2. A Civilização grega se forma na Península
Balcânica, localizada ao Sul da Europa, com
litoral extremamente recortado ideal para
construção de portos e relevo montanhoso
3. A partir do século XX a.C, está região passa a
sofrer uma onda migratória vulgarmente
chamados de povos Indo-europeus:
AQUEUS
EÓLIOS
JÔNIOS
4. Gradativamente dominam os povos
“autóctones”, chamados de pelágios ou
pelágos.
Temos ai o início da civilização considerada pré-
grega, civilização Cretense, minóica ou ainda
os Creto-Micênicos.
5. CRETO-MICÊNICOS
Se organizavam em virtude do comércio
marítimo, por não possuir terras para grandes
plantios;
Organização política através da talassocracia, o
governo era dominado pela elite comerciante;
Desenvolvem a base da língua grega e a base da
mitologia Grega;
Logo a Civilização Creto-Micênica, pode ser
considerada a base da Civilização Grega.
6. INVASÕES “DÓRIOS”
Século XIV à XII a.C
Povo extremamente militarizado;
Vivia de conquistas de outros povos;
Os Creto-Micênicos (1400 à 1200 a.C) fogem em
direção ao Norte, o que caracteriza a primeira
diáspora Grega, maraca a transição de um
período Pré-homéroco para o período
Homéperico, primeiro período da história
Grega.
7. Diáspora Grega, dispersão dos Creto-Micênicos,
futuros gregos pelo interior Norte da
Península Balcânica.
Formando pequenas comunidades, chamadas
de GENOS ou comunidades gentílicas com 20
à 30 pessoas, todas ligadas por laços
familiares sendo a terra propriedade familiar;
Quando estes grupos crescem do século X à VIII
a.C, termos uma evolução dos Genos;
8. De Genos passam para Frátrias de Frátrias para
Tribos e de Tribos para os famosos Demos;
Crescimento demográfico
Escassez de terras
Isso vai gerar a desagregação da economia
comunitária;
Formação da propriedade privada, a qual será
liderada pelos páters, os líderes, que deixam a
terra para seus filhos como herança os eupátridas
9. Quem não possui terra, ou trabalha alugando
terra de quem tem, ou vira comerciante ou
trabalha por recompensa;
Quem não tem terra pode se endividar e se não
consegue pagar, se torna escravo por dívida;
Logo temos uma sociedade censitária, com
mobilidade social, porém quem tem a terra
manda mais.
10. Para tentar resolver o problema das pessoas sem
terras, os Demos se organizam e lançam uma
campanha apoiando a colonização de novas
terras, a SEGUNDA DIÁSPORA GREGA;
Está colonização se estende pela orla do
Mediterrâneo e Mar Egeo, formando colônias
com certa autonomia mas ligadas
economicamente a península Balcãnica;
Estás colônias formarão a Magna Grécia, a
grande Grécia
11. Sendo assim temos uma substancial diminuição
dos conflitos nos Demos;
Os Demos passam a se reorganizar dando
origem a Pólis ou no plural as poleis, as
Cidades-Estados Gregas;
Cidades que se formam isoladas, muitas vezes
completamente independentes, com as
seguintes características:
12. Autonomia política, econômica e militar;
Se formaram isoladas umas das outra em
virtude do relevo, isolamento geográfico;
Porém todas as pólis possuem a mesma língua e
religião(mitologia), já que todos vem e são
descendentes das cultura Greco-Micênica.
13. ESPARTA – Não passa nem pela primeira nem pela
segundo diáspora. Economicamente se pauta na
agricultura;
Desenvolve uma estrutura militarista, herança dos
Dórios;
Sociedade estamental, esparciatas descendentes dos
Dórios, latifundiários militares únicos cidadãos
hoplitas;
Periecos homens livres, não eram cidadãos, não
fugiram durante a invasão dos Dórios e também não
resistiram a eles;
Hilotas escravisados
OBS: Prisioneiros de guerra ou servos da terra
14. A Constituição dividia o governo nos seguintes
órgãos:
Diarquia: dois reis hereditários, de famílias
diferentes, decidiam sobre questões militares
e religiosas;
Gerúsia: conselho de anciãos, com 28 membros
vitalícios, com mais de 60 anos, e os dois reis.
Esses conselheiros, os gerontes, decidiam
sobre política externa e julgavam crimes.
15. Apela: assembléia de cidadãos espartanos, com
no mínimo 30 anos, que votavam sem
emenda ou discussão as propostas da Gerúsia;
seu voto podia ser anulado pelos gerontes.
Eforato: grupo de cinco éforos, eleitos pela
Apela. O eforato fiscalizava os reis, a
administração e a economia da cidade,
inclusive podendo contrariar leis antigas,
sendo o órgão mais poderoso de Esparta.
16. Educação espartana- Já ao nascer, a criança era
minuciosamente observada por um grupo de
anciãos.
Caso ela não apresentasse uma boa saúde ou
tivesse algum problema físico, era
invariavelmente lançada do cume do monte
Taigeto.
Se fosse considerada saudável, ela poderia ficar
com a sua mãe até os sete anos de idade.
Depois disso, passava a ficar sob a tutela do
governo espartano para assim receber todo o
conhecimento necessário à sua vindoura
trajetória militar.
17. Entre os sete e os doze anos a criança recebia os
conhecimentos fundamentais para que
conhecesse a organização e as tradições de seu
povo.
