SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 71
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
EAD
PROF. CLÁUDIO CÉSAR GUIMARÃES
IMPORTANTE
LEITURA IMPORTANTE
• PLANO DE ENSINO.
• PLANO DE EMPRENDIZAGEM.
Sistema Financeiro Nacional
• O mercado financeiro brasileiro começou a ser
desenvolvido quando a primeira agência do Banco do
Brasil foi criada no País, ainda na época em que a
Família Real Portuguesa veio para o Brasil, em 1808.
• Desde então, esse mercado se desenvolveu
notoriamente, o que exigiu uma organização mais
formal e dinâmica para que a sua evolução continuasse.
Dessa forma, surgiu o Sistema Financeiro Nacional
(SFN), que possibilita a organização do mercado
financeiro com o propósito de atender as necessidades
da sociedade.
Objetivos do Sistema Financeiro
Nacional
• O objetivo do SFN é intermediar o
dinheiro entre quem pode investir e
quem necessita dele para consumir,
promovendo mais eficiência nessa
relação.
• O SFN assume um importante papel
como ente responsável pelo
desenvolvimento socioeconômico da
Nação.
Funcionamento do Sistema Financeiro
Nacional
• O SFN reúne diversas instituições que viabilizam a
transferência de recursos entre quem possui e
quem necessita delas, sendo composto por
órgãos reguladores, entidades supervisoras e
operadoras.
• Essa organização objetiva tornar possíveis e
seguras as intermediações financeiras de
transferência dos recursos dos agentes
superavitários para os deficitários.
Mercado de crédito
Atuam instituições financeiras e não financeiras
que oferecem serviço de intermediação de
crédito. Por exemplo, no caso dos agentes
deficitários que necessitam de recursos para
consumo próprio ou para capital de giro, o
principal órgão fiscalizador é o Banco central do
Brasil.
Mercado monetário
• Negociam-se ativos financeiros com objetivo
de garantir a liquidez da economia.
• O mercado monetário envolve a compra e
venda de ativos de curto prazo com o objetivo
primordial de prover liquidez ao sistema
financeiro nacional. Os principais agentes são
o Banco Central e as instituições financeiras,
que negociam papéis de prazo inferior a um
ano, como títulos do Tesouro Nacional.
Mercado de capitais
• Visa direcionar recursos financeiros ao comércio,
à indústria, dentre outras atividades econômicas,
contribuindo assim para o desenvolvimento
econômico.
• É um sistema de distribuição de valores
mobiliários que proporciona liquidez aos títulos
de emissão de empresas e viabiliza o processo de
capitalização. É constituído pelas bolsas de
valores, sociedades corretoras e outras
instituições financeiras autorizadas.
Mercado de capitais
• O mercado de capitais é uma das partes do sistema financeiro, voltado, como o próprio
nome indica, à capitalização das empresas.
• É por meio do mercado de capitais que as empresas conseguem captar recursos para
financiar projetos.
• E também é por meio do mercado de capitais que o investidor consegue investir nas
empresas e comprar seus títulos de crédito privado, em troca de rentabilidade e de
valorização do patrimônio.
• Ao aproximar as empresas dos investidores, o mercado de capitais assume um papel
fundamental em qualquer economia, porque se transforma em um motor da atividade
econômica.
• As empresas são os principais canais de geração de riqueza da sociedade, e uma
economia saudável depende do acesso dessas empresas a dinheiro, para que elas
consigam financiar seus projetos, operações e atividades.
• Além disso, são as empresas que geram empregos. Assim, a capacidade de consumo da
sociedade passa pela saúde financeira dessas empresas. Quanto mais investimento há
no mercado, mais dinheiro circula, e a economia aquece.
• De uma forma geral, as instituições que fazem parte do mercado de capitais são as
empresas, as bolsas de valores, as corretoras, os bancos e Comissão de Valores
Mobiliários (CVM),
AÇÕES
• Uma ação é um papel negociado na bolsa de valores
que garante ao seu proprietário a participação em uma
empresa. Ao comprar uma ação, você se torna um
sócio daquela empresa – ou dono de uma pequena
fração da companhia.
• Ao investir em ações, o investidor pode lucrar com
a distribuição de dividendos ou com a valorização da
ação ao longo do tempo.
• Para as empresas, emitir ações é uma maneira de
captar recursos que entram diretamente para o caixa
da empresa, garantindo recursos para o crescimento
da companhia.
DEBÊNTURES
• Debêntures são títulos de crédito privado com
horizonte de investimento de médio e longo prazo.
• As debêntures são emitidas pelas empresas para
financiar diretamente projetos de crescimento ou
aquisição de novas empresas.
• Na prática, ao comprar uma debênture, você
está emprestando dinheiro para a empresa, e incorre
no risco de crédito dela.
• Em troca do risco de a empresa não arcar com os seus
compromissos, você recebe uma rentabilidade acima
da praticada em outros títulos de renda fixa.
Commercial Papers
• Commercial papers são títulos de crédito
privado de curto prazo, emitidos pelas
empresas para captar recursos no mercado de
capitais.
• Para os investidores, o retorno do
investimento em Commercial Papers ocorre
em 360 dias, no máximo.
Mercado de câmbio
• Mercado de câmbio é o local onde moedas
estrangeiras são trocadas entre agentes
econômicos de todo mundo. Neste espaço,
encontram-se compradores e vendedores que
realizam as chamadas divisas, permutas das
moedas, guiadas por taxas cambiais, que
viabilizam essa paridade de capital.
Mercado de Câmbio
• A troca de moedas é feita sempre por um
agente autorizado pelo Banco Central a
realizar este tipo de transação. O contrário
também pode ser feito e você trocar a moeda
estrangeira que sobrou por Reais, ou um
turista comprar o Real. Essa é a operação
básica do mercado cambial.
Mercado de Câmbio
Negociam-se trocas de moedas
estrangeiras por reais. O Banco Central do
Brasil (BC, BACEN ou BCB) é o responsável
pela administração, fiscalização e pelo
controle das operações de câmbio.
FUNCIONAMENTO DO SFN
• Os bancos, partes integrantes do SFN, atuam
como gestores do risco de boa parte das
transações financeiras, intermediando a situação
entre quem possui valores para investir e quem
está sem recursos e necessita tomar emprestado.
• Aqueles que possuem valores disponíveis para
investimento são chamados de agentes
superavitários, enquanto aqueles que consomem
além do que recebem são conhecidos como
agentes deficitários.
FUNCIONAMENTO DO SFN
Os agentes superavitários, quando colocam o
seu dinheiro no SFN, por meio de alguma das
instituições que o compõem, seja depositando
alguma quantia na poupança ou comprando
algum título, estão colocando o seu dinheiro à
disposição dos bancos e instituições financeiras
para que eles emprestem aos agentes
Deficitários, na forma de empréstimo,
financiamento e etc.
FUNÇÃO DO SFN
• Assim, podemos definir como função do SFN
agrupar e alocar os recursos econômicos de
forma eficiente, possibilitando uma fluência
entre os recursos dos agentes superavitários e
dos deficitários, permitindo que todos tenham
suas necessidades atendidas através da
atuação de instituições especializadas para
esses fins.
SFN
Podemos dividir o SFN a partir da sua
composição em :
• órgãos normativos,
• entidades supervisoras
• operadoras.
