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24/04/2011




CONCEITO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
                                                      Eng. Osório de Brito - INEE




                 DEFINIÇÃO
   Atender uma mesma carga, elétrica ou de outra
    natureza, consumindo menos combustível ou
    consumindo menor quantidade de eletricidade;
    significa, pois:


    AUMENTAR A PRODUTIVIDADE DA
     EMPRESA NO QUE SE RELACIONA
      COM OS GASTOS COM ENERGIA
                       INEE - Instituto Nacional de
                          Eficiência Energética




                 DEFINIÇÃO
 Seja G o gasto com a energia para atender o
  consumo de uma determinada empresa.
 Sejam F o custo da energia referente à G e T o
  valor da tarifa vigente no instante do
  faturamento pela supridora.
 Logo: F = G x T

A empresa decide, então, eficientizar as suas
  instalações:

                     INEE - Instituto Nacional de
                        Eficiência Energética




                                                                                            1
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                DEFINIÇÃO
 Findo o trabalho eficientizador, obtém-se
  novos valores para G (G1) e para F (F1) sendo
  G1 menor que G e o mesmo acorrendo com F
  (F1menor que F).
 A economia (E) obtida será E = F1 – F.

Logo: para, para o suprimento de uma mesma
     carga, a empresa economizou um valor
                     igual a E
                   INEE - Instituto Nacional de
                      Eficiência Energética




     COMO EFICIENTIZAR UMA
           EMPRESA
                 Duas opções:
 Desenvolver por conta própria;

 Desenvolver contratando uma ESCO.

ESCO = Empresa de Conservação de Energia
  (o seu negócio, é exatamente, a
  racionalização do uso da energia, a
  responsável pela obtenção da economia E)

                   INEE - Instituto Nacional de
                      Eficiência Energética




     EFICIENTIZAR POR CONTA
            PRÓPRIA
   1ª Etapa: Realizar o diagnóstico energético
    visando: identificar e mensurar as economias
    possíveis; mensurar os investimentos; e
    verificar a viabilidade econômica.
   2ª Etapa: Desenvolver o projeto em seus
    diversos níveis de detalhamento até a
    realização do Projeto Executivo.
   3ª Etapa: Contratar o Executante do trabalho
    tomando por base o Projeto Executivo.
                   INEE - Instituto Nacional de
                      Eficiência Energética




                                                           2
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       COMPARAÇÃO COM O
      TRABALHO DE UMA ESCO
   Todas estas Etapas descritas anteriormente
    serão, necessariamente, desenvolvidas pela
    ESCO que só aceitará o trabalho eficientizador
    se:
    for constatada a viabilidade
    econômica do empreendimento.

                    INEE - Instituto Nacional de
                       Eficiência Energética




      COMO TRABALHA UMA
             ESCO
A ESCO remunera-se com a economia por ela
 obtida o que significa dizer que ela assume o
 risco referente ao seu trabalho e se utiliza de
 um contrato denominado “Contrato de
 Performance”. Em outras palavras:
A empresa contratante pode não por a mão no
 seu bolso: a ESCO assume todo o trabalho,
 investe e toma financiamentos, se for o caso.

                    INEE - Instituto Nacional de
                       Eficiência Energética




      COMO TRABALHA UMA
             ESCO
Para remunerar-se, a ESCO absorve toda ou parte da
  economia obtida e a empresa contratante, dependendo
  do contrato firmado:
 Mantém pagando o que gastava, antes da intervenção
  da ESCO, pelo uso da energia e a ESCO retém a
  economia gerada pelo seu trabalho; ou
 Paga uma parcela menor do que gastava antes da
  intervenção da ESCO pela energia.


                    INEE - Instituto Nacional de
                       Eficiência Energética




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      COMO TRABALHA UMA
             ESCO
    ESTE É UM CONTRATO NO QUAL O
      CONTRATANTE, ALÉM DE NADA
     PAGAR PELO SERVIÇO REALIZADO,
    PODE, DEPENDENDO DO ESCOPO DO
     TRABALHO A SER DESENVOLVIDO,
    ATÉ, ANTECIPADAMENTE, REALIZAR
        UMA ECONOMIA NO USO DA
                ENERGIA.

                     INEE - Instituto Nacional de
                        Eficiência Energética




NECESSIDADE DE MEDIÇÕES E
  DE EVENTUAIS AJUSTES
 Não existe um “eficientômetro” para medir a
                   economia E:
- Urge, pois, medir antes do trabalho
  eficientizador e medir após o seu término:
- a fim de mensurar se a economia pretendida
  de fato ocorreu.
  Esta mensuração só poderá ser feita por
  uma entidade neutra desligada tanto do
  Contratante quanto da ESCO.
                     INEE - Instituto Nacional de
                        Eficiência Energética




EXEMPLOS DE CONDIÇÕES DE
      CONTORNO
   Em uma industria: aumento, para mais ou para
    menos, na produção final da contratante;
   Em um prédio comercial, com um sistema de ar
    condicionado para conforto: um aumento ou uma
    diminuição na temperatura ambiente.
   Caberá à entidade neutra responsável pela
    medição medir, também, as condições ex-pós de
    contorno, verifica-las e corrigir as alterações
    decorrentes de sua ocorrência.

