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Faculdade São Bento Data -------------/----------------/--------------
Disciplina Teoria do Conhecimento
Prof . Jaroslaw Jacek
Aluno Antonio Carlos Carneiro Barroso
Tema :“ O homem deve se tornar mestre e senhor de natureza”
( Descartes ).
Mesmo vivendo num pais tropical, a maioria dos brasileiros se preparou para este
verão com certa cautela ao se lembrar de 2004. No ano passado, a estação mais
quente do ano surpreendeu a todos com temperatura baixa no Sudeste, secas no
sul e enchentes no Nordeste. Meses antes, os europeus haviam enfrentado um calor
recorde, que matou milhares de pessoas, e , na Ásia, chuvas torrenciais deixaram
milhares de vitimas. A ciência diz que alguns fenômenos naturais, como flutuações
periódicas do brilho solar ou erupções vulcânicas tem efeito temporário sobre o
clima. Mas há fortes indícios, afirmam cientistas, de que o clima esta mudando
mesmo por causa do crescente aquecimento global.
Se da um lado temos de enfrentar as conseqüências ameaçadoras desse
aquecimento, de outro convivemos agradavelmente no nosso dia-a-dia com suas
potenciais causa. Afinal, nós andamos de carro, ônibus ou avião, que consomem
combustíveis.
Petróleo também foi queimado para produzir o telefone, o computador, o aparelho
de TV ou de som que usamos diariamente. Assim, direta ou indiretamente,
colaboramos para o aumento da emissão de gases poluentes, que aceleram o
chamado efeito estufa . Podemos imaginar que o aquecimento global equivale á
colocação de duas lamparinas sobre cada metro da superfície terrestre, acesas dia e
noite, gerando um calor quase imperceptível.
Mas, advertiu ele, a historia do clima terrestre revela que pequenas forças mantidas
por longo tempo, podem causar grandes mudanças climáticas.
Não foi por acaso que esquentaram as discussões sobre o aquecimento global: na
ultima década, uma media de 210 milhões de pessoas por ano foram vitimas de
catástrofes causadas por fenômenos naturais associados ao clima, como ondas de
calor, enchentes, incêndios florestais, furações, tornados e ciclones, revelou a
Organização Meteorológica Mundial. O prejuízo anual causado por esses desastres
chegou perto de 40 bilhões de dólares, e 98% da população atingida vive em paises
em desenvolvimento.
Os perigos do aumento da temperatura
Ainda há muitas divergências sobre as previsões de transformação do clima e as
causas do aquecimento global, mostram que a temperatura aumentou ao longo do
século 20 e que a maior parte desse aumento, ocorreu após 1950, sendo que os
anos 1990 foram os mais quente de toda a história.
As projeções indicam que ate o ano 2100 a temperatura da terra poderá esquentar.
Dependendo do ritmo e dá intensidade com que isso ocorrer, revelam as
estimativas, dentro de décadas ou séculos pode haver o derretimento gradual das
calotas polares.
Em conseqüência, o nível do mar se elevará, fazendo submergir ilhas e colocando
em risco a população das zonas costeiras dos continentes,incluindo as das grandes
cidades . Como o planeta mais aquecido, grandes alterações climáticas se tornarão
mais freqüente. Mudanças nos padrões de secas e chuvas acarretarão graves
prejuízos para a agricultura; algumas áreas de preservação ambiental entrarão em
colapso e crescerão os riscos de disseminação de epidemias em escala mundial.
Solução pode começar com o protocolo em Kyoto
Em vista de tantos riscos, partiram da ONU propostas para estabilizar a composição
atmosférica sem causar um colapso na economia global. Uma delas é o protocolo de
Kyoto, assinado no Japão em 1997, o tratado prevê a diminuição ,entre 2008 e
2012, no lançamento dos gases causadores do efeito estufa na atmosfera. Foi
decidido que o documento só viraria lei depois que fosse aprovado por 55 paises,
contanto que entre eles estivessem os responsáveis por pelo menos 55% da
emissão total de carbono na atmosfera .
