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I SEMANA UNIVERSITÁRIA – UNB
                        SEREX 2011

                90 anos de Paulo Freire: um marco para a
              reflexão dos rumos da Universidade Brasileira




Sistema Integrado de Inovação Tecnológica Social
Estratégia para Gestão Inclusiva em Incubadoras de
     Empreendimentos Econômicos Solidários

              OSCAR ZALLA SAMPAIO NETO
        UFMT- Escritório de Inovação Tecnológica - EIT
                 Cooperativa COORIMBATÁ


                   05 de outubro de 2011
Educação Inclusiva


 Escola inclusiva “ensina a viver junto, ensina a conviver
  em ambiente de tolerância e harmonia em meio à
  diversidade.” (SEGALLA e MARTA, 2009, p. 3651).


 Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende
  ensina ao aprender. ( FREIRE, 1996 – Pedagogia da
  Autonomia)
Economia Solidária - ES

-Novo modelo de desenvolvimento sustentável e solidário;


-Considera o ser humano na sua integralidade, como sujeito e
finalidade da atividade econômica (princípios éticos);

-Se propõe a desenvolver as capacidades dos trabalhadores
e trabalhadoras;

-Valorização das mulheres e outros setores excluídos da
sociedade.

-. Valorização do associativismo e cooperativismo
autogestionário;
Economia Solidária - ES



Prof. Paul Singer (Secretário Nac. Economia Solidária)

Respondendo a pergunta: Qual o alimento da autogestão ?


  “A felicidade: as pessoas se sentem efetivamente
  mais felizes em não ter em quem mandar, nem
  quem mande nelas.”
Tecnologia Social - TS



Conceito – Instituto de Tecnologia Social (ITS)

Conjunto de técnicas e metodologias
 transformadoras, desenvolvidas e/ou aplicadas
 na interação com a população e apropriadas
 por ela, que representam soluções para
 inclusão social e melhoria das condições de
 vida.
Tecnologia Social -TS

Tecnologia Social implica:
 compromisso com a transformação social
 criação de um espaço de descoberta e escuta de demandas e
   necessidades sociais
 relevância e eficácia social
 sustentabilidade socioambiental e econômica
 inovação
 organização e sistematização dos conhecimentos
 acessibilidade e apropriação das tecnologias
 um processo pedagógico para todos os envolvidos
 o diálogo entre diferentes saberes
 difusão e ação educativa
 processos participativos de planejamento, acompanhamento e avaliação
 a construção cidadã do processo democrático
Tecnologia Social (TS)


Importância

O IV Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e
Inovação.

Realizado em Brasília em junho de 2010.

    Destacou a importância da Tecnologia Social
para o desenvolvimento do Brasil.
Contexto Matogrossense em
                            2000
Pontos críticos

1- Comunidades de baixa renda rural e urbana
      Baixo nível escolar;
      Baixa qualificação profissional;
      Sem acesso a assistência técnica;
      Dificuldades de atender exigências da inspeção sanitária;

2 - Fracas relações de confiança mútua
        Descrença em relação aos projetos da academia
        e/ou governamentais de geração de renda.
Contexto Matogrossense em
               2000
Pontos críticos

3 - Atuação individual
        Agricultores familiares e pescadores profissionais atuando
        de forma individual sem uma articulação coletiva.

4 - Comercialização depende de atravessadores
       Compras feitas legalmente ou não;
       Pagando baixos preços;
       Porém havia relações de confiança já estabelecidas;
       Presença constante;
Contexto Matogrossense em
                             2000
Pontos críticos

5 - Descrença em entidades associativas ou cooperativas:
        Pelas comunidades tradicionais, quilombolas, etc.;

6 – Relação das universidades com os empreendimentos
econômicos solidários:
        - apóiam os empreendimentos encarando-os como objeto de
        estudo;
         - apoio aos empreendimentos como forma de obtenção de
        recursos para laboratórios ou para suas próprias equipes.
        - a investigação participativa não se insere de modo eficaz na
        vida dos beneficiários ou na solução de problemas locais de
        inclusão social.
O desafio para o desenvolvimento de
                        Tecnologias Sociais

Grandes questões

1. Como SENSIBILIZAR PESQUISADORES para desenvolver TS?

2. Como INTEGRAR pesquisadores de diferentes áreas no
   desenvolvimento de TS, compartilhando projetos e esforços para
   que eles atuem como EMPREENDEDORES SOCIAIS?

