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Por Fabricio Araújo & Ítala Celly
Mas o que é,
exatamente, interação?
“Por interaçãonos referimos a
qualquer comunicação entre o usuário e o
computador, seja direta ou indireta”.
DIX, FINLAY, ABOWD e BEALE (1998)
Mau
Design
Bom
Design
O que projetar
• Considerar no que as pessoas são boas ou não
• Considerar o que pode auxiliar as pessoas na sua atual
maneira de fazer as coisas
• Pensar no que pode proporcionar experiências de
qualidade ao usuário
• Ouvir o que as pessoas querem e envolvê-las no design
• Utilizar técnicas baseadas no usuário “testadas e
aprovadas” durante o processo de design
Construir um projeto interativo capaz
de atender as necessidades de seus usuários é
uma missão desafiadora [ROCHA e BARNAUSKAS, 2003]
“Por design de interação, entendemos
o seguinte: design de produtos interativos que
fornecem suporte às atividades cotidianas das
pessoas, seja no lar ou no trabalho.”
(PREECE, ROGERS e SHARP, 2005)
Arquitetos x Engenheiros
- Terry
Winograd
Multidisciplinaridade
(PREECE, ROGERS e SHARP, 2005)
Multidisciplinaridade
(PREECE, ROGERS e SHARP, 2005)
Design da Interação e
Negócios
O PROCESSO DO DESIGN DE
INTERAÇÃO
1. Identificação das necessidades do produto
avaliado e apresentação de propostas de
requisitos para correção do problema.
O PROCESSO DO DESIGN DE
INTERAÇÃO
2. Desenvolvimento de designs alternativos ao
pré-existente, capazes de preencher os
requisitos propostos no item anterior.
O PROCESSO DO DESIGN DE
INTERAÇÃO
3. Construção de versões interativas dos
designs propostos inicialmente, de maneira a
serem analisados posteriormente.
O PROCESSO DO DESIGN DE
INTERAÇÃO
4. Avaliação do que está sendo construído, no
decorrer do processo de desenvolvimento.
Metas
DO DESIGN DE INTERAÇÃO
• Eficácia: Regra geral que busca saber o
quanto um sistema é bom ao fazer o que se
espera dele, permitindo que o usuário
aprenda, realize seus trabalhos, acesse as
informações que necessita, e realize os demais
serviços que desejar de forma satisfatória.
• Eficiência: Refere-se à maneira de o sistema
auxiliar os usuários no desenvolvimento de
suas tarefas, fornecendo suporte a serviços
comuns, salvando dados a fim de evitar a
repetição do fornecimento de dados, e
mantendo alto nível de produtividade após o
aprendizado inicial.
• Segurança: Segundo PREECE, ROGERS E
SHARP (2005) “implica proteger o usuário de
condições perigosas e situações indesejáveis,
referindo-se às condições externas” (como em
maquinas de raios-X ou em indústrias
químicas) e às demais situações em que o
sistema deve evitar que os usuários realizem
ações indesejáveis acidentalmente.
• Utilidade: O sistema deve oferecer ao usuário
conjuntos de funções que permitam a
realização de tarefas da maneira desejada.
• Learnability (ou capacidade de aprendizagem): Diz
respeito ao quão fácil é aprender a utilizar determinado
sistema e quanto tempo o usuário leva para iniciar o
uso das tarefas fundamentais e para aprender o
conjunto de operações necessárias para realizar
conjuntos amplos de tarefas.
• Memorability (ou capacidade de
memorização): É a facilidade de lembrar como
se utiliza o sistema, após já ter aprendido como
fazê-lo, mesmo em casos que o sistema não é
utilizado com muita freqüência. Diz respeito a
que tipos de suporte de interface são fornecidos
para auxiliar os usuários a lembrar como realizar
tarefas.
Metas DECORRENTES DA
Experiência do Usuário
(PREECE, ROGERS e SHARP, 2005)
PRINCÍPIOS DE DESIGN E
USABILIDADE
1. Visibilidade – quanto mais visíveis forem as funções do sistema, mais os
usuários saberão o que fazer.
2. Feedback – refere-se ao retorno que o usuário recebe após suas ações,
permitindo que ele continue suas atividades.
3. Restrições – diz respeito à especificar quais áreas e quais funções o usuário
pode utilizar, desativando opções impossíveis ou, em casos de sites ou
softwares, sombreando botões que não podem ser clicados.
4. Mapeamento – diz respeito à relação entre os controles e seus efeitos,
geralmente seguindo uma convenção, como no caso dos botões de controle de
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5. Consistência – diz respeito à projeção de interfaces que possuam operações
comuns entre si, utilizando elementos semelhantes para a realização de tarefas
parecidas.
6. Affordance – refere-se ao atributo de um objeto que permite às pessoas
saber como utilizá-los, ou seja, significa “dar uma pista” (NORMAN, 1988)
Design Centrado no
Usuário
Design with the user,
rather than design
for the user... - Terry
Winograd
Bibliografia
PREECE, Jennifer; ROGERS, Yvone; SHARP, Helen. Design de Interação: Além da
Interação homemcomputador. Editora Bookman, São Paulo: 2005.
ROCHA, Heloísa Vieira; BARNAUSKAS, Maria Cecília Calani. Design e avaliação de
interfaces humanocomputador. 2000. Disponível em:
< http://pan.nied.unicamp.br/download_livro/livro-design-aval.zip>

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Design de interação

  • 1. Por Fabricio Araújo & Ítala Celly
  • 2.
