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etablie ã Bilbao (Espagne) vient de lancer sur le marche une assurance en
cas de divorce. En cas de dissolution d'un mariage, 1lassurance verse une; nrlomV'l;+~ ~IIV rlr.!IllV I"~V'+;O 11
" '-llIl..1 I ,'- ,AUA ..I'-U"- pu. "" 1'-.
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telites
Na forma da Resolução n9 1 014
não há incidência do IOF sobre
no mercado interno, dos riscos
Brasilsat I e 11.
do Banco Central (D.O.U., Seção I, de 07.06.8~,
os prêmios de seguros relativos ã cobertura,
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pondente a 5t5% da receita de prêmios. Os prêmios de seguros diretost no montante
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6 ricanos Joseph P. Alle,n e Dale A. Gardne,rt porteremrecuperadodoissatelitesque haviam sido indenizados pelo seguro mundial: o "Palapa 2" e o "Westar. 6".
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~ ros, da V~nezuela, ~nt~dade que se dedica à formaçã~ de erofission~is ~e nl-vel superlort especlallzados nos ramos que, entre nos, tem a denomlnaçao de
ramos elementares. Nossas congratulações ao mercado segurador daquele pa;st pelo im
portante eventot de tanto proveito paraainstituição do seguro. -
Na ultima segunda-feira, dia 10 do corrente, o Sr. Sergio Charles Tubero foi
f3 empossado na Presidência da CPCG(Comissão de Planejamento e Coordenação Ge-ral) da FENASEG. Sergiot que e competente e experimentado profissional do
seguro, substitui naquela Presidência o Sr. Antônio Paulo Noronha, que deixou o exer
clcio da atividade seguradora para dedicar-se à'direção de empresas industriais.
I
DIVERSOS
A ETERNADISCUSSAO
ERRODE EXECUÇAOX ERRODE PROJETO
Engq ANTONIOFERNANVODE A. NAVARROPEREIRA*
Quando se executa uma obra de engenharia civil, desde uma simples
residência, ate um grande porto, corre-se o risco de construir-se e, a seguir, ver to-
da uma construção que consumiu meses, ou anos, esperanças, empregos, sonhos, alegrias
e dissabores, ir ao chão, completamente arruinada, colapsada. O que ocasionou esse c~
lapso? Sera que foi um erro de execução, ou talvez um erro de projeto? Quemsabe não
foi o emprego inadequado de materiais?
A punição dos culpados de nada ira contribuir para a recuperaçao
total dos prejuizos apurados, ou ressuscitar os mortos.
Infelizmente, a memória popular é bem curta, e dificilmente lem-
brar-se-a de todos os acidentes ocorridos. Alguns talvez não tenham se esquecido do
desastre do Elevado Paulo de Frontin, ou do Pavilhão da Gameleira, e de muitas outras
obras. Mais recentemente, em Niterõi, um grande prédio residencial, em fase final de
acabamento, desmoronou.
A fim de amenizar esses prejuizos, existem alguns tipos
ros, bastante especificos, como, por exemplo, o de Riscos de Engenharia. A
para este seguro é do tipo "All Risks", abrangendo as perdas e danos que o
vier a sofrer, decorrentes de:
de segu-
cobertura
segurado
acidentes provocados por falhas de construção e de montagem;
desmoronamentos;
incêndio, queda de raio e explosão;
roubo e furto qualificado;
alagamento;
danos da natureza;
impacto de veiculas e equipamentos em operação, bem como a queda
de aeronaves e engenhos espaciais.
BI.814*Pag.01*17.06.85
li
Essas vãrias coberturas podem ser complementadas com a inclusão de
clãusulas adi(~unais, tais como:
tumultos;
operações de manutenção (simples e ampla);
despesas extraordinãrias a que o segurado estiver obrigado, qua~
do originadas por sinistros cobertos;
afretamento de aeronaves;
desentulho do local;
equipamentos fixos e móveis no interior do canteiro de obras;
obras concluldas;
propriedades circunvizinhas;
riscos do fabricante;
erros de projeto;
responsabilidade civil, incluindo a responsabilidade cruzada, a
qual considera os vários segurados como terceiros entre si.
