O documento descreve diversas minorias étnicas europeias, incluindo os bascos, catalães e galegos. Detalha a localização geográfica, demografia, cultura e gastronomia destes grupos, destacando a importância de preservar suas identidades culturais e línguas próprias.
2. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019
A EUROPA E OS
EUROPEUS Ideia de Europa
Revisitar conceitos fundamentais
Mosaico cultural da Europa
Identidade europeia, grupos e minorias étnicos(as), cultura e território
Composição do mosaico europeu
Os Latinos | Os Gregos | Os Turcos | Os Eslavos | Os Húngaros | Os Bálticos | Os Germânicos | Os
Celtas | As minorias nacionais, transnacionais e autóctones
Diásporas
Os Europeus no Mundo (colonialismo) | Outros povos na Europa (imigração)
A União Europeia – a construção de uma nova Europa
Objetivos e valores da construção europeia
Os pais fundadores e os marcos históricos
Estados-Membros (alargamento)
Instituições europeias
Políticas comuns
Relações externas
2
3. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019 3
MINORIA
1. Inferioridade em número.
2. A parte menos numerosa (de um corpo deliberativo).
Palavras relacionadas: minoritário, menoridade, elite, apartheid, racismo,
maioritário, gueto.
"minoria", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013,
http://www.priberam.pt/dlpo/minoria [consultado em 20-09-2015].
O termo minoria diz respeito a determinado grupo humano ou social que
esteja em inferioridade numérica ou em situação de subordinação
socioeconómica, política ou cultural, em relação a outro grupo, que é
maioritário ou dominante numa dada sociedade. Uma minoria pode ser
étnica, religiosa, linguística, de género, idade, condição física ou psíquica.
Minoria in Wikipedia.
A EUROPA E OS
EUROPEUS
6. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019
PAÍS BASCO E OS BASCOS
Euskadi significa País Basco e corresponde à
comunidade autónoma de Espanha que se localiza
no Norte do país.
Situa-se junto ao mar Cantábrico e faz fronteira com
as comunidades de Cantábria, Castela e Leão,
Rioja, Foral de Navarra e com a França.
Tem uma superfície de quase 7 300 km2. A
população total ronda os 2 150 000 habitantes,
mais de 50% da população vive em Vitória, capital
de Álava.
Existem testemunhos de que a ocupação humana
neste território remonta ao Paleolítico e as suas
histórias aparecem em textos de Plínio, o Velho.
Na Idade Média, o povo que vivia nesta região lutou
contra os suevos e visigodos; no século VIII,
aproveitando a ocupação árabe, expulsaram os
inimigos visigodos. No século IX forma-se o reino
de Pamplona.
PaísBascoinArtigosdeapoioInfopédia[emlinha].Porto:PortoEditora,2003-2017.[consult.2017-11-0415:54:49].Disponível
naInternet:https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$pais-basco
7. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019
PAÍS BASCO E OS BASCOS
Um forte espírito de independência e uma
ausência total de identificação nacional
relativamente aos países aos quais pertencem
desencadearam movimentos separatistas, cujo
objetivo é a conquista de um Estado
independente.
As suas formas de luta incluem numerosos
atentados terroristas.
Os Bascos possuem traços culturais muito
próprios que manifestam e mantêm vivos
através do seu folclore e de um jogo
característico designado pelota basca.
A sua verdadeira identificação manifesta-se
sobretudo ao nível da língua basca, de
características únicas e sem qualquer
parentesco com as línguas europeias.
PaísBascoinArtigosdeapoioInfopédia[emlinha].Porto:PortoEditora,2003-2017.[consult.2017-11-0415:54:49].Disponível
naInternet:https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$pais-basco
8. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019
PAÍS BASCO E OS
BASCOS
Gastronomia
Todas as festas e encontros populares são
pretextos para competições culinárias entre
bairros, vilas, cidades, confrarias ou mesmo
entre amigos. É assim que os pintxos (pratos
tradicionais em miniatura) se desenvolveram.
Nos bares de San Sebastian (Donostia), como
em todo o País Basco, compete-se para criar os
melhores pintxos e ganhar os concursos.
A cozinha basca utiliza frutos do mar como o
atum rabilho, que é frito e geralmente servido
acompanhado com piperade (compota de
tomates, pimentas e cebolas). O bacalhau é
cozido à biscayenne, com tomates e pimentos.
