3. Fontes de Recursos para FinanciamentoFontes de Recursos para Financiamento
EmpresarialEmpresarial
Internas
Lucros Retidos; Giro de Créditos e Débitos;
Planejamento Tributário; Desmobilização;
etc.
Externas
Recursos de 3ºs
Recursos
Próprios
Debêntures; Notas Promissórias
(Commercial Papers); Crédito Subsidiado;
Empréstimos Bancários;
Fornecedores; etc.
Capital Social (Ações)
4. Sistema FinanceiroSistema Financeiro
Conjunto de instituições dedicadas a manter um fluxo de
recursos dos poupadores para o investimento das empresas e
gastos das famílias
Mercado bancário:
Crédito e financiamento
Bancos comerciais são intermediários das operações
Mercado de capitais
Emissão e negociação de títulos
corretoras, distribuidoras e bancos de investimento
5. Estrutura do Sistema Financeiro NacionalEstrutura do Sistema Financeiro Nacional
A estrutura do sistema financeiro nacional é constituída
basicamente de dois grandes subsistemas: (Lei n˚4595 – 30.12.64)
Subsistema Normativo:
Este Subsistema atua na regulamentação, controle e fiscalização das atividades do
mercado financeiro, suas instituições e operações realizadas.
Subsistema de Intermediação Financeira (Operativo)
O sistema operativo é constituído por instituições financeiras bancárias e não
bancárias que atuam na intermediação de valores no sistema financeiro nacional.
6. Subsistema NormativoSubsistema Normativo
O subsistema normativo é constituído pelas seguintes instituições:
Conselho Monetário Nacional (CMN):
- Órgão deliberativo do sistema financeiro. Responsável pela formulação e fixação de normas da política
cambial, monetária e de crédito; Adotar medidas de prevenção ou correção de desequilíbrios
econômicos;
Banco Central do Brasil (BACEN)
Responsável pela execução da política monetária, na implementação do orçamento da União e no
controle da liquidez e meios de pagamentos da economia. É fiscalizador, por outro lado, ao definir e
promover o controle das instituições financeiras, regras, limites e condutas das instituições;
Comissão de Valores Mobiliários (CVM):
Responsável pela regulamentação, controle e fiscalização do mercado de valores mobiliários emitidos
por sociedades anônimas de capital aberto, como ações e debêntures.
Instituições Especiais
- Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES);
- Caixa Econômica Federal (CEF);
- Banco do Brasil;
7. Subsistema de Intermediação FinanceiraSubsistema de Intermediação Financeira
O subsistema de Intermediação financeira é constituído pelas seguintes instituições:
Instituições Financeiras Bancárias:Instituições Financeiras Bancárias:
Bancos Comerciais;
Bancos Múltiplos;
Caixas Econômicas;
Instituições Financeiras Não Bancárias:Instituições Financeiras Não Bancárias:
Bancos de Investimentos;
Bancos de Desenvolvimento;
Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento (SCFI);
Sociedades de Arrendamento Mercantil;
Cooperativas de Crédito Imobiliário;
Associações de Poupança e Empréstimo (APEs)
Instituições Auxiliares:
Bolsa de Valores;
Sociedades Corretoras;
Sociedades Distribuidoras;
Agentes Autônomos de Investimentos:
Instituições Não Financeiras:Instituições Não Financeiras:
Companhia de Seguros;
Companhias de fomento comercial - Factoring;
8. Sistema Financeiro Nacional - Composição
Órgãos
Nominativos
Entidades
Supervisoras
Operadores
CMN –
Conselho
Monetário
Nacional
BACEN –
Banco Central do
Brasil
Instituições Financeiras
captadoras de
depósitos à vista. (1)
Demais
Instituições
Financeiras. (2)
Outros
intermediários
financeiros e
administradores
de recursos de
terceiros (3)
CVM – Comissão
de Valores
Mobiliários
Bolsas de mercadorias
e futuros - BMF
Bolsas de
Valores -
Bovespa
CNSP –
Conselho
Nacional de
Seguros Privados
SUSEP –
Superintendência
de Seguros
Privados
Sociedades
Seguradoras
Sociedades de
Capitalização
Entidades abertas
de previdência
complementar
IBR – Inst. Brasil de
Resseguros
CGPC –
Conselho de Gestão da
Previdência
Complementar
SPC – Secretaria
de Previdência
Complementar.