                     INEE - Instituto Nacional de
                        Eficiência Energética




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      COMO TRABALHA UMA
             ESCO
Um contrato desta natureza exige, necessariamente:
 Uma medição, por entidade neutra, das condições ex-
  antes do uso da energia e, também, as chamadas
  “condições de contorno”.
 As “condições de contorno” são aquelas que a ESCO
  as considerará constantes e que, se alteradas, no
  momento das medições ex-pós (feitas após a
  intervenção da ESCO), serão passíveis de uma
  correção para evitar que influenciem, para mais ou
  para menos, a economia obtida.


                     INEE - Instituto Nacional de
                        Eficiência Energética




       PARTICIPAÇÃO DE UMA
         ENTIDADE NEUTRA
     Esta entidade não é uma ESCO; sua função,
     normalmente, atém-se a uma das duas alternativas
                  infra-descritas ou a ambas:
   Realiza o chamado M&V (Medição e Verificação) –
                 medições ex-antes e ex-pós.
   Auxilia a empresa contratante a escolher a ESCO e a
        fiscalizar o seu trabalho com o fito de evitar
       problemas em sua execução (a ESCO “entra e
      participa” do processo operacional da empresa
     contratante, fato que pode provocar desavenças e
                         discussões).
                     INEE - Instituto Nacional de
                        Eficiência Energética




               ARBITRAGEM

      A melhor forma de resolver desavenças,
      eventualmente não contornáveis no plano
      administrativo, é estabelecer o uso de uma
      arbitragem a fim de evitar longas disputas
         judiciais capazes de frear ou mesmo
    inviabilizar a realização de um trabalho desta
                        natureza.

                     INEE - Instituto Nacional de
                        Eficiência Energética




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    PERFIL ATUAL DAS ESCO’S
     NO HEMISFÉRIO NORTE

     Há três níveis concorrendo nos mercados
     europeus, norte-americanos e canadenses:
 Grandes ESCO’s ligadas às concessionárias de
  energia elétrica e de gás ou a grupos financeiros.
 Médias, independentes, antigas consultoras ou
                      instaladoras.
 Pequenas, atuando, como ESCO’s, em campos
  restritos de trabalho, isoladamente ou como sub-
 contratadas das ESCO’s maiores e mantendo suas
                 atividades anteriores.
                      INEE - Instituto Nacional de
                         Eficiência Energética




        PERFIL DAS ESCO’S
          BRASILEIRAS
   O país possui poucas ESCO’s na acepção do
    termo: são consultoras ou instaladoras que
    vem realizando limitadas tarefas a risco.
   O mercado brasileiro, com a entrada do gás
    e com a exigência de maior competitividade
    (redução de custos de produção), apresenta
    grandes perspectivas.


                      INEE - Instituto Nacional de
                         Eficiência Energética




                COGERAÇÃO
   Uma possibilidade de eficientizar uma instalação que
    use concomitantemente energia elétrica e térmica é a
    cogeração.

    COGERAÇÃO = GERAÇÃO DE ENERGIAS
       TÉRMICA E ELÉTRICA, AO LADO DA
    CARGA A ATENDER, A PARTIR DA QUEIMA
       DE GÁS NATURAL OU DE RESÍDUOS
      INDUSTRIAIS OU DE BIOMASSA, COM
        EFICIÊNCIAS SUPERIORES A 75 %.

                      INEE - Instituto Nacional de
                         Eficiência Energética




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          EXEMPLOS DE RESÍDUOS
            COMBUSTÍVEIS
   Na indústria: resíduos de papel (industria papeleira ou
    gráfica); de madeira (industria moveleira); gases
    residuais da indústria siderúrgica ou de algumas
    metalúrgicas.
   Na agro-indústria: biomassa resultante da produção
    de açucar e/ou de alcool; casca de arroz; casca de
    côco.
   Na queima do gás proveniente do lixo urbano ou do
    tratamento do esgoto sanitário.

                      INEE - Instituto Nacional de
                         Eficiência Energética




A OPÇÃO PELA COGERAÇÃO
   Não se altera o conceito - a ESCO investe e assume
    todo o risco do empreendimento: o contratante pode
    não precisar pôr a mão no seu bolso.
   Instalada a unidade cogeradora, a ESCO lhe
    fornecerá as energias que precisa, até completar a
    sua remuneração, e, se de interesse do contratante,
    poderá operar esta unidade por um tempo
    determinado em contrato.