3. Como desenvolver RELAÇÕES de CONFIANÇA entre os
   pesquisadores e as comunidades?

4. Como sensibilizar EMPRESAS e setores GOVERNAMENTAIS
   para atuarem articuladamente com os pesquisadores?
Exemplos de atitudes do cotidiano
                 que mudaram minha vida




 Me associar, como pesquisador a uma cooperativa de
   pescadores e artesãos (2002).
(vídeo Prêmio ODM, 2007)
COORIMBATÁ – Coop. dos Pescadores e
                   Artesãos de Pai André e Bonsucesso


História
Fevereiro 2000




     Foto participantes
                                     Foto Balançinha
        assembléia
                                     COORIMBATÁ
      COORIMBATÁ
COORIMBATÁ – Coop. dos Pescadores e
              Artesãos de Pai André e Bonsucesso


Objetivo
  sem fins lucrativos,
  a defesa econômica e social dos cooperados,
  através da pesca artesanal, artesanatos diversos,
  produção, industrialização e pesquisa cientifica.

Área de Ação

   Para efeito de admissão de associados abrangendo
     todos os municípios do território Nacional e de países
     com os quais o Brasil mantenha relações
     diplomáticas.
COORIMBATÁ – Coop. dos Pescadores e
             Artesãos de Pai André e Bonsucesso

       ESTABELECIMENTO E CONSOLIDAÇÃO DE
               RELAÇÕES DE CONFIANÇA

           A figura do Pesquisador Cooperado


Pesquisas para solução de problemas de cooperativas de
pessoas de baixa renda, levando-se em conta aspectos culturais
e operacionais na solução de problemas regionais;


É professor - pesquisador da Universidade e não participa da
renda da Cooperativa. Recebe pela coordenação de projetos;


Caso a Cooperativa tenha prejuízos, o pesquisador cooperado é
também responsabilizado e deve pagar.
COORIMBATÁ – Coop. dos Pescadores e
               Artesãos de Pai André e Bonsucesso


        ESTABELECIMENTO E CONSOLIDAÇÃO DE
                  RELAÇÕES DE CONFIANÇA

                             Vantagens

Amplia aspectos educativos de auto-formação e formação em
envolvimento com a comunidade;
Favorece a atuação transdisciplinar;
É gestor de recursos de projetos e participa da diretoria da cooperativa;
Pesquisador utiliza o potencial da Universidade e o seu status social
para solução de problemas e fazer a interação Universidade –
Sociedade.
Facilidade de acesso a setores de comercialização da sociedade para
os produtos da Cooperativa.
SISTEMA INTEGRADO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA SOCIAL


                        OBJETIVO
        Atuar de forma sistêmica em apoio à Rede de
            Colaboração Solidária iniciada com a
       COORIMBATÁ, de modo a ampliar o número de
         seus beneficiários em termos de geração de
       trabalho e renda, com a atuação articulada com
          outros projetos em andamento na região.

            Consiste numa complexa articulação
        envolvendo o setor acadêmico, EES, ONGs,
         incubadoras, empresas privadas e setores
          governamentais, que contempla a Lei de
            Inovação (Lei ° 10973, de 02/12/2004).


       Núcleo de Assistência Técnica aos EES
                       NATES
Características do Sistema Integrado
            de Inovação Tecnológica Social - SITECS




1- Comece por o que já existe
2- Insira-se no negócio
3- Integração de ações e entidades de forma laica e
    apartidária
4- Direção Centrada no Grupo – liderança por
    aptidões
5- Transparência das ações (compartilhamento)
6- Institucionalização
7- Profissionalização a partir da ação integrada
Organograma do EIT
                                                          Ações dos setores do EIT


-Apreciar e supervisionar implementação da                                                   -Definir Diretrizes Gerais do EIT;
Política Científica e Tecnológica do EIT;                                                    - Analisar e avaliar impactos tecnológicos, social;
- Pronunciar-se sobre relatório anual do EIT;                                                cultural e econômico dos Programas
-Avaliar programas, projetos e atividades
implementadas pelo EIT
                                                                          -Assessorar Gestores de Projetos; Gerenciar
                                                                          agendas de trabalho; Controlar documentos e
                                                                          correspondências; Atender clientes;
                                                                           Organizar eventos