Esse índice foi ultrapassado e atingiu 61,6% em outubro, com a adesão da Rússia –
que sozinha responde por 17,4% da poluição mundial .
Já os Estados Unidos – estima-se que venha de lá cerca de 30% de todos os
poluentes lançados na atmosfera – não assinaram o protocolo, alegando que a
adaptação de suas empresas ás normas ambientais resultaria em altos índices de
emprego e que se preferem tentar convencer as indústrias poluidoras a adotar novas
tecnologias. “sem participação dos Estados Unidos,” é possível que o pais só
assuma esse compromisso quando poder substituir o petróleo por outro
combustível .
Teme-se que mesmo paises desenvolvidos que assumiram o acordo, como a
Alemanha, não consigam cumprir as metas mínimas de controle ambiental previstas
para ate 2012. Nesse ano, entra em vigor uma nova fase do tratado, que atinge os
paises em desenvolvimento. O Brasil poderá então ser pressionado em virtude do
desflorestamento da Amazônia, que já é responsável por 3% de todos os gases-
estufa emitidos. A China, por sua vez, deverá responder pela poluição industrial, que
afeta seriamente suas cidades. Brasil e China já se articulam em defesa de
protocolo de Kyoto.
Uso de energia não-poluidora é tendência
Em todos os paises, é importante poupar energia . Isso inclui desligar a luz, fechar
rapidamente a porta da geladeira e ate optar sempre que possível pelo transporte
coletivo.Também é necessário recuperar áreas degradadas: O tratamento do lixo e
do esgoto, além de evitar a poluição do solo e dos rios, evitar a concentração de
metano na atmosfera. Outra idéia é baratear o uso, na indústria e nos serviços, de
energia limpa – a que não causa impacto no ambiente para ser produzida. Nas
próximas décadas, a tendência é diversificar as fontes de energia: Biocombustível
(feito de álcool, mamona, babaçu etc.Para os veículos, talvez de inicio misturados ao
óleo diesel e , depois, puro; para usinas de eletricidade, energia solar ou das marés.
Uma experiência desse tipo já estava sendo implantada na Alemanha, onde o
governo isenta de imposto consumidores que utilizam energia solar em casa . As
sobras do consumo domestico vão para as correntes pública de energia e os donos
das residências são pagos por isso .
Indústrias automobilísticas, prevendo o esgotamento do petróleo, vêm
desenvolvendo uma alternativa limpa . “células de combustível –uma espécie de
pilha –geram eletricidade pela reação química entre o gás hidrogênio e o oxigênio do
ar ”, explica . O automóvel é movido por um motor elétrico que tem como produto
apenas a água .
A reação da natureza contra a degradação do homem ao meio ambiente tem sido
algo desastroso catastrófico para a humanidade.
Terremotos, tsunamis, furações, buracos de ozônio, aquecimento global tem
devastado o planeta nos últimos tempos, matando milhares de pessoas e alterando
o mapa geográfico de vários paises, como ocorreu nos Estados Unidos, com a
destruição de nova Orleans.
A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou recentemente uma advertência,
ressaltando que as populações mais desfavorecidas serão as mais atingidas com
as conseqüências da mudança climática no planeta .”Nenhum pais do mundo, nem
sequer o mais poderoso, está preparado para enfrentar desastres naturais de
grandes proporções ”,como o que ocorreu no caso do furação Katrina em sua
passagem pelo Golfo do México e na devastação causadas em três estados dos
Estados Unidos .Os desastres naturais multiplicaram nos últimos anos. O efeito
estufa, com o aumento da temperatura da água e do ar, assim com o desgelo das
calotas polares, estão provocando sérias mudanças climáticas nas quais as
principais vitimas serão as cidade mais carente, com maior índice de pobreza.