                      INEE - Instituto Nacional de
                         Eficiência Energética




    EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E
         MEIO AMBIENTE
        UMA CORRELAÇÃO POSITIVA:

   No Hemisfério Norte observou-se que os
    projetos de eficientização energética
    reduziram as emissões de CO2.
   Hoje, os países deste Hemisfério incentivam
    a eficiência energética

                      INEE - Instituto Nacional de
                         Eficiência Energética




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Conceito Eficiência Energética

  • 1. 24/04/2011 CONCEITO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Eng. Osório de Brito - INEE DEFINIÇÃO  Atender uma mesma carga, elétrica ou de outra natureza, consumindo menos combustível ou consumindo menor quantidade de eletricidade; significa, pois: AUMENTAR A PRODUTIVIDADE DA EMPRESA NO QUE SE RELACIONA COM OS GASTOS COM ENERGIA INEE - Instituto Nacional de Eficiência Energética DEFINIÇÃO  Seja G o gasto com a energia para atender o consumo de uma determinada empresa.  Sejam F o custo da energia referente à G e T o valor da tarifa vigente no instante do faturamento pela supridora.  Logo: F = G x T A empresa decide, então, eficientizar as suas instalações: INEE - Instituto Nacional de Eficiência Energética 1
  • 2. 24/04/2011 DEFINIÇÃO  Findo o trabalho eficientizador, obtém-se novos valores para G (G1) e para F (F1) sendo G1 menor que G e o mesmo acorrendo com F (F1menor que F).  A economia (E) obtida será E = F1 – F. Logo: para, para o suprimento de uma mesma carga, a empresa economizou um valor igual a E INEE - Instituto Nacional de Eficiência Energética COMO EFICIENTIZAR UMA EMPRESA Duas opções:  Desenvolver por conta própria;  Desenvolver contratando uma ESCO. ESCO = Empresa de Conservação de Energia (o seu negócio, é exatamente, a racionalização do uso da energia, a responsável pela obtenção da economia E) INEE - Instituto Nacional de Eficiência Energética EFICIENTIZAR POR CONTA PRÓPRIA  1ª Etapa: Realizar o diagnóstico energético visando: identificar e mensurar as economias possíveis; mensurar os investimentos; e verificar a viabilidade econômica.  2ª Etapa: Desenvolver o projeto em seus diversos níveis de detalhamento até a realização do Projeto Executivo.  3ª Etapa: Contratar o Executante do trabalho tomando por base o Projeto Executivo. INEE - Instituto Nacional de Eficiência Energética 2
  • 3. 24/04/2011 COMPARAÇÃO COM O TRABALHO DE UMA ESCO  Todas estas Etapas descritas anteriormente serão, necessariamente, desenvolvidas pela ESCO que só aceitará o trabalho eficientizador se: for constatada a viabilidade econômica do empreendimento. INEE - Instituto Nacional de Eficiência Energética COMO TRABALHA UMA ESCO A ESCO remunera-se com a economia por ela obtida o que significa dizer que ela assume o risco referente ao seu trabalho e se utiliza de um contrato denominado “Contrato de Performance”. Em outras palavras: A empresa contratante pode não por a mão no seu bolso: a ESCO assume todo o trabalho, investe e toma financiamentos, se for o caso. INEE - Instituto Nacional de Eficiência Energética COMO TRABALHA UMA ESCO Para remunerar-se, a ESCO absorve toda ou parte da economia obtida e a empresa contratante, dependendo do contrato firmado:  Mantém pagando o que gastava, antes da intervenção da ESCO, pelo uso da energia e a ESCO retém a economia gerada pelo seu trabalho; ou  Paga uma parcela menor do que gastava antes da intervenção da ESCO pela energia. INEE - Instituto Nacional de Eficiência Energética 3
  • 4. 24/04/2011 COMO TRABALHA UMA ESCO ESTE É UM CONTRATO NO QUAL O CONTRATANTE, ALÉM DE NADA PAGAR PELO SERVIÇO REALIZADO, PODE, DEPENDENDO DO ESCOPO DO TRABALHO A SER DESENVOLVIDO, ATÉ, ANTECIPADAMENTE, REALIZAR UMA ECONOMIA NO USO DA ENERGIA. INEE - Instituto Nacional de Eficiência Energética NECESSIDADE DE MEDIÇÕES E DE EVENTUAIS AJUSTES Não existe um “eficientômetro” para medir a economia E: - Urge, pois, medir antes do trabalho eficientizador e medir após o seu término: - a fim de mensurar se a economia pretendida de fato ocorreu. Esta mensuração só poderá ser feita por uma entidade neutra desligada tanto do Contratante quanto da ESCO. INEE - Instituto Nacional de Eficiência Energética EXEMPLOS DE CONDIÇÕES DE CONTORNO  Em uma industria: aumento, para mais ou para menos, na produção final da contratante;  Em um prédio comercial, com um sistema de ar condicionado para conforto: um aumento ou uma diminuição na temperatura ambiente.  Caberá à entidade neutra responsável pela medição medir, também, as condições ex-pós de contorno, verifica-las e corrigir as alterações decorrentes de sua ocorrência. INEE - Instituto Nacional de Eficiência Energética 4
