SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 13
Definições
• O que é violência?
• violência é a imposição de um grau significativo de dor e
sofrimento evitáveis. (OMS, 1996)
• a violência obstétrica é um tipo específico de violência
contra a mulher.
• O que é violência obstétrica?
• é a violência cometida contra a mulher grávida e sua família em
serviços de saúde durante a assistência ao pré-natal, parto, pós-
parto, cesárea e abortamento. Pode ser verbal, física, psicológica
ou mesmo sexual e se expressa de maneira explícita ou velada¹.
• A violência obstétrica gera seus impactos na vida das mulheres e
na conformação da ordem patriarcal.
Definições sobre o termo
• O que é violência obstétrica?
• Fala-se sobre quatro tipos de violência: negligência (omissão do
atendimento), violência psicológica (tratamento hostil, ameaças,
gritos e humilhação intencional), violência física (negar o alívio da
dor quando há indicação técnica) e violência sexual (assédio sexual e
estupro)².
Definições sobre o termo
• O que é violência obstétrica?
• violência psicológica, caracterizada por ironias, ameaça e coerção,
assim como a violência física, por meio da manipulação e exposição
desnecessária do corpo da mulher, dificultando e tornando
desagradável o momento do parto. Incluem condutas como mentir
para a paciente quanto a sua condição de saúde para induzir
cesariana eletiva ou de não informar a paciente sobre a sua situação
de saúde e procedimentos necessários³.
Definições sobre o termo
• O que é violência obstétrica?
• compreende o uso excessivo de medicamentos e intervenções no
parto, assim como a realização de práticas consideradas
desagradáveis e muitas vezes dolorosas, não baseadas em evidências
científicas. Alguns exemplos são, a raspagem dos pelos pubianos,
episiotomias de rotina, realização de enema, indução do trabalho de
parto e a proibição do direito ao acompanhante escolhido pela
mulher durante o trabalho de parto⁴.
Definições sobre o termo
• a violência obstétrica é considerada uma violação dos direitos das
mulheres grávidas em processo de parto, que inclui perda da
autonomia e decisão sobre seus corpos. Nesse sentido, significa a
apropriação dos processos reprodutivos das mulheres pelos
profissionais da saúde, através de uma atenção mecanizada,
tecnicista, impessoal e massificada do parto⁵.
Definições sobre o termo
Violência obstétrica e o Estado
• Em 2019: “O posicionamento oficial do Ministério da Saúde é que o
termo ‘violência obstétrica’ tem conotação inadequada, não agrega valor
e prejudica a busca do cuidado humanizado no continuum gestação-
parto-puerpério.”
Pesquisa Nascer no Brasil 1– 2011-12
Números gerais sobre VO no Brasil
• 2021 – 339 notificações de violências contra as mulheres
informadas pelas Unidades de Saúde na cidade de Anápolis-GO
• No ano de 2021, as Defensorias Públicas do país de apenas
quatro estados informaram sobre VO, a maior parte não
localizou essa violência. No Amazonas, 60 casos. Na Bahia 12
casos, entre 2018 e 2020, em Salvador, demonstrando
subnotificação. No Rio Grande do Norte, 5 casos em 2021. No
Tocantins, 70 casos, entre 2020 e 2021, 70% desses casos sobre a
lei do acompanhante, uma das poucas regras normatizadas por
lei federal⁷.
• A VO ainda não tem tipificação penal.
• são centrais para a construção de um novo referencial na atenção
à gestante e ao recém-nascido no Brasil e contrapõem-se ao
arranjo contemporâneo da atenção obstétrica e neonatal no
Brasil, compostas pela institucionalização e intensa medicalização
do parto e nascimento. Além disso, há uma rede de saúde
fragmentada que não se responsabiliza pelo cuidado e onde há
assistência descontínua dos profissionais entre o pré-natal e o
parto. Portanto, propõe-se um modelo onde o profissional de
saúde esteja envolvido e corresponsável pelos processos de parto
e nascimento⁶.
Acolhimento e vinculação
• Conhecimento de pesquisas e dados
• Parceria com outros trabalhadores
• Constante trabalho educativo social
• Doulas + pesquisadoras de gênero +
parlamentares + ... = pressão social
Doulas: agentes de transformação
social
Referências
1. https://periodicos.ufes.br/abepss/article/view/22874/15340
2. D’Oliveira, Diniz e Schraiber D´Oliveira, A. F. P. L., Diniz, C. S. G., & Schraiber, L. B.
(2002). Violence against women in health care institutions: an emerging problem.
Lancet, 359(11), 1681-1685. doi:10.1016/S0140-6736(02)08592-6
https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(02)08592-6/fulltext
3. Sanfelice, C., Abbud, F., Pregnolatto, O., Silva, M., & Shimo, A. (2014). Do parto
institucionalizado ao parto domiciliar. Revista Rene, 15(2), 362-370. doi:
10.15253/2175-6783.201400020002
http://periodicos.ufc.br/rene/article/view/3171/2434
4. D´Oliveira, A. F. P. L., Diniz, C. S. G., & Schraiber, L. B. (2002). Violence against women in
health care institutions: an emerging problem. Lancet, 359(11), 1681-1685.
doi:10.1016/S0140-6736(02)08592-6
https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(02)08592-6/fulltext
5. Diniz, S. G. (2009). Gênero, saúde materna e o paradoxo perinatal. Revista Brasileira de
Crescimento e Desenvolvimento Humano, 19(2), 313-326.
6. Lansky, S. & Figueredo, V. O. (2014). Acolhimento e vinculação: diretrizes para acesso e
qualidade do cuidado perinatal. In Cadernos Humaniza SUS - Volume 4: Humanização
do parto e nascimento (pp. 155-170). Brasília, DF: UECE
7. https://folha.com/fm2disa3