“O Katrina demonstrou que não há nenhuma nação na terra que esteja preparada de
forma adequada para enfrentar desastres naturais dessa dimensão. Não estão os
paises ricos, nem os latino-americanos, nem os asiáticos e, muito menos, os mais
pobres”.
Atualmente morre menos pessoas do que nos desastres naturais que ocorriam na
década passada, essas catástrofes são maiores e deixam mais desabrigados.
Aquecimento global
Os últimos cinco anos tem sido dos mais quentes na Europa . Em 2003, mais de 20
mil pessoas, na sua maioria idosos, morreram devido ao calor do verão. O volume
de chuvas na Península Ibérica cai nos últimos 100 anos, devido á mudança na
dinâmica dos ventos, causadas pelo aquecimento das águas do
Atlântico .
As ondas de calor na Europa contribuíram para tornar a região ainda mais vulnerável
a incêndios, como o que devastou a floresta em Portugal, nesse ano.
Segundo especialistas, o aumento e a diminuição da temperatura fazem parte do
ciclo natural do planeta –mas o que está ocorrendo agora é diferente .
Nos últimos anos, a temperatura média anual da superfície terrestre . Ao contribuir
para acelerar o aquecimento, o homem estar mexendo com algo que está além da
capacidade de controle da mais avançada tecnologia.
“Em vez de se voltar para as energias alternativas, o homem investe mais em
termelétricas e queimadas, o que aumenta o gás carbônico
na atmosfera, e ninguém toma providência. Isso só faz piorar o buraco na camada
de ozônio.
Brasil não tem tradição de problemas com furação, mas regiões Sul apresenta
ciclone há algum tempo como ocorreu com o Carina, em Santa Catarina, e com
outros no Rio Grande de Sul.
“O ideal seria estudar essas freqüências, não só o furação, mas também o
terremoto, as tsunamis, os ciclones e outros fenômenos da natureza . O que poderia
evitar as grandes tragédias ”.não há dúvida que o aquecimento global contribui para
que esse fenômeno extremo ocorram com mais frequência ”.
O que fazer para reagir ás mudanças climática do planeta? Especialistas acenam
com duas hipóteses .
Primeira é reduzir drasticamente a emissão de gases poluentes .Esse objetivo está
em parte, contemplado no Tratado de Kioto, pelo qual os países se comprometem a
voltar aos níveis de poluição anteriores a 1990 . A segunda medida é procurar
adaptar-se da melhor maneira possível ás transformações que o mundo sofrerá nas
próximas décadas ; principalmente ao efeito estufa .
A concentração do dióxido de carbono no (gás carbônico) na atmosfera cresceu
36% em relação á era pré- industrial . No ultimo século, a temperatura média do
planeta aumentou 0,6ºC, enquanto que a da Europa subiu 0,95ºC. De acordo com
os registros históricos, o aquecimento parece progressivo . Os dados mostram que
os oito anos mais quentes da historia na Europa se concentram no período dos
últimos 15 anos.
Uma simulação computadorizada sugere que o aquecimento global foi o responsável
pela extinção da maior parte das formas de vida que aconteceu há 250 milhões de
anos . Segundo pesquisadores do Centro Nacional de pesquisa Atmosférica dos
Estados Unidos, um forte aumento dos níveis de dióxido de carbono na atmosfera
fez com que as temperaturas ficassem entre 10ºC e 30ºC mais altas do que as
atuais .
O aumento do calor teria exercido um violento impacto sobre os oceanos, cortando o
oxigênio das regiões mais profundas e causando a extinção de 95% das formas de
vida marinha . Outros animais e plantas também teriam sido afetados , com 75% das
formas de vida terrestre sendo extintas.
Não nasceram agora os efeitos deletérios da ação desbragada do homem na
aplicação do conhecimento cientifico e tecnológico . já Platão lamentava a aridez a
que se reduziram os arredores de Atenas e, no alvorecer do século 17, John Evelyn
denunciava a poluição em Londres e chamava pela criação de uma “ área mefítica”
para abrigar a industria e impedir a contaminação do ar da cidade . apesar dos
eventuais alarmes, em geral enfrentados com ceticismo, continuou a humanidade
aproveitar ardorosamente os recursos da ciência e da tecnologia , numa irrefreável
“euforia tecnocrática”, para usar a expressão de Myrdll.