SFN
Os órgãos normativos têm competência para disciplinar,
regulamentar e estabelecer políticas públicas para o seu
setor.
As entidades supervisoras, por sua vez, fiscalizam as
entidades operadoras, que realizam as operações de fato.
A seguir, conferiremos as definições de cada um dos
órgãos normativos
e entidades supervisoras.
SFN
SFN
ENTIDADES SUPERVISORAS
ENTIDADES OPERADORAS
• As entidades operadoras devem ser definidas
como entidades públicas ou privadas que atuam
no SFN e se encontram sob o domínio da
regulação e da fiscalização exercida pelos órgãos
normativos e pelas entidades supervisoras.
• Trata-se das instituições que estão na linha de
frente desempenhando o papel de
intermediadoras. São exemplos de entidades
operadoras a bolsa de valores, os bancos, as
seguradoras, as corretoras, etc.
EXERCÍCIO
• Na composição do Sistema Financeiro Nacional, cada
entidade possui uma finalidade específica e importante
para o bom funcionamento do sistema como um todo.
A entidade responsável por regular e assegura r o
funcionamento eficiente do mercado de Bolsa de
Valores é a
• a) Cetip
• b) Bovespa&BMF
• c) Corretora de Valores Mobiliários
• d) Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
• e) Superintendência de Seguros Privados (Susep)
EXERCÍCIO
• Na composição do Sistema Financeiro Nacional, cada
entidade possui uma finalidade específica e importante
para o bom funcionamento do sistema como um todo.
A entidade responsável por regular e assegura r o
funcionamento eficiente do mercado de Bolsa de
Valores é a
• a) Cetip
• b) Bovespa&BMF
• c) Corretora de Valores Mobiliários
• d) Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
• e) Superintendência de Seguros Privados (Susep)
• O Sistema Financeiro Nacional tem na sua
composição, como entidade supervisora,
• a) a Caixa Econômica Federal.
• b) o Banco Central do Brasil.
• c) o Banco da Amazônia.
• d) o Banco do Nordeste.
• e) o Banco do Brasil.
• O Sistema Financeiro Nacional tem na sua
composição, como entidade supervisora,
• a) a Caixa Econômica Federal.
• b) o Banco Central do Brasil.
• c) o Banco da Amazônia.
• d) o Banco do Nordeste.
• e) o Banco do Brasil.
• São vários os cuidados estabelecidos para a preservação do bom
funcionamento do mercado de capitais. No Brasil, uma das
condições estabelecidas para os valores mobiliários é que:
• a) Sua emissão pública se dá exclusivamente por companhias
fechadas;
• b) O Banco Central do Brasil determina a suspensão da emissão
pública que esteja se
• processando em desacordo com a lei;
• c) Nenhuma emissão pública ocorre sem prévio registro na
Comissão de Valores Mobiliários;
• d) Não podem ser negócios no mercado secundário;
• e) Não abrangem as cotas de fundos em valores mobiliários.
• São vários os cuidados estabelecidos para a preservação do bom
funcionamento do mercado de capitais. No Brasil, uma das
condições estabelecidas para os valores mobiliários é que:
• a) Sua emissão pública se dá exclusivamente por companhias
fechadas;
• b) O Banco Central do Brasil determina a suspensão da emissão
pública que esteja se
• processando em desacordo com a lei;
• c) Nenhuma emissão pública ocorre sem prévio registro na
Comissão de Valores Mobiliários;
• d) Não podem ser negócios no mercado secundário;
• e) Não abrangem as cotas de fundos em valores mobiliários.
CRÉDITO
• A palavra crédito tem origem ao termo latim
credĭtum, que significa coisa confiada ou
acredita. Por essa razão, a noção de crédito
está associada a qualquer relação ou
transação que demonstra crença ou confiança.
CRÉDITO
• Do ponto de vista jurídico, crédito é a
obrigação ou o direito do sujeito ativo em
uma relação obrigacional, na qual se assegura
a possibilidade do credor em exigir a
prestação do devedor
O crédito e o juro
• O crédito deve ser sempre associado ao
tempo, uma vez que não existe empréstimo se
não for relacionado com um espaço de tempo
ao final do qual o tomador deve restituir ao
credor a quantia emprestada
As instituições de intermediação
financeira
• Nas economias capitalistas, a condição de uso
do dinheiro (capital) tem possibilitado a
produção de bens e, consequentemente, a
formação de mais dinheiro por meio do lucro.
Portanto, o uso do dinheiro, e não
necessariamente a sua propriedade, gera
dinheiro. Por essa razão, o empréstimo tem
valor, e o seu preço (aluguel do dinheiro) é
denominado juro
Para facilitar a compreensão sobre o funcionamento do fluxo do
dinheiro entre os agentes econômicos, sugere-se a criação de
um modelo didático com três categorias:
• • Agentes superavitários (ou poupadores),
cujas receitas são superiores aos gastos
(consumo ou investimentos) e que não se
interessam em outro uso para sua poupança
exceto “aplicar”com terceiros.
Agentes deficitários:
• a) consumidores cujos gastos com a compra
de produtos para seu uso excedem suas
receitas ou capacidade financeira;
• b) empreendedores cujos recursos próprios
são insuficientes para as inversões de capital
em atividades produtivas que desejam fazer.
Agentes de intermediação financeira
• Agentes de intermediação financeira (bancos,
financeiras, distribuidoras e corretoras de
valores, etc.), que tornam possível a
transferência da poupança dos agentes
superavitários para os agentes deficitários, por
meio do empréstimo e de sua liquidação,
mediante remuneração pelo serviço,
funcionando de forma semelhante a um
mercado de mercadorias: o Mercado
Financeiro.
Empréstimo para capital de giro
• Os empréstimos de capital de giro são operações
oferecidas pelas instituições financeiras com a
finalidade de suprir as necessidades de caixa das
empresas.
• O relacionamento bancário é fundamental na
administração financeira, uma vez que, em momentos
de necessidade de recursos, pode-se cotar e contratar o
empréstimo mais adequado ao momento.
• As principais linhas de crédito de curto prazo oferecidas
pelas instituições financeiras para as empresas são:
capital de giro, conta garantida, antecipação de
recebíveis.
. Diferença entre empréstimo e
financiamento
EMPRÉSTIMO
• De acordo com o Banco Central do Brasil
(2019), o empréstimo é um contrato entre o
cliente e uma instituição financeira (banco,
cooperativa de crédito, caixa econômica). O
cliente recebe uma quantia, que deverá ser
devolvida em prazo determinado e acordado,
somada dos juros acertados.
EMPRÉSTIMO
• As instituições financeiras não são obrigadas a
conceder empréstimos ou financiamentos,
podendo estabelecer seus próprios critérios,
como, por exemplo, solicitar documentações
para realizar análise de crédito do cliente
solicitante, conforme política interna da
instituição. O importante é que o cliente tenha
conhecimento do Custo Efetivo Total (CET) das
operações contratadas.
CONTA GARANTIDA
• Uma das operações de crédito mais comuns
no sistema financeiro é conhecida como conta
garantida. Essa modalidade de empréstimos é
bastante utilizada pelas empresas, em virtude
da rapidez na disponibilização dos recursos
para o cliente. É o limite de crédito atrelado à
conta corrente. O chamado cheque especial é
a operação equivalente para pessoa física.
CONTA GARANTIDA
• Segundo Assaf Neto e Lima (2017), a conta
garantida equivale a uma conta com um limite
de crédito garantido pela instituição bancária.
