SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 30
PROCEDIMENTO DE
ENFERMÁGEM
LAVAGEM DASMÃOS
Turma : 3º Semestre Radiologia
Profª Msª Else Saliés
Breve histórico
Florence
Nightingale
Enfermeira Britânica
Na década de 1844 defendia melhora no
atendimento médico. Teve sua marca
deixada na história por sua participação
na Guerra da Crimeia, quando junto a
equipe de enfermeiras por ela liderada,
melhorou as condições sanitárias do
hospitais militares de campo.
Ignaz
Semmelweis
Médico
Húngaro
Em 1847 publicou os resultados
alcançados com a medida
profilática de lavagem de
mãos com solução clorada para
prevenção da mortalidade por
febre puerperal em parturientes .
HIGIENIZAÇÃO
DAS MÃOS
 A pele é o maior órgão do corpo;
 Exerce papel estético;
 Protege o corpo contra infecções, lesões ou
traumas;
 Faz termo-regulação;
 Propicia a percepção;
 Tem função secretória.
Microorganismos
 A pele alberga duas populações de
microrganismos:
o Microbiota residente:
 Vivem e se multiplicam na pele;
 As bactérias dessa flora não são facilmente
removidas por escovação, entretanto, podem
ser inativadas por anti-sépticos;
 Localizam-se em maior quantidade em torno e
sob as unhas;
 É de baixa virulência e raramente causa
infecção.
 Microbiota transitória: É passageira e tem
um curto tempo de sobrevivência;
 São facilmente transmitidos por contato;
 A lavagem correta das mãos remove as
bactérias com facilidade;
 Tem elevado potencial patogênico;
 São mais frequentemente responsáveis
pelas infecções hospitalares.
MICROORGANISMOS
Staphylococ
cus aureus
Staphylococcus
epidermidis;
Pseudomon
as
aeruginosa;
Enterococcus
spp.;
Enterobact
er spp.;
Klebsiella
spp.;
MICROORGANISMOS
Candida
albicans;
Razões da lavagem das mãos
• A higienização das mãos é uma medida
importante na prevenção e controle das infecções
no serviço de saúde; É um procedimento
extremamente fácil, rápida e eficaz, entretanto
ainda negligenciada pelos profissionais da área da
saúde.
• É um método bastante eficaz na prevenção de
infecções no que diz respeito à assistência
de forma ampla.
As mãos como veículo de
transmissaõ de doenças.
Microrganismos
Bactérias
Fungos
Protozoários
Vírus
 A lavagem das mãos permite a remoção de
sujidade, suor, oleosidade, pelos, células
descamativas e da microbiota da pele,
interrompendo a transmissão de infecções
veiculadas ao contato;
• Permite também um melhor controle em
casos de infecções cruzadas.
Assepsia
• Método empregado para
impedir que um determinado
meio seja contaminado.
Quando este meio estiver
isento de bactérias chamamos
de meio asséptico.
Antissepsia
• É a eliminação das formas
vegetativas de bactérias
patogênicas e grande parte da
flora residente da pele ou da
mucosa, através da substâncias
químicas (antissépticos).
Antissepsia
 Antes de realizar a higienização das mãos é
necessário a retirada de todos os adornos (pulseiras,
relógios, aneis);
 A NR 32 (Saúde e Segurança em Serviços de
Saúde), proíbe o uso de adornos.
• A lavagem das mãos deverá ocorrer no
período de tempo de 40 à 60 segundos
• Lavar as mãos :
• Quando iniciar o turno de trabalho
• Quando as mesmas estiverem sujas
• Ao ir ao banheiro
• Antes de manuseio ou preparo de medicações
• No preparo de pré-operatórios
• No procedimento de exames ao paciente
• Precaução para pacientes imunossuprimidos
Principais Anti-sépticos
Álcoois: álccol etílico à 70%
Compostos de iodo: solução de álcool
Iodado à 0,5 ou 1%.
Clorexidina (degermantes) Solução
degermante de clorexidina 4%, com 4%
de álcool etílico.
Triclosan (Irgasan)
 A utilização de gel alcoólico a 70% ou de
solução alcoólica a 70% com 1-3% de
glicerina pode substituir a higienização com
água e sabão quando as mãos não
estiverem visivelmente sujas;
 Deve-se friccionar até secar e não utilizar
papel-toalha;
 Duração do Procedimento: de 20 a 30
segundos
Imunização
• O ano de 1981 marcou o início da disseminação da AIDS
(Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), sendo que o
primeiro contágio acidental em profissionais da saúde foi
relatado em 1984. Essa síndrome não possui cura até
hoje, e na época os medicamentos utilizados para
amenizar as doenças decorrentes da AIDS apresentavam
uma série de efeitos colaterais. Consequentemente, a
biossegurança foi ganhando força até que em 1987
foram estabelecidas as Precauções Universais, a fim de
transmitir a informação de riscos biológicos,
principalmente no que diz respeito ao contágio do vírus
HIV (causador da AIDS) e os vírus da hepatite B e C (HBV
e HCV).
• Como medida preventiva, todo socorrista deve
ser vacinado contra alguns patógenos. A tríplice
bacteriana, por exemplo, protege contra difteria,
coqueluche e tétano, doenças provocadas pelo
contágio com determinadas bactérias. A
imunização contra o tétano é importante porque
qualquer perfuração pode levar o agente
causador até a corrente sanguínea do indivíduo.
A vacina contra hepatite B (vírus) também está
disponível e é obrigatória para profissionais da
saúde. Mesmo com o esquema de imunização
completo, ainda corremos riscos. Por isso, vamos
aprender algumas técnicas para maximizar a
proteção contra riscos biológico
Técnica de lavagem das mãos
Referência Bibliográfica
• - CANTERAS, L. M. S.; CARMAGNANI, M. I. S.;
FAKIH, F. T. Procedimentos de enfermagem:
guia prático. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2009.
• - FIGUEIREDO, N. M. A.; VIANA, D. L. Tratado
prático de enfermagem. São Caetano> Yendis,
2006.
• PERRY, A. G.; POTTER, P. A. Fundamentos de
enfermagem. 6º. Rio de Janeiro: Elsevier,
2006.
• - SMELTZER, S. C.; BARE, B.G. Tratado de
Enfermagem Médico – Cirúrgica. 8ª Ed. Rio de
Janeiro – RJ. Ed. Guanabara Koogan, 2000.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Manual definicao criterios nacionais de infecções neonatologia
Manual definicao criterios nacionais de infecções neonatologiaManual definicao criterios nacionais de infecções neonatologia
Manual definicao criterios nacionais de infecções neonatologiaJosé Carlos Nascimento
 
