1. O documento discute os riscos das mudanças climáticas e seus impactos nas metrópoles, incluindo aumento de temperatura, eventos climáticos extremos, e vulnerabilidades das populações pobres.
2. As mudanças climáticas podem afetar a infraestrutura urbana e causar danos, atrasos nos transportes, aumento na demanda por serviços de saúde, e problemas no abastecimento de água.
3. As mudanças climáticas também podem causar migrações forçadas devido à intens
3. Principais Riscos de 2010 (WEF)
1. Sustentabilidade;
2. Crises fiscais e implicações sociais e
políticas do alto índice de
desemprego;
3. Falta de investimentos em infra-
estrutura;
4. Doenças crônicas;
5. Catástrofes coletivas;
6. Crimes e corrupção transnacionais;
7. Perda de biodiversidade;
8. Vulnerabilidade digital.
4. Outros Riscos
9. Financiabilidade;
10.Limites de emissões de gases do efeito
estufa (PNMC e PEMCs): indústrias energo-
intensivas em desvantagem competitiva
com relação às de outras regiões com
limites menores ou inexistentes
11.Regulamentação da PNMC e das PEMCs
12.Inventários Nacional e Estaduais
13.“Fuga de carbono”: algumas empresas
podem a médio prazo deixar estados com
PEMC/metas de redução para se
instalarem em outros estados e até países
sem cortes de emissões de GEE.
5. Outros Riscos
14.Políticas internacionais de mudança do
clima:
a. Criação de um sistema de medida na
fronteira: Border Carbon Adjustment
(BCA)
b. O BCA é uma taxa que compara a
intensidade de carbono (tCO2e/Produto)
de produtos importados ao país com a
intensidade dos produtos produzidos
nacionalmente.
c. A taxa aplicada à importação é
proporcional à diferença entre as duas
intensidades.
6. Mudanças Climáticas
•CRISE ENERGÉTICA
•AQUECIMENTO
GLOBAL (???)
•Armadilha energética
•Riscos regulatórios
•Custos ambientais
crescentes
•Limites do
crescimento
sustentável
•Barreiras socioambientais
•Ecoescravidão
•Nova geopolítica do clima
•Biocomplexidade
•Níveis ótimos de
poluição
•Esfriamento global
•Fraudes
•Destinação do CO2 sequest.
7. Principais desafios
1. Falta de consciência das sociedades e dos
governos em áreas críticas,
2. Falta de capacidade e oportunidade para lidar com
os impactos a curto prazo.
3. As principais vulnerabilidades se concentram nas
regiões de baixa renda. As áreas onde estão as
favelas coincidem exatamente com os mapas que
mostram as regiões com inundações mais
frequentes.
4. “(In)Justiça climática”: A maioria das propostas
de adaptação não é viável para as comunidades
pobres. A alteração climática representa um
“golpe triplo” para as pessoas mais pobres. Não
foram elas que a causaram, são, contudo, as mais
atingidas e as que têm menos capacidade de
enfrentá-las.
8. Vulnerabilidades nas metrópoles
1. A diminuição das chuvas e da umidade relativa
do ar durante o inverno deverá criar condições
de inversão térmica em um nível crítico.
2. A insolação mais intensa aumentará as reações
fotoquímicas com os poluentes dispersos na
atmosfera com episódios mais agudos de
poluição do ar.
3. Aumento da temperatura do ar,
4. Aumento do número de dias quentes,
5. Ondas de calor,
6. Ilhas de calor,
7. Tempestades severas,
8. Alagamentos,
9. Deslizamentos de encostas,
10. Secas que afetam o abastecimento de água,
9. Vulnerabilidades nas metrópoles
11. Mudança das taxas de precipitação,
12. Elevação do nível do mar e a maior rapidez do
derretimento do gelo;
13. Chuva intensa, que gera inundações,
congestionamentos, deslizamentos em
encostas, enchentes, acidentes e doenças.
14. Episódios de chuvas de maior intensidade, ainda
que o volume de chuvas não deva aumentar ao
longo do ano.
