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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA
MESTRADO PROFISSIONAL
Mestrando: Daniel de Almeida Raber
Orientadora: Prof. Dra. Ana Maria Coulon Grisa
Coorientadora: Prof. Ms. Ivete Ana Schmitz Booth
Caxias do Sul / RS, outubro de 2015
APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA NO ENSINO DE CIÊNCIAS: UMA PROPOSTA DE UNIDADE
DE ENSINO POTENCIALMENTE SIGNIFICATIVA SOBRE ENERGIA E LIGAÇÕES QUÍMICAS
ORGANIZAÇÃO DA APRESENTAÇÃO
Introdução
O ensino de ciências naturais
Interdisciplinaridade no ensino de ciências
Objetos de aprendizagem e ensino de ciências
Aprendizagem significativa
Unidades de ensino potencialmente
significativas
Metodologia
O Percurso Metodológico
O Contexto
A construção dos 6 momentos da UEPS
Resultados e discussão
Considerações finais
Referências
INTRODUÇÃO
AUSUBEL, D. P. Aquisição e retenção de conhecimentos: uma perspectiva cognitiva. Lisboa: Plátano, v. 1, 2003.
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: ciências naturais. Brasília: MEC/SEF, 1998.
PCN
(BRASIL, 1998)
Aprender conceitos de
Ciências de forma
significativa
Ações fundamentadas
voltadas a realidade
do estudante
AUSUBEL
(2003)
Planejar o ensino
voltado à
aprendizagem
significativa (AS)
Professores atentos às
novas possibilidades
no contexto histórico
atual
Planejamento e execução de ações
Proposta Pedagógica 2013 da Rede Municipal de Ensino de Gramado/RS
Demanda de metodologia e estratégias
UNIDADE DE ENSINO POTENCIALMENTE SIGNIFICATIVA (UEPS)
Estruturação de um projeto educativo coerente, articulado e integrado
Escolas devem formular o seu Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar
Currículo em reconstrução - Análise do que é realizado
- Percepção de novos rumos
DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE
ANOS
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília. 2013.
O ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS
Mundo complexo com constantes modificações
[...] estabelecer relações mais abrangentes entre os fenômenos,
[...] buscando construir e utilizar métodos, estratégias e recursos de ensino que melhor
atendam às suas características cognitivas e culturais (BRASIL, 2013, p. 112 e 113)
Estudante (BRASIL, 1998)
Compreender seu
ambiente e a natureza
como um todo dinâmico
Reconhecer-se como
agente de
transformações
Ciência como elaboração
humana, produção de
conhecimento
Postura reflexiva
e investigativa
O ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS
HARRES, J. B. S.; et al. Laboratórios de ensino: inovação curricular na formação de professores de ciências. ESETec. Santo André, v. 1, 2005.
FORGIARINI, A. M. C. Construção do conhecimento a partir das concepções espontâneas [...] tema digestão. 2010.
SILVA, E. L.; MARCONDES, M. E. R. Visões de contextualização [...] materiais didáticos. Ensaio Pesquisa [...] Ciências. Belo Horizonte, v. 12, p. 102-118, 2010.
TELLES, M. S. F. (coord.). Referencial curricular do ensino fundamental. Prefeitura Municipal de Passo Fundo. Passo Fundo: Berthier, 2008.
• Processo é complexo e não pode ser entendido apenas por atividade reprodutiva
• Saber dos estudantes: cultura que os alunos trazem para a sala de aula (TELLES, 2008)
• Um dos maiores avanços [...] a concordância da influência das ideias dos estudantes sobre
a aprendizagem [...] melhor ponto de partida para se aprender mais e melhor
(HARRES et al., 2005; FORGIARINI, 2010)
• Contextualização: tendência no ensino de ciências
(BRASIL, 1998; HARRES et al., 2005; SILVA e MARCONDES, 2010)
INTERDISCIPLINARIDADE NO ENSINO DE
CIÊNCIAS
FAZENDA, I. C. A. (Coord.). Práticas interdisciplinares na escola. 12ed. São Paulo: Cortez, 2011.
HAAS, C. M. A Interdisciplinaridade em Ivani Fazenda: construção de uma atitude pedagógica. International Studies on Law and Education. São Paulo, n. 8, 2011.
MOZENA, E. R.; OSTERMANN, F. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências. Belo Horizonte: UFMG, v. 16, n. 2, p. 185-206, 2014.
EFETIVADO POR
UM ÚNICO
PROFESSOR
MOZENA E
OSTERMANN, 2014
NOVO
PARADIGMA EM
FASE DE
TRANSIÇÃO
FAZENDA, 2011
GRANDE DESAFIO
E FUNDAMENTAL
NA DIDÁTICA
BRASIL, 1998
ATITUDE
PEDAGÓGICA E
SUPERAÇÃO DA
FRAGMENTAÇÃO
FAZENDA, 2011;
HASS, 2011
OBJETOS DE APRENDIZAGEM E ENSINO DE CIÊNCIAS
BEHAR, P. A.; BERNARDI M.; SOUZA, A. P. F. C. RENOTE, v. 5, n. 2, 2007.
BIÉGAS, P. S. G., GAUDÊNCIO, J. da S.; SILVA, S. L. R. Anais do 11° CONEX Encontro Conversando sobre Extensão. Universidade Estadual de Ponta Grossa 2012.
TEODORO, J. V.; LOPES J. M. Revista Educação e Fronteiras On-Line, Dourados, v.3, n.8, p.91- 104, mai./ago. 2013.
Novos enfoques, experiências e integração ao cenário educacional
Desafio para um ambiente dinâmico, motivador e que favoreça AS (TEODORO e LOPES, 2013)
Permite inovar e auxiliar AS de fenômenos não percebidos
(BIÉGAS, GAUDÊNCIO e SILVA, 2012)
Participação ativa do estudante no seu desenvolvimento cognitivo, auxiliar professor com o uso de
diferentes ferramentas, considerando ritmo do estudante (BEHAR, BERNARDI e SOUZA, 2007)
APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
Desenvolvimento de estratégias de ensino associado ao conhecimento e cotidiano do
estudante
Processo que tem como ponto de partida conhecimentos prévios (HARRES et al., 2005)
Nova ideia relaciona-se com conceitos disponíveis (AUSUBEL, NOVAK e HANESIAN, 1980; AUSUBEL, 2003)
AUSUBEL, D. P.; NOVAK, J. D. e HANESIAN, H. Psicologia Educacional. 2 ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.
LEMOS, E. S. A aprendizagem significativa: estratégias facilitadoras e avaliação. Aprendizagem Significativa em Revista. Porto Alegre, v. 1, n.1, p. 28-29, 2011.
MOREIRA, M. A. Unidades de Enseñanza Potencialmente Significativas – UEPS. Aprendizagem Significativa em Revista. Porto Alegre. v. 1, n. 2, p. 43-63, 2011.
Material potencialmente significativo e disposição de relacionar o novo material de maneira
significativa (LEMOS, 2011)
Uma forma de organização de conceitos: UEPS (MOREIRA, 2011)
UNIDADES DE ENSINO POTENCIALMENTE SIGNIFICATIVAS – UEPS
Sequência didática fundamentada na teoria da AS
Organizar um material potencialmente significativo requer considerar estrutura lógica e
psicológica do conhecimento
Níveis crescentes de complexidade, a mente aprende em sequência organizada
(MOREIRA, 2011; LEMOS e MOREIRA, 2011)
PRINCÍPIOS
Conhecimentos prévios Estudante decide se quer aprender
1
• Definição do tópico específico
2
• Conhecimento prévio
3
• Situações-problema em nível introdutório
4
• Diferenciação progressiva: aspectos gerais do conhecimento
5
• Retomada em nível mais alto de complexidade e relações
6
• Reconciliação integrativa: características relevantes e relações entre
conceitos
7
• Avaliação da aprendizagem
8
• Avaliação da UEPS
UEPS
PASSOS
SEQUENCIAIS
(MOREIRA, 2011)
MOREIRA, M. A. Aprendizagem Significativa em Revista. Porto Alegre. v. 1, n. 2, p. 43-63, 2011.