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  • 6.
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  • 9.
  • 10.
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  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16. Mas o que é, exatamente, interação?
  • 17. “Por interaçãonos referimos a qualquer comunicação entre o usuário e o computador, seja direta ou indireta”. DIX, FINLAY, ABOWD e BEALE (1998)
  • 20. • Considerar no que as pessoas são boas ou não • Considerar o que pode auxiliar as pessoas na sua atual maneira de fazer as coisas • Pensar no que pode proporcionar experiências de qualidade ao usuário • Ouvir o que as pessoas querem e envolvê-las no design • Utilizar técnicas baseadas no usuário “testadas e aprovadas” durante o processo de design
  • 21.
  • 22. Construir um projeto interativo capaz de atender as necessidades de seus usuários é uma missão desafiadora [ROCHA e BARNAUSKAS, 2003]
  • 23. “Por design de interação, entendemos o seguinte: design de produtos interativos que fornecem suporte às atividades cotidianas das pessoas, seja no lar ou no trabalho.” (PREECE, ROGERS e SHARP, 2005)
  • 24. Arquitetos x Engenheiros - Terry Winograd
  • 25.
  • 28. Design da Interação e Negócios
  • 29. O PROCESSO DO DESIGN DE INTERAÇÃO 1. Identificação das necessidades do produto avaliado e apresentação de propostas de requisitos para correção do problema.
  • 30. O PROCESSO DO DESIGN DE INTERAÇÃO 2. Desenvolvimento de designs alternativos ao pré-existente, capazes de preencher os requisitos propostos no item anterior.
  • 31. O PROCESSO DO DESIGN DE INTERAÇÃO 3. Construção de versões interativas dos designs propostos inicialmente, de maneira a serem analisados posteriormente.
  • 32. O PROCESSO DO DESIGN DE INTERAÇÃO 4. Avaliação do que está sendo construído, no decorrer do processo de desenvolvimento.
  • 33. Metas DO DESIGN DE INTERAÇÃO
  • 34. • Eficácia: Regra geral que busca saber o quanto um sistema é bom ao fazer o que se espera dele, permitindo que o usuário aprenda, realize seus trabalhos, acesse as informações que necessita, e realize os demais serviços que desejar de forma satisfatória.
  • 35. • Eficiência: Refere-se à maneira de o sistema auxiliar os usuários no desenvolvimento de suas tarefas, fornecendo suporte a serviços comuns, salvando dados a fim de evitar a repetição do fornecimento de dados, e mantendo alto nível de produtividade após o aprendizado inicial.
  • 36. • Segurança: Segundo PREECE, ROGERS E SHARP (2005) “implica proteger o usuário de condições perigosas e situações indesejáveis, referindo-se às condições externas” (como em maquinas de raios-X ou em indústrias químicas) e às demais situações em que o sistema deve evitar que os usuários realizem ações indesejáveis acidentalmente.
  • 37. • Utilidade: O sistema deve oferecer ao usuário conjuntos de funções que permitam a realização de tarefas da maneira desejada.
  • 38. • Learnability (ou capacidade de aprendizagem): Diz respeito ao quão fácil é aprender a utilizar determinado sistema e quanto tempo o usuário leva para iniciar o uso das tarefas fundamentais e para aprender o conjunto de operações necessárias para realizar conjuntos amplos de tarefas.
  • 39. • Memorability (ou capacidade de memorização): É a facilidade de lembrar como se utiliza o sistema, após já ter aprendido como fazê-lo, mesmo em casos que o sistema não é utilizado com muita freqüência. Diz respeito a que tipos de suporte de interface são fornecidos para auxiliar os usuários a lembrar como realizar tarefas.
  • 41. (PREECE, ROGERS e SHARP, 2005)
  • 42. PRINCÍPIOS DE DESIGN E USABILIDADE
  • 43. 1. Visibilidade – quanto mais visíveis forem as funções do sistema, mais os usuários saberão o que fazer. 2. Feedback – refere-se ao retorno que o usuário recebe após suas ações, permitindo que ele continue suas atividades. 3. Restrições – diz respeito à especificar quais áreas e quais funções o usuário pode utilizar, desativando opções impossíveis ou, em casos de sites ou softwares, sombreando botões que não podem ser clicados. 4. Mapeamento – diz respeito à relação entre os controles e seus efeitos, geralmente seguindo uma convenção, como no caso dos botões de controle de som. 5. Consistência – diz respeito à projeção de interfaces que possuam operações comuns entre si, utilizando elementos semelhantes para a realização de tarefas parecidas. 6. Affordance – refere-se ao atributo de um objeto que permite às pessoas saber como utilizá-los, ou seja, significa “dar uma pista” (NORMAN, 1988)
  • 45. Design with the user, rather than design for the user... - Terry Winograd
  • 46. Bibliografia PREECE, Jennifer; ROGERS, Yvone; SHARP, Helen. Design de Interação: Além da Interação homemcomputador. Editora Bookman, São Paulo: 2005. ROCHA, Heloísa Vieira; BARNAUSKAS, Maria Cecília Calani. Design e avaliação de interfaces humanocomputador. 2000. Disponível em: < http://pan.nied.unicamp.br/download_livro/livro-design-aval.zip>