        -Estudos estra-        -Incubação de em-   -Articulação políti-                                                  -Portal do EIT;
        tégicos;               presas de base      co institucional;      -Legislação;          -Captação de
                               tecnológica;        -Formação em                                 -Recursos;               -Sistema de
        -Propriedade                               processos partici-                                                    Gestão;
        Intelectual;           -Transferência de   pativos;               - Contratos           - Avaliação de
                               Tecnologia;         -Gestão de proces-                           -Projetos                -Sistema de
        -Pesquisas e                               sos articulados de                                                    busca;
        estatísticas           -Empresas           incubação de EES
                               Juniores            e de Desenvolvi-                                                      - Divulgação
                                                   mento de TS
AÇÕES DA DIVISÃO DE
TECNOLOGIA SOCIAL




    Compartilhamento de atividades
    de trabalho dos consultores
    vivenciais com os associados
    dos EES, demanda um processo
    de formação técnica e política
    de todos os envolvidos.
Reaplicação da Tecnologia Social
                                    Incubação EES por indicadores
                                     Instituto Consulado da Mulher


Fase                                   Fase “Fazendo acontecer”                         Fase “Consolidação”
       “Pré-incubação”                                                  Máximo 2 anos
                              Diagnóstico
        6 meses iniciais                                                                   Máximo 1 ano
                                                 Primeiro ciclo de 6 meses.
                                                  Assessoria no máximo a
   Fomento e/ou              Projetos para             cada 4 meses
  Identificação de          agroindústrias e
 Empreendimentos           Planos de negócio          Qualificação e
      Viáveis                                      Capacitação vivencial

                             Incubação por          Acompanhamento
   Seleção de                  prioridades
 Empreendimentos                                   -Aporte aos empreendimentos
                                                   -Funcionamento das
                                                   agroindústrias
                                                   -Comercialização em rede
                              Avaliação de
                               Resultados
                           (Fechar Ciclo PDCA
                            de Aprendizado e
                            Gerar novo Projeto
                               Assessoria)
Institucionalização da Incubação de
Empreendimentos Econ. Solidários
Planejamento, Acompanhamento e
           Avaliação
Reconhecimento



2004




                           Prêmio Amazônia
                      Professor Samuel Benchimol
                                 2005
                           Categoria Social
       1º colocado:
       Prof:            Nicolau Priante Filho
       Título:          Rede de colaboradores solidária
       Instituição:     Universidade Federal de Mato Grosso
Reconhecimento




                                             Finalista Prêmio
     7° Marketing Best                   Empreendedor Social- 2009
Responsabilidade Social - 2008
Apoio e Patrocinadores
MUITO OBRIGADO!!!


 Coordenador da Divisão de Tecnologia Social do EIT
              Oscar Zalla Sampaio Neto
oscarsampaio@ufmt.br / Fone (65) 3615 8808 - 84181939


             Gestor EIT – Wilson Luconi
       luconi@gmail.com / Fone (65) 36158001



    ARCA Multincubadora: Nicolau Priante Filho
     nicolaup@terra.com.br / Fone (65) 9962 0047
COORIMBATÁ – Coop. dos Pescadores e
        -Artesãos de Pai André e Bonsucesso



    Parceria com Rede de Supermercados MODELO




 MODELO 15-07-00             MODELO 28-10-00          Rede CEMAT 06-11-00




Comércio de peixe - 2002   Comércio de manga - 2002
                                                      Reunião MODELO
                                                      Quilombolas 2005
RESULTADOS
            REDE DE COLABORAÇÃO SOLIDÁRIA




                                 Apoio a produção no Quilombo Mata Cavalo –
                                 articulado com programa Letra Ação - Jan 2007
Agricultores familiares –
Comunidade Barreirinho
Poconé – Junho de 2011




                       Supermercados MODELO – Apoio à comercialização e promoção de produtos
                                                      2009
RESULTADOS
         -
             Estrutura de produção da COORIMBATÁ




LANCHA DE PESCA E TURISMO
                                Presidente COORIMBATÁ assinando contrato
                                         Talentos Brasil Rural 2011