O contratante utiliza os recursos para saldar as
suas necessidades mais imediatas de fluxo de
caixa. A vantagem da conta garantida é a
agilidade para utilizar os recursos financeiros
quando há necessidade de suprir o caixa da
empresa, além do fato de que a empresa
realiza a contratação e o valor fica disponível
Prática de antecipação de recebíveis
• Entre as operações mais comuns oferecidas no
sistema financeiro para pessoa jurídica está a
antecipação de recebíveis.
• De acordo com Newlands Junior (2015), a
antecipação de recebíveis é uma operação em que
a instituição financeira adianta o valor de
documentos representativos de direitos
creditórios. Ou seja, adianta os valores que o
credor tem a receber do devedor.
• Os títulos que podem ser descontados junto às
instituições financeiras são: notas promissórias,
duplicatas, debêntures e cheques pré-datados.
DUPLICATA
Nota Promissória – São títulos de emissão de
sociedades por ações abertas, representativos de dívida
de curto prazo (mínimo de 30 e máximo de 360 dias).
Custo do dinheiro em operações de
capital de giro
• A gestão financeira é o processo pelo qual a
empresa busca atingir o seu objetivo de
liquidez. Existem diferentes fatores que fazem
variar o capital de giro da empresa.
Analisando-se as necessidades de capital de
giro, escolher a forma adequada de financiar o
caixa é fundamental para um bom
desempenho financeiro
Custo do dinheiro em operações de
capital de giro
• Segundo Tosi (2015), a operação de capital de
giro é um empréstimo tradicional que visa a
atender às necessidades de recursos para as
empresas movimentarem e darem
continuidade aos seus negócios. Essa
modalidade é vinculada ao recebimento em
conta corrente da empresa, que não precisa
comprovar os fins que serão destinados os
valores.
Custo do dinheiro em operações de
capital de giro
• Para Assaf Neto (2015), os empréstimos para
capital de giro são oferecidos pelos bancos por
meio de uma formalização contratual, em que
ficam acordadas as condições de operação,
como garantias da operação, prazos de
resgates, encargos financeiros, entre outros.
Custo do dinheiro em operações de
capital de giro
• Portanto, a formação da taxa de empréstimo depende
de inúmeras variáveis, abrangendo os participantes da
operação e o cenário econômico. O prazo da operação
influencia na taxa, conforme expectativa dos juros
futuros de mercado.
• No caso de expectativas de aumento das taxas, isso
refletirá diretamente na operação contratada. Ainda,
tem-se a análise do risco do cliente tomador do
empréstimo: se o cliente tiver alto risco de
inadimplência, consequentemente, a sua taxa será
mais elevada do que para clientes que têm baixo risco.
Tipos de riscos
• Os investidores, os investimentos e o mercado
financeiro, como um todo, sofrem influências
de diversos tipos de risco.
• Os riscos podem ocorrer de forma isolada ou
combinada com outros que influenciarão o
retorno e outras condições do investimento e
as decisões de aplicação em relação aos ativos.
Fatores como economia, política, ética, entre
outros, podem influenciar de maneira decisiva
o comportamento desses ativos.
Risco Econômico
O risco de um investimento está intimamente
relacionado ao seu retorno esperado, assume-se
que, quanto maior for a taxa de juro, maior será o
risco envolvido nesse determinado Investimento.
Está associado à adequação de recursos à atividade
da empresa, a questões técnicas, comerciais e a
outros instrumentos ligados à produção e
distribuição.
O risco econômico, muitas vezes também
denominado risco do negócio, conforme afirmam
Gitman e Joehnk (2005), consiste no grau de
incerteza associado aos rendimentos de um
investimento e à capacidade desse investimento
de pagar os seus retornos prometidos ou
esperados.
Entre estes estariam os juros, valor principal e
também os dividendos que seriam devidos
aos investidores.
Risco financeiro
O risco financeiro, conforme comentam
Gitman e Joehnk (2005), é aquele ligado ao
grau de incerteza do pagamento atribuível à
composição de passivo e patrimônio líquido
que é usada para financiar um negócio.
Quanto maior for a proporção de dívida
utilizada para o financiamento de uma
empresa, maior será o seu risco financeiro
relacionado.
Risco financeiro
O risco financeiro subdivide-se
em diversas categorias, dentre
as quais cabe destacar:
• risco de mercado.
• risco de crédito.
O risco de mercado está diretamente
associado à probabilidade de perdas em
oscilações em preços e cotações.
De forma mais detalhada, esse risco pode
ser entendido como uma medida das
perdas potenciais de um fundo de
investimentos decorrentes de mudanças
inesperadas como taxas de câmbio, juro,
preços de ações, commodities, entre
outros (DUARTE JÚNIOR, 2005).
Exemplo de risco de mercado associado a
terceiros, segundo Duarte Júnior (2005),
pode ser entendido por um fundo de renda fixa
totalmente investido em debêntures.
Debêntures são títulos de dívida cujo
investimento é feito em uma determinada
empresa na forma de empréstimo sem que esta
seja um banco ou instituição financeira.
O risco de mercado pode ser compreendido
quando ocorrem perdas substanciais na
taxa de juro ligada a esse fundo de investimentos.
O risco de crédito pode ser definido
como uma medida de perdas potenciais
de um fundo de investimentos
decorrente de uma obrigação não
honrada ou ainda da incapacidade de
uma contraparte em honrar os seus
compromissos,
resultando, assim, em uma provável
perda financeira (DUARTE JÚNIOR,
2005).
Assim, esse tipo de risco está relacionado à
possibilidade de, em um contrato, uma das partes
não conseguir honrar seus compromissos e não
cumprir com obrigações assumidas, deixando, desse
modo, de realizar os pagamentos devidos nas datas
acordadas para o vencimento da respectiva
obrigação.
A outra parte, por sua vez, pode estar contando com
o ingresso daquele recurso como cobertura para
outros compromissos e, sem que tal pagamento seja
realizado, fica exposta às consequências do
desencaixe provocado.
TIPOS DE RISCO
Risco do poder de compra
Esse risco, conforme apontam Gitman e Joehnk
(2005), possui ligação íntima como a inflação ou,
em alguns casos, com a deflação, e afeta de
forma adversa os retornos dos investimentos.
Assim, caso os preços estejam em alta, esse risco
é configurado pela probabilidade de a inflação
reduzir o poder de compra em algumas
situações no mercado.
TIPOS DE RISCO
Risco da taxa de juro
Outro tipo de risco que afeta os investimentos e
tem impacto direto na questão do risco é a
questão da taxa de juro. Gitman e Joehnk (2005)
revelam que esse tipo de risco tem um maior
impacto no caso de aplicações que oferecem aos
compradores um retorno periódico fixo.
TIPOS DE RISCO
Risco de liquidez
• Esse tipo de risco possui relação com a
incapacidade de liquidação de um investimento
conveniente a um preço razoável.
• O risco de liquidez ocorre com maior frequência
em mercados limitados, ou seja, aqueles em que
a oferta e a demanda são pequenas, o que pode
gerar menos liquidez do que em mercados
amplos.
TIPOS DE RISCO
Risco Moral
• Os investimentos, investidores e todo o
mercado financeiro estão sujeitos a um outro
tipo de risco bastante difícil de ser definido,
que é conhecido como risco moral.
Risco Moral
Risco Moral