2a.e 3a. aula_infecção_hospitalar[1]
2a.e 3a. aula_infecção_hospitalar[1]2a.e 3a. aula_infecção_hospitalar[1]
2a.e 3a. aula_infecção_hospitalar[1]Gessyca Antonia
 
Principais infecçoes hospitalares
Principais infecçoes hospitalaresPrincipais infecçoes hospitalares
Principais infecçoes hospitalaresJonathan Sampaio
 
Precauções para prevenção de transmissão de agentes infecciosos intra-hospitalar
Precauções para prevenção de transmissão de agentes infecciosos intra-hospitalarPrecauções para prevenção de transmissão de agentes infecciosos intra-hospitalar
Precauções para prevenção de transmissão de agentes infecciosos intra-hospitalarGrupo Ivan Ervilha
 
2.1 isolamento - módulo controlo de infeção
2.1   isolamento - módulo controlo de infeção2.1   isolamento - módulo controlo de infeção
2.1 isolamento - módulo controlo de infeçãoJoanaSilvaCoelho
 
Curso básico de controle de infecção hospitalar
Curso básico de controle de infecção hospitalarCurso básico de controle de infecção hospitalar
Curso básico de controle de infecção hospitalarlima10
 
Prevenção e controle de infecção hospitalar em ambiente perioperatório
Prevenção e controle  de infecção hospitalar em  ambiente perioperatório Prevenção e controle  de infecção hospitalar em  ambiente perioperatório
Prevenção e controle de infecção hospitalar em ambiente perioperatório Ismael Soares
 
Porque alguns pacientes ficam em Isolamento, nos hospitais ou em domicílio?
Porque alguns pacientes ficam em Isolamento, nos hospitais ou em domicílio?Porque alguns pacientes ficam em Isolamento, nos hospitais ou em domicílio?
Porque alguns pacientes ficam em Isolamento, nos hospitais ou em domicílio?PCare Fisioterapia
 
