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ALIMENTOS TRANSGÊNICOS
"Alimentos transgênicos são alterados em laboratório para a introdução de características
que não seriam desenvolvidas naturalmente por um determinado organismo.
Resistência a pragas e doenças, tolerância a adversidades climáticas, incremento do teor
nutricional e maior produtividade são algumas das transformações promovidas por meio
das alterações nos genes dos alimentos.
Surgiram a partir da Revolução Verde, que introduziu técnicas da engenharia genética na
produção agropecuária.
Questões sanitárias e socioeconômicas, a ética na ciência e o papel das grandes
empresas do agronegócio na economia são algumas das discussões suscitadas pela
utilização dos alimentos transgênicos.
Os transgênicos aumentam a produção de alimentos e apresentam maior resistência a
agentes externos (biológicos e climáticos).
No entanto, podem provocar danos ao meio ambiente e à saúde humana. "O Brasil é o
segundo maior produtor de alimentos transgênicos do mundo, ficando atrás somente dos
Estados Unidos. Entre os principais cultivos transgênicos do Brasil estão a soja e o milho
Vantagens dos alimentos transgênicos
O uso de variedades transgênicas de cultivos e demais produtos podem oferecer
vantagens tanto ao produtor rural quanto ao consumidor final, como:
melhorias que apresentam maior resistência a fungos, doenças e pragas;
incremento do total de nutrientes presentes em determinado alimento;
maior produtividade dos cultivos; aumento na produção de alimentos;
resistência a climas adversos ou eventos climáticos extremos;
possibilidade de adaptação para o plantio em solos considerados impróprios (como
solos ácidos);
menor custo dos produtos para o consumidor final, isto é, a população em geral
Desvantagens dos alimentos transgênicos
Os alimentos transgênicos apresentam desvantagens para o meio ambiente e para a
saúde humana. Dentre elas, podemos mencionar:
Impactos no controle de pragas, proporcionando o desenvolvimento de espécies mais
resistentes à ação dos pesticidas e que podem afetar negativamente os cultivos
orgânicos.
Poluição das águas e dos solos pelo aumento do uso de defensivos agrícolas.
Perda de biodiversidade por prejuízos que podem causar aos animais, como insetos, e
pela contaminação de espécies orgânicas em decorrência de processos naturais, a
exemplo da polinização. Isso ocorre, ainda, pelo aumento das áreas plantadas com
monocultivos.
Danos à saúde humana, como o aumento de alergias.
Risco dos alimentos transgênicos à saúde
A principal preocupação sobre a ingestão de alimentos transgênicos está associada
aos potenciais riscos à saúde que os organismos modificados podem causar aos
seres humanos.
O primeiro deles é o aparecimento de alergias decorrentes da introdução de novos
genes nos alimentos e da produção, nesses organismos, de proteínas e
aminoácidos que podem desencadear uma reação ao serem ingeridos.
A resistência a antibióticos é outra questão que impõe risco à saúde e pode ser
ocasionada pelo consumo recorrente dos transgênicos, de acordo com o Instituto
Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec)
Legislação sobre alimentos transgênicos
A regulamentação das atividades que envolvem os organismos transgênicos no
Brasil, o que inclui aqueles destinados à alimentação, é feita por meio da Lei nº
11.105, de 24 de março de 2005. A Lei de Biossegurança, como é conhecida,
estabelece os parâmetros da pesquisa, manipulação e comercialização desses
organismos com o objetivo de assegurar a proteção aos seres humanos e a todas as
demais formas de vida, animal ou vegetal, e do meio ambiente.
Dessa maneira, todos os alimentos transgênicos que chegam ao mercado brasileiro
foram avaliados conforme os critérios estabelecidos pela Lei da Biossegurança,
devendo ser aprovados pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio)
antes de serem enviados ao consumidor final.
Os alimentos transgênicos ou produtos que contenham componentes transgênicos
(acima de 1%) devem ser identificados em suas embalagens, uma vez que a escolha
final deve ser do consumidor. Essa identificação aparece na forma de um triângulo
amarelo no interior do qual fica um T maiúsculo em preto.
