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A descolonização da África e da Ásia
::: Origens do processo Colonizador ::: Mesmo os países vencedores da II Guerra Mundial não tinham  condições de manter seus exércitos coloniais . A desmoralização política da Europa abriu espaço para as lutas de independência das colônias. A formação da ONU também favoreceu o processo de descolonização dos continentes dominados. Dos processos de independência (alguns violentos) surgiram nações frágeis, que formaram o  Terceiro Mundo .
::: Os Três Mundos ::: Economista Alfred Sauvy (1952): Primeiro Mundo:  países capitalistas desenvolvidos. Segundo Mundo:  correspondia aos países socialistas, de economia planificada. Terceiro Mundo:  reunia todos os países subdesenvolvidos.
 
::: A Conferência de Bandung (1955) ::: 29 países africanos e asiáticos reunidos na Indonésia. Discutiram políticas de cooperação mútua e estratégias para preservar a independência. A decisão do  não-alinhamento  nem aos EUA, nem à União Soviética (URSS) teve grande repercussão mundial.
 
Ásia
::: A Descolonização da Ásia ::: Durante a II Guerra Mundial os  japoneses  invadiram várias colônias europeias na Ásia. Com o final da guerra, os europeus tentaram reconquistar a região, mas os movimentos anticoloniais impediram. Grande parte das colônias conquistaram suas independências entre os anos de 1945 e 1954.
 
 
::: A Índia ::: Na Índia Britânica, a maior parte da população seguia o hinduísmo, havendo, contudo, uma minoria muçulmana. O movimento de resistência (entre 1920 e 30) ficou sob o controle de dois partidos:  Partido do Congresso (hindu) e a Liga Muçulmana . Um dos principais líderes da luta pela independência foi Mohandas Karamchand Gandhi, advogado de formação britânica. Os  métodos pacíficos  de luta contra o colonialismo incluíam jejuns, longas marchas e boicote aos produtos ingleses.
 
 
::: A Partilha da Índia ::: A minoria muçulmana, temendo o domínio dos hindus, passou a reivindicar um Estado independente. As disputas violentas entre hindus e muçulmanos fez com que Gandhi, Nehru e Patel aceitassem a divisão da Índia. A ideia de separação deu origem ao Paquistão, Bangladesh, Ceilão e Birmânia. Em 17 de janeiro de 1948,  Gandhi foi assassinado  por um nacionalista hindu fanático.
 
::: A Guerra Civil em Timor Leste ::: Colônia portuguesa até 1975. Com a saída dos portugueses, as tropas indonésias invadiram a região, iniciando uma ocupação longa e sangrenta. Contra a presença indonésia, lutavam a  Frente Revolucionária de Timor Leste  e as  Forças Armadas de Libertação do Timor Leste . No final do século XX, a população decidiu libertar-se da Indonésia. Contudo, grupo paramilitares armados pela Indonésia invadiram o Timor Leste e mataram centenas de pessoas. A resistência timorense, apoiada internacionalmente, derrotou os indonésios. Xanana Gusmão foi eleito presidente em 2002.
 
África
::: A descolonização da África ::: Ao desenhar o mapa da África, as potências dividiram o território segundo seus interesses políticos e econômicos. Desconsideravam as características históricas, étnicas e culturais dos povos que o habitavam. As metrópoles reuniram inimigos no mesmo território. Os europeus fizeram isso para manter os africanos divididos. Essas medidas produziam tensões que transformariam a África em um verdadeiro barril de pólvora.
 
::: O Pan-africanismo ::: Um dos primeiros movimentos de libertação da África foi o  pan-africanismo , surgido no final do século XIX. Defendia a união dos povos africanos como forma de fortalecer o continente no contexto internacional. O movimento, popular entre as diversas etnias locais, contribui para a criação da  Organização para a Unidade Africana , 1963. “ Resolvemos ser livres. Povos colonizados e subjugados do mundo, uni-vos ” (V Congresso Pan-Africano).
::: A descolonização da África ::: África Inglesa:  a estratégia do governo britânico foi transferir o poder para as mãos de líderes escolhidos por um representante do governo inglês. Acirrou as disputas étnicas. África Francesa:  foi de certa forma pacífico. Lei-Quadro: os colonos de cada território teriam direito de voto para eleger representantes para as assembleias locais e para os conselhos de Estado. Formação da Comunidade Francesa, com o francês como língua oficial. O que permitiu que os movimentos de independência ocorressem de forma negociada. Com exceção da  Argélia .
 