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Violência Obstétrica Definições

Revisão integrativa referente à violência contra a mulher
Revisão integrativa referente à violência contra a mulherRevisão integrativa referente à violência contra a mulher
Revisão integrativa referente à violência contra a mulherJúnior Maidana
 
Nutrição e Promoção da Saúde das Mulheres ppt (1).pptx
Nutrição e Promoção da Saúde das Mulheres ppt (1).pptxNutrição e Promoção da Saúde das Mulheres ppt (1).pptx
Nutrição e Promoção da Saúde das Mulheres ppt (1).pptxEmanuelaSales1
 
Nutrição e Promoção da Saúde das Mulheres ppt (1).pptx
Nutrição e Promoção da Saúde das Mulheres ppt (1).pptxNutrição e Promoção da Saúde das Mulheres ppt (1).pptx
Nutrição e Promoção da Saúde das Mulheres ppt (1).pptxEsterElenSantiagoMat
 
PAISM - PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER
PAISM - PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER PAISM - PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER
PAISM - PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER Karen Lira
 
Violência obstétrica e a humanização das práticas de cuidado ao parto
Violência obstétrica e a humanização das práticas de cuidado ao partoViolência obstétrica e a humanização das práticas de cuidado ao parto
Violência obstétrica e a humanização das práticas de cuidado ao partoTemas para TCC
 
Atuação do Psicólogo da Saúde em Reprodução Humana Assistida
Atuação do Psicólogo da Saúde em Reprodução Humana AssistidaAtuação do Psicólogo da Saúde em Reprodução Humana Assistida
Atuação do Psicólogo da Saúde em Reprodução Humana AssistidaAna Larissa Perissini
 
SAÚDE DAS MULHERES LÉBICAS: INCLUSÃO SOCIAL E DIREITOS HUMANOS
SAÚDE DAS MULHERES LÉBICAS: INCLUSÃO SOCIAL E DIREITOS HUMANOSSAÚDE DAS MULHERES LÉBICAS: INCLUSÃO SOCIAL E DIREITOS HUMANOS
SAÚDE DAS MULHERES LÉBICAS: INCLUSÃO SOCIAL E DIREITOS HUMANOSValdirene1977
 
4° Encontro de Lideranças Farmacêuticas - Dra. Dayani Galato - Papel do Farma...
4° Encontro de Lideranças Farmacêuticas - Dra. Dayani Galato - Papel do Farma...4° Encontro de Lideranças Farmacêuticas - Dra. Dayani Galato - Papel do Farma...
4° Encontro de Lideranças Farmacêuticas - Dra. Dayani Galato - Papel do Farma...farmaefarma
 