15. Intensificação do processo de desertificação e
restrição de acesso à água potável
16. Redução da biodiversidade
17. Perda de áreas agricultáveis
18. Aumento da incidência de algumas doenças
transmissíveis por alguns vetores
19. Aumento do risco de incêndio
10. Vulnerabilidades nas metrópoles
20. Criação de condições precárias de vida que
resultam em migrações e perda de potencial
turístico
21. Aumento dos problemas que já enfrentamos hoje
com as chuvas de verão. As cidades serão
afetadas, mas nas favelas isso será mais
dramático;
22. Na esfera social um dos maiores problemas é o
aumento dos "refugiados ambientais",
decorrentes de fenômenos como desertificação,
elevação do nível do mar, destruição de casas por
furacões, maremotos e outros. Estudiosos
referem-se a três categorias de “migrantes
ambientais”: aqueles que fogem da desertificação,
aqueles deslocados pelo aumento do nível do mar
e as vítimas de “conflitos ambientais”. Porém é
difícil fazer o nexo causal entre degradação
ambiental e migração.
11. RMSP e as vulnerabilidades às
mudanças climáticas
Fonte: INPE/USP
15. Impactos na infraestrutura
1. Danos e desgaste de materiais
2. Impactos em operações urbanas, com possíveis
atrasos em transportes,
3. Eventos combinados de transbordamento de
esgotos e colapsos no fornecimento de energia
4. As ondas de calor deverão aumentar a demanda
dos serviços de saúde, o que afetará em
especial os idosos.
5. Aumento da demanda de infraestrutura, já que
as pessoas deverão passar a usar cada vez mais
o ar condicionado (o que faz a vulnerabilidade
em relação à temperatura é a diferença em
relação ao que se está acostumado – isto é,
quando ocorre um aquecimento que sai da faixa
do conforto térmico da pessoa).
16. Impactos na infraestrutura
6. Ainda que o volume de chuva não vá ser muito
alterado ao longo do ano, haverá mais veranicos
e períodos de seca mais intensa, que terão
impacto sobre o abastecimento de água. Essa
questão já é preocupante hoje e, no futuro, o
planejamento do abastecimento de água terá
que levar em consideração que as secas
poderão ser mais intensas que as do presente,
com uma população maior e, talvez, menos
pobre, tendendo a consumir mais água.
7. Mudanças climáticas deverão exacerbar as
vulnerabilidades já existentes nas Regiões
Metropolitanas.
8. Quanto às populações pobres, será preciso
especialmente impedir que elas se instalem em
áreas de risco e, aos poucos, remover as
famílias que já estão nessas áreas.
17. Impactos na infraestrutura
9. A falência progressiva de economias baseadas em
ecossistemas, incluindo pesca, pecuária e
agricultura de subsistência, será o principal fator
para a migração forçada.
10. Como as secas do semi-árido do Nordeste serão
mais intensas nas próximas décadas, deverá
haver grande número de refugiados ambientais.
Grande parte dessas populações tem vínculos de
parentesco na Região Sudeste, o que deverá gerar
um intenso fluxo migratório, decorrente da
intensificação da seca, para o qual os Estados
precisarão estar preparados.
11. Aumento das áreas impermeabilizadas, o que irá
favorecer as enchentes e inundações.
12. Os cálculos de abastecimento de energia, deverão
de agora em diante levar em consideração não
mais apenas o aumento da população e do
consumo per capita, mas também as mudanças
climáticas.
18. Impactos no Brasil...
1. As mudanças climáticas podem representar o próximo
campo de batalha legal: os pedidos judiciais por danos
climáticos (Responsabilidade Civil por emissão de GEE)
2. A adoção de energias renováveis sem prestar muita
atenção aos custos imediatos, onde pagar mais por
energia ainda não é uma opção
3. Como os combustíveis fósseis (diesel, óleo
combustível, gás natural e carvão) têm uso crescente
na matriz elétrica brasileira considerando sua
participação em 1990 (base para cálculo de futuras
reduções), atualmente, não é viável em curto prazo
recorrer a fontes alternativas de energia em escala
suficiente para substituir o avanço das fontes não
renováveis, uma limitação dos GEE para o Brasil
poderia se tornar, de fato, uma limitação na geração de
energia - ou um choque na oferta de energia.
