2. INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE RONDÔNIA
– IESUR
FACULDADES ASSOCIADAS DE ARIQUEMES -
FAAr
Curso Bacharel em Direito
Disc.:Metodologia do Estudo Jurídico
Prof. Me. Claudinei Frutuoso
5. METODOLOGIA CIENTÍFICA
Universidade = Academia de Ciência
as respostas aos problemas de aquisição de
conhecimento deveriam ser buscadas através
do rigor científico e apresentadas através das
normas acadêmicas vigentes.
6. METODOLOGIA CIENTÍFICA
fornecer aos estudantes um instrumental
indispensável para que sejam capazes de
atingir os objetivos da Academia, que
são o estudo e a pesquisa em qualquer
área do conhecimento.
7. Metodologia Científica
é a disciplina que "estuda os caminhos
do saber", se entendermos que
"método" quer dizer caminho, "logia"
quer dizer estudo e "ciência" quer dizer
saber.
8. O que é conhecer?
Conhecer é incorporar um conceito
novo, ou original, sobre um fato ou
fenômeno qualquer.
9. Como surge o conhecimento?
O conhecimento não nasce do vazio;
É produto das experiências que acumulamos
em nossa vida cotidiana;
Assim ele surge, através de experiências, dos
relacionamentos interpessoais, das leituras
de livros e artigos diversos.
10. Então o que nos difere dos demais
animais?
Entre todos os animais, nós, os
seres humanos, somos os únicos
capazes de criar e transformar o
conhecimento;
12. Conhecimento e Ciência
1)Conhecimento científico e outros tipos de
conhecimento.
- Desde a Antiguidade, até nossos dias o
conhecimento tem sido difundido entre os
homens.
- Lakatos & Marconi ( 2007) destacam que isso foi
possível pela passagem do conhecimento
empírico que se dava de uma maneira informal,
para o segundo estágio que se caracteriza pela
produção a partir do conhecimento científico.
13. Correlação entre conhecimento
popular e científico
O conhecimento popular não se distingue do
conhecimento científico: o que os diferencia é a forma,
o modo ou o método e os instrumentos do “conhecer”.
Dessa forma, patenteiam-se dois aspectos:
a) A ciência não é o único caminho de acesso ao
conhecimento e à verdade;
b) Um mesmo objeto ou fenômeno – uma planta – pode
ser matéria de observação tanto para o cientista
quanto para o homem comum;
15. Conhecimento empírico
É aquele comum a todo ser humano por ser produzido pela sua própria existência
cultural.
É o resultado da experiência pessoal e depende diretamente da cultura, do
momento histórico, do meio ambiente físico no qual o ser humano vive.
16. Características do Conhecimento
Popular
Segundo Lakatos & Marconi (2007) para
Ander-Egg (1978:13-4), o conhecimento
popular se caracteriza por ser:
a) Superficial;
b) Sensitivo;
c) Subjetivo;
d) Assistemático;
e) Acrítico;
17. Os Quatro Tipos de Conhecimento
1) O conhecimento científico diferencia-se do popular muito mais pelo
contexto metodológico do que propriamente pelo conteúdo.
2) Lakatos ao citar Trujillo diz que esse sistematiza o conhecimento em
quatro tipos:
a)Popular;
b)Filosófico;
c)Religioso; e
d)Científico
19. Conhecimento Popular
1)Como já destacado anteriormente tem características específicas como:
a) Valorativo;
b) Reflexivo;
c) Assistemático;
d) Verificável; e
e) Falível e inexato
21. Conhecimento Filosófico
1)O conhecimento filosófico tem como características próprias, emergindo
da experiência e não da experimentação. Neste sentido, esse
conhecimento é:
a) Valorativo, porém;
b) Não verificável;
c) Racional;
d) Sistemático; e
e) Infalível e exato.
22.
23. Metodologia do Estudo Jurídico
Faculdades Associadas de Ariquemes-FAAr
Prof. Me. Claudinei Frutuoso
24. Leitura
Lakatos e Marconi (2001) ressaltam que a leitura proveitosa deve obedecer a
alguns aspectos fundamentais, tais como:
a) atenção;
b) intenção.;
c) Reflexão;
d) Espirito crítico;
e) Análise;
f) Síntese;
25. Leitura
De acordo com Lakatos e Marconi (2001), uma leitura, em geral, envolve as
seguintes fases:
1ª de reconhecimento ou prévia;
2ª exploratória ou pré-leitura;
3ª seletiva;
4ª reflexiva;
5ª crítica;
6ª interpretativa;
7ª explicativa;
26. Resenha
O que é?
Resenha é uma descrição minuciosa que compreende certo
número de fatos.
Resenha crítica é a apresentação do conteúdo de uma obra.
Consiste na leitura, no resumo, na crítica e na formulação de um
conceito de valor do livro feitos pelo resenhista.
A resenha, em geral, é elaborada por um cientista que, além do
conhecimento sobre o assunto, tem capacidade de juízo crítico.
Também pode ser realizada por estudantes; nesse caso, como
um exercício de compreensão e crítica.
27. Finalidade da resenha
A finalidade de uma resenha é informar o leitor, de
maneira objetiva e cortês, sobre o assunto tratado no livro,
evidenciando a contribuição do autor: novas abordagens,
novos conhecimentos, novas teorias. A resenha visa,
portanto, apresentar uma síntese das ideias fundamentais
da obra.
O resenhista deve resumir o assunto e apontar as falhas e
os erros de informação encontrados, sem entrar em muitos
pormenores e, ao mesmo tempo, tecer elogios aos méritos
da obra, desde que sinceros e ponderados.
28. Erros que o resenhista não deve
cometer
Entretanto, mesmo que o resenhista tenha competência na
matéria, isso não lhe dá o direito de fazer juízo de valor ou
deturpar o pensamento do autor.
O resenhista não deve "tentar dizer que poderia ter
produzido obra melhor; não deve procurar ressaltar
suas próprias qualidades às custas de quem escreveu o
livro comentado; e não há lugar, numa resenha científica,
para perguntas retóricas ou para sarcasmo" (Barras,
1979:139).
29. Requisitos básicos para a elaboração de uma
Resenha
Para a elaboração de uma resenha crítica são necessários alguns requisitos básicos;
Salvador (1979:139) aponta:
a) conhecimento completo da obra;
b) competência na matéria;
c) capacidade de juízo de valor;
d) independência de juízo;
e) correção e urbanidade;
f) fidelidade ao pensamento do autor".
30. Importância da Resenha
Devido a velocidade da produção acadêmica, e sem condição de ler tudo o que
aparece o recurso hoje é voltar-se para a resenha.
A resenha deve responder a uma série de questões dentre elas:
a) assunto, características e abordagens;
b) conhecimentos anteriores, direcionamento;
c) acessível, interessante e agradável;
d) útil, comparável;
e) Disposição correta, ilustrações adequadas;
31. RESENHA DE TEXTO
Objetivo: elaborar comentários sobre um texto para publicação ou
divulgação.
Formatação: A resenha inicia-se com a abertura de um cabeçalho onde
transcreve-se os dados bibliográficos completos da obra resenhada.
Estrutura da resenha:
Introdução – Exposição sintética do conteúdo do texto.
Apresentação de sua estrutura.
Desenvolvimento – Análise temática. Apresenta ideias principais,
argumentos, etc.
Conclusão – Comentário sobre o texto. Faz-se uma avaliação da
obra que se resenhou.
32. Modelo de Resenha
AUTOR (SOBRENOME);
Nome. Título da Obra; n da edição; local de edição; editora e ano de
publicação.
Credenciais do autor:
Quem é? Títulos. De onde é? Onde faz pesquisa? Onde leciona? O que
publicou? Qual sua área/linha de pesquisa?
Resumo da obra: De que trata a obra? Qual sua característica principal?
Qual a perspectiva de tratamento do tema? Qual o problema focalizado?
