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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS

"

CONTRIBUIÇÃO

A GEOLOGIA

DO HOLOCENO

DA

PRO.-

VINCIA COSTEIRA DO RIO GRANDE DO SUL - BRASIL

li

Por:

JORGE

ALBERTO

VIllWOCK

Orientador:
PROF. LUIZ ROBERTO

SILVA MARTINS

-1972
-

"
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

PROF.

IVO WOLFF

Reitor

PROF. WALTER

OTTO CYBIS

Superintendente

Acadêmico

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOCI~NCIAS

PROF.

CARLOS

ALFREDO

BORTOLUZZI

Coordenador

Comissão
PROF.

Coordenadora

PROF.

DARCY CLOSS
,
IRAJA DAMIANI

PROF.

LUIZ ROBERTO

PROF.

PAULO MIRANDA

PINTO
SILVA MARTINS
DE FIGUEIREDO

FILHO

Comissão Examinadora
PROF. LUIZ ROBERTO SILVA MARTINS
PROF. MILTON
PROF.

LUIZ LAQUINTINIE

IRAJÁ DAMIANI

PINTO

FORMOSO
devo

-a

este

trabalho

Hilda

me,

nos

profe~sora,

e a mente

para
,
de estarias,

pelas

e learsi

tempos

primeira

o conta~or

Pedone

cessitava

-a

minha

entusiamado-me

a Antonio

pessoas:

os olhos

lobato,

da cedo,

-

Coelho,

a abrir

Monteiro

MAITÊ

a muitas

Melleu

judar-me

-a

e

lUIS HUMBERTO

MARIC~,

coisas

Correia

de gin~sio,por

o conhecimento;
por

ter,

ain

da geologia;

da Silva,

que

~

por

por

e como esta

mostra~

P~tria

ne

de geólogos;

todos

os meus professores

niversidade

Federal

da Escola

do Rio Grande

de Geologia

do Sul

da U-

que ensinaram-

me a sê-Ia;

- aos meus pais,
Villwock,
mais

por

pouparam

-

neles

para

Adolfo

esposa

tituirem

parte

integrante

e renovar

a cada

estes

10 seu

estimulo

imperfeições

dia,

e nossos

e a muitos

mas acima

este

e omissões,

parcial

aos

seus

não
que

só por
fazem

cons-

ampliar
(

pe 1 o conv~v~o

de tudo,

outros,pessoas

pequeno
espero

.

posta

de opção e j~

.

,
necessaria.

e assistência,
dedico

filhos,

de um ideal

a tranquilidade

A todos

1peitosamente

o direito

Ennes

continuar;
minha

traz

Glaucia

em apoiar-me
na busca do objeti,
encontro
ate hoje o exemplo e a co-

a vocês,

que

e

Villwock

que me asseguraram
esforços

vo escolhido,
ragem

Alberto

esforços

diretos

e instituições,p~
e indiretos,

res-

Apesar

de suas

trabalho.
que ele
,

constitua
,

e a sua fe.

uma res
- 4,

INDICE

RESUMO

6

.

.

ABSTRACT

12

INTRODUÇAO
Objetivos

1?

.

~

Localizaçao

,
e metados

15

.

de trabalho

17

Agradecimentos

17

.

GEOLOGIA

REGIONAL

Aspectos

tectônico-estruturais

Aseectos

estratigráficos

continental

o Mioceno

9

O Mioceno marinho

19

.

24
25

.

25

.

26

Formação Graxaim
.

Formação Chui

28
30

Formação Guaiba

. .

Formação Itapoã

31
.

Laterita Serra de Tapes

33

Formação Gravatai
'.
Deposltos atuais
'
Situa2ão da area de estudo

34

GEOMORFOLOGIA

38

Terras Altas de Porto Alegre-~iamão

42

Arenosa Litorânea

45

Planície

A margem lagunar

35
36

.

.

46
73

A barreira
A

.

.

A margem oceanlca

83
,

ORIGEM

E EVOLUÇAO

Origem

das barreiras

Varia2ões

DA BARREIRA

eustáticas

.

.

.

.

MULTIPLA
.

no Holoceno

.

DA LAGOA DOS PATOS.

89

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

89

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

95
- 5-

A

barreira

da

CONCLUSÕES

.

BIBLIOGRAFIA

Anexos:

Laqoa

.

.

dos

.

.

.

Patos.

.

.'

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

100

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

116

......................

9 fotografias
16 figuras:

intercaladas

no texto

15 intercaladas

no texto

1 mapa geomorfológico

em encarte

123
-

6

-

RESUMO

A região costeira do Brasil Meridional, definida como Pr~
vincia

Costeira

lementos

do Rio Grande

geológicos

maiores,

do Sul

por dois e-

constituida

é

o Embasamento

e a Bacia de

Pelo-

,
tas. O primeiro, composto pelo complexo cristalino pre-cambri~
no e pelas sequências sedimentares e vulcânicas, paleozóicas e
,
mesozoicas,
forma

,
da Bacia do Parana,

instável

gundo,

durante

através

Desde
dente,

os tempos

de movimentações

então a Bacia

passou

ção das terras

comportando-se

a receber
altas

cretácicos,

como uma platadeu origem

ao se-

uma bacia marginal

subsi-

tectônicas.

de Pelotas,

a carga clástica

adjacentes

da disseca-

derivada

as quais

parte do

constituíam

seu embasamento que na parte ocidental atuou no inicio
,
,
ma area levemente positiva, estabilizando-se
apos.
A sequência

sedimentar

tros de espessura,
sões.

Controladas

subsidência

fruto de sucessivas

no princ{pio

e de sedimentação,

transgressões
riações

é

ali acumulada,

e regressões

glacio-eustáticas

cerca

como u-

de I 500 me-

transgressões

e regr~

taxas de

pelo balanço

entre as

a partir

Pleistoceno

passaram
ocorridas

do

a ser governadas
no decorrer

estas

pelas

va-

da Era Cenozói

ca.
A cobertura
outro

holocênica

deste conjunto

elemento

geológico

importante

fato de compor

a maioria

das grandes

é

,
tituida

feiçoes

~

pela configuraçao

por um pacote

como

da provincia
~

ponsaveis

considerada

costeira pelo
,
morfograficas
re~
~,

superficial

trans-regressivo

da regiao.
cuja porção

Ela e conssuperior

e~

põe-se na plan{cie litorânea, encerrando uma série de unidades
"
lito-estratigraficas
tes do deslocamento

descontinuas
de vários

,
e de idade variavel

ambientes

de sedimentação

resultan
por

so
- 7-

~

bre a mesma
ca

somente

,

regiao.

O estabelecimento
"
possivel

tornou-se

apos

,

de sua historia
,
analise

detida

geologi-

,
geomorfologl

ca.
A planicie
do Oceano

Atlântico,

tro sistemas
Múltipla
cionada
rante

arenosa

litorânea

revelou-se

de barreiras,

da Lagoa

os últimos

composta

constituindo

dos Patos,

às oscilações

que separa

6 000 anos,

pela sucessão

de quaBarreira

a denominada

cuja origem

eustáticas

a Lagoa dos Patos

está diretamente

que se sucederam

rel~

na região,d~

após o final da Transgressão

Flan

driana.
A primeira
gido

barreira

formou-se

pelo mar no final da grande

truida

a partir

montórios

de longos

existentes

vam a costa

de então.

te pequenas

oscilações

nosos

de natureza
Outra

barras

s~onando

de areia

gunares

grandes

que ornament~

acumularam-se,

campos

dura~

depósitos

are

quando

de

da emersão

grandes

quantidades

pelo

foram mobilizadas

de dunas sobre a barreira

afetada

pela regressão,

foram acumulados

estruturada,

a partir

desta transgressão,

igualmente

va subsequente

baias

aos pro-

que se sucedeu, apri
,
sobre um terraço marinho recem expo~

da antepraia

e paludais

Assim

ancorados

con~

a fase regressiva

lagunar

trazidas

área lagunar,

holocênica,

do nivel do mar, extensos

foi desenvolvida

no decorrer

construindo

das várias

Sobre tais esporões

durante

um corpo

to. Ainda

arenosos

atin

eólica.

barreira

marinhas

o nivel máximo

transgressão

esporões

na entrada

durante

a barreira
o aumento

emersa.Na

depósitos

sobre o terraço
resistiu

vento

la-

marinho.

a fase transgressl

do nivel do mar foi insuficien

te para encobri-Ia.
~

veu a formaçao
redistribuindo-o

Na margem oceânica a ação das ondas promo,
de falesias, retrabalhando o material arenoso e
pela antepraia.

Na margem

da Lagoa

dos Patos
-8de entao,

,
das aguas

o avanço

nho parcialmente

recoberto

Nova fase regressiva
barreira

isolando

crescentada

na borda

oceânica

da Lagoa

O constante

acúmulo

paludais

mari-

e lagunares.
de outra

uma nova laguna enquanto que
um terraço

a este mesmo mecanismo

a costa

do terraço

o desenvolvimento

da Lagoa dos Patos emergia

Obedecendo

truido

por depósitos
ocasionou

no lado oceânico

na margem

a abrasao

causou

lagunar.

a quarta

e um segundo

barreira

terraço

foi a

lagunar

cons

dos Patos.
de sedimentos

arenosos

que se proces-

"
-"
,
sou na area apos a transgressaoholocenica, atraves de proces.

sos

praiais

e eólicos

desenvolvidos

"
tectonica,

tabilidade

aumentou

da província

costeira.

ca constitui

assim

uma grande

a plataforma

De posse
Sul

é

marinhos,

conforme

a costa atual

de barreiras,

a classificação

táticas

de correlaçao

deduzidas

a partir

corrida
vela

que constam

nos últimos

do Rio Grande do

modelada

quema
estudo

evolutivo

,

-

entre as varias

da análise

oscilaçoes

geomorfológica

dos terrenos

ra do Rio Grande
fácil

na curva de variaçao

6 000 anos,

apresentada
no sentido

aqui proposto,
holocênicos

restantes

crono-estratigráfica

que nela se encontram.

eus-

da região

(

do nlvel do mar o
por Fairbridge,
de e:stender o

como uma hipótese

do Sul. A sua utilização

a organização

por agentes

de Shepard.

encorajadoras

coincidências

deposicio-

depósitos que re

-

com aquelas

holocêni-

adjacente.

-

A tentativa

e.ê.,

,
a area emersa

regressiva

fonte os extensos

continental

secundária,

de completa

da cobertura

sequência

de tais elementos,

uma costa

ambiente

consideravelmente

A parte superior

nal, que teve como principal
cobriam

num

es-

de trabalho no

da Província
tornará

r~

Costei-

muito

das diversas

mais

unidades
- 9-

ABSTRACT

The Southern

Braziliam

coastal

area,

defined

as Rio Gran-

de do Sul Coastal Province, is composed by two major gealagic
elements:

Basement

and Pelatas

ted by the Pre-cambrian
zaic and Mesazoic,
Parana

Basin.

ginated

sedimentary

platfarm,

sin, results

Later,

The Halocene
to be considered

when this basement
a marginal

af subsidence

basin,

was ari-

to recent

times,

sedimentary

caver that lies aver
important

gealogic

for the present

af that area.
bed whose
There

That sequence

upper

portion

variable

superficial

could be found

geomorphologic

canfi-

by a trans

litho-stratias

sedimentation

over the same area. The geological

fea-

in the coastal

exposed

in age from place to place,
of different

in that

marphagraphic

is canstituted

is

them needs

element

one finds many discontinuous

sult of the displacement

tal sandy plain

taak place a-

Era.

up alI the major

units,

ear-

they was depen-

which

ascillatians

in that ba

and sedimentatianra

It makes

plain.

detailed

was acting

and regressians

are responsible

tures which

regressive

transgressions

eustatic

as anather

coas tal pravince.

ments

af the

sequences

which was accumulated

from Pleistacene

lang the Cenazaic

guratian

sequence

by the balance

dent an the glacio

graphic

and valcanic

the later,

af sucessives

ly cantralled

sandy

by the Palea-

and

Camplex

is canstitu-

by faulting.

The sedimentary

teso

Cristaline

At the Triassic,

as an instable

The farmer

Basin.

history

enviran

The coas tal sandy plain which

which

-

of that coas-

only by way of the results

analysis

a re-

of a

was made there.

keeps apart

the Patos Lagoon
- 10 -

from the Atlantic
nected

barriets

is composed

Ocean,

and was defined

by a series

barrier

Bar-

Multiple

as Patos Lagoon

rier. The origin of this multiple

of four Icon-

is directly

re~éted

in that region

to the eustatic oscillations which took place

after the end of the Flandrian

during the last 6 000 years,
Transgression.

at the end of the gteat

higher

position,

sion.

It was built

which

over a series

had been constructed

time. ~ind blown
tions

wider

along

sand taken

in the sea leveI,

barrier

was accumulated

which

the

emergence

and alternated

The accumulation
without

gradation

of the coast

AlI these

sification

type,

one be-

during-

and transgressive

ativity

periods

of sand along

this

causes

a pro-

Most

of this

regression).

and W8S piled

the

years.

in the area,

(deposi~ional

from offshore

each

bars

of longshore

on the shore

from

to the barrier.

data holds

that the Rio Grande

secondary

coast,

according

of correlation

coast is

do Sul

to Shepard's

of the eustatic

by way of the geomorfological

rea with

the

clas-

of coast lines.

The essay
tained

vari~

making

over them,

of large quantities

it was wind-blown

a barrier

during minor

in the last thousand

any tectonic

sand was brought
where

coast of that

on the coast,

regressive

have been occurring

time,

and spits

bars

the submergence

from the shores

transgres-

and higher.

through

sucessive

Holocene

of bay mouth

Three more barriers werebuilt
ginning

in its

began when the sea level was

The first barrier

the Fairbridge's

for the last 6 000 years
will be necessary

more

interpretation

sea level eustatic
shows a lot

radlocarbon

oscillations

of that a-

variations

of coincidences,

data to

obtain

ob-

curve
but it

trustworthy
1-

- 11 -

results.
In spite

of everything,

the evolutive

re may be used as a workable
the remnant
Province.

Holocene

terrains

It may be useful

hypothesis

in

sketch

proposed

the study

of the Rio Grande

of

he-

alI

do Sul Coastal

in the chrono-stratigraphic

organi-

zation of thé various sedimentary units that one can find there.
- 12 -

INTRODUÇÃO

Objetivos

O inicio
volvimento

da segunda

vertiginoso

metade

da geologia
,

A

ramos

das geociencias,

clusivamente

28% da superficie

-

e saciar

nossa humanidade

público

ainda

e dDs fenBmenos

que neles

ocorrem,

e dispensa

profundezas,

no sentido

ra, visto
tinentais

mostram

evidências

científico

das substâncias

mo mat~rias

primas

os mais

variados

tencialidades
presente

a evolução

minerais

pontos

atuais

encerra,
no mundo

utilizadas

quer
ines-

~a ter-

as áreas

co~

Abstraind~

delas
e uma

extrai-

elevada

pelo homem

co-

para a sua sociedade

justificam

no sentido

geo16gica

que recobrem

consumido

de maneira

em que se empenham
dias,

dos mares

de uma origem marinha.

percentagem

Entre-

uma contribuição

que o assunto

básicas

comentários.

quer nas suas margens

constitui

parte do petr6leo

de nossos

apenas

capazes
,
cada vez mais faminta,e

maiores

de 50% das rochas

se a maior

ra corrida

que ex-

que perfazem

que o estudo

de interpretar

que mais

Tais fatos,

quase

vegetais, animais e minerais

considerar

se o interesse

novos

que os oceanos em si apresentam como u-

fato de domínio
,
tanto e preciso

timável

dos .mais

.

dos continentes

de recursos

nas suas maiores

um

marinha,

ao desen

do planeta.

A importância

de abastecer

XX, assiste

que ate entao voltavam-se

para o estudo

ma fonte perene

do s~culo

industrial.
,
insofismavel a verdadel

os países

de desvendar

mais

as áreas

de vista, procurando

e, de modo especial,

saber

industrializados
oceânicas

avaliar

sob

as suas p~

co~o aproveitá-las,no

e no futuro.

Neste sentido,

o Brasil

com sua extensão

territorial

e so
- 13 -

bretudo

costeira,

não constitui

exceção.

Com os olhos e a men~

te voltados

para o mar,

.

recursos,

~,

vlsando

segurando

levemente

costeira

subsidentes

tas regiões
o maior
dições

ao continente

interesse

pósitos

minerais

A posição
teração,

entre

tais agentes

instantânea

linhas

foram

continental

de margens

de importantes

flsica

despertam
das con-

de uma gama de de

encerram.

de uma linha de costa

de dois fatores

lação às desenvolvidas
,
ficies das plataformas

Se

da maioria das

não se pode dizer

das mais velhas

a

a saber,

com r~

durante

las adjacentes

da in

de sedimentos.

pela modificação
o mesmo

resulta

principais,

e a taxa de fornecimento

ds costa mais antigas,

áreas

ao homem,e~

ao conhecimento

pela gênese

responsáveis

acumu-

de que gozam,

são as que, via de regra,

que habitualmente

taxa de subsidência

de técni-

a que se pr~

e de mais fácil acesso

responsáveis

outros,

de destaque

lugares

no que diz respeito

e mecanismos

formação

o seu aprovei tamento, a~

e a plataforma

Pela situação

fisiográficas

à

ocea-

desenvolvidas.

constituem

sedimentares.

próximas

a situação

das nações

das suas areas

o incentivo

e de garantir

consequentemente

A planície

mais

mas também

de estudá-Ias

põe no contexto

lações

'"

nao so o reconhecimento

nicas e costeiras,
cos capazes

nao poupa

este pals nos dias de hoje

de rápidas

diferem

flutuações

o Quaternário. As atuais super,
continentais e planicies costeiras a e-

eustáticas

uma vez que

do nlvel do mar de carácter

neralizado, seguramente de maior importância
,
isostaticas, estas comumente localizadas.
Com efeito,
tindo

da profundidade

das plataformas

nos.

uma rápida

transgressão

aconteceu

g~

que modificações

de âmbito mundial par-

de cerca de 125 metros,

continentais,

resultaram

limite

nos últimos

externo
20 000 a-

Há aproximadamente 7 000 anos o presente nível foi atin-
- 14 -

gido,

ocorrendo

desde então

vas como negativas.
ção estável

nestes

de sedimentação
gar

à

Muitas

pequenas
linhas

últimos

flutuações

de costa mantiveram

milênios,

foi alta,

uma regressão
ocasionando

costa em direção

ao mar ,mediante

sua posl

onde a taxa

entretanto,

transgressão,

grande

tanto positi-

deposicional
um avanço

a acumulação

tomou lu-

linha de

da

de sedimentos

li

torâne'os ou del táicos.
A região

costeira

que aqui se apresenta,

uma

gressão

pela sedimentação litorânea ali
,
eustaticas ocorridas no Holoceno, r~

provocada
~

sultandona
solando

oscilaçoes

construção

de uma sucessão

de barreiras

corpos

lagunares

do oceano.

Suas dimensões

tado a atenção

de muitos

estudiosos

no assunto,

is se destacam

SHEPARO

Considerando
cordões

arenosos

miticos,

litorâneos

cais para acumulação
ginaram

de enormes

~

em apreço

Com efeito,
desde

análise

plataforma
,
e de enorme

i

tem despe r-

dentre

os qua-

tipo, .representando

entre

duas' fácies

constituem

magnificos

e que os processos
os mesmos

quantidades

à

je incorporadas

deram

intercalados

de petróleo

arenosas

(1969).

deste

e outra marinha,

foram em última

a acumulação

regiao

(1960) e PHLEGER

que as acumulações

uma lagunar

de

re-

mostra

ada a pequenas

nitido

da cos-

ta do Rio Grande do Sul,
deposicional

um exemplo

nordeste

que

continental

l~

que as ori

atuaram

de material

la-

durante

sedimentar

adjacente,o

estudo

hoda

interesse.

uma vez que os eventos

o final da grande

geológicos

transgressão

que se suce

até os
holocênica
,
atraves de feiçoes ge~
~

dias atuais

ali encontram-se

morfológicas,
is modernas,

al,

sofrendo

modificam

as antigas

registrados

relativamente

estas em formação
ainda

antes

a atuação

de serem

bem preservadas

ao longo

da linha

dos processos

incorporadas

e as m~

de costa atu-

litorâneos

definitivamente

que as
a sequê~
- 15 -

cia geo16gica

regional,

rea significativa
presente

para aplicar

Realmente

costeira

a doutrina

é a chave do passado),

se dois séculos

moderno

esta planície

constitui

á

uma

uniformitarianista(o

que James

Hutton

propôs

há qu~

atrás.
nesta

e estudar

região

o antigo

é possivel comparar o antigo com o
em vários

estágios

de mOdificação.

aPartindo-se desses fatos o presente trabalho procura,
,
,
,
,
traves de uma analise morfografica da superficie da parte nordeste

da Planicie

Costeira

do Rio Grande

descrever

em largos

traços

l6gica

Provincia

Costeira

da

os

últimos
do

Sul

do Sul, interpretar

capitulas
do

da hist6ria

e
ge..e,

Brasil.

As conclusões que dele resultaram não são definitivas,mui
to ainda há por fazere
meiros

capitulos

conhecer uma vez que os dados dos pri-

são fragmentários

e não permitem

ainda

a in-

levantados

Os problemas
daquilo que a região encerra.
,
e as hipoteses formuladas no seu decorrer sao obVla

mente

abundantes

terpretação

global

~

mais

Entretanto
incentivo

que as soluções

ele constitui,

ainda que pequena,

continuando-o

futuros

que por ventura

ou contestando-o,

,
geologico

te assentar-se-ão

ao

uma resposta

dirigidos

ele possa

motivar,

para um melhor

conh~

~

desta

regiao,

as bases

80S minerais

visando

a recompensa

por um esforço

objetivo

apontadas.

dado.

Os trabalhos

cimento

efetivamente

.

sobre os quais

de uma profícua

obrigatoriamen-

prospecção

de recu~

o bem estar da comunidade, antes mesmo
dispendido,

trarão

que

a certeza

de um

area estudada

envol

alcançado.

Localização

e métodos

de trabalho

,

Como foi anteriormente

mencionado,

a
'"

16 -

-

ve parte

da região

nordeste

do Sul. Está compreendida
300 36' 05" de latitude
mitando-se
perfície

ao leste

da Planície

do Rio Grande

sul, 500 50' 37" de longitude

com o Oceano

de Osório,

Atlântico

abrangendo

1 500 km2, incluindo-se
Mostardas

e Viamão.

e

300 4' 47"

entre as coordenadas

de aproximadamente

dos municípios

Costeira

oeste,l.i
uma

su-

nela parte

Vide mapa

indice

na figo 1.
Os trabalhos
1

:

de mapeamento

100 OOO,tendo

foram realizados

como base as seguintes

na escala

folhas

de

1 : 50 000, p~

,

,

blicadas pela Diretoria do Serviço Geografico do Ministerio da
Guerra:

SH-22-P-1-l,

e

SH-22-P-II-l,
e

e

SH-22-P-II-3

11-2,

SH-22-P-I-4,

SH-22-P-I-3,

SH-22-P-I-2,

SH-22-P-111-2

II -4,

SH-22-P-IV-l.
,

~,

A analise

das principais

,

da atraves

~

da interpretaçao

I : 60 000, e posterior
Foi efetuada

feiçoes

morfograficas
foi efetu!
,
de fotografias aereas,na escala de

exame

amostragem

de campo.
detalhada,

ao longo

de perfis,ta~

to na parte emersa como no fundo das principais áreas laguna

res, visando caracterizar
contrados

cerra.

nos diversos

tudada,

efetuou-se

os trabalhos

Procedeu-se

de caracterizar
extensa

da mesma

pesquisa

entre

permitiu

que a regiao

e~

trabalho

a

a regiao

es

constituirão

de modo global
bibliográfica,

envolvendo

executados.

Estes,

com relação

aos trabalhos

costeiras

serão cita-

de todo o mundo.

~,

as varias
testar

forma

regiões

,

paraçao

en-

do texto.

em outras

~

deposicionais

de sua análise

nela anteriormente

dos no decorrer

senvolvidos

os sedimentos

futuramente.

Cum Q objetivo

vadas

ambientes

Os resultados

ser apresentado

petrograficamente

-

feiçoes

as várias

deA co~

,

geologicas
teorias

aqui e acola

própostas

obser-

por inúmeros
- 17 -

autores para explicar os eventos que elas retratam e estabelecer a sucess~o
to isolado,
tegrante

destas

eventos,

particular

interpretando-~

da costa sul do Brasil,

de um todo, participando

volutivos

das regiões

n~o com~ um fa-

costeiras

mas sim como in

harmonicamente
do planeta

dos passos

os

durante

e~

tempos

Quaternários.

Agradecimentos

Muito

mais

da cooperaç~o

do que esforço

e assist~ncia

es, a quem apresentamos

sinceros

e pelas

e instituiçõ-

agradecimentos.

Silva Martins,

crIticas-e

resulta

trabalho

este

por parte de pessoas

Ao Prof" Luiz Roberto
orlentaç~o

pessoal,

sugestões

pelo estImulo,

pela

valiosas.

Aos Profs. Hardy Jost, Eloy Lopes Loss, Jair Ferreira Pin
to, Ely Alberto
cussões

Dehnhardt

elucidativas

e Robert

Carver

e pelo incentivo

pelas

idéias

e dis-

constante.

Ao Laboratorista Rubem Bernardo e aos alunos Alcides Bar,
bosa e Jacir Regoso, pelos trabalhos de 1aboratorio, desenho e
datilografia.
Ao Conselho
da Universidade
concedidos

Nacional
Federal

do Rio Grande

e que tornaram

A Universidade

de Pesquisas

posslvel

Federal

e Conselho
do Sul,

de Pesquisas
auxilios

pelos

a sua execuç~o.

do Rio Grande

do Sul, pela oportu-

nidade.