 PROCESSAMENTO DE FRUTAS
                                   PRODUÇÃO DE HÚMUS DE MINHOCA
RESULTADOS
-
    Estrutura de produção da COORIMBATÁ




                 FRIGORÍFICO
                 COORIMBATÁ
                 PARCERIA C/
                AGUACERITO P/
               PROCESSAMENTO
                DE JACARÉS E
               PEIXES – SET 2009
Incubação de
                                Empreendimentos Econ. Solidários




  Oficina participativa apoio a pescadores
Profissionais da Baixada Cuiabana 04-06-11   Reunião FURNAS, Cooperagricultor, NATES 28-04-11

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90 anos de Paulo Freire: um marco para a reflexão dos rumos da Universidade Brasileira

  • 1. I SEMANA UNIVERSITÁRIA – UNB SEREX 2011 90 anos de Paulo Freire: um marco para a reflexão dos rumos da Universidade Brasileira Sistema Integrado de Inovação Tecnológica Social Estratégia para Gestão Inclusiva em Incubadoras de Empreendimentos Econômicos Solidários OSCAR ZALLA SAMPAIO NETO UFMT- Escritório de Inovação Tecnológica - EIT Cooperativa COORIMBATÁ 05 de outubro de 2011
  • 2. Educação Inclusiva  Escola inclusiva “ensina a viver junto, ensina a conviver em ambiente de tolerância e harmonia em meio à diversidade.” (SEGALLA e MARTA, 2009, p. 3651).  Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. ( FREIRE, 1996 – Pedagogia da Autonomia)
  • 3. Economia Solidária - ES -Novo modelo de desenvolvimento sustentável e solidário; -Considera o ser humano na sua integralidade, como sujeito e finalidade da atividade econômica (princípios éticos); -Se propõe a desenvolver as capacidades dos trabalhadores e trabalhadoras; -Valorização das mulheres e outros setores excluídos da sociedade. -. Valorização do associativismo e cooperativismo autogestionário;
  • 4. Economia Solidária - ES Prof. Paul Singer (Secretário Nac. Economia Solidária) Respondendo a pergunta: Qual o alimento da autogestão ? “A felicidade: as pessoas se sentem efetivamente mais felizes em não ter em quem mandar, nem quem mande nelas.”
  • 5. Tecnologia Social - TS Conceito – Instituto de Tecnologia Social (ITS) Conjunto de técnicas e metodologias transformadoras, desenvolvidas e/ou aplicadas na interação com a população e apropriadas por ela, que representam soluções para inclusão social e melhoria das condições de vida.
  • 6. Tecnologia Social -TS Tecnologia Social implica:  compromisso com a transformação social  criação de um espaço de descoberta e escuta de demandas e necessidades sociais  relevância e eficácia social  sustentabilidade socioambiental e econômica  inovação  organização e sistematização dos conhecimentos  acessibilidade e apropriação das tecnologias  um processo pedagógico para todos os envolvidos  o diálogo entre diferentes saberes  difusão e ação educativa  processos participativos de planejamento, acompanhamento e avaliação  a construção cidadã do processo democrático
  • 7. Tecnologia Social (TS) Importância O IV Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. Realizado em Brasília em junho de 2010. Destacou a importância da Tecnologia Social para o desenvolvimento do Brasil.
  • 8. Contexto Matogrossense em 2000 Pontos críticos 1- Comunidades de baixa renda rural e urbana Baixo nível escolar; Baixa qualificação profissional; Sem acesso a assistência técnica; Dificuldades de atender exigências da inspeção sanitária; 2 - Fracas relações de confiança mútua Descrença em relação aos projetos da academia e/ou governamentais de geração de renda.
  • 9. Contexto Matogrossense em 2000 Pontos críticos 3 - Atuação individual Agricultores familiares e pescadores profissionais atuando de forma individual sem uma articulação coletiva. 4 - Comercialização depende de atravessadores Compras feitas legalmente ou não; Pagando baixos preços; Porém havia relações de confiança já estabelecidas; Presença constante;
