O documento discute os principais fatores que influenciam o clima, incluindo latitude, altitude, maritimidade, massas de ar, correntes marítimas e relevo. Ele também explica os tipos de chuvas como convectivas, orográficas e frontais.
2. DIFERENÇAS ENTRE CLIMA E TEMPO
O TEMPO METEOROLÓGICO é o tempo atual ou tempo
a ser previsto pelos meteorologistas, que se estende no
máximo a 15 dias.
O CLIMA é o conjunto de estados do tempo
meteorológico que caracterizam o meio
ambiente atmosférico de uma determinada região ao
longo do ano. O clima, para ser definido, considera um
subconjunto dos possíveis estados atmosféricos e, para
tal, requer a análise de uma longa série de dados
meteorológicos e ambientais. Por longa série se entende
um período de dezenas de anos. A Organização Mundial
de Meteorologia (WMO) recomenda 30 anos para a
análise climática.
4. FATORES QUE INFLUENCIAM O CLIMA
Os fatores climáticos são os
elementos naturais e humanos
capazes de influenciar as
características ou a dinâmica de
um ou mais tipos de climas. Para
que sejam compreendidos,
precisam ser estudados de forma
interdisciplinar pois um interfere
no outro.
5. LATITUDE
A distância em graus entre um local até a linha do
equador.
Quanto maior a latitude menores são as médias
térmicas.
No Equador os raios solares incedem
perpendicularmente na superficie terrrestre.
Quanto maior a inlinação dos raios solares, maior a
superficie aquecida, portanto menor a temperatura.
9. AS MÉDIAS TÉRMICAS AUMENTAM NA
MEDIDA EM QUE DIMINUE A LATITUDE
CIDADES LATITUDE MÉDIAS TÉRMICAS
BELEM 1º 28’ 25,9 ºC
SALVADOR 12º 55’ 25,5 ºC
VITÓRIA 20º 19’ 24,4 ºC
PORTO ALEGRE 31º 01’ 20,1 ºC
10. ALTITUDE
A distância entre uma cidade localizada em um
determinado ponto do relevo até o nível do mar
(universalmente considerado como o ponto ou
nível médio em comum para medidas de
altitudes);
Quanto maior a altitude menores são as médias
térmicas.
O ar é aquecido pelo solo por irradiação e não
pelo sol.
Nas altitudes mais elevadas o ar é mais rarefeito
( menor concentração de gases e umidade), com
isso reduz a capacidade de retenção de calor .
11. RELAÇÃO ALTITUDE - TEMPERATURA
CIDADES ALTITUDE LATITUDE MÉDIA
TÉRMICA
VITÓRIA 2 M 20 19’ 24,4
BH 852 M 19 56’ 21,5
RJ 5 M 22 54’ 23,8
SP 731 M 23 32’ 19,8
12. MARITIMIDADE E CONTINENTALIDADE
Correspondem à proximidade e distância de um local
com o mar;
A maior ou menor proximidade de grandes massas de
água exerce forte influencia não só sobre a umidade
relativa do ar, mas também sobre a temperatura.
Lugares sobre influencia da maritimidade - menores
amplitudes térmicas; e em lugares sobre influencia da
continetalidade – maiores as amplitudes térmicas.
O calor específico ( capacidade de retenção de calor)
da água é maior que o da terra.
Os oceanos demoram mais para se aquecerem do que
os continentes, mas demoram mais para se esfriarem,
pois tem capacidade de reter o calor por mais tempo.
13. MASSAS DE AR
Bolsões imensos de ar, ventos de escala
planetária.
Em seu processo de formação adiquirem
características da área de origem ( umidade,
temperatura e pressão)
Levam características do local de origem para
outros lugares.
Se locomovem devido a diferenças de pressão na
sup. Terrestre ( de alta pressão para baixa
pressão).
16. CORRENTES MARÍTIMAS
Grande massa de água que apresenta as mesmas
características físicas (temperatura, salinidade, cor,
direção, densidade) e pode acumular uma grande
quantidade de calor e, assim, influenciar as massas de
ar que se lhe sobrepõem;
Podem ser FRIAS – se formam na áreas polares e
QUENTES – se formam nas áreas intertropicais.
Corrente do golfo – impede o congelamento do
Hemisfério norte no inverno.
17. A corrente de Humboldt forma o Deserto do
Atacama no Chile e Argentina.