GEOLOGIA

REGIONAL

O conhecimento

dos evertos

pos cenozóicos

constTuiram

5ul, torna-se

indispensável

~

,
geologicos

que durante

a faixa costeira
ao observador

os tem-

do Rio Grande do

que diante

dela hoje
..L

- 18 -

se defronta,uma
envolvendo
capaz

vez que lhe proporciona

aspectos

tectônicos,

de lhe permitir

estruturais

compreendê-Ia

Não se pode pois,

uma visão

de conjunto,

e estratigráricos,

em toda a sua essênci~..

ao observar

a planlcie

costeira

atual,

de agende sua superfície esculpida por um complexo
,
tes morfo-climaticos
ainda em atuaçao,
fazer qualquer tipo de

a partir

~

interpretação

geológica

do material

que lhe constitui

lhe permitiu

a origem
,
e o condicionamentogeologico
que

sem considerar,

.

fosse modelada

exatamente

por exemplo,

como hoje se nos afigu-

ra.
É nesse sentido que se apresenta,
,
geologico da regiao da qual o presente

um panorama

a seguir,

~

uma porção

que NOGUEIRA

denominou

Rio Grande

siograficamente

para descrever

aflorantes

do

vem sendo empregada

p~

superficiais

mas também,

as estruturas

do

Costeira

de aspectos

lhe caracteriza,

a elas relacionadas,
cabouço

apenas

fisiografia

de Planlcie

a regia o em apreço

não só o conjunto

a

descrevendo

(1948),

do Sul, que esta denominação

ra designar

quência,

abrange

aflorante.

Desde

Estado,

trabalho

que fi-

e com grande

e sequências

fre-

litológicas

ou não, que constituem

seu ar-

geológico.

Em casos
quer aspectos

como estes e sempre
outros

região,

nadequada

uma vez que ela retrata

tituição

e história

Com efeito,
que sobre

a denominação

em zonas

"Clear

costeiras,

"Planície
apenas

Costeira"
uma feição

independentemente

assim

distinction

in - a topographic

quais-

superficitorna-se

i

morfográfi

da sua cons-

geológica.

cabe aqui uma transcrição

o assunto

abordar

que não os da parte aflorante,

al, desta

ca presente

que se quiser

de MURRAY (1961),

se expressou:

should

be made between

or geomarphic

feature

the coas tal p1~

af low relief

and
- 19 -

genera11y

be10w 1 000 feet in elevation

-

and the coastal

province, a three-dimensional structural,stratigraphic or
geologic unit."
A incontestabilidade de tal consideração torna obrigatória
a adoção

do termo

is adequada
vista

Província

para designar

da geologia

CLOSS

da síntese

fundamentais

(1970) e JOST

talhadamente

do Sul, ma-

sob o ponto de

os aspectos

sobre

de que foi palco a Província
foram

Aspectos

aqui abordada

se detiveram

Costeira

os trabalhos

(1971),

tectônico-es-

bem como da sucessão

e estratigráficos,

geológicos

do Sul,

a região

do Rio Grande

geral.

Na elaboração
truturais

Costeira

do Rio Grande

de OELANEY

os mais modernos

no estudo

dos eventos

1965

(

),

e os que mais de-

de sua geologia.

Tectônico-Estruturais

Limitada a oeste pelas terras altas do Complexo Cristali,
no Pre-Cambriano
que constitui o Escudo Sul Rio Grandense e P~
las sequências

sedimentares e vulcânicas paleozóicas e mesozól
'
acas da Bacla do Para na e, a leste,
pelo Oceano Atlântico,
.

brangendo

uma extensa

a Planície
iores

Costeira

dentre

área de terras

do Rio Grande

as várias

ral brasileiro

durante

similares
a última

Em que pese o grande
,

do Sul constitui

efetuados

bre os aspectos
OELANEY
(1960),

de trabalhos

da estrutura

e LANGE

-

esta regiao,

(ob. cit.),

SANFORO

cie executados

sobre

baseado

pela PETROBR~S

no lito-

de natureza

geo-

-

nao sao muitos

regional

(1960),

uma das ma-

era geológica.

-

loglca

forma alongada,

que se desenvolveram

número

.

baixas,de

os dados

so

de seu substrato.

nas publicações

e em trabalhos

(Petról~o

de GHIGNONE

de sub-superfí-

Brasileiro,

S.A.),

di-
.I

- 20 -

vidiu

a Planlcie

cias estruturais,
A primeira,
de Torres
Bacia

Costeira

a homoclinal

que afeta

de Os6rio

constituida

ao norte,

do Paraná.

no que denominou

sedimentares

constituida

quais

foram,

da

a maior parte da
, .
os
de sedimentos terciarios,

por um pacote

posteriormente

e vulcânicas

ao sul, ocupando

,

area,

e a Bacia de Pelotas.

pelo plano sul da sinclinal

as sequências

A segunda,

de duas sub-provln-

estudados

com detalhe por CLOSS (ob.

cit.).
Segundo
provlncias

OELANEY

seria

se situaria

(ob.cit.),

constituido

entre

a Lagoa

o limite

entre

de uma suposta

dos Barros

as citadas

falha

sub-

regional,que

de Palma-

e a localidade

res do Sul.

De um modo geral,conforme a descrição de CLOSS (ob.cit.),
a Bacia de Pelotas
sitos apresentam
ano.

Rápidas

cionáveis

~

uma bacia relativamente rasa e seus depó-

mergulnos

variações

de espessura

a um paleo-relevo

NONE,

ob.cit.),

bacia

pode ser dividida

tua-se

de baixo valor dirigidos

acidentado

a porção

de 0,50, a porção

enchida

com cerca

A uniformidade
ma ausência
gressivo

to, as diferentes

30 000 km2, a
divis6ria

si

profundidades

com mergulhos

norte, mais profunda,encontra~se
de sedimentos

r.§.
pr~

cujo mergulho

de 1,50.
do mergulho

de tectonismo

de ambas

as menores

de sedimentos

de 1 500 metros

se aproxima

cuja linha

(GHIG-

Crande.

sul apresenta

gionais

são rela-

do embasamento,

em duas partes

com uma espessura "de 300 metros

regional

dep6sitos

com uma área de aproximadamente

no eixo Pelotas-Rio

Enquanto

destes

para o oc~

local evidencia

as partes
espessuras

S~ do eixo Pelotas-Rio

das camadas

da bacia

um preenchimento

(CLOSS,ob.cit.).

de sedimentos

Crande,

,
alem de indicar

mostram

pr~

Entreta~

encontradas

que a partir

u-

a NE e

de um dado
L

- 21

momento

a Bacia

de Pelotas

nores,

das quais

a de NE

que a de S~ mostrou-se
A exemplo
correm
posto

uma origem

cit.),

(1946),

de LAMECO

MAACK

aos quais
(1960).

SANFORD

Apenas

SANFORD

e LANCE

tas como decorrente
no cretáceo,

depositaram-se
DELANEY
cretácea

no na Bacia
PICADA
Lombas

mentares

os

BICARELLA

FREITAS

(1951),PUTZER

DELANEY

(1965, 1966),

VOGT, COMES

e TRICART

de falhas,

origem a uma fossa

a Bacia

de Pelo-

initiado

provave!

onde no Terciário,

de sedimentos

(ob.cit.),tamb~m

que abateram

as rochas

marinhos.

prop~e

a idade

do Pr~-C8mbria-

de Pelotas.
(1970),descrevendo

caracterizado

tre esses

onde destaca

interpretaram

de 1 000 metros

para as falhas

(ob.

serão aqui abordados.

(ob.cit.),

(19~6) apud CLOSS

em

e,

CLOSS

(1944, a e b),

(1958),

de um sistema

mais

que o-

que tem prg

Neste sentido,

(ob.cit.),

recentes

dando

das bacias

são os autores

(1949),

PIMIENTA

os mais

,

LEINZ

e LANCE

se acrescenta

(JOST, ob.cit.).

bibliográfica,

RUELLAN

(1940),

me

enquanto

para a costa sul-brasileira

análise

(1947-1949),

subsidente

com a maioria

brasileiro, muitos
tectônica

em duas bacias

subsidente

para a Bacia de Pelotas.

(1953-1957),

mente

levemente

faz uma detida

trabalhos

foi nitidamente

do que acontece

no litoral

particular,

se individualizou

-

por DELANEY

falhamentos
recentes,

o sistema

de falhas

(1956),

atribui

e feiç~es morfológicas

conferindo

aos primeiros

Coxilha

das

relaç~es

en-

e depósitos

sedi-

idade pleistocêni-

ca.
Entretanto,
feíç~es

morfológicas

sultantes
vata{

J05T

(ob.cit.),
que PICADA

de atividade

e Chico-Lumã

unicamente,de

movimentos

a formação

(ob.cit.),

tectônica,

e o próprio

explica

das mesmas

considerou

ou sejam os banhados

rio Cravata{,como

eustáticos

que marcaram

como rede Cra-

conseqoência,
a ~ltima

gra~
--

.l

- 22 -

de regressão

marinha

Os resultados

no holoceno.

de pesquisas

sobre a estrutura

do sul do Brasil e do Uruguai,
,
1966 pelo Coast and Geodetic Survey dos Estados

rie de dados

a origem

que ela parece

pr~-existentes

Mar,

iniciando

o

c o m pIe

,
tambem

sísmicos

continental

te suposta
mentos

através

efetuados

dimentos

atrav~s

d o

de Pelotas,

a continuação

para detectar

(ob.cit.),

de direção

revelaram

na

leste-oe~

a presença

sem evidência

obtidos

de sedl

alguma

imperturbados

de fa-

a ausência

ao longo da referida

(ob.cit.),

intensos

falhamentos

de ativida

perfis

sísmicos

que se extende

consti tuindo

mais jovens,

continen-

falha.

a leste da Bacia de Pelotas,mostram
deformados

dos mes-

pelo menos

da plataforma

mostram

ainda BUTLER

a~ longo

~tendendo-se

a sua existência,

sedimentos

çam. Localmente

e r r a

Sul Riograndense

norte da Bacia

do cone de sedimentos

levemente

bre os quais

a n c e s t r a 1 daS

Su-

ob.cit.).

descreve

lude continental

ao limite

realizados

recente

Conforme

no cretáceo

co~

da Bacia de Pelotas.

da zona mais interna

tal. Os sedimentos

Mais adiante,

leste do Escudo

dados gravim~tricos

sugerem

de tec~ônica

mo n t a n h a s

e

imperturbados,

(BUTLER,

mos perfis

d

de direções

~

por DELANEY

Entretanto,

em parte,

x o

da falha gravitacional

horizontais

lhamentos

Pr~-Cambriano.

a porçao

No que diz respeito

margem

luz uma s~-

ao longo

em bloco que ocorreram

o desenvolvimento

os perfis

à

da Bacia de Pelotas,BUTLER(ob.citJ,

do embasamento

o r i g i n a n d o

separou

trouxeram

ter se desenvolvido

clui que os falhamentos
p e r i o r

(1970),

,
da Ame-

Unidos

importantes.

Referindo-se
afirma

por BUTLER

em

executadas

gem continental

rica e apresentados

rasa da mar-

pelo ta

velhos

se

aI tos estruturais

so

imperturbados,
indicam

se adelga-

mobilidade

dos se
-

_L

_I.

'"--

-

--

-

-

Este

dimentos sotopostos.
ter

resultado

tas

em direção

dência

do

de

cone

de

um deslizamento

ao

pacote

assoalho

sedimentos

dos

oceânico,

sedimentar

deformados,

estratos
ou

depositado

da

por

pode

Bacia

simplesmente
sobre

-

23

de

Pelo

por

subsl

o talude

con-

tinental.

A

,
analise

vidades

de tais

deposicidnals

,

Provincia

tas

instalou-se

cretáceo,

Costeira
na

do

borda

Rio

do

Grande

(1965)

iniciando

as atia-

da

estabelecimento

Escudo

do

Sul

linhas

de

fraqueza

tectônicas

bacias

apud

do

costeiras

BUTLER

Sul,

a Bacia

Fato

(ob.cit.),

observado
que

resultam

o

incontestável
paralelas

contemporâneas,

Pelo-

durante

tectônica

pr~-existentes,
escudo.

de

Riograndense,

uma movimentação

de

das

que

no

de

direções

ioria

crer

culminaram

atrav~s

longo

lhas

que

a

leva

--

tual

~o

dados

na

a vegrande

m~

KENNEDY

um pronunciado

de

segundo

e con

(

tlnuo

afundamento

mitantes,

embasamento,

provavelmente

fundamente

situada

Em que
denciados
elos

do

ora

erosivos

controlado
no

pese

a Bacia

ções

tectônicas,

lhamentos.
cos

como
que

Fazem

Pelotas

os

se

sentido

se

pro-

traduz

plataforma
deste

autor,

sico

Superior),

BUTLER

grande

uma vez

(ob.cit.),no

considerações

sobre

reativação

episódio

de

de

hoje.

Nas

Wealdeniana
tectônico

sedl

a evolução

(1967).

fa

ass{sml

pacote

continental

da

moviment~

de processos

ALMEIDA

insta

ausência

da margem

por

efeitos

que

sintomática

ci-

pedimentação

a grandes

resultaram

brasileira.efetuadas

vras

as

deduzir
alheia

na

por

evipelos

de

processos

houveram,

pois,

último

influência

ora

manteve-se

o talude

os

alguma

cone o

epirogênicos

pode-se

descritos

constitui

falhamentos

e sedimentação

1965),

o que

Estes,

tais

mentar

de

sem

movimentos

consequentes

(BIGARELLA e ANDRADE,
lada,

por

de

subsidência

e seus

ou

manto.

a existência

pela

com

registrado

da
pala-

(Jurásna
L

- 24 -

plataforma

brasileira,

no Quatern~rio
pleta

calma

Aspectos

novamente

se faziam

no decorrer
sentir

do Cenozóico

as condiç~es

e

de cOm-

tectônica.

Estratigr~ficos

Cessados

os eventos

cia de Pelotas
táculo

atenuaram-se

tectônicos

constitui-se

de sequência

que lhe deram

durante

sedimentar
JOST

todo o Cenozóico

de aproximadamente

de espessura

máxima,que

Sedimentação

brigem,

(ob.cit.)

a B~

no recep-

1 500 metros,

denomina de Sequência

de

da Bacia de Pelotas.

Partindo dos trabalhos de OELANEY (1965), e CLOSS (1970),
e, JOST,

PINTO e LOSS

próprias

observaç~es

Planície

Costeira

senta

Costeira

durante

na escala

em seu trabalho

Planície

(1971),

sobre

o mapeamento
de 1

do Rio Grande

registra

o autor

marinhas

e baseado

do Sul

-

(ob.cit.)

Brasil",

que se repetiram

apr~

a melhor

sobre a estratigrafia
iniciada

da

Norte da

da Região

uma origem a partir

em suas

norte

da região

500 OOO,JOST

a sedimentação

em suas litologias

es e regress~es

:

"O Quaternário

tese e os dados mais recentes
sequência.Segundo

entre outros,

sin

da referida

no Mioceno,

de transgress~

no espaço

e no tempo

até o Holoceno.

A seguir apresenta-se em linhas gerais,os caracteres pri~
A

cipais, das unidades
sedimentar
tando-se

estratigráficas

da Província

Costeira

que comp~em

do Rio Grande

o fato de que as relaç~es

.

a sequencla

do Sul, salien-

estratigráficas

dos depósi-

são v~lidas apenas para a parte
tos post-miocênicos,
,
bacia, area em que foram estudadas com maior detalhe.

norte da
- 25 -

o Mioceno

Continental

Os primeiros
na Bacia

de Pelotas

,
descontinuo

te

didos

eventos

sobre

de

estão

sedimentares
retratados

,
depositos

o embasamento

tem registro

de que se
por um tapete

continentais

cristalino,

lateralmen-

e mixo-halinos

sem denominação

eeten-

formal,

identificado por CLOSS(ob.cit.) a partir das já mencionadas so~
dagens efetuadas pela Petrobrás na região. Constituido por sedimentos

clásticos,

conglomerados,

areias

argilosas,

areias

conglomeráti~as

e

todos

ro a avermelhado,

de natureza arcoseana e côr castanholesc~
, .
' .
o deposlto apresenta uma espessura maXlma de

100 metros na região central da Bacia (Mostardas) a partir de
onde desenvolve um "pinch out" para sul, desaparecendo na sondagem

de Cassino,

reduzida

reaparecendo

ao sul deste

para 10-20 metros.
esta unidade

Em sua maior parte afossillfera,
sondagem

com uma espessura

de Mostardas

flagelados

um grande

número

e histricosferldeos,

de grãos

os quais

mostra

de pólen,

indicam

na

din~

idade miocêni

ca.

O Mioceno Marinho
Igualmente descrita por CLOSS (ob.cit.),e constituida por

-,

,

intercalaçoes de argilas plasticas, argilas arenosas ou calcareas,

e areias

côr esverdeada

finas e grosseiras
a cinza,

oscila

entre

metros

na sondagem

siderável

40 metros

esta unidade
na sondagem

de Mostardas,

a espessura

com raros

dos bordos

mostra

da Ponta

aumentando

seixos,
uma

espessura

do Juncal
assim

para o centro

todos

de
que

e 1 153

de modo

con-

da Bacia.

O contato inferior, faz-se ora com o embasamento cristali
no ora com os depósitos continantais,

retratando como descre-
- 26 -

veu JOST (ob.cit.),
região

primitiva.

Enquanto
is diversas,

a base do depósi to aparece em profundidades
fruto da paleotopografia

o topo encontra-se
Baseando-se
min{feros,
biente

um nítido "overlap" transgressivo sobre a

marinho

irregular do embasamento,

a uma profundidade

relativamente

na fauna ali encontrada,

ostracodos

e moluscos,

de águas

que 100 metros,

quentes

CLOSS

constante.

constituida
(ob.cit.)

por for~

admite

um am

menores

com profundidades

para a deposição

as m~

do

o qual somado

desta unidade

às características acima enumeradas, tornam evidente a sua ori
gam a partir de uma transgressão marinha.

Formação Graxaim

A Formação Graxaim foi definida
por DELANEY
realizado

(ob.cit.),

pela Petrobrás

Camaquã,

Rio Grande

Redefinida
tituida
malha,

tendo

na localidade

por JOST

cinza e amarelo,

(ob.cit.),

tipo o poço Gast-l-RS

Graxaim,no

a referida

de sedimentos
textural

podem ser agrupados

ca e outra

como secção

município

de

do Sul.

por um conjunto

os quais

e descrita sucintamente

formação

inconsolidados

e mineralogicamente

em duas fácies,

~ cons

de côr ver
imaturos,

uma conglomaráti-

arano-síltica.

,
entre um max~mo de
.

A espessura

destes

sedimentos

oscila

270 metros na sondagem de Mostardas, decrescendo gradativamente de valor para oeste até tornar-se nula de encontro aos contra-fortes

do Escudo

Distribuindo-se
provavelmente
permite,

Pré-Cambriano

a oeste.

por toda a Bacia. de Pelotas

para a plataforma

pela uniformidade

Continental

estendendo-se

a Formação

de suas características

Graxaim

e pela rela
- 27 -

tiva constância
sua deposição

de sua espessura

a subsidência

Segundo

o Mioceno

pós-Miocênica

período

a um "overlap"

marinho,

de deposição

progressivo

constituindo

produzida

que na ~poca

uma ampla

Formação

marinho

nao

cobertura

pelo desenvolvimento

a superfície

ores da área fonte.
vos se encontram
o número

sedimentar

de grandes

Graxaim

de substituição

leques

nesta

Com efeito,
em alguns

níveis,

Pleistoceno

no ou talvez

desconhecido.

possa apresentar

progrediu

mas

Esta situação
relações

para leste,

de um "o

do

marinhos

su

Mioceno

acompanhando

de praia do Mar Miocênico.
as associações
permitiram

permanecendo

que supõe,

~

pr~

transgressi-

continental

sequência

das

cada vez mai

marinhos

com os depósitos

da primeira

o recuo da linha

a distâncias

com depósitos

de suas recurrências

se a deposição

fera,

Níveis

intercalados

gere que a Formação
verlap"

miocênica

Gra

sobre

aluviais e deltas sub a~reos,que ~s expensas da dissecaç~o
,
are as fontes, cresceram continuamente para oeste recobrindo
gressivamente

de

da bacia era generalizada.

JOST(ob.cit.),o

xaim corresponde

total,antever

tenha

a CLOSS

dúvidas

(ob.cit.),

sobre a parte

sido depositada

no Mioceno

encontrados

de foraminíferos,

enquadrá-Ia

no

basal afossilí-

prouavelmente

no Plioce

Superior.
,

O aporte

de material

sólido

foi

proveniente

de uma area

fonte submetida a condições climáticas cíclicas, de natureza ú
mida alternantes com semi-áridas quentes (J05T, ob.cit.).
A Formação Graxaim
unidade

~

litoestratigráfica.

tindo da identificação

descrita

por J05T

BIGARELLA

cíclicas,

e ANDRAOE

como uma

(ob.cit.),

pa~

de superfícies

de pedimentação,
pedime~
,
na periferia das varias Bacl

tos e paleopavimentos
que ocorrem
,
as Quaternarias da costa brasileira,
climáticas

(ob.cit.)

propõem

resultantes'de

a subdivisão

variações

da Formação

Graxaim
- 28 -

em três unidades

cronoestratigráficas

Craxaim I (Illinoisan),
ção Craxaim

111 (Nebraskan),

ções climáticas
onando

de

11 (Kansan)

e Formaa condi-

por sobre a área fonte proporci

morfogênese

,
umido

clima

Craxaim

cada qual correspondendo

de semi-aridez

ali uma intensa

,
periodos

Formação

de Formação

denominadas

durante

os

quais

por

interrompida

mecânica

de

processos

atuaram

dissecação

vertical

sincrônicos

com os processos interglaciais,

obedecendo

o aporte

de material

que veio constituir

Craxaim

em largos

traços,

um esquema

cíclico

a Formação

Resistasia/Biost~

sia.

Formação

Chui

A Formação
midades

Chui definida

da Barra do Arroio

por DELANEY

Chui, onde se localiza

po, é constituida por areias quartzosas
semiconsolidadas

e muito

(ob.cit.),

como sendo a formação

Planície

mais

sua secção ti

amarelo avermelhadas,

bem classificadas.

10 autor

nas proxi

Foi considerada

p~

jovem do

Pleistoceno

da

a Formação

Chui mostra

uma

Costeira.

Redescrita
espessura

máxima

de Palmares
CLOSS

por JOST

(ob.cit.),

de 50 metros,

do Sul efetuada

conforme

se observa

pela Petrobrás,

na sondagem

e apresentada

por

(ob.cit.).
Ali, ela se constitui

ma basal

(20 metros)

com peleclpodos,
intermediária
calmente
conchas;

constituida

tratando-se

(5 metros)

arenosas

fundamentais.

de areias e

nominalmente

constituida

e siltosas

uma de topo

bem classificadas,

de três litologias

de

não consolidadas,

ar gilo-s-as

uma

de uma coquina;

argilas

de côr cinza,

(15 metros),

are ias

expressa

u-

plásticas

10-

com fragmentos

de

por

localmente

areias

finas

argilosas

e de
- 29 -

côr cinza ou amarelo pálido.
A descriçio

desta

funda

mostrando

fácies

caracterizando

fase transgressiva

arenosas

e a mais

durante

sa, intercalada

entre

transgressiva-regressiva
de águas

rasas,

de submersio

superficial

a mais pro-

à

correspondentes

caracterizando

as are-

resultantes

ia para leste,

que a Forma-

ao "autor,

.

sequencla

as areias

ias de emersio

sugere
...

de uma

çio Chui compõe-se
completa

sucessio

,

do gradativo recuo da linha de pra,
,
o estagio regressivo. Uma facies argil~

as duas anteriormente

citadas,

correspo~

~,

de a deposiçao

em aguas mais profundas.
,
fossels
.

Baseando-se
profundidade

no estudo

de 45 metros

do Sul e Cassino,
dade desta

intenso

(1969) determinou

continentais

que constitui

ta da carga

realizadas

a uma

em Palmares

como Holocênica

a fase transgressiva,depositou-se

os sedimentos

material

nas sondagens

coletpdos

a i-

formação.

Durante
sobre

FORTI

de moluscos

elástica

procedente

retrabalhamento

ção Graxaim,num

das areias

ambiente

Assim o

de submersão

resul-

das áreas emersas,

dos sedimentos

somada

praial

a um

da Forma-

continentais

predominantemente

Chui

Graxaim.

da Formação

a fácies

a Formaçio

e marinho

ra

so.
Durante a fase regressiva, o mesmo processo, envolvendo ~
"
,
gora,alem da carga clastica naturalmente trazida das areas fon
te emersas,

o retrabalhamento

sal e intermediária

de suas próprias

responsável

pela deposiçio

sequências
da fácies

badas

~

reias de emersão.
Esta última,
çio Chui na atual
es morfológicas
cilante

cit.).

correspondente
Plan{cie

a serem

para o episódio

a porçio

Costeira,

descritas

aflorante

retrata

através

da Formade feiçõ-

posteriormente, um caráter

regressivo, conforme

observou

JOST

o~

(ob.
- 30 -

Durante

os trabalhos

de mapeamento

da margem

goa Mirim,

realizados

em julho deste ano,JOST,

(inédito),

observaram

na porção

rias intercalações
relado

de níveis

superior

VILL~OCK

da Formação

ricos

"

em concreçoes

dos de ferro

e manganês.

to-estratigráfica

calcareas

Tais níveis,

que foi denominada

depositados

em ambiente

alternância

com os níveis marinhos

existência

de vários

nica,provavelmente

Chui, vá-

de côr cinza ama,
de estruturas primarias,

~,

porem,

e LOSS

argilo-arenosos

a cinza esverdeado,desprovidos

,

oeste da La-

e pequenos
compondo

de ox~

uma unidade

de Formação

predominantemente

.

nodulos

foram

Mirim,

A sua

continental.

da Formação

Chui

li-

retrata a

trans-regressivos
de idade holocê,
,
correlacionaveis
aos ja determinados na paE

te norte

da Planície

Formação

ciclos

Guaiba

Durante
segundo
origem

(ob.cit.),

a uma costa

"inlier"

vales

condições,

granítico

sob condições

da deposição da Formação

o mar invadindo

submergente

dos antigos

Nestas

acima referidos.

a fase transgressiva

JOST

ao longo

Costeira,

a área continental

do tipo "Ria",

de Porto Alegre

e Viamão uma bacia
denominou

determinaram

estratigráfica
mação

de finos pacotes

intercalados

em uma massa

a individualização

formalmente

denominada

e norte

do

restrita,

formalmente

~

viais

com afogamentos

orciginou-se a oeste,noroeste

de bala, que o autor

marinhos

deu

fluviais.

cia de Porto Alegre.
,
Nestaarea,
a deposiçao
dimentares

Chui

de Sa

,
de depositos

se-

de detritos

flu-

de uma nova unidade

li tE

por JOST(ob.cit.)

de For

Guaiba.
A referida

formação

composta

por duas

fácies principais,
- 31 uma conglomerática
ridade
melho

textural

rantes,

e se estende

à

sincrônica
~

ambas

variável

Formação

Chui.