Entidades Fechadas de Previdência Complementar
(fundos de pensão)
(1) Bancos comerciais e múltiplos com carteira comercial, caixa econômica federal, cooperativas de crédito.
(2) Bancos múltiplos sem carteira comercial, de investimento, de desenvolvimento, Sociedades de crédito
financiamento e investimento, de crédito imobiliário, agências de fomento, associação de poupança e
empréstimo, companhias hipotecárias, cooperativas centrais de crédito.
(3) Sociedades corretoras de valores mobiliários, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, de
arrendamento mercantil, corretoras de câmbio, administradores de consórcio.
9. O que se negocia no mercado de capitais?O que se negocia no mercado de capitais?
São considerados valores mobiliários emitidos por companhias
abertas:
Ações:
Títulos nominativos, negociáveis, representativos de propriedade de uma fração do
capital social de uma sociedade por ações.
Debêntures:
Títulos nominativos, negociáveis, representativos de dívida de médio/longo prazos
contraída pela companhia.
Notas Promissórias;
10. O que são ações?O que são ações?
Conceito: As ações são valores mobiliários emitidos por sociedades anônimas (S/A) e
representativas de uma parcela mínima de seu capital social. O capital social de uma S/A é
dividido em partes iguais, representadas por ações, e integralizadas pelos sócios
(Acionistas). A responsabilidade dos acionistas com relação aos resultados alcançados pela
sociedade restringe-se ao montante das ações possuídas.
Ações Ordinárias
Direito a voto
Opinar sobre as atividades da companhia
Ações Preferenciais
Preferência na distribuição dos lucros (% variável de empresa para empresa)
Se por três anos consecutivos não houver a distribuição dos
lucros, as ações preferenciais ganham o direito a voto
Depositary Receipts:
Certificados representativos de ações,
negociados livremente nos mercados
financeiros do exterior;
11. Mercado Primário X Mercado SecundárioMercado Primário X Mercado Secundário
Mercado primário:Mercado primário: captação de recursos para a empresa
Abertura de capital
Documentação legal e contábil
Registros na CVM e na bolsa
Colocação dos papéis e repasse dos recursos para a companhia
Mercado SecundárioMercado Secundário: troca a propriedade do título
Proporciona liquidez aos títulos e incentiva o mercado primário
12. Estrutura do Mercado SecundárioEstrutura do Mercado Secundário
Bolsa de Valores
Mercado de Balcão
Mantém lugar
adequado para a
realização de
negócios (pregão
eletrônico).
Divulga e registra
rapidamente os
negócios executados.
Supervisiona a
liquidação das
operações.
Organizado Não Organizado
Sistema eletrônico
de negociação.
Supervisiona a
liquidação das
operações.
(SOMA)
Não tem lugar físico
determinado.
Qualquer título
pode ser negociado.
(ex. Créditos de
Carbono)
13. Porque as empresas abrem o capital?Porque as empresas abrem o capital?
Buscar recursos para o crescimento da empresa
Melhorar sua estrutura de capital (ou financeira)
Adequação do endividamento
Redução do custo do capital
Proporcionar liquidez patrimonial aos atuais sócios
Fortalecer sua imagem institucional
15. Papel da bolsa de valoresPapel da bolsa de valores
Sistema de negociação
Sistema eletrônico
Transparência
Preços e quantidades negociadas são públicas
Equalização do nível de informação
Formação de Preços
Proporciona melhor formação de preços
Fiscalização
Regras para negociação
Fiscalização dos negócios realizados
Liquidação
Atividade de clearing associada à negociação
16. As Empresas BrasileirasAs Empresas Brasileiras
na Bolsana Bolsa
O que todas estas empresas têm
em comum?
17. Por quê investir em Ações ?Por quê investir em Ações ?
Participar do capitalismo de forma saudável participando do crescimento
econômico e das principais empresas de capital aberto;
Formar patrimônio diversificado investindo em sólidos negócios que no longo
prazo crescem muito mais que a taxa básica de juros da economia;
Ter uma aposentadoria complementar formada pelo fluxo positivo de recursos
em forma de dividendos;
Aproveitar com racionalidade as oportunidades de curto prazo disponíveis no
mercado acionário;
Fatores que influenciam nos ganhos:
Desempenho econômico da empresa;
Expectativas do comportamento futuro da empresa ,
da economia e da sociedade.