Qual o objetivo do autor? Descrição do conteúdo.
33.
34. Conhecimento Religioso
1)O conhecimento religioso, isto é, teológico, apoia-se em doutrinas que
tem proposições:
a) Valorativas;
b) Inspiracional;
c) Infalíveis;
d) Exatas;
e) Sistemático;
f) Não verificáveis.
35. Conhecimento Científico
1)O conhecimento científico é real porque lida com fatos e com toda a
forma de existência desse modo esse se constitui num conhecimento:
a) Contingente;
b) Sistemático;
c) Que possui verificabilidade;
d) Que é falível; e
e) Aproximadamente exato.
36. Objetivo da aula
Conceituar ciências formais e factuais, enfatizando a Metodologia;
38. O que é ciência?
Do Lat. scientia (conhecimento);
Forma ou conjunto de procedimentos utilizados para adquirir
conhecimentos baseada em observações e experimentos passíveis
de serem repetidos e que acabam por originar teorias.
É caracterizada por ter um objeto de estudo próprio e um método
(preciso e válido) próprio.
41. Ciência Moderna
Europa - Século XVI;
Conseguiu articular o método de observação e experimentação com o uso
de instrumentos técnicos;
Seu nascimento é tido por muito historiadores como uma revolução.
Nicolau Copernicus
(1473-1543)
Galileu Galilei
(1564-1642)
Isaac Newton
(1643-1727)
42. Classificação das ciências
A primeira classificação sistemática das ciências de que temos notícia foi a
de Aristóteles. O filósofo grego empregou três critérios:
critério da ausência ou presença da ação humana nos seres investigados,
levando à distinção entre as ciências teoréticas e ciências práticas;
critério da imutabilidade ou permanência e da mutabilidade ou movimento
dos seres investigados;
critério da modalidade prática, levando à distinção entre ciências que
estudam a práxis e as técnicas.
43. Essa classificação foi mantida até o século XVII, quando, então, os
conhecimentos se separaram em filosóficos, científicos e técnicos
As classificações mais conhecidas e utilizadas foram feitas por filósofos
franceses e alemães do século XIX, baseando-se em três critérios: tipo de
objeto estudado, tipo de método empregado, tipo de resultado
44. Ciências Formais e Ciências Factuais
A primeira e a mais fundamental diferença que se apresenta entre as ciências
diz respeito às ciências, formais, estudo das ideias, e às ciências factuais,
estudo dos fatos.
Por outro lado, a física e a sociologia, sendo ciências factuais, referem-se a
fatos que supostamente ocorrem no mundo e, em consequência, recorrem à
observação e à experimentação para comprovar (ou refutar) suas fórmulas
(hipóteses).
46. Galileu e o método científico
Galileu Galilei desenvolveu o método científico cujo os princípios são usados
atualmente.
Baseado na análise lógica e em experimentações Galileu comprovava suas
descobertas, chegando a executar centenas de vezes um experimento.
Antes de Galileu a Ciência estava embasada apenas na metodologia
aristotélica que compreende apenas lógica e observação, por essa razão
Galileu é tido como pai da ciência moderna ou o primeiro cientista.
47. O método de Galileu
Observação: Durante a observação do fenômeno, é desenvolvido hipóteses.
Reprodução: Em um ambiente apropriado (laboratório) é buscado fazer o
mesmo fenômeno para melhor compreende-lo, isolando suas variáveis.
Elaboração: Teorias, formulações matemáticas que irão descrever o
fenômeno levando em conta os fatos que aconteceram durante a
reprodução do tal fenômeno.
Comprovação: Verifica se todas as teorias, anotações, é analisado se
realmente se encaixam com o fenômeno em questão.
.
48. É uma forma de comprovar a veracidade de algumas teses desacreditadas
pelo ceticismo. Em contraposição ao método científico, está o método
empírico, que é baseado unicamente na experiência, sem nenhum processo
científico.
Abordagens
Quantitativa
Qualitativa
49. Importância do método
É responsável pela eficácia da observação;
Dá credibilidade aos resultados da investigação;
É um dos critérios que permite distinguir o conhecimentos
verdadeiramente científicos dos que o não são.
Charles Darwin
(1809-1822)
Albert Einsten
(1879-1925)
50. Elementos do método científico
Caracterização - Quantificações, observações e medidas.
Hipóteses - Explicações hipotéticas das observações e medidas.
Previsões - Deduções lógicas das hipóteses.
Experimentos - Testes dos três elementos acima.
51.
52. Lei
Depois de constatado um fenômeno você poderá descrevê-lo em
de enunciado, mas uma lei só pode ser formulada após certa
de observações semelhantes.
Teoria
Depois que a hipótese é testada por vários experimentos, ela pode dar
origem a uma teoria ou modelo. Ex: Modelo atômico de Dalton, Teoria
Lavoisier.
54. O Método Hipotético-Dedutivo
1) Considerações Gerais:
Os aspectos relevantes dos métodos indutivos e dedutivos são divergentes: o
primeiro parte da observação de alguns fenômenos de determinada classe para
“todos” daquela mesma classe, ao passo que o segundo parte de generalizações
aceitas, do todo, de leis abrangentes, para casos concretos, partes da classe que já
se encontram na generalização.
55. A teoria do conhecimento, desde Aristóteles, assentava-se no senso comum.
Popper a substituiu pela teoria objetiva do conhecimento essencialmente
conjetural. “A ciência consiste em doxai (opiniões, conjeturas) controladas peia
discussão critica, assim como pela techne experimentai” (1975b:85). A ciência e
hipotética e provisória, não episteme ou conhecimento definitivo, como quer o
empirismo, o indutivismo.
56. Segundo Rudolff Flesch, “o cientista vive num mundo onde a verdade e inatingível,
mas onde sempre e possível encontrar erros no que foi penosamente estabelecido
ou no obvio” (1951:160).
É mais fácil demonstrar que um automóvel e ruim do que demonstrar que é bom. É
mais fácil negar, falsear hipóteses do que confirmá-las, aliás, impossível, como quer
a indução.
57. Etapas do Método Hipotético-Dedutivo
Expectativas
ou
Conhecimen
to Prévio
Problema
Conjectura
s
Falseamento
58. Popper defende estes momentos
1) Portanto, Popper defende estes momentos no processo investigatório:
a) problema, que surge, em geral, de conflitos frente a expectativas e teorias já
existentes;
b) solução proposta consistindo numa conjectura (nova teoria); dedução de
consequências na forma de proposições passíveis de teste;
c) testes de falseamento: tentativas de refutação, entre outros meios, pela observação
e experimentação.
59. Problema
Toda investigação nasce de algum problema teórico/prático sentido. Este dirá o
que é relevante ou irrelevante observar, os dados que devem ser selecionados. Esta
seleção exige uma hipótese, conjectura e/ou suposição de guia ao pesquisador.
60. Conjecturas
A conjectura é lançada para explicar ou prever aquilo que despertou nossa
curiosidade intelectual ou dificuldade teórica e/ou prática. No oceano dos fatos, só
aquele que lança a rede das conjecturas poderá pescar alguma coisa.
As duas condições essenciais do enunciado-conjectura (hipóteses) são a
“compatibilidade"’ com o conhecimento existente e a “falseabilidade”.
61. Falseamento
Quanto mais falseável for uma conjectura, mais cientifica será, e será mais falseável
quanto mais informativa, maior conteúdo empírico tiver. Exemplo: “amanha
chovera” e uma conjectura que informa muito pouco (quando, como, onde etc. ...)
e, por conseguinte, difícil de falsear, mas também sem maior importância.
62. Críticas ao Método Hipotético-Dedutivo
E claro que todos os autores que emitem este tipo de critica não postulam o
conhecimento científico como “pronto e acabado” em dado momento, pois isso
contrariaria a característica da ciência, de contínuo aperfeiçoamento por meio de
modificações e alterações no campo teórico e na área dos métodos e técnicas de
investigação da natureza e da sociedade.