4. O uso econômico de combustíveis não é equivalente à
diminuição do consumo. O verdadeiro é exatamente o
oposto. É a própria economia do seu uso que leva à
expansão do consumo
19. Impactos no Setor Elétrico...
1. Os níveis do mar podem subir e ameaçar ilhas e
zonas costeiras de baixa altitude (perda de
mercado e de instalações ou sobrecusto de
relocações).
2. Existência de refugiados ambientais alterando
de forma imprevisível o mercado
(possivelmente reduzindo o mesmo nas áreas
mais afetadas e aumentando nas áreas de maior
altitude e precipitação).
3. Redução na oferta de energia de origem
hidráulica para distribuição frente ao aumento
de intemperismo climático (em especial secas,
mas também nas cheias com afogamento das
máquinas e redução da energia produzida).
20. Impactos no Setor Elétrico...
4. Barreiras socioambientais às commodities
brasileiras. De cunho comercial se valem de
teses ambientais para punir os parceiros
comerciais que não reduzirem suas emissões de
gases do efeito estufa. Exigiria que os países
que não agirem para reduzir as emissões até
2020 compensem a eletricidade em alguns
produtos exportados aos EUA através de
aquisição de "créditos internacionais de
reserva" dos EUA. Esses créditos seriam
adotados para as importações de ferro, aço,
alumínio, cimento, vidro, papel e outros
produtos que precisam de grandes quantidades
de eletricidade para a sua fabricação. Além
disso poderia haver perda de receita decorrente
do encolhimento do mercado interno pelas
restrições às exportações brasileiras.
21. Impactos no Setor Elétrico...
5. Criação de novos tributos e encargos para
compensação e ou pagamento por serviços
ambientais, em especial para as hidrelétricas,
reduzindo a competitividade do potencial
hidráulico e elevando o custo da energia elétrica
em geral, com perda de competitividade e de
mercado para outras fontes ou até mesmo nações
com preços mais atrativos. Na pratica isto poderia
impor um sobrecusto nas tarifas de até R$
111,41/MWh se estas emissões tiverem que ser
neutralizadas;
6. No Brasil os setores que mais contribuem para os
GEE são os que menos podem pagar: transportes e
o agronegócio. Em contrapartida, a facilidade de
tributar o SEB (menos de 20 boletos são
suficientes para taxar 85% da geração de energia
elétrica com alcance em todo o território nacional)
faz do mesmo alvo preferencial para arrecadação
de pagamentos por serviços ambientais.
23. Governança Climática
1. Está intrinsecamente ligado ao processo de
expansão da noção de governança corporativa,
que tende a englobar novas instâncias de cunho
social, ambiental e econômico-financeiro,
dentro do tripé da sustentabilidade empresarial.
2. Enfoca o risco financeiro associado às mudanças
climáticas. Abrangem, em nível estratégico e
operacional, as seguintes atividades:
a. Elaboração e/ou verificação de inventários
corporativos de GEE;
b. Capacitação em governança climática;
c. Ponderação sistêmica de riscos e
oportunidades;
d. Internalização nas estratégias corporativas de
sustentabilidade;
24. Governança Climática
e. Formatação de políticas locais e globais de
mitigação;
f. Inserção “out of Kyoto compliance”;
g. Avaliação estratégica de vantagens
competitivas;
h. Identificação "premial carbon";
i. Desenvolvimento de produtos e serviços
"carbon low-intensive";
j. Estudos de viabilidade para MDL e verificação
de adicionalidade;
k. Monitoramento de atividades de validação e
verificação;
l. Treinamentos em mudanças climáticas,
comércio de carbono e formatação de
projetos;
m. Comunicação climática.
25. Carbo-Neutralidade
1. Abordagem sistêmica, de melhores práticas
e standards nacionais/internacionais em
gestão climática.
2. Trabalhar o conceito de carbo-neutralização
como estritamente atrelado à estratégia
geral de sustentabilidade, em conexão com
a construção de uma política de mudanças
climáticas, que expresse o compromisso
com uma visão sólida e coerente de
responsabilidade socioambiental.