Outras especialidades de peixe são cozinhadas
no País Basco: ttoro (sopa de peixe,
especialidade de Saint-Jean-de-Luz), lulas
cozidos com tinta ou simplesmente à la plancha
(especialidade de Saint-Jean-de-Luz) e
txangurro, caranguejo recheado.
CuisinebasqueinWikipedia[emlinha].[consult.2017-11-0412:57:24].DisponívelnaInternet:
https://fr.wikipedia.org/wiki/Cuisine_basque
10. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019
CATALUNHA E OS CATALÃES
Comunidade Autónoma da Espanha Oriental, Catalunha,
tem a sua capital na cidade de Barcelona. É constituída
pelas províncias: Barcelona, Girona, Lérida e Tarragona.
Faz fronteira com Valência a sul e Aragão a oeste; a
França e Andorra limitam-na a norte e o mar
Mediterrâneo a este e a sudeste. Tem uma superfície de
32 114 km2 .
A sua população absoluta é de 6 506 440 habitantes, o
que equivale a 15,6% da população total de Espanha. A
densidade populacional é de 190, 73 habitantes por km2.
A morfologia do solo da Catalunha compreende três
unidades: os Pirenéus a norte, o sistema mediterrâneo
catalão no litoral este e a Depressão Central Catalã que
deriva da erosão provocada pelo rio Ebro e seus
afluentes a sudoeste.
O clima é temperado mediterrânico, tendo nas
montanhas um clima frio de altitude com temperaturas
abaixo de zero e neve abundante no inverno. Os verões
são menos quentes que no resto da região.
CatalunhainArtigosdeapoioInfopédia[emlinha].Porto:PortoEditora,2003-2017.[consult.2017-11-0416:17:10].Disponívelna
Internet:https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$catalunha
11. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019
CATALUNHA E OS CATALÃES
11
Os lugares de maior interesse são
Barcelona, grande projeção internacional após
Jogos Olímpicos 1992,
praias da Costa Brava e Costa Dourada e
estações de ski.
Têm ainda relevância o turismo histórico (Tarragona
pelos monumentos romanos e pelas torres humanas
ou castels) e o turismo cultural (Figueras pelo
Teatro-Museu Dalí, Barcelona pelo Museu Pablo
Picasso, a Fundação Juan Miró e Antoni Tápies).
Não é só o turismo que confere importância
económica a esta Comunidade. Também as
indústrias de transformação, têxtil, química, de
construções navais e o setor terciário têm
representação. Os principais produtos agrícolas são:
batata, azeitona, vinhos, cereais e milho.
CatalunhainArtigosdeapoioInfopédia[emlinha].Porto:PortoEditora,2003-2017.[consult.2017-11-0416:17:10].Disponívelna
Internet:https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$catalunha
12. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019
CATALUNHA E OS
CATALÃES
Gastronomia
A gastronomia catalã tem uma longa tradição culinária.
Seus processos culinários são descritos em
documentos desde o século XV. Como todas as
cozinhas do Mediterrâneo, faz uso abundante de
peixes, frutos do mar, azeite, pão e legumes.
As especialidades são numerosas e incluem o pa amb
tomàquet (pão com tomate), que consiste em pão, às
vezes torrado, com tomate esfregado e temperado
com azeite e sal e normalmente servido acompanhado
com qualquer tipo de salsichas (fuet, presunto ibérico,
etc.), presunto ou queijos.
Outros são a calçotada, escudella i carn d'olla, suquet
de peixe, como sobremesa, a crema catalana (leite
creme).
Terra do vinho, a vinha catalã tem várias
Denominacões de Origem como Priorat, Montsant,
Penedès e Empordà, e também se encontra lá um
espumante, o cava.
É reconhecida internacionalmente pela sua alta
gastronomia, incluindo restaurantes como El Bulli ou
El Celler de Can Roca, que dominam regularmente os
rankings internacionais.
CatalunhainWikipedia[emlinha].[consult.2017-11-0412:57:24].DisponívelnaInternet:https://pt.wikipedia.org/wiki/Catalunha
14. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019
GALIZA E OS GALEGOS
14
Os galegos são um grupo étnico ou nacional cuja
pátria é a Galiza, uma região histórica (antigamente
reino) no sudoeste da Europa, que desde 1833 faz
parte do reino de Espanha. As principais línguas
faladas na Galiza são o galego (por alguns
considerado um codialeto com o português) e o
espanhol.