O PERCURSO METODOLÓGICO
LUDKË, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
MORAES, R.; GALIAZZI, M. C. Análise textual discursiva. 2. ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2011.
MORESI, E. Metodologia da pesquisa. Brasília: Universidade Católica de Brasília, 2003.
SANTANA, I. S. Elaboração de uma unidade de ensino potencialmente significativa em química para abordar a temática água. 2014.
ABORDAGEM QUALITATIVA
Descrever, compreender e explicar a complexidade (MORAES e GALIAZZI, 2011; SANTANA, 2014)
NATUREZA APLICADA
Gerar conhecimentos para aplicação prática (MORESI, 2003)
OBJETIVOS DESCRITIVA
Descrever fatos e fenômenos de determinada realidade (MORESI, 2003)
PROCEDIMENTOS DOCUMENTAL E PARTICIPANTE
Identificar informações, a partir de questões ou hipóteses de interesse (LUDKË e ANDRÉ, 1986)
O CONTEXTO
REUNIÕES PEDAGÓGICAS
PROPOSTA PEDAGÓGICA 2013 DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE
GRAMADO/RS
EIXO TEMÁTICO
Desenvolvimento Científico e Tecnológico
CONTEÚDOS
As Ciências da Natureza: Biologia, Física e Química
História e desenvolvimento das Ciências da Natureza
Contribuições da Física e da Química para o desenvolvimento tecnológico
Uso responsável da tecnologia
Resíduo eletrônico e radioativo
Sustentabilidade
Escola Municipal de Ensino Fundamental Mosés Bezzi – Gramado / RS
9° ano 15 estudantes Entre 14 e 16 anos
EIXO TEMÁTICO
Desenvolvimento Científico e Tecnológico
CONTEÚDOS
Contribuições da Física e da Química para o desenvolvimento tecnológico
A CONSTRUÇÃO DOS 6 MOMENTOS DA UEPS
UNIDADE DE ENSINO POTENCIALMENTE SIGNIFICATIVA DOS TÓPICOS ENERGIA E LIGAÇÕES
QUÍMICAS SOB A PERSPECTIVA DO ESTUDO DE CONTRIBUIÇÕES DA FÍSICA E DA QUÍMICA PARA O
DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
Identificar conhecimentos prévios
Questões categorizadas:
 Energia
 Energia e ligações químicas
 Ligações químicas
Um período
MOMENTO 1
AVALIAÇÃO
DIAGNÓSTICA
Situações-problema em nível introdutório
Externar os conhecimentos prévios
Estimular a curiosidade
Um período
Respostas
Completa
Incompleta
Equivocada
MOMENTO 2
MEDIAÇÃO DAS
RESPOSTAS
Textos sobre Energia:
7 grupos
2 ou 3 integrantes
Leitura e exposição oral
Parte da avaliação
Diferenciação progressiva
Aspectos mais gerais
Visão inicial do todo
Inclui aspectos específicos
Dois períodos
MOMENTO 3
APRESENTAÇÃO
DO
CONHECIMENTO
Reconciliação integradora (AUSUBEL, 2003)
Retomada aspectos gerais e estruturantes
Nível mais alto de complexidade
Relações mais complexas
Atividades colaborativas e individuais
Três períodos
MOMENTO 4
AULA
EXPOSITIVA
DIALOGADA
E
TEXTO
DIDÁTICO
CONCEITUAL
Objetos de aprendizagem
https://phet.colorado.edu
Reconhecer os conhecimentos científicos no cotidiano por meio de OA
Elaboração de trabalho sobre materiais naturais e sintéticos
Retomada dos conceitos
MOMENTO 5
...DIFERENCIAÇÃO
PROGRESSIVA
Apresentações dos trabalhos
Avaliação somativa individual
MOMENTO 6
AVALIAÇÃO DOS
CONHECIMENTOS
Avaliação
Da aprendizagem
Trabalhos do
Momento 3
Trabalhos do
Momento 6
Avaliação
somativa
Da UEPS
Ao longo do processo
Fichas de acompanhamento
[...] Longe de ser apenas um momento final do processo de ensino, a avaliação se inicia quando
os estudantes põem em jogo seus conhecimentos prévios e continua a se evidenciar durante
toda a situação escolar. [...] avaliação ao final [...] é o resultado de um acompanhamento
contínuo e sistemático pelo professor e de momentos específicos de formalização [...]
(BRASIL, 1998, p. 31).
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: ciências naturais. Brasília: MEC/SEF, 1998.
––– RESULTADOS E DISCUSSÃO –––
Discussão baseada no referencial teórico
Avaliação da UEPS
 Momentos desenvolvidos na sua aplicação
 Fichas de acompanhamento
Identificação dos conhecimentos prévios: energia e ligações químicas
Na problematização inicial, papel do professor é diagnosticar (GEHLEN, MALDANER e DELIZOICOV, 2012)
AS exige análise cognitiva dos aspectos relevantes que estão presentes (AUSUBEL, 2003)
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA E MEDIAÇÃO DO PROCESSO
Objetivo atingido
Predisposição por ser uma proposta diferenciada
Questionamentos e posicionamentos sobre as questões
A predisposição a aprender é um fator determinante na aquisição de uma AS (MOREIRA, 2011)
GEHLEN, S. T.; MALDANER, O. A.; DELIZOICOV, D. Ciência & Educação, v. 18, n. 1, p. 1-22, 2012.
Na ausência de subsunçores relevantes, se utilizam os mais relevantes e próximos disponíveis
(AUSUBEL, 2003)
É um momento essencial para selecionar os organizadores prévios para as seguintes etapas
(MOREIRA, 2011)
RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA INDIVIDUAL
• Objetivos foram atingidos
• Pesquisa além do texto fornecido com informações atuais e
contextualizadas
• Recursos visuais: maquetes, jogos e cartazes
• Discussões, questionamentos e sugestões
TEMÁTICA ENERGIA E APRESENTAÇÕES DE TRABALHOS
A motivação resulta em empenho; aumento no desempenho e comprometimento com sua
própria educação (RUFINI, BZUNECK e OLIVEIRA, 2012)
O diálogo é importante, pois na AS, a linguagem está totalmente envolvida
(LEMOS e MOREIRA, 2011)
RUFINI, S. E.; BZUNECK, J. A.; OLIVEIRA, K. L. A Qualidade da Motivação em Estudantes do Ensino Fundamental. Paidéia, v. 22, n. 51, jan./abr. 2012.
