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INFECÇÕES RELACIONADAS A
ASSISTÊNCIA EM SAÚDE
O QUE SÃO INFECÇÕES?
Se refere à invasão, desenvolvimento
e multiplicação de um microorganismo
no organismo de um animal ou planta,
causando doenças.
A invasão desencadeia no hospedeiro
uma série de reações do sistema
imunológico, a fim de defender o local
afetado resultando, geralmente, em
inflamações.
INFECÇÃO
X
INFLAMAÇÃO
 INFLAMAÇÃO: é uma resposta do organismo a
uma agressão, como cortes e batidas. No
processo inflamatório, ocorre o aumento do
fluxo sanguíneo e de outros fluídos corporais
para o local lesionado, apresentando:
 Dor, rubor, eritema e edema
 Tipos de infecção
 Viral,
 Bacteriana
 Hospitalar,
 comunitária,
 Recém nascidos,
 Parturientes,
 Infecção cruzada,
 Infecção generalizada,
 Etc...
ALGUNS CONCEITOS
 Contaminação
 Colonização
 Infecção
 Cirurgia ambulatorial
 Microbiótica transitória
 Microbiótica residente
 Prótese
 Infecção de sitio cirúrgico (ISC).
INFECÇÃO DO SITIO CIRÚRGICO
 Representam 14% a 16% do total de
infecções hospitalares,
 Terceiro tipo mais frequente (IRAS),
 Fatores relacionados ao paciente, tais como:
imunidade, estado nutricional, doenças
associadas etc;
 Fatores relacionados à ferida, tais como:
magnitude do trauma tecidual, espaço morto,
hematoma etc.;
INFECÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO
Ocorre ente 0 a 30 dias do
procedimento e após 1 ano a
implantação do material estranho
(telas, enxertos, etc);
Os microorganismos podem ser
exógeno
(equipe cirúrgica, ambiente, material
contaminado), Endógenos (relacionados
ao paciente).
PREVENÇÃO DE INFECÇÃO NO SÍTIO
CIRÚRGICO
Preparo do paciente;
Antibiótico profilático;
Assepsia e técnica cirúrgica;
Paramentação cirúrgica;
Controle do ambiente;
Limpeza e esterilização dos
instrumentos;
Cuidados com a ferida operatória
RECOMENDAÇÕES PARA CIRURGIA SEGURA
Banho pré-operatório;
Agente antisséptico eficaz;
Estomas e dispositivos urinários
limpos;
Lesões traumáticas lavadas;
Integridade da pele dos profissionais.
MICROBIOTA
Enorme quantidade de bactérias que
vivem em harmonia no corpo humano
auxilia a ação do sistema imune e a
nutrição. Distúrbios nessa comunidade
bacteriana, porém, podem causar
doenças, como alergias e obesidade.
MICROBIOTA TRANSITÓRIA
 Possui baixa patogenicidade, permanece pouco
tempo, facilmente removidos da pele pela correta
higiene das mãos.
MICROBIOTA RESIDENTE
FATORES RELACIONADOS A INFECÇÃO
HOSPITALAR
 PACIENTE:
Idade;
Doenças pré-existentes;
Uso de medicamentos;
Imunidade.
FATORES RELACIONADOS A INFECÇÃO
HOSPITALAR
 MEIO AMBIENTE:
Climatização;
Saúde da da equipe;
Limpeza terminal da sala adequada;
Portas mantidas fechadas;
Iluminação que não aqueça o
ambiente;
Mobiliário adequado
TRICOTOMIA
POR QUE REALIZAR?
TRICOTOMIA
Preferencialmente deve-se utilizar um
barbeador elétrico para diminuir o
risco, pois o uso de lâminas de
barbear pode causar pequenas feridas
que podem infeccionar e portanto, não
é recomendado.
Pode 2 horas antes da cirurgia.