63. Método Dialético
1) Principais Leis:
a) ação recíproca, unidade polar ou “tudo se relaciona”;
b) mudança dialética, negação da negação ou “tudo se transforma”;
c) passagem da quantidade a qualidade ou mudança qualitativa;
d) interpenetração dos contrários, contradição ou luta dos contrários.
64. Método Dialético: contradição
1) Estudando-se a contradição, como princípio do desenvolvimento, é possível
destacar seus principais caracteres:
a) a contradição é interna - toda realidade e movimento e não há movimento que
não seja consequência de uma luta de contrários, de sua contradição interna, isto
é, essência do movimento considerado e não exterior a ele.
65. Método Dialético: contradição
b) a contradição é inovadora - não basta constatar o caráter interno da contradição.
E necessário, ainda, frisar que essa contradição é a luta entre o velho e o novo,
entre o que morre e o que nasce, entre o que perece e o que se desenvolve.
c) unidade dos contrários - a contradição encerra dois termos que se opõem:
para isso, é preciso que seja uma unidade, a unidade dos contrários.
66. Métodos Específicos das Ciências Sociais
1) Métodos de Abordagem:
a) Indutivo;
b) Dedutivo;
c) Hipotético-dedutivo;
d) Dialético;
67. Métodos Específicos das Ciências Sociais
2) Métodos de Procedimentos:
a) Histórico;
b) Comparativo;
c) Monográfico;
d) Estatístico;
e) Tipológico;
f) Funcionalista;
g) Estruturalista;
68. Método Histórico
O método histórico consiste em investigar acontecimentos, processos e instituições
do passado para verificar a sua influência na sociedade de hoje, pois as instituições
alcançaram sua forma atual através de alterações de suas partes componentes, ao
longo do tempo, influenciadas pelo contexto cultural particular de cada época. Seu
estudo, para uma melhor compreensão do papel que atualmente desempenham
na sociedade, deve remontar aos períodos de sua formação e de suas
modificações.
69. Método Comparativo
Este método realiza comparações com a finalidade de verificar similitudes e
explicar divergências, O método comparativo e usado tanto para comparações de
grupos no presente, no passado, ou entre os existentes e os do passado, quanto
entre sociedades de iguais ou de diferentes estágios de desenvolvimento.
70. Método Monográfico
Em seu inicio, o método consistia no exame de aspectos particulares, como, por
exemplo, o orçamento familiar, as características de profissões ou de industrias
domiciliares, o custo de vida etc. Entretanto, o estudo monográfico pode, também,
em vez de se concentrar em um aspecto, abranger o conjunto das atividades de
um grupo social particular, como no exemplo das cooperativas e do grupo
indígena.
71. Método Estatístico
Os processos estatísticos permitem obter, de conjuntos complexos, representações
simples e constatar se essas verificações simplificadas tem relações entre si. Assim,
o método estatístico significa redução de fenômenos sociológicos, políticos,
econômicos etc. a termos quantitativos e a manipulação estatística, que permite
comprovar as relações dos fenômenos entre si, e obter generalizações sobre sua
natureza, ocorrência ou significado.
72. Método Tipológico
Apresenta certas semelhanças com o método comparativo. Ao comparar
fenômenos sociais complexos, o pesquisador cria tipos ou modelos ideais,
construídos a partir da analise de aspectos essenciais do fenômeno. A característica
principal do tipo ideal e não existir na realidade, mas servir de modelo para a
analise e compreensão de casos concretos, realmente existentes.
73. Método Funcionalista
E, a rigor, mais um método de interpretação do que de investigação. Levando-se
em consideração que a sociedade e formada por partes componentes,
diferenciadas, inter-relacionadas e interdependentes, satisfazendo cada uma das
funções essenciais da vida social, e que as partes são mais bem entendidas
compreendendo- se as funções que desempenham no todo, o método
funcionalista estuda a sociedade do ponto de vista da função de suas unidades,
isto e, como um sistema organizado de atividades.
74. Método Estruturalista
O método parte da investigação de um fenômeno concreto, eleva-se, a seguir, ao
nível abstrato, por intermédio da constituição de um modelo que represente o
objeto de estudo, retornando por fim ao concreto, dessa vez como uma realidade
estruturada e relacionada com a experiência do sujeito social.
Considera que uma linguagem abstrata deve ser indispensável para assegurar a
possibilidade de comparar experiências a primeira vista irredutíveis que, se assim
permanecessem, nada poderiam ensinar; em outras palavras, não poderiam ser
estudadas.
75. Referência
POPPER, Karl S. A logica da pesquisa cinetifica. 2. ed. Sao Paulo: Cultrix, 1975a.
Primeira Parte, Capitulos 1 e 2, Segunda Parte, Capitulos 3, 4, 5 e 6.
--------- . Conhecimento objetivo: uma abordagem evolucionaria. Sao Paulo:
itatiaia/EDUSP, 1975b. Capitulo 1.
THALHEIMER, August. Introducao ao materialismo dialetico. Sao Paulo: Ciencias
Humanas, 1979. Capitulo 10.
TRUJILLO FERRARI, Alfonso. Metodologia da ciencia 2. ed. Rio de Janeiro: Kennedy,
1974. Capitulo 2. 88
82. TÍTULOS das PARTES
SUMÁRIO
RESUMO
INTRODUÇÃO
( desenvolvimento)
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Centralizados
a 8cm
da borda superior
83. TÍTULOS DOS CAPÍTULOS
Distantes 3cm da borda superior;
Alinhados à esquerda;
Separados do numeral por apenas um espaço;
Separados do texto por uma linha em branco*.
As subseções ficam alinhadas à margem
esquerda, separadas do texto que as precede e
que as sucede por uma linha em branco.
84. ESPACEJAMENTO
Em TODO O TEXTO
(entre as linhas do
texto e entre parágrafos)
Entre as linhas de citações
longas, notas, referências,
resumo, obras consultadas
ou rodapé
espaço
simples
espaço 1,5
86. EXEMPLO DE UMA PÁGINA
Título alinhado à margem
Parágrafo – 1,25 cm
Espaço 1,5
Espaço simplesCitação sem
aspas
Letra
tamanho 10
Número da página
4cm de
margem
3cm da borda
superior
2cm
2cm de margem
3cm de margem
Linha em branco
Linha em branco
Linha em branco
87. PAGINAÇÃO
Número da página:
CANTO SUPERIOR DIREITO a 2cm das bordas;
Algarismos arábicos;
Inicia-se a contagem na Folha de Rosto, mas os algarismos somente
aparecem a partir da Introdução – as anteriores são contadas mas não
numeradas.
92. CAPA
Nome da Instituição;
Nome do autor;
Título do Trabalho;
Local;
Ano.
93. EXEMPLO DE CAPA
FACULDADES ASSOCIADAS DE ARIQUEMES
JULIANA FAUSTO DA SILVA DAMASCENO
SISTEMA DE COTAS RACIAIS NAS
UNIVERSIDADES
Ariquemes
2015
3cm
5cm
11cm
25,5cm
26,5cm
94. FOLHA DE ROSTO
Nome do Autor;
Título do Trabalho;
Natureza e Objetivo do Trabalho,
instituição a que é apresentado, área de
Concentração;
Nome do Orientador;
Local;
Ano.
95. Exemplo de Folha de Rosto
SOLANGE FREITAS BERNARDES
Ariquemes
2015
Monografia apresentada para
obtenção do título de Bacharel
em Direito nas Faculdades
Associadas de Ariquemes – Curso
Bacharel em Direito.
Orientador: Prof. Esp. Antonio Silva
Santos.