19. Investimento em Ações: Características BásicasInvestimento em Ações: Características Básicas
RetornoRetorno
LiquidezLiquidez
RiscoRisco
20. LiquidezLiquidez
A Liquidez de um ativo mobiliário é a capacidade do mesmo ser
transformado em “dinheiro vivo”.
A Bolsa de Valores é um “centro de liquidez” e tem como uma de suas
missões propiciar liquidez para os ativos negociados em seu pregão.
As ações são consideradas um investimento de liquidez elevada porque
proporcionam aos seus detentores condições de negociação rápida no
mercado bursátil;
Liquidez:
Indicadores de Liquidez:
21. De onde vem o Retorno do investimento?
- Direitos e proventos distribuídos;
- Variação das cotações das ações.
Eventos societários
- Dividendos;
- Juros sobre capital próprio;
- Bonificação;
- Subscrição;
- Desdobramento (split);
- Grupamento.
RetornoRetorno
22. Eventos societários
Dividendos: Pagamento em dinheiro aos titulares das ações, calculados com base nos
lucros apurados pela companhia no exercício social. Mínimo de 25% do lucro líquido.
Juros sobre capital próprio: São proventos que uma empresa pode pagar aos seus
acionistas, sendo descontados dos dividendos obrigatórios em caso de sua distribuição.
Imposto de Renda – 15%
Bonificação: Mecanismo contábil para elevar o capital social sem o ingresso de novos
recursos. É realizada de duas formas, emissão de novas ações e entrega aos atuais
acionistas, ou aumento no valor nominal da ação.
Direitos de Subscrição; Direito dos atuais acionistas em adquirir novas ações emitidas
de acordo com a proporção das ações possuídas.
Desdobramento (split);
Grupamento.
Retorno - ProventosRetorno - Proventos
24. Empresas com Elevado Dividend YieldEmpresas com Elevado Dividend Yield
Atualizado – 08/09/2009
Empresa Setor Dividend Yield %
TELEMAR Telecomunicações 20,24
ELETROPAULO Energia Elétrica 17,69
TRANSMISSÃO PAULISTA Energia Elétrica 12,7
TELESP Telecomunicações 11,95
CRUZEIRO DO SUL Bancos 10,79
AES Tietê Energia Elétrica 9,01
IOCHPE MAXION Indústria automobilística 8,85
INDUSVAL Bancos 8,28
CPFL ENERGIA Energia Elétrica 7,82
TEGMA Logística 7,61
CR2 Construção Civil 6,78
SOFISA Bancos 6,62
SOUZA CRUZ Fumo 6,62
CONFAB Tubos 6,36
CIA CONCESSÕES RODOVIÁRIAS Conc. Rodoviárias 6,29
ELETROBRÁS Energia Elétrica 6,2
PINE Bancos 6,2
TRACTEBEL Energia Elétrica 5,95
REDECARD Serviços Financeiros 5,9
CEMIG Energia Elétrica 5,7
Energias do Brasil Energia Elétrica 5,51
DAYCOVAL Bancos 5,4
BANCO DO BRASIL Bancos 5,37
ABC BRASIL Bancos 5,22
USIMINAS Siderurgia 5,19
CDI: 11,95%
Poupança: 7,80%
*Acumulado 12 meses
25. RetornoRetorno
Como investidores, buscamos um bom retorno para os nossos
investimentos;
Participando de empresas sólidas estaremos sempre com o
investimento alinhados aos seus resultados financeiros;
Estatisticamente as cotações acompanham de perto resultados
crescentes e previsíveis;
Esperamos pelo menos receber parte do lucro da empresa
distribuído em forma de dividendos;
O mercado não é sempre racional.
31. Resultados (Sem Reinvestimento) POMO4 PETR4 VALE5 GGBR4 Renda Fixa DI
Qtd de Ações (dez/2008) 71.504 5.073 5.710 25.234
Cotação da Ação (dez/2008) R$ 3,17 R$ 22,84 R$ 23,89 R$ 15,06
Cotação da Ação p/ rentab. De 20% R$ 0,70 R$ 5,91 R$ 4,84 R$ 0,89 R$ 50.213
A ação teria que cair mais... 78% 74% 80% 94% 21%
RetornoRetorno
32. RetornoRetorno
Empresas com resultados inconsistentes passam a ser um
investimento comparativamente mais arriscado.