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA EAD-1ª AULA 2021.pptx

Regulação do Sistema Financeiro II, prof. doutor Rui Teixeira Santos (2014)
Regulação do Sistema Financeiro II, prof. doutor Rui Teixeira Santos (2014)Regulação do Sistema Financeiro II, prof. doutor Rui Teixeira Santos (2014)
Regulação do Sistema Financeiro II, prof. doutor Rui Teixeira Santos (2014)A. Rui Teixeira Santos
 
Regulação do Sistema Bancário II, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ISG 2014)
Regulação do Sistema Bancário II, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ISG 2014)Regulação do Sistema Bancário II, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ISG 2014)
Regulação do Sistema Bancário II, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ISG 2014)A. Rui Teixeira Santos
 
Apostila 01 sistema financeiro nacional
Apostila 01   sistema financeiro nacionalApostila 01   sistema financeiro nacional
Apostila 01 sistema financeiro nacionalzeramento contabil
 
Curso de Iniciação na Bolsa de Valores
Curso de Iniciação na Bolsa de ValoresCurso de Iniciação na Bolsa de Valores
Curso de Iniciação na Bolsa de ValoresBom Fundamento
 
Introdução ao mercado de capitais
Introdução ao mercado de capitaisIntrodução ao mercado de capitais
Introdução ao mercado de capitaisKayros Consultoria
 
Aula 00 mercado_v01
Aula 00 mercado_v01Aula 00 mercado_v01
Aula 00 mercado_v01Andrei Lima
 
Mercado de capitais bovespa
Mercado de capitais bovespaMercado de capitais bovespa
Mercado de capitais bovespaJoão Guthemberg
 
mercado financeiro.pdf
mercado financeiro.pdfmercado financeiro.pdf
mercado financeiro.pdfRecoverySmart
 
Mercado Financeiro Professor Danilo Pires
Mercado Financeiro Professor Danilo PiresMercado Financeiro Professor Danilo Pires
Mercado Financeiro Professor Danilo PiresDanilo Pires
 
Aula 1 - Sistema Financeiro e Instituições do Mercado Financeiro e de Capitais
Aula 1 - Sistema Financeiro e Instituições do Mercado Financeiro e de CapitaisAula 1 - Sistema Financeiro e Instituições do Mercado Financeiro e de Capitais
Aula 1 - Sistema Financeiro e Instituições do Mercado Financeiro e de CapitaisProf. Paulo Marques
 
Mercado financeiro brasileiro Artigo
Mercado financeiro brasileiro ArtigoMercado financeiro brasileiro Artigo
Mercado financeiro brasileiro Artigomanudellarocca
 
Bolsa de Valores - Mercadorias e Futuros
Bolsa de Valores - Mercadorias e FuturosBolsa de Valores - Mercadorias e Futuros
Bolsa de Valores - Mercadorias e FuturosGrupo Shield
 
Mercado financeiro vs instituicoes financeiras
Mercado financeiro vs instituicoes financeirasMercado financeiro vs instituicoes financeiras
Mercado financeiro vs instituicoes financeirasUniversidade Pedagogica
 
Bacen o sistema financeiro nacional
Bacen  o sistema financeiro nacionalBacen  o sistema financeiro nacional
Bacen o sistema financeiro nacionalzeramento contabil
 