5cm
11cm
22,5cm
25,5cm
26,5cm
17cm
ABORTO INDUZIDO POR MULHERES
ENTRE 18 E 29 ANOS
99. INDICATIVOS DAS SEÇÕES
1 HISTÓRIA DO DIREITO
1.1 O DIREITO NORTE AMERICANO
1.1.1 O Federalista
1.1.1.1 A fraqueza dos governos em Hamilton
1.1.1.2 Os males republicanos em Madison
1.1.1.3 As vantagens naturais da união em Jay
1.2 O DIREITO SUL AMERICANO
Maiúsculo
negrito
Minúsculo
negrito
Minúsculo
Não negrito
No corpo do texto, e no sumário (até a seção terciária)
100. SUMÁRIO
Apenas seções primárias, secundárias e terciárias;
Indicativo numérico, título e paginação;
Espacejamento simples
Entre títulos, espacejamento duplo;
Não deve haver reentrada;
Seções grafadas como no corpo do texto.
101. Exemplo de Sumário
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..................................................... 12
1 ENTENDENDO O FRANCHISING ...................... 14
1.1 FRANCHISING NO BRASIL ............................ 16
1.2 CONCEITUANDO FRANCHISING ................... 18
1.2.1 Sistema Americano .................................... 19
1.2.2 Sistema Inglês ............................................ 22
1.3 VANTAGENS E DESVANTAGENS .................... 25
2 FRANCHISING NO BRASIL .............................. 28
2.1 INÍCIO NO BRASIL ........................................ 32
2.2 CRESCIMENTO ............................................... 35
3 CAPITAL E SEGURANÇA ................................... 39
CONCLUSÃO ......................................................... 45
OBRAS CONSULTADAS ........................................ 48
ANEXOS ................................................................ 50
Centralizado
Espaço duplo
Espaço simples
Não numeradas
8cm
102. ALÍNEAS
As alíneas, para serem consideradas corretas pelas Normas,
obedecem às seguintes regras:
a) o texto anterior termina com dois pontos;
b) são reentradas como se fossem um novo parágrafo;
c) começam com letra minúscula e terminam com ponto-e-
-vírgula;
d) segunda linha começa sob a primeira letra do texto da
própria alínea.
103. CITAÇÕES
INDIRETAS
Apresenta-se o pensamento do autor diluído no texto, usando nossas próprias
palavras.
DIRETAS
Transcrevem-se exatamente as palavras do autor:
Breves - até três linhas
Longas - mais de três linhas
104. CITAÇÕES (a)
INDIRETAS - (livre – paráfrase)
Apresenta-se o pensamento do autor diluído no texto;
Nome do autor:
- em letras minúsculas no corpo do texto,
- em letras maiúsculas dentro dos parênteses;
Ano da publicação;
Página;
105. Citação Indireta
Depois de analisar a situação, Nóvoa (1993) chegou a afirmar que o
brasileiro ainda não está capacitado para escolher seus governantes
por causa de sua precária vocação política e da absoluta falta de
escolaridade, já que o homem do povo, o zé- -povinho,
geralmente não sabe sequer em quem votou nas últimas eleições,
não sabe sequer quem são seus governantes, não saber sequer
quem determina seu próprio meio de sobreviver.
Depois de analisar a situação, chegou-se a afirmar que o
brasileiro ainda não está capacitado para escolher seus governantes
por causa de sua precária vocação política e da absoluta falta de
escolaridade, já que o homem do povo, o zé-povinho, geralmente
não sabe sequer em quem votou nas últimas eleições, não sabe
sequer quem são seus governantes, não saber sequer quem
determina seu próprio meio de sobreviver (NÓVOA, 1993).
106. CITAÇÕES (b)
DIRETAS
Transcrevem-se exatamente as palavras do autor.
BREVES até três linhas:
Integram o texto;
Letra = mesmo tamanho do texto;
Entre aspas;
Indicação da(s) página(s).
107. Citação Direta Breve
Vimos que, para nosso esclarecimento, precisamos seguir os preceitos encontrados, já que Guimarães
estabelece: "A valorização da palavra pela palavra encarna o objetivo precípuo do texto literário" (1985,
p.32) e, se isso não ficar bem esclarecido, nosso trabalho será seriamente prejudicado.
Vimos que, para nosso esclarecimento, precisamos seguir os preceitos
encontrados, já que ficou estabelecido que "a valorização da palavra pela palavra
encarna o objetivo precípuo do texto literário" (GUIMARÃES, 1985, p.32) e, se isso
não ficar bem esclarecido, nosso trabalho será seriamente prejudicado.
108. CITAÇÕES (c)
LONGAS mais de três linhas.
Reentrada de 4cm;
Fonte tamanho 10;
Sem aspas;
Espaço simples na citação;
Espaço duplo entre o texto anterior e o
posterior.
109. Citação Longa
Há uma certa dificuldade quanto ao reconhecimento de O, A, OS, AS como
pronomes demonstrativos, mas essa dúvida é muito bem dirimida por Fernandes:
Os pronomes O, A, OS e AS passam a ser pronomes
demonstrativos sempre que numa frase puderem ser substituídos,
sem alterar a estrutura dessa frase, respectivamente, por ISTO,
ISSO, AQUILO, AQUELE, AQUELES, AQUELA, AQUELAS (1994,
p.19).
110. CITAÇÃO de CITAÇÃO
Sobrenome do autor da citação;
apud;
Sobrenome do autor da obra consultada;
Ano;
Página(s).
(COSTA apud FERREIRA, 2004, p.123).
Costa apud Ferreira (2004, p. 123).
Costa (apud FERREIRA, 2004, p.123).
Citação de citação de citação : Como fazer?
111. Sistemas de chamada da citação
Alfabético
“As redações deste ano estão num nível bem
melhor” (MARTINS, 2006. p. 123).
De acordo com Martins, “as redações deste ano
estão num nível bem melhor” (2006, p. 123).
Numérico
“As redações deste ano estão num nível bem
melhor”. 8
8 MARTINS, 2006. p.123.
112. RODAPÉ
Separadas do texto por um filete de 3cm;
Tipos:
Notas de referência;
Notas explicativas;
Notas mistas.
Chamada:
sobrescrito³, parênteses (3).
Expressões auxiliares:
apud, idem, ibidem, opus citatum...
114. TABELAS
Numeradas consecutivamente com algarismos arábicos:
Tabela 1, Tabela 2, Tabela 3;
Pode ser colocada longitudinalmente;
Se ultrapassar a página = título + cont.
Aberta nos lados.
115. Exemplo de Tabela
Períodos
Índices do nível de ocupação
Setor de atividade econômica
total
Indústria Comércio Serviços(1) Outros(2)
jan./dez./02 33,0 14,8 41,3 10,9 100
jan.dez./03 31,2 16,0 42,5 10,3 100
jan./dez./04 32,4 17,3 39,3 11,0 100
jan./dez./05 30,9 18,4 38,1 12,6 100
Fonte: Serpro/SP
(1) Excluídos os empregados domésticos;
(2) Englobam construção civil, serviços, etc.
legenda
Tabela 8
Distribuição dos ocupados por setor de atividade econômica na
Grande São Paulo em 1996/97
cabeçalho
corpo
rodapé
coluna
indicadora
116. FIGURAS
Quaisquer outros:
quadros, mapas, desenhos, lâminas,
organogramas, esquemas, gráficos,
fotos ...
Figura 1, Figura 2, Figura 3 ...
Se forem todas do mesmo tipo, pode-se nomear:
Quadro 1, Quadro 2, Quadro 3 ...
Mapa 1, Mapa 2, Mapa 3 ...
Foto 1, Foto 2, Foto 3 ...
117. ANEXOS
Material não elaborado pelo autor;
Identificação:
Anexo A, Anexo B, Anexo C ...
Material elaborado pelo autor;
Identificação:
Apêndice A, Apêndice B, Apêndice C ...
APÊNDICES
118. REFERÊNCIAS
a) especifica os elementos a serem
incluídos em referências;
b) fixa a ordem dos elementos das
referências;
c) estabelece convenções para
transcrição e apresentação da fonte
consultada.
119. As Referências podem ser localizadas:
a) no rodapé;
b) no final de capítulos;
c) em lista de Referências, no final do
Trabalho.