Graxaim,

posteriormente
clicamente
ternam

durante

leitos
,
a rapidas

pondentes

Formação

a regressão

por aluviações

finos

auge

de areias

branco

a Formação

e cin-

da

aflo-

transgressão

sob con,
Chui, e

foi acrescida

grosseiro

,
e

Guaiba

teve início

oscilante

de material

do ver-

a 2 500 km2.

Sua deposição

de nlvel do mar elevado,

matu-

desde 1 a 10 metros

por uma área superior

sobre a Formação

variando

subordinadamente

(

dlçoes

de pronunciada

de tonalidades

e ao castanho,

uma espessura

Assentada

.

e mineralógica

ao amarelo

zento, mostra

e outra arenosa,

ci-

no qual se al-

corres-

finas bem selecionadas,

~

ingressoes

marinHas.

Itapoã

DELANEY(ob.cit.) denominou de Formação Itapoã uma unidade
de cerca
nulação

de 75 metros
fina a média

das, assentada
Itapoã
deste

de espessura
com grãos

sua secção

por mais de 75 km.

ter sido a Formação
ao que atualmente

cristalino

existe

depositada

num

quartzosa

tre promontórios.
mais

unidades

de

para norde

ambiente semelhante

na costa da Ilha de Santa Catarina,o~
(

esta sendo acumulada em balas

Atribuiu-lhe

do Quaternário

Os trabalhos

na Península

a possibilidade

,

de a areia

de gra-

bem seleciona

tipo, estendendo-se

o autor admitiu

Itapoã

quartzosas

bem arredondados,

sobre o embasamento

onde escolheu

de areias

de JOST

arqueadas

uma idade mais antiga
da Planície

(ob.cit.),

en

que as de

Costeira.

revelaram

uma série

de no

por
que lhe permitiram modificar o estabelecido
.
"
especlalmente
no que se refere a sua natureza e as su

vos elementos
Delaney,

as relações

estratigráficas

com as demais

unidades

da região.
l

- 32 -

Aumentando
se estende

sua área de ocorrência,
que
,
desde a Barra do Ribeiro ate Tor-

consideravelmente

descontinuamente

res, totalizando cerca de I 200 Km2 a Formação Itapoã, segundo
JOST (ob.cit.), caracteriza-se por uma série de corpos de arei
as quartzosas,
com matriz

de granulação

silto-argilosa,

característico
nalidades

cimento

castanho

bem selecionadas

fina a média,
ocasionalmente

ferruginoso

avermelhadas

atingindo

e um

15%

que via de regra conferem

e amarelas

a grande

e

maioria

to
de

seus afloramentos.
A espessura é variável de acordo com a localização e atin
,
,
ge um maximo de 90 metros na area de sua secçao tipo.
,
,
e morfológiBaseando-se nas caracteristicas
litologicas
~

cas, JOST
tante

(ob.cit.)

considerou

de uma sucessão

a Formação

de cordões

Itapoã

de dunas

como represe~

fósseis

que delimita
(

antigas

linhas

de praia estacionárias

.

nlvelS

a diferentes

do
~

mar,

durante

superior

a regressão

da Formação

As observações

responsável

pela deposição

da porçao

Chuí.
de campo permitiram

a JOST(ob.cit.)

estab~

estratigráficas
entre a Formação 1
,
ja mencionadas em JOST, PINTO e LOSS

lecer

as seguintes

relações

tapoã

e a Formação

Chui,

(ob.cit.):
"Em

cada

porção

,
area

de

sua

da Formação

A'
ocorr.encia

ela

Chui que se situa

este, mas mais velha

que aquela

e mais

jovem

que a

para o seu lado 0-

situada

para o seu lado

leste;
suas relações
da Formação

só são intimas

Chui,

com a sequência

não possuindo

transgressiva;
"
em consequencia e licito

relações

regressiva

com a sequênc!

a basal

A

-

é

mais

afirmar

jovem que 90% da sequência

ção da Formação

Chui..."

que

a Formação

global

Itapoã

de sedimenta-
- 33 -

~

Itapoa

cas de uma deposiç~o

apresenta

em seu conjunto

predominantemente

aram a de outros

ambientes

etc.),

do que acontece

a exemplo

tes das praias marinhas

Laterita

que se expõe
a planície
DELANEY

Serra

ao longo

costeira

(ob.cit.),

e FORMOSO
1970

menores

(fluvial,

(

da Planície

marinha,

de dunas recen

atual.

de uma franja

limitrofe

entre

designada

foi reconhecida,
mais tarde estudada
)

,
edafo-estratigrafica

PINTO et alii

o escudo

e descrita

detalhadamente

1970

(

e

por

por JOST

e JOST et alii

)

).

máticas

é

mido,os

coluviações

com JOST

climáticas

como apontara

parte

GARELLA

Laterita

permite

envolvendo

do Terciário,

e ANDRADE

com as demais

~

(ob.cit.),

fato em parte

e

de Tapes,p~
uni

que as con-

o seu desenvolvimento,

a-

da Formação

mas sim durante

parte do Holoceno

(ob.cit.).

Serra

da epoca da deposiçao

DELANEY

de

e Itapoã.

estabelecer

,

antes

de clima ú-

e o consequente

Guaiba

que mantém

que proporcionaram

nao so durante

o Pleistoceno,

Graxaim,

estratigráficas

,

por uma alternân-

com outras

parcial

cli-

que hoje nela se intercalam

(ob.cit.),a

anteriormente,

que a Laterita

sob condições

caracterizado

sua erosão

sobre as Formações

descritas

Graxaim,

desenvolvido

de paleopavimentos

Ias suas relações

~

depreende-se

de clima árido alternados

De acordo

tuaram

das atuais,

quais promoveram

senvolvimento

dições

um paleossolo

diferentes

cia de épocas

mente

lagunar,

Costeira

unidade

de Tapes,

1971 A e 8

de Tapes

dades

~ qual se assoei

com os cordões

Dos trabalhos acima citadds,
Serra

e~lica

Serra de Tapes

A Laterita

(

'
caracteristi-

~

A Formaçao

e também

já considerado

todo

provavel~
por 81-
- 34 -

~

(

Formaçao

Gravatal

Definida

por MORRIS

que ele denominou
glomerados
wash",

e ocorre

raná, ao longo
Costeira.

(19~3),

de Formação

depositados

,
a unidadelitoestratigrafica

os terrenos

da depressão

sedimentares

da Bacia

nos limites
,
a idade Terciario

trulha,JOST

entre

(ob.cit.)

para as Formações

mente

sobreposta

Guaiba

a estas

posição

inicia

Itapoã,

continuando

Porto Alegre

constatou

ciona

da Planície
Superior

e Santo Antônio

que a Formação

Gravataí

e Itapoã, encontrando-se

unidades.

Portanto

no final da sedimentação

que DELANEY

após o t~rmino

a ~poca

da Patransi
igual-

de sua de-

das Formações

destas

,
aqui os depositas

(ob.cit.),

Guaiba

e

unidades.

incluiu

atuais

no Recente

e alguns

orla atlântica
Tendo-se
em intima

desde

e tamb~m
em vista

associação

tais de sedimentação

a escarpa

o fato de que,

sobre a região
marinhas,

costeira,

condições

lagunares,

que este quadro

descritivo

agem

nos dias de hoje,

fluviais,

de todo Holoceno,

um sistema

leste da Formaçao

Costeira
,
Chui ate a

ao longo de toda a planície.

e ao considerar-se

to no decorrer

sub-atuais

da Planície
~

a que se estendem

laborar

ou

Atuais

Enquadram-se

eólicas

do Pa-

Inferior.

Na área situada

Depósitos

e "sheet

perif~rica

O autor lhe atribui

,
Quaternario

por con-

de "flash flood"

por processos

sobre

~ constituida

Gravata!

avalia-se

ambie~

paludais

não se modificou
a dificuldade

para os eventos

do Holoceno

e

mui
de eSup~

rior.
Com efeito,

apesar

de serem muitos

os trabalhos

executa-
,

dos

~

35

-

~

sobre tais depositas, nao existem condiçoes de ordenar es-

tratigraficamente

as v~rias

Na realidade,
processos

nuam agindo
te mais

verificou-se

respons~veis

poã, considerando

j~ descritas.

no presente

pela deposição

apenas

das Formações

os mais importantes

que os

trabalho,

Chui e It~

em volume,

conti-

os depósitos

da pa~

continental e os praiais
,
superior, ja emersa, equivalem-se

que se

atualmente.

interna

unidades

Para exemplificar,

da plataforma

acumulam

na sua parte

Formação

Chui, enquanto

que os extensos

campos

aos da

de dunas

que se

,
extendem do pos-praia para o interior correspondem aos da Formação

Itapoã.

Uma vez que o material

se principalmente

do retrabalhamento

em movimentação

gicas

mais

dos depósitos

anti-

"

~

gos,

origina-

nao existem,
e ambientais,

se chamava

no que diz respeito
diferenças

a caracteristicas

marcantes

entre

litolo

estes e

o que

de Recente.

,
Do mesmo modo, a maioria dos depositos paludais encontrados na região,
de antigas
teira

representam

lagunas

no decorrer
Torna-se

que permita
o exame

fases mais adiantadas

e lagoas

abandonadas

da regressão

.assim extremamente

fazer

divisões

das litologias

da colmatagem
(.
p 1anlCle cos-

sobre a

holocênica.
difícil

encontrar

cronoestratigr~ficas

ali encontradas.

um critério

tendo

em base

,
,
Via de regra e possi-

vel, isto sim, estabelecer unidades litoestratigráficas cuja !
,
e muitas vedade varia de local para local 8 cuja ocorrência
zes descontinua, uma vez que sua deposição resultou de um ver"
,
dadeiro bailado, continuo e ciclico, de varios ambientes part!
culares de sedimentação, por sobre a mesma região.
Excluem-se
te de importância

destas

considerações

secundária

rial que chega a Província

as acumulações,

resultantes

Costeira

da deposição

trazido

pelos

geralmende mate-

,
cursos d'a-
.L

-36

gua proveniente

-

das terras

altas que lhe margeiam.
"
que a;divisao litoestratigrafica
e insuficiente pa~
,
a sucessao geral dos eventos geologicos mais moder~

Desde
ra definir

nos da região,
morfológicas
tabelecer

buscou-se

impressas

numa detida análise

na superf{cie

do terreno

dados

para 8S-

a sua evolução.

,

A experiência
guintes,

g80-

das feições

que uma vez estab~lecidos

so evolutivo

da região

f

.

como sera V1Sto

mostrou,

durante

nos capltulos

os grandes

o Holoceno

traços

torna-se

se-

do proce~

fácil enqu~

drar determinados

tipos de depósitos e compreender o que repr!
,
,
no panorama geologico da P~ovincia Costeira.

sentam

.

,
da Area de Estudo

~

~ltuaçao

Levando-se

em conta

os aspectos

estruturais,

tectônic~s

estratigráficas anteriormente apresentados, ~ poss{vel
dir a prov{ncia
lementos
-

Costeira

geológicos

do Rio Grande

e

subdivi

do Sul nos seguintes

e-

maiores;

o Embasamento,composto

pelo complexo

cristalino

pr~-ca~

/'

briano

e em parte pelas sequências

zóicas

da Bacia do paraná,

portando-se
instalação

na sua borda leste,de

ção marginada
ti tuiu-se

na

te interna
-

a Bacia

mulando

área

fonte

da margem

.deu

uma bacia

dos

sedimentos

com-

lugar

a

de sediment~
então

acumulados

cons
na pa.E.

continental.
que pelo menos

de sucessivas

uma espessura

de sedimentos,

instável

por uma área posi tive.que desde

de Pelotas"

foi palco

,
o Cretaceo

que durante

plataforma

como uma

e mesQ-

paleozóicas

transgressões

a partir

e regressões,

de aproximadamente

que mergulham

do Mioceno

suavemente

ac~

1 500 metros

em direção

ao ~
,~

- 37 -

ceano,

constituindo,

uma homoclinal.
subsidência

Durante

nor ao sul.

A partir

no Mioceno,
mizado

da ba-

de diferentes
a maior

de ser superada

tando

a regressão

mação

Graxaim.

mais

parece

momento,

cada vez mais a
tesul-

basal da For

de então as transgressões

nas sequências

eustáticos

ainda

ter se unifor-

na porção

do que por isostasia,

los movimentos

e a me-

pela taxa de sedimentação,

A partir

de

de um eixo

e Rio Grande

atenuando"'se

que se retrata

registradas

espessuras

ao norte

de um determinado

a taxa de subsidência

ponto

postas,

uma compartimentação

de Pelotas

em toda a bacia,

gressões

taxas de

em duas partes,
cidades

estrutural,

diferentes

a acumulação

que passa pelas

ponto de vista

o Mioceno

proporcionaram

cia permitindo
sedimentos

segundo

e re-

soto-

sedimentares

foram controladas

que generalizadamente

p~

ocorre-

ram em todo o mundo, durante o Pleistoceno. As variaçõ,
,
es climaticas que se sucederam nas areas fontes influen
ciaram

nitidamente

a Cobertura
regressiva
parte

sobre a sedimentação.

Holocênica,constituida
retratada

da Sequência

na Formação

de Sedimentação

pela sequência
Chui.

Embora

da Bacia

trans

fazendo

de Pelotas,
,

individualiza-se
responsável

pela maioria

cas que modelam
Sul e configuram
dional.

a cobertura

holocênica

das grandes

a Planicie

Costeira

a atual linha

Transgredindo

uma vez que e

feições

morfológi-

do Rio Grande

de costa

sobre as unidades

do

do Brasil Merimais antigas

da

bacia

e mesmo, em alguns locais, sobre o seu embasamen,
to, como e o caso da Bacia de Porto Alegre, a cobertura
,

Ao,

holocenica
ficas

tadas.

cujas

encerra

uma serie de unidades

caracteristicas

litoestratigr~

foram anteriormente

aprese~
- 38 -

É exatamente desta cobertura sedimentar holocênica que,no
presente

trabalho,se

evolução

geológica.

ção norte

barreira

Atlântico,

a área escolhida

arenosa

que' separa

linhas

abrànge
a Lagoa

de

a po~
dos P~

ao conti-

~

onde forçosamente

dicionaram

estao

a sua formação

Conforme

se observa

registrados

no mapa geológico
(

ali representados

a Formação

praial 'lagunar e praial marinho,

A sondagem PS st
localidade

de Palmares

-

I

lagunar,

do Sul, centro

tra uma espessura

de aproximadamente

depositados

o embasamento

sobre

,

estratigrafico

Litorânea,

a Formação

paludal

nas

Chui

,

e eólico.

p r o x i m.i d a de

400 metros

s

da

mos-

da área escolhida,

cristalino,

,

das Terras

e sub-atuais,ambientes

efetuada

RS,

-

atu~is

parte

Arenosa

pré-cambriano,

e os depósitos

na fig~

.

e da Planície

pelo embasamento
ltapoã

que con-

apresentado

em superflcle,

de Porto Alegre-Viamão

constituidas

os eventos

e desenvolvimento.

~

ra 1, estao
Altas

as grandes

na parte onde ela se ancora

.

nente,

estabelecer

Para tanto,

da grande

tos do Oceano

pretende

de sedimentos

cujo perfil

lito-

i

e reproduzido

na figura

2.

GEOMORFOLOGlA

Para melhor
que atuaram

compreender

os complexos

na área em apreço

e que ainda

fen8menos
hoje

geol~gicos

se manifestam,

construindo e destruindo as mais variadas feições do modelado
,
,
topografico, nela efetuou-se um reconhecimento
geomorfologico.
Exterioriza

-

se

a maior

parte

da Província

Costeira

(

.

R10 Grande

do Sul, em superflcie,

rea de terras
GUElRA

baixas,

(ob.cit.)

Abrangendo

cêrca

de 47 150 Km2,

de Planície
as porções

sob a forma de uma extensa

Costeira

leste

denominada

do Rio Grande

do Estado

do
,
a

por NO-

do Sul.

do Rio Grande do
.I.

----

- 39-

30°15',

N

Ô
LAGOA
DOS
PATOS

FIG.1
-

Esbôcogeológicoda porcãonorte da barreira múltiplada Lagoa dos Pg
tos' e situacão da área no Estado.
10'

4
ESCA LA:t.

12

e

28°

ARGENTINA

16 km

400.000

LEGENDA:

Estrados..... . .. . . . . . .. . . . . . . . . . . . .----_.-

, ..~

Drenagens
o
Z

4J
<.>

,...
Dep6sitos e6licos e pralals marinhos atuais...

Dep6sltosagunores, pralalslagunares,palul

k~t{j
~

o dois, fluviais,indivlsos, atuais e sub-atuais..~
...J

o

::c

/tapoõ Indivlso

~... .

.., .

Chuí Indiviso,

:{ Embasameto .

~rls;all~~

: :

..:..

.....:

..

§

URUGUAI

-+

33°

50°

11
d".nho:

o.borbolo
-

~-~~----',,,"

,

~~

,~,",.'~--~.,~-,,._"._-"~

0-

Aráa

,,-",-'~"._""'-'-~--'--~I

fi;"". !l,.r;; ,;"n,'j(i,caÔC. i"oGn'ci'dGd,~.
("f"'?

;J,r{i;J~ pJâstiça.
de ccr;;.);;3. '

For.'pc;ç(i.)
C(11J!'

I

t,m

.

I

frê,;".oM,;J
i

I

C0C;Ji~Q, prim6ri<iI71';"I' P"!~çÍpJdG$.

50Argilc. ['i"sli:.;;. (;iu~nla.) "$'!ercead'J.
I

Areia. qro5só a f.pc, bom .;ic$5d!ccdoJ.alguns
$0,'<0$, cS,", ciores.
Argila. plasliea.

100-

1

I
I

!

ciil2€nla.

j

Fi,rrnGCOO

!

:"r"Y'"n":
ArÚa. mlli'~ fine, bo", G"l;;,;'~i:J.!J.chzó!1!a.

150-

I

I

Argi le plàs! í~Q. ala":;'(~
cinz"í>tJ ° ""vsrJeçda.

,Ci"'",,'~; a.-'?r-osc.~.
I

200-

!

Arei" finJ ° g70O$0, Qlgumo$ ccmacas 0€ org.:'".

I
I

cir.z~i1la o as/erao;.)a.

250-

I

'fii(.~cno
..", ,

Merinho

Argila píGS;;CiJ.algu,n

vreia

fina.

esVerGe.1';'i

r, cinz"iJia.
I

I
muita fino

Arelo,

Q "tOSCC, ma!

clczsikarla.

CíÇUM $</XO$, ,','gJJ.;;0S camedes:8

argiia.

I
"

'T

1

I
I
i

L

350Argiil;. comNc!a. ;eq'l"nQs çu')Middd"s de ar.ia.
raros se;xc5, G,"'ur:eihc.;'os.

i
I
M!cceno

i

Gomlnenicl
!

,
--L-

!

400-

C,er;;,;n:Jf>1d"s

;)(e05<C(;O$,

Grcnilo$.

!

i
I.

l

FIG.2 ...

.

dQ

i

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I

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I",O '~H"''''' a.'" ri,!~
~"

,

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dese"bc.

--~

Q.barb~sG

40-
e n o r d e s t e d a Re p úb 1 i c a Or i e n tal

Sul

costeira limita-se
pelo

de

640

La

ao

Coronilla

quilômetros

penas

pela

de

e de
bordo

cos te ira,
tro

oeste

Riograndense
tlântico
,
maxima.

as

de:

e scarpas

120

planlc{e

as

arenosa
soerguida

lagunar;

c)

blanície

do

estuário

do

outras,

.

(

prov~nc~a

Geral

Se rra

e do

cen

do Escudo

Sul

A-

e o Oceano

quilômetros

de

largura

costeira
descreve

sob

á

em quatro

litorânea;

b)

planície
d)

rea

aqui

plexa

considerada

barreira

Atlântico,

parte

pa

aClma

a existência

mite

leste,

am-na

Lombas,

interi-

terras

baixas

conforme

soerguido.

Assim

Terras Altas de Porto

* Em encarte

planlcie

permanecendo

3)*,

da extensa

dos

do

Patos

arenosa

a áe com

Oceano

litorânea

e da

Delaney.
soerguida

de

parcialmente

de

suposições

sendo,

(Fig.

'.

nort~

a Lagoa

prejudicada,

falhamentos

que,

comportaram,

de

planlcie

ficou
de

da

Viam~o

das

referido,

separa

parte

"

a Coxilha

a porç~o

que

de

denominaç~o

faz

de

arenosa

soerguida

A

no mapa geomorfoló~ico

constitui

abrangendo

planície

vou

se observa

Viam~o;

a de no-

Guaiba.

Conforme

de

por

a-

da

altas

quais

de

Demarcando

serras

a planície

baixas

e

altas

terras

de

sul

interrompidas

Grande

das

as

a)

ar

mais

da

cerca

terras

por

terras

Entre

divide

de

e ao

importância.

orientais

atinge

Torrês

Rio

menQr
as

as

vertentes

(ob.cit.),

principais

de

e constituindo

a planlcie

minaç~o

de

norte

de

arenosas,

Canal

rios,

ao

e s ta

separadas

ambas

do

p I a n 1c i e

r u,gu a i,

promontório

oceânicas

e Uruguaio.

DELANEY
reas

praias

cem

o sul

pelo

Uruguai,

pequenos

apare

para

no

desembocadura

lagunares
o seu

norte

doU

-

41

abrangi

desde
idade
de

emersas,constituindo

que

da

qual

da

pelo

se

n~o

quaternária

compro-

em seu

m~

li

DELANEY (ob.cit.),teri

parece mais

Alegre-Viam~o,

",

Viam~o

correto

uma vez

denominá-Ia

que

uma

na contracapa.
...'

ilha

assim

se

(JOST,
- 42 -

ob.cit.),durante
palco

os vários

a província
Oeste modo,

as unidades

costeira
pode-se

durante

Altas

b) Planície

de que foi

a era Cenozóicao
a área em estudo

em d~

distintas:

de Porto Alegre-Viamãoo

Arenosa

As descrições
basearam-se

transgressivos

compartimentar

geomorfológicas

a) Terras

guir,

episódios

Litorânea.

das feições

morfológicas

fundamentalmente

apresentadas

na interpretação

a se-

de fotogr~

fias aéreas

bem como nas observações efetuadas durante os tra,
,
balhos de campo realizados na area. Na medida do possivel pro,
responsavels
pela
curou-se caracterizar os agentes geológicos
.

sua formação,

os mecanismos

da, a sucessão
7lado atual

cronológica

desta região

.Terras Altas

resultantes
dos eventos

pelos depósi~qs

tiveram ~eus

tos pelos depósitos

O caráter

flancos

Lombas

e a planlcie

Guaiba

de leste

predomihantemente

linear

Alegre-Viamão,

da Formação

pelos

Chui pelo lado leste,os

poã, como é o caso da Coxilha
,
noroeste da area mapeada.

Porto

no mode-

costeira.

este e norte e da Formação
Alegre

que resultaram

e ai~

de Porto Alegre-Viamã6

Cercados

Porto

de sua interação

deste

eólicos

das Lombas

contato,

entre

litorânea

Ita-

no canto

as Terras Altas
entre a Coxilha

( Foto 1 )

de

cober-

da Formação

que aparece

mais especificamente
arenosa

elevados

parcialmente

~

lados

de
das

interpretado

erroneamente
como originado por uma tectônica quebrável quate~
,
,
naria, e na realidade uma antiga escarpa de linha de falha desenvolvida
ter sofrido

ao longo

de fraturas

reativações

durante

Prá-Cambrianas
o Mesozóico.

que podem ou não
-

-

43

- - ---'-

-

,
Vista
aerea
do limite
entre
as Terras (
Altas
de A'Porto Alegre-Viamao
e a , Plan~
cie Arenosa
Litoranea.
A esquerda
os depositas
da Formação
Itapoã
(Barreira
de Lombas) e à direita , os da Formação
Chui em parte
cobertos
por
depositas
aluviais
mais modernos.
Escala
aproximada:
I: 60 000

Foto

I

,

Na epoca

-

da

deposiçao

como uma linha

foi

da

de falésias

posteriormente

-

planície
tece
tre

em muitos
Henrique

"inliers"

renosa

Lage

unidade

ondulada,

- "-

em quando,

atingem
do

por

de Santa

aco~

Catarina,

en

invadem

os

dep~sitos

e~licos

~

de metros.

colinas

ao lençol

da

de dunas

caracteriza-se

a cota

que

trazidas

do que atualmente

formando-se

embasamento

em meio

,
eolicas

os campos

geomorfol~gica

comportava

(LOBECK, 1939)

areias

a centena

se

ela

),

do Estado

onde

graníticas

que nao raro
Afloramentos

quando

e Laguna,

constituida

Chui

a exemplo

da costa

que ultrapassam

Esta
ficie

locais

-

line

pelas

adjacente,

de rochas

-altitudes

( falI

soterrada

litorânea

Formaçao

-

dos

por

convexas

uma super-

de natureza

a

100 metros.

cristalino
arenoso

encontrados
são

de dois

de
tipos.
- 44 -

Ora constituem

"inliers",

us 102 metros
constituem
,

de altura

a exemplo

destaca-se

janelas, fruto

do Morro

Grande

na paisagem

da exumação
,
,

que com s~

ora

da região,

da superfície

mo e o caso da que ocorre proximo a localidade

rochosa,

co

de Estiva, na

ao longo do contato interdigl.

base do flanco leste da Coxilha,

tado entre as Formações Itapoã e Chui.
Pela sua condição
que mais
dreiras

orientalmente
que fornecem

te as viárias,

se situam,
material

vasas

formam-se

rário.