Semelhante a ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA EAD-1ª AULA 2021.pptx (20)

Regulação do Sistema Financeiro II, prof. doutor Rui Teixeira Santos (2014)
Regulação do Sistema Financeiro II, prof. doutor Rui Teixeira Santos (2014)Regulação do Sistema Financeiro II, prof. doutor Rui Teixeira Santos (2014)
Regulação do Sistema Financeiro II, prof. doutor Rui Teixeira Santos (2014)
 
Regulação do Sistema Bancário II, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ISG 2014)
Regulação do Sistema Bancário II, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ISG 2014)Regulação do Sistema Bancário II, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ISG 2014)
Regulação do Sistema Bancário II, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ISG 2014)
 
Apostila 01 sistema financeiro nacional
Apostila 01   sistema financeiro nacionalApostila 01   sistema financeiro nacional
Apostila 01 sistema financeiro nacional
 
Curso de Iniciação na Bolsa de Valores
Curso de Iniciação na Bolsa de ValoresCurso de Iniciação na Bolsa de Valores
Curso de Iniciação na Bolsa de Valores
 
Introdução ao mercado de capitais
Introdução ao mercado de capitaisIntrodução ao mercado de capitais
Introdução ao mercado de capitais
 
Slides gestão financeira
Slides gestão financeiraSlides gestão financeira
Slides gestão financeira
 
Finanças.pptx
Finanças.pptxFinanças.pptx
Finanças.pptx
 
Aula 00 mercado_v01
Aula 00 mercado_v01Aula 00 mercado_v01
Aula 00 mercado_v01
 
Sfn
SfnSfn
Sfn
 
Mercado de capitais bovespa
Mercado de capitais bovespaMercado de capitais bovespa
Mercado de capitais bovespa
 
mercado financeiro.pdf
mercado financeiro.pdfmercado financeiro.pdf
mercado financeiro.pdf
 
Mercado Financeiro Professor Danilo Pires
Mercado Financeiro Professor Danilo PiresMercado Financeiro Professor Danilo Pires
Mercado Financeiro Professor Danilo Pires
 
Aula 1 - Sistema Financeiro e Instituições do Mercado Financeiro e de Capitais
Aula 1 - Sistema Financeiro e Instituições do Mercado Financeiro e de CapitaisAula 1 - Sistema Financeiro e Instituições do Mercado Financeiro e de Capitais
Aula 1 - Sistema Financeiro e Instituições do Mercado Financeiro e de Capitais
 
Mercado financeiro brasileiro Artigo
Mercado financeiro brasileiro ArtigoMercado financeiro brasileiro Artigo
Mercado financeiro brasileiro Artigo
 
Basa 2012 apost cb - mód. 02-02
Basa 2012   apost cb - mód. 02-02Basa 2012   apost cb - mód. 02-02
Basa 2012 apost cb - mód. 02-02
 
Bolsa de Valores - Mercadorias e Futuros
Bolsa de Valores - Mercadorias e FuturosBolsa de Valores - Mercadorias e Futuros
Bolsa de Valores - Mercadorias e Futuros
 
Conhecimetos Bancários - Parte II
Conhecimetos Bancários - Parte IIConhecimetos Bancários - Parte II
Conhecimetos Bancários - Parte II
 
Mercado financeiro vs instituicoes financeiras
Mercado financeiro vs instituicoes financeirasMercado financeiro vs instituicoes financeiras
Mercado financeiro vs instituicoes financeiras
 
Aula 1 noções de politicas
Aula 1 noções de politicasAula 1 noções de politicas
Aula 1 noções de politicas
 
Bacen o sistema financeiro nacional
Bacen  o sistema financeiro nacionalBacen  o sistema financeiro nacional
Bacen o sistema financeiro nacional
 