A Comunidade Autónoma Galega (conceito
estabelecido na Constituição espanhola de 1978) é
composta por quatro províncias: Corunha, Lugo,
Ourense e Pontevedra. Em 1933 foi reconhecida
em Berna (Suíça) como nacionalidade europeia,
junto com Catalunha e o País Basco no Congresso
das Minorias Nacionais (Sociedade das Nações).
Outras áreas de língua galega estão localizadas
nas províncias espanholas de Leão e Zamora e
nas comunidades autónomas de Castela e Leão,
das Astúrias e da Estremadura.
De raízes célticas, a cultura galega é rica e
antiquíssima e remonta à época pré-romana.
GalegosinWikipedia[emlinha].[consult.2017-11-0412:57:24].DisponívelnaInternet:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Galegos
15. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019
GALIZA E OS
GALEGOS
15
O património cultural galego carateriza-se pela
sua riqueza, diversidade e extensão geográfica,
assim como pela sua vinculação à paisagem
que o rodeia.
Abundam os monumentos megalíticos, como
os dólmenes, as gravuras rupestres ou os
castros, povoações fortificadas da Idade do
Ferro. São numerosos os restos romanos, com
destaque para a muralha de Lugo, declarada
Património da Humanidade, ou para a Torre de
Hércules, na Corunha.
Mas se algo a converte numa referência
europeia são as múltiplas vias do caminho que
conduz a Santiago de Compostela, cidade
reconhecida pela Unesco como património da
humanidade, e ponto de encontro cultural dos
milhões de peregrinos que ao longo da história
percorreram as rotas jacobeias. Os Caminhos
de Santiago, que conheceram o seu esplendor
na Idade Média, foram declarados pelo
Conselho da Europa como o Primeiro
Itinerário Cultural Europeu, e atualmente são
percorridos cada ano por milhares de pessoas.
https://www.cultura.gal/gl/patrimonio-cultural-galego-pt
16. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019
GALIZA E OS GALEGOS
Gastronomia
A culinária da Galiza tem uma grande tradição e
variedade, sendo um dos aspetos mais importantes
na cultura e sociedade galegas.
As grandes refeições em grupo, tanto em família
como em eventos ou encontros é um hábito muito
arreigado na Galiza, onde têm lugar um grande
número de festas gastronómicas, a maioria delas no
verão.
Um dos produtos mais importantes e conhecidos da
cozinha galega é o marisco, sobretudo nas zonas
costeiras. "Cultivado" (em viveiros) nas rias galegas,
muito ricas biologicamente, a sua qualidade é
reconhecida mundialmente.
A carne e a verdura constituem igualmente a base de
grande parte dos pratos da cozinha galega, que são
tipicamente abundantes e com elevado teor calórico.
Deve-se à longa tradição de economia de
subsistência, sobretudo nas zonas rurais, e à
necessidade de ingerir alimentos com gorduras para
combater o frio.
CulináriadaGalizainWikipedia[emlinha].[consult.2017-11-0412:57:24].DisponívelnaInternet:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Culin%C3%A1ria_da_Galiza
18. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019
CÓRSEGA E OS CORSOS
A Córsega é a quarta maior ilha do Mar
Mediterrâneo (depois da Sicília, Sardenha e
Chipre).
Localiza-se a oeste da Itália, na zona geográfica
italiana, embora sendo uma região administrativa de
França. Separada da Sardenha pelo Estreito de
Bonifácio, emerge como uma enorme cadeia de
montanhas rica em florestas, sendo a fronteira entre
a parte ocidental do Mar Tirreno e o Mar Lígure.
Cerca de 1/3 do seu território encontra-se protegido
como parque nacional. O litoral continua, por isso,
imune à construção intensiva que mudou a
paisagem da costa mediterrânica.
CórsegainWikipedia[emlinha].[consult.2017-11-0412:57:24].DisponívelnaInternet:
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3rsega
19. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019
CÓRSEGA E OS CORSOS
É dividida em dois departamentos: a capital e maior
cidade é Ajaccio (capital da Córsega do Sul). Bastia, a
segunda cidade com mais habitantes, é a capital da
Alta Córsega.