“Sem a referencia do lucro (dinheiro no bolso do acionista) as cotações
ficam ao sabor dos boatos e movimentos especulativos”
Fonte: INI
34. Risco Específico da Empresa;
• Risco de Projeto;
• Risco Competitivo;
• Risco Setorial;
Risco de Mercado;
• Taxa de Juros;
• Inflação;
• Crises Financeiras;
Pequeno Investidor: Clube de Investimentos
RiscoRisco
RiscoRisco: É mensurado pelas variações na taxa de retorno futura da aplicação em relação ao
retorno médio esperado estimado no momento da decisão inicial do investidor;
35. Índice BovespaÍndice Bovespa
Fonte Bovespa
Representatividade do Ibovespa
Em termos de liquidez:
As ações integrantes da carteira teórica do Índice Bovespa
respondem por mais de 80% do número de negócios e do volume
financeiro verificados no mercado à vista (lote-padrão) da
BOVESPA.
Em termos de capitalização bursátil:
As empresas emissoras das ações integrantes da carteira teórica do
Índice Bovespa são responsáveis, em média, por aproximadamente
70% do somatório da capitalização bursátil de todas as empresas
com ações negociáveis na BOVESPA.
O Índice Bovespa (Ibovespa) é o mais importante indicador do desempenho do mercado de ações brasileiro,
pois retrata o comportamento das principais ações negociadas na BOVESPA. É o valor atual, em moeda
corrente, de uma carteira teórica de ações constituída em 02/01/1968 (valor-base: 100 pontos), a partir de
uma aplicação hipotética. Ele é formado a partir de uma aplicação imaginária, em Reais, em uma quantidade
teórica de ações (carteira).
Finalidade: A finalidade básica do Ibovespa é a de servir como indicador médio do comportamento do
mercado.
36. RiscoRisco
• O comportamento de um papel em relação
ao índice é dado pelo seu “beta” (ß). Um
beta igual a 1 significa que a variação da
cotação da empresa será igual ao do
Ibovespa, se o ß for igual a 0,5 a variação
do papel será a metade o Ibovespa se for
1,5 será 50% maior e assim por diante.
• Muitos utilizam o IBOVESPA como referência de retorno médio esperado para
seus investimentos em Renda Variável.
• Baseado nessa comparação nasceu uma importante medida de RISCO chamada
“beta” (ß).
37. Outros ÍndiceOutros Índice
- IBrX 50 – Índice Brasil 50: Formado pelos 50 papéis de maior liquidez.
- IbrX - Índice Brasil: Formado pelos 100 papéis de maior liquidez
- ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial: Empresas socialmente responsáveis.
- ITEL – Índice Setorial de Telecomunicações.
- IEE – Índice Setorial de Energia Elétrica.
- INDX – Índice do Setor Industrial: Mede o desempenho das ações mais
representativas do setor industrial brasileiro.
- IVBX-2 – Índice Valor Bovespa: 50 empresas que gozam de boa reputação entre os
investidores porém não se classificam entre as 10 primeiras em volume e liquidez –
(Jornal Valor)
- IGC – Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada.
- ITAG – Índice com Tag Along Diferenciado.
39. Conceito: Governança Corporativa
“É a forma como as sociedades são gerenciadas, controladas, ou seja, é a
preocupação pela transparência no modo que as sociedades são monitoradas,
envolvendo os relacionamentos entre acionistas/cotistas, Conselho de
Administração, Diretoria, Auditoria Independente e Conselho Fiscal.”
Governança CorporativaGovernança Corporativa
40. Novo MercadoNovo Mercado
Transparência e Respeito ao acionistaTransparência e Respeito ao acionista
Novo Mercado
Só ações ON;
Manutenção em circulação de uma parcela mínima de ações representando 25% do
capital;
Câmara de arbitragem;
Tag Along;
Nível 2
As Companhias Nível 2 se comprometem a cumprir as regras aplicáveis ao Nível 1 e,
adicionalmente, um conjunto mais amplo de práticas de governança relativas aos
direitos societários dos acionistas minoritários;
Divulgação de demonstrações financeiras de acordo com padrões internacionais;
Conselho de Administração – Mínimo 5 membros e mandato de até 2 anos. (20%
conselheiros independentes).