O encontro pela libertação da energia nuclear cedo desapareceu quando o homem
passou a meditar sobre os efeitos da bomba atômica e, em particular, sobre a
aparente incoerência de aplicar aquela fabulosa energia primeiro num instrumento
de destruição, em vez de o fazer nas redes de eletricidade. Mais tarde, o entusiasmo
aerospacial, que colocou homens na lua, logo se frustou diante da verificação de
que cresciam as desigualdades entre os mundos desenvolvido .Afinal , o tardio
reconhecimento dos terríveis danos que a poluição avassaladora acumulara no
ambiente transformou para muitos o enlevo inicial em sentimento de desespero e
revolta .
Esses fatos, somador á verificação de que a ciência, dominada pela tecnologia , se
fizera em grande parte prisioneira de temíveis jogos do poder, e por outro lado,
ameaçava, pelos enormes progressos da manipulação genética, modifica o próprio
homem e sua evolução natural, criaram compreensível anticlímax em muitos setores
da opinião e do pensam poucos arrancaram de seu pedestal a ciência, havia pouco
deificada, e o cientista , em torno do qual se tecera a imagem de sonhador ou
idealista benfeitor da humanidade, de repente se viu no pelourinho.
Razão existe para muitos desses clamores que todavia pecam em não distinguir a
parte que cabe á ciência da que pertence a tecnologia e, principalmente, aos que
acionam e dela abusam na busca de lucro ou poder.
Não devemos, entretanto, supor que o movimento de anticiência, agora muito ativo,
seja novidade. Ele tem, como lembrar Toulmin, longa historia, que periodicamente
se repete e na qual recorrem cinco temas, isolada ou conjunta. O humanismo, que
reflete a posição de Sócrates ao renegar a primazia do humano em termos que até
certo ponto se repetiram, de maneira muito parecida, mais tarde em outros
filósofos .

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Descartes

  • 1. Faculdade São Bento Data -------------/----------------/-------------- Disciplina Teoria do Conhecimento Prof . Jaroslaw Jacek Aluno Antonio Carlos Carneiro Barroso Tema :“ O homem deve se tornar mestre e senhor de natureza” ( Descartes ). Mesmo vivendo num pais tropical, a maioria dos brasileiros se preparou para este verão com certa cautela ao se lembrar de 2004. No ano passado, a estação mais quente do ano surpreendeu a todos com temperatura baixa no Sudeste, secas no sul e enchentes no Nordeste. Meses antes, os europeus haviam enfrentado um calor recorde, que matou milhares de pessoas, e , na Ásia, chuvas torrenciais deixaram milhares de vitimas. A ciência diz que alguns fenômenos naturais, como flutuações periódicas do brilho solar ou erupções vulcânicas tem efeito temporário sobre o clima. Mas há fortes indícios, afirmam cientistas, de que o clima esta mudando mesmo por causa do crescente aquecimento global. Se da um lado temos de enfrentar as conseqüências ameaçadoras desse aquecimento, de outro convivemos agradavelmente no nosso dia-a-dia com suas potenciais causa. Afinal, nós andamos de carro, ônibus ou avião, que consomem combustíveis. Petróleo também foi queimado para produzir o telefone, o computador, o aparelho de TV ou de som que usamos diariamente. Assim, direta ou indiretamente, colaboramos para o aumento da emissão de gases poluentes, que aceleram o chamado efeito estufa . Podemos imaginar que o aquecimento global equivale á colocação de duas lamparinas sobre cada metro da superfície terrestre, acesas dia e noite, gerando um calor quase imperceptível. Mas, advertiu ele, a historia do clima terrestre revela que pequenas forças mantidas por longo tempo, podem causar grandes mudanças climáticas. Não foi por acaso que esquentaram as discussões sobre o aquecimento global: na ultima década, uma media de 210 milhões de pessoas por ano foram vitimas de catástrofes causadas por fenômenos naturais associados ao clima, como ondas de calor, enchentes, incêndios florestais, furações, tornados e ciclones, revelou a Organização Meteorológica Mundial. O prejuízo anual causado por esses desastres