Módulo 4 prevenção de infecções em unidade de terapia intensiva
Módulo 4   prevenção de infecções em unidade de terapia intensivaMódulo 4   prevenção de infecções em unidade de terapia intensiva
Módulo 4 prevenção de infecções em unidade de terapia intensivaCláudia Dos Santos Silva
 
Prevenção infecção
Prevenção infecçãoPrevenção infecção
Prevenção infecçãoFilipa Santos
 
Infecção do sítio cirúrgico slide
Infecção do sítio cirúrgico slideInfecção do sítio cirúrgico slide
Infecção do sítio cirúrgico slideMary Santos Muniz
 
51683379 controle-de-infeccao-em-odontologia
51683379 controle-de-infeccao-em-odontologia51683379 controle-de-infeccao-em-odontologia
51683379 controle-de-infeccao-em-odontologiaCaroline Augusta
 

Mais procurados (20)

Manual definicao criterios nacionais de infecções neonatologia
Manual definicao criterios nacionais de infecções neonatologiaManual definicao criterios nacionais de infecções neonatologia
Manual definicao criterios nacionais de infecções neonatologia
 
Bioproteção e CCIH
Bioproteção e CCIHBioproteção e CCIH
Bioproteção e CCIH
 
2a.e 3a. aula_infecção_hospitalar[1]
2a.e 3a. aula_infecção_hospitalar[1]2a.e 3a. aula_infecção_hospitalar[1]
2a.e 3a. aula_infecção_hospitalar[1]
 
Principais infecçoes hospitalares
Principais infecçoes hospitalaresPrincipais infecçoes hospitalares
Principais infecçoes hospitalares
 
IH 15 maio
IH 15 maioIH 15 maio
IH 15 maio
 
1 BIOSSEGURANÇA.pptx
1 BIOSSEGURANÇA.pptx1 BIOSSEGURANÇA.pptx
1 BIOSSEGURANÇA.pptx
 
Precauções para prevenção de transmissão de agentes infecciosos intra-hospitalar
Precauções para prevenção de transmissão de agentes infecciosos intra-hospitalarPrecauções para prevenção de transmissão de agentes infecciosos intra-hospitalar
Precauções para prevenção de transmissão de agentes infecciosos intra-hospitalar
 
2.1 isolamento - módulo controlo de infeção
2.1   isolamento - módulo controlo de infeção2.1   isolamento - módulo controlo de infeção
2.1 isolamento - módulo controlo de infeção
 
Curso básico de controle de infecção hospitalar
Curso básico de controle de infecção hospitalarCurso básico de controle de infecção hospitalar
Curso básico de controle de infecção hospitalar
 
Ccih
CcihCcih
Ccih
 
Prevenção e controle de infecção hospitalar em ambiente perioperatório
Prevenção e controle  de infecção hospitalar em  ambiente perioperatório Prevenção e controle  de infecção hospitalar em  ambiente perioperatório
Prevenção e controle de infecção hospitalar em ambiente perioperatório
 
Porque alguns pacientes ficam em Isolamento, nos hospitais ou em domicílio?
Porque alguns pacientes ficam em Isolamento, nos hospitais ou em domicílio?Porque alguns pacientes ficam em Isolamento, nos hospitais ou em domicílio?
Porque alguns pacientes ficam em Isolamento, nos hospitais ou em domicílio?
 
2 BIOSSEGURANÇA.pptx
2 BIOSSEGURANÇA.pptx2 BIOSSEGURANÇA.pptx
2 BIOSSEGURANÇA.pptx
 
Infecção hospitalar
Infecção hospitalarInfecção hospitalar
Infecção hospitalar
 
Módulo 4 prevenção de infecções em unidade de terapia intensiva
Módulo 4   prevenção de infecções em unidade de terapia intensivaMódulo 4   prevenção de infecções em unidade de terapia intensiva
Módulo 4 prevenção de infecções em unidade de terapia intensiva
 
Infecção hospitalar
Infecção hospitalarInfecção hospitalar
Infecção hospitalar
 
Prevenção infecção
Prevenção infecçãoPrevenção infecção
Prevenção infecção
 
Infecção do sítio cirúrgico slide
Infecção do sítio cirúrgico slideInfecção do sítio cirúrgico slide
Infecção do sítio cirúrgico slide
 