Dentre essas várias coberturas, algumas são facilmente confundidas,
devido aos .ãrios aspectos tecnicos envolvidos. São as de erro de execução e erro de
projeto.
Chama-se erro de execução a falha ou descuido cometido no desenro-
lar, ou no desenvolvimento de uma construção. A caracterização do erro de execução
dã-se quando, ao se analisar o sinistro ocorrido, são verificadas incompatibilidades
com os serV1ços projetados. Algumas vezes, a caracterização do sinistro fica dificil,
devido a ins~f'ci~ncia de informações e dados, e mesmo, da complexidade do projeto ou
da execuçao. As causas que normalmente podem gerar sinistros, são:
a) Traço do concreto diferente do especificado.
Chama-se traço do concreto a mistura de componentes .como: areia,
cimento, dcJUd. dgregados e aditivos, feita de forma tecnica e com dosagem especificas.
A simples "IUO.i!<:,.ade percentual de algum componente poderã fazer com que a estrutura
entre em (r)l(jf.- . Normalmente, o que se verifica eo aparecimento de trincas e racha-
duras.
b) Falta de adensamento do concreto.
precisa ser
ao redor de
Comotoda mistura plástica, o concreto ao ser lançado numa forma
ad~nsado, por processo mecânico ou manual, de modo que todos os vazios, e
todas as ferragens exista quantidades exatas de concreto. A falta de um
BI.814*pãg.02*17.06.85
adensamento faz comque apareçam buracos na estrutura, denominados brocas. O surgimen-
to de "buracos" ~ indTcio de estrutura pouco resistente â compressão.
c) Falta de aço na estrutura.
Denomina-se concreto armado ao concreto que contem, emseu interior,
vergalhões, arames, barras ou cabos de aço. Quando se faz um cálculo estrutural para
umaedificação, verifica-se quais os esforços a que a mesmaestará sujeira. - Em função
desses esforços, determina-se uma área de concreto e uma área de aço, para cada peça e~
trutural. Pode ocorrer que, no momento da execução, a distribuição das ferragens não
fique de acordo com o projetado, ou o projeto não leve em consideração certos esforços
adicionais a que a estrutura estará sujeita. Nesses casos, a estrutura poderá entrar
em colapso lentamente, deformando-se aos poucos, ou desmoronar-se subitamente.
d) Emendas nas seções de concreto armado mal executadas.
A situação
e concretada de uma unica vez.
de lajes de edif;cios vizinhos
ideal ~ aquela em que uma estrutura de concreto armado
Quantos de nós já não foi importunado com a concretagem
pela noite adentro?
Algumas estruturas, entretanto, devido ao grande volume a ser con -
cretado, são divididas em seções, para esse fim. Essa divisão poderá ocorrer tamb~m c~
so a concretagem seja de grande complexidade. Emcada face dessas fases deverá existir
um trabalho todo especial de limpeza e preparação para a concretagem seguinte, de forma
que, ao final dos serviços, a estrutura comporte-se como um unico elemento, e não como
um monte de elementos colados. Os danos decorrentes dessas operações inadequadas sao
completamente imprevis;veis.
e) Emendas mal executadas nas barras de aço.
As barras de aço utilizadas em uma estrutura de concreto armado po~
suem um comprimento máximo de 11 metros. Esse comprimento nem sempre ~ aproveitado em
seu máximo. Muitas vezes, na concretagem de colunas ou pilares são utilizados compri -
mentos bem inferiores a esse. Entretanto, devido a detalhes construtivos ou ao compri-
mento das peças há necessidade de emendar-se as barras de aço para se obter o comprime~
to desejado. Caso uma das muitas formas de emendas adotadas não seja bem executada,
ter-se-á uma estrutura com capacidade de carga diferente da especificada. O resultado
final poderá ser um completo desastre.
BI.814*pãg.03*17.06.85
ri
f). Barras de aço com grande percentagem de graxa ou impurezas.
Barras de aço contendo õleo de lubrificação~ ou graxa~ não irão fi
car bem ancoradas nas estruturas. Emalgumas situações~ esse õleo poderâ comprometer
a qualidade do concreto. t quase certo o sinistro quando ocorrem situações como essa
em peças estruturais de grande responsabilidade.