Alimentos transgênicos no mundo
Os alimentos transgênicos são produzidos por mais de 60 nações em todo o
mundo. A maioria dos países produtores de OGMs são aqueles que possuem
economias emergentes (ou em desenvolvimento), e as suas lavouras representam
pouco mais da metade do total de áreas plantadas com cultivos transgênicos.
Os Estados Unidos e o Brasil são os dois maiores produtores mundiais de
alimentos transgênicos. A área plantada com OGMs nesses países chega a 70 e
30 milhões de hectares, respectivamente. Entre os principais cultivos
desenvolvidos estão aqueles que classificamos como commodities agrícolas: soja,
milho e algodão. Outros grandes produtores são Argentina, Índia, Canadá, China,
Paraguai, Paquistão e África do Sul.
Alimentos transgênicos no Brasil
O Brasil é o segundo maior produtor mundial de alimentos transgênicos, conforme
vimos anteriormente. A área plantada com espécies geneticamente modificadas
chega a 30 milhões de hectares e tem como carro-chefe a soja. Esse grão figura
entre os principais produtos de exportação brasileiros, e foi através dele que teve
início o plantio de alimentos transgênicos desenvolvidos inteiramente no país.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) foi a responsável pela
primeira variação de soja transgênica brasileira. Vinte anos de pesquisas
resultaram em uma semente desenvolvida para ter maior tolerância a um
determinado tipo de herbicida|2| que foi colocada no mercado no ano de 2015.|3| A
Embrapa trabalha atualmente em novas variantes da soja e também de alimentos e
matérias-primas como o café, a cana-de-açúcar e o algodão.
O milho é outro alimento plantado e comercializado no Brasil e que apresenta
muitas lavouras desenvolvidas com sementes geneticamente modificadas.
A história da produção de transgênicos no Brasil começou durante a década
de 1990, com a importação de sementes de soja modificadas vindas da
Argentina. O produto não foi aprovado de imediato, e a sua comercialização
tinha sido autorizada mediante uma medida provisória de 1995, mas que foi
suspensa três anos mais tarde. A legislação brasileira para a regulação e
fiscalização desses organismos no território nacional foi aprovada em 2005,
e o país conta atualmente com cerca de 50 OGMs no mercado.

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  • 2.
  • 3. "Alimentos transgênicos são alterados em laboratório para a introdução de características que não seriam desenvolvidas naturalmente por um determinado organismo. Resistência a pragas e doenças, tolerância a adversidades climáticas, incremento do teor nutricional e maior produtividade são algumas das transformações promovidas por meio das alterações nos genes dos alimentos. Surgiram a partir da Revolução Verde, que introduziu técnicas da engenharia genética na produção agropecuária. Questões sanitárias e socioeconômicas, a ética na ciência e o papel das grandes empresas do agronegócio na economia são algumas das discussões suscitadas pela utilização dos alimentos transgênicos. Os transgênicos aumentam a produção de alimentos e apresentam maior resistência a agentes externos (biológicos e climáticos). No entanto, podem provocar danos ao meio ambiente e à saúde humana. "O Brasil é o segundo maior produtor de alimentos transgênicos do mundo, ficando atrás somente dos Estados Unidos. Entre os principais cultivos transgênicos do Brasil estão a soja e o milho
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7. Vantagens dos alimentos transgênicos O uso de variedades transgênicas de cultivos e demais produtos podem oferecer vantagens tanto ao produtor rural quanto ao consumidor final, como: melhorias que apresentam maior resistência a fungos, doenças e pragas; incremento do total de nutrientes presentes em determinado alimento; maior produtividade dos cultivos; aumento na produção de alimentos; resistência a climas adversos ou eventos climáticos extremos; possibilidade de adaptação para o plantio em solos considerados impróprios (como solos ácidos); menor custo dos produtos para o consumidor final, isto é, a população em geral
  • 8. Desvantagens dos alimentos transgênicos Os alimentos transgênicos apresentam desvantagens para o meio ambiente e para a saúde humana. Dentre elas, podemos mencionar: Impactos no controle de pragas, proporcionando o desenvolvimento de espécies mais resistentes à ação dos pesticidas e que podem afetar negativamente os cultivos orgânicos. Poluição das águas e dos solos pelo aumento do uso de defensivos agrícolas. Perda de biodiversidade por prejuízos que podem causar aos animais, como insetos, e pela contaminação de espécies orgânicas em decorrência de processos naturais, a exemplo da polinização. Isso ocorre, ainda, pelo aumento das áreas plantadas com monocultivos. Danos à saúde humana, como o aumento de alergias.
