1. O documento discute os riscos crescentes de desastres devido às mudanças climáticas e a importância de aumentar a resiliência das comunidades.
2. Ele explica como a vulnerabilidade social e econômica contribuem para os desastres e propõe três soluções: conhecimento de risco, adaptação e participação da defesa civil.
3. Também analisa os impactos projetados das mudanças climáticas no Brasil, como secas, incêndios e inundações, e a necessidade de reduzir a vulnerabilidade por
Capacitação Voluntariado Digital Fundação Telefônica 2013
Percepção de Risco - Defesa Civíl SC
1. Silvia Llosa Estratégia Internacional para Redução de Desastres [email_address] Aumentando a capacidade de resistência das comunidades à mudança climática
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4. Base conceitual (1) Visão pré-científica Perigo natural DESASTRE Imprevisível, poder enorme, não há nada que possa ser feito, castigo de Deus?
5. Base conceitual (2) – Perspectiva da engenharia Perigo natural Vulnerabilidade DESASTRE + Evitar situações perigosas, construir bem, se preparar, ter alerta prévio Entender os perigos, avaliar o risco e monitorar os perigos Diminuição de risco e impactos
6. Base conceitual (3) – Perspectiva social Falta de informação Construções perigosas Perigo natural Vulnerabilidade DESASTRE + Exclusão social Pobreza Degradação ambiental Pouco acesso a serviços públicos Falta de recursos e de redes de apoio Moradias sem planejamento Falta de compromiso político
11. Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED) EM-DAT: The OFDA/CRED International Disaster Database Alguns desastres com grande impacto econômico (1975-2006)
13. Aumento da ocorrência de eventos hidrometeorológicos, 1991-2006 EM-DAT: The OFDA/CRED, International Disaster Database, Université catholique de Louvain Brussels - Belgium
14. Parte 2 A mudança climática no Brasil www.unisdr.org
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16. Mudança climatica e aumento do risco Stern Review: A economia da mudança climática, 2006 “ A mudança climática está acontecendo e as medidas para ajudar as pessoas a se adaptarem são essencias.” “ Só os custos dos eventos extremos poderiam alcançar de 0.5 - 1% do PIB mundial por ano em meados do século, e continuarão aumentando se o aquecimento continuar.” Aumento na frequência de furacões Peter Webster et al.
19. Impactos no Brasil Amazônia – Aumento de temperaturas: o clima mais seco, provocando a savanização da floresta . Pode chegar até 8ºC no cenário pessimista. Os níveis dos rios podem ter quedas importantes e a secura do ar pode aumentar o risco de incêndios florestais . Semi-árido – As temperaturas podem aumentar de 2ºC a 5ºC no Nordeste. A Caatinga será substituída por uma vegetação mais árida . O desmatamento da Amazônia pode deixar o semi-árido mais seco e levar a população a migrar para as cidades. Zona Costeira – O aumento do nível do mar vai trazer grandes prejuízos ao litoral.Construções à beira-mar poderão desaparecer, portos poderão ser destruídos e populações teriam que ser remanejadas. Sistemas precários de esgoto entrarão em colapso . Novos furacões poderão atingir a costa. Sudeste e bacia do Prata – Ainda que a chuva tendesse a aumentar , as elevadas temperaturas do ar poderiam comprometer a disponibilidade de água para agricultura, consumo ou geração de energia devido a um acréscimo previsto na evaporação ou evapotranspiração. Região Sul – A produção de grãos poderá ficar inviabilizada com o aumento da temperatura, secas mais freqüentes e chuvas restritas a eventos extremos de curta duração . As chuvas cada vez mais intensas poderiam castigar as cidades, com grande impacto social nos bairros mais pobres. Ventos intensos de curta duração poderiam também afetar o litoral. Com temperaturas mais altas e extremas em curto espaço, mais doenças seriam registradas.
20. Impactos no Brasil Agricultura – Culturas perenes, como a laranja, tendem a procurar regiões com temperaturas máximas mais amenas e a produção poderá se deslocar para o Sul. Elevadas temperaturas de verão vão condicionar o deslocamento das culturas como arroz, feijão, soja para a região Centro-Oeste, promovendo a mudança do atual eixo de produção. Recursos hídricos – A redução de chuvas e a diminuição da vazão nos rios vão limitar os esgotos e o transporte fluvial. Poderá haver transbordamento de estações de tratamento e de sistemas de esgotamento sanitário. A geração de energia ficará comprometida com a falta de chuvas e altas taxas de evaporação devido ao aquecimento, em algumas regiões. Grandes cidades – Regiões metropolitanas ainda mais quentes, com mais inundações, enchentes e desmoronamentos em áreas, principalmente nas encostas de morro. Saúde – Os casos de doenças infecciosas transmissíveis poderão aumentar. A dengue pode se alastrar pelo País. A proliferação tende a aumentar nas áreas urbanas.
21. Parte 3 Redução das Vulnerabilidades Ferramentas, políticas instituções
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23. Mortes no tsunami: por sexo e por idade; Dezembro 2004, Tamil Nadu, India Homens Mulheres Crianças, idosos e mulheres são os mais vulneráveis Courtesy Professor Deborati Guha-Sapir, Université catholique de Louvain Brussels - Belgium
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26. 1990-1999: Década Internacional para a Redução de Desastres Naturais – Promoção da redução de risco, engagamento técnico 1994: Estratégia e Plano de Ação de Yokohama – Primeiro plano para a criação de uma política de redução de desastres (orientação social e comunitária) 2000: Estratégia International de Redução de Desastres (EIRD) – Enfocada no compromiso público e vinculada com o desenvolvimento sustentável e promoção de parcerías 2002: Plano de Implementação de Johannesburg, WSSD – Aponta a necessidade de se ter uma “atuação integrada, para múltiplas ameaças, priorizando a vulnerabilidade, a avialação de riscos e o gerenciamento dos desastres…” 2005-2015: CMRD – Marco de Ação de Hyogo – O tsunami ofreceu visibilidade ao tema. Esquema intelígivel de ação, priorizando a responsabilidade do Estado Evolução das estruturas internacionais para a redução de desastres