Retomada de aspectos mais gerais e estruturantes
Ensino expositivo dialogado
Leitura prévia dos textos – interesse em aprender
Atividades colaborativas e exercícios excedentes
Interação estudante-estudante e estudante-professor
O ensino centrado no estudante proporciona uma situação na qual ele fala mais, possibilitando
discussão e apresentação de atividades colaborativas, com críticas, tornando-o ativo no processo
(MOREIRA, 2011)
Ensino expositivo que reconheça a diferenciação progressiva e a reconciliação integradora e que
caracterize a organização do conteúdo na sua estrutura cognitiva, apresenta condições para uma AS
(AUSUBEL, 2003)
LIGAÇÕES QUÍMICAS E ENERGIA
Tecnologia torna conteúdos abstratos em reais (ALMEIDA, SANTOS e SILVA, 2010)
Expressão oral com escrita de relatório é fundamental para o verdadeiro significado de comunicação,
significa desenvolver habilidades de falar e de escutar, originando progresso e construção constantes
(FERNANDES, 2010)
OBJETOS DE APRENDIZAGEM
Continua diferenciação progressiva
Reconhecimento de conhecimentos científicos no cotidiano
Uso de OA
Elaboração de trabalhos
Facilidade na escolha dos assuntos
Envolvimento, interesse e comprometimento
Busca de outros OA
https://phet.colorado.edu
ALMEIDA, A. R. S.; SANTOS, F. P. Luz; SILVA, J. S. O ensino e aprendizagem de química na percepção dos estudantes do ensino médio. In: V CONNEPI-2010. 2010.
FERNANDES, R. M. C. S. Produção de materiais didácticos para o desenvolvimento da compreensão oral. Faculdade de Letras. Universidade do Porto. 2010.
Individual e sem consulta
9 questões validadas por três professores
2 discursivas
5 dissertativas
1 associação
1 representação de fórmulas
Difícil para 30% dos estudantes
AVALIAÇÃO SOMATIVA INDIVIDUAL
QUESTÕES DAS AVALIAÇÕES DIAGNÓSTICA E SOMATIVA
A complexidade dos conceitos de ligações químicas exige a
visualização representacional das estruturas (FERNANDEZ, 2006)
Evidenciou-se aumento
de respostas completas
nas três categorias:
• indício de aquisição
de conhecimentos
Respostas
equivocadas:
• nova retomada dos
organizadores
prévios,
• proposição de
atividades à parte
“Questão 8: Sobre os textos com o assunto Energia, explique o que você entende por crise
energética:”
“Questão 9: Para fazer uma conclusão das leituras, atividades e trabalhos realizados,
elabore um texto sobre as contribuições e importância da Física e da Química no
desenvolvimento tecnológico:”.
––– QUESTÕES DISCURSIVAS –––
Produção de novas compreensões dos fenômenos (MORAES e GALIAZZI, 2011)
Foram considerados todos os textos para o corpus
TagClowds
“...usadas para representar características, tais como a frequência dos termos associados.”
(RIVADENEIRA et al., 2007)
RIVADENEIRA, A. W.; GRUEN D. M.; MULLER, M. J.; MILLEN, D. R. Proceedings of the SIGCHI […] on Human Factors in Computing Systems. ACM, p. 995-998, 2007.
Análise textual discursiva
––– QUESTÕES DISCURSIVAS –––
Questão 8
Sobre os textos com o assunto Energia, explique o que você entende por crise energética.
Categoria
Crise energética
PHILIPPI JR., A.; SOBRAL, M. C.; FERNANDES, V.; SAMPAIO, C. A. C. Revista Brasileira de Pós-Graduação. Brasília, v. 10, n. 21, 2014.
Preocupação com desenvolvimento sustentável evoluiu da percepção de recursos naturais finitos
(PHILIPPI JR., 2014)
• Conhecimento científico: amplia capacidade de compreensão e atuação; relação com o cotidiano
• Ensino de ciências oferece oportunidades reflexão/ação, crescimento intelectual
• A relação quanto ao papel das disciplinas aos aparelhos tecnológicos, revela uma realidade, um
elemento motivador (BROCK, et al. 2014)
BROCK, C.; KUHN, C. L.; SANTIN, D. S.; SOUZA, G. G.; CACERES, K. M.; TRÊS, L. 34° Encontro de Debates sobre o Ensino de Química, v. 1, n. 1, p. 89-96, 2014.
Questão 9
[...], elabore um texto sobre as contribuições e importância da Física e da Química no desenvolvimento tecnológico
Categoria
Importâncias da Física e da Química
––––– CONSIDERAÇÕES FINAIS –––––
Meio escolar é um ambiente propício à pesquisa
Este trabalho buscou contemplar elaboração, aplicação e avaliação de uma UEPS com diferentes
estratégias metodológicas visando a ocorrência de AS
UEPS
Inserção de conhecimentos contextualizados e aproximação dos conhecimentos científicos à
prática pedagógica, com diversificação de práticas educativas e importância da verificação dos
conhecimentos prévios (MOREIRA e MASINI, 2006)
MOREIRA, M. A., MASINI, E. F. S. Aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Ed. Centauro. 2006.
Avaliação da UEPS: o material foi adequado para envolver os estudantes, apresentaram
predisposição para aprender e relações entre conceitos
––––– CONSIDERAÇÕES FINAIS –––––
Análise contínua: AD, processo e avaliação somativa final
UEPS: possibilita avaliação progressiva e interação estudante-estudante-professor
[...] é considerada satisfatória quando fornecer evidências de AS, como captação de significados,
compreensão, capacidade de explicar e de aplicar o conhecimento para resolver situações-problema. O
domínio de um campo conceitual é progressivo, por isso, a ênfase em evidências do processo, não
somente em comportamentos finais. (Moreira, 2011)
Metodologia de UEPS,
com embasamento em Moreira e
conceitos de AS de Ausubel,
apresenta evidências de um ambiente
favorável para o desenvolvimento de
novas aprendizagens
––––– CONSIDERAÇÕES FINAIS –––––
(%) (%)
Respostas completas da avaliação diagnóstica e avaliação somativa
• ALMEIDA, A. R. S.; SANTOS, F. P. Luz; SILVA, J. S. O ensino e aprendizagem de química na percepção dos estudantes do ensino médio. In: V
CONNEPI-2010. 2010.
• AUSUBEL, D. P. Aquisição e retenção de conhecimentos: uma perspectiva cognitiva. Lisboa: Plátano, v. 1, 2003.
• AUSUBEL, D. P.; NOVAK, J. D. e HANESIAN, H. Psicologia Educacional. 2 ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.
• BIÉGAS, P. S. G., GAUDÊNCIO, J. da S.; SILVA, S. L. R. Objetos de Aprendizagem, recursos digitais e virtuais para o ensino de Ciências da
natureza. In: Anais do 11° CONEX Encontro Conversando sobre Extensão. Ponta Grossa, Universidade Estadual de Ponta Grossa 2012.
• BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: ciências naturais. Brasília: MEC/SEF, 1998.
• BROCK, C.; KUHN, C. L.; SANTIN, D. S.; SOUZA, G. G.; CACERES, K. M.; TRÊS, L. Ensino de Ciências e Química aliado à tecnologia: uma proposta
articulando Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente na formação científica dos jovens. In: 34° Encontro de Debates sobre o Ensino de
Química, v. 1, n. 1, p. 89-96, 2014.
• FAZENDA, I. C. A. (Coord.). Práticas interdisciplinares na escola. 12ed. São Paulo: Cortez, 2011.
• FERNANDES, R. M. C. S. Produção de materiais didácticos para o desenvolvimento da compreensão oral. Dissertação (Mestrado). Faculdade
de Letras. Universidade do Porto. 2010.
• FORGIARINI, A. M. C. Construção do conhecimento a partir das concepções espontâneas [...] tema digestão. 2010.
• GEHLEN, S. T.; MALDANER, O. A.; DELIZOICOV, D. Momentos pedagógicos e as etapas da situação de estudo: complementaridades e
contribuições para a educação em ciências. Ciência & Educação, v. 18, n. 1, p. 1-22, 2012.
• HAAS, C. M. A Interdisciplinaridade em Ivani Fazenda: construção de uma atitude pedagógica. International Studies on Law and Education.
São Paulo, n. 8, 2011.