Estas

rochas

na planície

civis,

depressões

lagoas arredondadas
lembram

em muitos

pe-

especialmen

litorânea.

entre as colinas,durante

pequenas

cristalinas

são eles sede de grandes

para as obras

que se executam

Nas zonas baixas

de

de afloramentos

as estaçaes chu
,
de caracter temp~

aspectos,pequenas

ba

cias de deflação.

porária.
torânea

segue um padrao

Os cursos

d'água

tem seus vales

arenosos

recentes

na de depósitos
denciando

tar holocênica

dendrltico

que descem

e e de natureza

em direção

a planície

de fundo plano preenchidos

que jazem muitas

da Formação

que antes

,

(

~

A drenagem

vezes sobre a superfície

do embasamento,

de deposição

da cobertura

estes vales

li-

por aluviões

Chui que por eles se insinua,

da época

tem

pl.§.
evi-

sedime~

já se achavam

esta-

belecidos.

Ao chegar
line

na planície

", os rios perdem

leques

aluviais

a terrenos

proveitamento

ultrapassando

sua individualidade

que ali recobrem

alagadiços

xa e extensa

litorânea,

e banhados,

rede de canais
das terras

a Formação

a

" falI

espraiando-se

sobre

dando

origem

Chui

hoje drenados

por uma compl~

artificiais que possibilitam
,
como area de cultivo de arroz.

o a-
- 45 -

Planlcie

Arenosa

Litorânea

Desenvolvendo-se
Arenosa

Litorânea

tos arenosos

constituida

das Formações

lhados

e cobertos

centes

de origem

vial,

delt~ica,
Dentre

geiam

a leste da Coxilha

entre

Chui e Itapoã,

a costa atual,

eólica,

outras,

ai depósitos

gem, destacam-se

predominantemente

por uma grande
praial,

das Lombas

paludal,

va-se atualmente

os campos

pela região.
de dunas que mar-

e pela extensão

na referida
a existência

o Oceano

Atlântico

lado a ação dos processos
metida

a influência

jetivo

de' racionalizar

se a planlcie
gicas

que abran

sobremaneira.

planlcie

nesta ~rea tor-

sua divisão em

barreira

litorânea
domlnios
arenosa

relacionados

emersa,s~

litorânea

por um

ao mar e pelo outro,sug

lagunares.

a sua descrição

obserambien-

da Lagoa dos .Patos, sofrendo

dos agentes

arenosa

arenosa

de três grandes

ou seja, uma larga e complexa

parando

re-

morfológicas.

Entretanto,

tais,

retraba

lacustre, lagunar,flu

A grande variedade de feições encontradas
,
,
na dificil a escolha de criterios que permitam
subunidades

depósi...

acumulações

que se espalham

pelo seu volume

pelos

parcialmente

variedade' de

recentes,

a Planlcie

Deste modo,com

geomorfológica

em três subunidades

o o~

dividiugeomorfoló

a saber:

1

-

A margem

2

-

A barreira

3

-

A margem

lagunar

oceânica
~

Deve-se

salientar

,

nao e a ideal, uma

que tal subdivisão

vez que a descrição de uma sub-unidade, em muitos casos, impli
,
cara em conhecimento de aspectos relacionados a outra. Tal si~

"

,

tuaçao decorre, em ultima analise, do fato de que toda esta re
,.,

"..

giao resultou

da interação

,
e eolicos,

lagunares

A Margem

no

de agentes

essencialmente

,
dos ul timos

decorrer

tempos

marinhos,
,
geologicos.

Lagunar

O lado oeste

da grande

barreira

arenosa

,
e constituido

,
uma costa lagunar
Diferindo
oceânica,

cujos aspectos

totalmente

as que aqui

Oeste modo,

antes

resultam

da dinâmica

faz-se

junto a costa

da interação

lagunar
tempos

de descrevê-las

rios sobre a sua origem

sao peculiares.

das feições observadas

se observam

e retratam
,
geologicos.

e tecer maiores

necessário

da Lagoa dos Patos,

por

-

morfologicos

rios agentes envolvidos na dinâmica
,
çao nesta regia o durante os ultimas

pectos
,

- 46 -

ressaltar

responsável

dos vá
a sua a

comentá

alguns

as-

em última

a

-

nalise,

pela

Ligada

configuraçao.atual

ao Oceano

de suas

Atlântico

margens.

por um único e

ca-

permanente

,
nal de escoamento, Canal de Rio Grande, a Lagoa dos Patos e uma laguna
rino,

que se comporta

no sentido

de SIRD

Esta laguna

costeira
Possui

como um sistema

estua

(1968).

constitui

das na plan{cie
ta brasileira.

essencialmente

a maior

das

do Rio Grande

massas

d'água

represa-

do Sul e de toda a cos-

uma área aproximada

de 11 000 Km2, este~
,
.

dendo-se

por

250

Km

de

NNE

para

SSE,

com

uma

largura

maXlma

de

60 Km.
A topografia
das margens
tando

mostram-se

as partes

7 a 8 metros

de fundo,

embora

rasas,

mais profundas

e ao longo

tre 10 e 15 metros

(

suave,

oscilando

~

variada. A maioria

entre 0,5 e 1 metro,e~

confinadas

as zonas centrare com

do Canal de Rio Grande

onde oscila

en-

Fig. 4 ).

A movimentação das águas nesta bacia alongada

~

muito po~
- ... -~ ~

~ .~

- 47~

---

--

~

PÔRTOALEGRE

".

N

(J
V

,,'
r.

~

~

.<.,"
~

FIG.4 CONFIGURACAO

E BArlMETRIADA
LAGOADOSPATOS
(j

~

ESCALA
10
b

o

10

ZO
.

30

40km
I

Modificado dacartan22140. Divisõo
deHi
drografia e Navegõodo Ministério dã
Marinha.
..t""",

4

d",,,ho:

o. b"rbo,,,

--
- 48 -

co influenciada
na região

pela maré

de Rio Grande,

os de apenas

oceânica

que segundo

do tipo diurno

MOTTA(1969),

é,

e atinge

valores

médi-

no nlvel
,

das águas de-

0,47 metros.

Entretanto,

apreciáveis
~

alterações
~

~

correm das variaçoes da vazao de seus tributarios que drenam

ma área de aproximadamente 175 000 Km2, cerca de 5/8 da superflcie

do Estado

do Rio Grande

tas a diferentes

regimes

do Sul,

abrangendo

zonas expos-

pluviométricos.
,

A descarga
para o interior

dos rios desenvolve
da laguna

siao de enchentes

correntes

se projetam

que

em torno das desembocaduras.

o seu efeito

se faz sentir por longos

Por oc~
trechos.

"
Da mesma forma, o regime
dos
ventos
é responsável por~ J
,
,
grandes variaçoes no nivel d'agua ocasionando diferenças de a,
te 2 metros entre as extremidades da laguna.
~

~

As correntes
Ia configuração
comprimento

geradas

da laguna.

da mesma,

xial e correntes

ção da massa
fluxo

partes
d'água

este mecanismo,

CLOSS & MADEIRA

(

As correntes
cima descrita

suspensão

1968

)

geradas

pela movimentação
efetivas

pela moviment~

fino trazido

o fluxo e r~

(1963

em CLGSS

1972

a di~

detalhes

da massa

pela

pelos rios,

~

liquida

a er~

ao longo da laguna.

apenas

),

).

no que diz respeito

sedimentar

~

atmosférica

da laguna.Maiores

(

do

na região

e por consequência,

encontrados

elas são responsáveis

do material

da pressão

e VILLWOCK et alii

de material

ao longo

p~

das margens.

particularmente,

no interior
podemser

ao longo

são responsáveis

de Rio Grande

não são muito

são e transporte
um modo geral

às variações

e controlam,

de salinidade

soprando

uma forte corrente

reversas,

da laguna

na zona do Canal

tribuição
sobre

fracas,

somados

condições são influenciadas

Um forte vento

desenvolve

mais

Tais agentes
em diferentes

nestas

manutenção

De

em

distribuindo-o
- 49 -

levando-o

por toda a bacia de sedimentação,
onde o aumento
ção, provoca

de salinidade,

através

a sua deposição

Entretanto,

ao longo

de processos

(VILLWOCK

dos canais

até o extremo

et alii,

sul

de flocula-

ob.cit.).
,
os va-

que intercomunicam

.'

.

rlOS corpos

d'agua

es de nível,
Deve-se
vadas

adjacentes

verdadeiras

tituindo

O material

,

cursos

correntes

bem

muito

~

varlaçofortes.

das profundidades

ele-

como das do Canal Furado e

sedimentar

erodido

e movimentado

.

d'agua

barras

geram

e a manutenção

de Rio Grande,

do Rio do Monjolo.
nestes

marés,

a elas a criaçao

do Canal

a Lagoa dos Patos estas

deposlta-se

nas suas desembocaduras

de areia e deltas

de maré

cons-

o da Lagoa dos

como

Gateados.
~

"

~

E incontestavel
papel

proeminente

exerce um

o fato de que a açao das ondas

no balanço

erosão/deposição

responsável

pela

configuração das linhas de costa. Nesse sentido elas são muito

~

mais

efetivas

do que as correntes

Enquanto

que nas costas

ondas

resultam

da modificação

de

(KIDSON,

ondulações

por refração,
,
de
de areas

provindas

ob.cit.),portanto

independentes

geradas

direção,

do comprimento

difração

das

e refle-

~

geraçao distantes
locais,

as
,

~

na superflcie

velocidade,

1968).

dos ventos

(

ondas

(KIDSON9

as características

oceânicas

~

xao

de maré

de uma laguna

duração

do "fetch"

dos ventos

estao

relacionadas

que sobre

a

ela sopram

sobre o qual o vento atua

(BIRD,

e

ob.

cit.).
Segundo
camente

este último

curtas

em que o vento

e esbeltas,
sopra

ras de até 2 metros.

nar,

transportar

praias,

autor,

esporões

as ondas

das lagunas

particularmente

forte quando

então

Elas são capazes

e depositar
e barreiras.

os períodos

podem desenvolver
de erodir

o material
Removem

durante

são tipi-

alt~

a costa lagu-

erodido,

os sedimentos

construindo
inconsoli-

I
- 50 -

dados
mais

do fundo

,
nas areas mais rasas,

profundas,

aplainando

As ondas que chegam
A

angulo de 45
râneas

o

depositando-os

o assoalho

nas partes

lagunar.

com ela um

costa fazendo

a linha de

-

-

.

sao mais efetivas na geraçao de correntes llto-

,

do que as que ali incidem

Estas correntes litorâneas

,

com qualquer

outra

long shore currents

(

direção.

são as res-

)

-

ponsaveis

pela movimentaçao

de grande

quantidade

de material se

r

dimentar,
costa,

contribuindo

que tende

sultante

a orientar(se

dos ventos

Entretanto,

sobremaneira

para o modelado da linha

à

perpendicularmente

de

direção re

que nela incidem.

se a resultante

das não for,a mesma

destes

ventos

que as do "fetch" mais

getadores

de °D

a linha de

longo,

costa orientar-se-á perpendicularmente à bissetriz entre as du

as.
Mudanças

I

nesta

orientação

são sempre acompanhadas tanto

,

por ~rosão
da margem

(

retrogradação

lagunar,

ções alteram

através

lagunar
ventos

de todas
I

almente

uma configuração

ção dos ventos
De acordo
estes

por erosão
vergir

direta

tornam-se

dominantes

e esporões

lagunar

até o pon-

configuração

da região.

forem equivalentes

Se os

em velocidade

pode ser atingida,

ovais em forma,

com a

coincida
a

eólico

)

alongadas

e

mas usuna dire

(BIRO, ob.cit.).

com ZENKOVITCH
processos

progradação

Estas modifica

tornando-se

do regime

circular

(

litorânea.

no sistema

dos ventos

as direções

as lagunas

treitas,

da deriva

parte da praia o "fetch"

das direções

uma expressão

duração,

como por deposição

o padrão [do "fetch"

to em que em qualquer
resultante

)

(1959), em lagoas

alongadas

leva~ ao desenvolvimento

deposicionais

que tendem

de modo

a dividir

a laguna

em uma série

res cuja forma

refletirá

o regime

regional

e e~

de enseadas

a crescer

e con

de bacias meno-

dos ventos

(Fig.5).

e
L--- 51-

--~

-~

-~~

---

.

...,

CQ$TA

1

.0'

2

o'U/"-'

-. ""-';

o""

3

f.IQ, ti

;

DIAGRAMA
DAEVOLUCAOEUMAAREADELAGOA
D
Segundo
~"

ZenkoyHch (1967)

d,.,nb,:

ti. brub'.tI
- 52 -

Este processo
mentação

foi denominado,

pelo autor acima

citado,

de seg-

lagunar.

No decorrer

deste

processo,

faz com que a largura

da laguna

a erosão
torne-se

as costas

de ambas

consideravelmente

ma-

ior do que na sua forma inicial.
Os dados apresentados
regime

dos ventos

por DELANEY

na Planicie

Costeira

produzidos

na figo 6, mostram

dominantes

são os de nordeste,

são da massa
tlântico

tropical

entre

relativos

ao

do Rio Grande' do Sul,r~

em resumo

que os ventos

oriundos

atlântica

os paralelos

(ob.cit.),

ali pre-

da zona de alta pres-

que se situa

sobre

300 e 400 de latitude

o Oceano

A-

sul (MORENO;

1961).
Entretanto,
me MOTTA

h~ uma variação

(1969),

os ventos

quentes

e violentos

de maio

a agosto,

sentam-se
vembro

do quadrante

de setembro

enquanto

sobretudo

estacional

acentuada.

nordeste

a abril

e mais

a outubro

são mais

fre-

e fracos

raros

sudoeste

que os do quadrante

de maio

Confor-

apre-

raros

de no-

padrões

quanti

e são mais

a abril.

Embora
tativos

não seja ainda

mais

detalhados

tos, a configuração

possivel

estabelecer

no que diz respeito

atual

ao regime

da Lagoa dos Patos retrata

,

o trabalho

dos mecanismos

lico que acima

dos ven-

dinâmicos

acionados

fielmente
,
pelo sistema eo-

se caracterizou.

As suas margens

mostram

uma sucessão ,de amplas

baias e es

~

poroes

arenosos,

resultantes

rentes

litorâneas

no sentido

larmente

à

direção

do trabalho
de orientar

dos ventos

das ondas e das coras praias

perpendicu-

dominantes.
~

O processo
sos enquadra-se

VITCH (1959).

de formação
perfeitamente

e evolução
naquele

destes esporoes
estabelecido

areno-

por ZENKO-
--.l -

- ---1

- 53..

..

---

-

------

-

-

-

FIG.6
- ROSA
DOS
VENTOSNUAIS ERAIS
A
G

-

,

E CIRGULACAO
DAAGUA LAGOADOSPATqS
NA
Modificado de De/aney{/9651

,

/~RRES

...

I

N

+
o, 114m'''''

",,,"111.,,,

.p.no,.
,x,mplo:
I pino.
f em.

o

=

quI não pud"/lm
!/. !Jp'/IO'
511mlll

100 ob'''VOCÓB'

ESCALA
50

d...nho:
--

IOOkm

/l. barbo'lI

'li

C/o!'''dll'
- 54 -

É notável o fato de que estas feições sejam muito mais de
senvolvidas
com maior
aç~o

na margem
intensidade

contraria

atribuia
laska,

os ventos

o processo

a formaç~o

de leques

barreira

arenosa

A presença

dos esporões

de espraiamento

lagunar,

das porções

& GAMERMANN;

pos referidos

do material

que
no

a

partir

~
de

da

tempestades.

a maior
(MARTINS

(1955),

de material

desenvolvidos

durante

parte

Tal si tu

da Ilha de S~o Lourenço,

finos,

dade de formaç~o
remobilizaç50

por TISCHER

em ambiente

por ondas

a que sofre

de nordeste.

de sedimentos

cos, atapetando
'goa dos Patos

oriundos

estabelecido

ao retrabalhamento,

trltico

exatamente

oeste da laguna,

predominantemente

1967),

esporões

norte e média
exclui

da La-

a possibilia partir

arenosos,

por flutuações

de ~undo

sllti-

de

ressonantes

/

do nlvel

d'água

tal como propuseram PRICE & WILSON

da laguna,

(1956)

.

~

Deste modo,fica
a Lagoa

perfeitamente

dos Patos encontra-se

caracterizado
~

em franco

~

o fato de que

processo

de segmenta-

(

çao, mostrando

uma largura

que a que opresentavD
,

entre balas

nos tempos

opostas

imediatos

muito

moior do

a sua formaç~o.

~

O processo e evidente em sua regiao nordeste onde os pontais dos Abreus e do Anastácio, praticamente isolam a Lagoa do
Casamento.

Por sua vez, o Pontal

das Desertas,que

se situa po~

co mais a oeste e que com sua parte submersa
quase

dos Patos

por

prolonga-se

20 quilBmetros

para o interior

ta uma fase pouco menos
As condições
10 presente

adiantada

hidrodinâmicas

trabalho,

ç~o~ do relevo

de fundo,

retra-

do mesmo mecanismo.
da área lagunar

isto é, margem

tos e Lagoa do Casamento,

da Lagoa

nordeste

tal como se deduz
do regime

dos ventos

abrangi da pe-

da Lagoa

dos Pa-

do ~ua configurae de observações

qualitativas feitas no local, sio esquematizados na figo 7.
,~

- 55-

----

--"

c

~
J..:.

(~

~

~

~
;:;
~

C)

FIG.7
CONDICÕES
HIDRODINÂMICAS
DA LAGOADO CASAMENTO
ESCALA: 1:400000
~

-
o
(/')

VENTOSDOMINANTES
ONDAS

o',. ' . .. .

o .

:i

d",nhl1:

o . o

~

«
-1

: , .. o .. o o . . . .."

CORRENTES LITORÂNEAS

~

o.

~

11. b 11, b 11I, (J

,I'
-

apontados os agentes

Uma vez
ta

e consequentemente

se-á

a seguir

vas

desta

as

zona

dejando
ra
plo

dos

uma

largura

cila

entre

Ao

aquelas

de

co~

apresentaE

mais

significati

e dos

do

TL-l

(

) que bOE

Cocuruto,projeta-se

esporões
Abreus

p~

recurvados
que

a exem

o limite

balizam

lagoas.
em direção

entre

interno

às

1 e 12

margens

com

lagunares,

quilômetros,

sua

altitude

os

desta

superflcie

manifesta-se

sob

os

ma-

aspectos.
norte,

3 metros

de

foram

antigas

de

2 e 5 metros.

variados

que

Anastácio

variável

linha

lagunar,

lagunar

o Saco

a forma

inclinada

O limite
is

terraço

Casamento,

do

Levemente

margem

morfológicas

um grande

sob

entre

da

mapeada.

Patos

pontais

geográfico

área

do

dos

da

caracterlsticas

a~i

a Lagoa

a Lagoa

escultores

na

Observa-se

delineadores

-

56

~

ocorrem

altura,

esporadicame~te

remanescentes

parcialmente
dunas,

cordões

de

retrabalhadas

hoje

fixadas

atenosos

antigas

de

cristas

pelo

at~

praia

constituindo

vento,

vegetação

pela

de

que

~

usualmente

medio.

Em alguns

locais,

e.

g.,

ao norte

do Pontal

,
breus,

ocorrem

cuja

varias

configuração

renosos

que

se

lembra

na

cas

o nlvel

cristas

para

realidade

águas

pontais
da

feixes

compondo

praia

laguna

~

dos

a dos

o interior

antigos

das

de

perfeitamente

projetam

Constituem
em que

destas

atuais

das

lagunas(

Foto

~

esporões
2

,

em

desenvolvidos
situava-se

).

epo-

4 a 5 metros

I

~
acima

do

A

atual.

leste,

volve-se
de

o Arroio

uma escarpa

4 metros

elevado

entre

das

Nos

de

demais

erosional,

altura,

águas

Palmares

locais

retillnea

testemunha

lagunares
esta

e a Sanga

que

Pangar~,

e abrupta,

igualmente

a solaparam
,
escarpa
e atenuada

de
(

com

dese~
cerca

um nlvel

Foto
por

3

:
II

de

,
porte

I

mais

).

processos

~
.-

rosivos

posteriores

e,

ao longo dos vales

dos principais

57 -

cur-

I'

sos d'agua,
sua cota,

o terraço

se adentra,

até atingir

aumentando

as superfícies

gradativamente

mais elevadas

a

sem mostrar

descontinuidade alguma na topografia. Alguns destes vales mos,
tram, antes de atingir o terraço lagunar, depositos estuarinos
suspensos e interiorizados, alguns com suas feiç~es caracterís
ticas preservadas,
,

ga Pangare,
iram,

e. g., a leste da Lagoa dos Gateados e San,
hoje recortados pelos cursos d'agua que os constru
o

Retratam

.'

modificaç~es
.

dr~sticas

no nível

base de erosao,

('

~. e., um aba~xamento

do n~vel das aguas da laguna

onde desem-

bocam.
-- - -

o
o',
',>

-

-

-

- - - --

~
''',

J

1&,,"_~>.L

-- -

'"

~~1."" -~,

,.0)

_J

Foto 2 - Vista aérea do Pontal dos Abreus.
Cristas de praia limitam o Terraço Ma
rinho (parte superior esquerda), e o Terraçõ
Lagunar 1 (Parte inferiore squerda e superior
direita). O Terraço Lagunar 2, mais estreito,
aparece margea~do a lagoa, limitado intername~
te por outra serie de cristas de praia parcial
menteretrabalhadas pelo vento.
Escala aproximada: 1: 100 000.
Ao sul da Lagoa dos Gateados o limite interno deste terr~

ço sofre uma inflexão para oeste e é abruptamente seccionado p~
Ia linha da costa leste da Lagoa dos Patos. Ali o terraço pra-
- 58 -

ticamente deixa de existir,
tros, mais
derável

baixos

erosão

alargamento
tirado

e mais

sofrida

da laguna

recentes.

Este fato, 'comprova a consi

pela costa lagunar
após a sua formação.

foi transportado

as e depositado

coalescendo com o rebordo de ou-

para o norte pelas

nas sucessivas
,

cristas

e consequentemente
O material
correntes

de praia

o

dali relitorâne-

que construi-

.

ram o Pontal do Anastac~o.
--

---

---

---

Foto 3 - Vista aérea da escarpa que limita internamente o Terraço Lagunar I (esquerda ). A direita observa-se depósitos eólicos da Segunda Barreira acumulados sobre o Ter
raça

flarinho.

Escala

aproximada:

I: 60 000.