A fim de não tornar nosso artigo cansativo, ou tecnico demais, dej
xamos de enumerar umaserie de outras situações comprometedoras para umaestrutura de
umaedificação. Entretanto~ todos os exemplos apresentados referem-se a erros de exe-
cução encontrados emmuitos predios sinistrados. Esses erros não são dif;ceis de se-
rem encontrados~ ou detectados. A forma mais correta de apuração dessas falhas e atra
ves de ensaios laboratoriais.
o erro de projeto~ alem de ser mais dif;cil de ocorrer~ tambem o e
de detecção. As causas de erro são as mais diversas poss;veis~ variando desde uma re-. .
visão incorreta, umdesenho mal executado~ informações mal dadas~ ou mal entendidas,
aplicação incorreta de fõrmulas~ ate a falta de unificação de grandezas. A probabili-
dade da ocorrência de umerro de projeto e bempequena~ podendo envolver grandes e pe-
quenas empresas de engenharia.
* Antô.u.o FVtnando de. A. Na.vaNto PVUdAa. ê. e.nge.nhww c.ivil, pÓ-6-gJLa.dua.doem Se.gUlumça.
do TJta.baf.ho, c.om c.uMO-6 de. e.-6pe.c.-úLüza.çã.o em Se.gUlumça. I ndU6tJU..af. e. PJtote.çã.o de. I Yl.-6ta.-
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Fenaseg: Acidentes na Construção Civil - Erro de Execução versus Erro de Projeto

  • 1. ANO XVII RIO DE JANEIRO, 17 DE JUNHO DE 1985 N9 814 Por decisão do Conselho Monetário Nacional (divulgada atraves da Resolução 1 n2 1 024 do Banco_Central), foram alterados os percentuais m;nimos de aplic~ çao de reservas tecnicas das companhias de seguros em ORTNse LTNs. (Ver se- ção CNSP) 2 A UNESPAcomunica que foi prorrogado, ate o dia 19 de julho vindouro, o prazo de inscrição de candidatos ao "11 Curso de Formação de Executivos - Ãrea FIDES. 3 Not;cia da publicação L'Argus International, n9 32: "Une societe bresilienne etablie ã Bilbao (Espagne) vient de lancer sur le marche une assurance en cas de divorce. En cas de dissolution d'un mariage, 1lassurance verse une; nrlomV'l;+~ ~IIV rlr.!IllV I"~V'+;O 11 " '-llIl..1 I ,'- ,AUA ..I'-U"- pu. "" 1'-. 4 telites Na forma da Resolução n9 1 014 não há incidência do IOF sobre no mercado interno, dos riscos Brasilsat I e 11. do Banco Central (D.O.U., Seção I, de 07.06.8~, os prêmios de seguros relativos ã cobertura, referentes ao lançamento e ã operação dos sa- O mercado venezuelano de seguros teve em 1983 arrecadação de prêmios no mon- 5 tante de 7.031 milhões de bollvares (428.,8 milhões em prêmios de resseguro). No "underwriting" houve prejuizo de 268,6 milhões, mas o produto de inversões cobriu aquele preju;zot dando ainda origem ao lucro final de 391t3 milhõest corres- pondente a 5t5% da receita de prêmios. Os prêmios de seguros diretost no montante de 6.602 milhões de bol;varest correspondem a pouco mais de 1t5 bilhão de dõlare~ co locando a Venezuela no 219 lugar do "ranking" mundial. - O Lloyd's de Londres concedeu a Medalha de Prata aos astronautas norte-ame- 6 ricanos Joseph P. Alle,n e Dale A. Gardne,rt porteremrecuperadodoissatelitesque haviam sido indenizados pelo seguro mundial: o "Palapa 2" e o "Westar. 6". Aquela honraria foi criada em 1893 et depois da 11 Guerra Mundial t somente foi conce dida cinco vezes. Acaba de completar 15 anos de atividades o Instituto Universitário de Segu- ~ ros, da V~nezuela, ~nt~dade que se dedica à formaçã~ de erofission~is ~e nl-vel superlort especlallzados nos ramos que, entre nos, tem a denomlnaçao de ramos elementares. Nossas congratulações ao mercado segurador daquele pa;st pelo im portante eventot de tanto proveito paraainstituição do seguro. - Na ultima segunda-feira, dia 10 do corrente, o Sr. Sergio Charles Tubero foi f3 empossado na Presidência da CPCG(Comissão de Planejamento e Coordenação Ge-ral) da FENASEG. Sergiot que e competente e experimentado profissional do seguro, substitui naquela Presidência o Sr. Antônio Paulo Noronha, que deixou o exer clcio da atividade seguradora para dedicar-se à'direção de empresas industriais. I