• HARRES, J. B. S.; PIZZATO, M. C.; SEBASTIANY, A. P.; PREDEBON, F.; FONSECA, M. C. Laboratórios de ensino: inovação curricular na formação de
professores de ciências. ESETec. Santo André, v. 1, 2005.
• LEMOS, E. S. A aprendizagem significativa: estratégias facilitadoras e avaliação. Aprendizagem Significativa em Revista. Porto Alegre, v. 1, n.1,
p. 28-29, 2011.
REFERÊNCIAS
• LEMOS, E. S.; MOREIRA, M. A. A avaliação da aprendizagem significativa em Biologia: um exemplo com a disciplina de embriologia.
Aprendizagem Significativa em Revista. Porto Alegre, v. 1 (2), p. 15-26, 2011.
• LUDKË, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
• MORAES, R.; GALIAZZI, M. C. Análise textual discursiva. 2. ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2011.
• MOREIRA, M. A. Unidades de Enseñanza Potencialmente Significativas – UEPS. Aprendizagem Significativa em Revista. Porto Alegre. v. 1, n. 2,
p. 43-63, 2011.
• MOREIRA, M. A., MASINI, E. F. S. Aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Ed. Centauro. 2006.
• MOZENA, E. R.; OSTERMANN, F. Uma revisão bibliográfica sobre a interdisciplinaridade no ensino das ciências da natureza. Ensaio Pesquisa em
Educação em Ciências. Belo Horizonte: UFMG, v. 16, n. 2, p. 185-206, 2014.
• PHILIPPI JR., A.; SOBRAL, M. C.; FERNANDES, V.; SAMPAIO, C. A. C. Desenvolvimento sustentável, interdisciplinaridade e Ciências
Ambientais. Revista Brasileira de Pós-Graduação. Brasília, v. 10, n. 21, 2014.
• RIVADENEIRA, A. W.; GRUEN D. M.; MULLER, M. J.; MILLEN, D. R. Getting our head in the clouds: toward evaluation studies of tagclouds. In:
Proceedings of the SIGCHI Conference on Human Factors in Computing Systems. ACM, p. 995-998, 2007.
• RUFINI, S. E.; BZUNECK, J. A.; OLIVEIRA, K. L. A Qualidade da Motivação em Estudantes do Ensino Fundamental. Paidéia, v. 22, n. 51, jan./abr.
2012.
• SANTANA, I. S. Elaboração de uma unidade de ensino potencialmente significativa em química para abordar a temática água. 2014. 153 f.
• SILVA, E. L.; MARCONDES, M. E. R. Visões de contextualização [...] materiais didáticos. Ensaio Pesquisa [...] Ciências. Belo Horizonte, v. 12, p.
102-118, 2010.
• TELLES, M. S. F. (coord.). Referencial curricular do ensino fundamental. Prefeitura Municipal de Passo Fundo. Passo Fundo: Berthier, 2008.
• TEODORO, J. V.; LOPES J. M. Evolução e perspectivas da tecnologia em sala de aula e na formação docente. Revista Educação e Fronteiras On-
Line, Dourados, v.3, n.8, p.91- 104, mai./ago. 2013.
REFERÊNCIAS
Obrigado pela atenção!
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Ensino de Energia e Ligações Químicas

  • 1. UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA MESTRADO PROFISSIONAL Mestrando: Daniel de Almeida Raber Orientadora: Prof. Dra. Ana Maria Coulon Grisa Coorientadora: Prof. Ms. Ivete Ana Schmitz Booth Caxias do Sul / RS, outubro de 2015 APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA NO ENSINO DE CIÊNCIAS: UMA PROPOSTA DE UNIDADE DE ENSINO POTENCIALMENTE SIGNIFICATIVA SOBRE ENERGIA E LIGAÇÕES QUÍMICAS
  • 2. ORGANIZAÇÃO DA APRESENTAÇÃO Introdução O ensino de ciências naturais Interdisciplinaridade no ensino de ciências Objetos de aprendizagem e ensino de ciências Aprendizagem significativa Unidades de ensino potencialmente significativas Metodologia O Percurso Metodológico O Contexto A construção dos 6 momentos da UEPS Resultados e discussão Considerações finais Referências
  • 3. INTRODUÇÃO AUSUBEL, D. P. Aquisição e retenção de conhecimentos: uma perspectiva cognitiva. Lisboa: Plátano, v. 1, 2003. BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: ciências naturais. Brasília: MEC/SEF, 1998. PCN (BRASIL, 1998) Aprender conceitos de Ciências de forma significativa Ações fundamentadas voltadas a realidade do estudante AUSUBEL (2003) Planejar o ensino voltado à aprendizagem significativa (AS) Professores atentos às novas possibilidades no contexto histórico atual
  • 4. Planejamento e execução de ações Proposta Pedagógica 2013 da Rede Municipal de Ensino de Gramado/RS Demanda de metodologia e estratégias UNIDADE DE ENSINO POTENCIALMENTE SIGNIFICATIVA (UEPS) Estruturação de um projeto educativo coerente, articulado e integrado Escolas devem formular o seu Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar Currículo em reconstrução - Análise do que é realizado - Percepção de novos rumos DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília. 2013.
  • 5. O ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS Mundo complexo com constantes modificações [...] estabelecer relações mais abrangentes entre os fenômenos, [...] buscando construir e utilizar métodos, estratégias e recursos de ensino que melhor atendam às suas características cognitivas e culturais (BRASIL, 2013, p. 112 e 113) Estudante (BRASIL, 1998) Compreender seu ambiente e a natureza como um todo dinâmico Reconhecer-se como agente de transformações Ciência como elaboração humana, produção de conhecimento Postura reflexiva e investigativa
  • 6. O ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS HARRES, J. B. S.; et al. Laboratórios de ensino: inovação curricular na formação de professores de ciências. ESETec. Santo André, v. 1, 2005. FORGIARINI, A. M. C. Construção do conhecimento a partir das concepções espontâneas [...] tema digestão. 2010. SILVA, E. L.; MARCONDES, M. E. R. Visões de contextualização [...] materiais didáticos. Ensaio Pesquisa [...] Ciências. Belo Horizonte, v. 12, p. 102-118, 2010. TELLES, M. S. F. (coord.). Referencial curricular do ensino fundamental. Prefeitura Municipal de Passo Fundo. Passo Fundo: Berthier, 2008. • Processo é complexo e não pode ser entendido apenas por atividade reprodutiva • Saber dos estudantes: cultura que os alunos trazem para a sala de aula (TELLES, 2008) • Um dos maiores avanços [...] a concordância da influência das ideias dos estudantes sobre a aprendizagem [...] melhor ponto de partida para se aprender mais e melhor (HARRES et al., 2005; FORGIARINI, 2010) • Contextualização: tendência no ensino de ciências (BRASIL, 1998; HARRES et al., 2005; SILVA e MARCONDES, 2010)
  • 7. INTERDISCIPLINARIDADE NO ENSINO DE CIÊNCIAS FAZENDA, I. C. A. (Coord.). Práticas interdisciplinares na escola. 12ed. São Paulo: Cortez, 2011. HAAS, C. M. A Interdisciplinaridade em Ivani Fazenda: construção de uma atitude pedagógica. International Studies on Law and Education. São Paulo, n. 8, 2011. MOZENA, E. R.; OSTERMANN, F. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências. Belo Horizonte: UFMG, v. 16, n. 2, p. 185-206, 2014. EFETIVADO POR UM ÚNICO PROFESSOR MOZENA E OSTERMANN, 2014 NOVO PARADIGMA EM FASE DE TRANSIÇÃO FAZENDA, 2011 GRANDE DESAFIO E FUNDAMENTAL NA DIDÁTICA BRASIL, 1998 ATITUDE PEDAGÓGICA E SUPERAÇÃO DA FRAGMENTAÇÃO FAZENDA, 2011; HASS, 2011