  • 5. 24/04/2011 COMO TRABALHA UMA ESCO Um contrato desta natureza exige, necessariamente:  Uma medição, por entidade neutra, das condições ex- antes do uso da energia e, também, as chamadas “condições de contorno”.  As “condições de contorno” são aquelas que a ESCO as considerará constantes e que, se alteradas, no momento das medições ex-pós (feitas após a intervenção da ESCO), serão passíveis de uma correção para evitar que influenciem, para mais ou para menos, a economia obtida. INEE - Instituto Nacional de Eficiência Energética PARTICIPAÇÃO DE UMA ENTIDADE NEUTRA Esta entidade não é uma ESCO; sua função, normalmente, atém-se a uma das duas alternativas infra-descritas ou a ambas:  Realiza o chamado M&V (Medição e Verificação) – medições ex-antes e ex-pós.  Auxilia a empresa contratante a escolher a ESCO e a fiscalizar o seu trabalho com o fito de evitar problemas em sua execução (a ESCO “entra e participa” do processo operacional da empresa contratante, fato que pode provocar desavenças e discussões). INEE - Instituto Nacional de Eficiência Energética ARBITRAGEM A melhor forma de resolver desavenças, eventualmente não contornáveis no plano administrativo, é estabelecer o uso de uma arbitragem a fim de evitar longas disputas judiciais capazes de frear ou mesmo inviabilizar a realização de um trabalho desta natureza. INEE - Instituto Nacional de Eficiência Energética 5
  • 6. 24/04/2011 PERFIL ATUAL DAS ESCO’S NO HEMISFÉRIO NORTE Há três níveis concorrendo nos mercados europeus, norte-americanos e canadenses:  Grandes ESCO’s ligadas às concessionárias de energia elétrica e de gás ou a grupos financeiros.  Médias, independentes, antigas consultoras ou instaladoras.  Pequenas, atuando, como ESCO’s, em campos restritos de trabalho, isoladamente ou como sub- contratadas das ESCO’s maiores e mantendo suas atividades anteriores. INEE - Instituto Nacional de Eficiência Energética PERFIL DAS ESCO’S BRASILEIRAS  O país possui poucas ESCO’s na acepção do termo: são consultoras ou instaladoras que vem realizando limitadas tarefas a risco.  O mercado brasileiro, com a entrada do gás e com a exigência de maior competitividade (redução de custos de produção), apresenta grandes perspectivas. INEE - Instituto Nacional de Eficiência Energética COGERAÇÃO  Uma possibilidade de eficientizar uma instalação que use concomitantemente energia elétrica e térmica é a cogeração. COGERAÇÃO = GERAÇÃO DE ENERGIAS TÉRMICA E ELÉTRICA, AO LADO DA CARGA A ATENDER, A PARTIR DA QUEIMA DE GÁS NATURAL OU DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS OU DE BIOMASSA, COM EFICIÊNCIAS SUPERIORES A 75 %. INEE - Instituto Nacional de Eficiência Energética 6
  • 7. 24/04/2011 EXEMPLOS DE RESÍDUOS COMBUSTÍVEIS  Na indústria: resíduos de papel (industria papeleira ou gráfica); de madeira (industria moveleira); gases residuais da indústria siderúrgica ou de algumas metalúrgicas.  Na agro-indústria: biomassa resultante da produção de açucar e/ou de alcool; casca de arroz; casca de côco.  Na queima do gás proveniente do lixo urbano ou do tratamento do esgoto sanitário. INEE - Instituto Nacional de Eficiência Energética A OPÇÃO PELA COGERAÇÃO  Não se altera o conceito - a ESCO investe e assume todo o risco do empreendimento: o contratante pode não precisar pôr a mão no seu bolso.  Instalada a unidade cogeradora, a ESCO lhe fornecerá as energias que precisa, até completar a sua remuneração, e, se de interesse do contratante, poderá operar esta unidade por um tempo determinado em contrato. INEE - Instituto Nacional de Eficiência Energética EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E MEIO AMBIENTE UMA CORRELAÇÃO POSITIVA:  No Hemisfério Norte observou-se que os projetos de eficientização energética reduziram as emissões de CO2.  Hoje, os países deste Hemisfério incentivam a eficiência energética INEE - Instituto Nacional de Eficiência Energética 7