Corpo aquoso litorâneo raso e geralmente salobro com circulação mais ou menos restrita;
Resulta da invasão marinha no vale fluvial baixo durante a subida eustática holocênica;
Padrões estratais retrogradacionais;
Tipos de estuário em função da influência do sistema deposicional;
Tipos de estuário em função da distribuição de salinidade.
1. ESTUÁRIO DOMINADO POR MARÉ
Discentes:
Ezequias Nogueira Guimarães
Gabriela Blank Chaves
Lizandra Thamise dos Santos Abreu
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA
INSTITUTO DE GEOCIENCIAS
DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA
AMBIENTES SEDIMENTARES – GEO712
BOA VISTA - RR
2018
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2. AMBIENTE ESTUARINO
Corpo aquoso litorâneo raso e geralmente salobro com circulação mais ou menos restrita;
Resulta da invasão marinha no vale fluvial baixo durante a subida eustática holocênica;
Padrões estratais retrogradacionais;
Tipos de estuário em função da influência do sistema deposicional;
Tipos de estuário em função da distribuição de salinidade.
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3. 3
Figura 1: Tipos de estuários.
Lama
Areia
Terra Pântano
Estuário dominado por onda
Estuário
dominado
por maré
Planície de
maré
Praia
Mar
Aumento relativo da energia da maré
Aumento relativo da energia da onda
TRANSGRESSIVO
Barreira
Vertente
Laguna
Linha de costa
Linha de costa
Costa de enseada com
suprimento sedimentar misto
4. ESTUÁRIO DOMINADO POR MARÉ
Forma afunilada;
Barras que se estendem longitudinalmente para o estuário;
A desembocadura é larga com vários canais estuarinos sinuosos, que vão se estreitando para o
interior;
Os processos de marés podem dominar os
regimes costeiros de mesomarés e macromarés;
Circundado por amplas e abundantes planícies
de maré e mangues;
Figura 2: Estuário dominado por maré.
Pântano
salgado
Vale
aluvial
Limite
da maré
Planície de
inundação
Barras
arenosas
Barras arenosas de maré
Canal de maré-fluvial
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5. Figura 3: Exemplos de estuários dominados por maré incluem Cook Inlet, no Alasca; Rio
Ord, Austrália; Estuário do Gironde, França; e o rio Severn, Reino Unido.
É um estuário dominado
pela maré na costa
atlântica da França, com
uma amplitude média de
maré de 5m. É protegido
das ondas do oceano por
várias grandes ilhas. A
largura do canal de
desembocadura é de
cerca de 500m a
profundidade média do
canal é de cerca de 6m.
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6. Finos da planície de
maré
Barras de maré arenosa
Canais de maré
Enseada de maré
Mar
Rio
Figura 4: Três áreas de deposição podem ser identificadas: depósitos de canais de marés,
planícies de maré e barras de areia de maré.
Canais de maré: Na parte interna do estuário,
onde o canal do rio é influenciado pelos processos
de maré (forma sinuosa). Barras pontiagudas se
formam nas margens internas de curvas de
meandro da mesma maneira que em sistemas
fluviais (com maré = depósito heterolítico).
Planícies de marés: Áreas planas de maré
que são variavelmente cobertas com a
água do mar na maré alta e expostas na
maré baixa.
Barras de maré: A parte externa de um estuário é
a zona das correntes de maré, que transportam e
depositam tanto sedimentos derivados como
materiais trazidos do mar. Os leitos de dunas são
criados e migram com as correntes de maré para
gerar leitos de arenito com estratificação cruzada. 6
7. Figura 5: Distribuição do cenário deposicional de um estuário dominado por maré.
Fonte: Nichols (2009).
Finos da planície de
maré
Barras de maré arenosa
Canais de maré
Enseada de maré
Mar
Rio
Sistema Deposicional
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8. Figura 6: Perfil vertical de um depósito
estuarino dominado por maré.
Fonte: Nichols (2009).
Escala
Litologia
Estruturas
Notas
Planície de
inundação
superior
Enseada de maré
Planície de
inundação
inferior
Canal de maré
Base do canal
Metro
s
Finos Areia Cascalho
Laminação cruzada ondulada
simétrica
Estratificação cruzada acanalada
Raízes
Intensa bioturbação
Laminação cruzada ondulada
assimétrica
Bivalves
Legenda
Sucessão vertical
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9. • Estuário é um ambiente costeiro, semifechado, de forte interação entre os
processos marinhos e fluviais, correspondendo a um ambiente transicional
(DALRYMPLE; ZAITLIN; BOYD, 1992);
• O processo deposicional mais importante é o das correntes de maré (DELLA
FÁVERA, 2001).
Conclusão
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10. Referências Bibliográficas
• DALRYMPLE, R. W.; ZAITLIN, B. A.; BOYD, R. Estuarine fácies models: conceptual
basis e stratigraphic implications. Journal of Sedimentary Petrology, Canada, v. 62, n.
6, 1130-1146 p. 1992.
• DELLA FÁVERA, J. C. Fundamentos de Estratigrafia. Rio de Janeiro: EdUERJ, 264
p. 2001.
• NICHOLS, G. Sedimentology and Stratigraphy. 2ª Ed. Reino Unido. Editora Wiley-
Blackwell, 2009. 419 p.
• SUGUIO, K. Geologia Sedimentar. 1ª Ed. São Paulo. Editora Blucher, 2003. 400 p.
• TEIXEIRA, W; FAIRCHILD, T.R; TOLEDO, M.C; TAIOLI, F. Decifrando a Terra.
2ed. São Paulo, 2009.
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