,
Como ja se comentou anteriormente, a quase totalidade des
ta superfície é ocupada por arrozais que afetam e mascaram as
feições

morfológicas

ali existentes. Mesmo
,
aereas, algumas dignas

assim elas são vis!

veis em fotografias
de destaque.
,
Sao notaveis os feixes de cristas de praia preservadas em
,
varios locais ao longo do terraço lagunar, e. g., Pontal do A,
nastacio, Ponta I dos Abreus, Ponta do Espinho, na parte orien~

tal da Ilha Grande

a oeste da Lagoa

dos Gateados

e a

norte de
- 59 -

Palmares do Sul.
,
Com um comprimento variavel,
quilômetros,e

com Gm espaçamento

te na de metros
tam alturas

,

,..,

da ordem

entre as cristas,

que oscilam

entre

alguns

atingindo

dezenas

de dezenas

estes corpos

1 e 3 metros

a uma cen

arenosos

mantendo

, .'.

de

aprese~

uma orien-

.

taçao que em ultima anallse e paralela a atual llnha de costa.
Tendo

em vista

rial constituinte,
cristas

as dimensões
pode-se

e aspectos

identificar

texturais

dois tipos

do mate-

de feixes

de

de praia.

o primeiro, constituido por cristas bem desenvolvidas,
i,
,
dentificaveis
no terreno e constituidas por areia media a gro~
seira,
mente

construidos
nos pontais

dental

na margem da Lagoa dos Patos, mais precisa,
e na margem ocido Anastacio e dos Abreus,

da Lagoa do Casamento,

leste da Ilha Grande

(

Foto 4

na Ponta do Espinho

e na metade

).
- --

--

- -

--~
"Lr

I

I

11

'-

Foto 4 - Vista a~rea do Pontal ~o Anastácio.
Feixes de cristas de praia, parcialmente retrabalhados pelo vento e truncados(par
te sURsrior) pelo Terraço Lagunar 2. O Rio d~
Anastácio ou Furado (parte superior), evoluiu
de um antigo canal de maré ativo nas épocas de
segmentação da lagoa. Esc. aprox.: 1 : 100 000.
l

- 60 -

o segundo,

constituido por cristas pequenas,
,
,
identificaveis
apenas em fotografias aereas,

das,

por areias

finas

a médias,construidas

gos do Casamento

como as que ocorrem

Sul, e ainda,
gua menores

ao norte

as que se desenvolvem

como os da costa

que se observam
Lagoa

na margem

no esporão

pouco espaç~
constituidas

oriental

da La

de Palmares

nas margens

de corpos

d'á-

e as

oeste da Lagoa dos Gateados

que separa

a Lagoa do

do

da

Capivari

do Casamento.
A diferença

entre

os dois tipos de cristas

descritos

está claramente

presidiram

sua formação,

água maiores

relacionada
mais

e nas praias

De um modo geral,
ro grupo mostram-se

ma orientação

intensa

os feixes

de dunas,

a energia dos agentes
nas margens

que

dos corpos

d'

mais expostas 'ao vento.

afetados

senvolvimento

de praia acima

de cristas

de praia

do primei

o de-

pelo vento que proporciona

nordeste.

o mecanismo
discussão
destacar
VITCH
rentes

de formação

por parte
JOHNSON

(1967),

de vários

(1919),

litorâneas

permite

realidade
análise
ração

modificam

autores,
(1959),

processos

dentre
SHEPARD

(1963)

relacionados

de equil{brio

alongados

demonstram

"
ocorrencias

que evoluem

as experiências

de feixes

a ondas,

cor-

na bibliografi

podem

MOTTA

resultar

vezes,
para

resta~

à acumul~

cristas

em laboratório

(1964).

de cristas

na

em última

que

de uma praia,A

leva, muitas

8

e ZENKO-

de tempestades.

de todos estes processos

de equil{brio

de

os quais se pode

ds praia

o perfil

com u-

tem sido objeto

que as cristas

tuadas por McKEE & STERRET (1961)
,
Varias

feições

encontradas

arenosos

conforme

longitudinal

das descrições

da interação

deste perfil

praia,

destas

e vagas decorrentes

concluir

ção de corpos

KING

envolvendo

A interpretação

a,

às vezes de padrão

de praia

de
efe-

-

"
tem sido
L

- 61 -

descritas ao longo da costa brasileira por LAMECO (1945), BIC~
RELLA

entre

outros,

JOST & MARTINS (1972)

et alii (1959), BICARELLA (1965),

,

processos

aplicando

para explicar

acima enumerados.

Entretanto,
tas de praia,

o esquema

para explicar

mais adequado

é o apresentado por

tão,

os varios

a sua gênese

.

a formação

às circunstâncias

da área em ques-

& MOORE (1964)

CURRAY

das cris-

CURRAY et a-

e

'

li1 (1969)~

Postulam

os autores

~U8 os referidos

tam de uma sucessiva

adição

nada pela acumulação

e emergência

re bars"

(MEDEIROS

de cristas

et alii;

feixes

de praia a costa,

de b~rras marinha~

1971),

resul-

conforme

origl

"long sh~

o esquema

apresen-

tado na figo 8.
A ação dos ventos
formação

de dunas

sobre

que a elas

de praia ocasiona

as cristas

dando origem a

se superimpoem,

cristas

de dunas

O mesmo

autor

cristas

de uma e de outra origem.

apresenta

As praias
tituição

"dune ridges",

critérios

lagunares

arenosa,

discutidas

a

sobre um terraço

ja cota oscila

em torno

terraço

é

muitas

,
se a pos-praia

lagunar

geralmente

marcado

para distinguir

afetadas

de um metro.

vezes

(1960).

por

ornamentada

pela

mais

envergadura,

são frequentemente

totalmente

(TL-2),

cu-

mais

interno

de~

micro-falésia.

por cristas

observáveis

tu idas via de regra

retrata"ndo

na sofre,

as

galhos

Segu~

de praia de

consti-

de fragmentos

continua

variações

Ali

por gramlneas.

de espra~amento,

de árvores

apreciáveis

esporadioamente,

O estirâncio

marcas

por uma franja

cos de junco e pequenos
grama,

atapetadas

e

jovem

O limite
uma

vegetação

(

pequena

as

na área são sempre de con~

muito

se desenvolvem

te

texturais

encontradas

estreitas,

por SHEPARD

deposi tados
de

nível

que

se-

'sobre a
a lag.!:!,.

nos dias de hoje.

com uma largura

de 5 a 10 metros

,
e composto
-

--

- -

- - - - - - --

- 62--~

-

~

--

-

/

A

B

"

"

c

D

FIGURA
~

-

Sequência
diagramática
dos eventos
quelevama formação de cristasde praia. A) Condições
iniciais. sem formação de
barra marinhaou terraco de maré baixa.Capasde areias de duna
desenvolvem-seôbre algumascristas.B) Forma-se terraço de mg
s
o
ré. construido
com areias de deriva litorânea ou. nos primeirosestágios,da regressão. or transporteem direção à terra da areiatran§
p
gressiva basalda parte internada plataforma. ) Barramarinha
C
con.§
tru(dainicialmente zonade arrebentacão.D) A barra atingeo nína
vel do mar medianteo contínuoafluxo de areia em condições de
baixa energia das ondas. Permanecendo condiçõese com o
tais
abaixamentoda maré a barra emergee torna-se mais alta.A ~
nos que ela seja destruídapor ondasmais elevadas.a barratornase uma nova crista de praia. isolandoa anteriormente
formadae crj
andouma lagunaestreitaque posteriormente elJ1parte,preenchida.
é
Modificado de Currayet ali; (1969).
d"'lIho:

- -

-

a. barbo,a
~

material

por

arenoso

constantemente

submetido

63

-

ao fluxo e reflu

xo das ondas.
A antepraia encontra-se muito bem desenvolvida, atingindo
A
,
caracterizada por um fundo eslarguras de ate um quilometro,
sencialmente
avelmente

arenoso

de declividade

se desenvolve

muito

uma vegetação

pequena,

constituida

onde invari
por juncáce-

as.
Também

aqui no caso das pralasf

deste mostra

o vento dominante

~azendo co~ ~~e sejam mais de~

a sua influência,

senvolvidas

e constituidas

as da Lagoa

dos Patos e as do lado oeste da Lagoa

e do Saco do Cocuruto,
das, são mais
cedendo

por areias mais

enquanto

em muitos

ros, e. g., ao leste
,
nastacio.

pontos,

a verdadeiros

as prai-

do Casamento
mais abriga-

por uma vegetação

da Ilha Grande

Pelo que se de prende

grosseiras

que as de leste,

estreitas, cobertas

lugar,

de nor-

exuberante,

banhados

e ao norte do Pontal

costei
do A-

da observação da Carta Batimétrica

da

Lagoa

do Casamento, levantada pela antiga Divisão de Estudos Hi
,
,
drograficos da Secretaria de Obras Publicas do . Estado do Rio

Grande

do Sul,gentilmente

Portos

Rios e Canais,

Lagoa

do Casamento

de descrição

I

-

2

-

Parte

pelo Departamento

é

cuja reprodução
um corpo

pode ser dividido

Parte leste,

imaginária

é

cedida

compreendida

interligando

Estadual

encontrada

de águas rasas

que

na fig.9,

de
a

para efeitos

em três partes

distintas:

entre

leste

a margem

a Ponta do Espinho

oeste da linha anterior

e uma li'nha

e a Ilha Grande.

até os pontais

dos Abreus

e

Anastácio.
3

-

Parte sul, constituida
As partes

d'água,

leste

pelo Saco do Cocuruto.

e sul interligadas

aproximadamente

3 quilômetros

por uma estreita

faixa

de largura,apresentam

ca
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f?



'"
c:?
FIG.9

BATIMETRIA ALAGOA CASAMENTO
D
DO
EQUIDISTÂNCIAASISÓSATAS: 1m
D

i

I
ESCALA: 1: 200.000 :
Itapua geologia vilwock
Itapua geologia vilwock
Itapua geologia vilwock
Itapua geologia vilwock
Itapua geologia vilwock
Itapua geologia vilwock
Itapua geologia vilwock
Itapua geologia vilwock
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Itapua geologia vilwock

