2. Efeito Fotoelétrico
Hertz, em 1887, foi quem primeiro
percebeu o efeito fotoelétrico, que
consiste em provocar o deslocamento de
elétrons a partir da incidência de um
feixe de luz.
3. Analisando a montagem:
E = eletrodo negativo
C = eletrodo positivo
Incidindo luz em E,
aparece um fluxo de carga
de E para C, registrado no
amperímetro.
4. Para a maioria dos metais, o comprimento de
onda () fica compreendido entre 200 a
300nm, mas para o potássio e o óxido de
césio, fica entre 400 e 700 nm (já na região do
espectro visível).
Conhecido o comprimento de onda () ,
podemos determinar a freqüência (f) fazendo:
f = c /
onde c é a velocidade da luz
Para que o elétron seja emitido, é necessário certa
freqüência mínima,chamada freqüência de corte,
que depende do metal emissor.
5. Potencial de corte
ou de freamento,
Se invertida a polaridade da ddp, observa-se
que é necessário um certo valor para que a
corrente caia a zero.Temos então o potencial
de corte, simbolizado por V0. Conhecido este
valor podemos determinar a energia cinética
máxima com que os elétrons se deslocam,
pois:
6. A velocidade máxima de emissão independe
da intensidade luminosa, mas depende do seu
comprimento de onda. Assim, a intensidade
luminosa aumenta o número de elétrons
emitidos e não a energia de cada elétron.
7. E = h f
Planck definiu que a radiação era emitida e absorvida
em pacotes de energia, bem definidos e em
quantidades discretas. Denominou estas quantidade
de energia de quantum (plural = quanta) e afirmou
que cada partícula “localizava-se” em níveis de
energia quantizados ou estados quânticos, marcando
com isso, o nascimento da teoria quântica.
Analisando a equação E = hf a energia E de um fóton
(nome dado por Einstein) é proporcional a sua
freqüência multiplicada pela constante h, denominada
constante de Planck, cujo valor é 6,626 x 10-34 J.s
8. Na visão de Einstein, cada fóton cede toda sua
energia hf a um único elétron do metal. Parte dessa
energia serve para vencer a energia de ligação do
elétron “desligando-o” do seu átomo e o restante de
energia converte-se em energia cinética do
fotoelétron. Aquela energia obtida pelo elétron,
permitindo abandonar a superfície do metal, chama-
se função trabalho, que representaremos aqui por
W ou .
e.Vo = h f – W
Equação de Einstein
9. Algumas aplicações
do Efeito Fotoelétrico
O uso de células fotoelétricas ou fotocélulas é
muito comum em:
fotômetro,
controles remotos,
circuitos de segurança,
acendimento automático de lâmpadas,
etc.
11. A .H. Compton, em 1924
defini o Efeito Compton
Ao observar os raios X, Compton percebeu que,
após atingirem a matéria, parte da radiação
espalhava-se. Nessas circunstâncias, o fóton perde
energia para o elétron, diminuindo sua freqüência e
aumentando o seu comprimento de onda.
13. Considerações sobre
o Efeito Compton
0 (a colisão muda o comprimento de onda)
E0 E (a energia E = hf do fóton diminui)
Sendo h uma constante, se E diminui, então a
freqüência f diminui.
Considerando o espalhamento um processo duplo e
que o fóton transporta energia e quantidade de
movimento e se, alguma energia é retirada da onda,
então a quantidade de movimento da onda espalhada
também diminui.