  • 2. chegou perto de 40 bilhões de dólares, e 98% da população atingida vive em paises em desenvolvimento. Os perigos do aumento da temperatura Ainda há muitas divergências sobre as previsões de transformação do clima e as causas do aquecimento global, mostram que a temperatura aumentou ao longo do século 20 e que a maior parte desse aumento, ocorreu após 1950, sendo que os anos 1990 foram os mais quente de toda a história. As projeções indicam que ate o ano 2100 a temperatura da terra poderá esquentar. Dependendo do ritmo e dá intensidade com que isso ocorrer, revelam as estimativas, dentro de décadas ou séculos pode haver o derretimento gradual das calotas polares. Em conseqüência, o nível do mar se elevará, fazendo submergir ilhas e colocando em risco a população das zonas costeiras dos continentes,incluindo as das grandes cidades . Como o planeta mais aquecido, grandes alterações climáticas se tornarão mais freqüente. Mudanças nos padrões de secas e chuvas acarretarão graves prejuízos para a agricultura; algumas áreas de preservação ambiental entrarão em colapso e crescerão os riscos de disseminação de epidemias em escala mundial. Solução pode começar com o protocolo em Kyoto Em vista de tantos riscos, partiram da ONU propostas para estabilizar a composição atmosférica sem causar um colapso na economia global. Uma delas é o protocolo de Kyoto, assinado no Japão em 1997, o tratado prevê a diminuição ,entre 2008 e 2012, no lançamento dos gases causadores do efeito estufa na atmosfera. Foi decidido que o documento só viraria lei depois que fosse aprovado por 55 paises, contanto que entre eles estivessem os responsáveis por pelo menos 55% da emissão total de carbono na atmosfera . Esse índice foi ultrapassado e atingiu 61,6% em outubro, com a adesão da Rússia – que sozinha responde por 17,4% da poluição mundial . Já os Estados Unidos – estima-se que venha de lá cerca de 30% de todos os poluentes lançados na atmosfera – não assinaram o protocolo, alegando que a
  • 3. adaptação de suas empresas ás normas ambientais resultaria em altos índices de emprego e que se preferem tentar convencer as indústrias poluidoras a adotar novas tecnologias. “sem participação dos Estados Unidos,” é possível que o pais só assuma esse compromisso quando poder substituir o petróleo por outro combustível . Teme-se que mesmo paises desenvolvidos que assumiram o acordo, como a Alemanha, não consigam cumprir as metas mínimas de controle ambiental previstas para ate 2012. Nesse ano, entra em vigor uma nova fase do tratado, que atinge os paises em desenvolvimento. O Brasil poderá então ser pressionado em virtude do desflorestamento da Amazônia, que já é responsável por 3% de todos os gases- estufa emitidos. A China, por sua vez, deverá responder pela poluição industrial, que afeta seriamente suas cidades. Brasil e China já se articulam em defesa de protocolo de Kyoto. Uso de energia não-poluidora é tendência Em todos os paises, é importante poupar energia . Isso inclui desligar a luz, fechar rapidamente a porta da geladeira e ate optar sempre que possível pelo transporte coletivo.Também é necessário recuperar áreas degradadas: O tratamento do lixo e do esgoto, além de evitar a poluição do solo e dos rios, evitar a concentração de metano na atmosfera. Outra idéia é baratear o uso, na indústria e nos serviços, de energia limpa – a que não causa impacto no ambiente para ser produzida. Nas próximas décadas, a tendência é diversificar as fontes de energia: Biocombustível (feito de álcool, mamona, babaçu etc.Para os veículos, talvez de inicio misturados ao óleo diesel e , depois, puro; para usinas de eletricidade, energia solar ou das marés. Uma experiência desse tipo já estava sendo implantada na Alemanha, onde o governo isenta de imposto consumidores que utilizam energia solar em casa . As sobras do consumo domestico vão para as correntes pública de energia e os donos das residências são pagos por isso . Indústrias automobilísticas, prevendo o esgotamento do petróleo, vêm desenvolvendo uma alternativa limpa . “células de combustível –uma espécie de pilha –geram eletricidade pela reação química entre o gás hidrogênio e o oxigênio do