51683379 controle-de-infeccao-em-odontologia
51683379 controle-de-infeccao-em-odontologia51683379 controle-de-infeccao-em-odontologia
51683379 controle-de-infeccao-em-odontologia
 
Controle de infecção
Controle de infecçãoControle de infecção
Controle de infecção
 

Semelhante a Aula 3 LAVAGEM DAS MÃOS.pptx

Semiologia e Semiotécnica em Enfermagem
Semiologia e Semiotécnica em EnfermagemSemiologia e Semiotécnica em Enfermagem
Semiologia e Semiotécnica em EnfermagemMarco Antonio
 
BIOSSEGURANÇA - AULA 02.pdf
BIOSSEGURANÇA - AULA 02.pdfBIOSSEGURANÇA - AULA 02.pdf
BIOSSEGURANÇA - AULA 02.pdfJohnAlcntara
 
BIOSSEGURANÇA - AULA 02.pptx
BIOSSEGURANÇA - AULA 02.pptxBIOSSEGURANÇA - AULA 02.pptx
BIOSSEGURANÇA - AULA 02.pptxJohnAlcntara
 
BIOSSEGURANÇA slides PDF.pdf
BIOSSEGURANÇA slides PDF.pdfBIOSSEGURANÇA slides PDF.pdf
BIOSSEGURANÇA slides PDF.pdfKeniaSilvaCosta
 
Aula o processo infeccioso - cl ii
Aula   o processo infeccioso - cl iiAula   o processo infeccioso - cl ii
Aula o processo infeccioso - cl iiKeila Rafaela
 
atenção a BIOSSEGURANÇA na massoterapia para massoterapeuta
atenção a BIOSSEGURANÇA na massoterapia para massoterapeutaatenção a BIOSSEGURANÇA na massoterapia para massoterapeuta
atenção a BIOSSEGURANÇA na massoterapia para massoterapeutaAlieneLira
 
Fundamentos de enfermagem aula 3
Fundamentos de enfermagem aula 3Fundamentos de enfermagem aula 3
Fundamentos de enfermagem aula 39999894014
 
Guia practica sobre a utilizacao de antissepticos no cuidado das feridas
Guia practica sobre a utilizacao de antissepticos no cuidado das feridasGuia practica sobre a utilizacao de antissepticos no cuidado das feridas
Guia practica sobre a utilizacao de antissepticos no cuidado das feridasGNEAUPP.
 
Infecão Hospitalar.pptx
Infecão Hospitalar.pptxInfecão Hospitalar.pptx
Infecão Hospitalar.pptxRAPHAEL369364
 
Higienizacao de Mãos em Serviços de Saúde
Higienizacao de Mãos em Serviços de SaúdeHigienizacao de Mãos em Serviços de Saúde
Higienizacao de Mãos em Serviços de SaúdeGeneral Clean
 

Semelhante a Aula 3 LAVAGEM DAS MÃOS.pptx (20)

Semiologia e Semiotécnica em Enfermagem
Semiologia e Semiotécnica em EnfermagemSemiologia e Semiotécnica em Enfermagem
Semiologia e Semiotécnica em Enfermagem
 
BIOSSEGURANÇA - AULA 02.pdf
BIOSSEGURANÇA - AULA 02.pdfBIOSSEGURANÇA - AULA 02.pdf
BIOSSEGURANÇA - AULA 02.pdf
 
BIOSSEGURANÇA - AULA 02.pptx
BIOSSEGURANÇA - AULA 02.pptxBIOSSEGURANÇA - AULA 02.pptx
BIOSSEGURANÇA - AULA 02.pptx
 
BIOSSEGURANÇA AULA 1.pptx
BIOSSEGURANÇA AULA 1.pptxBIOSSEGURANÇA AULA 1.pptx
BIOSSEGURANÇA AULA 1.pptx
 
assepsia....
assepsia....assepsia....
assepsia....
 