CURSO DE GRADUAÇÃO - KELLY.docx
CURSO DE GRADUAÇÃO - KELLY.docxCURSO DE GRADUAÇÃO - KELLY.docx
CURSO DE GRADUAÇÃO - KELLY.docxEduardoGomes340723
 
Politica de saude nacional da mulher
Politica de saude nacional da mulherPolitica de saude nacional da mulher
Politica de saude nacional da mulherAlanna Alexandre
 
CNS Saúde da Mulher nos 25 anos do Sistema Único de Saúde
CNS Saúde da Mulher nos 25 anos do Sistema Único de SaúdeCNS Saúde da Mulher nos 25 anos do Sistema Único de Saúde
CNS Saúde da Mulher nos 25 anos do Sistema Único de SaúdeEvertonMonteiro19
 
O cuidado na perspectiva feminista
O cuidado na perspectiva feministaO cuidado na perspectiva feminista
O cuidado na perspectiva feministaWilliam Damasceno
 
SAUDE DA MULHER_220503_213747.pdf
SAUDE DA MULHER_220503_213747.pdfSAUDE DA MULHER_220503_213747.pdf
SAUDE DA MULHER_220503_213747.pdfHemilyLima6
 
Guia para saúde sexual e reprodutiva e atenção obstétrica
Guia para saúde sexual e reprodutiva e atenção obstétricaGuia para saúde sexual e reprodutiva e atenção obstétrica
Guia para saúde sexual e reprodutiva e atenção obstétricaProf. Marcus Renato de Carvalho
 

Semelhante a Violência Obstétrica Definições (20)

Revisão integrativa referente à violência contra a mulher
Revisão integrativa referente à violência contra a mulherRevisão integrativa referente à violência contra a mulher
Revisão integrativa referente à violência contra a mulher
 
Intervention in particularly vulnerable groups
Intervention in particularly vulnerable groupsIntervention in particularly vulnerable groups
Intervention in particularly vulnerable groups
 
Nutrição e Promoção da Saúde das Mulheres ppt (1).pptx
Nutrição e Promoção da Saúde das Mulheres ppt (1).pptxNutrição e Promoção da Saúde das Mulheres ppt (1).pptx
Nutrição e Promoção da Saúde das Mulheres ppt (1).pptx
 
Nutrição e Promoção da Saúde das Mulheres ppt (1).pptx
Nutrição e Promoção da Saúde das Mulheres ppt (1).pptxNutrição e Promoção da Saúde das Mulheres ppt (1).pptx
Nutrição e Promoção da Saúde das Mulheres ppt (1).pptx
 
VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES: O QUE PODEM FAZER OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE?
VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES: O QUE PODEM FAZER OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE?VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES: O QUE PODEM FAZER OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE?
VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES: O QUE PODEM FAZER OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE?
 
PAISM - PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER
PAISM - PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER PAISM - PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER
PAISM - PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER
 
Violência obstétrica e a humanização das práticas de cuidado ao parto
Violência obstétrica e a humanização das práticas de cuidado ao partoViolência obstétrica e a humanização das práticas de cuidado ao parto
Violência obstétrica e a humanização das práticas de cuidado ao parto
 
GÊNERO E SAÚDE AULA.ppt
GÊNERO E SAÚDE AULA.pptGÊNERO E SAÚDE AULA.ppt
GÊNERO E SAÚDE AULA.ppt
 
Atuação do Psicólogo da Saúde em Reprodução Humana Assistida
Atuação do Psicólogo da Saúde em Reprodução Humana AssistidaAtuação do Psicólogo da Saúde em Reprodução Humana Assistida
Atuação do Psicólogo da Saúde em Reprodução Humana Assistida
 
SAÚDE DAS MULHERES LÉBICAS: INCLUSÃO SOCIAL E DIREITOS HUMANOS
SAÚDE DAS MULHERES LÉBICAS: INCLUSÃO SOCIAL E DIREITOS HUMANOSSAÚDE DAS MULHERES LÉBICAS: INCLUSÃO SOCIAL E DIREITOS HUMANOS
SAÚDE DAS MULHERES LÉBICAS: INCLUSÃO SOCIAL E DIREITOS HUMANOS
 