D i f e r e n ç a
REFERÊNCIAS X OBRAS CONSULTADAS ?????
121. Um só autor:
SOBRENOME, Prenome. TÍTULO DA OBRA. Local: editora, ano.
CARDINALE, Elpídio. OS SONHOS MARAVILHOSOS DAS CRIANÇAS. 6.ed.
Pouso Alegre: Imagem, 2004.
Dois autores:
SOBRENOME, Prenome; SOBRENOME, Prenome. TÍTULO DA OBRA. Local: editora,
SANTOS, Lucas; CÂMARA, Ricardo. A FLORESTA NEGRA. Campinas: Polux,
2003.
Três autores:
SOBRENOME, Prenome; SOBRENOME, Prenome; SOBRENOME, Prenome. TÍTULO DA
OBRA. Local: editora, ano.
SARTOR, Lúcia; BENTO, Márcio; CARDOSO, Gilberto. GNOMOS E O
DESTINO. Caxias: Ideal, 2005.
Mais de três autores:
SOBRENOME, Prenome do primeiro. et al. TÍTULO DA OBRA. Local: editora, ano.
EICHENBERG, Marília. et al. COMO MANTER A FAMÍLIA UNIDA. Porto
Alegre: Global, 2005.
122. Capítulo ou parte de obra:
- sem indicação do autor:
SOBRENOME, Prenome do autor da obra. TÍTULO. Local: editora, ano.
Localização da parte referenciada: volume, tomo, parte, capítulo...
SOARES, Fernandes; BURLAMAQUI, Carlos K. PESQUISAS
BRASILEIRAS, 1. e 2. graus. 4.ed. São Paulo: Formar, 1992. p.
201-11. cap. VII. v. 3.
- com indicação do autor:
SOBRENOME, Prenome do autor da parte. Título da parte. In: SOBRENOME,
Prenome do autor da obra. TÍTULO DA OBRA. Local: editora, ano.
TRAN, Valdemar. A Comida Chinesa. In: CHAVES, Válter. A
Gastronomia Mundial. 3.ed. Rio de Janeiro: Codecal, 2004.
- autor do capítulo é o mesmo da obra:
SOBRENOME, Prenome do autor. Título da parte. In: traço de seis toques.
TÍTULO DA OBRA. Local: editora, ano.
NETO, Antonio Gil. Gramática: apoio ou opressão. In: _____. A PRODUÇÃO DE
TEXTOS NA ESCOLA. São Paulo: Loyola, 1998.
123. Artigo de revista:
- sem autoria explicitada:
Título do artigo. TÍTULO DA REVISTA, Local, volume, número, página inicial e
página final, data.
CABELOS por um fio. CRIATIVA, São Paulo, v.IX, p.59-60, jul.1999.
- com autoria explicitada:
SOBRENOME, Prenome. Título do artigo. TÍTULO DA REVISTA, Local, volume,
número, página inicial e página final, data.
FERREIRA, Jeferson. As Abelhas como Elementos de Ligação. SAÚDE E VIDA,
Belo Horizonte, v. 24, n. 1334, p. 23-4, jan.-fev. 1998.
124. Artigo de jornal:
- sem autoria expressa:
Título do artigo. NOME DO JORNAL, Local, data.
TAIM será reserva modelo no país. ZERO HORA, Porto Alegre, 27 mar.
1993.
- com autoria expressa:
SOBRENOME, Prenome. Título do artigo. NOME DO JORNAL, Local, data.
NAVES, Paulo. Lagoas andinas dão banho de beleza. FOLHA DE SÃO
PAULO. São Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo. Caderno 8.
Enciclopédia:
SOBRENOME, Prenome do autor do verbete (se houver). Título do verbete. In:
NOME DA ENCICLOPÉDIA. Local: editora, ano. Página inicial e página final.
MONTEIRO, Abigail. Os Seres Vivos. In: MUNDO NOVO. São Paulo:
Ritter, 1975. v. 4, 123-35.
125. Referências - Internet
AS MESMAS INFORMAÇÕES DAS OBRAS CONVENCIONAIS,
ACRESCENTANDO:
URL completo do documento na Internet
entre os sinais:
< ... >
antecedido da informação:
Disponível em:
seguido da informação:
Acesso em:
126. DICIONÁRIO da Língua Portuguesa. Lisboa: Priberam Informática,
1998. Disponível em: <http://www.priberam.pt/dlDLPO>. Acesso em:
8 mar. 2000.
SILVA, I. G. Pena de morte para o nascituro. O Estado de São Paulo.
São Paulo, 19 set.1998. Disponível em:
<http://www.providafamilia.org/pena_morte_nascituro.htm> Acesso
em 17 jan. 2001.
CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife.
eletrônicos. Recife: UFPe, 1996. Disponível em:
<http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais.htm> Acesso em: 21 jan.
1997.
127. MOURA, Gevilácio Aguiar Coêlho de. Citações e referências a
documentos eletrônicos. Disponível em:
<http://www.elogica.com.br/users/gmoura/refere.html> Acesso
em:10 fev. 2000.
HACHIMU, Ricardo E. Primeiro Acampamento Modelo.
Disponível em: <http://www.onix.unic.edu/pub/users/esa> Acesso
em: 12 fev. 2001.
LIMA, Helena. Receitas deliciosas de Tia Helena. Mensagem
pessoal. Mensagem recebida por: <pitágoras@vector.com.br>
Acesso em: 16 jan.2001.
128. OBSERVAÇÕES FINAIS
a) as referências das Obras Consultadas
são indicadas em ordem alfabética,
não devendo ser numeradas;
b) na indicação das referências deve-se
manter a margem esquerda sem
reentrada da segunda linha em
diante;
129. FICHAMENTO
O Fichamento permite o armazenamento de informações
reunidas durante a fase da pesquisa bibliográfica.
Através dele é possível:
a) identificar as obras;
b) conhecer seu conteúdo;
c) fazer citações;
d) analisar o material;
e) elaborar críticas.
130. A estrutura das fichas, de qualquer tipo, compreende três partes
principais: cabeçalho, referência bibliográfica, corpo ou texto e local onde
se encontra a obra.
133. FICHA DE CITAÇÕES
Consiste na reprodução fiel de frases ou sentenças consideradas
relevantes ao estudo em pauta. A transcrição direta exige a colocação
de aspas no início e no final do texto, bem com indicação do número da
página de onde foi transcrito. Se houver erros gramaticais, copia-se
como está no original e escreve-se entre parênteses (sic). Ex.: “Os
autores deve (sic) conhecer...”
A supressão de palavras é indicada com três pontos entre parênteses
(...). A supressão de um ou mais parágrafos também deve ser
assinalada, utilizando-se uma linha completa de pontos. Supressões
iniciais e finais não precisam ser indicadas.
134.
135. Ficha de Resumo de Conteúdo
Apresenta uma síntese bem clara e concisa das ideias
principais do autor ou um resumo dos aspectos essenciais
da obra. Características:
não é um sumário ou índice das partes componentes da
obra, mas exposição abreviada das ideias do autor;
não é transcrição, como na ficha de citações, mas é
elaborada pelo leitor, com suas próprias palavras, sendo
mais uma interpretação do autor;
não é longa: apresentam-se mais informações do que a
ficha bibliográfica, que, por sua vez, é menos extensa do
que a do esboço;
não precisa obedecer estritamente à estrutura da obra:
lendo a obra, o estudioso vai fazendo anotações dos
pontos principais. Ao final, redige um resumo, contendo a
essência do texto.
136.
137. FICHA DE ESBOÇO
Tem certa semelhança com a ficha de resumo ou
conteúdo, pois se refere à apresentação das principais
ideias expressas pelo autor, ao longo da sua obra ou
parte dela, porém de forma mais detalhada. Aspectos
principais:
é a mais extensa das fichas, apesar de requerer,
também, capacidade de síntese, pois o conteúdo de uma
obra, parte dela ou de um artigo mais extenso é
expresso em uma ou algumas fichas;
é a mais detalhada, em virtude de a síntese das ideias
ser realizada quase que de página a página;
exige a indicação das páginas, em espaço apropriado, à
esquerda da ficha, à medida que se vai sintetizando o
material.
