Fotografia e refletografia de infravermelhos. fotografia provocada pela fluorescência da radiação ultravioleta, radiografia e ultrassons. Escola Profissional de Recuperação do Património de Sintra. MEAL 2018.
4. Fenómenos invisíveis
Fotografia no infravermelho
Descoberta em 1873 por H.W. Vogel, teve uma aplicação difusa
no estudo das obras pictóricas.
Técnica utilizada dentro da fotografia – o que diferencia para a
fotografia normal é o sensor selecionar radiação mais próxima
do espetro infravermelho.
Utilizada para observar áreas danificadas ou descontinuidades.
Técnica complementar à de ultravioleta e raios-X.
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7. Fenómenos invisíveis
Fotografia no infravermelho
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https://www.chemistryviews
.org/details/ezine/9610631/
Identification_and_Preservat
ion_of_Cultural_Heritage.ht
ml
8. A RETER !
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Técnica complementar à de ultravioleta e
raios-X que permite observar zonas
danificadas ou descontinuidades.
Utiliza radiação infravermelha numa
câmara fotográfica.
9. Fenómenos invisíveis
Reflectografia no infravermelho
O sistema baseia-se na deteção de raios infravermelhos
refletidos pela obra em estudo, através de um aparelho
sensível à longitude de onda até aos 2400 nm.
Desenvolvida nos anos 60 por Asperen de Boer, significou um
melhoramento substancial da técnica face à fotografia de
infravermelhos.
Esta técnica permite-nos detetar desenhos subjacentes, pois a
radiação infravermelha atravessa a camada pictórica,
interagindo com os materiais presentes na camada de
preparação.
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14. A RETER !
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Registo da radiação infravermelha para
deteção de desenho e pintura subjacente.
Radiação atravessa a camada pictórica até
à camada de preparação.
15. Fenómenos invisíveis
Fotografia da fluorescência provocada pela
radiação ultravioleta
Radiação ultravioleta situa-se entre os 14 e os 3900 nm.
Tem a propriedade de alterar temporariamente determinados
materiais, excitados pela radiação – vão emitir radiação de
comprimento de onda superiores – provocando uma
fluorescência luminosa, visível.
Permite identificar alterações da superfície, repintes,
reformulações e inscrições ocultas.
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17. Fenómenos invisíveis
Fotografia da fluorescência provocada pela
radiação ultravioleta
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https://fineartconservation.ie/ultraviolet-radiation-4-4-43.html
18. Fenómenos invisíveis
Fotografia da fluorescência provocada pela
radiação ultravioleta
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http://www.gillesperrault.com/wor
ks-of-art-analysis-
laboratory/fluorescent-uv-light/
19. Fenómenos invisíveis
Fotografia da fluorescência provocada pela
radiação ultravioleta
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https://www.penn.museum/sites/ar
tifactlab/tag/uv-fluorescence/
20. A RETER !
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Fotografia da fluorescência provocada pela
radiação ultravioleta. Permite identificar
repintes, retoques, colas, resinas, vernizes e
determinados pigmentos puros.
21. Fenómenos invisíveis
Radiografia
Radiação situada entre os 0,1 e os 100 nm, esta radiação
atravessa corpos opacos em função do peso atómico dos
elementos que os constituem.
Técnica baseia-se na utilização de um tubo raios-X e na parte
posterior da obra colocam-se filmes radiográficos – próprios
para a absorção da radiação X.
Os raios-X não absorvidos, atravessam os materiais e vão
sensibilizar a película, ficando negra. Já os raios absorvidos
pelo material, chegando menos radiação à película, vão
sensibilizar mais claros.
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22. Fenómenos invisíveis
Radiografia
O resultado é uma imagem contrastada da relação dos
elementos presentes do objeto em estudo.
Esta técnica oferece informação ao nível do suporte, estrutura,
comportamento, natureza, estado, etc.
Também permite tomar conhecimento do estado das camadas
pictóricas e a sua elaboração. Permite estudos de autenticação.
No caso da escultura, é essencial para conhecer a estrutura
interna e materiais de suporte.
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30. A RETER !
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Radiografia consiste na utilização da
radiação X – que atravessa por completo o
objeto – para estudo da estrutura a estado
de conservação das camadas pictóricas e
estruturais.
31. Fenómenos invisíveis
Ultrassons
Utilização de ondas de altas frequências que permitem obter
uma imagem do interior de um objeto. As ondas propagam-se
uniformemente num objeto com a mesma consistência.
Técnica utilizada em escultura.
Permite um estudo da superfície de objetos pesados e interior
de objetos leves. Permite também estudo identificativo de
zonas de corrosão em escultura em pedra.
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