Corrente de Benguela forma o Deserto da Namíbia
na Àfrica.
Causam quedas de temperatura do ar próximo aos
litorais – chuvas no oceano – ar seco nos
continentes.
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19. RESSURGÊNCIA – corrente fria de
Humboldt provoca a ascenção das águas
profundas do oceano pacifico,
transportando sedimentos ricos em
nutrientes do fundo oceânico para a
superficie, aumentando a ativeidade
biológica – maior concentração de peixes
– aumento da atividade pesqueira.
21. RELEVO
A presença e interferências
de montanhas e depressões nos movimentos das
massas de ar;
Ex: as Planicies da Europa Central facilitam a
entrada das massas de ar oceânicas (quentes e
úmidas).
Nos EUA as cadeia de montanhas da costa oeste
impedem as massa de ar vindas do Pacífico
provocando chuvas na vertente voltada para o mar
e aridez no lado continetal.
22. VEGETAÇÃO
Emite determinadas quantias de vapor de água (
umidade relativa do ar), influenciando o ciclo
hidrológico de uma região.
Influencia diretamente na abosorção de calor. (
diferentes tipos de densidades das florestas)
EVAPOTRANSPIRAÇÂO – reitada de água do solo
pelas raizes e transferidas para a atmosfera
através das folhas.
23. HOMEM
Presença de megalópoles ou de extensas áreas
rurais, as quais modificaram muito a paisagem
natural, como a Grande São Paulo, a Grande Rio
de Janeiro, Tokkaido, Nova Iorque, Londres
influenciando o clima local.
24. TIPOS DE CHUVAS
CHUVAS CONVECTIVAS OU DE
VERÃO
CHUVAS OROGRÁFICAS OU DE
RELEVO
CHUVAS FRONTAIS OU
CICLÔNICAS
25. CHUVAS CONVECTIVAS OU DE VERÃO
São chuvas causadas pelo movimento de massas
de ar mais quentes que sobem e condensam.
Ocorrem principalmente, devido à diferença de
temperatura nas em camadas próximas da
atmosfera terrestre.
São caracterizadas por serem de curta duração
porém de alta intensidade e abrangem pequenas
áreas.
26.
27.
28. CHUVAS OROGRÁFICAS OU DE
RELEVO
É originada quando uma massa de ar úmido que se
desloca, encontra uma barreira topográfica (serra,
montanha, etc), e é forçada a elevar-se, ocorrendo
queda de temperatura seguida da condensação do
vapor d’água e formação de nuvens.
Chuvas orográficas apresentam pequena
intensidade, e longa duração.
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30.
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32. CHUVAS FRONTAIS OU CICLÔNICAS
Ocorrem no encontro de massas de ar de
características distintas (ar quente + ar frio).
São caracterizadas por, serem contínuas,
apresentarem intensidade baixa a moderada e
abrangem grande área.
33.
34.
35. EXERCÍCIOS
Desde a construção dos primeiros termômetros até
a análise de dados por meio de satélites e
supercomputadores, a meteorologia - a ciência que
estuda os fenômenos atmosféricos aumentou
enormemente o grau de previsão do tempo.
Baseando-se nessa afirmação e em seus
conhecimentos sobre os fenômenos atmosféricos
terrestres, pode-se dizer que
36. a) a chuva frontal ou orográfica ocorre quando a
massa de ar sobe por causa de algum obstáculo de
relevo, como uma montanha.
b) a chuva orográfica, também chamada de chuva
convectiva, ocorre quando a massa de a sobe por
causa de algum obstáculo de relevo, como uma
montanha.
c) a massa de ar constitui-se como um corpo de ar
com características próprias de umidade, pressão e
temperatura, herdadas, por sua vez, das diferentes
regiões da superfície terrestre.
37. d) a Troposfera, também conhecida como
Tropopausa, representa a camada atmosférica
mais importante para o ser humano, por concentrar
a maioria dos fenômenos atmosféricos.
e) geralmente as áreas anticiclonais ou de baixa
pressão atmosférica são áreas dispersoras de
ventos, enquanto as áreas de alta pressão
atmosférica ou ciclonais são zonas receptoras de
ventos.
38. c) a massa de ar constitui-se
como um corpo de ar com
características próprias de
umidade, pressão e
temperatura, herdadas, por sua
vez, das diferentes regiões da
superfície terrestre.