3. Mais do que parecer é importante ser
"carbon neutral", tendo por objeto
iniciativas de carbo-neutralização, cuja
efetividade climática e ética de
implementação sejam inquestionáveis:
26. Carbo-Neutralidade
a. Construir um confiável INVENTÁRIO DE
EMISSÕES, caracterizado, possivelmente, por
uma abordagem abrangente de cadeia de
valor e amplas fronteiras operacionais, que
consigam capturar o impacto climático real da
relação Fornecedor - Cliente - Consumidor
final de produtos e serviços
b. Desenvolvimento de estratégias de REDUÇÃO
das emissões de GEE, acompanhada pelo
prospecção de linhas de produtos e serviços
de baixa intensidade de emissões (carbon
low-intensive).
c. Consolidação do processo de redução direta
das emissões de GEE, através de projetos de
compensação (energética e florestal) quando
técnica e economicamente viáveis, auxiliando
nas metas da neutralização total das
emissões (carbon neutral):
27. Carbo-Neutralidade
i. Projetos de compensação
energética: realizam uma redução
das emissões;
ii. Projetos de compensação florestal:
realizam uma remoção temporária
das emissões, pelo tempo em que as
árvores plantadas ficarão
efetivamente em pé.
28. Ações Setoriais em curso para Prevenção e
Mitigação das Mudanças Climáticas
1. Aprimoramento dos mecanismos de apoio ao
desenvolvimento de fontes renováveis de
energia, inclusive no que se refere á
comercialização da energia produzida;
2. Aquisição de novos equipamentos mais
eficientes;
3. Aumento da participação das fontes de
energia renováveis na matriz energética
brasileira;
4. Desenvolvimento da tecnologia de produção
de energia a partir de fontes renováveis;
5. Desenvolvimento de espécies vegetais mais
resistentes para uso como fonte energia;
6. Desenvolvimento de tecnologia de cogeração
de energia a partir de biomassa, gás natural e
outros resíduos de processos;
29. Ações Setoriais em curso para Prevenção e
Mitigação das Mudanças Climáticas
7. Disseminação de informação sobre
tecnologias, equipamentos e medidas para
aumento da eficiência energética nos
processos;
8. Estudos para comparar as emissões entre os
diversos tipos de geração;
9. Extensão da rede de distribuição/transmissão
para substituir unidades de geração a diesel;
10. Fortalecimento de entidades de pesquisa do
setor elétrico e agricultura;
11. Fortalecimento dos meios de previsão
climatológica no Brasil (capacitação, reforço
de quadros, estado da arte em ferramentas de
coleta, processamento e análise de dados);
12. Incentivo a cogeração;
30. Ações Setoriais em curso para Prevenção e
Mitigação das Mudanças Climáticas
13. Investimento em P&D (1% da receita líquida
em P&D e EE);
14. Investimento em sumidouros com plantio de
florestas e criação de reservas florestais;
15. Levantamento do potencial de geração de
energia por fonte renovável;
16. Medidas de racionalização e conservação de
energia na indústria, nos transportes e no
comércio/serviços;
17. Planejamento de curto, médio e longo prazo
com introdução de fontes renováveis na
geração;
18. Programa de redução de perdas na
distribuição;
31. Ações Setoriais em curso para Prevenção e
Mitigação das Mudanças Climáticas
19. Programas de educação ambiental para
empregados, prestadores de serviço e para
sociedade;
20. Programas internos de uso eficiente da
energia elétrica,
21. Projetos cooperativos de Pesquisa e
Desenvolvimento para a eficácia da
PNMC/PEMCs – Política Nacional/Estaduais de
Mudanças Climáticas;
22. Projetos para captação dos gases formados
nos reservatórios e uso de técnicas para
redução das emissões;
23. Realização de inventários anuais de GEE –
Gases de Efeito Estufa
32. Ações Setoriais em curso para Prevenção e
Mitigação das Mudanças Climáticas
a. Projetos que podem ser assumidos como
compensatórios das possíveis emissões de
GEEs dos reservatórios através da fixação em
biomassa florestal, como por exemplo,
implantação de UCs – Unidades de
Conservação, reflorestamento de APPs –
Áreas de Preservação Permanente nas bacias
de acumulação, reflorestamento das margens
de tributários dos reservatórios, bancos de
germoplasma, estudos de estrutura de
populações e regeneração de espécies-alvo
para instalação de unidades de conservação,
aquisição e transferência ao IBAMA de áreas
com floresta de mata nativa em processo de
regeneração e, adoção de inovações
tecnológicas entre outras.