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA EAD-1ª AULA 2021.pptx

  • 2. IMPORTANTE LEITURA IMPORTANTE • PLANO DE ENSINO. • PLANO DE EMPRENDIZAGEM.
  • 3. Sistema Financeiro Nacional • O mercado financeiro brasileiro começou a ser desenvolvido quando a primeira agência do Banco do Brasil foi criada no País, ainda na época em que a Família Real Portuguesa veio para o Brasil, em 1808. • Desde então, esse mercado se desenvolveu notoriamente, o que exigiu uma organização mais formal e dinâmica para que a sua evolução continuasse. Dessa forma, surgiu o Sistema Financeiro Nacional (SFN), que possibilita a organização do mercado financeiro com o propósito de atender as necessidades da sociedade.
  • 4. Objetivos do Sistema Financeiro Nacional • O objetivo do SFN é intermediar o dinheiro entre quem pode investir e quem necessita dele para consumir, promovendo mais eficiência nessa relação. • O SFN assume um importante papel como ente responsável pelo desenvolvimento socioeconômico da Nação.
  • 5. Funcionamento do Sistema Financeiro Nacional • O SFN reúne diversas instituições que viabilizam a transferência de recursos entre quem possui e quem necessita delas, sendo composto por órgãos reguladores, entidades supervisoras e operadoras. • Essa organização objetiva tornar possíveis e seguras as intermediações financeiras de transferência dos recursos dos agentes superavitários para os deficitários.
  • 6.
  • 7. Mercado de crédito Atuam instituições financeiras e não financeiras que oferecem serviço de intermediação de crédito. Por exemplo, no caso dos agentes deficitários que necessitam de recursos para consumo próprio ou para capital de giro, o principal órgão fiscalizador é o Banco central do Brasil.
  • 8. Mercado monetário • Negociam-se ativos financeiros com objetivo de garantir a liquidez da economia. • O mercado monetário envolve a compra e venda de ativos de curto prazo com o objetivo primordial de prover liquidez ao sistema financeiro nacional. Os principais agentes são o Banco Central e as instituições financeiras, que negociam papéis de prazo inferior a um ano, como títulos do Tesouro Nacional.
  • 9. Mercado de capitais • Visa direcionar recursos financeiros ao comércio, à indústria, dentre outras atividades econômicas, contribuindo assim para o desenvolvimento econômico. • É um sistema de distribuição de valores mobiliários que proporciona liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabiliza o processo de capitalização. É constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas.
  • 10. Mercado de capitais • O mercado de capitais é uma das partes do sistema financeiro, voltado, como o próprio nome indica, à capitalização das empresas. • É por meio do mercado de capitais que as empresas conseguem captar recursos para financiar projetos. • E também é por meio do mercado de capitais que o investidor consegue investir nas empresas e comprar seus títulos de crédito privado, em troca de rentabilidade e de valorização do patrimônio. • Ao aproximar as empresas dos investidores, o mercado de capitais assume um papel fundamental em qualquer economia, porque se transforma em um motor da atividade econômica. • As empresas são os principais canais de geração de riqueza da sociedade, e uma economia saudável depende do acesso dessas empresas a dinheiro, para que elas consigam financiar seus projetos, operações e atividades. • Além disso, são as empresas que geram empregos. Assim, a capacidade de consumo da sociedade passa pela saúde financeira dessas empresas. Quanto mais investimento há no mercado, mais dinheiro circula, e a economia aquece. • De uma forma geral, as instituições que fazem parte do mercado de capitais são as empresas, as bolsas de valores, as corretoras, os bancos e Comissão de Valores Mobiliários (CVM),
  • 11. AÇÕES • Uma ação é um papel negociado na bolsa de valores que garante ao seu proprietário a participação em uma empresa. Ao comprar uma ação, você se torna um sócio daquela empresa – ou dono de uma pequena fração da companhia. • Ao investir em ações, o investidor pode lucrar com a distribuição de dividendos ou com a valorização da ação ao longo do tempo. • Para as empresas, emitir ações é uma maneira de captar recursos que entram diretamente para o caixa da empresa, garantindo recursos para o crescimento da companhia.
  • 12. DEBÊNTURES • Debêntures são títulos de crédito privado com horizonte de investimento de médio e longo prazo. • As debêntures são emitidas pelas empresas para financiar diretamente projetos de crescimento ou aquisição de novas empresas. • Na prática, ao comprar uma debênture, você está emprestando dinheiro para a empresa, e incorre no risco de crédito dela. • Em troca do risco de a empresa não arcar com os seus compromissos, você recebe uma rentabilidade acima da praticada em outros títulos de renda fixa.
  • 13. Commercial Papers • Commercial papers são títulos de crédito privado de curto prazo, emitidos pelas empresas para captar recursos no mercado de capitais. • Para os investidores, o retorno do investimento em Commercial Papers ocorre em 360 dias, no máximo.
  • 14. Mercado de câmbio • Mercado de câmbio é o local onde moedas estrangeiras são trocadas entre agentes econômicos de todo mundo. Neste espaço, encontram-se compradores e vendedores que realizam as chamadas divisas, permutas das moedas, guiadas por taxas cambiais, que viabilizam essa paridade de capital.
  • 15. Mercado de Câmbio • A troca de moedas é feita sempre por um agente autorizado pelo Banco Central a realizar este tipo de transação. O contrário também pode ser feito e você trocar a moeda estrangeira que sobrou por Reais, ou um turista comprar o Real. Essa é a operação básica do mercado cambial.
  • 16. Mercado de Câmbio Negociam-se trocas de moedas estrangeiras por reais. O Banco Central do Brasil (BC, BACEN ou BCB) é o responsável pela administração, fiscalização e pelo controle das operações de câmbio.
  • 17. FUNCIONAMENTO DO SFN • Os bancos, partes integrantes do SFN, atuam como gestores do risco de boa parte das transações financeiras, intermediando a situação entre quem possui valores para investir e quem está sem recursos e necessita tomar emprestado. • Aqueles que possuem valores disponíveis para investimento são chamados de agentes superavitários, enquanto aqueles que consomem além do que recebem são conhecidos como agentes deficitários.
  • 18. FUNCIONAMENTO DO SFN Os agentes superavitários, quando colocam o seu dinheiro no SFN, por meio de alguma das instituições que o compõem, seja depositando alguma quantia na poupança ou comprando algum título, estão colocando o seu dinheiro à disposição dos bancos e instituições financeiras para que eles emprestem aos agentes Deficitários, na forma de empréstimo, financiamento e etc.
  • 19. FUNÇÃO DO SFN • Assim, podemos definir como função do SFN agrupar e alocar os recursos econômicos de forma eficiente, possibilitando uma fluência entre os recursos dos agentes superavitários e dos deficitários, permitindo que todos tenham suas necessidades atendidas através da atuação de instituições especializadas para esses fins.
  • 20. SFN Podemos dividir o SFN a partir da sua composição em : • órgãos normativos, • entidades supervisoras • operadoras.