BIOSSEGURANÇA slides PDF.pdf
BIOSSEGURANÇA slides PDF.pdfBIOSSEGURANÇA slides PDF.pdf
BIOSSEGURANÇA slides PDF.pdf
 
Aula o processo infeccioso - cl ii
Aula   o processo infeccioso - cl iiAula   o processo infeccioso - cl ii
Aula o processo infeccioso - cl ii
 
Lavagens das mãos.pdf
Lavagens das mãos.pdfLavagens das mãos.pdf
Lavagens das mãos.pdf
 
isolamento reverso.pptx
isolamento reverso.pptxisolamento reverso.pptx
isolamento reverso.pptx
 
Iras12 pub geral
Iras12 pub geralIras12 pub geral
Iras12 pub geral
 
atenção a BIOSSEGURANÇA na massoterapia para massoterapeuta
atenção a BIOSSEGURANÇA na massoterapia para massoterapeutaatenção a BIOSSEGURANÇA na massoterapia para massoterapeuta
atenção a BIOSSEGURANÇA na massoterapia para massoterapeuta
 
Fundamentos de enfermagem aula 3
Fundamentos de enfermagem aula 3Fundamentos de enfermagem aula 3
Fundamentos de enfermagem aula 3
 
BIOSSEGURANÇA.ppt
BIOSSEGURANÇA.pptBIOSSEGURANÇA.ppt
BIOSSEGURANÇA.ppt
 
Aula 2. boas práticas biossegurança
Aula 2. boas práticas biossegurançaAula 2. boas práticas biossegurança
Aula 2. boas práticas biossegurança
 
Guia practica sobre a utilizacao de antissepticos no cuidado das feridas
Guia practica sobre a utilizacao de antissepticos no cuidado das feridasGuia practica sobre a utilizacao de antissepticos no cuidado das feridas
Guia practica sobre a utilizacao de antissepticos no cuidado das feridas
 
419364036.ppt
419364036.ppt419364036.ppt
419364036.ppt
 
Biossegurança pdf
Biossegurança pdfBiossegurança pdf
Biossegurança pdf
 
Biossegurança
Biossegurança Biossegurança
Biossegurança
 
Infecão Hospitalar.pptx
Infecão Hospitalar.pptxInfecão Hospitalar.pptx
Infecão Hospitalar.pptx
 
Higienizacao de Mãos em Serviços de Saúde
Higienizacao de Mãos em Serviços de SaúdeHigienizacao de Mãos em Serviços de Saúde
Higienizacao de Mãos em Serviços de Saúde
 

Último

CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIACATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIATensai Indústria, SA
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAKaiannyFelix
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxrafaelacushman21
 
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxConceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxPedroHPRoriz
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiaGabrieliCapeline
 
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfDevaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfPastor Robson Colaço
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completomiriancarvalho34
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...kassiasilva1571
 
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopreparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopedrohiginofariasroc
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxRayaneArruda2
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 

Último (12)

CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIACATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
 
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxConceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
 
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfDevaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
 
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopreparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 

