaz de serviços é a
(A) alocação de gerentes para atendimentos especiais
(gerentes de negócios).
(B) restrição dos serviços de autoatendimento.
(C) depreciação de informações sobre desejos e necessidades
dos clientes.
(D) padronização dos serviços.
(E) extinção do “gerente de fila” (pré-atendimento).
66. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
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Questões sobre Propaganda e promoção
10. (CESPE/Banco do Brasil/Escriturário/2008) A
propaganda tem como intuito informar, persuadir e fixar
o produto ou serviço na memória do consumidor.
11. (CESGRANRIO/Eletrobras/Administrador/2010) Uma
das decisões mais difíceis de marketing é definir quanto
gastar em promoção. O gerente de marketing da
empresa ABC definiu seu orçamento anual da seguinte
forma: em dezembro do ano anterior, calculou o lucro do
mês seguinte referente às vendas e destinou uma parte
desse total para a comunicação do ano seguinte. Essa
forma de estabelecimento do orçamento total de
comunicação de marketing é classificada como método
a) dos recursos disponíveis.
b) da percentagem de vendas.
c) da paridade com a concorrência.
d) de previsão posterior.
e) de objetivos e tarefas.
12. (FCC/Banco do Brasil/Escriturário/2013-1)
Geralmente, as empresas não determinam um preço
único para um produto, mas criam uma estrutura de
determinação de preços que reflete diferentes
67. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
Teoria e Exercícios
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estratégias. O preço “isca” ocorre, por exemplo, quando
supermercados e lojas de departamentos reduzem o
preço de marcas conhecidas para estimular um
movimento maior nas lojas. Esta estratégia corresponde
ao Preço
(A) por desempenho.
(B) geográfico.
(C) promocional.
(D) discriminatório.
(E) diferenciado.
13. (FCC/Banco do Brasil/Escriturário/2013-1) O Banco
MNO tem utilizado, em suas campanhas de marketing,
um conjunto de ferramentas de incentivo, projetadas
para estimular a compra de produtos ou serviços
específicos por parte do cliente. Esta prática é
denominada
(A) distribuição seletiva.
(B) propaganda.
(C) promoção de vendas.
(D) marketing direto.
(E) distribuição intensiva.
68. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
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Questões sobre satisfação, valor e retenção de clientes.
14. (CESPE/Banco do Brasil/Escriturário/2008) Como a
fidelização de clientes é um processo complexo, é mais
barato atrair novos clientes que manter os atuais. Nesse
sentido, as ações voltadas para a manutenção dos
clientes atuais devem ser programadas, principalmente,
sob a ótica de não prejudicar a imagem da empresa na
captação dos novos clientes.
15. (CESPE/Banco do Brasil/Escriturário/2008) A
satisfação de um cliente ao adquirir um serviço bancário
está vinculada tanto às suas necessidades visíveis como
a outras não aparentes que o motivaram a realizar o
negócio.
16. (CESPE/Banco do Brasil/Escriturário/2008) Visando à
satisfação do cliente, os estudos de marketing em
empresas de serviços devem se ater, exclusivamente, às
necessidades visíveis da clientela, obtendo, dessa forma,
um perfil fidedigno do público-alvo.
17. (CESPE/Banco do Brasil/Escriturário/2009) O tempo
que o cliente passa dentro da agência bancária pode ser
visto como custo temporal, se houver demora para que
ele seja atendido, ou benefício, se esse período for
dedicado à atenção exclusiva para ele.
69. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
Teoria e Exercícios
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18. (FCC/Banco do Brasil/Escriturário – 3/2013) O Banco
LMN deseja incrementar a fidelização de determinado
segmento de clientes atuais. Para tanto, elaborou uma
estratégia que visa à ampliação do valor entregue aos
correntistas, com base na teoria do marketing que define
o conceito de proposta de valor. Segundo essa teoria,
uma ação que representa a proposta de entrega de alto
valor ao cliente é
(A) o aumento dos investimentos em automação bancária.