Histerectomia
HisterectomiaHisterectomia
Histerectomia
 
4° Encontro de Lideranças Farmacêuticas - Dra. Dayani Galato - Papel do Farma...
4° Encontro de Lideranças Farmacêuticas - Dra. Dayani Galato - Papel do Farma...4° Encontro de Lideranças Farmacêuticas - Dra. Dayani Galato - Papel do Farma...
4° Encontro de Lideranças Farmacêuticas - Dra. Dayani Galato - Papel do Farma...
 
CURSO DE GRADUAÇÃO - KELLY.docx
CURSO DE GRADUAÇÃO - KELLY.docxCURSO DE GRADUAÇÃO - KELLY.docx
CURSO DE GRADUAÇÃO - KELLY.docx
 
Politica de saude nacional da mulher
Politica de saude nacional da mulherPolitica de saude nacional da mulher
Politica de saude nacional da mulher
 
Investindo no Planejamento Familiar
Investindo no Planejamento FamiliarInvestindo no Planejamento Familiar
Investindo no Planejamento Familiar
 
Violência Doméstica e Dependência Química na Mulher
Violência Doméstica e Dependência Química na MulherViolência Doméstica e Dependência Química na Mulher
Violência Doméstica e Dependência Química na Mulher
 
CNS Saúde da Mulher nos 25 anos do Sistema Único de Saúde
CNS Saúde da Mulher nos 25 anos do Sistema Único de SaúdeCNS Saúde da Mulher nos 25 anos do Sistema Único de Saúde
CNS Saúde da Mulher nos 25 anos do Sistema Único de Saúde
 
O cuidado na perspectiva feminista
O cuidado na perspectiva feministaO cuidado na perspectiva feminista
O cuidado na perspectiva feminista
 
SAUDE DA MULHER_220503_213747.pdf
SAUDE DA MULHER_220503_213747.pdfSAUDE DA MULHER_220503_213747.pdf
SAUDE DA MULHER_220503_213747.pdf
 
Guia para saúde sexual e reprodutiva e atenção obstétrica
Guia para saúde sexual e reprodutiva e atenção obstétricaGuia para saúde sexual e reprodutiva e atenção obstétrica
Guia para saúde sexual e reprodutiva e atenção obstétrica
 

Último

PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 

Último (20)

PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 

Violência Obstétrica Definições

  • 1.
  • 2. Definições • O que é violência? • violência é a imposição de um grau significativo de dor e sofrimento evitáveis. (OMS, 1996) • a violência obstétrica é um tipo específico de violência contra a mulher.
  • 3. • O que é violência obstétrica? • é a violência cometida contra a mulher grávida e sua família em serviços de saúde durante a assistência ao pré-natal, parto, pós- parto, cesárea e abortamento. Pode ser verbal, física, psicológica ou mesmo sexual e se expressa de maneira explícita ou velada¹. • A violência obstétrica gera seus impactos na vida das mulheres e na conformação da ordem patriarcal. Definições sobre o termo
  • 4. • O que é violência obstétrica? • Fala-se sobre quatro tipos de violência: negligência (omissão do atendimento), violência psicológica (tratamento hostil, ameaças, gritos e humilhação intencional), violência física (negar o alívio da dor quando há indicação técnica) e violência sexual (assédio sexual e estupro)². Definições sobre o termo
  • 5. • O que é violência obstétrica? • violência psicológica, caracterizada por ironias, ameaça e coerção, assim como a violência física, por meio da manipulação e exposição desnecessária do corpo da mulher, dificultando e tornando desagradável o momento do parto. Incluem condutas como mentir para a paciente quanto a sua condição de saúde para induzir cesariana eletiva ou de não informar a paciente sobre a sua situação de saúde e procedimentos necessários³. Definições sobre o termo
  • 6. • O que é violência obstétrica? • compreende o uso excessivo de medicamentos e intervenções no parto, assim como a realização de práticas consideradas desagradáveis e muitas vezes dolorosas, não baseadas em evidências científicas. Alguns exemplos são, a raspagem dos pelos pubianos, episiotomias de rotina, realização de enema, indução do trabalho de parto e a proibição do direito ao acompanhante escolhido pela mulher durante o trabalho de parto⁴. Definições sobre o termo
  • 7. • a violência obstétrica é considerada uma violação dos direitos das mulheres grávidas em processo de parto, que inclui perda da autonomia e decisão sobre seus corpos. Nesse sentido, significa a apropriação dos processos reprodutivos das mulheres pelos profissionais da saúde, através de uma atenção mecanizada, tecnicista, impessoal e massificada do parto⁵. Definições sobre o termo
  • 8. Violência obstétrica e o Estado • Em 2019: “O posicionamento oficial do Ministério da Saúde é que o termo ‘violência obstétrica’ tem conotação inadequada, não agrega valor e prejudica a busca do cuidado humanizado no continuum gestação- parto-puerpério.”
  • 9. Pesquisa Nascer no Brasil 1– 2011-12
  • 10. Números gerais sobre VO no Brasil • 2021 – 339 notificações de violências contra as mulheres informadas pelas Unidades de Saúde na cidade de Anápolis-GO • No ano de 2021, as Defensorias Públicas do país de apenas quatro estados informaram sobre VO, a maior parte não localizou essa violência. No Amazonas, 60 casos. Na Bahia 12 casos, entre 2018 e 2020, em Salvador, demonstrando subnotificação. No Rio Grande do Norte, 5 casos em 2021. No Tocantins, 70 casos, entre 2020 e 2021, 70% desses casos sobre a lei do acompanhante, uma das poucas regras normatizadas por lei federal⁷. • A VO ainda não tem tipificação penal.
  • 11. • são centrais para a construção de um novo referencial na atenção à gestante e ao recém-nascido no Brasil e contrapõem-se ao arranjo contemporâneo da atenção obstétrica e neonatal no Brasil, compostas pela institucionalização e intensa medicalização do parto e nascimento. Além disso, há uma rede de saúde fragmentada que não se responsabiliza pelo cuidado e onde há assistência descontínua dos profissionais entre o pré-natal e o parto. Portanto, propõe-se um modelo onde o profissional de saúde esteja envolvido e corresponsável pelos processos de parto e nascimento⁶. Acolhimento e vinculação
  • 12. • Conhecimento de pesquisas e dados • Parceria com outros trabalhadores • Constante trabalho educativo social • Doulas + pesquisadoras de gênero + parlamentares + ... = pressão social Doulas: agentes de transformação social
  • 13. Referências 1. https://periodicos.ufes.br/abepss/article/view/22874/15340 2. D’Oliveira, Diniz e Schraiber D´Oliveira, A. F. P. L., Diniz, C. S. G., & Schraiber, L. B. (2002). Violence against women in health care institutions: an emerging problem. Lancet, 359(11), 1681-1685. doi:10.1016/S0140-6736(02)08592-6 https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(02)08592-6/fulltext 3. Sanfelice, C., Abbud, F., Pregnolatto, O., Silva, M., & Shimo, A. (2014). Do parto institucionalizado ao parto domiciliar. Revista Rene, 15(2), 362-370. doi: 10.15253/2175-6783.201400020002 http://periodicos.ufc.br/rene/article/view/3171/2434 4. D´Oliveira, A. F. P. L., Diniz, C. S. G., & Schraiber, L. B. (2002). Violence against women in health care institutions: an emerging problem. Lancet, 359(11), 1681-1685. doi:10.1016/S0140-6736(02)08592-6 https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(02)08592-6/fulltext 5. Diniz, S. G. (2009). Gênero, saúde materna e o paradoxo perinatal. Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano, 19(2), 313-326. 6. Lansky, S. & Figueredo, V. O. (2014). Acolhimento e vinculação: diretrizes para acesso e qualidade do cuidado perinatal. In Cadernos Humaniza SUS - Volume 4: Humanização do parto e nascimento (pp. 155-170). Brasília, DF: UECE 7. https://folha.com/fm2disa3