::: A Guerra da Argélia ::: A guerra mobilizou a opinião pública mundial a favor da libertação dos povos africanos, tamanha a violência do confronto. A  Frente de Libertação Nacional (FLN)  uniu camponeses e guerrilheiros urbanos. A Batalha de Argele, 1957, marcou o acirramento da luta contra os franceses e a morte de inúmeras pessoas. Num plesbicito em 1961, a França começou a negociar com os argelinos. Em 1962, a Argélia estava independente. 1 milhão de argelinos morreram na guerra.
 
::: O Congo Belga ::: A colonização do Congo foi terrível. Os congoleses eram considerados propriedade da Coroa belga, depois propriedades do Estado belga. O movimento de independência do Congo iniciou em 1955. O movimento  Consciência Africana  publicou um manifesto contra a Comunidade Belgo-congolesa. A associação cultural  Abako  transformou-se em partido político e passou a liderar a luta pela independência. Desse movimento surgiu o  Movimento Nacional Congolês , liderado por Patrice Lumunba.
 
::: O Congo Belga ::: A primeira eleição no Congo ocorreu em 1957. As eleições foram marcadas por protestos violentos, que provocaram as mortes de dezenas de pessoas. A partir de 1959, grupos locais, estimulados pelos colonizadores, passaram a lutar entre si. Em 1960, uma  conferência em Bruxelas  evoluiu para um acordo que garantiu a independência do Congo e a constituição de um governo.
::: Angola ::: A   colonização portuguesa transformou a região em fornecedora de escravos para o Ocidente. Calcula-se que  3 milhões de angolanos  foram enviados como escravos para o Brasil. Formação de três grupos que resistiam ao domínio português:  MPLA  (Movimento Popular de Libertação de Angola),  FNLA  (Frente Nacional de Libertação de Angola) e  UNITA  (União Nacional de Independência Total de Angola).
 
::: Angola ::: Tratado de Alvor (1975): previa a formação de um governo provisório entre as três facções angolanas. O desacordo entre os grupos provocou uma  sangrenta guerra civil , levando a população a migrar para outros países. Em 1975, tropas sul-africanas ajudaram a UNITA e tropas cubanas o MPLA. Agostinho Neto , líder do MPLA, ascendeu à presidência da república, tornando Angola um país socialista.
 
 
::: Angola::: Mesmo com a posse de Agostinho, a UNITA continua a luta armada apoiada pelos EUA e a África do Sul. Em 1991, um acordo entre MPLA e UNITA promoveu eleições para tentar acabar com a guerra civil. Não reconhecendo a derrota nas eleições de 1992, a UNITA continuou a guerra civil. O  Acordo de Lusaka (1994)  e o  cessar-fogo de 2002  colocaram fim ao conflito entre o MPLA e a UNITA.
::: África do Sul e o Apartheid ::: Na chegada dos europeus, a região era habitada por diversos grupos como os bosquímanos (san), os hotentotes (khoi), os xhosas e os zulus. A região foi ocupada por holandeses, franceses e alemães. Eram denominados  bôeres ou africandêres  e tinha uma língua própria, o africâner. A partir de 1913, a minoria branca promulgou leis que consolidaram o domínio sobre a maioria negra. Com a chegada ao poder do Partido Nacional (PN), basicamente afrincânder, foi implantada uma política segregacionista, o  apartheid .
 
::: África do Sul e o Apartheid ::: O apartheid impediu o acesso aos negros à propriedade da terra e à participação política. Obrigava a maioria negra a viver em zonas residenciais separadas dos brancos. Também os casamentos e as relações sexuais entre brancos e negros eram  ilegais . O  Congresso Nacional Africano  (CNA, 1912) combateu o apartheid. No  Massacre de Sharpeville , bairro negro, 67 pessoas foram mortas pela polícia do governo. Em 1967, o líder do CNA,  Nelson Mandela , foi preso e condenado à prisão pérpetua.
 