  • 9. Risco dos alimentos transgênicos à saúde A principal preocupação sobre a ingestão de alimentos transgênicos está associada aos potenciais riscos à saúde que os organismos modificados podem causar aos seres humanos. O primeiro deles é o aparecimento de alergias decorrentes da introdução de novos genes nos alimentos e da produção, nesses organismos, de proteínas e aminoácidos que podem desencadear uma reação ao serem ingeridos. A resistência a antibióticos é outra questão que impõe risco à saúde e pode ser ocasionada pelo consumo recorrente dos transgênicos, de acordo com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec)
  • 10. Legislação sobre alimentos transgênicos A regulamentação das atividades que envolvem os organismos transgênicos no Brasil, o que inclui aqueles destinados à alimentação, é feita por meio da Lei nº 11.105, de 24 de março de 2005. A Lei de Biossegurança, como é conhecida, estabelece os parâmetros da pesquisa, manipulação e comercialização desses organismos com o objetivo de assegurar a proteção aos seres humanos e a todas as demais formas de vida, animal ou vegetal, e do meio ambiente. Dessa maneira, todos os alimentos transgênicos que chegam ao mercado brasileiro foram avaliados conforme os critérios estabelecidos pela Lei da Biossegurança, devendo ser aprovados pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) antes de serem enviados ao consumidor final. Os alimentos transgênicos ou produtos que contenham componentes transgênicos (acima de 1%) devem ser identificados em suas embalagens, uma vez que a escolha final deve ser do consumidor. Essa identificação aparece na forma de um triângulo amarelo no interior do qual fica um T maiúsculo em preto.
  • 11. Alimentos transgênicos no mundo Os alimentos transgênicos são produzidos por mais de 60 nações em todo o mundo. A maioria dos países produtores de OGMs são aqueles que possuem economias emergentes (ou em desenvolvimento), e as suas lavouras representam pouco mais da metade do total de áreas plantadas com cultivos transgênicos. Os Estados Unidos e o Brasil são os dois maiores produtores mundiais de alimentos transgênicos. A área plantada com OGMs nesses países chega a 70 e 30 milhões de hectares, respectivamente. Entre os principais cultivos desenvolvidos estão aqueles que classificamos como commodities agrícolas: soja, milho e algodão. Outros grandes produtores são Argentina, Índia, Canadá, China, Paraguai, Paquistão e África do Sul.
  • 12. Alimentos transgênicos no Brasil O Brasil é o segundo maior produtor mundial de alimentos transgênicos, conforme vimos anteriormente. A área plantada com espécies geneticamente modificadas chega a 30 milhões de hectares e tem como carro-chefe a soja. Esse grão figura entre os principais produtos de exportação brasileiros, e foi através dele que teve início o plantio de alimentos transgênicos desenvolvidos inteiramente no país. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) foi a responsável pela primeira variação de soja transgênica brasileira. Vinte anos de pesquisas resultaram em uma semente desenvolvida para ter maior tolerância a um determinado tipo de herbicida|2| que foi colocada no mercado no ano de 2015.|3| A Embrapa trabalha atualmente em novas variantes da soja e também de alimentos e matérias-primas como o café, a cana-de-açúcar e o algodão. O milho é outro alimento plantado e comercializado no Brasil e que apresenta muitas lavouras desenvolvidas com sementes geneticamente modificadas.
  • 13. A história da produção de transgênicos no Brasil começou durante a década de 1990, com a importação de sementes de soja modificadas vindas da Argentina. O produto não foi aprovado de imediato, e a sua comercialização tinha sido autorizada mediante uma medida provisória de 1995, mas que foi suspensa três anos mais tarde. A legislação brasileira para a regulação e fiscalização desses organismos no território nacional foi aprovada em 2005, e o país conta atualmente com cerca de 50 OGMs no mercado.