  • 21. SFN Os órgãos normativos têm competência para disciplinar, regulamentar e estabelecer políticas públicas para o seu setor. As entidades supervisoras, por sua vez, fiscalizam as entidades operadoras, que realizam as operações de fato. A seguir, conferiremos as definições de cada um dos órgãos normativos e entidades supervisoras.
  • 22. SFN
  • 23. SFN
  • 25. ENTIDADES OPERADORAS • As entidades operadoras devem ser definidas como entidades públicas ou privadas que atuam no SFN e se encontram sob o domínio da regulação e da fiscalização exercida pelos órgãos normativos e pelas entidades supervisoras. • Trata-se das instituições que estão na linha de frente desempenhando o papel de intermediadoras. São exemplos de entidades operadoras a bolsa de valores, os bancos, as seguradoras, as corretoras, etc.
  • 26. EXERCÍCIO • Na composição do Sistema Financeiro Nacional, cada entidade possui uma finalidade específica e importante para o bom funcionamento do sistema como um todo. A entidade responsável por regular e assegura r o funcionamento eficiente do mercado de Bolsa de Valores é a • a) Cetip • b) Bovespa&BMF • c) Corretora de Valores Mobiliários • d) Comissão de Valores Mobiliários (CVM) • e) Superintendência de Seguros Privados (Susep)
  • 27. EXERCÍCIO • Na composição do Sistema Financeiro Nacional, cada entidade possui uma finalidade específica e importante para o bom funcionamento do sistema como um todo. A entidade responsável por regular e assegura r o funcionamento eficiente do mercado de Bolsa de Valores é a • a) Cetip • b) Bovespa&BMF • c) Corretora de Valores Mobiliários • d) Comissão de Valores Mobiliários (CVM) • e) Superintendência de Seguros Privados (Susep)
  • 28. • O Sistema Financeiro Nacional tem na sua composição, como entidade supervisora, • a) a Caixa Econômica Federal. • b) o Banco Central do Brasil. • c) o Banco da Amazônia. • d) o Banco do Nordeste. • e) o Banco do Brasil.
  • 29. • O Sistema Financeiro Nacional tem na sua composição, como entidade supervisora, • a) a Caixa Econômica Federal. • b) o Banco Central do Brasil. • c) o Banco da Amazônia. • d) o Banco do Nordeste. • e) o Banco do Brasil.
  • 30. • São vários os cuidados estabelecidos para a preservação do bom funcionamento do mercado de capitais. No Brasil, uma das condições estabelecidas para os valores mobiliários é que: • a) Sua emissão pública se dá exclusivamente por companhias fechadas; • b) O Banco Central do Brasil determina a suspensão da emissão pública que esteja se • processando em desacordo com a lei; • c) Nenhuma emissão pública ocorre sem prévio registro na Comissão de Valores Mobiliários; • d) Não podem ser negócios no mercado secundário; • e) Não abrangem as cotas de fundos em valores mobiliários.
  • 31. • São vários os cuidados estabelecidos para a preservação do bom funcionamento do mercado de capitais. No Brasil, uma das condições estabelecidas para os valores mobiliários é que: • a) Sua emissão pública se dá exclusivamente por companhias fechadas; • b) O Banco Central do Brasil determina a suspensão da emissão pública que esteja se • processando em desacordo com a lei; • c) Nenhuma emissão pública ocorre sem prévio registro na Comissão de Valores Mobiliários; • d) Não podem ser negócios no mercado secundário; • e) Não abrangem as cotas de fundos em valores mobiliários.
  • 32. CRÉDITO • A palavra crédito tem origem ao termo latim credĭtum, que significa coisa confiada ou acredita. Por essa razão, a noção de crédito está associada a qualquer relação ou transação que demonstra crença ou confiança.
  • 33. CRÉDITO • Do ponto de vista jurídico, crédito é a obrigação ou o direito do sujeito ativo em uma relação obrigacional, na qual se assegura a possibilidade do credor em exigir a prestação do devedor
  • 34. O crédito e o juro • O crédito deve ser sempre associado ao tempo, uma vez que não existe empréstimo se não for relacionado com um espaço de tempo ao final do qual o tomador deve restituir ao credor a quantia emprestada
  • 35. As instituições de intermediação financeira • Nas economias capitalistas, a condição de uso do dinheiro (capital) tem possibilitado a produção de bens e, consequentemente, a formação de mais dinheiro por meio do lucro. Portanto, o uso do dinheiro, e não necessariamente a sua propriedade, gera dinheiro. Por essa razão, o empréstimo tem valor, e o seu preço (aluguel do dinheiro) é denominado juro
  • 36. Para facilitar a compreensão sobre o funcionamento do fluxo do dinheiro entre os agentes econômicos, sugere-se a criação de um modelo didático com três categorias: • • Agentes superavitários (ou poupadores), cujas receitas são superiores aos gastos (consumo ou investimentos) e que não se interessam em outro uso para sua poupança exceto “aplicar”com terceiros.
  • 37. Agentes deficitários: • a) consumidores cujos gastos com a compra de produtos para seu uso excedem suas receitas ou capacidade financeira; • b) empreendedores cujos recursos próprios são insuficientes para as inversões de capital em atividades produtivas que desejam fazer.
  • 38. Agentes de intermediação financeira • Agentes de intermediação financeira (bancos, financeiras, distribuidoras e corretoras de valores, etc.), que tornam possível a transferência da poupança dos agentes superavitários para os agentes deficitários, por meio do empréstimo e de sua liquidação, mediante remuneração pelo serviço, funcionando de forma semelhante a um mercado de mercadorias: o Mercado Financeiro.
  • 39. Empréstimo para capital de giro • Os empréstimos de capital de giro são operações oferecidas pelas instituições financeiras com a finalidade de suprir as necessidades de caixa das empresas. • O relacionamento bancário é fundamental na administração financeira, uma vez que, em momentos de necessidade de recursos, pode-se cotar e contratar o empréstimo mais adequado ao momento. • As principais linhas de crédito de curto prazo oferecidas pelas instituições financeiras para as empresas são: capital de giro, conta garantida, antecipação de recebíveis.
  • 40. . Diferença entre empréstimo e financiamento
  • 41. EMPRÉSTIMO • De acordo com o Banco Central do Brasil (2019), o empréstimo é um contrato entre o cliente e uma instituição financeira (banco, cooperativa de crédito, caixa econômica). O cliente recebe uma quantia, que deverá ser devolvida em prazo determinado e acordado, somada dos juros acertados.
  • 42. EMPRÉSTIMO • As instituições financeiras não são obrigadas a conceder empréstimos ou financiamentos, podendo estabelecer seus próprios critérios, como, por exemplo, solicitar documentações para realizar análise de crédito do cliente solicitante, conforme política interna da instituição. O importante é que o cliente tenha conhecimento do Custo Efetivo Total (CET) das operações contratadas.
  • 43. CONTA GARANTIDA • Uma das operações de crédito mais comuns no sistema financeiro é conhecida como conta garantida. Essa modalidade de empréstimos é bastante utilizada pelas empresas, em virtude da rapidez na disponibilização dos recursos para o cliente. É o limite de crédito atrelado à conta corrente. O chamado cheque especial é a operação equivalente para pessoa física.