  • 4. ar ”, explica . O automóvel é movido por um motor elétrico que tem como produto apenas a água . A reação da natureza contra a degradação do homem ao meio ambiente tem sido algo desastroso catastrófico para a humanidade. Terremotos, tsunamis, furações, buracos de ozônio, aquecimento global tem devastado o planeta nos últimos tempos, matando milhares de pessoas e alterando o mapa geográfico de vários paises, como ocorreu nos Estados Unidos, com a destruição de nova Orleans. A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou recentemente uma advertência, ressaltando que as populações mais desfavorecidas serão as mais atingidas com as conseqüências da mudança climática no planeta .”Nenhum pais do mundo, nem sequer o mais poderoso, está preparado para enfrentar desastres naturais de grandes proporções ”,como o que ocorreu no caso do furação Katrina em sua passagem pelo Golfo do México e na devastação causadas em três estados dos Estados Unidos .Os desastres naturais multiplicaram nos últimos anos. O efeito estufa, com o aumento da temperatura da água e do ar, assim com o desgelo das calotas polares, estão provocando sérias mudanças climáticas nas quais as principais vitimas serão as cidade mais carente, com maior índice de pobreza. “O Katrina demonstrou que não há nenhuma nação na terra que esteja preparada de forma adequada para enfrentar desastres naturais dessa dimensão. Não estão os paises ricos, nem os latino-americanos, nem os asiáticos e, muito menos, os mais pobres”. Atualmente morre menos pessoas do que nos desastres naturais que ocorriam na década passada, essas catástrofes são maiores e deixam mais desabrigados. Aquecimento global Os últimos cinco anos tem sido dos mais quentes na Europa . Em 2003, mais de 20 mil pessoas, na sua maioria idosos, morreram devido ao calor do verão. O volume de chuvas na Península Ibérica cai nos últimos 100 anos, devido á mudança na dinâmica dos ventos, causadas pelo aquecimento das águas do Atlântico .
  • 5. As ondas de calor na Europa contribuíram para tornar a região ainda mais vulnerável a incêndios, como o que devastou a floresta em Portugal, nesse ano. Segundo especialistas, o aumento e a diminuição da temperatura fazem parte do ciclo natural do planeta –mas o que está ocorrendo agora é diferente . Nos últimos anos, a temperatura média anual da superfície terrestre . Ao contribuir para acelerar o aquecimento, o homem estar mexendo com algo que está além da capacidade de controle da mais avançada tecnologia. “Em vez de se voltar para as energias alternativas, o homem investe mais em termelétricas e queimadas, o que aumenta o gás carbônico na atmosfera, e ninguém toma providência. Isso só faz piorar o buraco na camada de ozônio. Brasil não tem tradição de problemas com furação, mas regiões Sul apresenta ciclone há algum tempo como ocorreu com o Carina, em Santa Catarina, e com outros no Rio Grande de Sul. “O ideal seria estudar essas freqüências, não só o furação, mas também o terremoto, as tsunamis, os ciclones e outros fenômenos da natureza . O que poderia evitar as grandes tragédias ”.não há dúvida que o aquecimento global contribui para que esse fenômeno extremo ocorram com mais frequência ”. O que fazer para reagir ás mudanças climática do planeta? Especialistas acenam com duas hipóteses . Primeira é reduzir drasticamente a emissão de gases