Direito de voto às ações preferenciais em algumas matérias.
Nível 1
As Companhias Nível 1 se comprometem, principalmente, com melhorias na prestação
de informações ao mercado e com a dispersão acionária.
Reuniões públicas com investidores;
Apresentação do calendário anual de eventos;
Divulgação dos termos de contratos firmados;
41. Índices Governança CorporativaÍndices Governança Corporativa
IGC – Índice de Governança Corporativa Diferenciada
O IGC tem por objetivo medir o desempenho de uma carteira teórica composta por
ações de empresas que apresentem bons níveis de governança corporativa. Tais
empresas devem ser negociadas no Novo Mercado ou estar classificadas nos Níveis
1 ou 2 da BOVESPA.
ITAG – Índice de Tag Along Diferenciado
O ITAG – Índice de Ações com Tag Along Diferenciado tem por objetivo medir o
desempenho de uma carteira teórica composta por ações de empresas que
ofereçam melhores condições aos acionistas minoritários, no caso de alienação do
controle.
42. O Mercado de Capitais noO Mercado de Capitais no
Mundo.Mundo.
43. O Mercado de CapitaisO Mercado de Capitais
no Mundono Mundo
Alguns Índices Internacionais:
Índice Dow Jones – Índice mais antigo do mundo
Conta com atualmente 30 ações (blue chips corporations)
Índice Standard & Poor´s 500 (S&P 500) – Índice do mercado
mais representativo da atividade econômica Norte Americana
As 500 ações consideradas Large Caps
44. DOW JONES (DJIA x IBOV) - CorrelaçãoDOW JONES (DJIA x IBOV) - Correlação
45. O Mercado de CapitaisO Mercado de Capitais
no Mundono Mundo
Alguns Índices Internacionais:
NASDAQ – National Association of Securitiies Dealers
As empresas mais negociadas na NASDAQ são as dos setores de alta
tecnologia de informática, eletrônica, biotecnologia e telecomunicações.
O índice mais importante é o NASDAQ Composite que mede o
desempenho de todas as ações negociadas na bolsa eletrônica, atingindo
atualmente mais de 5000 companhias.
46. Outros Índices - Mundo
- Malasia – Composite
- Filipinas – PSE
- Hong Kong – S&P; Hang Seng;
- Coréia – Kospi
- Índia – CNX500
- México – IPC
- Argentina – Merval
- Colômbia – IGBC
- Shangai – SSE
- Tokio – TOPIX
- Londres – FTSE
- Alemanha – DAX
- França – CAC
48. Como comprar açõesComo comprar ações
Procura
uma corretora
Bovespa
Escritório
Telefone
Internet
Faz o
Cadastro
Informações
pessoais e
documentos
Depósito em
conta corrente
Transferências de
recursos por DOC
ou TED
Extratos
mensais enviados pela
CBLC
Avisos de
negociação remetidos
pela
BOVESPA
49. O que são as CorretorasO que são as Corretoras
Para comprar e vender ações, é necessário ser cliente de uma Corretora de Valores;
Corretoras de Valores são instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central e pela
CVM.
Somente as Corretoras de Valores estão habilitadas, entre outras atividades, a negociar
valores mobiliários com exclusividade no pregão eletrônico da BOVESPA.
Agentes Autônomos de InvestimentosAgentes Autônomos de Investimentos
Instrução 434 - Art. 2º O agente autônomo de investimento é a pessoa natural que obtém
registro na Comissão de Valores Mobiliários – CVM, para exercer, sob a responsabilidade e
como preposto de instituição integrante do sistema de distribuição de valores mobiliários, a
atividade de distribuição e mediação de valores mobiliários.
50. Pela definição da Bovespa, Home Broker é “o instrumento que permite a negociação
de ações via Internet. Ele permite que você envie ordens de compra e venda de ações
através do site de sua corretora na internet”.
Para operar via HB a corretora terá um contrato específico ou cláusulas contratuais
específicas no contrato padrão de seus clientes.
O Home Broker permite:
Rapidez na colocação de ordens;
Programação de Starts e Stops;
Acompanhamento de ordens e da carteira;
Acesso às cotações em real time;
Algumas corretoras ainda oferecem notícias e análises sobre o mercado e empresas.