39. A temperatura atmosférica varia de um lugar para outro, mas também pode
apresentar variações no decorrer do tempo, pois vários fatores estão
relacionados à sua distribuição ou variação.
Sobre os fatores que interferem na variação e distribuição da temperatura
atmosférica, é correto afirmar que
a) as variações de temperaturas no continente são menos acentuadas que
nos oceanos devido à diferença do comportamento térmico no meio sólido e
no líquido.
b) a influência da altitude ocorre, porque o calor é irradiado da superfície da
Terra para o alto e a atmosfera se aquece por irradiação. Assim, quanto
maior a altitude, maior a temperatura.
c) o relevo pode facilitar ou dificultar a passagem de massas de ar, por isso
a presença de altas cadeias de montanhas no litoral evitam a formação de
desertos.
d) a variação da temperatura com a latitude deve-se, fundamentalmente, à
forma esférica da Terra e, em função disso, a insolação diminui a partir do
Equador em direção aos polos.
e)o fenômeno da continentalidade térmica explica por que, quanto mais
distante estiver uma área do continente, menores são suas oscilações
térmicas.
40. A temperatura atmosférica varia de um lugar para outro, mas também pode
apresentar variações no decorrer do tempo, pois vários fatores estão
relacionados à sua distribuição ou variação.
Sobre os fatores que interferem na variação e distribuição da temperatura
atmosférica, é correto afirmar que
a) as variações de temperaturas no continente são menos acentuadas que
nos oceanos devido à diferença do comportamento térmico no meio sólido
e no líquido.
b) a influência da altitude ocorre, porque o calor é irradiado da superfície da
Terra para o alto e a atmosfera se aquece por irradiação. Assim, quanto
maior a altitude, maior a temperatura.
c) o relevo pode facilitar ou dificultar a passagem de massas de ar, por isso
a presença de altas cadeias de montanhas no litoral evitam a formação de
desertos.
d) a variação da temperatura com a latitude deve-se, fundamentalmente, à
forma esférica da Terra e, em função disso, a insolação diminui a partir do
Equador em direção aos polos.
e)o fenômeno da continentalidade térmica explica por que, quanto mais
distante estiver uma área do continente, menores são suas oscilações
térmicas.
41. Com base na figura, aponte a alternativa correta:
42. a) A massa de ar úmido (1), deslocando-se em direção ao
continente, aumenta sua temperatura ao passar sobre a corrente
de Humboldt, retardando as chuvas.
b) A corrente fria de Humboldt, no Hemisfério Sul, causa queda da
temperatura nas áreas litorâneas (2). Isso provoca condensação e
precipitação. Ao chegar ao continente, a massa de ar se torna seca
(3).
c) Quando a massa de ar úmido (1) se desloca para o continente,
refria-se ao passar sobre a corrente de Humboldt, atrasando o
processo de precipitação e chegando ao continente como massa
de ar seco (3).
d) Ao chegar ao continente, as massas de ar estão quentes e
úmidas e originam desertos, como o de Atacama (Chile) e o da
Califórnia (Estados Unidos).
e) A corrente do Golfo, por ser quente, impede o congelamento do
Mar do Norte e ameniza os rigores climáticos do inverno na porção
ocidental da Europa. Já a corrente de Humboldt causa queda da
temperatura em áreas litorâneas, diminuindo o processo de
condensação do ar e de chuvas no oceano.
43. a) A massa de ar úmido (1), deslocando-se em direção ao continente,
aumenta sua temperatura ao passar sobre a corrente de Humboldt,
retardando as chuvas.
b) A corrente fria de Humboldt, no Hemisfério Sul, causa queda da
temperatura nas áreas litorâneas (2). Isso provoca condensação e
precipitação. Ao chegar ao continente, a massa de ar se torna seca
(3).
c) Quando a massa de ar úmido (1) se desloca para o continente,
refria-se ao passar sobre a corrente de Humboldt, atrasando o
processo de precipitação e chegando ao continente como massa de ar
seco (3).
d) Ao chegar ao continente, as massas de ar estão quentes e úmidas e
originam desertos, como o de Atacama (Chile) e o da Califórnia
(Estados Unidos).
e) A corrente do Golfo, por ser quente, impede o congelamento do Mar
do Norte e ameniza os rigores climáticos do inverno na porção
ocidental da Europa. Já a corrente de Humboldt causa queda da
temperatura em áreas litorâneas, diminuindo o processo de
condensação do ar e de chuvas no oceano.