  • 1. J"-!. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS " CONTRIBUIÇÃO A GEOLOGIA DO HOLOCENO DA PRO.- VINCIA COSTEIRA DO RIO GRANDE DO SUL - BRASIL li Por: JORGE ALBERTO VIllWOCK Orientador: PROF. LUIZ ROBERTO SILVA MARTINS -1972 - "
  • 2. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROF. IVO WOLFF Reitor PROF. WALTER OTTO CYBIS Superintendente Acadêmico CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOCI~NCIAS PROF. CARLOS ALFREDO BORTOLUZZI Coordenador Comissão PROF. Coordenadora PROF. DARCY CLOSS , IRAJA DAMIANI PROF. LUIZ ROBERTO PROF. PAULO MIRANDA PINTO SILVA MARTINS DE FIGUEIREDO FILHO Comissão Examinadora PROF. LUIZ ROBERTO SILVA MARTINS PROF. MILTON PROF. LUIZ LAQUINTINIE IRAJÁ DAMIANI PINTO FORMOSO
  • 3. devo -a este trabalho Hilda me, nos profe~sora, e a mente para , de estarias, pelas e learsi tempos primeira o conta~or Pedone cessitava -a minha entusiamado-me a Antonio pessoas: os olhos lobato, da cedo, - Coelho, a abrir Monteiro MAITÊ a muitas Melleu judar-me -a e lUIS HUMBERTO MARIC~, coisas Correia de gin~sio,por o conhecimento; por ter, ain da geologia; da Silva, que ~ por por e como esta mostra~ P~tria ne de geólogos; todos os meus professores niversidade Federal da Escola do Rio Grande de Geologia do Sul da U- que ensinaram- me a sê-Ia; - aos meus pais, Villwock, mais por pouparam - neles para Adolfo esposa tituirem parte integrante e renovar a cada estes 10 seu estimulo imperfeições dia, e nossos e a muitos mas acima este e omissões, parcial aos seus não que só por fazem cons- ampliar ( pe 1 o conv~v~o de tudo, outros,pessoas pequeno espero . posta de opção e j~ . , necessaria. e assistência, dedico filhos, de um ideal a tranquilidade A todos 1peitosamente o direito Ennes continuar; minha traz Glaucia em apoiar-me na busca do objeti, encontro ate hoje o exemplo e a co- a vocês, que e Villwock que me asseguraram esforços vo escolhido, ragem Alberto esforços diretos e instituições,p~ e indiretos, res- Apesar de suas trabalho. que ele , constitua , e a sua fe. uma res
  • 4. - 4, INDICE RESUMO 6 . . ABSTRACT 12 INTRODUÇAO Objetivos 1? . ~ Localizaçao , e metados 15 . de trabalho 17 Agradecimentos 17 . GEOLOGIA REGIONAL Aspectos tectônico-estruturais Aseectos estratigráficos continental o Mioceno 9 O Mioceno marinho 19 . 24 25 . 25 . 26 Formação Graxaim . Formação Chui 28 30 Formação Guaiba . . Formação Itapoã 31 . Laterita Serra de Tapes 33 Formação Gravatai '. Deposltos atuais ' Situa2ão da area de estudo 34 GEOMORFOLOGIA 38 Terras Altas de Porto Alegre-~iamão 42 Arenosa Litorânea 45 Planície A margem lagunar 35 36 . . 46 73 A barreira A . . A margem oceanlca 83 , ORIGEM E EVOLUÇAO Origem das barreiras Varia2ões DA BARREIRA eustáticas . . . . MULTIPLA . no Holoceno . DA LAGOA DOS PATOS. 89 . . . . . . . . . . . . . 89 . . . . . . . . . . . . . 95
  • 6. - 6 - RESUMO A região costeira do Brasil Meridional, definida como Pr~ vincia Costeira lementos do Rio Grande geológicos maiores, do Sul por dois e- constituida é o Embasamento e a Bacia de Pelo- , tas. O primeiro, composto pelo complexo cristalino pre-cambri~ no e pelas sequências sedimentares e vulcânicas, paleozóicas e , mesozoicas, forma , da Bacia do Parana, instável gundo, durante através Desde dente, os tempos de movimentações então a Bacia passou ção das terras comportando-se a receber altas cretácicos, como uma platadeu origem ao se- uma bacia marginal subsi- tectônicas. de Pelotas, a carga clástica adjacentes da disseca- derivada as quais parte do constituíam seu embasamento que na parte ocidental atuou no inicio , , ma area levemente positiva, estabilizando-se apos. A sequência sedimentar tros de espessura, sões. Controladas subsidência fruto de sucessivas no princ{pio e de sedimentação, transgressões riações é ali acumulada, e regressões glacio-eustáticas cerca como u- de I 500 me- transgressões e regr~ taxas de pelo balanço entre as a partir Pleistoceno passaram ocorridas do a ser governadas no decorrer estas pelas va- da Era Cenozói ca. A cobertura outro holocênica deste conjunto elemento geológico importante fato de compor a maioria das grandes é , tituida feiçoes ~ pela configuraçao por um pacote como da provincia ~ ponsaveis considerada costeira pelo , morfograficas re~ ~, superficial trans-regressivo da regiao. cuja porção Ela e conssuperior e~ põe-se na plan{cie litorânea, encerrando uma série de unidades " lito-estratigraficas tes do deslocamento descontinuas de vários , e de idade variavel ambientes de sedimentação resultan por so
  • 7. - 7- ~ bre a mesma ca somente , regiao. O estabelecimento " possivel tornou-se apos , de sua historia , analise detida geologi- , geomorfologl ca. A planicie do Oceano Atlântico, tro sistemas Múltipla cionada rante arenosa litorânea revelou-se de barreiras, da Lagoa os últimos composta constituindo dos Patos, às oscilações que separa 6 000 anos, pela sucessão de quaBarreira a denominada cuja origem eustáticas a Lagoa dos Patos está diretamente que se sucederam rel~ na região,d~ após o final da Transgressão Flan driana. A primeira gido barreira formou-se pelo mar no final da grande truida a partir montórios de longos existentes vam a costa de então. te pequenas oscilações nosos de natureza Outra barras s~onando de areia gunares grandes que ornament~ acumularam-se, campos dura~ depósitos are quando de da emersão grandes quantidades pelo foram mobilizadas de dunas sobre a barreira afetada pela regressão, foram acumulados estruturada, a partir desta transgressão, igualmente va subsequente baias aos pro- que se sucedeu, apri , sobre um terraço marinho recem expo~ da antepraia e paludais Assim ancorados con~ a fase regressiva lagunar trazidas área lagunar, holocênica, do nivel do mar, extensos foi desenvolvida no decorrer construindo das várias Sobre tais esporões durante um corpo to. Ainda arenosos atin eólica. barreira marinhas o nivel máximo transgressão esporões na entrada durante a barreira o aumento emersa.Na depósitos sobre o terraço resistiu vento la- marinho. a fase transgressl do nivel do mar foi insuficien te para encobri-Ia. ~ veu a formaçao redistribuindo-o Na margem oceânica a ação das ondas promo, de falesias, retrabalhando o material arenoso e pela antepraia. Na margem da Lagoa dos Patos
  • 8. -8de entao, , das aguas o avanço nho parcialmente recoberto Nova fase regressiva barreira isolando crescentada na borda oceânica da Lagoa O constante acúmulo paludais mari- e lagunares. de outra uma nova laguna enquanto que um terraço a este mesmo mecanismo a costa do terraço o desenvolvimento da Lagoa dos Patos emergia Obedecendo truido por depósitos ocasionou no lado oceânico na margem a abrasao causou lagunar. a quarta e um segundo barreira terraço foi a lagunar cons dos Patos. de sedimentos arenosos que se proces- " -" , sou na area apos a transgressaoholocenica, atraves de proces. sos praiais e eólicos desenvolvidos " tectonica, tabilidade aumentou da província costeira. ca constitui assim uma grande a plataforma De posse Sul é marinhos, conforme a costa atual de barreiras, a classificação táticas de correlaçao deduzidas a partir corrida vela que constam nos últimos do Rio Grande do modelada quema estudo evolutivo , - entre as varias da análise oscilaçoes geomorfológica dos terrenos ra do Rio Grande fácil na curva de variaçao 6 000 anos, apresentada no sentido aqui proposto, holocênicos restantes crono-estratigráfica que nela se encontram. eus- da região ( do nlvel do mar o por Fairbridge, de e:stender o como uma hipótese do Sul. A sua utilização a organização por agentes de Shepard. encorajadoras coincidências deposicio- depósitos que re - com aquelas holocêni- adjacente. - A tentativa e.ê., , a area emersa regressiva fonte os extensos continental secundária, de completa da cobertura sequência de tais elementos, uma costa ambiente consideravelmente A parte superior nal, que teve como principal cobriam num es- de trabalho no da Província tornará r~ Costei- muito das diversas mais unidades
  • 9. - 9- ABSTRACT The Southern Braziliam coastal area, defined as Rio Gran- de do Sul Coastal Province, is composed by two major gealagic elements: Basement and Pelatas ted by the Pre-cambrian zaic and Mesazoic, Parana Basin. ginated sedimentary platfarm, sin, results Later, The Halocene to be considered when this basement a marginal af subsidence basin, was ari- to recent times, sedimentary caver that lies aver important gealogic for the present af that area. bed whose There That sequence upper portion variable superficial could be found geomorphologic canfi- by a trans litho-stratias sedimentation over the same area. The geological fea- in the coastal exposed in age from place to place, of different in that marphagraphic is canstituted is them needs element one finds many discontinuous sult of the displacement tal sandy plain taak place a- Era. up alI the major units, ear- they was depen- which ascillatians in that ba and sedimentatianra It makes plain. detailed was acting and regressians are responsible tures which regressive transgressions eustatic as anather coas tal pravince. ments af the sequences which was accumulated from Pleistacene lang the Cenazaic guratian sequence by the balance dent an the glacio graphic and valcanic the later, af sucessives ly cantralled sandy by the Palea- and Camplex is canstitu- by faulting. The sedimentary teso Cristaline At the Triassic, as an instable The farmer Basin. history enviran The coas tal sandy plain which which - of that coas- only by way of the results analysis a re- of a was made there. keeps apart the Patos Lagoon
  • 10. - 10 - from the Atlantic nected barriets is composed Ocean, and was defined by a series barrier Bar- Multiple as Patos Lagoon rier. The origin of this multiple of four Icon- is directly re~éted in that region to the eustatic oscillations which took place after the end of the Flandrian during the last 6 000 years, Transgression. at the end of the gteat higher position, sion. It was built which over a series had been constructed time. ~ind blown tions wider along sand taken in the sea leveI, barrier was accumulated which the emergence and alternated The accumulation without gradation of the coast AlI these sification type, one be- during- and transgressive ativity periods of sand along this causes a pro- Most of this regression). and W8S piled the years. in the area, (deposi~ional from offshore each bars of longshore on the shore from to the barrier. data holds that the Rio Grande secondary coast, according of correlation coast is do Sul to Shepard's of the eustatic by way of the geomorfological rea with the clas- of coast lines. The essay tained vari~ making over them, of large quantities it was wind-blown a barrier during minor in the last thousand any tectonic sand was brought where coast of that on the coast, regressive have been occurring time, and spits bars the submergence from the shores transgres- and higher. through sucessive Holocene of bay mouth Three more barriers werebuilt ginning in its began when the sea level was The first barrier the Fairbridge's for the last 6 000 years will be necessary more interpretation sea level eustatic shows a lot radlocarbon oscillations of that a- variations of coincidences, data to obtain ob- curve but it trustworthy
  • 11. 1- - 11 - results. In spite of everything, the evolutive re may be used as a workable the remnant Province. Holocene terrains It may be useful hypothesis in sketch proposed the study of the Rio Grande of he- alI do Sul Coastal in the chrono-stratigraphic organi- zation of thé various sedimentary units that one can find there.
  • 12. - 12 - INTRODUÇÃO Objetivos O inicio volvimento da segunda vertiginoso metade da geologia , A ramos das geociencias, clusivamente 28% da superficie - e saciar nossa humanidade público ainda e dDs fenBmenos que neles ocorrem, e dispensa profundezas, no sentido ra, visto tinentais mostram evidências científico das substâncias mo mat~rias primas os mais variados tencialidades presente a evolução minerais pontos atuais encerra, no mundo utilizadas quer ines- ~a ter- as áreas co~ Abstraind~ delas e uma extrai- elevada pelo homem co- para a sua sociedade justificam no sentido geo16gica que recobrem consumido de maneira em que se empenham dias, dos mares de uma origem marinha. percentagem Entre- uma contribuição que o assunto básicas comentários. quer nas suas margens constitui parte do petr6leo de nossos apenas capazes , cada vez mais faminta,e maiores de 50% das rochas se a maior ra corrida que ex- que perfazem que o estudo de interpretar que mais Tais fatos, quase vegetais, animais e minerais considerar se o interesse novos que os oceanos em si apresentam como u- fato de domínio , tanto e preciso timável dos .mais . dos continentes de recursos nas suas maiores um marinha, ao desen do planeta. A importância de abastecer XX, assiste que ate entao voltavam-se para o estudo ma fonte perene do s~culo industrial. , insofismavel a verdadel os países de desvendar mais as áreas de vista, procurando e, de modo especial, saber industrializados oceânicas avaliar sob as suas p~ co~o aproveitá-las,no e no futuro. Neste sentido, o Brasil com sua extensão territorial e so
  • 13. - 13 - bretudo costeira, não constitui exceção. Com os olhos e a men~ te voltados para o mar, . recursos, ~, vlsando segurando levemente costeira subsidentes tas regiões o maior dições ao continente interesse pósitos minerais A posição teração, entre tais agentes instantânea linhas foram continental de margens de importantes flsica despertam das con- de uma gama de de encerram. de uma linha de costa de dois fatores lação às desenvolvidas , ficies das plataformas Se da maioria das não se pode dizer das mais velhas a a saber, com r~ durante las adjacentes da in de sedimentos. pela modificação o mesmo resulta principais, e a taxa de fornecimento ds costa mais antigas, áreas ao homem,e~ ao conhecimento pela gênese responsáveis acumu- de que gozam, são as que, via de regra, que habitualmente taxa de subsidência de técni- a que se pr~ e de mais fácil acesso responsáveis outros, de destaque lugares no que diz respeito e mecanismos formação o seu aprovei tamento, a~ e a plataforma Pela situação fisiográficas à ocea- desenvolvidas. constituem sedimentares. próximas a situação das nações das suas areas o incentivo e de garantir consequentemente A planície mais mas também de estudá-Ias põe no contexto lações '" nao so o reconhecimento nicas e costeiras, cos capazes nao poupa este pals nos dias de hoje de rápidas diferem flutuações o Quaternário. As atuais super, continentais e planicies costeiras a e- eustáticas uma vez que do nlvel do mar de carácter neralizado, seguramente de maior importância , isostaticas, estas comumente localizadas. Com efeito, tindo da profundidade das plataformas nos. uma rápida transgressão aconteceu g~ que modificações de âmbito mundial par- de cerca de 125 metros, continentais, resultaram limite nos últimos externo 20 000 a- Há aproximadamente 7 000 anos o presente nível foi atin-
  • 14. - 14 - gido, ocorrendo desde então vas como negativas. ção estável nestes de sedimentação gar à Muitas pequenas linhas últimos flutuações de costa mantiveram milênios, foi alta, uma regressão ocasionando costa em direção ao mar ,mediante sua posl onde a taxa entretanto, transgressão, grande tanto positi- deposicional um avanço a acumulação tomou lu- linha de da de sedimentos li torâne'os ou del táicos. A região costeira que aqui se apresenta, uma gressão pela sedimentação litorânea ali , eustaticas ocorridas no Holoceno, r~ provocada ~ sultandona solando oscilaçoes construção de uma sucessão de barreiras corpos lagunares do oceano. Suas dimensões tado a atenção de muitos estudiosos no assunto, is se destacam SHEPARO Considerando cordões arenosos miticos, litorâneos cais para acumulação ginaram de enormes ~ em apreço Com efeito, desde análise plataforma , e de enorme i tem despe r- dentre os qua- tipo, .representando entre duas' fácies constituem magnificos e que os processos os mesmos quantidades à je incorporadas deram intercalados de petróleo arenosas (1969). deste e outra marinha, foram em última a acumulação regiao (1960) e PHLEGER que as acumulações uma lagunar de re- mostra ada a pequenas nitido da cos- ta do Rio Grande do Sul, deposicional um exemplo nordeste que continental l~ que as ori atuaram de material la- durante sedimentar adjacente,o estudo hoda interesse. uma vez que os eventos o final da grande geológicos transgressão que se suce até os holocênica , atraves de feiçoes ge~ ~ dias atuais ali encontram-se morfológicas, is modernas, al, sofrendo modificam as antigas registrados relativamente estas em formação ainda antes a atuação de serem bem preservadas ao longo da linha dos processos incorporadas e as m~ de costa atu- litorâneos definitivamente que as a sequê~
  • 15. - 15 - cia geo16gica regional, rea significativa presente para aplicar Realmente costeira a doutrina é a chave do passado), se dois séculos moderno esta planície constitui á uma uniformitarianista(o que James Hutton propôs há qu~ atrás. nesta e estudar região o antigo é possivel comparar o antigo com o em vários estágios de mOdificação. aPartindo-se desses fatos o presente trabalho procura, , , , , traves de uma analise morfografica da superficie da parte nordeste da Planicie Costeira do Rio Grande descrever em largos traços l6gica Provincia Costeira da os últimos do Sul do Sul, interpretar capitulas do da hist6ria e ge..e, Brasil. As conclusões que dele resultaram não são definitivas,mui to ainda há por fazere meiros capitulos conhecer uma vez que os dados dos pri- são fragmentários e não permitem ainda a in- levantados Os problemas daquilo que a região encerra. , e as hipoteses formuladas no seu decorrer sao obVla mente abundantes terpretação global ~ mais Entretanto incentivo que as soluções ele constitui, ainda que pequena, continuando-o futuros que por ventura ou contestando-o, , geologico te assentar-se-ão ao uma resposta dirigidos ele possa motivar, para um melhor conh~ ~ desta regiao, as bases 80S minerais visando a recompensa por um esforço objetivo apontadas. dado. Os trabalhos cimento efetivamente . sobre os quais de uma profícua obrigatoriamen- prospecção de recu~ o bem estar da comunidade, antes mesmo dispendido, trarão que a certeza de um area estudada envol alcançado. Localização e métodos de trabalho , Como foi anteriormente mencionado, a
  • 16. '" 16 - - ve parte da região nordeste do Sul. Está compreendida 300 36' 05" de latitude mitando-se perfície ao leste da Planície do Rio Grande sul, 500 50' 37" de longitude com o Oceano de Osório, Atlântico abrangendo 1 500 km2, incluindo-se Mostardas e Viamão. e 300 4' 47" entre as coordenadas de aproximadamente dos municípios Costeira oeste,l.i uma su- nela parte Vide mapa indice na figo 1. Os trabalhos 1 : de mapeamento 100 OOO,tendo foram realizados como base as seguintes na escala folhas de 1 : 50 000, p~ , , blicadas pela Diretoria do Serviço Geografico do Ministerio da Guerra: SH-22-P-1-l, e SH-22-P-II-l, e e SH-22-P-II-3 11-2, SH-22-P-I-4, SH-22-P-I-3, SH-22-P-I-2, SH-22-P-111-2 II -4, SH-22-P-IV-l. , ~, A analise das principais , da atraves ~ da interpretaçao I : 60 000, e posterior Foi efetuada feiçoes morfograficas foi efetu! , de fotografias aereas,na escala de exame amostragem de campo. detalhada, ao longo de perfis,ta~ to na parte emersa como no fundo das principais áreas laguna res, visando caracterizar contrados cerra. nos diversos tudada, efetuou-se os trabalhos Procedeu-se de caracterizar extensa da mesma pesquisa entre permitiu que a regiao e~ trabalho a a regiao es constituirão de modo global bibliográfica, envolvendo executados. Estes, com relação aos trabalhos costeiras serão cita- de todo o mundo. ~, as varias testar forma regiões , paraçao en- do texto. em outras ~ deposicionais de sua análise nela anteriormente dos no decorrer senvolvidos os sedimentos futuramente. Cum Q objetivo vadas ambientes Os resultados ser apresentado petrograficamente - feiçoes as várias deA co~ , geologicas teorias aqui e acola própostas obser- por inúmeros
  • 17. - 17 - autores para explicar os eventos que elas retratam e estabelecer a sucess~o to isolado, tegrante destas eventos, particular interpretando-~ da costa sul do Brasil, de um todo, participando volutivos das regiões n~o com~ um fa- costeiras mas sim como in harmonicamente do planeta dos passos os durante e~ tempos Quaternários. Agradecimentos Muito mais da cooperaç~o do que esforço e assist~ncia es, a quem apresentamos sinceros e pelas e instituiçõ- agradecimentos. Silva Martins, crIticas-e resulta trabalho este por parte de pessoas Ao Prof" Luiz Roberto orlentaç~o pessoal, sugestões pelo estImulo, pela valiosas. Aos Profs. Hardy Jost, Eloy Lopes Loss, Jair Ferreira Pin to, Ely Alberto cussões Dehnhardt elucidativas e Robert Carver e pelo incentivo pelas idéias e dis- constante. Ao Laboratorista Rubem Bernardo e aos alunos Alcides Bar, bosa e Jacir Regoso, pelos trabalhos de 1aboratorio, desenho e datilografia. Ao Conselho da Universidade concedidos Nacional Federal do Rio Grande e que tornaram A Universidade de Pesquisas posslvel Federal e Conselho do Sul, de Pesquisas auxilios pelos a sua execuç~o. do Rio Grande do Sul, pela oportu- nidade. GEOLOGIA REGIONAL O conhecimento dos evertos pos cenozóicos constTuiram 5ul, torna-se indispensável ~ , geologicos que durante a faixa costeira ao observador os tem- do Rio Grande do que diante dela hoje
  • 18. ..L - 18 - se defronta,uma envolvendo capaz vez que lhe proporciona aspectos tectônicos, de lhe permitir estruturais compreendê-Ia Não se pode pois, uma visão de conjunto, e estratigráricos, em toda a sua essênci~.. ao observar a planlcie costeira atual, de agende sua superfície esculpida por um complexo , tes morfo-climaticos ainda em atuaçao, fazer qualquer tipo de a partir ~ interpretação geológica do material que lhe constitui lhe permitiu a origem , e o condicionamentogeologico que sem considerar, . fosse modelada exatamente por exemplo, como hoje se nos afigu- ra. É nesse sentido que se apresenta, , geologico da regiao da qual o presente um panorama a seguir, ~ uma porção que NOGUEIRA denominou Rio Grande siograficamente para descrever aflorantes do vem sendo empregada p~ superficiais mas também, as estruturas do Costeira de aspectos lhe caracteriza, a elas relacionadas, cabouço apenas fisiografia de Planlcie a regia o em apreço não só o conjunto a descrevendo (1948), do Sul, que esta denominação ra designar quência, abrange aflorante. Desde Estado, trabalho que fi- e com grande e sequências fre- litológicas ou não, que constituem seu ar- geológico. Em casos quer aspectos como estes e sempre outros região, nadequada uma vez que ela retrata tituição e história Com efeito, que sobre a denominação em zonas "Clear costeiras, "Planície apenas Costeira" uma feição independentemente assim distinction in - a topographic quais- superficitorna-se i morfográfi da sua cons- geológica. cabe aqui uma transcrição o assunto abordar que não os da parte aflorante, al, desta ca presente que se quiser de MURRAY (1961), se expressou: should be made between or geomarphic feature the coas tal p1~ af low relief and
  • 19. - 19 - genera11y be10w 1 000 feet in elevation - and the coastal province, a three-dimensional structural,stratigraphic or geologic unit." A incontestabilidade de tal consideração torna obrigatória a adoção do termo is adequada vista Província para designar da geologia CLOSS da síntese fundamentais (1970) e JOST talhadamente do Sul, ma- sob o ponto de os aspectos sobre de que foi palco a Província foram Aspectos aqui abordada se detiveram Costeira os trabalhos (1971), tectônico-es- bem como da sucessão e estratigráficos, geológicos do Sul, a região do Rio Grande geral. Na elaboração truturais Costeira do Rio Grande de OELANEY os mais modernos no estudo dos eventos 1965 ( ), e os que mais de- de sua geologia. Tectônico-Estruturais Limitada a oeste pelas terras altas do Complexo Cristali, no Pre-Cambriano que constitui o Escudo Sul Rio Grandense e P~ las sequências sedimentares e vulcânicas paleozóicas e mesozól ' acas da Bacla do Para na e, a leste, pelo Oceano Atlântico, . brangendo uma extensa a Planície iores Costeira dentre área de terras do Rio Grande as várias ral brasileiro durante similares a última Em que pese o grande , do Sul constitui efetuados bre os aspectos OELANEY (1960), de trabalhos da estrutura e LANGE - esta regiao, (ob. cit.), SANFORO cie executados sobre baseado pela PETROBR~S no lito- de natureza geo- - nao sao muitos regional (1960), uma das ma- era geológica. - loglca forma alongada, que se desenvolveram número . baixas,de os dados so de seu substrato. nas publicações e em trabalhos (Petról~o de GHIGNONE de sub-superfí- Brasileiro, S.A.), di-
  • 20. .I - 20 - vidiu a Planlcie cias estruturais, A primeira, de Torres Bacia Costeira a homoclinal que afeta de Os6rio constituida ao norte, do Paraná. no que denominou sedimentares constituida quais foram, da a maior parte da , . os de sedimentos terciarios, por um pacote posteriormente e vulcânicas ao sul, ocupando , area, e a Bacia de Pelotas. pelo plano sul da sinclinal as sequências A segunda, de duas sub-provln- estudados com detalhe por CLOSS (ob. cit.). Segundo provlncias OELANEY seria se situaria (ob.cit.), constituido entre a Lagoa o limite entre de uma suposta dos Barros as citadas falha sub- regional,que de Palma- e a localidade res do Sul. De um modo geral,conforme a descrição de CLOSS (ob.cit.), a Bacia de Pelotas sitos apresentam ano. Rápidas cionáveis ~ uma bacia relativamente rasa e seus depó- mergulnos variações de espessura a um paleo-relevo NONE, ob.cit.), bacia pode ser dividida tua-se de baixo valor dirigidos acidentado a porção de 0,50, a porção enchida com cerca A uniformidade ma ausência gressivo to, as diferentes 30 000 km2, a divis6ria si profundidades com mergulhos norte, mais profunda,encontra~se de sedimentos r.§. pr~ cujo mergulho de 1,50. do mergulho de tectonismo de ambas as menores de sedimentos de 1 500 metros se aproxima cuja linha (GHIG- Crande. sul apresenta gionais são rela- do embasamento, em duas partes com uma espessura "de 300 metros regional dep6sitos com uma área de aproximadamente no eixo Pelotas-Rio Enquanto destes para o oc~ local evidencia as partes espessuras S~ do eixo Pelotas-Rio das camadas da bacia um preenchimento (CLOSS,ob.cit.). de sedimentos Crande, , alem de indicar mostram pr~ Entreta~ encontradas que a partir u- a NE e de um dado
  • 21. L - 21 momento a Bacia de Pelotas nores, das quais a de NE que a de S~ mostrou-se A exemplo correm posto uma origem cit.), (1946), de LAMECO MAACK aos quais (1960). SANFORD Apenas SANFORD e LANCE tas como decorrente no cretáceo, depositaram-se DELANEY cretácea no na Bacia PICADA Lombas mentares os BICARELLA FREITAS (1951),PUTZER DELANEY (1965, 1966), VOGT, COMES e TRICART de falhas, origem a uma fossa a Bacia de Pelo- initiado provave! onde no Terciário, de sedimentos (ob.cit.),tamb~m que abateram as rochas marinhos. prop~e a idade do Pr~-C8mbria- de Pelotas. (1970),descrevendo caracterizado tre esses onde destaca interpretaram de 1 000 metros para as falhas (ob. serão aqui abordados. (ob.cit.), (19~6) apud CLOSS em e, CLOSS (1944, a e b), (1958), de um sistema mais que o- que tem prg Neste sentido, (ob.cit.), recentes dando das bacias são os autores (1949), PIMIENTA os mais , LEINZ e LANCE se acrescenta (JOST, ob.cit.). bibliográfica, RUELLAN (1940), me enquanto para a costa sul-brasileira análise (1947-1949), subsidente com a maioria brasileiro, muitos tectônica em duas bacias subsidente para a Bacia de Pelotas. (1953-1957), mente levemente faz uma detida trabalhos foi nitidamente do que acontece no litoral particular, se individualizou - por DELANEY falhamentos recentes, o sistema de falhas (1956), atribui e feiç~es morfológicas conferindo aos primeiros Coxilha das relaç~es en- e depósitos sedi- idade pleistocêni- ca. Entretanto, feíç~es morfológicas sultantes vata{ J05T (ob.cit.), que PICADA de atividade e Chico-Lumã unicamente,de movimentos a formação (ob.cit.), tectônica, e o próprio explica das mesmas considerou ou sejam os banhados rio Cravata{,como eustáticos que marcaram como rede Cra- conseqoência, a ~ltima gra~
  • 22. -- .l - 22 - de regressão marinha Os resultados no holoceno. de pesquisas sobre a estrutura do sul do Brasil e do Uruguai, , 1966 pelo Coast and Geodetic Survey dos Estados rie de dados a origem que ela parece pr~-existentes Mar, iniciando o c o m pIe , tambem sísmicos continental te suposta mentos através efetuados dimentos atrav~s d o de Pelotas, a continuação para detectar (ob.cit.), de direção revelaram na leste-oe~ a presença sem evidência obtidos de sedl alguma imperturbados de fa- a ausência ao longo da referida (ob.cit.), intensos falhamentos de ativida perfis sísmicos que se extende consti tuindo mais jovens, continen- falha. a leste da Bacia de Pelotas,mostram deformados dos mes- pelo menos da plataforma mostram ainda BUTLER a~ longo ~tendendo-se a sua existência, sedimentos çam. Localmente e r r a Sul Riograndense norte da Bacia do cone de sedimentos levemente bre os quais a n c e s t r a 1 daS Su- ob.cit.). descreve lude continental ao limite realizados recente Conforme no cretáceo co~ da Bacia de Pelotas. da zona mais interna tal. Os sedimentos Mais adiante, leste do Escudo dados gravim~tricos sugerem de tec~ônica mo n t a n h a s e imperturbados, (BUTLER, mos perfis d de direções ~ por DELANEY Entretanto, em parte, x o da falha gravitacional horizontais lhamentos Pr~-Cambriano. a porçao No que diz respeito margem luz uma s~- ao longo em bloco que ocorreram o desenvolvimento os perfis à da Bacia de Pelotas,BUTLER(ob.citJ, do embasamento o r i g i n a n d o separou trouxeram ter se desenvolvido clui que os falhamentos p e r i o r (1970), , da Ame- Unidos importantes. Referindo-se afirma por BUTLER em executadas gem continental rica e apresentados rasa da mar- pelo ta velhos se aI tos estruturais so imperturbados, indicam se adelga- mobilidade dos se
