O documento discute a técnica de radiografia industrial, incluindo sua descoberta por Wilhelm Röentgen em 1895, como funciona usando radiação para detectar defeitos em materiais, e suas aplicações e requisitos de segurança para inspeção de soldas e outros itens.

1. ENSAIO NÃO DESTRUTIVO
RADIOGRAFIA INDUSTRIAL
Equipe:
Alexandra Pessoa
Caulino Lima
Diego Ribeiro
Elizandro Silva
Hugo Machado
Jameson Rodrigues

2. O QUE É RADIOGRAFIA
INDUSTRIAL?
• A radiografia é um tipo de ensaio não-destrutivo que se baseia na absorção
diferenciada da radiação penetrante na peça inspecionada.
• Essa absorção diferenciada da radiação pode ser detectada por meio de um filme,
ou de um tubo de imagem ou mesmo medida por detectores eletrônicos de
radiação.
• A radiografia industrial é usada para detectar variação de uma região de um
determinado material que apresenta uma diferença em espessura ou densidade
comparada com uma região vizinha; em outras palavras, a radiografia é um
método capaz de detectar com boa sensibilidade defeitos volumétricos.

3. RADIOGRAFIA INDUSTRIAL

4. DESCOBERTA DA RAIO X
• Em 1895, quando o professor Wilhelm K. Röentgen pesquisava a fluorescência
causada por raios catódicos numa folha de papel recoberta com uma película de
sal de bário, ele acidentalmente esqueceu de retirar uma caixa de papelão preto
que protegia a ampola de raios catódicos. Ficou surpreso ao perceber que, mesmo
assim, ocorria a fluorescência na película de sal de bário.
• Röentgen concluiu que algum tipo de raio, desconhecido até então, ultrapassava a
caixa de papelão atingindo o papel. Ou seja, além dos raios catódicos, a ampola
emitia outro tipo de raio. Por ser um raio desconhecido, Röentgen resolveu
chamá-lo de raio X.

5. RAIO X E RAIOS GAMA
• Os raios X são gerados ao se acelerar,
por meio de uma fonte externa de
energia, os elétrons de um cátodo.
Esses elétrons saem em alta velocidade
em direção ao ânodo. Ao colidirem
com o ânodo, esses elétrons penetram
na eletrosfera do metal do ânodo,
causando sua instabilidade, com
grande liberação de calor e de ondas
eletromagnéticas . os raios X.

6. TUBO DE COOLIDGE

8. IMPORTÂNCIA DA RADIOGRAFIA
• Garantir uma análise precisa sobre qualidade do material utilizado para diversos
tipos de aplicação em termos de microestrutura, pureza e defeitos volumétricos.
• Reduzir os riscos de acidentes envolvendo aplicações de alta grau de exigência dos
materiais.
• Certificar os diversos métodos e técnicas de fabricação.

10. APLICAÇÕES DA RADIOGRAFIA
INDUSTRIAL
• A radiografia industrial é amplamente utilizada na inspeção de soldas, materiais
fundidos e forjados.

11. APLICAÇÕES DA RADIOGRAFIA
INDUSTRIAL

12. VANTAGEM
• A radiografia industrial permite o registro permanente do ensaio realizado, uma vez
que no filme permanecem todas as evidências da inspeção de maneira objetiva e
incontestável, em relação a outros ensaios que são avaliados de modo subjetivo
pelo inspetor.
• O ensaio de gamagrafia pode ser feito no campo, isto é, em instalações abertas
como tubulações, torres de processamento de gasolina, de álcool, tanques de
armazenamento, alto fornos, dentre outros.
• Outra vantagem é o custo relativamente baixo.

14. DESVANTAGENS
• As radiações ionizantes que sensibilizam o filme, provenientes tanto dos raios X
quanto dos raios gama, são altamente prejudiciais ao ser humano.
• O ensaio requer cuidados especiais de proteção aos trabalhadores, que são os
membros da equipe radiográfica, e aos indivíduos do público, isto é, os que se
encontram nas vizinhanças do local onde é feito o ensaio;
• Os ensaios são regulamentados por normas e para sua execução é necessária a
autorização de organismos como defesa civil e prefeituras.
• Todo trabalhador do ensaio radiográfico deve ter uma qualificação fornecida por
organismos oficiais, atestando seus conhecimentos técnicos.

15. EQUIPAMENTO DE RAIO X
• o painel de comando
• cabeçote, ou unidade
geradora.
• cabos de energia
• blindagem de proteção

16. EQUIPAMENTO DE RAIO X

17. METODOLOGIA DO ENSAIO DE RAIO
X

18. SEGURANÇA
• Uso de EPIs adequados
• Ser autorizado e certificado para
exercer atividade
• Isolar área com avisos e visuais e
sonoros
• Seguir os procedimentos de proteção
do local e individual

19. EPIS

20. NORMAS
• Regulamentada pela CNEN – COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR
• CNEM NN – 6.01 (1999) - REQUISITOS PARA O REGISTRO DE PESSOAS FÍSICAS
PARA O PREPARO, USO E MANUSEIO DE FONTES RADIOATIVAS
• CNEM NN – 7.01 (2016) - CERTIFICAÇÃO DA QUALIFICAÇÃO DE SUPERVISORES
DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
• CNEM NN – 7.02 (2013) - REGISTRO DE OPERADORES DE RADIOGRAFIA
INDUSTRIAL
• CNEN NN 1.17 - QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL E CERTIFICAÇÃO PARA ENSAIOS
NÃO DESTRUTIVOS EM ITENS DE INSTALAÇÕES NUCLEARES