Simplificando, Home Broker é o equivalente ao Internet Banking para as operações
em Bolsa de Valores.
Home BrokerHome Broker
53. Tipo de OrdensTipo de Ordens
Compra NormalCompra Normal Stop de CompraStop de Compra
Stop MóvelStop Móvel
Venda NormalVenda Normal
Stop VendaStop Venda
(com ou sem Stop Gain)(com ou sem Stop Gain)
Lançamento de OpçõesLançamento de Opções
(Calls)(Calls)
54. Codificação Mercado à Vista – Lote PadrãoCodificação Mercado à Vista – Lote Padrão
Tipo do ativo Número Exemplo
Direitos Ordinários - ON 01 FRAS1
Direitos Preferenciais - PN 02 FRAS2
Ações Ordinárias - ON 03 FRAS3
Ações Preferenciais - PN 04 FRAS4
Ações Preferenciais Classe A 05 FRAS5
Ações Preferenciais Classe B 06 FRAS6
Ações Preferenciais Classe C 07 FRAS7
Ações Preferenciais Classe D 08 FRAS8
Recibos Ordinários 09 FRAS9
Recibos Preferenciais 10 FRAS10
UNITS Cesta de papéis 11 FRAS11
Observação:
Para Lote Fracionado basta acrescentar a letra F. Exemplo: Fras4F ou VALE5F
55. Beneficiário Valor Incidência
Corretagem Corretora Livre Tx Fixa e/ou % da operação
Custódia Corretora Livre Tx Fixa
Emolumentos BOVESPA 0,027% Valor da operação
Tx de Liquidação CBLC 0,008% Valor da operação
Custo das Operações
Segurança das Operações
- Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia:
- É a única Depositária Central de Ativos para o mercado de ações.
- É a garantidora das operações de compra e venda.
56. Segurança das Operações
Riscos relacionados ao ciclo de liquidação - o Processo de Recompra de Ativos
No caso de uma operação de venda no mercado a vista, as ações objeto de
negociação devem estar disponíveis na conta de custódia do vendedor, para entrega
ao comprador, até o horário limite estabelecido pela CBLC.
Caso os ativos não sejam entregues, a CBLC aciona, em D+3, o mecanismo de
tratamento de falta de entrega - o Processo de Recompra de Ativos - além de cobrar
nova multa sobre o valor dos ativos não regularizados.
A ordem de recompra emitida em D+4. Essa ordem de recompra deve ser executada
até D+6 e ter confirmada sua execução, perante a CBLC, até D+7. O vendedor em
falta com a entrega dos ativos arcará com a diferença de preço da recompra,
quando ela ocorrer.
Caso a recompra não seja executada até o prazo estipulado por qualquer que seja o
motivo, a CBLC, em D+8, reverterá a operação, retornando os valores financeiros ao
comprador da operação.
Fonte Bovespa
57. Valor da Operação Corretagem + Fixo
Até R$498,62 2,0% ---------------
De R$498,62 a R$1.514,69 1,5% R$ 2,49
De R$1.514,69 a R$3.029,38 1,0% R$ 10,06
Acima de R$3.029,38 0,5% R$ 25,21
Tabela de Corretagem BovespaTabela de Corretagem Bovespa
ExemploExemplo
- Compra de 200 VALE5 por 56,00/cada:
- Custo da Compra = 200 x 56,00 = 11.200,00
- Emolumentos = 11.200,00 x 0,027% = R$ 3,02
- Tx Liquidação = 11.200,00 x 0,008% = R$ 0,90
- Corret. Tab. Bovespa = (11.200,00 x 0,5%) + 25,21 = 81,21
- Custo Total = R$11.285,13 ou R$56,43 por ação.