138.
139.
140. FICHA DE COMENTÁRIO OU ANALÍTICA
Consiste na explicitação ou interpretação crítica pessoal
das ideias expressas pelo autor, ao longo de seu trabalho
ou parte dele. Pode apresentar:
comentário sobre a forma pela qual o autor desenvolve
seu trabalho, no que se refere aos aspectos
metodológicos;
análise crítica do conteúdo, tomando como referencial a
própria obra;
interpretação de um texto obscuro para torná-lo mais
claro;
comparação da obra com outros trabalhos sobre o
mesmo tema;
explicitação da importância da obra para o estudo em
pauta.
141.
142.
143. INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE RONDÔNIA
– IESUR
FACULDADES ASSOCIADAS DE ARIQUEMES -
FAAr
Curso Bacharel em Direito
Disc.:Metodologia do Estudo Jurídico
Prof. Me. Claudinei Frutuoso
144. Objetivo da aula
Classificar, à luz da ciência, os trabalhos científicos;
145. A investigação científica
Para Leite (2003) todo o estudioso que se propõe a um trabalho de pesquisa de
certa envergadura se encontra diante de uma estado de:
a) Perplexidade
b) Admiração e
c) Curiosidade
146. A investigação científica: dificuldades
As dificuldades nesta etapa são relativas a questões como:
a) Estabelecimento de objetivos;
b) Determinação de valor;
c) Escolha dos métodos viáveis;
d) Coleta de dados;
147. A investigação científica: sugestões
É necessário segundo Leite (2003) que quem pesquisa procure determinar
inicialmente:
a) O método de trabalho;
b) Indicar as etapas e processos;
Neste sentido a metodologia científica como ciência auxiliar deve ter lugar de
destaque.
148. Quanto ao método e seus
desdobramentos
Não existe método infalível;
Sempre poderá ocorre incidência de elementos próprios do pesquisador;
Neste sentido, é necessário um método:
a) Que seja factível a abordagem do objeto;
b) Que seja rigoroso na abordagem;
c) Que estimule a dúvida;
d) E se consolide das leis demosntradas;
149. O método cartesiano
Uma das características do método cartesiano consiste em sua originalidade
e no fato de prevalecimento da dúvida (LEITE, 2003 p.26).
Desta forma o método cartesiano apresenta quatro regras básicas que o
caracterizam, são elas:
a) Regra da evidência;
b) Regra da análise;
c) Regra da síntese e;
d) Regra da enumeração;
150. Regras do método: conceito geral
Regra da evidência: consiste em não aceitar nada por verdadeiro que não
seja reconhecido como tal pela sua evidencia.
Regra da análise: consiste em analisar as dificuldades decompondo-as no
maior número de partes possível e necessárias, buscando resolve-las.
151. Regras do método: conceito geral
Regra da síntese: consiste em conduzir os pensamentos por ordem,
começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, até os
mais complexos.
Regra de enumeração: consiste em fazer sempre enumerações tão
completas e revisões tão gerais que se tenha a certeza de nada omitir.
152. Regra da evidência
Utilizaremos como exemplo o proposto por Leite (2003, p.27-30);
Ex: determinação da nacionalidade adotado pelo Direito brasileiro.
A evidência nesse caso se circunscrevem em vacilações doutrinárias com três
tendências:
a) Da constituição da sociedade (ou incorporation);
b) Do controle;
c) Da sede social, adotada pelo direito europeu continental;
153. Regra da evidência
A busca da verdade aqui decorre de provar o conceito de nacionalidade;
Encontra-se que o direito a nacionalidade originalmente previsto as pessoas
naturais foi transpostos às pessoas jurídicas ou morais, sem prejuízo da
palavra – nacionalidade;
Nesse caso, a regra da evidência está em não aceitar nada por verdadeiro, a
não ser nas condições vistas anteriormente;
154. Regra da análise
Neste caso se quero analisar o direito a nacionalidade, não posso analisar apenas o
Código Civil, de 1942, mas outras fontes anteriores;
Exemplo:
a) Código Civil de 1916;
b) Código de Bustamante;
c) Decreto nº 93 de 1935;
d) Decreto-lei 2.627 de 1940;
155. Regra de síntese
Aqui após a análise procura-se compreender os fenômenos que determinaram as
mudanças;
Nesse caso é necessário que se conheça com certa profundidade aspectos:
econômicos, sociais, históricos, políticos e jurídicos;
Caracterizando cada um de acordo com sua particularidade;
157. FICHAMENTO
O Fichamento permite o armazenamento de informações reunidas durante a fase da
pesquisa bibliográfica. Através dele é possível:
a) Identificar as obras;
b) Conhecer seu conteúdo;
c) Fazer citações;
d) Analisar o material;
e) Elaborar críticas;
A estrutura das fichas, de qualquer tipo, compreende três partes principais: cabeçalho,
referência bibliográfica, corpo ou texto e local onde se encontra a obra.
160. FICHA DE CITAÇÕES
Consiste na reprodução fiel de frases ou sentenças consideradas relevantes ao
estudo em pauta. A transcrição direta exige a colocação de aspas no início e no
final do texto, bem com indicação do número da página de onde foi transcrito.
Se houver erros gramaticais, copia-se como está no original e escreve-se entre
parênteses (sic). Ex.: “Os autores deve (sic) conhecer...”
A supressão de palavras é indicada com três pontos entre parênteses (...). A
supressão de um ou mais parágrafos também deve ser assinalada, utilizando-se
uma linha completa de pontos. Supressões iniciais e finais não precisam ser
indicadas.
161.
162. Ficha de Resumo/ de Conteúdo
Apresenta uma síntese bem clara e concisa das ideias principais do autor ou
um resumo dos aspectos essenciais da obra. Características:
não é um sumário ou índice das partes componentes da obra, mas
exposição abreviada das ideias do autor;
não é transcrição, como na ficha de citações, mas é elaborada pelo leitor,
com suas próprias palavras, sendo mais uma interpretação do autor;
não é longa: apresentam-se mais informações do que a ficha bibliográfica,
que, por sua vez, é menos extensa do que a do esboço;
não precisa obedecer estritamente à estrutura da obra: lendo a obra, o
estudioso vai fazendo anotações dos pontos principais. Ao final, redige um
resumo, contendo a essência do texto.
163.
164. FICHA DE ESBOÇO
Tem certa semelhança com a ficha de resumo ou conteúdo, pois se refere
à apresentação das principais ideias expressas pelo autor, ao longo da sua
obra ou parte dela, porém de forma mais detalhada. Aspectos principais:
é a mais extensa das fichas, apesar de requerer, também, capacidade de
síntese, pois o conteúdo de uma obra, parte dela ou de um artigo mais
extenso é expresso em uma ou algumas fichas;
é a mais detalhada, em virtude de a síntese das ideias ser realizada quase
que de página a página;
exige a indicação das páginas, em espaço apropriado, à esquerda da
ficha, à medida que se vai sintetizando o material.
165.
166.
167. FICHA DE COMENTÁRIO OU
ANALÍTICA
Consiste na explicitação ou interpretação crítica pessoal das ideias
expressas pelo autor, ao longo de seu trabalho ou parte dele. Pode
apresentar:
comentário sobre a forma pela qual o autor desenvolve seu trabalho, no
que se refere aos aspectos metodológicos;
análise crítica do conteúdo, tomando como referencial a própria obra;
interpretação de um texto obscuro para torná-lo mais claro;
comparação da obra com outros trabalhos sobre o mesmo tema;
explicitação da importância da obra para o estudo em pauta.