  • 23. - _L _I. '"-- - -- - - Este dimentos sotopostos. ter resultado tas em direção dência do de cone de um deslizamento ao pacote assoalho sedimentos dos oceânico, sedimentar deformados, estratos ou depositado da por pode Bacia simplesmente sobre - 23 de Pelo por subsl o talude con- tinental. A , analise vidades de tais deposicidnals , Provincia tas instalou-se cretáceo, Costeira na do borda Rio do Grande (1965) iniciando as atia- da estabelecimento Escudo do Sul linhas de fraqueza tectônicas bacias apud do costeiras BUTLER Sul, a Bacia Fato (ob.cit.), observado que resultam o incontestável paralelas contemporâneas, Pelo- durante tectônica pr~-existentes, escudo. de Riograndense, uma movimentação de das que no de direções ioria crer culminaram atrav~s longo lhas que a leva -- tual ~o dados na a vegrande m~ KENNEDY um pronunciado de segundo e con ( tlnuo afundamento mitantes, embasamento, provavelmente fundamente situada Em que denciados elos do ora erosivos controlado no pese a Bacia ções tectônicas, lhamentos. cos como que Fazem Pelotas os se sentido se pro- traduz plataforma deste autor, sico Superior), BUTLER grande uma vez (ob.cit.),no considerações sobre reativação episódio de de hoje. Nas Wealdeniana tectônico sedl a evolução (1967). fa ass{sml pacote continental da moviment~ de processos ALMEIDA insta ausência da margem por efeitos que sintomática ci- pedimentação a grandes resultaram brasileira.efetuadas vras as deduzir alheia na por evipelos de processos houveram, pois, último influência ora manteve-se o talude os alguma cone o epirogênicos pode-se descritos constitui falhamentos e sedimentação 1965), o que Estes, tais mentar de sem movimentos consequentes (BIGARELLA e ANDRADE, lada, por de subsidência e seus ou manto. a existência pela com registrado da pala- (Jurásna
  • 24. L - 24 - plataforma brasileira, no Quatern~rio pleta calma Aspectos novamente se faziam no decorrer sentir do Cenozóico as condiç~es e de cOm- tectônica. Estratigr~ficos Cessados os eventos cia de Pelotas táculo atenuaram-se tectônicos constitui-se de sequência que lhe deram durante sedimentar JOST todo o Cenozóico de aproximadamente de espessura máxima,que Sedimentação brigem, (ob.cit.) a B~ no recep- 1 500 metros, denomina de Sequência de da Bacia de Pelotas. Partindo dos trabalhos de OELANEY (1965), e CLOSS (1970), e, JOST, PINTO e LOSS próprias observaç~es Planície Costeira senta Costeira durante na escala em seu trabalho Planície (1971), sobre o mapeamento de 1 do Rio Grande registra o autor marinhas e baseado do Sul - (ob.cit.) Brasil", que se repetiram apr~ a melhor sobre a estratigrafia iniciada da Norte da da Região uma origem a partir em suas norte da região 500 OOO,JOST a sedimentação em suas litologias es e regress~es : "O Quaternário tese e os dados mais recentes sequência.Segundo entre outros, sin da referida no Mioceno, de transgress~ no espaço e no tempo até o Holoceno. A seguir apresenta-se em linhas gerais,os caracteres pri~ A cipais, das unidades sedimentar tando-se estratigráficas da Província Costeira que comp~em do Rio Grande o fato de que as relaç~es . a sequencla do Sul, salien- estratigráficas dos depósi- são v~lidas apenas para a parte tos post-miocênicos, , bacia, area em que foram estudadas com maior detalhe. norte da
  • 25. - 25 - o Mioceno Continental Os primeiros na Bacia de Pelotas , descontinuo te didos eventos sobre de estão sedimentares retratados , depositos o embasamento tem registro de que se por um tapete continentais cristalino, lateralmen- e mixo-halinos sem denominação eeten- formal, identificado por CLOSS(ob.cit.) a partir das já mencionadas so~ dagens efetuadas pela Petrobrás na região. Constituido por sedimentos clásticos, conglomerados, areias argilosas, areias conglomeráti~as e todos ro a avermelhado, de natureza arcoseana e côr castanholesc~ , . ' . o deposlto apresenta uma espessura maXlma de 100 metros na região central da Bacia (Mostardas) a partir de onde desenvolve um "pinch out" para sul, desaparecendo na sondagem de Cassino, reduzida reaparecendo ao sul deste para 10-20 metros. esta unidade Em sua maior parte afossillfera, sondagem com uma espessura de Mostardas flagelados um grande número e histricosferldeos, de grãos os quais mostra de pólen, indicam na din~ idade miocêni ca. O Mioceno Marinho Igualmente descrita por CLOSS (ob.cit.),e constituida por -, , intercalaçoes de argilas plasticas, argilas arenosas ou calcareas, e areias côr esverdeada finas e grosseiras a cinza, oscila entre metros na sondagem siderável 40 metros esta unidade na sondagem de Mostardas, a espessura com raros dos bordos mostra da Ponta aumentando seixos, uma espessura do Juncal assim para o centro todos de que e 1 153 de modo con- da Bacia. O contato inferior, faz-se ora com o embasamento cristali no ora com os depósitos continantais, retratando como descre-
  • 26. - 26 - veu JOST (ob.cit.), região primitiva. Enquanto is diversas, a base do depósi to aparece em profundidades fruto da paleotopografia o topo encontra-se Baseando-se min{feros, biente um nítido "overlap" transgressivo sobre a marinho irregular do embasamento, a uma profundidade relativamente na fauna ali encontrada, ostracodos e moluscos, de águas que 100 metros, quentes CLOSS constante. constituida (ob.cit.) por for~ admite um am menores com profundidades para a deposição as m~ do o qual somado desta unidade às características acima enumeradas, tornam evidente a sua ori gam a partir de uma transgressão marinha. Formação Graxaim A Formação Graxaim foi definida por DELANEY realizado (ob.cit.), pela Petrobrás Camaquã, Rio Grande Redefinida tituida malha, tendo na localidade por JOST cinza e amarelo, (ob.cit.), tipo o poço Gast-l-RS Graxaim,no a referida de sedimentos textural podem ser agrupados ca e outra como secção município de do Sul. por um conjunto os quais e descrita sucintamente formação inconsolidados e mineralogicamente em duas fácies, ~ cons de côr ver imaturos, uma conglomaráti- arano-síltica. , entre um max~mo de . A espessura destes sedimentos oscila 270 metros na sondagem de Mostardas, decrescendo gradativamente de valor para oeste até tornar-se nula de encontro aos contra-fortes do Escudo Distribuindo-se provavelmente permite, Pré-Cambriano a oeste. por toda a Bacia. de Pelotas para a plataforma pela uniformidade Continental estendendo-se a Formação de suas características Graxaim e pela rela
  • 27. - 27 - tiva constância sua deposição de sua espessura a subsidência Segundo o Mioceno pós-Miocênica período a um "overlap" marinho, de deposição progressivo constituindo produzida que na ~poca uma ampla Formação marinho nao cobertura pelo desenvolvimento a superfície ores da área fonte. vos se encontram o número sedimentar de grandes Graxaim de substituição leques nesta Com efeito, em alguns níveis, Pleistoceno no ou talvez desconhecido. possa apresentar progrediu mas Esta situação relações para leste, de um "o do marinhos su Mioceno acompanhando de praia do Mar Miocênico. as associações permitiram permanecendo que supõe, ~ pr~ transgressi- continental sequência das cada vez mai marinhos com os depósitos da primeira o recuo da linha a distâncias com depósitos de suas recurrências se a deposição fera, Níveis intercalados gere que a Formação verlap" miocênica Gra sobre aluviais e deltas sub a~reos,que ~s expensas da dissecaç~o , are as fontes, cresceram continuamente para oeste recobrindo gressivamente de da bacia era generalizada. JOST(ob.cit.),o xaim corresponde total,antever tenha a CLOSS dúvidas (ob.cit.), sobre a parte sido depositada no Mioceno encontrados de foraminíferos, enquadrá-Ia no basal afossilí- prouavelmente no Plioce Superior. , O aporte de material sólido foi proveniente de uma area fonte submetida a condições climáticas cíclicas, de natureza ú mida alternantes com semi-áridas quentes (J05T, ob.cit.). A Formação Graxaim unidade ~ litoestratigráfica. tindo da identificação descrita por J05T BIGARELLA cíclicas, e ANDRAOE como uma (ob.cit.), pa~ de superfícies de pedimentação, pedime~ , na periferia das varias Bacl tos e paleopavimentos que ocorrem , as Quaternarias da costa brasileira, climáticas (ob.cit.) propõem resultantes'de a subdivisão variações da Formação Graxaim
  • 28. - 28 - em três unidades cronoestratigráficas Craxaim I (Illinoisan), ção Craxaim 111 (Nebraskan), ções climáticas onando de 11 (Kansan) e Formaa condi- por sobre a área fonte proporci morfogênese , umido clima Craxaim cada qual correspondendo de semi-aridez ali uma intensa , periodos Formação de Formação denominadas durante os quais por interrompida mecânica de processos atuaram dissecação vertical sincrônicos com os processos interglaciais, obedecendo o aporte de material que veio constituir Craxaim em largos traços, um esquema cíclico a Formação Resistasia/Biost~ sia. Formação Chui A Formação midades Chui definida da Barra do Arroio por DELANEY Chui, onde se localiza po, é constituida por areias quartzosas semiconsolidadas e muito (ob.cit.), como sendo a formação Planície mais sua secção ti amarelo avermelhadas, bem classificadas. 10 autor nas proxi Foi considerada p~ jovem do Pleistoceno da a Formação Chui mostra uma Costeira. Redescrita espessura máxima de Palmares CLOSS por JOST (ob.cit.), de 50 metros, do Sul efetuada conforme se observa pela Petrobrás, na sondagem e apresentada por (ob.cit.). Ali, ela se constitui ma basal (20 metros) com peleclpodos, intermediária calmente conchas; constituida tratando-se (5 metros) arenosas fundamentais. de areias e nominalmente constituida e siltosas uma de topo bem classificadas, de três litologias de não consolidadas, ar gilo-s-as uma de uma coquina; argilas de côr cinza, (15 metros), are ias expressa u- plásticas 10- com fragmentos de por localmente areias finas argilosas e de
  • 29. - 29 - côr cinza ou amarelo pálido. A descriçio desta funda mostrando fácies caracterizando fase transgressiva arenosas e a mais durante sa, intercalada entre transgressiva-regressiva de águas rasas, de submersio superficial a mais pro- à correspondentes caracterizando as are- resultantes ia para leste, que a Forma- ao "autor, . sequencla as areias ias de emersio sugere ... de uma çio Chui compõe-se completa sucessio , do gradativo recuo da linha de pra, , o estagio regressivo. Uma facies argil~ as duas anteriormente citadas, correspo~ ~, de a deposiçao em aguas mais profundas. , fossels . Baseando-se profundidade no estudo de 45 metros do Sul e Cassino, dade desta intenso (1969) determinou continentais que constitui ta da carga realizadas a uma em Palmares como Holocênica a fase transgressiva,depositou-se os sedimentos material nas sondagens coletpdos a i- formação. Durante sobre FORTI de moluscos elástica procedente retrabalhamento ção Graxaim,num das areias ambiente Assim o de submersão resul- das áreas emersas, dos sedimentos somada praial a um da Forma- continentais predominantemente Chui Graxaim. da Formação a fácies a Formaçio e marinho ra so. Durante a fase regressiva, o mesmo processo, envolvendo ~ " , gora,alem da carga clastica naturalmente trazida das areas fon te emersas, o retrabalhamento sal e intermediária de suas próprias responsável pela deposiçio sequências da fácies badas ~ reias de emersão. Esta última, çio Chui na atual es morfológicas cilante cit.). correspondente Plan{cie a serem para o episódio a porçio Costeira, descritas aflorante retrata através da Formade feiçõ- posteriormente, um caráter regressivo, conforme observou JOST o~ (ob.
  • 30. - 30 - Durante os trabalhos de mapeamento da margem goa Mirim, realizados em julho deste ano,JOST, (inédito), observaram na porção rias intercalações relado de níveis superior VILL~OCK da Formação ricos " em concreçoes dos de ferro e manganês. to-estratigráfica calcareas Tais níveis, que foi denominada depositados em ambiente alternância com os níveis marinhos existência de vários nica,provavelmente Chui, vá- de côr cinza ama, de estruturas primarias, ~, porem, e LOSS argilo-arenosos a cinza esverdeado,desprovidos , oeste da La- e pequenos compondo de ox~ uma unidade de Formação predominantemente . nodulos foram Mirim, A sua continental. da Formação Chui li- retrata a trans-regressivos de idade holocê, , correlacionaveis aos ja determinados na paE te norte da Planície Formação ciclos Guaiba Durante segundo origem (ob.cit.), a uma costa "inlier" vales condições, granítico sob condições da deposição da Formação o mar invadindo submergente dos antigos Nestas acima referidos. a fase transgressiva JOST ao longo Costeira, a área continental do tipo "Ria", de Porto Alegre e Viamão uma bacia denominou determinaram estratigráfica mação de finos pacotes intercalados em uma massa a individualização formalmente denominada e norte do restrita, formalmente ~ viais com afogamentos orciginou-se a oeste,noroeste de bala, que o autor marinhos deu fluviais. cia de Porto Alegre. , Nestaarea, a deposiçao dimentares Chui de Sa , de depositos se- de detritos flu- de uma nova unidade li tE por JOST(ob.cit.) de For Guaiba. A referida formação composta por duas fácies principais,
  • 31. - 31 uma conglomerática ridade melho textural rantes, e se estende à sincrônica ~ ambas variável Formação Chui. Graxaim, posteriormente clicamente ternam durante leitos , a rapidas pondentes Formação a regressão por aluviações finos auge de areias branco a Formação e cin- da aflo- transgressão sob con, Chui, e foi acrescida grosseiro , e Guaiba teve início oscilante de material do ver- a 2 500 km2. Sua deposição de nlvel do mar elevado, matu- desde 1 a 10 metros por uma área superior sobre a Formação variando subordinadamente ( dlçoes de pronunciada de tonalidades e ao castanho, uma espessura Assentada . e mineralógica ao amarelo zento, mostra e outra arenosa, ci- no qual se al- corres- finas bem selecionadas, ~ ingressoes marinHas. Itapoã DELANEY(ob.cit.) denominou de Formação Itapoã uma unidade de cerca nulação de 75 metros fina a média das, assentada Itapoã deste de espessura com grãos sua secção por mais de 75 km. ter sido a Formação ao que atualmente cristalino existe depositada num quartzosa tre promontórios. mais unidades de para norde ambiente semelhante na costa da Ilha de Santa Catarina,o~ ( esta sendo acumulada em balas Atribuiu-lhe do Quaternário Os trabalhos na Península a possibilidade , de a areia de gra- bem seleciona tipo, estendendo-se o autor admitiu Itapoã quartzosas bem arredondados, sobre o embasamento onde escolheu de areias de JOST arqueadas uma idade mais antiga da Planície (ob.cit.), en que as de Costeira. revelaram uma série de no por que lhe permitiram modificar o estabelecido . " especlalmente no que se refere a sua natureza e as su vos elementos Delaney, as relações estratigráficas com as demais unidades da região.
  • 32. l - 32 - Aumentando se estende sua área de ocorrência, que , desde a Barra do Ribeiro ate Tor- consideravelmente descontinuamente res, totalizando cerca de I 200 Km2 a Formação Itapoã, segundo JOST (ob.cit.), caracteriza-se por uma série de corpos de arei as quartzosas, com matriz de granulação silto-argilosa, característico nalidades cimento castanho bem selecionadas fina a média, ocasionalmente ferruginoso avermelhadas atingindo e um 15% que via de regra conferem e amarelas a grande e maioria to de seus afloramentos. A espessura é variável de acordo com a localização e atin , , ge um maximo de 90 metros na area de sua secçao tipo. , , e morfológiBaseando-se nas caracteristicas litologicas ~ cas, JOST tante (ob.cit.) considerou de uma sucessão a Formação de cordões Itapoã de dunas como represe~ fósseis que delimita ( antigas linhas de praia estacionárias . nlvelS a diferentes do ~ mar, durante superior a regressão da Formação As observações responsável pela deposição da porçao Chuí. de campo permitiram a JOST(ob.cit.) estab~ estratigráficas entre a Formação 1 , ja mencionadas em JOST, PINTO e LOSS lecer as seguintes relações tapoã e a Formação Chui, (ob.cit.): "Em cada porção , area de sua da Formação A' ocorr.encia ela Chui que se situa este, mas mais velha que aquela e mais jovem que a para o seu lado 0- situada para o seu lado leste; suas relações da Formação só são intimas Chui, com a sequência não possuindo transgressiva; " em consequencia e licito relações regressiva com a sequênc! a basal A - é mais afirmar jovem que 90% da sequência ção da Formação Chui..." que a Formação global Itapoã de sedimenta-
  • 33. - 33 - ~ Itapoa cas de uma deposiç~o apresenta em seu conjunto predominantemente aram a de outros ambientes etc.), do que acontece a exemplo tes das praias marinhas Laterita que se expõe a planície DELANEY Serra ao longo costeira (ob.cit.), e FORMOSO 1970 menores (fluvial, ( da Planície marinha, de dunas recen atual. de uma franja limitrofe entre designada foi reconhecida, mais tarde estudada ) , edafo-estratigrafica PINTO et alii o escudo e descrita detalhadamente 1970 ( e por por JOST e JOST et alii ) ). máticas é mido,os coluviações com JOST climáticas como apontara parte GARELLA Laterita permite envolvendo do Terciário, e ANDRADE com as demais ~ (ob.cit.), fato em parte e de Tapes,p~ uni que as con- o seu desenvolvimento, a- da Formação mas sim durante parte do Holoceno (ob.cit.). Serra da epoca da deposiçao DELANEY de e Itapoã. estabelecer , antes de clima ú- e o consequente Guaiba que mantém que proporcionaram nao so durante o Pleistoceno, Graxaim, estratigráficas , por uma alternân- com outras parcial cli- que hoje nela se intercalam (ob.cit.),a anteriormente, que a Laterita sob condições caracterizado sua erosão sobre as Formações descritas Graxaim, desenvolvido de paleopavimentos Ias suas relações ~ depreende-se de clima árido alternados De acordo tuaram das atuais, quais promoveram senvolvimento dições um paleossolo diferentes cia de épocas mente lagunar, Costeira unidade de Tapes, 1971 A e 8 de Tapes dades ~ qual se assoei com os cordões Dos trabalhos acima citadds, Serra e~lica Serra de Tapes A Laterita ( ' caracteristi- ~ A Formaçao e também já considerado todo provavel~ por 81-
  • 34. - 34 - ~ ( Formaçao Gravatal Definida por MORRIS que ele denominou glomerados wash", e ocorre raná, ao longo Costeira. (19~3), de Formação depositados , a unidadelitoestratigrafica os terrenos da depressão sedimentares da Bacia nos limites , a idade Terciario trulha,JOST entre (ob.cit.) para as Formações mente sobreposta Guaiba a estas posição inicia Itapoã, continuando Porto Alegre constatou ciona da Planície Superior e Santo Antônio que a Formação Gravataí e Itapoã, encontrando-se unidades. Portanto no final da sedimentação que DELANEY após o t~rmino a ~poca da Patransi igual- de sua de- das Formações destas , aqui os depositas (ob.cit.), Guaiba e unidades. incluiu atuais no Recente e alguns orla atlântica Tendo-se em intima desde e tamb~m em vista associação tais de sedimentação a escarpa o fato de que, sobre a região marinhas, costeira, condições lagunares, que este quadro descritivo agem nos dias de hoje, fluviais, de todo Holoceno, um sistema leste da Formaçao Costeira , Chui ate a ao longo de toda a planície. e ao considerar-se to no decorrer sub-atuais da Planície ~ a que se estendem laborar ou Atuais Enquadram-se eólicas do Pa- Inferior. Na área situada Depósitos e "sheet perif~rica O autor lhe atribui , Quaternario por con- de "flash flood" por processos sobre ~ constituida Gravata! avalia-se ambie~ paludais não se modificou a dificuldade para os eventos do Holoceno e mui de eSup~ rior. Com efeito, apesar de serem muitos os trabalhos executa-
  • 35. , dos ~ 35 - ~ sobre tais depositas, nao existem condiçoes de ordenar es- tratigraficamente as v~rias Na realidade, processos nuam agindo te mais verificou-se respons~veis poã, considerando j~ descritas. no presente pela deposição apenas das Formações os mais importantes que os trabalho, Chui e It~ em volume, conti- os depósitos da pa~ continental e os praiais , superior, ja emersa, equivalem-se que se atualmente. interna unidades Para exemplificar, da plataforma acumulam na sua parte Formação Chui, enquanto que os extensos campos aos da de dunas que se , extendem do pos-praia para o interior correspondem aos da Formação Itapoã. Uma vez que o material se principalmente do retrabalhamento em movimentação gicas mais dos depósitos anti- " ~ gos, origina- nao existem, e ambientais, se chamava no que diz respeito diferenças a caracteristicas marcantes entre litolo estes e o que de Recente. , Do mesmo modo, a maioria dos depositos paludais encontrados na região, de antigas teira representam lagunas no decorrer Torna-se que permita o exame fases mais adiantadas e lagoas abandonadas da regressão .assim extremamente fazer divisões das litologias da colmatagem (. p 1anlCle cos- sobre a holocênica. difícil encontrar cronoestratigr~ficas ali encontradas. um critério tendo em base , , Via de regra e possi- vel, isto sim, estabelecer unidades litoestratigráficas cuja ! , e muitas vedade varia de local para local 8 cuja ocorrência zes descontinua, uma vez que sua deposição resultou de um ver" , dadeiro bailado, continuo e ciclico, de varios ambientes part! culares de sedimentação, por sobre a mesma região. Excluem-se te de importância destas considerações secundária rial que chega a Província as acumulações, resultantes Costeira da deposição trazido pelos geralmende mate- , cursos d'a-
  • 36. .L -36 gua proveniente - das terras altas que lhe margeiam. " que a;divisao litoestratigrafica e insuficiente pa~ , a sucessao geral dos eventos geologicos mais moder~ Desde ra definir nos da região, morfológicas tabelecer buscou-se impressas numa detida análise na superf{cie do terreno dados para 8S- a sua evolução. , A experiência guintes, g80- das feições que uma vez estab~lecidos so evolutivo da região f . como sera V1Sto mostrou, durante nos capltulos os grandes o Holoceno traços torna-se se- do proce~ fácil enqu~ drar determinados tipos de depósitos e compreender o que repr! , , no panorama geologico da P~ovincia Costeira. sentam . , da Area de Estudo ~ ~ltuaçao Levando-se em conta os aspectos estruturais, tectônic~s estratigráficas anteriormente apresentados, ~ poss{vel dir a prov{ncia lementos - Costeira geológicos do Rio Grande e subdivi do Sul nos seguintes e- maiores; o Embasamento,composto pelo complexo cristalino pr~-ca~ /' briano e em parte pelas sequências zóicas da Bacia do paraná, portando-se instalação na sua borda leste,de ção marginada ti tuiu-se na te interna - a Bacia mulando área fonte da margem .deu uma bacia dos sedimentos com- lugar a de sediment~ então acumulados cons na pa.E. continental. que pelo menos de sucessivas uma espessura de sedimentos, instável por uma área posi tive.que desde de Pelotas" foi palco , o Cretaceo que durante plataforma como uma e mesQ- paleozóicas transgressões a partir e regressões, de aproximadamente que mergulham do Mioceno suavemente ac~ 1 500 metros em direção ao ~
  • 37. ,~ - 37 - ceano, constituindo, uma homoclinal. subsidência Durante nor ao sul. A partir no Mioceno, mizado da ba- de diferentes a maior de ser superada tando a regressão mação Graxaim. mais parece momento, cada vez mais a tesul- basal da For de então as transgressões nas sequências eustáticos ainda ter se unifor- na porção do que por isostasia, los movimentos e a me- pela taxa de sedimentação, A partir de de um eixo e Rio Grande atenuando"'se que se retrata registradas espessuras ao norte de um determinado a taxa de subsidência ponto postas, uma compartimentação de Pelotas em toda a bacia, gressões taxas de em duas partes, cidades estrutural, diferentes a acumulação que passa pelas ponto de vista o Mioceno proporcionaram cia permitindo sedimentos segundo e re- soto- sedimentares foram controladas que generalizadamente p~ ocorre- ram em todo o mundo, durante o Pleistoceno. As variaçõ, , es climaticas que se sucederam nas areas fontes influen ciaram nitidamente a Cobertura regressiva parte sobre a sedimentação. Holocênica,constituida retratada da Sequência na Formação de Sedimentação pela sequência Chui. Embora da Bacia trans fazendo de Pelotas, , individualiza-se responsável pela maioria cas que modelam Sul e configuram dional. a cobertura holocênica das grandes a Planicie Costeira a atual linha Transgredindo uma vez que e feições morfológi- do Rio Grande de costa sobre as unidades do do Brasil Merimais antigas da bacia e mesmo, em alguns locais, sobre o seu embasamen, to, como e o caso da Bacia de Porto Alegre, a cobertura , Ao, holocenica ficas tadas. cujas encerra uma serie de unidades caracteristicas litoestratigr~ foram anteriormente aprese~
  • 38. - 38 - É exatamente desta cobertura sedimentar holocênica que,no presente trabalho,se evolução geológica. ção norte barreira Atlântico, a área escolhida arenosa que' separa linhas abrànge a Lagoa de a po~ dos P~ ao conti- ~ onde forçosamente dicionaram estao a sua formação Conforme se observa registrados no mapa geológico ( ali representados a Formação praial 'lagunar e praial marinho, A sondagem PS st localidade de Palmares - I lagunar, do Sul, centro tra uma espessura de aproximadamente depositados o embasamento sobre , estratigrafico Litorânea, a Formação paludal nas Chui , e eólico. p r o x i m.i d a de 400 metros s da mos- da área escolhida, cristalino, , das Terras e sub-atuais,ambientes efetuada RS, - atu~is parte Arenosa pré-cambriano, e os depósitos na fig~ . e da Planície pelo embasamento ltapoã que con- apresentado em superflcle, de Porto Alegre-Viamão constituidas os eventos e desenvolvimento. ~ ra 1, estao Altas as grandes na parte onde ela se ancora . nente, estabelecer Para tanto, da grande tos do Oceano pretende de sedimentos cujo perfil lito- i e reproduzido na figura 2. GEOMORFOLOGlA Para melhor que atuaram compreender os complexos na área em apreço e que ainda fen8menos hoje geol~gicos se manifestam, construindo e destruindo as mais variadas feições do modelado , , topografico, nela efetuou-se um reconhecimento geomorfologico. Exterioriza - se a maior parte da Província Costeira ( . R10 Grande do Sul, em superflcie, rea de terras GUElRA baixas, (ob.cit.) Abrangendo cêrca de 47 150 Km2, de Planície as porções sob a forma de uma extensa Costeira leste denominada do Rio Grande do Estado do , a por NO- do Sul. do Rio Grande do
  • 39. .I. ---- - 39- 30°15', N Ô LAGOA DOS PATOS FIG.1 - Esbôcogeológicoda porcãonorte da barreira múltiplada Lagoa dos Pg tos' e situacão da área no Estado. 10' 4 ESCA LA:t. 12 e 28° ARGENTINA 16 km 400.000 LEGENDA: Estrados..... . .. . . . . . .. . . . . . . . . . . . .----_.- , ..~ Drenagens o Z 4J <.> ,... Dep6sitos e6licos e pralals marinhos atuais... Dep6sltosagunores, pralalslagunares,palul k~t{j ~ o dois, fluviais,indivlsos, atuais e sub-atuais..~ ...J o ::c /tapoõ Indivlso ~... . .., . Chuí Indiviso, :{ Embasameto . ~rls;all~~ : : ..:.. .....: .. § URUGUAI -+ 33° 50° 11 d".nho: o.borbolo
  • 40. - ~-~~----',,," , ~~ ,~,",.'~--~.,~-,,._"._-"~ 0- Aráa ,,-",-'~"._""'-'-~--'--~I fi;"". !l,.r;; ,;"n,'j(i,caÔC. i"oGn'ci'dGd,~. ("f"'? ;J,r{i;J~ pJâstiça. de ccr;;.);;3. ' For.'pc;ç(i.) C(11J!' I t,m . I frê,;".oM,;J i I C0C;Ji~Q, prim6ri<iI71';"I' P"!~çÍpJdG$. 50Argilc. ['i"sli:.;;. (;iu~nla.) "$'!ercead'J. I Areia. qro5só a f.pc, bom .;ic$5d!ccdoJ.alguns $0,'<0$, cS,", ciores. Argila. plasliea. 100- 1 I I ! ciil2€nla. j Fi,rrnGCOO ! :"r"Y'"n": ArÚa. mlli'~ fine, bo", G"l;;,;'~i:J.!J.chzó!1!a. 150- I I Argi le plàs! í~Q. ala":;'(~ cinz"í>tJ ° ""vsrJeçda. ,Ci"'",,'~; a.-'?r-osc.~. I 200- ! Arei" finJ ° g70O$0, Qlgumo$ ccmacas 0€ org.:'". I I cir.z~i1la o as/erao;.)a. 250- I 'fii(.~cno ..", , Merinho Argila píGS;;CiJ.algu,n vreia fina. esVerGe.1';'i r, cinz"iJia. I I muita fino Arelo, Q "tOSCC, ma! clczsikarla. CíÇUM $</XO$, ,','gJJ.;;0S camedes:8 argiia. I " 'T 1 I I i L 350Argiil;. comNc!a. ;eq'l"nQs çu')Middd"s de ar.ia. raros se;xc5, G,"'ur:eihc.;'os. i I M!cceno i Gomlnenicl ! , --L- ! 400- C,er;;,;n:Jf>1d"s ;)(e05<C(;O$, Grcnilo$. ! i I. l FIG.2 ... . dQ i P~ S'~~'~_'"~7'~ ""., I j ''''' j . (:!n~t:2 (107;'..., ' I ~~~-~~~~:..~ (P ,., 1r ~I' C.- ) '-'-' !'" i'j ' ~'li~r t1H1~"~r1f'J I",O '~H"''''' a.'" ri,!~ ~" , ~" ,-~~ ,,.J dese"bc. --~ Q.barb~sG 40-
  • 41. e n o r d e s t e d a Re p úb 1 i c a Or i e n tal Sul costeira limita-se pelo de 640 La ao Coronilla quilômetros penas pela de e de bordo cos te ira, tro oeste Riograndense tlântico , maxima. as de: e scarpas 120 planlc{e as arenosa soerguida lagunar; c) blanície do estuário do outras, . ( prov~nc~a Geral Se rra e do cen do Escudo Sul A- e o Oceano quilômetros de largura costeira descreve sob á em quatro litorânea; b) planície d) rea aqui plexa considerada barreira Atlântico, parte pa aClma a existência mite leste, am-na Lombas, interi- terras baixas conforme soerguido. Assim Terras Altas de Porto * Em encarte planlcie permanecendo 3)*, da extensa dos do Patos arenosa a áe com Oceano litorânea e da Delaney. soerguida de parcialmente de suposições sendo, (Fig. '. nort~ a Lagoa prejudicada, falhamentos que, comportaram, de planlcie ficou de da Viam~o das referido, separa parte " a Coxilha a porç~o que de denominaç~o faz de arenosa soerguida A no mapa geomorfoló~ico constitui abrangendo planície vou se observa Viam~o; a de no- Guaiba. Conforme de por a- da altas quais de Demarcando serras a planície baixas e altas terras de sul interrompidas Grande das as a) ar mais da cerca terras por terras Entre divide de e ao importância. orientais atinge Torrês Rio menQr as as vertentes (ob.cit.), principais de e constituindo a planlcie minaç~o de norte de arenosas, Canal rios, ao e s ta separadas ambas do p I a n 1c i e r u,gu a i, promontório oceânicas e Uruguaio. DELANEY reas praias cem o sul pelo Uruguai, pequenos apare para no desembocadura lagunares o seu norte doU - 41 abrangi desde idade de emersas,constituindo que da qual da pelo se n~o quaternária compro- em seu m~ li DELANEY (ob.cit.),teri parece mais Alegre-Viam~o, ", Viam~o correto uma vez denominá-Ia que uma na contracapa. ...' ilha assim se (JOST,