58. Participação dos Investidores - Volume Neg.Participação dos Investidores - Volume Neg.
Fonte Bovespa
Ano/Tipo Invest. Pes. Físicas Institucionais Estrangeiro Empresas Inst. Financ. Outros
2008 26,7% 27,1% 35,5% 2,8% 7,8% 0,1%
2007 23,0% 29,8% 34,5% 2,2% 10,4% 0,2%
2006 24,6% 27,2% 35,5% 2,2% 10,4% 0,1%
2005 25,4% 27,5% 32,8% 2,3% 11,7% 0,3%
2004 27,5% 28,1% 27,3% 3,0% 13,8% 0,4%
2003 26,2% 27,6% 24,1% 3,7% 18,0% 0,4%
2002 21,9% 16,5% 26,0% 3,3% 32,1% 0,2%
2001 21,7% 16,0% 25,1% 3,0% 34,0% 0,2%
2000 20,2% 15,8% 22,0% 4,2% 36,7% 1,1%
1999 15,9% 15,6% 22,3% 6,1% 39,1% 1,0%
1998 12,3% 17,6% 25,1% 7,2% 37,0% 0,7%
1997 10,4% 19,0% 25,9% 4,3% 40,1% 0,4%
1996 9,9% 13,0% 28,6% 3,2% 45,1% 0,2%
1995 11,3% 15,8% 26,4% 5,0% 41,3% 0,2%
1994 9,7% 16,4% 21,4% 6,9% 45,5% 0,2%
Nota: Considerada a soma do volume de compra e venda.
Obs.: A partir de janeiro de 2004, a participação dos investidores Pessoas Físicas passou a incorporar a de
Clubes de Investimento, antes computada em investidor Institucional. A série histórica acima está ajustada à nova metodologia.
59. Fonte: Bovespa e Bom Fundamento
Entrada e Saída de Capital – Investidor EstrangeiroEntrada e Saída de Capital – Investidor Estrangeiro
60. TributaçãoTributação
Mercado A VISTA – Tributação a partir de Janeiro de 2005
Fato Gerador Alíquota Incidência Recolhimento Observações
Venda 0,005% Valor da Venda Na Fonte Antecipação (*)
Venda 15% Ganho Líquido Mensal via DARF
Isento se o valor total das
vendas for inferior a
R$20.000,000
Day-Trade 20% Ganho Líquido Mensal via DARF Para qualquer valor de venda
(*) Esse valor poderá ser:
1- Deduzido do imposto sobre ganhos líquidos apurados no mês
2- Compensado com o imposto incidente sobre ganhos líquidos apurados nos meses subseqüentes
3- Compensado na declaração de ajuste se, após as deduções acima, ainda houver saldo de imposto retido.
4- Compensado com o imposto devido sobre o ganho de capital na alienação de ações.
63. MetodologiasMetodologias
INVESTIDOR
Longo Prazo;
Ganha x Ganha;
Acredita na Empresa;
Aguarda os Ciclos;
Menor Risco;
Rentabilidade depende das
empresas escolhidas;
Profissionais ou Poupadores;
Usa análise
FUNDAMENTALISTA ou
Financeira;
Provê estabilidade ao mercado.
ESPECULADOR
Curto Prazo;
Ganha x Perde;
Acompanha o papel;
Antecede ciclos;
Alto risco;
Rentabilidade depende de sua
velocidade e habilidade;
Profissionais;
Usa análise TÉCNICA ou
Gráfica;
Provê liquidez ao mercado.
64. Metodologia - FundamentalistaMetodologia - Fundamentalista
Índice Preço/Lucro (P/L);
Pay-Out;
Dividendos;
Índice Alta/Baixa;
Crescimento histórico de
vendas e lucros;
Rentabilidade Líquida;
Rentabilidade do
Patrimômio Líquido;
Índice Preço/Valor Patrimonial (P/VPA);
Nível de endividamento;
Participação de Mercado;
Crescimento do Mercado em que atua;
Etc.
Para analisar o preço justo da ação o investidor baseia-se e compara os
‘múltiplos’ de mercado para empresas similares do setor em que a
empresa atua:
65. Metodologia – FundamentalistaMetodologia – Fundamentalista
Método do Instituto Nacional de Investidores – INIMétodo do Instituto Nacional de Investidores – INI
Princípios:
1. Investir com Regularidade
2. Reinvestir Dividendos
3. Investir em Empresas de Crescimento
4. Diversificar a Carteira
5. Escolher empresas com Boa Governança Corporativa
Fonte: INI
• Casos Reais utilizando somente os princípios INI;
• Investimento de R$1000,00 por ano de Jan1996 a Jan2007(total = 12.000,00)
Resultados (sem reinvestimento) POMO4 PETR4 VALE5 GGBR4
QTD de ações (dez/2007) 17.543 2.521 5.689 12.586
Cotação da ação (dez/2007) 7,21R$ 86,81R$ 51,12R$ 52,09R$
Patrimônio acumulado (dez/2007) 126.485R$ 218.860R$ 290.822R$ 655.605R$
Rentabilidade anual (dez/2007) 38,4% 47,3% 52,0% 65,8%
66. Metodologia – Análise TécnicaMetodologia – Análise Técnica
A Análise técnica baseia-se no princípio de que os preços de ações se
movem em tendências persistentes ao longo do tempo. Ou seja, os
preços e volumes históricos de uma ação influenciam as flutuações
futuras, de forma que uma vez determinada a tendência, é possível saber
qual o melhor momento para comprar ou vender uma ação.