33. Sugestões de Política Setorial
1. Criação da Reserva de Contingência de Adaptação
às Mudanças Climáticas: reconhecimento dentro
do processo de revisão tarifária periódica dos
custos adicionais nos Processos e Atividades de
O&M no “Modelo de Empresa Referência para
Concessionárias de Distribuição de Energia
Elétrica”, dentro da parcela B - custos
gerenciáveis, para prover recursos para a adoção
de uma política voltada à adaptação frente aos
efeitos das mudanças climáticas para enfrentar
desastres naturais (episódios de chuvas intensas,
aumento da freqüência de tempestades intensas,
ocorrência de ciclones e furacões) com a
prontidão, a urgência e o volume de recursos
necessários para aliviar o imenso sofrimento das
vítimas dessas tragédias e recompor a infra-
estrutura destruída nestes desastres. Valores
estimados em R$ 250 MM/ano
34. Sugestões de Política Setorial
2. Criação da Reserva de Adaptação às Mudanças
Climáticas: encargo a ser determinado por lei,
destinado à mitigação pelo poder público das
mudanças climáticas, correspondentes a 0,5
% do faturamento líquido das distribuidoras,
geradoras e transmissoras, dentro da parcela
A - custos não-gerenciáveis quando aplicável,
(mínimo desejável, sendo recomendado até
2% do faturamento bruto), recebendo
recursos de encargos já existentes no setor
elétrico, sem elevar o preço da energia. As
ações incrementais de mitigação e a
adaptação a serem custeadas pela Reserva de
Adaptação às Mudanças Climáticas serão em
complemento aos Programas de Eficiência
Energética . Valores estimados entre R$ 350
MM a R$ 2 Bi/ano
35. Sugestões de Política Setorial
3. Definição de diretrizes que norteiem e
promovam a atuação integrada na área de
responsabilidade socioambiental das
empresas que compõem o SEB, bem como o
foco para a aplicação de investimentos sociais
a serem reconhecidos na tarifa de energia
elétrica: para prover recursos para a adoção
de uma política voltada à atuação estruturada
nesta área, visando consolidar a cultura de
responsabilidade socioambiental no SEB,
maximizando as ações e integrando esta
temática à visão da modicidade tarifária -
custos gerenciáveis: investimentos em ações
de responsabilidade socioambientais
atendendo a critérios previamente definidos
pela ANEEL.
36. Sugestões de Política Setorial
4. Elaboração de um Mapa de
Vulnerabilidade e Riscos às Mudanças
Climáticas para o Setor Elétrico
Brasileiro, além de um Plano Nacional
de Adaptação para reduzir as
vulnerabilidades das mudanças
climáticas a ser coordenado pelo
Governo Federal/ANEEL: estudos
devem ser feitos sobre as
conseqüências das mudanças climáticas
no sistema de distribuição de energia
brasileiro. O tema não pode virar
prioridade apenas durante a ocorrência
dos desastres.
37. Sugestões de Política Setorial
5. Identificação das experiências vivenciadas e lições
apreendidas no enfrentamento de eventos climáticos
extremos, principalmente pelos concessionárias de
distribuição e seus impactos no fluxo de caixa e
desempenho econômico.
6. Criação dentro do ambiente ACR de um mercado
opcional de produtos „low carbon‟ e carbono neutro
(emissões de GEE iguais a zero) certificadas quanto
a responsabilidade social e sustentabilidade
ambiental, “low carbon” e emissões compensadas e
neutralizadas por ações de Reduções Internas (MDL)
& Compensação (Projetos externos,
reflorestamento) e Redução de Emissões Voluntárias
(VER´s).
Estimado em 1% do consumo do ACR, com possibilidades
de crescimento até 5% em dez anos.
Receita adicional de até 20% sobre os valores de
referência praticados na respectiva classe de consumo.
38. 5 Passos da Competitividade na Economia de Baixo Carbono
1. Incentivos já:
Desoneração
fiscal e tributária
5. Práticas e ações
convergentes com o
interesse estadual e
nacional
2. Não ao
aumento
4. Inventários com de custos
transparência e
credibilidade
3. Respeito as tendências
macroeconômicas
energéticas