3. Se refere à invasão, desenvolvimento
e multiplicação de um microorganismo
no organismo de um animal ou planta,
causando doenças.
A invasão desencadeia no hospedeiro
uma série de reações do sistema
imunológico, a fim de defender o local
afetado resultando, geralmente, em
inflamações.
5. INFLAMAÇÃO: é uma resposta do organismo a
uma agressão, como cortes e batidas. No
processo inflamatório, ocorre o aumento do
fluxo sanguíneo e de outros fluídos corporais
para o local lesionado, apresentando:
Dor, rubor, eritema e edema
8. INFECÇÃO DO SITIO CIRÚRGICO
Representam 14% a 16% do total de
infecções hospitalares,
Terceiro tipo mais frequente (IRAS),
Fatores relacionados ao paciente, tais como:
imunidade, estado nutricional, doenças
associadas etc;
Fatores relacionados à ferida, tais como:
magnitude do trauma tecidual, espaço morto,
hematoma etc.;
9.
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11.
12. INFECÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO
Ocorre ente 0 a 30 dias do
procedimento e após 1 ano a
implantação do material estranho
(telas, enxertos, etc);
Os microorganismos podem ser
exógeno
(equipe cirúrgica, ambiente, material
contaminado), Endógenos (relacionados
ao paciente).
13. PREVENÇÃO DE INFECÇÃO NO SÍTIO
CIRÚRGICO
Preparo do paciente;
Antibiótico profilático;
Assepsia e técnica cirúrgica;
Paramentação cirúrgica;
Controle do ambiente;
Limpeza e esterilização dos
instrumentos;
Cuidados com a ferida operatória
14. RECOMENDAÇÕES PARA CIRURGIA SEGURA
Banho pré-operatório;
Agente antisséptico eficaz;
Estomas e dispositivos urinários
limpos;
Lesões traumáticas lavadas;
Integridade da pele dos profissionais.
15. MICROBIOTA
Enorme quantidade de bactérias que
vivem em harmonia no corpo humano
auxilia a ação do sistema imune e a
nutrição. Distúrbios nessa comunidade
bacteriana, porém, podem causar
doenças, como alergias e obesidade.
16. MICROBIOTA TRANSITÓRIA
Possui baixa patogenicidade, permanece pouco
tempo, facilmente removidos da pele pela correta
higiene das mãos.
18. FATORES RELACIONADOS A INFECÇÃO
HOSPITALAR
PACIENTE:
Idade;
Doenças pré-existentes;
Uso de medicamentos;
Imunidade.
19. FATORES RELACIONADOS A INFECÇÃO
HOSPITALAR
MEIO AMBIENTE:
Climatização;
Saúde da da equipe;
Limpeza terminal da sala adequada;
Portas mantidas fechadas;
Iluminação que não aqueça o
ambiente;
Mobiliário adequado
21. TRICOTOMIA
Preferencialmente deve-se utilizar um
barbeador elétrico para diminuir o
risco, pois o uso de lâminas de
barbear pode causar pequenas feridas
que podem infeccionar e portanto, não
é recomendado.
Pode 2 horas antes da cirurgia.
22. TRICOTOMIA
ORIENTAÇÕES:
Calçar luvas em todas as tricotomias;
Usar tesouras para cortar pelos mais
longos e cabelos;
O pelo deve ser raspado delicadamente no
sentido do crescimento, para evitar lesão
na pele;
Realizar degermação na área
tricotomizada.
24. CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS SEGUNDO O
POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO
De acordo com os riscos de contaminação, as
cirurgias são classificadas em: limpas,
potencialmente contaminadas, contaminadas e
infectadas.
25. CIRURGIAS LIMPAS
São realizadas em tecidos estéreis ou
passíveis de descontaminação, na
ausência de processo infeccioso local.
Consideram-se limpas as cirurgias
realizadas na epiderme, tecido celular
subcutâneo, sistemas músculo-esquelético,
nervoso e cardiovascular.
26. CIRURGIAS POTENCIALMENTE
CONTAMINADAS
São as realizadas em tecidos colonizados por
flora microbiana pouco numerosa, em tecidos
cavitários com comunicação com o meio externo,
ou de difícil descontaminação, na ausência de
processo infeccioso local.
Consideram-se potencialmente contaminadas as
cirurgias realizadas nos tratos gastrintestinal
(exceto cólon), respiratório superior e inferior,
genito-urinário, cirurgias oculares e de vias
biliares e Histerectomia abdominal.
27. CIRURGIAS CONTAMINADAS
São as realizadas em tecidos colonizados por flora
microbiana abundante, de difícil descontaminação, na
ausência de processo infeccioso local.
Consideram-se contaminadas as cirurgias realizadas no
Apendicectomia, amigdalectomia, reto e ânus; em tecido
com lesões e cirurgias de traumatismo crânio encefálicos
abertos.
28. CIRURGIAS INFECTADAS
São as realizadas em qualquer tecido, na
presença de processo infeccioso local.
Apendicectomia supurada, desbridamento de
escara com necrose, cirurgia com secreção
purulenta local.
29. INCIDÊNCIA ESPERADA DE INFECÇÃO
EM FERIDA CIRÚRGICA SEGUNDO O
POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO
LIMPAS: 1 a 2%
POTENCIALMENTE CONTAMINADADAS:
3 a 11%
CONTAMINADAS: 10 a 17%
INFECTADAS: maior que 27%