  • 8. OBJETOS DE APRENDIZAGEM E ENSINO DE CIÊNCIAS BEHAR, P. A.; BERNARDI M.; SOUZA, A. P. F. C. RENOTE, v. 5, n. 2, 2007. BIÉGAS, P. S. G., GAUDÊNCIO, J. da S.; SILVA, S. L. R. Anais do 11° CONEX Encontro Conversando sobre Extensão. Universidade Estadual de Ponta Grossa 2012. TEODORO, J. V.; LOPES J. M. Revista Educação e Fronteiras On-Line, Dourados, v.3, n.8, p.91- 104, mai./ago. 2013. Novos enfoques, experiências e integração ao cenário educacional Desafio para um ambiente dinâmico, motivador e que favoreça AS (TEODORO e LOPES, 2013) Permite inovar e auxiliar AS de fenômenos não percebidos (BIÉGAS, GAUDÊNCIO e SILVA, 2012) Participação ativa do estudante no seu desenvolvimento cognitivo, auxiliar professor com o uso de diferentes ferramentas, considerando ritmo do estudante (BEHAR, BERNARDI e SOUZA, 2007)
  • 9. APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA Desenvolvimento de estratégias de ensino associado ao conhecimento e cotidiano do estudante Processo que tem como ponto de partida conhecimentos prévios (HARRES et al., 2005) Nova ideia relaciona-se com conceitos disponíveis (AUSUBEL, NOVAK e HANESIAN, 1980; AUSUBEL, 2003) AUSUBEL, D. P.; NOVAK, J. D. e HANESIAN, H. Psicologia Educacional. 2 ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980. LEMOS, E. S. A aprendizagem significativa: estratégias facilitadoras e avaliação. Aprendizagem Significativa em Revista. Porto Alegre, v. 1, n.1, p. 28-29, 2011. MOREIRA, M. A. Unidades de Enseñanza Potencialmente Significativas – UEPS. Aprendizagem Significativa em Revista. Porto Alegre. v. 1, n. 2, p. 43-63, 2011. Material potencialmente significativo e disposição de relacionar o novo material de maneira significativa (LEMOS, 2011) Uma forma de organização de conceitos: UEPS (MOREIRA, 2011)
  • 10. UNIDADES DE ENSINO POTENCIALMENTE SIGNIFICATIVAS – UEPS Sequência didática fundamentada na teoria da AS Organizar um material potencialmente significativo requer considerar estrutura lógica e psicológica do conhecimento Níveis crescentes de complexidade, a mente aprende em sequência organizada (MOREIRA, 2011; LEMOS e MOREIRA, 2011) PRINCÍPIOS Conhecimentos prévios Estudante decide se quer aprender
  • 11. 1 • Definição do tópico específico 2 • Conhecimento prévio 3 • Situações-problema em nível introdutório 4 • Diferenciação progressiva: aspectos gerais do conhecimento 5 • Retomada em nível mais alto de complexidade e relações 6 • Reconciliação integrativa: características relevantes e relações entre conceitos 7 • Avaliação da aprendizagem 8 • Avaliação da UEPS UEPS PASSOS SEQUENCIAIS (MOREIRA, 2011) MOREIRA, M. A. Aprendizagem Significativa em Revista. Porto Alegre. v. 1, n. 2, p. 43-63, 2011.
  • 12. O PERCURSO METODOLÓGICO LUDKË, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. MORAES, R.; GALIAZZI, M. C. Análise textual discursiva. 2. ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2011. MORESI, E. Metodologia da pesquisa. Brasília: Universidade Católica de Brasília, 2003. SANTANA, I. S. Elaboração de uma unidade de ensino potencialmente significativa em química para abordar a temática água. 2014. ABORDAGEM QUALITATIVA Descrever, compreender e explicar a complexidade (MORAES e GALIAZZI, 2011; SANTANA, 2014) NATUREZA APLICADA Gerar conhecimentos para aplicação prática (MORESI, 2003) OBJETIVOS DESCRITIVA Descrever fatos e fenômenos de determinada realidade (MORESI, 2003) PROCEDIMENTOS DOCUMENTAL E PARTICIPANTE Identificar informações, a partir de questões ou hipóteses de interesse (LUDKË e ANDRÉ, 1986)
  • 13. O CONTEXTO REUNIÕES PEDAGÓGICAS PROPOSTA PEDAGÓGICA 2013 DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE GRAMADO/RS EIXO TEMÁTICO Desenvolvimento Científico e Tecnológico CONTEÚDOS As Ciências da Natureza: Biologia, Física e Química História e desenvolvimento das Ciências da Natureza Contribuições da Física e da Química para o desenvolvimento tecnológico Uso responsável da tecnologia Resíduo eletrônico e radioativo Sustentabilidade Escola Municipal de Ensino Fundamental Mosés Bezzi – Gramado / RS 9° ano 15 estudantes Entre 14 e 16 anos
  • 14. EIXO TEMÁTICO Desenvolvimento Científico e Tecnológico CONTEÚDOS Contribuições da Física e da Química para o desenvolvimento tecnológico A CONSTRUÇÃO DOS 6 MOMENTOS DA UEPS UNIDADE DE ENSINO POTENCIALMENTE SIGNIFICATIVA DOS TÓPICOS ENERGIA E LIGAÇÕES QUÍMICAS SOB A PERSPECTIVA DO ESTUDO DE CONTRIBUIÇÕES DA FÍSICA E DA QUÍMICA PARA O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
  • 15. Identificar conhecimentos prévios Questões categorizadas:  Energia  Energia e ligações químicas  Ligações químicas Um período MOMENTO 1 AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
  • 16. Situações-problema em nível introdutório Externar os conhecimentos prévios Estimular a curiosidade Um período Respostas Completa Incompleta Equivocada MOMENTO 2 MEDIAÇÃO DAS RESPOSTAS
  • 17. Textos sobre Energia: 7 grupos 2 ou 3 integrantes Leitura e exposição oral Parte da avaliação Diferenciação progressiva Aspectos mais gerais Visão inicial do todo Inclui aspectos específicos Dois períodos MOMENTO 3 APRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO
  • 18. Reconciliação integradora (AUSUBEL, 2003) Retomada aspectos gerais e estruturantes Nível mais alto de complexidade Relações mais complexas Atividades colaborativas e individuais Três períodos MOMENTO 4 AULA EXPOSITIVA DIALOGADA E TEXTO DIDÁTICO CONCEITUAL
  • 19. Objetos de aprendizagem https://phet.colorado.edu Reconhecer os conhecimentos científicos no cotidiano por meio de OA Elaboração de trabalho sobre materiais naturais e sintéticos Retomada dos conceitos MOMENTO 5 ...DIFERENCIAÇÃO PROGRESSIVA
  • 20. Apresentações dos trabalhos Avaliação somativa individual MOMENTO 6 AVALIAÇÃO DOS CONHECIMENTOS
  • 21. Avaliação Da aprendizagem Trabalhos do Momento 3 Trabalhos do Momento 6 Avaliação somativa Da UEPS Ao longo do processo Fichas de acompanhamento [...] Longe de ser apenas um momento final do processo de ensino, a avaliação se inicia quando os estudantes põem em jogo seus conhecimentos prévios e continua a se evidenciar durante toda a situação escolar. [...] avaliação ao final [...] é o resultado de um acompanhamento contínuo e sistemático pelo professor e de momentos específicos de formalização [...] (BRASIL, 1998, p. 31). BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: ciências naturais. Brasília: MEC/SEF, 1998.