Depois disso, era dado início a um rigoroso
treinamento militar onde seria colocado em
uma série de provações e testes que deveriam
aprimorar as habilidades do jovem.
Nessa fase, o aprendiz era solto em um campo
onde deveria obter o seu próprio sustento por
meio da coleta, da caça de animais ou, em
alguns casos, por meio do furto.
18. Nessa mesma época, os aprendizes eram
colocados para realizarem longas marchas e
lutarem uns com os outros.
Dessa maneira, aprendiam a combater
eficazmente.
Além disso, havia uma grande preocupação em
expor esse soldado a situações provadoras que
atestassem a sua resistência a condições
adversas e obediência aos seus superiores.
Cada vez que não cumprisse uma determinada
missão, esse soldado em treinamento era
submetido a terríveis punições físicas.
19. Quando chegavam aos dezessete anos de idade,
o soldado espartano era submetido a um
importante “teste final”: a kriptia.
Funcionando como uma espécie de jogo de
esconde-esconde, os soldados participantes
se escondiam de dia em um campo para, ao
anoitecer, saírem à caça do maior número de
hilotas (escravos) possíveis.
Quem sobrevivesse a esse processo de seleção
já estaria formado para integrar as fileiras do
exército e teria direito a um lote de terras.
20. Com relação às mulheres, devemos salientar que
essa mesma tutela exercida pelo Estado
também era dirigida a elas.
De acordo com a cultura espartana, somente
uma mulher fisicamente preparada teria
condições de gerar filhos que pudessem lutar
bravamente pela defesa de sua Cidade-Estado.
Além disso, durante sua vida civil ela poderia
adquirir o direto de propriedade e não estava
necessariamente sujeita à autoridade de seu
marido.
21. Quando alcançava os trinta anos de idade, o
soldado espartano poderia galgar a condição
de cidadão.
A partir desse momento, ele participava das
decisões e leis a serem discutidas na Ápela,
assembléia que poderia vetar a criação de leis e
indicava os indivíduos que comporiam a classe
política dirigente de Esparta.
Quando atingia a idade de sessenta anos, o
indivíduo poderia sair do exército e integrar a
Gerúsia, o conselho de anciãos responsável
pela criação das leis espartanas.
23. Sociedade, censitária- Dividida por renda:
Eupátridas- latifundiários “planícies”
Demiurgos- comerciantes “litoral”
Georgóis- pequenos proprietários “montanhas”
Thetas- sem terra “montanhas”
Escravos- dívida ou guerra
25. Evolução política de Atenas:
Monarquia
Oligarquia “governo de poucos”
Democracia “Governo do cidadão”
26. Este processo decorre da seguinte forma:
Legisladores:
Drácon 621 a.C
Primeiro código de leis escritas.
Leis draconianas, conservadoras, impostas.
27. Sólon 594 a.C
Reformista:
Divisão censitária da sociedade
Fim da escravidão por hipoteca, “dívida”
Necessidade de expansão
Escravos de guerra
28. Tirania 560 à 530 a.C
Governos golpistas
Pisístrato, Hipias, Hiparco e Clístenes
29. Clístenes 512 à 510 a.C reforma e cria a Lei
democrática:
Divisão de pólis em demos
Membros com participação igualitária
Isonomia – todo cidadão é igual perante a lei
Não cidadãos – mulheres, crianças,
estrangeiros(metecos) e escravos
OBS: Ostracismo
30. A cidadania ateniense era direta, já que poucos
eram os cidadãos, sendo assim não era
necessário de representantes.
A base da prática democrática era:
Debate
Consenso
Retórica - Teatro grego
31. Período Clássico Grego século VI
ao II a.C (Referência)
Marcado por duas grandes guerras:
Guerras médicas de 490 à 470 a.C, entre
Império Persa e os Gregos;
Gregos através do acordo de Délos e vence os
Persas;
Atenas vai criar o período imperialista, com
maior o número de escravos, o que dá
condição aos atenienses desenvolverem a
políticia e o pensamento;
32. Atenas vai passar a dominar as outras cidades
atitude que vai ser repudiada;
Logo se cria o exercito do Peloponeso as
cidades sob a influência de Atenas, que irá
guerrear contra a Liga de Délfos Atenas isso
vai gerar a Guerra do Peloponeso 431 à 404
a.C;
Conflitos entre gregos
33. Conflito termina com a vitória espartana,
porém será derrotada por Tebas, e isso gera
novas invasões a começar por Felipe e
terminar por Alexandre o Grande.
A Grécia não morre por um homicídio mas sim
se suicidou!
34. A partir da invasão de Alexandre o grande
teremos um novo período do século IV ao
século II a.C, o período Helenístico.
35. Helenismo
Helenismo é um termo que designa
tradicionalmente o período histórico e cultural
durante o qual a civilização grega se difundiu
no mundo mediterrânico, euro-asiático e no
Oriente, fundindo-se com a cultura local.
36. PERÍODO HELENÍSTICO
O período conhecido como helenístico foi um
marco entre o domínio da cultura Grega e o
advento da civilização romana.
Os sopros inspiradores da Grécia se
disseminaram, nesta época, por toda uma
região exterior conquistada por Alexandre
Magno ( O Grande), rei da Macedônia.
Com suas investidas bélicas ele incorporou ao
universo grego o Egito, a Pérsia e parte do
território oriental, incluindo a Índia.
37. Mapa que mostra os domínios conquistados pelo Império Macedônio
(Ilustração: Universidade do Texas. Historical Atlas by William Shepherd)