“O Mercado é movido por uma massa de investidores, cujas decisões individuais são
somadas . O resultado pode ser um consenso ou um desequilíbrio de expectativas,
que vão favorecer a alta ou a baixa das ações”
Eduardo Matsura
72. Alternativa para o pequeno investidor;
Reunião de pessoas físicas;
$ A Carteira de Ações do Clube pode ser administrada por uma
Corretora de Valores, pelos Membros do Clube ou de forma
compartilhada;
Clubes de InvestimentoClubes de Investimento
73. Em 07/2008, 2.650 clubes
formados;
Patrimônio de R$ 17,6 bilhões
Clubes de InvestimentoClubes de Investimento
Tipo de Investidor Julho (%)
Junho
(%)
Estrangeiros 35,24 37,21
Institucionais 28,83 26,29
Pessoa Física 24,47 24,42
Instituições financeiras 9,10 8,83
Empresas 2,27 3,16
Outros 0,09 0,09
74. O que é um Clube de InvestimentoO que é um Clube de Investimento
É uma aplicação financeira criada por um grupo de pessoas
que desejam investir seu dinheiro em ações.
Eles podem ser criados por empregados ou contratados da
mesma empresa ou ainda por um grupo de amigos (colegas da
faculdade, vizinhos, parentes etc.).
Pessoas com objetivos semelhantes e que respeitem a decisão
da maioria.
75. Como criar um Clube de InvestimentoComo criar um Clube de Investimento
Grupo: mínimo de 3 e máximo de
150 pessoas.
Para criar um Clube de Investimento você precisa de uma Corretora de
Valores Membro da BOVESPA.
76. VantagensVantagens
É uma das melhores maneiras para começar a investir no mercado de ações.
Permite fazer poupança a médio e longo prazo, com um valor mensal que
não comprometa, mas que seja constante.
Com um volume maior, originado pela soma dos recursos de cada
integrante, é possível diversificar a aplicação.
Nos Clubes todos podem participar da gestão e as escolhas são sempre
feitas em conjunto.
77. Estatuto doEstatuto do
Clube de InvestimentoClube de Investimento
De acordo com o Regulamento do Clube de Investimento, são determinados os princípios e
as regras de funcionamento aos quais todos os membros (fundadores e futuros
integrantes) submetem-se.
O Estatuto deverá conter no mínimo:
Política de investimentos e forma de administração de
carteira.
Atribuições e responsabilidades: do administrador, do
gestor e do representante/conselho de representantes.
Regras para aquisição e resgate de cotas e prazo de
carência.
Taxas cobradas pelo administrador.
Definições na hipótese de dissolução.
Prazo de duração (indeterminado ou determinado).
78. AdministradorAdministrador
Forma de Aplicação
Aplica, no mínimo, 51% em ações negociadas em Bolsa e 49% em títulos de
renda fixa ou cotas de outros fundos.
A Corretora administrará o Clube de acordo com o seu estatuto social,
regulamento e a legislação aplicável.
Constituição
Providenciará o CNPJ e o registro do Clube na BOVESPA.
Termo de Adesão: documento a ser assinado pelo cotista quando do seu
ingresso no Clube de Investimento.
79. Gestor da CarteiraGestor da Carteira
Pode ser o administrador ou representante/conselho de representantes que, em
conjunto ou isoladamente, administrarão a carteira do Clube.
Representante
É um membro do Clube escolhido pelos demais, cuja função é representar o
Clube de Investimento e os interesses dos cotistas perante o administrador e
terceiros.
Conselho de representantes
É um grupo formado por, no mínimo, 3 membros do Clube, escolhidos pelos
demais, cuja função é representar o Clube de Investimento e os interesses dos
cotistas perante o administrador e terceiros.