1. Domínio B
Leitura e Literacia

2. Domínio B
 Indicadores:
◦ B2 – Integração da BE nas estratégias e programas
de leitura ao nível da escola/agrupamento.
◦ B3 – Impacto do Trabalho da BE nas atitudes e
competências dos alunos, no âmbito das leituras e
das literacias.

3.  O Indicador B2 remete para:
◦ a inserção da BE na escola e na comunidade educativa;
◦ a sua relação com os grupos que constituem a comunidade
educativa (alunos, professores e pais/encarregados de
educação).
 Da sua avaliação poderá resultar uma maior afirmação e
reconhecimento da BE na comunidade educativa.

4.  O trabalho de avaliação deste indicador constitui uma oportunidade
para :
◦ uma reflexão alargada sobre a relação/trabalho colaborativo dos
docentes com a BE;
◦ a forma como estes aproveitam ou subaproveitam os seus recursos e as
suas potencialidades.
 Esta oportunidade obrigará a um esforço por parte da equipa da BE
para:
◦ por um lado, conseguir cativar os docentes para o trabalho colaborativo;
◦ por outro lado, corresponder às expectativas que vai gerar.

5.  Serão também objecto de análise as iniciativas em que a BE se tem envolvido
(PNL por exemplo), podendo daí resultar formas de organização do trabalho e
até recursos mais vantajosas para alunos e docentes.
 As parcerias estarão necessariamente envolvidas:
◦ técnicos da Biblioteca Municipal;
◦ elementos de grupos de trabalho concelhio;
◦ outros…
Poderá ajudar nesta tarefa, olhando criticamente, com
o distanciamento indispensável, - o “critical friend” da
análise e interpretação dos resultados.

6.  Os instrumentos a utilizar deverão ser diversificados.
 Poderão seleccionar-se:
 os documentos de gestão da BE ( PAA, planificações de actividades, materiais de apoio
produzidos);
 os questionários;
 a conversa informal com os docentes para recolha de informação.
 O Plano de Avaliação de cada indicador, integra-se na planificação da implementação do
Plano de Auto-Avaliação da BE, pressupondo, à partida, etapas como:
 a divulgação junto dos órgãos da escola/agrupamento (Direcção, Conselho
Pedagógico);
 a apresentação de metodologias a seguir ou a constituição de um grupo responsável
pela condução do processo.

7.  Avaliar para Quê?
◦ Promover a utilização da BE pelos vários sectores da
comunidade educativa;
◦ Incentivar o trabalho colaborativo entre professores
e BE;
◦ Identificar pontos fortes e fracos das medidas de
promoção da leitura implementadas.

8. Informação Fontes Como Quando
Número de professores (ou Plano de Actividades da BE
%) que programaram trabalho
Planificações específicas
em colaboração com a BE
das actividades
Início do
Adequação dos materiais de
Materiais de apoio:
Análise Ano Lectivo
apoio
 fichas de recolha de
Documental (Setembro)
informação;
 guiões de apoio a
diferentes tipos de
pesquisa;
 guiões para a
realização de trabalhos.

9. Informações Fontes Como Quando
Definição das acções,
Relatório da
Acções de
planificação, Outubro
avaliação
Melhoria a a
calendarização
diagnóstica Maio
implementar
realizada com
Inclusão das acções de
base na análise
melhoria no PAA da BE e
documental
sua concretização

10. Informações Fontes Como Quando
Nível de envolvimento do Análise
Equipa da BE
pessoal docente nas documental
actividades da BE
Professores (amostra de
Fichas de
Materiais de apoio 20%, abrangendo todos
avaliação das
os departamentos)
actividades
Imagem da BE junto do Maio
realizadas
pessoal docente
Encarregados de
educação (cruzar dados
Imagem da BE junto dos Questionários a
com o indicador B3)
encarregados de educação professores
Envolvimento dos Questionários a
encarregados de educação Encarregados de
nas actividades da BE Educação
Sugestões de actividades

