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Efeito fotoelétrico na perspectiva da teoria de Kuhn - parte 2/3
1. Carlos Alberto dos Santos
Professor Visitante
Departamento de Ciências Exatas e Naturais
Univ. Federal Rural do Semi-Árido
Mestrado Nacional Profissional de Ensino de Física
cas.ufrgs@gmail.com
7. Anomalia da intensidade da luz
A intensidade da luz
variava em função da
posição da fonte L
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8. Anomalia da intensidade da luz
cas.ufrgs@gmail.comB.R. Wheaton, Hist. Studies Phys. Sciences, v.9, pp. 299-322, 1978.
9. Conclusão paradigmática
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Se a intensidade da luz não altera a energia do
fotoelétron, é porque este já tem esta energia
antes da interação com a luz. Ou seja, a luz não
transfere energia no processo de liberação do
fotoelétron.
Então . . .
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V0 determina a velocidade
máxima dos elétrons, ou a
energia cinética máxima
Lenard deveria ter
investigado a relação
entre frequência e V0
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Pela teoria clássica, quanto maior a frequência,
maior a velocidade do fotoelétron.
Questão óbvia: como seria a relação?
1. Velocidade proporcional à frequência?
2. Velocidade proporcional à raiz quadrada da
frequência?
3. Ou que outra relação?
Se Lenard tivesse investigado isso . . .
30. 1906: Lienhop, aluno de Lenard, observou que o
efeito não depende da temperatura. Considerou isso
uma confirmação de teoria, pois para ele a oscilação
dos elétrons no interior do átomo não depende
da temperatura.
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31. 1907-1909: Muitos pesquisadores investigaram
diferentes materiais e todos chegaram à mesma
conclusão: o efeito fotoelétrico não depende da
temperatura à qual o catodo está submetido.
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33. 1907: Ladenburg mostrou que:
a velocidade do fotoelétron é proporcional à
frequência da luz, como previsto pela teoria de
Lenard.
luz de qualquer frequência libera elétrons.
Resultado contrário aos anteriores. Implica na
necessidade de uma grande quantidade de
diferentes frequências. Portanto, de muitos
elétrons no átomo.
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34. 1907: Abraham Joffé mostra que os dados de
Ladenburg não definem uma relação linear entre v e
f. Os dados são mais consistentes com a raiz
quadrada de f, como previsto pela equação de
Einstein. A confusão resulta da pouca quantidade e
da grande dispersão dos dados experimentais e da
medida do potencial retardador. Podiam ser
ajustados a praticamente qualquer tipo de curva.
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37. 1910: Experimentos mostraram que o átomo tinha
poucos elétrons, como supunha Thomson. Portanto,
era inconsistente o resultado de Ladenburg,
ocorrência do fenômeno para todos os tipos de luz.
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Observação: nessa época ainda não existia o
conceito de número atômico, que foi
introduzido 3 anos depois, por Moseley.
38. 1911: Lenard e Ramsauer investigaram a ionização
de gases por ultravioleta e mostraram forte
correlação entre a emissão de elétrons e a absorção
da radiação. Foram obrigados a concluir:
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A energia do elétron ejetado não vem do átomo,
como originalmente assumido por Lenard, mas da
absorção da luz.
41. [The photoelectric effect is a] comforting sign
that a physicist need not restrict himself to
subjects which by contemporary standards
are already known and explained.
B.R. Wheaton, Hist. Studies Phys. Sciences, v.9, pp. 299-322, 1978.
45. Como Einstein apresentou sua equação
Para chegar à superfície e dali sair para o
exterior, o elétron perde parte da sua
energia sob a forma de trabalho, P,
característico do material. Aplicando-se um
potencial retardador, P, ao catodo,
exatamente suficiente para impedir a
liberação da carga elétrica, tem-se