poluentes .Esse objetivo está em parte, contemplado no Tratado de Kioto, pelo qual os países se comprometem a voltar aos níveis de poluição anteriores a 1990 . A segunda medida é procurar adaptar-se da melhor maneira possível ás transformações que o mundo sofrerá nas próximas décadas ; principalmente ao efeito estufa . A concentração do dióxido de carbono no (gás carbônico) na atmosfera cresceu 36% em relação á era pré- industrial . No ultimo século, a temperatura média do planeta aumentou 0,6ºC, enquanto que a da Europa subiu 0,95ºC. De acordo com os registros históricos, o aquecimento parece progressivo . Os dados mostram que os oito anos mais quentes da historia na Europa se concentram no período dos últimos 15 anos. Uma simulação computadorizada sugere que o aquecimento global foi o responsável pela extinção da maior parte das formas de vida que aconteceu há 250 milhões de anos . Segundo pesquisadores do Centro Nacional de pesquisa Atmosférica dos
  • 6. Estados Unidos, um forte aumento dos níveis de dióxido de carbono na atmosfera fez com que as temperaturas ficassem entre 10ºC e 30ºC mais altas do que as atuais . O aumento do calor teria exercido um violento impacto sobre os oceanos, cortando o oxigênio das regiões mais profundas e causando a extinção de 95% das formas de vida marinha . Outros animais e plantas também teriam sido afetados , com 75% das formas de vida terrestre sendo extintas. Não nasceram agora os efeitos deletérios da ação desbragada do homem na aplicação do conhecimento cientifico e tecnológico . já Platão lamentava a aridez a que se reduziram os arredores de Atenas e, no alvorecer do século 17, John Evelyn denunciava a poluição em Londres e chamava pela criação de uma “ área mefítica” para abrigar a industria e impedir a contaminação do ar da cidade . apesar dos eventuais alarmes, em geral enfrentados com ceticismo, continuou a humanidade aproveitar ardorosamente os recursos da ciência e da tecnologia , numa irrefreável “euforia tecnocrática”, para usar a expressão de Myrdll. O encontro pela libertação da energia nuclear cedo desapareceu quando o homem passou a meditar sobre os efeitos da bomba atômica e, em particular, sobre a aparente incoerência de aplicar aquela fabulosa energia primeiro num instrumento de destruição, em vez de o fazer nas redes de eletricidade. Mais tarde, o entusiasmo aerospacial, que colocou homens na lua, logo se frustou diante da verificação de que cresciam as desigualdades entre os mundos desenvolvido .Afinal , o tardio reconhecimento dos terríveis danos que a poluição avassaladora acumulara no ambiente transformou para muitos o enlevo inicial em sentimento de desespero e revolta . Esses fatos, somador á verificação de que a ciência, dominada pela tecnologia , se fizera em grande parte prisioneira de temíveis jogos do poder, e por outro lado, ameaçava, pelos enormes progressos da manipulação genética, modifica o próprio homem e sua evolução natural, criaram compreensível anticlímax em muitos setores da opinião e do pensam poucos arrancaram de seu pedestal a ciência, havia pouco deificada, e o cientista , em torno do qual se tecera a imagem de sonhador ou idealista benfeitor da humanidade, de repente se viu no pelourinho. Razão existe para muitos desses clamores que todavia pecam em não distinguir a parte que cabe á ciência da que pertence a tecnologia e, principalmente, aos que acionam e dela abusam na busca de lucro ou poder.
  • 7. Não devemos, entretanto, supor que o movimento de anticiência, agora muito ativo, seja novidade. Ele tem, como lembrar Toulmin, longa historia, que periodicamente se repete e na qual recorrem cinco temas, isolada ou conjunta. O humanismo, que reflete a posição de Sócrates ao renegar a primazia do humano em termos que até certo ponto se repetiram, de maneira muito parecida, mais tarde em outros filósofos .