 
 
 
::: África do Sul e o Apartheid ::: Entre os anos de 1958 e 1978, a política do apartheid se agravou, classificando os negros em diferentes grupos étnicos e linguísticos. Criação dos  bantustões , territórios tribais “independentes” onde os negros viviam em condições precárias. Em 1984, uma revolta contra o apartheid levou o governo a decretar a  lei marcial . A comunidade internacional e a ONU declararam sanções à África do Sul como forma de pressão contra o apartheid.
::: África do Sul e o Apartheid ::: Em 1990, Nelson Mandela é libertado e o CNA recuperou a legalidade.  Será eleito presidente em 1995 (até 1999) . O governo revogou as leis raciais. 1993: primeira eleição multirracial do país. 1994: o parlamento aprovou a Lei de Direitos sobre a Terra, restituindo propriedades às famílias negras. Comissão de Reconciliação e Verdade (CRV):  criada para investigar, esclarecer, julgar e anistiar crimes contra os direitos humanos durante o apartheid.
 
 
::: O legado do Colonialismo ::: A descolonização pouco alterou a estrutura econômica de muitas nações da África e Ásia. Na África, as  constantes guerras civis e tribais , contribuíram para destruir países e afastar os investimentos necessários para os avanços científicos e tecnológicos. A África do Sul tenta transformar-se num país em desenvolvimento, ao lado de Brasil, Índia e Rússia. Recentemente, uma onda de  revoltas no Norte da África  contribuiu para aumentar a instabilidade política de um continente já com muitos problemas.
 
 
 
Egito
Líbia
 
::: Bibliografia ::: BRAICK, Patrícia Ramos. História: das cavernas ao terceiro milênio. São Paulo: Moderna, 2006. www.google.com.br

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A descolonização da África e da Ásia e seus impactos