  • 10. Contexto Matogrossense em 2000 Pontos críticos 5 - Descrença em entidades associativas ou cooperativas: Pelas comunidades tradicionais, quilombolas, etc.; 6 – Relação das universidades com os empreendimentos econômicos solidários: - apóiam os empreendimentos encarando-os como objeto de estudo; - apoio aos empreendimentos como forma de obtenção de recursos para laboratórios ou para suas próprias equipes. - a investigação participativa não se insere de modo eficaz na vida dos beneficiários ou na solução de problemas locais de inclusão social.
  • 11. O desafio para o desenvolvimento de Tecnologias Sociais Grandes questões 1. Como SENSIBILIZAR PESQUISADORES para desenvolver TS? 2. Como INTEGRAR pesquisadores de diferentes áreas no desenvolvimento de TS, compartilhando projetos e esforços para que eles atuem como EMPREENDEDORES SOCIAIS? 3. Como desenvolver RELAÇÕES de CONFIANÇA entre os pesquisadores e as comunidades? 4. Como sensibilizar EMPRESAS e setores GOVERNAMENTAIS para atuarem articuladamente com os pesquisadores?
  • 12. Exemplos de atitudes do cotidiano que mudaram minha vida  Me associar, como pesquisador a uma cooperativa de pescadores e artesãos (2002). (vídeo Prêmio ODM, 2007)
  • 13. COORIMBATÁ – Coop. dos Pescadores e Artesãos de Pai André e Bonsucesso História Fevereiro 2000 Foto participantes Foto Balançinha assembléia COORIMBATÁ COORIMBATÁ
  • 14. COORIMBATÁ – Coop. dos Pescadores e Artesãos de Pai André e Bonsucesso Objetivo sem fins lucrativos, a defesa econômica e social dos cooperados, através da pesca artesanal, artesanatos diversos, produção, industrialização e pesquisa cientifica. Área de Ação Para efeito de admissão de associados abrangendo todos os municípios do território Nacional e de países com os quais o Brasil mantenha relações diplomáticas.
  • 15. COORIMBATÁ – Coop. dos Pescadores e Artesãos de Pai André e Bonsucesso ESTABELECIMENTO E CONSOLIDAÇÃO DE RELAÇÕES DE CONFIANÇA A figura do Pesquisador Cooperado Pesquisas para solução de problemas de cooperativas de pessoas de baixa renda, levando-se em conta aspectos culturais e operacionais na solução de problemas regionais; É professor - pesquisador da Universidade e não participa da renda da Cooperativa. Recebe pela coordenação de projetos; Caso a Cooperativa tenha prejuízos, o pesquisador cooperado é também responsabilizado e deve pagar.
  • 16. COORIMBATÁ – Coop. dos Pescadores e Artesãos de Pai André e Bonsucesso ESTABELECIMENTO E CONSOLIDAÇÃO DE RELAÇÕES DE CONFIANÇA Vantagens Amplia aspectos educativos de auto-formação e formação em envolvimento com a comunidade; Favorece a atuação transdisciplinar; É gestor de recursos de projetos e participa da diretoria da cooperativa; Pesquisador utiliza o potencial da Universidade e o seu status social para solução de problemas e fazer a interação Universidade – Sociedade. Facilidade de acesso a setores de comercialização da sociedade para os produtos da Cooperativa.
  • 17. SISTEMA INTEGRADO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA SOCIAL OBJETIVO Atuar de forma sistêmica em apoio à Rede de Colaboração Solidária iniciada com a COORIMBATÁ, de modo a ampliar o número de seus beneficiários em termos de geração de trabalho e renda, com a atuação articulada com outros projetos em andamento na região. Consiste numa complexa articulação envolvendo o setor acadêmico, EES, ONGs, incubadoras, empresas privadas e setores governamentais, que contempla a Lei de Inovação (Lei ° 10973, de 02/12/2004). Núcleo de Assistência Técnica aos EES NATES
  • 18. Características do Sistema Integrado de Inovação Tecnológica Social - SITECS 1- Comece por o que já existe 2- Insira-se no negócio 3- Integração de ações e entidades de forma laica e apartidária 4- Direção Centrada no Grupo – liderança por aptidões 5- Transparência das ações (compartilhamento) 6- Institucionalização 7- Profissionalização a partir da ação integrada
