3. Tempo
Estado momentâneo da atmosférica em um
determinado lugar, com relação a
combinação dos seus componentes.
Clima
Corresponde ao comportamento do tempo
em um determinado lugar durante um
período longo, de pelo menos 30 anos.
4. Fatores Climáticos
Características que determinam o clima:
latitude, altitude/relevo, albedo, massas de ar,
continentalidade, maritimidade, correntes
marítimas, vegetação e ação antrópica.
Elementos Climáticos
São os elementos que variam de acordo com a
atuação dos fatores. Temos então:
temperatura, umidade e pressão atmosférica.
6. Tendo por base o
Equador, à medida que
nos aproximamos dos
polos...
CadaPaulistana
Variações de temperatura conforme a latitude
Isso acontece porque, em razão da forma geoide da Terra, os
raios solares atingem a superfície terrestre de forma
diferenciada.
a latitude vai
aumentando e as
temperaturas vão
diminuindo.
7. A inclinação sobre o plano da Terra
descreve em seu movimento ao redor do Sol
(eclíptica), limitando a máxima intensidade
de energia a uma restrita faixa
compreendida entre o Trópico de
Capricórnio (23º27’S) e o Trópico de Câncer
(23º 27’N).
8. O quadro abaixo indica a latitude e a
temperatura de algumas cidades brasileiras.
Observe-o.
CIDADE LATITUDE
Temperatura
média anual
Macapá 0 º 26,9 °C
Vitória 20 ºS 25,4 ºC
Florianópolis 27 ºS 20,8 ºC
Porto Alegre 30 °S 20,0 °C
9. Alguns
climas do planeta
são diretamente
influenciados pelo
fator latitude: polar,
temperado e tropical.
No entanto, a altitude
pode diminuir ou
mesmo anular a
influência da latitude.
12. É por isso que lugares situados na zona
intertropical da Terra, mas com altitudes
superiores a 5 000 m, permanecem cobertos
de neve.
A temperatura diminui com o
aumento da altitude.
13. Em média, para cada 200 metros de altitude
que se sobe, a temperatura diminui
aproximadamente 1º C.
MarcosAurélio
15. As formas de relevo atuam na variação
de temperatura, pelas diferenças de altitude,
e na circulação dos ventos.
A Serra do Mar na região sudeste, por
exemplo, e o Planalto da Borborema, no
Nordeste, impedem a passagem de ventos
úmidos do Atlântico para o interior do Brasil.
17. As chuvas que se formam nas
vertentes voltadas para o lado de onde vem
os ventos úmido são as chamadas chuvas
orográficas.
Fonte: eltongeopa.blogspot.com
19. O albedo é o índice de reflexão de uma
superfície e varia de acordo com a sua cor.
Os raios solares que penetram na
atmosfera e são por ela refletidos, sem
incidir na superfície, retornam ao espaço
sideral e não alteram a superfície do
planeta, já que não há retenção de energia .
20. A neve por ser branca, reflete até 90%
dos raios solares incidentes, enquanto a
floresta amazônica, por ser verde-escuro,
reflete apenas cerca de 15%.
Quanto menor o albedo, maior a
absorção de raios solares, maior o
aquecimento e a irradiação de calor.
21. Fonte: Sene & Moreira, geografia geral e do Brasil, 2013, p. 142.
23. São grandes porções da atmosfera que
possuem características comuns de
temperatura, umidade e pressão e podem
se estender por milhares de quilômetros.
As massas de ar se formam quando o
ar permanece estável por um tempo sobre
uma superfície homogênea como os
oceanos, as florestas e as calotas polares.
24. Estas massas se deslocam por
diferença de pressão (da maior para a
menor) e levam junto a temperatura e
umidade da área onde se formaram.
Ao longo do seu deslocamento elas
podem se transformar trocando calor e
umidade.
25. De uma forma geral as massas de ar são:
Oceânicas: ar úmido.
Continentais: ar seco, embora também
existam as continentais úmidas que se
formam sobre as grandes florestas.
Tropicais e equatoriais: ar quente.
Temperadas e polares: ar frio.
26. mEa = quente e úmida; mEc = quente e úmida
mTa = quente e úmida; mTc = quente e seca
mPa = fria e úmida
28. O efeito da continentalidade se
manifesta no clima especialmente na
temperatura e na umidade relativa.
Na ausência dos efeitos amenizadores
dos oceanos sobre as temperaturas, o
aquecimento/resfriamento das
superfícies continentais ocorre de forma
mais rápida e com menor participação da
umidade do ar, de modo que, além de
serem mais secos, tais locais apresentam
amplitudes térmicas diárias acentuadas.
30. Os mares e oceanos são fundamentais
na ação reguladora da temperatura e da
umidade dos climas. Além de servirem
como os principais fornecedores de água
para a Troposfera, controlam a distribuição
de energia entre oceanos e continentes.
31. A temperatura dos continentes,
comparada à temperatura dos oceanos, é mais
elevada no verão e mais baixa no inverno.
Por isso:
No Verão, as áreas litorâneas não aquecem
tanto porque o oceano, que está ao seu lado,
se encontra mais frio e vai diminuir as
temperaturas.
No Inverno, as temperaturas das áreas
litorâneas, não vão arrefecer tanto, porque os
oceanos vão liberar o calor que haviam
recebido durante o Verão.