  • 44. CONTA GARANTIDA • Segundo Assaf Neto e Lima (2017), a conta garantida equivale a uma conta com um limite de crédito garantido pela instituição bancária. O contratante utiliza os recursos para saldar as suas necessidades mais imediatas de fluxo de caixa. A vantagem da conta garantida é a agilidade para utilizar os recursos financeiros quando há necessidade de suprir o caixa da empresa, além do fato de que a empresa realiza a contratação e o valor fica disponível
  • 45. Prática de antecipação de recebíveis • Entre as operações mais comuns oferecidas no sistema financeiro para pessoa jurídica está a antecipação de recebíveis. • De acordo com Newlands Junior (2015), a antecipação de recebíveis é uma operação em que a instituição financeira adianta o valor de documentos representativos de direitos creditórios. Ou seja, adianta os valores que o credor tem a receber do devedor. • Os títulos que podem ser descontados junto às instituições financeiras são: notas promissórias, duplicatas, debêntures e cheques pré-datados.
  • 47.
  • 48. Nota Promissória – São títulos de emissão de sociedades por ações abertas, representativos de dívida de curto prazo (mínimo de 30 e máximo de 360 dias).
  • 49.
  • 50.
  • 51. Custo do dinheiro em operações de capital de giro • A gestão financeira é o processo pelo qual a empresa busca atingir o seu objetivo de liquidez. Existem diferentes fatores que fazem variar o capital de giro da empresa. Analisando-se as necessidades de capital de giro, escolher a forma adequada de financiar o caixa é fundamental para um bom desempenho financeiro
  • 52. Custo do dinheiro em operações de capital de giro • Segundo Tosi (2015), a operação de capital de giro é um empréstimo tradicional que visa a atender às necessidades de recursos para as empresas movimentarem e darem continuidade aos seus negócios. Essa modalidade é vinculada ao recebimento em conta corrente da empresa, que não precisa comprovar os fins que serão destinados os valores.
  • 53. Custo do dinheiro em operações de capital de giro • Para Assaf Neto (2015), os empréstimos para capital de giro são oferecidos pelos bancos por meio de uma formalização contratual, em que ficam acordadas as condições de operação, como garantias da operação, prazos de resgates, encargos financeiros, entre outros.
  • 54. Custo do dinheiro em operações de capital de giro • Portanto, a formação da taxa de empréstimo depende de inúmeras variáveis, abrangendo os participantes da operação e o cenário econômico. O prazo da operação influencia na taxa, conforme expectativa dos juros futuros de mercado. • No caso de expectativas de aumento das taxas, isso refletirá diretamente na operação contratada. Ainda, tem-se a análise do risco do cliente tomador do empréstimo: se o cliente tiver alto risco de inadimplência, consequentemente, a sua taxa será mais elevada do que para clientes que têm baixo risco.
  • 55. Tipos de riscos • Os investidores, os investimentos e o mercado financeiro, como um todo, sofrem influências de diversos tipos de risco. • Os riscos podem ocorrer de forma isolada ou combinada com outros que influenciarão o retorno e outras condições do investimento e as decisões de aplicação em relação aos ativos. Fatores como economia, política, ética, entre outros, podem influenciar de maneira decisiva o comportamento desses ativos.
  • 56. Risco Econômico O risco de um investimento está intimamente relacionado ao seu retorno esperado, assume-se que, quanto maior for a taxa de juro, maior será o risco envolvido nesse determinado Investimento. Está associado à adequação de recursos à atividade da empresa, a questões técnicas, comerciais e a outros instrumentos ligados à produção e distribuição.
  • 57. O risco econômico, muitas vezes também denominado risco do negócio, conforme afirmam Gitman e Joehnk (2005), consiste no grau de incerteza associado aos rendimentos de um investimento e à capacidade desse investimento de pagar os seus retornos prometidos ou esperados. Entre estes estariam os juros, valor principal e também os dividendos que seriam devidos aos investidores.
  • 58. Risco financeiro O risco financeiro, conforme comentam Gitman e Joehnk (2005), é aquele ligado ao grau de incerteza do pagamento atribuível à composição de passivo e patrimônio líquido que é usada para financiar um negócio. Quanto maior for a proporção de dívida utilizada para o financiamento de uma empresa, maior será o seu risco financeiro relacionado.
  • 59. Risco financeiro O risco financeiro subdivide-se em diversas categorias, dentre as quais cabe destacar: • risco de mercado. • risco de crédito.
  • 60. O risco de mercado está diretamente associado à probabilidade de perdas em oscilações em preços e cotações. De forma mais detalhada, esse risco pode ser entendido como uma medida das perdas potenciais de um fundo de investimentos decorrentes de mudanças inesperadas como taxas de câmbio, juro, preços de ações, commodities, entre outros (DUARTE JÚNIOR, 2005).
  • 61. Exemplo de risco de mercado associado a terceiros, segundo Duarte Júnior (2005), pode ser entendido por um fundo de renda fixa totalmente investido em debêntures. Debêntures são títulos de dívida cujo investimento é feito em uma determinada empresa na forma de empréstimo sem que esta seja um banco ou instituição financeira. O risco de mercado pode ser compreendido quando ocorrem perdas substanciais na taxa de juro ligada a esse fundo de investimentos.
  • 62.
  • 63.
  • 64. O risco de crédito pode ser definido como uma medida de perdas potenciais de um fundo de investimentos decorrente de uma obrigação não honrada ou ainda da incapacidade de uma contraparte em honrar os seus compromissos, resultando, assim, em uma provável perda financeira (DUARTE JÚNIOR, 2005).
  • 65. Assim, esse tipo de risco está relacionado à possibilidade de, em um contrato, uma das partes não conseguir honrar seus compromissos e não cumprir com obrigações assumidas, deixando, desse modo, de realizar os pagamentos devidos nas datas acordadas para o vencimento da respectiva obrigação. A outra parte, por sua vez, pode estar contando com o ingresso daquele recurso como cobertura para outros compromissos e, sem que tal pagamento seja realizado, fica exposta às consequências do desencaixe provocado.
  • 66. TIPOS DE RISCO Risco do poder de compra Esse risco, conforme apontam Gitman e Joehnk (2005), possui ligação íntima como a inflação ou, em alguns casos, com a deflação, e afeta de forma adversa os retornos dos investimentos. Assim, caso os preços estejam em alta, esse risco é configurado pela probabilidade de a inflação reduzir o poder de compra em algumas situações no mercado.
  • 67. TIPOS DE RISCO Risco da taxa de juro Outro tipo de risco que afeta os investimentos e tem impacto direto na questão do risco é a questão da taxa de juro. Gitman e Joehnk (2005) revelam que esse tipo de risco tem um maior impacto no caso de aplicações que oferecem aos compradores um retorno periódico fixo.
  • 68. TIPOS DE RISCO Risco de liquidez • Esse tipo de risco possui relação com a incapacidade de liquidação de um investimento conveniente a um preço razoável. • O risco de liquidez ocorre com maior frequência em mercados limitados, ou seja, aqueles em que a oferta e a demanda são pequenas, o que pode gerar menos liquidez do que em mercados amplos.
  • 69. TIPOS DE RISCO Risco Moral • Os investimentos, investidores e todo o mercado financeiro estão sujeitos a um outro tipo de risco bastante difícil de ser definido, que é conhecido como risco moral.