  • 19. Organograma do EIT Ações dos setores do EIT -Apreciar e supervisionar implementação da -Definir Diretrizes Gerais do EIT; Política Científica e Tecnológica do EIT; - Analisar e avaliar impactos tecnológicos, social; - Pronunciar-se sobre relatório anual do EIT; cultural e econômico dos Programas -Avaliar programas, projetos e atividades implementadas pelo EIT -Assessorar Gestores de Projetos; Gerenciar agendas de trabalho; Controlar documentos e correspondências; Atender clientes; Organizar eventos -Estudos estra- -Incubação de em- -Articulação políti- -Portal do EIT; tégicos; presas de base co institucional; -Legislação; -Captação de tecnológica; -Formação em -Recursos; -Sistema de -Propriedade processos partici- Gestão; Intelectual; -Transferência de pativos; - Contratos - Avaliação de Tecnologia; -Gestão de proces- -Projetos -Sistema de -Pesquisas e sos articulados de busca; estatísticas -Empresas incubação de EES Juniores e de Desenvolvi- - Divulgação mento de TS
  • 20. AÇÕES DA DIVISÃO DE TECNOLOGIA SOCIAL Compartilhamento de atividades de trabalho dos consultores vivenciais com os associados dos EES, demanda um processo de formação técnica e política de todos os envolvidos.
  • 21. Reaplicação da Tecnologia Social Incubação EES por indicadores Instituto Consulado da Mulher Fase Fase “Fazendo acontecer” Fase “Consolidação” “Pré-incubação” Máximo 2 anos Diagnóstico 6 meses iniciais Máximo 1 ano Primeiro ciclo de 6 meses. Assessoria no máximo a Fomento e/ou Projetos para cada 4 meses Identificação de agroindústrias e Empreendimentos Planos de negócio Qualificação e Viáveis Capacitação vivencial Incubação por Acompanhamento Seleção de prioridades Empreendimentos -Aporte aos empreendimentos -Funcionamento das agroindústrias -Comercialização em rede Avaliação de Resultados (Fechar Ciclo PDCA de Aprendizado e Gerar novo Projeto Assessoria)
  • 22. Institucionalização da Incubação de Empreendimentos Econ. Solidários
  • 24. Reconhecimento 2004 Prêmio Amazônia Professor Samuel Benchimol 2005 Categoria Social 1º colocado: Prof: Nicolau Priante Filho Título: Rede de colaboradores solidária Instituição: Universidade Federal de Mato Grosso
  • 25. Reconhecimento Finalista Prêmio 7° Marketing Best Empreendedor Social- 2009 Responsabilidade Social - 2008
  • 27. MUITO OBRIGADO!!! Coordenador da Divisão de Tecnologia Social do EIT Oscar Zalla Sampaio Neto oscarsampaio@ufmt.br / Fone (65) 3615 8808 - 84181939 Gestor EIT – Wilson Luconi luconi@gmail.com / Fone (65) 36158001 ARCA Multincubadora: Nicolau Priante Filho nicolaup@terra.com.br / Fone (65) 9962 0047
  • 28. COORIMBATÁ – Coop. dos Pescadores e -Artesãos de Pai André e Bonsucesso Parceria com Rede de Supermercados MODELO MODELO 15-07-00 MODELO 28-10-00 Rede CEMAT 06-11-00 Comércio de peixe - 2002 Comércio de manga - 2002 Reunião MODELO Quilombolas 2005
  • 29. RESULTADOS REDE DE COLABORAÇÃO SOLIDÁRIA Apoio a produção no Quilombo Mata Cavalo – articulado com programa Letra Ação - Jan 2007 Agricultores familiares – Comunidade Barreirinho Poconé – Junho de 2011 Supermercados MODELO – Apoio à comercialização e promoção de produtos 2009
  • 30. RESULTADOS - Estrutura de produção da COORIMBATÁ LANCHA DE PESCA E TURISMO Presidente COORIMBATÁ assinando contrato Talentos Brasil Rural 2011 PROCESSAMENTO DE FRUTAS PRODUÇÃO DE HÚMUS DE MINHOCA
  • 31. RESULTADOS - Estrutura de produção da COORIMBATÁ FRIGORÍFICO COORIMBATÁ PARCERIA C/ AGUACERITO P/ PROCESSAMENTO DE JACARÉS E PEIXES – SET 2009
  • 32. Incubação de Empreendimentos Econ. Solidários Oficina participativa apoio a pescadores Profissionais da Baixada Cuiabana 04-06-11 Reunião FURNAS, Cooperagricultor, NATES 28-04-11

Notas do Editor

  1. 01 de abril 2011