  • 1. A descolonização da África e da Ásia
  • 2. ::: Origens do processo Colonizador ::: Mesmo os países vencedores da II Guerra Mundial não tinham condições de manter seus exércitos coloniais . A desmoralização política da Europa abriu espaço para as lutas de independência das colônias. A formação da ONU também favoreceu o processo de descolonização dos continentes dominados. Dos processos de independência (alguns violentos) surgiram nações frágeis, que formaram o Terceiro Mundo .
  • 3. ::: Os Três Mundos ::: Economista Alfred Sauvy (1952): Primeiro Mundo: países capitalistas desenvolvidos. Segundo Mundo: correspondia aos países socialistas, de economia planificada. Terceiro Mundo: reunia todos os países subdesenvolvidos.
  • 4.  
  • 5. ::: A Conferência de Bandung (1955) ::: 29 países africanos e asiáticos reunidos na Indonésia. Discutiram políticas de cooperação mútua e estratégias para preservar a independência. A decisão do não-alinhamento nem aos EUA, nem à União Soviética (URSS) teve grande repercussão mundial.
  • 6.  
  • 8. ::: A Descolonização da Ásia ::: Durante a II Guerra Mundial os japoneses invadiram várias colônias europeias na Ásia. Com o final da guerra, os europeus tentaram reconquistar a região, mas os movimentos anticoloniais impediram. Grande parte das colônias conquistaram suas independências entre os anos de 1945 e 1954.
  • 9.  
  • 10.  
  • 11. ::: A Índia ::: Na Índia Britânica, a maior parte da população seguia o hinduísmo, havendo, contudo, uma minoria muçulmana. O movimento de resistência (entre 1920 e 30) ficou sob o controle de dois partidos: Partido do Congresso (hindu) e a Liga Muçulmana . Um dos principais líderes da luta pela independência foi Mohandas Karamchand Gandhi, advogado de formação britânica. Os métodos pacíficos de luta contra o colonialismo incluíam jejuns, longas marchas e boicote aos produtos ingleses.
  • 12.  
  • 13.  
  • 14. ::: A Partilha da Índia ::: A minoria muçulmana, temendo o domínio dos hindus, passou a reivindicar um Estado independente. As disputas violentas entre hindus e muçulmanos fez com que Gandhi, Nehru e Patel aceitassem a divisão da Índia. A ideia de separação deu origem ao Paquistão, Bangladesh, Ceilão e Birmânia. Em 17 de janeiro de 1948, Gandhi foi assassinado por um nacionalista hindu fanático.
  • 15.  
  • 16. ::: A Guerra Civil em Timor Leste ::: Colônia portuguesa até 1975. Com a saída dos portugueses, as tropas indonésias invadiram a região, iniciando uma ocupação longa e sangrenta. Contra a presença indonésia, lutavam a Frente Revolucionária de Timor Leste e as Forças Armadas de Libertação do Timor Leste . No final do século XX, a população decidiu libertar-se da Indonésia. Contudo, grupo paramilitares armados pela Indonésia invadiram o Timor Leste e mataram centenas de pessoas. A resistência timorense, apoiada internacionalmente, derrotou os indonésios. Xanana Gusmão foi eleito presidente em 2002.
  • 17.  
  • 19. ::: A descolonização da África ::: Ao desenhar o mapa da África, as potências dividiram o território segundo seus interesses políticos e econômicos. Desconsideravam as características históricas, étnicas e culturais dos povos que o habitavam. As metrópoles reuniram inimigos no mesmo território. Os europeus fizeram isso para manter os africanos divididos. Essas medidas produziam tensões que transformariam a África em um verdadeiro barril de pólvora.
  • 20.  
  • 21. ::: O Pan-africanismo ::: Um dos primeiros movimentos de libertação da África foi o pan-africanismo , surgido no final do século XIX. Defendia a união dos povos africanos como forma de fortalecer o continente no contexto internacional. O movimento, popular entre as diversas etnias locais, contribui para a criação da Organização para a Unidade Africana , 1963. “ Resolvemos ser livres. Povos colonizados e subjugados do mundo, uni-vos ” (V Congresso Pan-Africano).
  • 22. ::: A descolonização da África ::: África Inglesa: a estratégia do governo britânico foi transferir o poder para as mãos de líderes escolhidos por um representante do governo inglês. Acirrou as disputas étnicas. África Francesa: foi de certa forma pacífico. Lei-Quadro: os colonos de cada território teriam direito de voto para eleger representantes para as assembleias locais e para os conselhos de Estado. Formação da Comunidade Francesa, com o francês como língua oficial. O que permitiu que os movimentos de independência ocorressem de forma negociada. Com exceção da Argélia .
  • 23.  
  • 24. ::: A Guerra da Argélia ::: A guerra mobilizou a opinião pública mundial a favor da libertação dos povos africanos, tamanha a violência do confronto. A Frente de Libertação Nacional (FLN) uniu camponeses e guerrilheiros urbanos. A Batalha de Argele, 1957, marcou o acirramento da luta contra os franceses e a morte de inúmeras pessoas. Num plesbicito em 1961, a França começou a negociar com os argelinos. Em 1962, a Argélia estava independente. 1 milhão de argelinos morreram na guerra.
  • 25.  