  • 42. - 42 - ob.cit.),durante palco os vários a província Oeste modo, as unidades costeira pode-se durante Altas b) Planície de que foi a era Cenozóicao a área em estudo em d~ distintas: de Porto Alegre-Viamãoo Arenosa As descrições basearam-se transgressivos compartimentar geomorfológicas a) Terras guir, episódios Litorânea. das feições morfológicas fundamentalmente apresentadas na interpretação a se- de fotogr~ fias aéreas bem como nas observações efetuadas durante os tra, , balhos de campo realizados na area. Na medida do possivel pro, responsavels pela curou-se caracterizar os agentes geológicos . sua formação, os mecanismos da, a sucessão 7lado atual cronológica desta região .Terras Altas resultantes dos eventos pelos depósi~qs tiveram ~eus tos pelos depósitos O caráter flancos Lombas e a planlcie Guaiba de leste predomihantemente linear Alegre-Viamão, da Formação pelos Chui pelo lado leste,os poã, como é o caso da Coxilha , noroeste da area mapeada. Porto no mode- costeira. este e norte e da Formação Alegre que resultaram e ai~ de Porto Alegre-Viamã6 Cercados Porto de sua interação deste eólicos das Lombas contato, entre litorânea Ita- no canto as Terras Altas entre a Coxilha ( Foto 1 ) de cober- da Formação que aparece mais especificamente arenosa elevados parcialmente ~ lados de das interpretado erroneamente como originado por uma tectônica quebrável quate~ , , naria, e na realidade uma antiga escarpa de linha de falha desenvolvida ter sofrido ao longo de fraturas reativações durante Prá-Cambrianas o Mesozóico. que podem ou não
  • 43. - - 43 - - ---'- - , Vista aerea do limite entre as Terras ( Altas de A'Porto Alegre-Viamao e a , Plan~ cie Arenosa Litoranea. A esquerda os depositas da Formação Itapoã (Barreira de Lombas) e à direita , os da Formação Chui em parte cobertos por depositas aluviais mais modernos. Escala aproximada: I: 60 000 Foto I , Na epoca - da deposiçao como uma linha foi da de falésias posteriormente - planície tece tre em muitos Henrique "inliers" renosa Lage unidade ondulada, - "- em quando, atingem do por de Santa aco~ Catarina, en invadem os dep~sitos e~licos ~ de metros. colinas ao lençol da de dunas caracteriza-se a cota que trazidas do que atualmente formando-se embasamento em meio , eolicas os campos geomorfol~gica comportava (LOBECK, 1939) areias a centena se ela ), do Estado onde graníticas que nao raro Afloramentos quando e Laguna, constituida Chui a exemplo da costa que ultrapassam Esta ficie locais - line pelas adjacente, de rochas -altitudes ( falI soterrada litorânea Formaçao - dos por convexas uma super- de natureza a 100 metros. cristalino arenoso encontrados são de dois de tipos.
  • 44. - 44 - Ora constituem "inliers", us 102 metros constituem , de altura a exemplo destaca-se janelas, fruto do Morro Grande na paisagem da exumação , , que com s~ ora da região, da superfície mo e o caso da que ocorre proximo a localidade rochosa, co de Estiva, na ao longo do contato interdigl. base do flanco leste da Coxilha, tado entre as Formações Itapoã e Chui. Pela sua condição que mais dreiras orientalmente que fornecem te as viárias, se situam, material vasas formam-se rário. Estas rochas na planície civis, depressões lagoas arredondadas lembram em muitos pe- especialmen litorânea. entre as colinas,durante pequenas cristalinas são eles sede de grandes para as obras que se executam Nas zonas baixas de de afloramentos as estaçaes chu , de caracter temp~ aspectos,pequenas ba cias de deflação. porária. torânea segue um padrao Os cursos d'água tem seus vales arenosos recentes na de depósitos denciando tar holocênica dendrltico que descem e e de natureza em direção a planície de fundo plano preenchidos que jazem muitas da Formação que antes , ( ~ A drenagem vezes sobre a superfície do embasamento, de deposição da cobertura estes vales li- por aluviões Chui que por eles se insinua, da época tem pl.§. evi- sedime~ já se achavam esta- belecidos. Ao chegar line na planície ", os rios perdem leques aluviais a terrenos proveitamento ultrapassando sua individualidade que ali recobrem alagadiços xa e extensa litorânea, e banhados, rede de canais das terras a Formação a " falI espraiando-se sobre dando origem Chui hoje drenados por uma compl~ artificiais que possibilitam , como area de cultivo de arroz. o a-
  • 45. - 45 - Planlcie Arenosa Litorânea Desenvolvendo-se Arenosa Litorânea tos arenosos constituida das Formações lhados e cobertos centes de origem vial, delt~ica, Dentre geiam a leste da Coxilha entre Chui e Itapoã, a costa atual, eólica, outras, ai depósitos gem, destacam-se predominantemente por uma grande praial, das Lombas paludal, va-se atualmente os campos pela região. de dunas que mar- e pela extensão na referida a existência o Oceano Atlântico lado a ação dos processos metida a influência jetivo de' racionalizar se a planlcie gicas que abran sobremaneira. planlcie nesta ~rea tor- sua divisão em barreira litorânea domlnios arenosa relacionados emersa,s~ litorânea por um ao mar e pelo outro,sug lagunares. a sua descrição obserambien- da Lagoa dos .Patos, sofrendo dos agentes arenosa arenosa de três grandes ou seja, uma larga e complexa parando re- morfológicas. Entretanto, tais, retraba lacustre, lagunar,flu A grande variedade de feições encontradas , , na dificil a escolha de criterios que permitam subunidades depósi... acumulações que se espalham pelo seu volume pelos parcialmente variedade' de recentes, a Planlcie Deste modo,com geomorfológica em três subunidades o o~ dividiugeomorfoló a saber: 1 - A margem 2 - A barreira 3 - A margem lagunar oceânica ~ Deve-se salientar , nao e a ideal, uma que tal subdivisão vez que a descrição de uma sub-unidade, em muitos casos, impli , cara em conhecimento de aspectos relacionados a outra. Tal si~ " , tuaçao decorre, em ultima analise, do fato de que toda esta re
  • 46. ,., ".. giao resultou da interação , e eolicos, lagunares A Margem no de agentes essencialmente , dos ul timos decorrer tempos marinhos, , geologicos. Lagunar O lado oeste da grande barreira arenosa , e constituido , uma costa lagunar Diferindo oceânica, cujos aspectos totalmente as que aqui Oeste modo, antes resultam da dinâmica faz-se junto a costa da interação lagunar tempos de descrevê-las rios sobre a sua origem sao peculiares. das feições observadas se observam e retratam , geologicos. e tecer maiores necessário da Lagoa dos Patos, por - morfologicos rios agentes envolvidos na dinâmica , çao nesta regia o durante os ultimas pectos , - 46 - ressaltar responsável dos vá a sua a comentá alguns as- em última a - nalise, pela Ligada configuraçao.atual ao Oceano de suas Atlântico margens. por um único e ca- permanente , nal de escoamento, Canal de Rio Grande, a Lagoa dos Patos e uma laguna rino, que se comporta no sentido de SIRD Esta laguna costeira Possui como um sistema estua (1968). constitui das na plan{cie ta brasileira. essencialmente a maior das do Rio Grande massas d'água represa- do Sul e de toda a cos- uma área aproximada de 11 000 Km2, este~ , . dendo-se por 250 Km de NNE para SSE, com uma largura maXlma de 60 Km. A topografia das margens tando mostram-se as partes 7 a 8 metros de fundo, embora rasas, mais profundas e ao longo tre 10 e 15 metros ( suave, oscilando ~ variada. A maioria entre 0,5 e 1 metro,e~ confinadas as zonas centrare com do Canal de Rio Grande onde oscila en- Fig. 4 ). A movimentação das águas nesta bacia alongada ~ muito po~
  • 47. - ... -~ ~ ~ .~ - 47~ --- -- ~ PÔRTOALEGRE ". N (J V ,,' r. ~ ~ .<.," ~ FIG.4 CONFIGURACAO E BArlMETRIADA LAGOADOSPATOS (j ~ ESCALA 10 b o 10 ZO . 30 40km I Modificado dacartan22140. Divisõo deHi drografia e Navegõodo Ministério dã Marinha. ..t""", 4 d",,,ho: o. b"rbo,,, --
  • 48. - 48 - co influenciada na região pela maré de Rio Grande, os de apenas oceânica que segundo do tipo diurno MOTTA(1969), é, e atinge valores médi- no nlvel , das águas de- 0,47 metros. Entretanto, apreciáveis ~ alterações ~ ~ correm das variaçoes da vazao de seus tributarios que drenam ma área de aproximadamente 175 000 Km2, cerca de 5/8 da superflcie do Estado do Rio Grande tas a diferentes regimes do Sul, abrangendo zonas expos- pluviométricos. , A descarga para o interior dos rios desenvolve da laguna siao de enchentes correntes se projetam que em torno das desembocaduras. o seu efeito se faz sentir por longos Por oc~ trechos. " Da mesma forma, o regime dos ventos é responsável por~ J , , grandes variaçoes no nivel d'agua ocasionando diferenças de a, te 2 metros entre as extremidades da laguna. ~ ~ As correntes Ia configuração comprimento geradas da laguna. da mesma, xial e correntes ção da massa fluxo partes d'água este mecanismo, CLOSS & MADEIRA ( As correntes cima descrita suspensão 1968 ) geradas pela movimentação efetivas pela moviment~ fino trazido o fluxo e r~ (1963 em CLGSS 1972 a di~ detalhes da massa pela pelos rios, ~ liquida a er~ ao longo da laguna. apenas ), ). no que diz respeito sedimentar ~ atmosférica da laguna.Maiores ( do na região e por consequência, encontrados elas são responsáveis do material da pressão e VILLWOCK et alii de material ao longo p~ das margens. particularmente, no interior podemser ao longo são responsáveis de Rio Grande não são muito são e transporte um modo geral às variações e controlam, de salinidade soprando uma forte corrente reversas, da laguna na zona do Canal tribuição sobre fracas, somados condições são influenciadas Um forte vento desenvolve mais Tais agentes em diferentes nestas manutenção De em distribuindo-o
  • 49. - 49 - levando-o por toda a bacia de sedimentação, onde o aumento ção, provoca de salinidade, através a sua deposição Entretanto, ao longo de processos (VILLWOCK dos canais até o extremo et alii, sul de flocula- ob.cit.). , os va- que intercomunicam .' . rlOS corpos d'agua es de nível, Deve-se vadas adjacentes verdadeiras tituindo O material , cursos correntes bem muito ~ varlaçofortes. das profundidades ele- como das do Canal Furado e sedimentar erodido e movimentado . d'agua barras geram e a manutenção de Rio Grande, do Rio do Monjolo. nestes marés, a elas a criaçao do Canal a Lagoa dos Patos estas deposlta-se nas suas desembocaduras de areia e deltas de maré cons- o da Lagoa dos como Gateados. ~ " ~ E incontestavel papel proeminente exerce um o fato de que a açao das ondas no balanço erosão/deposição responsável pela configuração das linhas de costa. Nesse sentido elas são muito ~ mais efetivas do que as correntes Enquanto que nas costas ondas resultam da modificação de (KIDSON, ondulações por refração, , de de areas provindas ob.cit.),portanto independentes geradas direção, do comprimento difração das e refle- ~ geraçao distantes locais, as , ~ na superflcie velocidade, 1968). dos ventos ( ondas (KIDSON9 as características oceânicas ~ xao de maré de uma laguna duração do "fetch" dos ventos estao relacionadas que sobre a ela sopram sobre o qual o vento atua (BIRD, e ob. cit.). Segundo camente este último curtas em que o vento e esbeltas, sopra ras de até 2 metros. nar, transportar praias, autor, esporões as ondas das lagunas particularmente forte quando então Elas são capazes e depositar e barreiras. os períodos podem desenvolver de erodir o material Removem durante são tipi- alt~ a costa lagu- erodido, os sedimentos construindo inconsoli- I
  • 50. - 50 - dados mais do fundo , nas areas mais rasas, profundas, aplainando As ondas que chegam A angulo de 45 râneas o depositando-os o assoalho nas partes lagunar. com ela um costa fazendo a linha de - - . sao mais efetivas na geraçao de correntes llto- , do que as que ali incidem Estas correntes litorâneas , com qualquer outra long shore currents ( direção. são as res- ) - ponsaveis pela movimentaçao de grande quantidade de material se r dimentar, costa, contribuindo que tende sultante a orientar(se dos ventos Entretanto, sobremaneira para o modelado da linha à perpendicularmente de direção re que nela incidem. se a resultante das não for,a mesma destes ventos que as do "fetch" mais getadores de °D a linha de longo, costa orientar-se-á perpendicularmente à bissetriz entre as du as. Mudanças I nesta orientação são sempre acompanhadas tanto , por ~rosão da margem ( retrogradação lagunar, ções alteram através lagunar ventos de todas I almente uma configuração ção dos ventos De acordo estes por erosão vergir direta tornam-se dominantes e esporões lagunar até o pon- configuração da região. forem equivalentes Se os em velocidade pode ser atingida, ovais em forma, com a coincida a eólico ) alongadas e mas usuna dire (BIRO, ob.cit.). com ZENKOVITCH processos progradação Estas modifica tornando-se do regime circular ( litorânea. no sistema dos ventos as direções as lagunas treitas, da deriva parte da praia o "fetch" das direções uma expressão duração, como por deposição o padrão [do "fetch" to em que em qualquer resultante ) (1959), em lagoas alongadas leva~ ao desenvolvimento deposicionais que tendem de modo a dividir a laguna em uma série res cuja forma refletirá o regime regional e e~ de enseadas a crescer e con de bacias meno- dos ventos (Fig.5). e
  • 51. L--- 51- --~ -~ -~~ --- . ..., CQ$TA 1 .0' 2 o'U/"-' -. ""-'; o"" 3 f.IQ, ti ; DIAGRAMA DAEVOLUCAOEUMAAREADELAGOA D Segundo ~" ZenkoyHch (1967) d,.,nb,: ti. brub'.tI
  • 52. - 52 - Este processo mentação foi denominado, pelo autor acima citado, de seg- lagunar. No decorrer deste processo, faz com que a largura da laguna a erosão torne-se as costas de ambas consideravelmente ma- ior do que na sua forma inicial. Os dados apresentados regime dos ventos por DELANEY na Planicie Costeira produzidos na figo 6, mostram dominantes são os de nordeste, são da massa tlântico tropical entre relativos ao do Rio Grande' do Sul,r~ em resumo que os ventos oriundos atlântica os paralelos (ob.cit.), ali pre- da zona de alta pres- que se situa sobre 300 e 400 de latitude o Oceano A- sul (MORENO; 1961). Entretanto, me MOTTA h~ uma variação (1969), os ventos quentes e violentos de maio a agosto, sentam-se vembro do quadrante de setembro enquanto sobretudo estacional acentuada. nordeste a abril e mais a outubro são mais fre- e fracos raros sudoeste que os do quadrante de maio Confor- apre- raros de no- padrões quanti e são mais a abril. Embora tativos não seja ainda mais detalhados tos, a configuração possivel estabelecer no que diz respeito atual ao regime da Lagoa dos Patos retrata , o trabalho dos mecanismos lico que acima dos ven- dinâmicos acionados fielmente , pelo sistema eo- se caracterizou. As suas margens mostram uma sucessão ,de amplas baias e es ~ poroes arenosos, resultantes rentes litorâneas no sentido larmente à direção do trabalho de orientar dos ventos das ondas e das coras praias perpendicu- dominantes. ~ O processo sos enquadra-se VITCH (1959). de formação perfeitamente e evolução naquele destes esporoes estabelecido areno- por ZENKO-
  • 53. --.l - - ---1 - 53.. .. --- - ------ - - - FIG.6 - ROSA DOS VENTOSNUAIS ERAIS A G - , E CIRGULACAO DAAGUA LAGOADOSPATqS NA Modificado de De/aney{/9651 , /~RRES ... I N + o, 114m''''' ",,,"111.,,, .p.no,. ,x,mplo: I pino. f em. o = quI não pud"/lm !/. !Jp'/IO' 511mlll 100 ob'''VOCÓB' ESCALA 50 d...nho: -- IOOkm /l. barbo'lI 'li C/o!'''dll'
  • 54. - 54 - É notável o fato de que estas feições sejam muito mais de senvolvidas com maior aç~o na margem intensidade contraria atribuia laska, os ventos o processo a formaç~o de leques barreira arenosa A presença dos esporões de espraiamento lagunar, das porções & GAMERMANN; pos referidos do material que no a partir ~ de da tempestades. a maior (MARTINS (1955), de material desenvolvidos durante parte Tal si tu da Ilha de S~o Lourenço, finos, dade de formaç~o remobilizaç50 por TISCHER em ambiente por ondas a que sofre de nordeste. de sedimentos cos, atapetando 'goa dos Patos oriundos estabelecido ao retrabalhamento, trltico exatamente oeste da laguna, predominantemente 1967), esporões norte e média exclui da La- a possibilia partir arenosos, por flutuações de ~undo sllti- de ressonantes / do nlvel d'água tal como propuseram PRICE & WILSON da laguna, (1956) . ~ Deste modo,fica a Lagoa perfeitamente dos Patos encontra-se caracterizado ~ em franco ~ o fato de que processo de segmenta- ( çao, mostrando uma largura que a que opresentavD , entre balas nos tempos opostas imediatos muito moior do a sua formaç~o. ~ O processo e evidente em sua regiao nordeste onde os pontais dos Abreus e do Anastácio, praticamente isolam a Lagoa do Casamento. Por sua vez, o Pontal das Desertas,que se situa po~ co mais a oeste e que com sua parte submersa quase dos Patos por prolonga-se 20 quilBmetros para o interior ta uma fase pouco menos As condições 10 presente adiantada hidrodinâmicas trabalho, ç~o~ do relevo de fundo, retra- do mesmo mecanismo. da área lagunar isto é, margem tos e Lagoa do Casamento, da Lagoa nordeste tal como se deduz do regime dos ventos abrangi da pe- da Lagoa dos Pa- do ~ua configurae de observações qualitativas feitas no local, sio esquematizados na figo 7.
  • 55. ,~ - 55- ---- --" c ~ J..:. (~ ~ ~ ~ ;:; ~ C) FIG.7 CONDICÕES HIDRODINÂMICAS DA LAGOADO CASAMENTO ESCALA: 1:400000 ~ - o (/') VENTOSDOMINANTES ONDAS o',. ' . .. . o . :i d",nhl1: o . o ~ « -1 : , .. o .. o o . . . .." CORRENTES LITORÂNEAS ~ o. ~ 11. b 11, b 11I, (J ,I'
  • 56. - apontados os agentes Uma vez ta e consequentemente se-á a seguir vas desta as zona dejando ra plo dos uma largura cila entre Ao aquelas de co~ apresentaE mais significati e dos do TL-l ( ) que bOE Cocuruto,projeta-se esporões Abreus p~ recurvados que a exem o limite balizam lagoas. em direção entre interno às 1 e 12 margens com lagunares, quilômetros, sua altitude os desta superflcie manifesta-se sob os ma- aspectos. norte, 3 metros de foram antigas de 2 e 5 metros. variados que Anastácio variável linha lagunar, lagunar o Saco a forma inclinada O limite is terraço Casamento, do Levemente margem morfológicas um grande sob entre da mapeada. Patos pontais geográfico área do dos da caracterlsticas a~i a Lagoa a Lagoa escultores na Observa-se delineadores - 56 ~ ocorrem altura, esporadicame~te remanescentes parcialmente dunas, cordões de retrabalhadas hoje fixadas atenosos antigas de cristas pelo at~ praia constituindo vento, vegetação pela de que ~ usualmente medio. Em alguns locais, e. g., ao norte do Pontal , breus, ocorrem cuja varias configuração renosos que se lembra na cas o nlvel cristas para realidade águas pontais da feixes compondo praia laguna ~ dos a dos o interior antigos das de perfeitamente projetam Constituem em que destas atuais das lagunas( Foto ~ esporões 2 , em desenvolvidos situava-se ). epo- 4 a 5 metros I ~ acima do A atual. leste, volve-se de o Arroio uma escarpa 4 metros elevado entre das Nos de demais erosional, altura, águas Palmares locais retillnea testemunha lagunares esta e a Sanga que Pangar~, e abrupta, igualmente a solaparam , escarpa e atenuada de ( com dese~ cerca um nlvel Foto por 3 : II de , porte I mais ). processos ~
  • 57. .- rosivos posteriores e, ao longo dos vales dos principais 57 - cur- I' sos d'agua, sua cota, o terraço se adentra, até atingir aumentando as superfícies gradativamente mais elevadas a sem mostrar descontinuidade alguma na topografia. Alguns destes vales mos, tram, antes de atingir o terraço lagunar, depositos estuarinos suspensos e interiorizados, alguns com suas feiç~es caracterís ticas preservadas, , ga Pangare, iram, e. g., a leste da Lagoa dos Gateados e San, hoje recortados pelos cursos d'agua que os constru o Retratam .' modificaç~es . dr~sticas no nível base de erosao, (' ~. e., um aba~xamento do n~vel das aguas da laguna onde desem- bocam. -- - - o o', ',> - - - - - - -- ~ ''', J 1&,,"_~>.L -- - '" ~~1."" -~, ,.0) _J Foto 2 - Vista aérea do Pontal dos Abreus. Cristas de praia limitam o Terraço Ma rinho (parte superior esquerda), e o Terraçõ Lagunar 1 (Parte inferiore squerda e superior direita). O Terraço Lagunar 2, mais estreito, aparece margea~do a lagoa, limitado intername~ te por outra serie de cristas de praia parcial menteretrabalhadas pelo vento. Escala aproximada: 1: 100 000. Ao sul da Lagoa dos Gateados o limite interno deste terr~ ço sofre uma inflexão para oeste e é abruptamente seccionado p~ Ia linha da costa leste da Lagoa dos Patos. Ali o terraço pra-
  • 58. - 58 - ticamente deixa de existir, tros, mais derável baixos erosão alargamento tirado e mais sofrida da laguna recentes. Este fato, 'comprova a consi pela costa lagunar após a sua formação. foi transportado as e depositado coalescendo com o rebordo de ou- para o norte pelas nas sucessivas , cristas e consequentemente O material correntes de praia o dali relitorâne- que construi- . ram o Pontal do Anastac~o. -- --- --- --- Foto 3 - Vista aérea da escarpa que limita internamente o Terraço Lagunar I (esquerda ). A direita observa-se depósitos eólicos da Segunda Barreira acumulados sobre o Ter raça flarinho. Escala aproximada: I: 60 000. , Como ja se comentou anteriormente, a quase totalidade des ta superfície é ocupada por arrozais que afetam e mascaram as feições morfológicas ali existentes. Mesmo , aereas, algumas dignas assim elas são vis! veis em fotografias de destaque. , Sao notaveis os feixes de cristas de praia preservadas em , varios locais ao longo do terraço lagunar, e. g., Pontal do A, nastacio, Ponta I dos Abreus, Ponta do Espinho, na parte orien~ tal da Ilha Grande a oeste da Lagoa dos Gateados e a norte de
  • 59. - 59 - Palmares do Sul. , Com um comprimento variavel, quilômetros,e com Gm espaçamento te na de metros tam alturas , ,.., da ordem entre as cristas, que oscilam entre alguns atingindo dezenas de dezenas estes corpos 1 e 3 metros a uma cen arenosos mantendo , .'. de aprese~ uma orien- . taçao que em ultima anallse e paralela a atual llnha de costa. Tendo em vista rial constituinte, cristas as dimensões pode-se e aspectos identificar texturais dois tipos do mate- de feixes de de praia. o primeiro, constituido por cristas bem desenvolvidas, i, , dentificaveis no terreno e constituidas por areia media a gro~ seira, mente construidos nos pontais dental na margem da Lagoa dos Patos, mais precisa, e na margem ocido Anastacio e dos Abreus, da Lagoa do Casamento, leste da Ilha Grande ( Foto 4 na Ponta do Espinho e na metade ). - -- -- - - --~ "Lr I I 11 '- Foto 4 - Vista a~rea do Pontal ~o Anastácio. Feixes de cristas de praia, parcialmente retrabalhados pelo vento e truncados(par te sURsrior) pelo Terraço Lagunar 2. O Rio d~ Anastácio ou Furado (parte superior), evoluiu de um antigo canal de maré ativo nas épocas de segmentação da lagoa. Esc. aprox.: 1 : 100 000.
  • 60. l - 60 - o segundo, constituido por cristas pequenas, , , identificaveis apenas em fotografias aereas, das, por areias finas a médias,construidas gos do Casamento como as que ocorrem Sul, e ainda, gua menores ao norte as que se desenvolvem como os da costa que se observam Lagoa na margem no esporão pouco espaç~ constituidas oriental da La de Palmares nas margens de corpos d'á- e as oeste da Lagoa dos Gateados que separa a Lagoa do do da Capivari do Casamento. A diferença entre os dois tipos de cristas descritos está claramente presidiram sua formação, água maiores relacionada mais e nas praias De um modo geral, ro grupo mostram-se ma orientação intensa os feixes de dunas, a energia dos agentes nas margens que dos corpos d' mais expostas 'ao vento. afetados senvolvimento de praia acima de cristas de praia do primei o de- pelo vento que proporciona nordeste. o mecanismo discussão destacar VITCH rentes de formação por parte JOHNSON (1967), de vários (1919), litorâneas permite realidade análise ração modificam autores, (1959), processos dentre SHEPARD (1963) relacionados de equil{brio alongados demonstram " ocorrencias que evoluem as experiências de feixes a ondas, cor- na bibliografi podem MOTTA resultar vezes, para resta~ à acumul~ cristas em laboratório (1964). de cristas na em última que de uma praia,A leva, muitas 8 e ZENKO- de tempestades. de todos estes processos de equil{brio de os quais se pode ds praia o perfil com u- tem sido objeto que as cristas tuadas por McKEE & STERRET (1961) , Varias feições encontradas arenosos conforme longitudinal das descrições da interação deste perfil praia, destas e vagas decorrentes concluir ção de corpos KING envolvendo A interpretação a, às vezes de padrão de praia de efe- - " tem sido
  • 61. L - 61 - descritas ao longo da costa brasileira por LAMECO (1945), BIC~ RELLA entre outros, JOST & MARTINS (1972) et alii (1959), BICARELLA (1965), , processos aplicando para explicar acima enumerados. Entretanto, tas de praia, o esquema para explicar mais adequado é o apresentado por tão, os varios a sua gênese . a formação às circunstâncias da área em ques- & MOORE (1964) CURRAY das cris- CURRAY et a- e ' li1 (1969)~ Postulam os autores ~U8 os referidos tam de uma sucessiva adição nada pela acumulação e emergência re bars" (MEDEIROS de cristas et alii; feixes de praia a costa, de b~rras marinha~ 1971), resul- conforme origl "long sh~ o esquema apresen- tado na figo 8. A ação dos ventos formação de dunas sobre que a elas de praia ocasiona as cristas dando origem a se superimpoem, cristas de dunas O mesmo autor cristas de uma e de outra origem. apresenta As praias tituição "dune ridges", critérios lagunares arenosa, discutidas a sobre um terraço ja cota oscila em torno terraço é muitas , se a pos-praia lagunar geralmente marcado para distinguir afetadas de um metro. vezes (1960). por ornamentada pela mais envergadura, são frequentemente totalmente (TL-2), cu- mais interno de~ micro-falésia. por cristas observáveis tu idas via de regra retrata"ndo na sofre, as galhos Segu~ de praia de consti- de fragmentos continua variações Ali por gramlneas. de espra~amento, de árvores apreciáveis esporadioamente, O estirâncio marcas por uma franja cos de junco e pequenos grama, atapetadas e jovem O limite uma vegetação ( pequena as na área são sempre de con~ muito se desenvolvem te texturais encontradas estreitas, por SHEPARD deposi tados de nível que se- 'sobre a a lag.!:!,. nos dias de hoje. com uma largura de 5 a 10 metros , e composto
  • 62. - -- - - - - - - - - -- - 62--~ - ~ -- - / A B " " c D FIGURA ~ - Sequência diagramática dos eventos quelevama formação de cristasde praia. A) Condições iniciais. sem formação de barra marinhaou terraco de maré baixa.Capasde areias de duna desenvolvem-seôbre algumascristas.B) Forma-se terraço de mg s o ré. construido com areias de deriva litorânea ou. nos primeirosestágios,da regressão. or transporteem direção à terra da areiatran§ p gressiva basalda parte internada plataforma. ) Barramarinha C con.§ tru(dainicialmente zonade arrebentacão.D) A barra atingeo nína vel do mar medianteo contínuoafluxo de areia em condições de baixa energia das ondas. Permanecendo condiçõese com o tais abaixamentoda maré a barra emergee torna-se mais alta.A ~ nos que ela seja destruídapor ondasmais elevadas.a barratornase uma nova crista de praia. isolandoa anteriormente formadae crj andouma lagunaestreitaque posteriormente elJ1parte,preenchida. é Modificado de Currayet ali; (1969). d"'lIho: - - - a. barbo,a
  • 63. ~ material por arenoso constantemente submetido 63 - ao fluxo e reflu xo das ondas. A antepraia encontra-se muito bem desenvolvida, atingindo A , caracterizada por um fundo eslarguras de ate um quilometro, sencialmente avelmente arenoso de declividade se desenvolve muito uma vegetação pequena, constituida onde invari por juncáce- as. Também aqui no caso das pralasf deste mostra o vento dominante ~azendo co~ ~~e sejam mais de~ a sua influência, senvolvidas e constituidas as da Lagoa dos Patos e as do lado oeste da Lagoa e do Saco do Cocuruto, das, são mais cedendo por areias mais enquanto em muitos ros, e. g., ao leste , nastacio. pontos, a verdadeiros as prai- do Casamento mais abriga- por uma vegetação da Ilha Grande Pelo que se de prende grosseiras que as de leste, estreitas, cobertas lugar, de nor- exuberante, banhados e ao norte do Pontal costei do A- da observação da Carta Batimétrica da Lagoa do Casamento, levantada pela antiga Divisão de Estudos Hi , , drograficos da Secretaria de Obras Publicas do . Estado do Rio Grande do Sul,gentilmente Portos Rios e Canais, Lagoa do Casamento de descrição I - 2 - Parte pelo Departamento é cuja reprodução um corpo pode ser dividido Parte leste, imaginária é cedida compreendida interligando Estadual encontrada de águas rasas que na fig.9, de a para efeitos em três partes distintas: entre leste a margem a Ponta do Espinho oeste da linha anterior e uma li'nha e a Ilha Grande. até os pontais dos Abreus e Anastácio. 3 - Parte sul, constituida As partes d'água, leste pelo Saco do Cocuruto. e sul interligadas aproximadamente 3 quilômetros por uma estreita faixa de largura,apresentam ca
  • 64. ". ,~ ./ - 64- -- ,~-- '~ .,/ " D " 6 "''"4...-..... '..... , , '0'0,"... '"'''''' " "0,.. .. " L A G O A..~... '" "" /o'o"''''''.~'~''o''''''.o.., ,,~ ~"O"" ,.' ' ", D O S .. Ô"'".'."o ./ "..o"'p,, A . .. .. 1 " . .. .c: .. .. , T O $ ,i f? '" c:? FIG.9 BATIMETRIA ALAGOA CASAMENTO D DO EQUIDISTÂNCIAASISÓSATAS: 1m D i I ESCALA: 1: 200.000 :