  • 22. ––– RESULTADOS E DISCUSSÃO ––– Discussão baseada no referencial teórico Avaliação da UEPS  Momentos desenvolvidos na sua aplicação  Fichas de acompanhamento
  • 23. Identificação dos conhecimentos prévios: energia e ligações químicas Na problematização inicial, papel do professor é diagnosticar (GEHLEN, MALDANER e DELIZOICOV, 2012) AS exige análise cognitiva dos aspectos relevantes que estão presentes (AUSUBEL, 2003) AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA E MEDIAÇÃO DO PROCESSO Objetivo atingido Predisposição por ser uma proposta diferenciada Questionamentos e posicionamentos sobre as questões A predisposição a aprender é um fator determinante na aquisição de uma AS (MOREIRA, 2011) GEHLEN, S. T.; MALDANER, O. A.; DELIZOICOV, D. Ciência & Educação, v. 18, n. 1, p. 1-22, 2012.
  • 24. Na ausência de subsunçores relevantes, se utilizam os mais relevantes e próximos disponíveis (AUSUBEL, 2003) É um momento essencial para selecionar os organizadores prévios para as seguintes etapas (MOREIRA, 2011) RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA INDIVIDUAL
  • 25. • Objetivos foram atingidos • Pesquisa além do texto fornecido com informações atuais e contextualizadas • Recursos visuais: maquetes, jogos e cartazes • Discussões, questionamentos e sugestões TEMÁTICA ENERGIA E APRESENTAÇÕES DE TRABALHOS A motivação resulta em empenho; aumento no desempenho e comprometimento com sua própria educação (RUFINI, BZUNECK e OLIVEIRA, 2012) O diálogo é importante, pois na AS, a linguagem está totalmente envolvida (LEMOS e MOREIRA, 2011) RUFINI, S. E.; BZUNECK, J. A.; OLIVEIRA, K. L. A Qualidade da Motivação em Estudantes do Ensino Fundamental. Paidéia, v. 22, n. 51, jan./abr. 2012.
  • 26. Retomada de aspectos mais gerais e estruturantes Ensino expositivo dialogado Leitura prévia dos textos – interesse em aprender Atividades colaborativas e exercícios excedentes Interação estudante-estudante e estudante-professor O ensino centrado no estudante proporciona uma situação na qual ele fala mais, possibilitando discussão e apresentação de atividades colaborativas, com críticas, tornando-o ativo no processo (MOREIRA, 2011) Ensino expositivo que reconheça a diferenciação progressiva e a reconciliação integradora e que caracterize a organização do conteúdo na sua estrutura cognitiva, apresenta condições para uma AS (AUSUBEL, 2003) LIGAÇÕES QUÍMICAS E ENERGIA
  • 27. Tecnologia torna conteúdos abstratos em reais (ALMEIDA, SANTOS e SILVA, 2010) Expressão oral com escrita de relatório é fundamental para o verdadeiro significado de comunicação, significa desenvolver habilidades de falar e de escutar, originando progresso e construção constantes (FERNANDES, 2010) OBJETOS DE APRENDIZAGEM Continua diferenciação progressiva Reconhecimento de conhecimentos científicos no cotidiano Uso de OA Elaboração de trabalhos Facilidade na escolha dos assuntos Envolvimento, interesse e comprometimento Busca de outros OA https://phet.colorado.edu ALMEIDA, A. R. S.; SANTOS, F. P. Luz; SILVA, J. S. O ensino e aprendizagem de química na percepção dos estudantes do ensino médio. In: V CONNEPI-2010. 2010. FERNANDES, R. M. C. S. Produção de materiais didácticos para o desenvolvimento da compreensão oral. Faculdade de Letras. Universidade do Porto. 2010.
  • 28. Individual e sem consulta 9 questões validadas por três professores 2 discursivas 5 dissertativas 1 associação 1 representação de fórmulas Difícil para 30% dos estudantes AVALIAÇÃO SOMATIVA INDIVIDUAL
  • 29. QUESTÕES DAS AVALIAÇÕES DIAGNÓSTICA E SOMATIVA A complexidade dos conceitos de ligações químicas exige a visualização representacional das estruturas (FERNANDEZ, 2006) Evidenciou-se aumento de respostas completas nas três categorias: • indício de aquisição de conhecimentos Respostas equivocadas: • nova retomada dos organizadores prévios, • proposição de atividades à parte
  • 30. “Questão 8: Sobre os textos com o assunto Energia, explique o que você entende por crise energética:” “Questão 9: Para fazer uma conclusão das leituras, atividades e trabalhos realizados, elabore um texto sobre as contribuições e importância da Física e da Química no desenvolvimento tecnológico:”. ––– QUESTÕES DISCURSIVAS –––
  • 31. Produção de novas compreensões dos fenômenos (MORAES e GALIAZZI, 2011) Foram considerados todos os textos para o corpus TagClowds “...usadas para representar características, tais como a frequência dos termos associados.” (RIVADENEIRA et al., 2007) RIVADENEIRA, A. W.; GRUEN D. M.; MULLER, M. J.; MILLEN, D. R. Proceedings of the SIGCHI […] on Human Factors in Computing Systems. ACM, p. 995-998, 2007. Análise textual discursiva ––– QUESTÕES DISCURSIVAS –––
  • 32. Questão 8 Sobre os textos com o assunto Energia, explique o que você entende por crise energética. Categoria Crise energética PHILIPPI JR., A.; SOBRAL, M. C.; FERNANDES, V.; SAMPAIO, C. A. C. Revista Brasileira de Pós-Graduação. Brasília, v. 10, n. 21, 2014. Preocupação com desenvolvimento sustentável evoluiu da percepção de recursos naturais finitos (PHILIPPI JR., 2014)
  • 33. • Conhecimento científico: amplia capacidade de compreensão e atuação; relação com o cotidiano • Ensino de ciências oferece oportunidades reflexão/ação, crescimento intelectual • A relação quanto ao papel das disciplinas aos aparelhos tecnológicos, revela uma realidade, um elemento motivador (BROCK, et al. 2014) BROCK, C.; KUHN, C. L.; SANTIN, D. S.; SOUZA, G. G.; CACERES, K. M.; TRÊS, L. 34° Encontro de Debates sobre o Ensino de Química, v. 1, n. 1, p. 89-96, 2014. Questão 9 [...], elabore um texto sobre as contribuições e importância da Física e da Química no desenvolvimento tecnológico Categoria Importâncias da Física e da Química
  • 34. ––––– CONSIDERAÇÕES FINAIS ––––– Meio escolar é um ambiente propício à pesquisa Este trabalho buscou contemplar elaboração, aplicação e avaliação de uma UEPS com diferentes estratégias metodológicas visando a ocorrência de AS UEPS Inserção de conhecimentos contextualizados e aproximação dos conhecimentos científicos à prática pedagógica, com diversificação de práticas educativas e importância da verificação dos conhecimentos prévios (MOREIRA e MASINI, 2006) MOREIRA, M. A., MASINI, E. F. S. Aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Ed. Centauro. 2006.