Aula 3 LAVAGEM DAS MÃOS.pptx

  • 1. PROCEDIMENTO DE ENFERMÁGEM LAVAGEM DASMÃOS Turma : 3º Semestre Radiologia Profª Msª Else Saliés
  • 2. Breve histórico Florence Nightingale Enfermeira Britânica Na década de 1844 defendia melhora no atendimento médico. Teve sua marca deixada na história por sua participação na Guerra da Crimeia, quando junto a equipe de enfermeiras por ela liderada, melhorou as condições sanitárias do hospitais militares de campo. Ignaz Semmelweis Médico Húngaro Em 1847 publicou os resultados alcançados com a medida profilática de lavagem de mãos com solução clorada para prevenção da mortalidade por febre puerperal em parturientes .
  • 3. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS  A pele é o maior órgão do corpo;  Exerce papel estético;  Protege o corpo contra infecções, lesões ou traumas;  Faz termo-regulação;  Propicia a percepção;  Tem função secretória.
  • 4. Microorganismos  A pele alberga duas populações de microrganismos: o Microbiota residente:  Vivem e se multiplicam na pele;  As bactérias dessa flora não são facilmente removidas por escovação, entretanto, podem ser inativadas por anti-sépticos;  Localizam-se em maior quantidade em torno e sob as unhas;  É de baixa virulência e raramente causa infecção.
  • 5.  Microbiota transitória: É passageira e tem um curto tempo de sobrevivência;  São facilmente transmitidos por contato;  A lavagem correta das mãos remove as bactérias com facilidade;  Tem elevado potencial patogênico;  São mais frequentemente responsáveis pelas infecções hospitalares.
  • 7. Razões da lavagem das mãos • A higienização das mãos é uma medida importante na prevenção e controle das infecções no serviço de saúde; É um procedimento extremamente fácil, rápida e eficaz, entretanto ainda negligenciada pelos profissionais da área da saúde. • É um método bastante eficaz na prevenção de infecções no que diz respeito à assistência de forma ampla.
  • 8. As mãos como veículo de transmissaõ de doenças. Microrganismos Bactérias Fungos Protozoários Vírus
  • 9.  A lavagem das mãos permite a remoção de sujidade, suor, oleosidade, pelos, células descamativas e da microbiota da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao contato; • Permite também um melhor controle em casos de infecções cruzadas.
  • 10. Assepsia • Método empregado para impedir que um determinado meio seja contaminado. Quando este meio estiver isento de bactérias chamamos de meio asséptico.
  • 11. Antissepsia • É a eliminação das formas vegetativas de bactérias patogênicas e grande parte da flora residente da pele ou da mucosa, através da substâncias químicas (antissépticos).
  • 12. Antissepsia  Antes de realizar a higienização das mãos é necessário a retirada de todos os adornos (pulseiras, relógios, aneis);  A NR 32 (Saúde e Segurança em Serviços de Saúde), proíbe o uso de adornos.
  • 13. • A lavagem das mãos deverá ocorrer no período de tempo de 40 à 60 segundos • Lavar as mãos : • Quando iniciar o turno de trabalho • Quando as mesmas estiverem sujas • Ao ir ao banheiro • Antes de manuseio ou preparo de medicações • No preparo de pré-operatórios • No procedimento de exames ao paciente • Precaução para pacientes imunossuprimidos
  • 14. Principais Anti-sépticos Álcoois: álccol etílico à 70% Compostos de iodo: solução de álcool Iodado à 0,5 ou 1%. Clorexidina (degermantes) Solução degermante de clorexidina 4%, com 4% de álcool etílico. Triclosan (Irgasan)
  • 15.  A utilização de gel alcoólico a 70% ou de solução alcoólica a 70% com 1-3% de glicerina pode substituir a higienização com água e sabão quando as mãos não estiverem visivelmente sujas;  Deve-se friccionar até secar e não utilizar papel-toalha;  Duração do Procedimento: de 20 a 30 segundos
  • 16. Imunização • O ano de 1981 marcou o início da disseminação da AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), sendo que o primeiro contágio acidental em profissionais da saúde foi relatado em 1984. Essa síndrome não possui cura até hoje, e na época os medicamentos utilizados para amenizar as doenças decorrentes da AIDS apresentavam uma série de efeitos colaterais. Consequentemente, a biossegurança foi ganhando força até que em 1987 foram estabelecidas as Precauções Universais, a fim de transmitir a informação de riscos biológicos, principalmente no que diz respeito ao contágio do vírus HIV (causador da AIDS) e os vírus da hepatite B e C (HBV e HCV).
  • 17. • Como medida preventiva, todo socorrista deve ser vacinado contra alguns patógenos. A tríplice bacteriana, por exemplo, protege contra difteria, coqueluche e tétano, doenças provocadas pelo contágio com determinadas bactérias. A imunização contra o tétano é importante porque qualquer perfuração pode levar o agente causador até a corrente sanguínea do indivíduo. A vacina contra hepatite B (vírus) também está disponível e é obrigatória para profissionais da saúde. Mesmo com o esquema de imunização completo, ainda corremos riscos. Por isso, vamos aprender algumas técnicas para maximizar a proteção contra riscos biológico
  • 18. Técnica de lavagem das mãos
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30. Referência Bibliográfica • - CANTERAS, L. M. S.; CARMAGNANI, M. I. S.; FAKIH, F. T. Procedimentos de enfermagem: guia prático. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. • - FIGUEIREDO, N. M. A.; VIANA, D. L. Tratado prático de enfermagem. São Caetano> Yendis, 2006. • PERRY, A. G.; POTTER, P. A. Fundamentos de enfermagem. 6º. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. • - SMELTZER, S. C.; BARE, B.G. Tratado de Enfermagem Médico – Cirúrgica. 8ª Ed. Rio de Janeiro – RJ. Ed. Guanabara Koogan, 2000.