TRICOTOMIA
ORIENTAÇÕES:
Calçar luvas em todas as tricotomias;
Usar tesouras para cortar pelos mais
longos e cabelos;
O pelo deve ser raspado delicadamente no
sentido do crescimento, para evitar lesão
na pele;
Realizar degermação na área
tricotomizada.
CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS
SEGUNDO O POTENCIAL DE
CONTAMINAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS SEGUNDO O
POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO
 De acordo com os riscos de contaminação, as
cirurgias são classificadas em: limpas,
potencialmente contaminadas, contaminadas e
infectadas.
CIRURGIAS LIMPAS
São realizadas em tecidos estéreis ou
passíveis de descontaminação, na
ausência de processo infeccioso local.
Consideram-se limpas as cirurgias
realizadas na epiderme, tecido celular
subcutâneo, sistemas músculo-esquelético,
nervoso e cardiovascular.
CIRURGIAS POTENCIALMENTE
CONTAMINADAS
 São as realizadas em tecidos colonizados por
flora microbiana pouco numerosa, em tecidos
cavitários com comunicação com o meio externo,
ou de difícil descontaminação, na ausência de
processo infeccioso local.
 Consideram-se potencialmente contaminadas as
cirurgias realizadas nos tratos gastrintestinal
(exceto cólon), respiratório superior e inferior,
genito-urinário, cirurgias oculares e de vias
biliares e Histerectomia abdominal.
CIRURGIAS CONTAMINADAS
 São as realizadas em tecidos colonizados por flora
microbiana abundante, de difícil descontaminação, na
ausência de processo infeccioso local.
 Consideram-se contaminadas as cirurgias realizadas no
Apendicectomia, amigdalectomia, reto e ânus; em tecido
com lesões e cirurgias de traumatismo crânio encefálicos
abertos.
CIRURGIAS INFECTADAS
 São as realizadas em qualquer tecido, na
presença de processo infeccioso local.
Apendicectomia supurada, desbridamento de
escara com necrose, cirurgia com secreção
purulenta local.
INCIDÊNCIA ESPERADA DE INFECÇÃO
EM FERIDA CIRÚRGICA SEGUNDO O
POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO
LIMPAS: 1 a 2%
POTENCIALMENTE CONTAMINADADAS:
3 a 11%
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  • 2. O QUE SÃO INFECÇÕES?
  • 3. Se refere à invasão, desenvolvimento e multiplicação de um microorganismo no organismo de um animal ou planta, causando doenças. A invasão desencadeia no hospedeiro uma série de reações do sistema imunológico, a fim de defender o local afetado resultando, geralmente, em inflamações.
  • 5.  INFLAMAÇÃO: é uma resposta do organismo a uma agressão, como cortes e batidas. No processo inflamatório, ocorre o aumento do fluxo sanguíneo e de outros fluídos corporais para o local lesionado, apresentando:  Dor, rubor, eritema e edema
  • 6.  Tipos de infecção  Viral,  Bacteriana  Hospitalar,  comunitária,  Recém nascidos,  Parturientes,  Infecção cruzada,  Infecção generalizada,  Etc...
  • 7. ALGUNS CONCEITOS  Contaminação  Colonização  Infecção  Cirurgia ambulatorial  Microbiótica transitória  Microbiótica residente  Prótese  Infecção de sitio cirúrgico (ISC).
  • 8. INFECÇÃO DO SITIO CIRÚRGICO  Representam 14% a 16% do total de infecções hospitalares,  Terceiro tipo mais frequente (IRAS),  Fatores relacionados ao paciente, tais como: imunidade, estado nutricional, doenças associadas etc;  Fatores relacionados à ferida, tais como: magnitude do trauma tecidual, espaço morto, hematoma etc.;
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. INFECÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO Ocorre ente 0 a 30 dias do procedimento e após 1 ano a implantação do material estranho (telas, enxertos, etc); Os microorganismos podem ser exógeno (equipe cirúrgica, ambiente, material contaminado), Endógenos (relacionados ao paciente).