  • 26. ::: O Congo Belga ::: A colonização do Congo foi terrível. Os congoleses eram considerados propriedade da Coroa belga, depois propriedades do Estado belga. O movimento de independência do Congo iniciou em 1955. O movimento Consciência Africana publicou um manifesto contra a Comunidade Belgo-congolesa. A associação cultural Abako transformou-se em partido político e passou a liderar a luta pela independência. Desse movimento surgiu o Movimento Nacional Congolês , liderado por Patrice Lumunba.
  • 27.  
  • 28. ::: O Congo Belga ::: A primeira eleição no Congo ocorreu em 1957. As eleições foram marcadas por protestos violentos, que provocaram as mortes de dezenas de pessoas. A partir de 1959, grupos locais, estimulados pelos colonizadores, passaram a lutar entre si. Em 1960, uma conferência em Bruxelas evoluiu para um acordo que garantiu a independência do Congo e a constituição de um governo.
  • 29. ::: Angola ::: A colonização portuguesa transformou a região em fornecedora de escravos para o Ocidente. Calcula-se que 3 milhões de angolanos foram enviados como escravos para o Brasil. Formação de três grupos que resistiam ao domínio português: MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola), FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola) e UNITA (União Nacional de Independência Total de Angola).
  • 30.  
  • 31. ::: Angola ::: Tratado de Alvor (1975): previa a formação de um governo provisório entre as três facções angolanas. O desacordo entre os grupos provocou uma sangrenta guerra civil , levando a população a migrar para outros países. Em 1975, tropas sul-africanas ajudaram a UNITA e tropas cubanas o MPLA. Agostinho Neto , líder do MPLA, ascendeu à presidência da república, tornando Angola um país socialista.
  • 32.  
  • 33.  
  • 34. ::: Angola::: Mesmo com a posse de Agostinho, a UNITA continua a luta armada apoiada pelos EUA e a África do Sul. Em 1991, um acordo entre MPLA e UNITA promoveu eleições para tentar acabar com a guerra civil. Não reconhecendo a derrota nas eleições de 1992, a UNITA continuou a guerra civil. O Acordo de Lusaka (1994) e o cessar-fogo de 2002 colocaram fim ao conflito entre o MPLA e a UNITA.
  • 35. ::: África do Sul e o Apartheid ::: Na chegada dos europeus, a região era habitada por diversos grupos como os bosquímanos (san), os hotentotes (khoi), os xhosas e os zulus. A região foi ocupada por holandeses, franceses e alemães. Eram denominados bôeres ou africandêres e tinha uma língua própria, o africâner. A partir de 1913, a minoria branca promulgou leis que consolidaram o domínio sobre a maioria negra. Com a chegada ao poder do Partido Nacional (PN), basicamente afrincânder, foi implantada uma política segregacionista, o apartheid .
  • 36.  
  • 37. ::: África do Sul e o Apartheid ::: O apartheid impediu o acesso aos negros à propriedade da terra e à participação política. Obrigava a maioria negra a viver em zonas residenciais separadas dos brancos. Também os casamentos e as relações sexuais entre brancos e negros eram ilegais . O Congresso Nacional Africano (CNA, 1912) combateu o apartheid. No Massacre de Sharpeville , bairro negro, 67 pessoas foram mortas pela polícia do governo. Em 1967, o líder do CNA, Nelson Mandela , foi preso e condenado à prisão pérpetua.
  • 38.  
  • 39.  
  • 40.  
  • 41.  
  • 42. ::: África do Sul e o Apartheid ::: Entre os anos de 1958 e 1978, a política do apartheid se agravou, classificando os negros em diferentes grupos étnicos e linguísticos. Criação dos bantustões , territórios tribais “independentes” onde os negros viviam em condições precárias. Em 1984, uma revolta contra o apartheid levou o governo a decretar a lei marcial . A comunidade internacional e a ONU declararam sanções à África do Sul como forma de pressão contra o apartheid.
  • 43. ::: África do Sul e o Apartheid ::: Em 1990, Nelson Mandela é libertado e o CNA recuperou a legalidade. Será eleito presidente em 1995 (até 1999) . O governo revogou as leis raciais. 1993: primeira eleição multirracial do país. 1994: o parlamento aprovou a Lei de Direitos sobre a Terra, restituindo propriedades às famílias negras. Comissão de Reconciliação e Verdade (CRV): criada para investigar, esclarecer, julgar e anistiar crimes contra os direitos humanos durante o apartheid.
  • 44.  
  • 45.  
  • 46. ::: O legado do Colonialismo ::: A descolonização pouco alterou a estrutura econômica de muitas nações da África e Ásia. Na África, as constantes guerras civis e tribais , contribuíram para destruir países e afastar os investimentos necessários para os avanços científicos e tecnológicos. A África do Sul tenta transformar-se num país em desenvolvimento, ao lado de Brasil, Índia e Rússia. Recentemente, uma onda de revoltas no Norte da África contribuiu para aumentar a instabilidade política de um continente já com muitos problemas.
  • 47.  
  • 48.  
  • 49.  
  • 50. Egito
  • 52.  
  • 53. ::: Bibliografia ::: BRAICK, Patrícia Ramos. História: das cavernas ao terceiro milênio. São Paulo: Moderna, 2006. www.google.com.br