(B) a fusão de agências de uma mesma praça.
(C) o investimento visando a redução do consumo de energia e
redução de gastos com material de escritório.
(D) a oferta de solidez institucional, confiabilidade, rapidez e
simpatia no atendimento.
(E) o projeto de melhora na distribuição de dividendos aos
acionistas.
19. (FCC/Banco do Brasil/Escriturário – 3/2013) O Banco
Lovelock encomendou uma pesquisa tentando identificar
fatores associados à fidelização de clientes que,
potencialmente, podem fazer sua lucratividade crescer.
NÃO representa um fator ligado ao aumento da
lucratividade por fidelização do cliente:
(A) o aumento do número de compras.
70. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
Teoria e Exercícios
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(B) a redução de custos operacionais.
(C) a indicação a outros clientes.
(D) a disposição para pagar preços mais elevados.
(E) a constituição de barreira à entrada de novos competidores.
71. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
Teoria e Exercícios
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Questões sobre “como lidar com a concorrência”
20. (FCC/Banco do Brasil/Escriturário/2013-1) Após
estabelecer claramente objetivos e opositores, as
empresas precisam definir quais as estratégias de
ataque, visando ao alcance de vantagem competitiva. A
empresa atacante se iguala à sua oponente, no que se
refere a produto, propaganda, preço e distribuição, por
meio da estratégia de
(A) guerrilha.
(B) ataque pelo flanco.
(C) manobra de cerco.
(D) ataque frontal.
(E) bypass.
72. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
Teoria e Exercícios
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8. Gabarito.
1-D 11-B
2-E 12-C
3-C 13-C
4-E 14-E
5-C 15-C
6-B 16-E
7-C 17-C
8-A 18-D
9-A 19-E
10-C 20-D
73. Atendimento para Escriturário do Banco do Brasil
Teoria e Exercícios
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9. Bibliografia Principal.
• BARNEY, Jay B. HERSTERLY, William S. Administração estratégica e
vantagem competitiva: conceitos e casos. 3 Ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2011.
• BEAVEN, Mary H. SCOTTI, Dannis J. Service-Oriented thinking and its
implications for the marketing mix. The Journal of Services Marketing,
2000.
• CLARK , J. M. The Concept of Value. Quarterly Journal of Economics,
v.29, n.4, 1915, p.663-673.
• GRÖNROOS, Christian. Marketing: gerenciamento e serviços. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2003.
• KOTLER, Philip. Administração de Marketing: a edição do novo milênio.
10ª Edição.São Paulo: Prentice Hall, 2000.
• KOTLER, Philip. KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing. 12a
Edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
• MOSS, Charles Derek.; RICHARDSON, Bill. Customer Satisfaction – The
Key to Successful and Legally Unfettered Trading. European Journal of
Marketing, v.19, n.6, 1985, p.5-11.
• PARASURAMAN, A., Zeithaml, Valerie A., Berry, Leonard L. A conceptual
Model of Service Quality and Its Implications for Future Research.
Journal of Marketing. Vol. 49, 1985. p. 41-50
• RAVALD, Annika.; GRÖNROOS, Christian. The Value Concept and
Relationship Marketing. European Journal of Marketing, v.30, n.2, 1996,
p.19-30.
• SWEENEY, Jillian C.; SOUTAR, Geoffrey N. Consumer Perceived Value:
The development of a multiple item scale. Journal of Retailing, v.77, 2001,
p.203-220.
• XAVIER JUNIOR, Carlos Eduardo Ramos. Percepção de valor em uma
oferta: o papel dos valores dos consumidores. Dissertação de Mestrado.
Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2006.
• ZEITHAML, Valerie A. Consumer Perceptions of Price, Quality, and
Value: A Means-End Model and Synthesis of Evidence. Journal of
Marketing, v.52, Jul. 1988, p.2-22.