Napoleão Bonaparte (1769-1821) nasceu em Ajaccio,
um ano após a ilha ser ocupada pelo Reino da França.
A relação não resolvida entre a Córsega e a França,
que a governa há 240 anos, manifesta-se pelo apego
às suas tradições e à sua língua, pelos indicadores
estatísticos de pobreza e pelos impulsos de autonomia
e independência, representados pelo nacionalismo
corso, que colidem com a constituição francesa.
CórsegainWikipedia[emlinha].[consult.2017-11-0412:57:24].DisponívelnaInternet:
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3rsega
20. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019
CÓRSEGA E OS CORSOS
Gastronomia
A charcutaria corsa é produzida de forma
artesanal nas montanhas, essencialmente à base
de porco corso (Porcu nustrale), uma raça de
porcos criados em semi-liberdade: figatellu Di
Corsica (chouriço), a coppa (paio), o lonzu (paio)
ou o prisuttu (presunto).
Outras especialidades das montanhas: azeite,
mel do maquis ou ainda a farinha de castanha,
ingrediente de diversos pratos, tais como a
pulenda (polenta de farinha de castanha).
Quanto aos queijos, o mais famoso é o brocciu,
requeijão fresco de leite de ovelha ou de cabra.
Reconhecido como AOC desde 1998, é possível
encontrá-lo em diversos pratos, como os
canelones (massa) ou os beignets (bola de
Berlim).
A sobremesa emblemática da Córsega é o
fiadone (tarte de queijo), doce à base de brocciu
e limão. E não esquecer as tangerinas da
Córsega, a única tangerina francesa.
CulináriaCorsainAtoutFrance[emlinha].[consult.2017-11-0412:57:24].DisponívelnaInternet:
http://br.france.fr/pt-br/informacoes/culinaria-corsa
22. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019
FLANDRES E OS FLAMENGOS
Região do Noroeste da Europa famosa pela sua
importância económica, histórica e cultural.
Tem uma extensão de 10.000 km 2 , repartida
atualmente entre a França, a Bélgica e a
Holanda. Estende-se desde as colinas do Artois,
a sul, até à foz do Escalda, a norte.
É uma região densamente povoada desde
tempos remotos. Já na Idade Média era uma
região urbanizada e uma potência comercial.
Atualmente, combina a agricultura intensiva com
fortes setores industriais (siderurgia, refinação de
petróleo, indústria automóvel e química) e uma
rede de comunicações muito desenvolvida.
FlandresinArtigosdeapoioInfopédia[emlinha].Porto:PortoEditora,2003-2017.[consult.2017-11-0621:28:01].Disponívelna
Internet:https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$flandres
FlandresinWikipedia[emlinha].[consult.2017-11-0412:57:24].DisponívelnaInternet:https://pt.wikipedia.org/wiki/Flandres
23. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019
FLANDRES E OS FLAMENGOS
Os flamengos constituem a maior parte da
população belga (cerca de 60%). Historicamente,
o termo "flamengos" refere-se aos habitantes de
Condado medieval de Flandres,
independentemente da língua falada.
A atual região de Flandres compreende uma
parte desse condado histórico, bem como partes
do Ducado medieval de Brabante e do Condado
medieval de Loon.
Embora os flamengos tenham sido sempre a
maioria na Bélgica, foram sempre discriminados:
apenas em 1930 a Universidade de Gent
começou a dar aulas em neerlandês e só em
1967 a constituição belga foi traduzida para o
neerlandês.
FlandresinArtigosdeapoioInfopédia[emlinha].Porto:PortoEditora,2003-2017.[consult.2017-11-0621:28:01].Disponívelna
Internet:https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$flandres
FlandresinWikipedia[emlinha].[consult.2017-11-0412:57:24].DisponívelnaInternet:https://pt.wikipedia.org/wiki/Flandres
24. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019
FLANDRES E OS
FLAMENGOS
Gastronomia
Moules Frites representa uma das maiores
delícias da cozinha belga, misturando
referências gastronómicas holandesas e
francesas. Trata-se de um prato servido com
mexilhões muito temperados e uma generosa
porção de batatas fritas. O tempero é feito
com aipo, cenoura, pimenta e cebola. Mas,
em algumas receitas, são elaborados molhos
especiais, inclusive com vinho.