  • 2. DIVERSOS A ETERNADISCUSSAO ERRODE EXECUÇAOX ERRODE PROJETO Engq ANTONIOFERNANVODE A. NAVARROPEREIRA* Quando se executa uma obra de engenharia civil, desde uma simples residência, ate um grande porto, corre-se o risco de construir-se e, a seguir, ver to- da uma construção que consumiu meses, ou anos, esperanças, empregos, sonhos, alegrias e dissabores, ir ao chão, completamente arruinada, colapsada. O que ocasionou esse c~ lapso? Sera que foi um erro de execução, ou talvez um erro de projeto? Quemsabe não foi o emprego inadequado de materiais? A punição dos culpados de nada ira contribuir para a recuperaçao total dos prejuizos apurados, ou ressuscitar os mortos. Infelizmente, a memória popular é bem curta, e dificilmente lem- brar-se-a de todos os acidentes ocorridos. Alguns talvez não tenham se esquecido do desastre do Elevado Paulo de Frontin, ou do Pavilhão da Gameleira, e de muitas outras obras. Mais recentemente, em Niterõi, um grande prédio residencial, em fase final de acabamento, desmoronou. A fim de amenizar esses prejuizos, existem alguns tipos ros, bastante especificos, como, por exemplo, o de Riscos de Engenharia. A para este seguro é do tipo "All Risks", abrangendo as perdas e danos que o vier a sofrer, decorrentes de: de segu- cobertura segurado acidentes provocados por falhas de construção e de montagem; desmoronamentos; incêndio, queda de raio e explosão; roubo e furto qualificado; alagamento; danos da natureza; impacto de veiculas e equipamentos em operação, bem como a queda de aeronaves e engenhos espaciais. BI.814*Pag.01*17.06.85 li
  • 3. Essas vãrias coberturas podem ser complementadas com a inclusão de clãusulas adi(~unais, tais como: tumultos; operações de manutenção (simples e ampla); despesas extraordinãrias a que o segurado estiver obrigado, qua~ do originadas por sinistros cobertos; afretamento de aeronaves; desentulho do local; equipamentos fixos e móveis no interior do canteiro de obras; obras concluldas; propriedades circunvizinhas; riscos do fabricante; erros de projeto; responsabilidade civil, incluindo a responsabilidade cruzada, a qual considera os vários segurados como terceiros entre si. Dentre essas várias coberturas, algumas são facilmente confundidas, devido aos .ãrios aspectos tecnicos envolvidos. São as de erro de execução e erro de projeto. Chama-se erro de execução a falha ou descuido cometido no desenro- lar, ou no desenvolvimento de uma construção. A caracterização do erro de execução dã-se quando, ao se analisar o sinistro ocorrido, são verificadas incompatibilidades com os serV1ços projetados. Algumas vezes, a caracterização do sinistro fica dificil, devido a ins~f'ci~ncia de informações e dados, e mesmo, da complexidade do projeto ou da execuçao. As causas que normalmente podem gerar sinistros, são: a) Traço do concreto diferente do especificado. Chama-se traço do concreto a mistura de componentes .como: areia, cimento, dcJUd. dgregados e aditivos, feita de forma tecnica e com dosagem especificas. A simples "IUO.i!<:,.ade percentual de algum componente poderã fazer com que a estrutura entre em (r)l(jf.- . Normalmente, o que se verifica eo aparecimento de trincas e racha- duras. b) Falta de adensamento do concreto. precisa ser ao redor de Comotoda mistura plástica, o concreto ao ser lançado numa forma ad~nsado, por processo mecânico ou manual, de modo que todos os vazios, e todas as ferragens exista quantidades exatas de concreto. A falta de um BI.814*pãg.02*17.06.85