11. Informação Fontes Como Quando
Tratamento da
Informação
Identificação de pontos
Modelo de Final do ano
fracos e fortes
Relatório Lectivo
(Junho)
Elaboração de relatório
final com recomendações
para próximo PAA
Divulgação

12.  Este indicador de impacto/outcomes aponta para aquele que é um
dos objectivos principais, de todo o trabalho da BE:
• o desenvolvimento de competências no âmbito da leitura e das
literacias.
 Falar de competências de leitura não é apenas falar da vertente técnica da leitura, mas
também das capacidades de interpretar e compreender o que se lê:
◦ São competências transversais que estão implicadas em todo o processo
de aprendizagem, pelo que a sua avaliação passará necessariamente pela
análise dos resultados escolares dos alunos.

13. A análise destes dados e as conclusões deverão:
 ser cuidadosas porque muitas outras variáveis poderão exercer influência sobre estes
resultados.
Como pôr em prática este estudo?
 analisar comparativamente um grupo de controlo (uma turma, por exemplo) e outro que
seja alvo preferencial das acções da BE (uma turma do mesmo ano de escolaridade que
desenvolva regularmente, durante um ano lectivo, actividades ligadas à leitura).
 avaliar o desempenho dos alunos na realização de trabalhos através da observação
individual ou em grupo, durante o processo de realização e da avaliação das produções
finais (trabalhos realizados) para disciplinas diversas.
A avaliação destes dados deverá ser realizada em momentos
diferenciados do ano lectivo; poderá, coincidir com as avaliações
de final de período (1º e 3º períodos) para permitir conhecer a
evolução dos desempenhos.

14.  As estatísticas de utilização da BE poderão também fornecer informação útil:
◦ dados relativos à utilização da BE para actividades de leitura ou ao
empréstimo domiciliário
◦ dados quantitativos que poderão facilmente ser objecto de comparação
em momentos diferentes do ano lectivo.
 A avaliação deste indicador passará ainda pela aplicação de questionários a
professores e alunos que permitirão recolher dados objectivos, mas também
sugestões que poderão ser tidas em conta para acções futuras.

15. Informação Fontes Como Quando
Frequência da Documentação Estatísticas de
utilização da BE para Interna da BE utilização da BE
actividades de leitura (dados recolhidos para actividades de Ao longo
de forma Leitura do ano
Número de alunos que
sistemática) lectivo
recorre ao empréstimo
Estatísticas de
domiciliário
empréstimo
domiciliário
Número de livros
requisitados “Outputs”

16. Informação Fontes Como Quando
Impacto do trabalho Documentos de Análise dos Dezembro /
desenvolvido pela BE nas registo de avaliação resultados escolares Junho;
competências de Leitura e dos alunos
Literacias dos alunos Alunos
Grelha de Outubro/
observação de Maio
competências
Dados recolhidos sobre Relatório
resultados escolares e Documentos de intermédio com
tratamento da informação registo de avaliações indicação de acções Dezembro
recolhida através das grelhas de melhoria a
de observação de implementar
competências.

17. Informação Fontes Como Quando
Nível de participação nas Professores (amostra de Questionários
actividades de promoção da 20% abrangendo todos os a Professores
leitura da BE departamentos)
Maio
Adequação das actividades Alunos (amostra de 10% Questionários
promovidas ao público-alvo dos diferentes anos, ciclos a Alunos
e tipos de cursos em
Sugestões de actividades a funcionamento na escola)
incluir no PAA

18. Informação Fontes Como Quando
Tratamento da informação
Identificação de pontos Modelo de
fracos e fortes Relatório Junho
Elaboração de relatório
final com recomendações
para próximo PAA
Divulgação de resultados

19. “É cada vez mais importante que as Bibliotecas
demonstrem o seu contributo para a
aprendizagem e o sucesso educativo das crianças e
jovens.” in Texto da Sessão
Bibliografia:
•Texto da Sessão;
•Modelo de Auto-avaliação da Biblioteca Escolar, Novembro 2009
Novembro, 2009
Alcina Maria Santos Fernandes Sousa