  • 13. PREVENÇÃO DE INFECÇÃO NO SÍTIO CIRÚRGICO Preparo do paciente; Antibiótico profilático; Assepsia e técnica cirúrgica; Paramentação cirúrgica; Controle do ambiente; Limpeza e esterilização dos instrumentos; Cuidados com a ferida operatória
  • 14. RECOMENDAÇÕES PARA CIRURGIA SEGURA Banho pré-operatório; Agente antisséptico eficaz; Estomas e dispositivos urinários limpos; Lesões traumáticas lavadas; Integridade da pele dos profissionais.
  • 15. MICROBIOTA Enorme quantidade de bactérias que vivem em harmonia no corpo humano auxilia a ação do sistema imune e a nutrição. Distúrbios nessa comunidade bacteriana, porém, podem causar doenças, como alergias e obesidade.
  • 16. MICROBIOTA TRANSITÓRIA  Possui baixa patogenicidade, permanece pouco tempo, facilmente removidos da pele pela correta higiene das mãos.
  • 18. FATORES RELACIONADOS A INFECÇÃO HOSPITALAR  PACIENTE: Idade; Doenças pré-existentes; Uso de medicamentos; Imunidade.
  • 19. FATORES RELACIONADOS A INFECÇÃO HOSPITALAR  MEIO AMBIENTE: Climatização; Saúde da da equipe; Limpeza terminal da sala adequada; Portas mantidas fechadas; Iluminação que não aqueça o ambiente; Mobiliário adequado
  • 21. TRICOTOMIA Preferencialmente deve-se utilizar um barbeador elétrico para diminuir o risco, pois o uso de lâminas de barbear pode causar pequenas feridas que podem infeccionar e portanto, não é recomendado. Pode 2 horas antes da cirurgia.
  • 22. TRICOTOMIA ORIENTAÇÕES: Calçar luvas em todas as tricotomias; Usar tesouras para cortar pelos mais longos e cabelos; O pelo deve ser raspado delicadamente no sentido do crescimento, para evitar lesão na pele; Realizar degermação na área tricotomizada.
  • 23. CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS SEGUNDO O POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO
  • 24. CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS SEGUNDO O POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO  De acordo com os riscos de contaminação, as cirurgias são classificadas em: limpas, potencialmente contaminadas, contaminadas e infectadas.
  • 25. CIRURGIAS LIMPAS São realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso local. Consideram-se limpas as cirurgias realizadas na epiderme, tecido celular subcutâneo, sistemas músculo-esquelético, nervoso e cardiovascular.
  • 26. CIRURGIAS POTENCIALMENTE CONTAMINADAS  São as realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosa, em tecidos cavitários com comunicação com o meio externo, ou de difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso local.  Consideram-se potencialmente contaminadas as cirurgias realizadas nos tratos gastrintestinal (exceto cólon), respiratório superior e inferior, genito-urinário, cirurgias oculares e de vias biliares e Histerectomia abdominal.
  • 27. CIRURGIAS CONTAMINADAS  São as realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana abundante, de difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso local.  Consideram-se contaminadas as cirurgias realizadas no Apendicectomia, amigdalectomia, reto e ânus; em tecido com lesões e cirurgias de traumatismo crânio encefálicos abertos.
  • 28. CIRURGIAS INFECTADAS  São as realizadas em qualquer tecido, na presença de processo infeccioso local. Apendicectomia supurada, desbridamento de escara com necrose, cirurgia com secreção purulenta local.
  • 29. INCIDÊNCIA ESPERADA DE INFECÇÃO EM FERIDA CIRÚRGICA SEGUNDO O POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO LIMPAS: 1 a 2% POTENCIALMENTE CONTAMINADADAS: 3 a 11% CONTAMINADAS: 10 a 17% INFECTADAS: maior que 27%