170. Resumo de textos
É um tipo de trabalho comumente exigido em escolas superiores;
O resumo ou síntese de textos pode ser realizado a partir de uma obra completa
ou um único capitulo;
Trata-se de um trabalho de extração de ideias, de um exercício de leitura;
Quando se pede o resumo de um texto, o que se tem em vista e a síntese das
ideias do raciocínio e não a mera redução dos parágrafos. O resumo de texto trata-
se na realidade de uma síntese das ideias e não das palavras do texto (SEVERINO,
2000 p. 130).
Não se deve confundir o resumo/síntese que é exigido como trabalho didático
com o resumo técnico-científico.
171. LAKATOS, Eva Maria. Relações sociais no processo de produção. ln O trabalho
temporário: nova forma de relações sociais no trabalho. São Paulo: Escola de Sociologia e
Política de São Paulo, 1979 (Tese de Livre-Docência). p. 11-2.
Para compreender as diversas fases da organização industrial, é necessário distinguir os dois tipos de relações sociais que se
encontram no processo de produção: as relações sociais formais de produção, mais duradouras e estáveis, e as relações sociais
no trabalho. Ambas tendem a se desenvolver de forma independente e, ao mesmo tempo, correlata.
A primeira - relações sociais formais de produção - resulta dos direitos definidos, de acesso a um particular meio de vida, e de
participação nos resultados do processo de produção. Dessa forma, cada tipo de sistema produtivo origina tipos específicos de
relações sociais formais que lhe são peculiares e que determinam os termos sob os quais as pessoas ingressam no processo
produtivo e participam de seus resultados.
A segunda - relações sociais no trabalho - compreende aquelas relações que se originam da associação, entre indivíduos, no
processo cooperativa de produção, sendo, portanto, de caráter direto ou primário, envolvendo contatos pessoais. A tecnologia
empregada no processo produtivo e a divisão de trabalho existente determinam as diferentes formas de relações sociais no
trabalho.
A correlação entre os dois tipos de relações sociais verifica-se de várias formas:
1. Dependendo da natureza do sistema produtivo, as relações sociais no trabalho envolvem os mesmos ou diferentes indivíduos.
Numa sociedade primitiva, baseada na agricultura, o indivíduo não é apenas obrigado a trabalhar para o chefe da fa.nn1ia, mas,
geralmente, trabalha com ele (no processo produtivo); na sociedade industrial, ao contrário, é raro que os dois tipos de relações
sociais se combinem: o operário não conhece, na maior parte das vezes, as pessoas com quem trabalha (para quem trabalha).
2. Apesar de a tendência de determinado tipo de relação formal no processo de produção criar um conjunto específico de
relações sociais no trabalho, geralmente os dois tipos de relações sociais variam independentemente, como ocorre no sistema de
produção industrial; sob as relações formais do industrialismo, os trabalhadores têm estabelecido, com seus companheiros,
variadas formas de relações sociais.
3. As relações sociais formais de produção têm variado, mas com menos frequência, apresentando-se mais estáveis e
duradouras do que as relações sociais no trabalho. Estas, baseando-se nas condições tecnológicas (do processo de produção) e
na forma e extensão da divisão do trabalho, apresentam constantes mudanças.
4. As alterações nas relações sociais formais de produção são acompanhadas por profundas mudanças sociais globais (ou são
por elas determinadas), ao passo que as alterações nas relações sociais no trabalho só afetam o grupo restrito de trabalhadores.
172. Exemplo de resumo/síntese
O processo de produção origina: 1º) relações sociais formais de produção e 2º) relações
sociais no trabalho.
As primeiras resultam da participação definida nos resultados do processo de produção.
As segundas derivam da associação entre indivíduos no processo cooperativo de
produção.
As duas formas de relações sociais correlacionam-se de maneiras diferentes:
a) os indivíduos são os mesmos (sociedades primitivas) ou diferentes (sociedades
industriais);
b) os dois tipos geralmente varialil de forma independente;
c) as primeiras variam menos do que as segundas;
d) as primeiras relacionam-se geralmente com alterações na sociedade global e as
segundas não.
173.
174. INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE RONDÔNIA
– IESUR
FACULDADES ASSOCIADAS DE ARIQUEMES -
FAAr
Curso Bacharel em Direito
Disc.:Metodologia do Estudo Jurídico
Prof. Me. Claudinei Frutuoso
175. Objetivos da pesquisa
1) O autor de texto científico (tese, dissertação, monografia, artigo científico, resumo
expandido, resenha), deve ter ciência e preocupação primeira no estabelecimento dos
seguintes pontos:
Escrever para os outros;
Cuidado na apresentação da descrição;
Análise do tema escolhido;
Clareza e equilíbrio;
Demonstração ao leitor de uma instituição jurídica não em si mesma, mas em
relação ao contexto social.
176. Mecanismos de apreciação
Os métodos de apreciação de um problema jurídico são infinitos (LEITE, 2003);
A analogia, o contraste e a síntese são alguns dos mecanismos de apreciação que
podem ser empregados todos com objetivos certos e vantagens determináveis;
177. Analogia
Analogia – favorece a evolução da redação, quando se encontra na fase da simples
descrição, contribui decisivamente na ordenação gradual da teoria que vai
constituir a contribuição pessoal do autor;
178. Contraste
Contraste – estabelecido entre o instituto estudado e a abordagem realizada do
mesmo assunto, se revela um procedimento válido, importante e decisivo nas
ideias que se pretendem demonstrar e provar
179. Síntese
Síntese – combinando afirmações e dúvidas em novas noções ou proposições,
retendo o que elas tem de legitimo e fundindo-as pela introdução de um novo
ponto de vista;
Observações – a inexperiência, a falta de determinação de uma método pessoal de
trabalho, bem como a perplexidade da extensão bibliográfica, criam um clima de
insegurança normal e admissível;
181. Leitura
Tudo começa pela leitura!
A leitura tem por objetivo a coleta de
elementos, dados e informações.
Ao estudante e pesquisador, ela é
fundamental para o desenvolvimento e a
elaboração de trabalhos acadêmicos e
científicos.
182. Diretrizes para leitura de acordo com
Severino (2002) Leitura textual: permite uma visão global do assunto, dados sobre o autor, o
vocabulário, os fatos históricos etc.
Leitura temática: compreensão global do texto, procurando “ouvir” o autor e
aprender o conteúdo da mensagem: do que fala o texto?
183. Diretrizes para leitura de acordo com
Severino (2002) Leitura interpretativa: é a fase na qual o leitor toma uma posição sobre o que leu.
Busca-se uma compreensão do pensamento expresso na obra e a identificação
dos pressupostos, além de associar as ideias expostas com ideias de outras
abordagens.
Problematização: visa ao levantamento de problemas para a reflexão pessoal e
para discussão em grupo
185. SINOPSE
Sintetizar a temática de um texto, ou obra, etc. sem emitir juízo de valor ou
comentário crítico sobre o conteúdo lido, escrito na linguagem impessoal na 3°
pessoa do singular.
TÍTULO
(você deve atribuir um nome)
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
(da obra)
SINOPSE
186. Resumo
Sintetizar todas as ideias principais do tema
do texto, obra, etc, devendo ser livre de
todo comentário pessoal, escrito com as
próprias palavras, na terceira pessoa do
singular. (linguagem impessoal).
Estrutura de um resumo:
187. INTRODUÇÃO: citar o tema e suas partes,
como também o objetivo do texto,
utilizando expressões técnicas e verbo na
terceira pessoa do singular.
DESENVOLVIMENTO: síntese de todas as
ideias principais do tema (respeitar a
das ideias e dos fatos apresentados)
CONCLUSÃO: apontar as conclusões do
autor.
188. RESUMOS TÉCNICOS DE TRABALHOS
CIENTÍFICOS
Consiste na apresentação concisa do conteúdo de um trabalho de natureza
científica (livro, artigo, monografia, dissertação, tese etc.) e tem a finalidade
específica de transmitir ao leitor uma ideia completa do texto.