Outra obra-prima da culinária belga é o
Waterzooi, um prato servido na panela e
elaborado com frango ou peixes de água
doce (enguia ou carpa, por exemplo) e
tempero feito com molho de vinho branco. O
toque final são fatias de pão branco servidas
como acompanhamento, mas que ajudam a
absorver o sabor do molho e acabam por
ganhar destaque no prato.
4comidastípicasdaBélgicaquevocêprecisaexperimentarinMapadomundo[emlinha].[consult.2017-
11-0412:57:24].DisponívelnaInternet:https://mapadomundo.org/belgica/comidas-tipicas-da-belgica/
26. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019
LAPÓNIA E OS LAPÕES (SAMI)
No ano 98 foi escrita a primeira referência
conhecida aos Sami, por Heródoto, historiador
romano.
Outro historiador, desta vez grego e chamado
Procópio, referiu em 555 a existência dos
"skridfinns", que habitariam em Thule ou
Escandinávia.
Ocupando grande parte da Suécia na época
Viking e na Idade Média, dedicavam-se ao
comércio com mercadores do Norte da Europa e
com os Vikings.
Os Sami tinham uma moeda de troca, a "tjoervie",
mas pensa-se que comerciavam sobretudo
através de troca direta de objetos como peles,
lâminas de metal e sal.
SamiinArtigosdeapoioInfopédia[emlinha].Porto:PortoEditora,2003-2017.[consult.2017-11-06
13:42:15].DisponívelnaInternet:https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$sami
27. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019
LAPÓNIA E OS LAPÕES (SAMI)
A colonização dos sami pelos Suecos a partir de 1670
alterou a estrutura cultural e económica deste povo.
Uma das consequências foi a caça pelos colonizadores
de determinadas espécies até à sua extinção, o que
provocou epidemias de fome e, gradualmente, a
diminuição demográfica. Esta situação apenas se
alteraria em 1751, quando o rei sueco criou a Lapónia
(passando-se a designar os Sami como Lapões) e
conferiu direitos de caça iguais a Samis e colonos.
A posição anti étnica da Suécia continuou no séc. XX,
proibindo-se o uso da língua sami nas escolas para
nómadas (só em 1992 teriam o direito de comunicar na
sua língua) e até aos anos 70 apenas foi permitida a
construção de casas de pequena dimensão.
O povo Sami estende-se por regiões que integram não
só a Suécia como as atuais Noruega, Finlândia e
Rússia.
SamiinArtigosdeapoioInfopédia[emlinha].Porto:PortoEditora,2003-2017.[consult.2017-11-06
13:42:15].DisponívelnaInternet:https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$sami
28. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019
LAPÓNIA E OS LAPÕES
Gastronomia
Destaca-se a carne de rena, o salmão e o
caviar. Alem disso, a gastronomia da Lapónia
oferece pratos especiais durante a época de
Natal, por exemplo a Ceia celestial e o Jantar
da Aurora.
No que toca às bebidas, não se devem
esquecer dois vocábulos: Glogg e Kappara.
O primeiro é uma mistura de vinho quente
com vodka, a que cada casa adiciona
especiarias a gosto. As mais comuns são o
gengibre, o cravinho, a canela e mesmo a
amêndoa.
A Kappara é uma bebida bem mais fresca,
confecionada também com vodka, a que se
adicionam framboesa esmagada e gelo
picado.
A acompanhar estas bebidas, nada melhor do
que os biscoitos típicos de Natal chamados
piparkakku.
ComoPaiNatalemRovaniemi,LapóniainAlmadeviajante[emlinha].[consult.2017-11-0412:57:24].
DisponívelnaInternet:https://www.almadeviajante.com/com-o-pai-natal-em-rovaniemi-laponia/
30. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019
CIGANOS
Originários do Noroeste da Índia, o povo
hoje conhecido por cigano ou Rom partiu
em êxodo desta região por volta do ano
1000, por razões ainda não esclarecidas.
Este povo espalhou-se pela Ásia e Norte
da Europa num surto de migração que
deu origem à denominação povo Rom.
Outro fluxo de migração passou pelo
Egito, daí o nome de gypsy, gitano e
cigano, e espalhou-se pelo Norte de
África, Península Ibérica e Sul da
Europa.