  • 4. adensamento faz comque apareçam buracos na estrutura, denominados brocas. O surgimen- to de "buracos" ~ indTcio de estrutura pouco resistente â compressão. c) Falta de aço na estrutura. Denomina-se concreto armado ao concreto que contem, emseu interior, vergalhões, arames, barras ou cabos de aço. Quando se faz um cálculo estrutural para umaedificação, verifica-se quais os esforços a que a mesmaestará sujeira. - Em função desses esforços, determina-se uma área de concreto e uma área de aço, para cada peça e~ trutural. Pode ocorrer que, no momento da execução, a distribuição das ferragens não fique de acordo com o projetado, ou o projeto não leve em consideração certos esforços adicionais a que a estrutura estará sujeita. Nesses casos, a estrutura poderá entrar em colapso lentamente, deformando-se aos poucos, ou desmoronar-se subitamente. d) Emendas nas seções de concreto armado mal executadas. A situação e concretada de uma unica vez. de lajes de edif;cios vizinhos ideal ~ aquela em que uma estrutura de concreto armado Quantos de nós já não foi importunado com a concretagem pela noite adentro? Algumas estruturas, entretanto, devido ao grande volume a ser con - cretado, são divididas em seções, para esse fim. Essa divisão poderá ocorrer tamb~m c~ so a concretagem seja de grande complexidade. Emcada face dessas fases deverá existir um trabalho todo especial de limpeza e preparação para a concretagem seguinte, de forma que, ao final dos serviços, a estrutura comporte-se como um unico elemento, e não como um monte de elementos colados. Os danos decorrentes dessas operações inadequadas sao completamente imprevis;veis. e) Emendas mal executadas nas barras de aço. As barras de aço utilizadas em uma estrutura de concreto armado po~ suem um comprimento máximo de 11 metros. Esse comprimento nem sempre ~ aproveitado em seu máximo. Muitas vezes, na concretagem de colunas ou pilares são utilizados compri - mentos bem inferiores a esse. Entretanto, devido a detalhes construtivos ou ao compri- mento das peças há necessidade de emendar-se as barras de aço para se obter o comprime~ to desejado. Caso uma das muitas formas de emendas adotadas não seja bem executada, ter-se-á uma estrutura com capacidade de carga diferente da especificada. O resultado final poderá ser um completo desastre. BI.814*pãg.03*17.06.85 ri
  • 5. f). Barras de aço com grande percentagem de graxa ou impurezas. Barras de aço contendo õleo de lubrificação~ ou graxa~ não irão fi car bem ancoradas nas estruturas. Emalgumas situações~ esse õleo poderâ comprometer a qualidade do concreto. t quase certo o sinistro quando ocorrem situações como essa em peças estruturais de grande responsabilidade. A fim de não tornar nosso artigo cansativo, ou tecnico demais, dej xamos de enumerar umaserie de outras situações comprometedoras para umaestrutura de umaedificação. Entretanto~ todos os exemplos apresentados referem-se a erros de exe- cução encontrados emmuitos predios sinistrados. Esses erros não são dif;ceis de se- rem encontrados~ ou detectados. A forma mais correta de apuração dessas falhas e atra ves de ensaios laboratoriais. o erro de projeto~ alem de ser mais dif;cil de ocorrer~ tambem o e de detecção. As causas de erro são as mais diversas poss;veis~ variando desde uma re-. . visão incorreta, umdesenho mal executado~ informações mal dadas~ ou mal entendidas, aplicação incorreta de fõrmulas~ ate a falta de unificação de grandezas. A probabili- dade da ocorrência de umerro de projeto e bempequena~ podendo envolver grandes e pe- quenas empresas de engenharia. * Antô.u.o FVtnando de. A. Na.vaNto PVUdAa. ê. e.nge.nhww c.ivil, pÓ-6-gJLa.dua.doem Se.gUlumça. do TJta.baf.ho, c.om c.uMO-6 de. e.-6pe.c.-úLüza.çã.o em Se.gUlumça. I ndU6tJU..af. e. PJtote.çã.o de. I Yl.-6ta.- la.çõe.-6. BI.814*pâg.04*17.06.85 , I ]