Objetivos, justificativa, metodologia, referências bibliográficas, conclusão.
189. RESUMOS TÉCNICOS DE TRABALHOS
CIENTÍFICOS, DEVE CONTER:
de 150 a 500 palavras os de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e
outros) e relatórios técnico-científicos;
de 100 a 250 palavras os de artigos de periódicos;
de 50 a 100 palavras os destinados a indicações breves.
190. Exemplo:
RESUMO
Este artigo discute os elementos presentes na constituição de uma política educacional
direcionada a educação especial, evidenciando a discussão sob a implementação do que
tem sido denominado de Educação Inclusiva. Para tanto, o presente artigo tem como
objetivo apresentar elementos que contribuem para uma análise dos reflexos do processo
de reestruturação produtiva do capital e do predomínio de políticas neoliberais no âmbito
da educação especial. Para alcançarmos o objetivo acima elencado, utilizamos como
referencial teórico, as principais contribuições de Kuenzer (2001, 2006), Bueno (2004),
Kassar (2011) entre outros. Do ponto de vista metodológico, se constitui como uma
pesquisa analítica através das categorias marxistas. Concluímos, ressaltando que os
desafios da prática educacional e as questões teóricas, que radicalizam o embate em
torno da educação especial, apenas podem ser equacionados se compreendermos as
práticas sociais e educacionais, direcionadas a população em geral, independente de
gênero, raça, ou deficiência.
Palavras-chave: Políticas educacionais. Educação Especial. Educação Inclusiva.
191. ESQUEMA
identificar o tema do texto ou do artigo e sublinhar o principal de cada
parágrafo, dando título pertinente;
transformar o texto já compreendido e interpretado em itens integrados,
isto é, organizar as ideias principais a partir das mais importantes para as
consequentes;
observar economia de palavras ao redigir os itens integrados, podendo
usar o próprio vocabulário utilizado pelo autor do texto, sem a
necessidade do uso das aspas;
fazer constar o que é essencial no texto, não sendo longo nem minucioso
demais.
192. Resenha crítica
Consiste em uma apresentação condensada do conteúdo de um livro,
texto, etc, acompanhada de comentários críticos, ou seja, uma apreciação
crítica valorativa do conteúdo e da exposição de determinada questão.
193. A resenha deve abranger as seguintes
informações:
REFERÊNCIA: autor(es); título; local da edição, editora e data; número de páginas;
CREDENCIAIS DO AUTOR: informações gerais sobre o autor e sua qualificação
acadêmica, títulos, cargos exercidos e obras publicadas;
RESUMO DA OBRA: resumo das ideias principais, descrevendo, de forma sucinta, o
conteúdo da obra;
CONCLUSÃO DO AUTOR;
194. A resenha deve abranger as seguintes
informações:
QUADRO DE REFERÊNCIAS DO AUTOR: a que corrente de pensamento o autor
se filia? Que teoria ou modelo teórico apoia seu estudo?
CRÍTICA DO RESENHISTA: como se situa o autor da obra em relação às
correntes científicas? Quanto ao mérito da obra, qual a sua contribuição? Quanto
ao estilo, é conciso, objetivo, claro, coerente, preciso? A linguagem é correta,
adequada? A forma é lógica, sistematizada? Utiliza recursos explicativos e
ilustrativos? A quem se destina a obra?
195. Exemplo:
DO ECLETISMO EDUCACIONAL À CRISE DO CAPITALISMO DESREGULADO
Gedeli Ferrazzo¹
Lombardi, José Claudinei. Embates marxistas:
apontamentos sobre a pós-modernidade e a
crise terminal do capitalismo – Campinas, SP:
Librum, Navegando, 2012. 110, p. ISBN: 978-
85-65608-00-8.
196. RELATÓRIO DE ESTÁGIO
O relatório de estágio é um documento que contém um relato de
experiências vivenciadas, ações desenvolvidas, resultados alcançados, análise
comparativa da teoria com a prática, sugestões de melhoria e outras
informações exigidas pelo curso.
197. O relatório é constituído dos seguintes
elementos:
1. APRESENTAÇÃO: capa e folha de rosto;
2. INTRODUÇÃO: inclui objetivos e justificativas
3. METODOLOGIA: inclui técnicas utilizadas, universo (população) da
pesquisa e amostra;
4. EMBASAMENTO TEÓRICO: teoria que sustenta o trabalho, levantamento
de estudos já realizados sobre o assunto e definição de conceitos;
5. APRESENTAÇÃO DOS DADOS COLETADOS E A RESPECTIVA ANÁLISE;
198. 6. INTERPRETAÇÃO DOS DADOS COLETADOS E ANALISADOS;
7. CONCLUSÃO: decorrência natural da análise e interpretação dos dados;
8. RECOMENDAÇÃO E SUGESTÕES: indicações práticas extraídas das conclusões;
9. APÊNDICE: materiais ilustrativos elaborados pelo autor do relatório;
10. ANEXOS: materiais ilustrativos não elaborados pelo autor do relatório;
11. REFERÊNCIAS: relação das obras e dos documentos consultados, de acordo
com as normas atuais da ABNT.
200. ARTIGOS CIENTÍFICOS
Consiste na apresentação sintética dos resultados de pesquisas ou estudos
realizados a respeito de uma questão; contém ideias novas. Os artigos são
publicados em revistas ou em periódicos especializados.
201. ESTRUTURA DE UM ARTIGO CIENTÍFICO
IDENTIFICAÇÃO: contém o título do artigo; o nome do autor e sua qualificação
(profissional e acadêmica: o que faz, local de trabalho e sua titulação acadêmica
mais elevada);
RESUMO E ABSTRACT: deve ser autoexplicativo, usando terceira pessoa do
singular e dando preferência ao verbo na voz ativa, redigido em um único
parágrafo formado.
PALAVRAS-CHAVE: termos (palavras ou frases curtas) que indicam o conteúdo
do artigo em português e em idioma estrangeiro;
ARTIGO (CORPO): contém as três partes redacionais de um trabalho científico:
introdução, desenvolvimento e conclusão.
202. INTRODUÇÃO: apresenta e delimita o tema ou o problema em estudo (o
que), os objetivos (para que serviu o estudo), a metodologia usada no estudo
(como) e que autores, obras ou teorias serviram de base teórica para
construir a análise do problema.
DESENVOLVIMENTO: demonstração dos resultados, fazer uma exposição e
uma discussão das teorias que foram utilizadas para entender e esclarecer o
problema, apresentando-as e relacionando-as com a dúvida investigada.
CONCLUSÃO: contém os comentários finais, avaliando o alcance e os limites
do estudo desenvolvido
203. ESTRUTURA DE UM ARTIGO CIENTÍFICO
REFERÊNCIAS: listamos as referências pertinentes a todas as citações
feitas, de acordo com as normas atuais da ABNT;
APÊNDICES: materiais ilustrativos elaborados pelo próprio autor do artigo;
ANEXOS: materiais ilustrativos não elaborados pelo autor do artigo;
204.
205. ATIVIDADE
LEITURA DO LIVRO:
PRODANOV, C. C. Metodologia do trabalho científico [recurso eletrônico] : métodos
e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2° ed. Novo Hamburgo: Feevale,
2013.
Capítulo 4: Estrutura do projeto de pesquisa.
(da página 119 à 141).
209. FORMATAÇÃO DE PÁGINA
Tamanho do papel: A4
(210x297mm).
Margens: superior e esquerda em 3
cm; inferior e direita em 2 cm.
Para aplicar essa formatação, acesse: Word 2010: “Layout da página” →
“Margens” → “Margens personalizadas”.
210.
211.
212. FORMATAÇÃO DE TEXTO
Fonte: letra tamanho 12, tipo Arial ou Times New Roman;
Parágrafo: primeira linha a 1,25 cm da margem, justificado; espaçamento 1,5
entrelinhas.