  • 35. Avaliação da UEPS: o material foi adequado para envolver os estudantes, apresentaram predisposição para aprender e relações entre conceitos ––––– CONSIDERAÇÕES FINAIS ––––– Análise contínua: AD, processo e avaliação somativa final UEPS: possibilita avaliação progressiva e interação estudante-estudante-professor [...] é considerada satisfatória quando fornecer evidências de AS, como captação de significados, compreensão, capacidade de explicar e de aplicar o conhecimento para resolver situações-problema. O domínio de um campo conceitual é progressivo, por isso, a ênfase em evidências do processo, não somente em comportamentos finais. (Moreira, 2011)
  • 36. Metodologia de UEPS, com embasamento em Moreira e conceitos de AS de Ausubel, apresenta evidências de um ambiente favorável para o desenvolvimento de novas aprendizagens ––––– CONSIDERAÇÕES FINAIS ––––– (%) (%) Respostas completas da avaliação diagnóstica e avaliação somativa
  • 37. • ALMEIDA, A. R. S.; SANTOS, F. P. Luz; SILVA, J. S. O ensino e aprendizagem de química na percepção dos estudantes do ensino médio. In: V CONNEPI-2010. 2010. • AUSUBEL, D. P. Aquisição e retenção de conhecimentos: uma perspectiva cognitiva. Lisboa: Plátano, v. 1, 2003. • AUSUBEL, D. P.; NOVAK, J. D. e HANESIAN, H. Psicologia Educacional. 2 ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980. • BIÉGAS, P. S. G., GAUDÊNCIO, J. da S.; SILVA, S. L. R. Objetos de Aprendizagem, recursos digitais e virtuais para o ensino de Ciências da natureza. In: Anais do 11° CONEX Encontro Conversando sobre Extensão. Ponta Grossa, Universidade Estadual de Ponta Grossa 2012. • BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: ciências naturais. Brasília: MEC/SEF, 1998. • BROCK, C.; KUHN, C. L.; SANTIN, D. S.; SOUZA, G. G.; CACERES, K. M.; TRÊS, L. Ensino de Ciências e Química aliado à tecnologia: uma proposta articulando Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente na formação científica dos jovens. In: 34° Encontro de Debates sobre o Ensino de Química, v. 1, n. 1, p. 89-96, 2014. • FAZENDA, I. C. A. (Coord.). Práticas interdisciplinares na escola. 12ed. São Paulo: Cortez, 2011. • FERNANDES, R. M. C. S. Produção de materiais didácticos para o desenvolvimento da compreensão oral. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Letras. Universidade do Porto. 2010. • FORGIARINI, A. M. C. Construção do conhecimento a partir das concepções espontâneas [...] tema digestão. 2010. • GEHLEN, S. T.; MALDANER, O. A.; DELIZOICOV, D. Momentos pedagógicos e as etapas da situação de estudo: complementaridades e contribuições para a educação em ciências. Ciência & Educação, v. 18, n. 1, p. 1-22, 2012. • HAAS, C. M. A Interdisciplinaridade em Ivani Fazenda: construção de uma atitude pedagógica. International Studies on Law and Education. São Paulo, n. 8, 2011. • HARRES, J. B. S.; PIZZATO, M. C.; SEBASTIANY, A. P.; PREDEBON, F.; FONSECA, M. C. Laboratórios de ensino: inovação curricular na formação de professores de ciências. ESETec. Santo André, v. 1, 2005. • LEMOS, E. S. A aprendizagem significativa: estratégias facilitadoras e avaliação. Aprendizagem Significativa em Revista. Porto Alegre, v. 1, n.1, p. 28-29, 2011. REFERÊNCIAS
  • 38. • LEMOS, E. S.; MOREIRA, M. A. A avaliação da aprendizagem significativa em Biologia: um exemplo com a disciplina de embriologia. Aprendizagem Significativa em Revista. Porto Alegre, v. 1 (2), p. 15-26, 2011. • LUDKË, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. • MORAES, R.; GALIAZZI, M. C. Análise textual discursiva. 2. ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2011. • MOREIRA, M. A. Unidades de Enseñanza Potencialmente Significativas – UEPS. Aprendizagem Significativa em Revista. Porto Alegre. v. 1, n. 2, p. 43-63, 2011. • MOREIRA, M. A., MASINI, E. F. S. Aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Ed. Centauro. 2006. • MOZENA, E. R.; OSTERMANN, F. Uma revisão bibliográfica sobre a interdisciplinaridade no ensino das ciências da natureza. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências. Belo Horizonte: UFMG, v. 16, n. 2, p. 185-206, 2014. • PHILIPPI JR., A.; SOBRAL, M. C.; FERNANDES, V.; SAMPAIO, C. A. C. Desenvolvimento sustentável, interdisciplinaridade e Ciências Ambientais. Revista Brasileira de Pós-Graduação. Brasília, v. 10, n. 21, 2014. • RIVADENEIRA, A. W.; GRUEN D. M.; MULLER, M. J.; MILLEN, D. R. Getting our head in the clouds: toward evaluation studies of tagclouds. In: Proceedings of the SIGCHI Conference on Human Factors in Computing Systems. ACM, p. 995-998, 2007. • RUFINI, S. E.; BZUNECK, J. A.; OLIVEIRA, K. L. A Qualidade da Motivação em Estudantes do Ensino Fundamental. Paidéia, v. 22, n. 51, jan./abr. 2012. • SANTANA, I. S. Elaboração de uma unidade de ensino potencialmente significativa em química para abordar a temática água. 2014. 153 f. • SILVA, E. L.; MARCONDES, M. E. R. Visões de contextualização [...] materiais didáticos. Ensaio Pesquisa [...] Ciências. Belo Horizonte, v. 12, p. 102-118, 2010. • TELLES, M. S. F. (coord.). Referencial curricular do ensino fundamental. Prefeitura Municipal de Passo Fundo. Passo Fundo: Berthier, 2008. • TEODORO, J. V.; LOPES J. M. Evolução e perspectivas da tecnologia em sala de aula e na formação docente. Revista Educação e Fronteiras On- Line, Dourados, v.3, n.8, p.91- 104, mai./ago. 2013. REFERÊNCIAS

Notas do Editor

  1. Aprender... – RECOMENDAÇÕES DOS PCN REALIZAR ações fundamentadas... – COTIDIANO Planejar... – ALTERNATIVA NECESSIDADE professores atentos...contexto APRESENTA
  2. LEGISLAÇÃO... NECESSIDADE de estruturação...projeto educativo PARA ISSO escolas formular seu PPP currículo em reconstrução  Análise do que é realizado + Percepção DE NOVAS ALTERNATIVAS, APONTAMENTOS e novos rumos DO PROJETO EDUCATIVO Espaço e tempo de planejamento e execução de ações Construção da Proposta Pedagógica 2013 da Rede Municipal de Ensino de Gramado/RS
  3. Ensino ciências INDISPENSÁVEL EM FUNÇÃO DE O mundo complexo... constantes modificações COTIDIANO IMERSO DE INFORMAÇÕES E ELEMENTOS PROVINDOS DO DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO CONSCIÊNCIA NA APLICAÇÃO DOS NOVOS CONHECIMENTOS É IMPORTANTE (PCN) Estudante PERCEBER...APTO a compreender seu ambiente, reconhecer-se como PARTE e agente de transformações. Postura reflexiva e investigativa – AUTONOMIA DE PENSAMENTO Avanço NA EDUCAÇÃO: CONCORDÂNCIA NA INFLUÊNCIA de ideias dos estudantes Contextualização – PRINCÍPIO NORTEADOR, CIDADANIA, POSSIBILITA OCORRÊNCIA DE AS
  4. Interdisciplinaridade: novo paradigma do conhecimento em fase de transição (FAZENDA, 2011) Pensar este processo como atitude pedagógica, comprometendo-se na superação da fragmentação caminho de utilização de disciplinas para esclarecer situações, mesmo por um professor envolvimento mais profundo – consequências no desenvolvimento da ciência (Philippi Jr. 2014) Ressignificação do trabalho pedagógico: currículo, métodos, conteúdos, avaliação e organização dos ambientes (THIESEN, 2008)
  5. Interdisciplinaridade e Objetos de aprendizagem: TRAZEM novos enfoques e experiências EQUIPAMENTOS E RECURSOS: fazem parte da vida cotidiana das pessoas, trazendo mudanças e consequências Permite inovar e auxiliar AS de fenômenos não percebidos TRAZEM NOVOS ENFOQUES RECURSOS CAPAZES DE OFERECER UM contexto de conhecimento que permite AS (LORENZONI, 2010)
