1. A controvérsia sobre alimentos geneticamente modificados refere-se à discussão sobre
vantagense desvantagensdosalimentostransgénicose do usode organismosgeneticamente
modificados (OGM) na agricultura. A disputa envolve empresas de biotecnologia, agências
reguladoras governamentais,organizaçõesnão-governamentaise cientistas.O debate é mais
intensonoJapão e na Europa, onde as preocupaçõesdopúblicosobre alimentostransgénicos
é maior do que em outras partes do mundo, como os Estados Unidos da América, onde as
culturas geneticamente modificadassãomais praticadas, e a introdução destesprodutos tem
sido menos controversa.
Os Estados Unidosé o paísque liderao ranking de paísesprodutoresde culturas transgênicas,
seguidodo Canadá e do Brasil, sendoque os alimentosproduzidosem maior quantidade são:
o milho, a soja e o algodão. Em 2012, a empresa estadunidense “Food and Drug
Administration” (FDA) aprovouoconsumodoprimeiroanimal geneticamente modificado,um
tipo de Salmão.
Os alimentostransgênicossãomodificadosgeneticamente emlaboratórioscom oobjetivode
conseguir melhorar a qualidade do produto. Os genesde plantas e animais são manipulados
e muitas vezes combinados. Os organismos geneticamente modificados, depois da fase
laboratorial,são implantadosnaagricultura ouna pecuária.Váriospaísesestãoadotandoeste
método como forma de aumentar a produção e diminuir seus custos.
Na agricultura,por exemplo,umatécnicamuitoutilizadaé a introduçãode gene inseticida em
plantas. Desta forma consegue-se que a própria planta possa produzir resistências a
determinadasdoençasda lavoura. A Engenharia Genéticatemconseguidomuitosavanços na
manipulação de DNA e RNA.
Os defensores dos OGM, como a empresa Monsanto, afirmam que a produção de alimentos
mais resistentes e nutritivos é um diferencial para combater o problema da fome,
principalmente emum contextode crescimento populacional e, nesse caso, o Brasil torna-se
objeto de muita atenção, uma vez que é uma das maiores fronteiras agrícolas do mundo.
Já os críticos dos transgênicos, como o Greenpeace e o Instituto de Defesa do Consumidor
(IDEC), que promovem movimentos contrários ao uso dos OGM, relatam que os mesmos
podem trazer consequências ainda desconhecidas à saúde humana, tais como possíveis
alergias e resistênciaa antibióticos.No caso do meio ambiente,as consequênciaspodem ser
aindamais sérias,gerandoperdade biodiversidade,empobrecimentodossolose estimulando
o aparecimento de superpragas. Estudos recentes corroboram com a divulgação dessas
críticas. O Greenpeace, por exemplo, afirma que a produção e o consumo de OGM devem
estar baseados no princípio da precaução e na bioética, situação que não ocorre na prática.
Como vantagens, podemos apontar as seguintes:
aumento na produção de alimentos;
A maior resistência dos alimentos ao armazenamento por períodos maiores.
Redução de custos
Maior quantidade de nutrientes
Plantas maisresistentesàspragas (insetos,fungos,vírus,bactérias) e aos agrotóxicos,
inseticidas e herbicidas.
Como desvantagens, temos:
ALIMENTOS TRANSGÊNICOS
2. aumento dos sintomas de alergia;
A maior resistência a agro tóxicos e antibióticos nas pessoas e nos animais;
aparecimento de novos vírus;
A eliminação de populações benéficas como abelhas, minhocas e outros animais e
espécies de plantas;
empobrecimento da biodiversidade;
desenvolvimento de ervas daninhas muito resistentes que podem causar novas
doenças e o desequilíbrio da natureza;
desconhecimento das consequências da utilização dos alimentos geneticamente
modificados a longo prazo.
A posivel solução para que uma pessoa saiba o nao se esta consumindo um alimento
transgênicos e com o Rotulagem delese por issoque se deua lei que diz:-Todosos alimentos
e ingredientes que contenham ou sejam produzidos a partir de organismo geneticamente
modificado, com presença acima de 1%, deverão trazer a informação no rótulo.
Mas estano é cumpridaaté agora já que muitaspessoasdeixariamde comprar estesprodutos
São necessários mais estudos científicos a longo prazo para determinar se a modificação
genética está associada a riscos para a saúde.
Alguns autores defendem que os transgénicos são um risco para a segurança alimentar,
porque os poucos estudos existentes não são conclusivos, nem apontam consequências a
longo prazo. Existe uma falta de informação relativa aos organismos geneticamente
modificados, sendo que grande parte da população não está informada acerca da sua
concepção e em geral nem sequer sabem do que se trata um transgênico. Para além disto,
mesmoa parte da população que tem conhecimentodoassuntoe dos possíveisimpactosnão
tem uma informação evidente de quando está a ingerir produtos transgênicos.