33. Brisa
Como o continente aquece mais
rápido, o ar fica menos denso e sobe, isso
facilita que o ar frio dos oceanos se
desloque em direção ao continente, a brisa
marítima.
Durante a noite é o oceano que está
mais aquecido que o continente dando
origem a brisa terrestre.
35. Estas correntes também influenciam na
formação dos tipos de clima. Nas áreas
atingidas por correntes oriundas de águas
frias, predominam os climas mais secos
(semi-árido/desértico).
Ex.: Costa Oeste da América do Sul.
36. Isto ocorre por dois motivos:
As águas frias evaporam menos;
As chuvas ocorrem sobre o próprio
oceano.
37. As correntes oriundas de águas
quentes contribuem para aumentar a
umidade, se originam nas regiões
intertropicais e se deslocam para as
latitudes maiores, como a corrente do Brasil.
40. É um fator climático porque absorve e
irradia parte da energia solar.
O albedo será maior em áreas com
vegetação esparsa ou desmatada e menor
em áreas com coberturas vegetais mais
densas.
42. As florestas equatoriais e tropicais
também contribuem em relação a umidade.
Calcula-se que aproximadamente 50%
das chuvas da região amazônica provêm do
processo de evapotranspiração, ou seja, da
transferência da água do solo para a
atmosfera através das plantas.
43. As chuvas que se formam com a
ascensão da umidade local são
denominadas chuvas de convecção ou
convectivas. A umidade é levada para
altitudes mais elevadas onde as baixas
temperaturas provocam a condensação e
formação das nuvens.
O resultado são
chuvas fortes e de
curta duração no verão.
Fonte:geoplanetaonline.blogspot.com-
45. As diferentes feições dos espaços
intra-urbanos geram processos com
intensidades distintas de aquecimento da
camada de ar em que se inserem,
resultando na ocorrência de campos
térmicos bem demarcados em seu interior,
identificados por ilhas térmicas/ ilhas de
calor.
54. Temperatura
É o nível de calor resultado da ação da
radiação solar, comumente dada em graus
Celsius.
Os continente e oceanos absorvem
pouco mais da metade dos raios emitidos
pelo sol e esta energia é liberada para
atmosfera.
55. A atmosfera é uma capa térmica, sem
ela os dias seriam mais quentes e as noites
mais frias.
O padrão da variação diária da
temperatura diária pode ser
significativamente
alterado pela
presença de
nebulosidade
e vento.
56. As nuvens diminuem a penetração de
radiação solar durante o dia e retêm a
radiação emitida pela Terra durante a noite.
O resultado disto é uma menor
amplitude entre as temperaturas máximas e
mínimas.
57. Já o vento, proporciona uma
redistribuição do calor presente no ar, pois
promove a troca de ar entre os locais.
As isotermas são linhas que unem
pontos com a mesma média de temperatura
e são essenciais em um mapa
meteorológico.
59. O vapor de água representa somente
2% da massa total da atmosfera e 4% de
seu volume, mas é o componente
atmosférico mais importante na
determinação do tempo e do clima.
Quanto maior for a temperatura, maior
será a capacidade do ar em absorver a
umidade.
60. Quando dizemos que a umidade do ar
é de 80%, significa que faltam apenas 20%
para o ar atingir seu ponto de saturação.
Se a temperatura do ar diminui, o
vapor se condensa e dá origem a diferentes
formas de precipitação: chuva, neve, etc.
61. Entre 30% e 20% de umidade do ar
existe o estado de atenção, no qual as
pessoas devem ingerir mais agua, evitar
exercícios físicos ao ar livre, etc.
Entre 20% e 12% é o estado de alerta,
deve-se umedecer os olhos com soro evitar
aglomerações e lugares fechados.
Menor que 12% é estado de
emergência e as atividades como aulas,
coleta de lixo e correios são suspensas.
63. Pressão atmosférica é o peso do ar
atmosférico exercido por unidade de área.
Nas áreas de elevada altitude a pressão
diminui e nas áreas baixas a pressão
aumenta porque o peso que o ar exerce é
maior.
64. A temperatura também influencia, o ar
quente é mais dilatado e o ar frio mais
comprimido.
Então, nas áreas mais frias do planeta a
pressão atmosférica é maior.
A pressão do ar dá origem aos ventos,
eles se originam nas áreas de maior
pressão e se deslocam para as de menos
pressão.
65. Devido às diferenças de pressão, o ar está
quase sempre em movimento, deslocando-se
das zonas de alta pressão(fria) para zonas
de baixa pressão(quente). Ar frio desce e o
ar quente sobe.
Fonte: geoblogger10.blogspot.com-
66. DUTRA, Márcia. Disponível em: <http://pt.slideshare.net/marcinhacoronel/elementos-e-
fatores-do-clima?qid=61e96886-514a-4d31-b51a-
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JOIA, Antônio Luis & GEOTTEMS, Arno Aloísio. Geografia: leituras e interação, volume 1,
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LIMA, Ivanilson. Disponível em: <http://pt.slideshare.net/ivanilsonlima/climatologia-fatores-
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SENE, Eustáquio de , & MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: espaço
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SLIDESHARE. Disponivel em: <http://pt.slideshare.net/karolpoa/savedfiles?s_title=os-
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TAKAHASHI, Suely. Aula cedida pela mesma.
VESENTINI, José Wiliam. Geografia: o mundo em transição. 2ª ed. – São Paulo: Ática,
2013.
Referências