  6. PROCESSO de aprendizagem CONSISTE NO DESENVOLVIMENTO de estratégias de ENSINO, ASSOCIANDO o conhecimento ao COTIDIANO do estudante; criando, assim, oportunidades para que se tornem aptos a interpretar situações do dia a dia, promovendo a ocorrência de uma AS (HARRES et al., 2005). PROCESSO de nova INFORMAÇÃO relaciona-se com conceitos disponíveis (AUSUBEL, 2003)
  7. As UEPS efetuam a transposição entre os pressupostos teóricos e a prática docente sequência didática fundamentada em teorias de aprendizagem, particularmente a da AS Organizar um material potencialmente significativo requer que a estrutura lógica do conhecimento e a estrutura psicológica do conhecimento sejam consideradas (LEMOS, 2011). Inúmeras estratégias, as UEPS são possibilidades viáveis, organizar os conteúdos e dinamizar as atividades e estratégias de ensino de maneira sistematizada e que obedecem a uma sequência lógica (SANTANA, 2014) As UEPS são sequências didáticas teoricamente fundamentadas, voltadas para a aprendizagem não mecânica, e assim, por ambos os motivos tem um maior potencial de êxito na facilitação da AS (MOREIRA, 2011). Princípios: Conhecimento prévio é a variável que mais influencia É o estudante quem decide se quer aprender significativamente Organizadores prévios mostram a relação entre novos conhecimentos e conhecimentos prévios São as situações-problema que dão sentido a novos conhecimentos Considerar diferenciação progressiva, a reconciliação integradora e a consolidação Avaliação progressiva da AS – buscas de evidências Papel do professor: provedor situações-problema Relação triádica entre estudante, docente e materiais educativos Quadrática: computador AS crítica: busca de respostas ao invés da memorização
  8. Passos sequenciais: 1. Definição do tópico específico; 2. Criação e proposta de situações em que o estudante possa expressar seu conhecimento prévio; 3. Proposição de situações-problema em nível introdutório, preparando a introdução do conhecimento que se pretende ensinar; 4. Apresentação de aspectos gerais do conhecimento a ser ensinado, levando em conta a diferenciação progressiva, começando com aspectos mais gerais, com uma visão geral do todo, do que é mais importante na unidade de ensino com exemplificações, por exemplo, uma exposição oral seguida de atividade colaborativa em pequenos grupos seguida de atividade de apresentação; 5. Retomada dos aspectos mais gerais e estruturantes em uma nova apresentação em nível mais alto de complexidade; 6. Para conclusão da unidade, retomada das características mais relevantes do conteúdo em questão sob uma perspectiva integradora, em níveis mais altos de complexidade em relação às situações anteriores, buscando a reconciliação integrativa que consiste no fato de relacionar conceitos e apontar similaridades e diferenças relevantes, possibilitando a discrição de uma nova realidade perceptível; 7. Avaliação da aprendizagem; 8. Avaliação da UEPS.   Aspectos transversais: Materiais e estratégias de ensino diversificado, questionamento privilegiado, estímulos ao diálogo e à crítica Estudantes podem propor situações-problema Atividades colaborativas e individuais   Com base nos referenciais teóricos e princípios norteadores descritos acima, procuramos neste trabalho elaborar uma UEPS com o tema central Contribuições da Física e da Química para o desenvolvimento tecnológico, abordando os conteúdos Energia e Ligações químicas.
  9. Reformulação dos conteúdos de 6º a 9º anos Professores de Ciências da rede municipal Entre 2009 e 2013 Documento elaborado com o objetivo de concordância à Resolução CNE/CEB Nº 07/2010, que fixa as Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental de nove anos (BRASIL, 2010) 9° ano do ensino fundamental 15 estudantes Idades entre 14 e 16 anos A escola estudada ser um dos vínculos empregatícios do pesquisador Apoio da gestão escolar Possibilidade de trocas de aulas Continuidade de estudos posteriores
  10. Reformulação dos conteúdos de 6º a 9º anos Professores de Ciências da rede municipal Entre 2009 e 2013 Documento elaborado com o objetivo de concordância à Resolução CNE/CEB Nº 07/2010, que fixa as Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental de nove anos (BRASIL, 2010) 9° ano do ensino fundamental 15 estudantes Idades entre 14 e 16 anos A escola estudada ser um dos vínculos empregatícios do pesquisador Apoio da gestão escolar Possibilidade de trocas de aulas Continuidade de estudos posteriores
  11. O professor aplica a avaliação diagnóstica de forma individual e sem consulta ao material. Observação: Se houver tempo disponível, a correção ainda pode ser iniciada neste mesmo momento.
  12. Apresentação do conhecimento a ser ensinado/aprendido Diferenciação progressiva, iniciando com aspectos mais gerais, dando uma visão inicial do todo e do que é mais importante na unidade, mas exemplificando e abordando também aspectos específicos Leitura e síntese na forma de resumo, diagrama, desenho, esquema ou outra forma de apresentação para exposição oral, em uma atividade colaborativa.
  13. Retomada dos aspectos mais gerais e estruturantes em nível mais alto de complexidade com aula expositiva e texto didático conceitual voltado às Contribuições da Física e Química para o desenvolvimento tecnológico, sobre tipos de energia e ligações químicas, distribuído individualmente para os estudantes Buscando promover a reconciliação integradora. Em ambos os conteúdos, o professor propõe atividades colaborativas durante a aula que levem os estudantes a interagirem socialmente, tendo o professor como mediador.
  14. CONTINUAR O PROCESSO DE diferenciação progressiva Na retomada mais relevante sob uma perspectiva de continuar o processo de diferenciação progressiva tem o objetivo de reconhecer a presença de conhecimentos científicos no cotidiano e no desenvolvimento tecnológico, retomando os conhecimentos sobre os tópicos estudados anteriormente.
  15. Serão apresentados Dados coletados na aplicação da UEPS Análise textual discursiva das produções escritas Fichas de acompanhamento – OBSERVAÇÕES DO PESQUISADOR A aplicação foi realizada em 13 períodos de aula (12+1) Outubro e novembro de 2014.
  16. Segundo Moreira e Masini (2006, p.17), a AS ocorre quando subsunçores relevantes preexistentes na estrutura cognitiva do estudante, os conhecimentos prévios, ancoram a nova informação, assim, à medida que outras informações lhes forem expostas, os estudantes conseguirão assimilar e reestruturar seu conhecimento.
  17. A motivação do professor e do estudante para o aprendizado resulta em empenho na realização das atividades; indicando, inclusive, aumento no desempenho escolar e comprometimento com sua própria educação. Rufini, Bzuneck e Oliveira (2012)
  18. Retomada dos aspectos mais gerais e estruturantes Aula expositiva Texto didático conceitual
  19. Cinco estudantes colocaram sobre a dificuldade desta avaliação, solicitando consulta ao seu material, porém, não houve essa consulta e a avaliação foi realizada conforme o planejado.
  20. Cinco estudantes colocaram sobre a dificuldade desta avaliação, solicitando consulta ao seu material, porém, não houve essa consulta e a avaliação foi realizada conforme o planejado.