CiganosinArtigosdeapoioInfopédia[emlinha].Porto:PortoEditora,2003-2017.[consult.2017-11-04
12:57:24].DisponívelnaInternet:https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$ciganos
31. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019
CIGANOS
Constituindo desde sempre um grupo
marginalizado pelas sociedades com as
quais contactaram, por se recusarem a
abandonar a sua cultura, tradição, língua e
costumes e pela necessidade de liberdade e
independência, os ciganos escolheram a
vida nómada por ser a que lhes permitia
viver em plena identidade.
Para além da discriminação e exclusão
social e racismo, os ciganos sofreram formas
de escravatura real ou informal, como no
caso da Roménia, e foram vítimas de
tentativa de genocídio do III Reich nazi que
levou ao extermínio de cerca de meio milhão
de homens, mulheres e crianças.
CiganosinArtigosdeapoioInfopédia[emlinha].Porto:PortoEditora,2003-2017.[consult.2017-11-04
12:57:24].DisponívelnaInternet:https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$ciganos
32. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019
CIGANOS
O VARDO é a casa sobre rodas na qual habitam as
famílias ciganas. Trata-se de um vagão que é decorado
com entalhes e magníficos desenhos. Esse vagão é
conduzido por cavalos, e dentro dele pode ser
encontrado tudo aquilo que uma família possui. Toda a
família dorme no interior do vardo, no entanto, quando o
tempo está bom, eles têm o hábito de construir uma
tenda para que as crianças durmam no espaço de fora.
Gastronomia
Lentilha: pode ser servida como um prato frio ou
quente.
Como prato frio, é comum ser misturada com azeitonas (a
oliveira é uma árvore sagrada também para os ciganos),
rodelas de linguiça ou paio, toucinho, ervas frescas (salsa,
cebolinha , etc.), ervilhas, ovos cozidos em rodelas ou
pedaços, milho, tomate cortado em pedaços sem sementes,
queijos e gergelim preto torrado.
Como prato quente, pode ser preparada como uma
feijoada, com carnes de porco e/ou de boi.
Os picles não podem faltar na culinária cigana. Os
picles mais comuns são de cebola, beringela, couve-
flor, cenoura, pepino, maxixe, quiabo etc... Dão calor às
reuniões, promovendo aproximação das pessoas numa
festa.
OPovoCiganoinOPovoCigano[emlinha].[consult.2017-11-0412:57:24].DisponívelnaInternet:
http://www.opovocigano.com/
33. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019 33
A EUROPA E OS
EUROPEUSBIBLIOGRAFIA
BRAUDEL, Fernand (dir.) – A Europa. Lisboa : Terramar, 1996.
BRITO, Raquel Soeiro de, et al. – Países, povos e continentes : Lexicoteca : 1º v.: Europa,
Próximo Oriente, Norte de África. [Lisboa] : Círculo de Leitores, 1989.
FERRÃO, João – Dinâmicas culturais na Europa. [Em linha]. URL:
http://www.janusonline.pt/2005/2005.html in: Janus 2005: anuário de relações exteriores José
Manuel Fernandes, dir. (2004) p. 76-119. - Lisboa : UA, 2004.
HILL, Richard – Nós, Europeus, Lisboa: Edições ASA, 2001.
RODRIGUES, Pedro Caldeira; PÚBLICO – Atlas da Europa : a geografia do continente através
dos tempos. [Lisboa] : Público, 2001.
WOLFF, Stefan – Ethnic Minorities in Europe: The Basic Facts. [s.l.]: European Centre for
Minority Issues, 2008. [Em linha] http://www.stefanwolff.com/publications/ethnic-minorities-in-
europe
SÍTIOS INTERNET
Centro de Informação Europeia Jacques Delors – Eurocid. [Em linha]. URL: www.eurocid.pt
Eurominority – Eurominority. [Em linha]. URL: www.eurominority.eu
União Europeia – Europa [Em linha]. URL: http://europa.eu/
Wikipedia – Grupo étnico [Em linha]. URL: https://pt.wikipedia.org/wiki/Grupo_%C3%A9tnico
Wikipedia – Grupos étnicos da Europa [Em linha]. URL:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Grupos_%C3%A9tnicos_da_Europa
BLOGUE DE ACOMPANHAMENTO
MEDEIROS, Carlos Ribeiro – Geografia da Europa. [Em linha]. URL:
http://geografiadaeuropa.blogspot.pt/