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Estudo
Sistematizado da
Doutrina Espírita
Programa Fundamental
Módulo II – A Codificação Espírita
Roteiro 2 – Allan Kardec: o professor e o
codificador
07/09/2008
Nascimento
Hippolyte Léon Denizard Rivail
03 de outubro de 1804
Cidade: Lião (Lyon) – França
Pais:
Jean-Baptiste Antoine Rivail
Jeanne Louise Duhamel
Antiga família lionesa, de nobres e
dignas tradições.
Primeiros
Estudos
O Instituto de Yverdon
Os Primeiros estudos em Lião são
ministrados pela própria família
(honradez, retidão e moral).
1814
Aos 10 anos é enviado a Yverdon - Suíça
Instituto Pestalozzi de Yverdon
Fundado em 1805 pelo professor-
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Castelo de Zahringenem
Método
Pestalozzi de
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O aluno é conduzido a
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O Professor
As Obras
Didáticas e seu
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educação.
Concluído seus estudos, aos 18
anos retorna à França onde, em
Paris, dedica-se ao exercício do
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tradução para francês de obras
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Em dezembro de 1823, aos 19 anos
lançou sua primeira obra, o Curso
prático e teórico de Aritmética,
segundo o método de Pestalozzi,
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Principais
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Professor Rivail
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Professor
Rivail• 1823 – Curso Teórico e Prático
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• 1849 – Ditados normais dos
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A Missão
Os primeiros
contatos com
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1854 – Aos 50 anos de idade, ouve falar
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pelo magnetizador Senhor Fortier, a
quem ele já conhecia à algum tempo.
Rivail conclui que poderia se tratar do
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de pessoas honradas e dignas de fé,
confirmavam a minha opinião, quanto à
possibilidade de efeito puramente
material; a idéia, porém, de uma mesa
falante ainda não me entrara na
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Allan Kardec – Obras Póstumas pás. 266
Maio de 1855 - Rivail
presencia pela primeira
vez os fenômenos
mediúnicos.
Logo nos primeiros contatos do professor
Rivail com o fenômeno das mesas girantes,
este percebeu haver ali algo muito mais sério
do que simples entretenimento.
Com sua presença, modificou-se o ambiente,
sendo Zéfiro o primeiro espírito a identificar-
se, em simultâneo, espíritos de maior
elevação se fizeram presentes, expressando-
se, a partir daí, os pródromos do Consolador.
Primeiros Resultados:
- Os espíritos nada mais sendo do que as almas dos homens, não
possuíam nem a plena sabedoria nem a ciência integral;
- O saber que dispunham se circunscrevia ao grau, que aviam
alcançado, de adiantamento;
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Isso impediu que Rivail de formular teorias prematuras tendo por base o
que fora dito por alguns Espíritos.
Porém duas conclusões foram essenciais:
- A comunicação com os Espíritos, dissessem eles o que dissessem, provava
a existência do mundo invisível ambiente;
- Aquela comunicação permitiria que se conhecesse o estado daquele mundo
e seus costumes.
“Conduzi-me, pois, com os Espíritos, como houvera feito com
os homens. Para mim eles foram, do menor ao maior, meios
de me informar e não reveladores predestinados”
Allan Kardec – Obras Póstumas p. 269
Notícias e
desempenho
A Missão
Um pouco mais adiante, Rivail teria o seu primeiro diálogo com
aquele que inicialmente ele denominou de Espírito Familiar, conforme
registra seus manuscritos:
"..Meu Espírito Familiar, quem quer que tu sejas, agradeço-te o me
teres vindos visitar. Consentirás em dizer-me quem és?".
“Para ti, chamar-me-ei A Verdade e todos os meses, aqui, durante
um quarto de hora, estarei à tua disposição".
O momento é grandioso, embora o professor Rivail, como é natural,
não o percebesse de imediato. A revelação se achava em curso e
nada mais poderia detê-la.
O Espírito de Verdade abria o painel do infinito e inaugurava a era da
razão.
A Verdade...
Em 12 de junho de 1856, o professor
Rivail se dirige ao Espírito Verdade
com a intenção de obter mais
informações acerca da missão que
alguns Espíritos já lhe aviam apontado:
missionário-chefe da nova doutrina.
O Espírito Verdade confirma a missão à
Rivail, diz que ele poderia triunfar ou
falir e que neste último caso, outro o
substituiria.
Fora então cientificado, naquele momento, de que não
bastaria "publicar um livro, dois livros, dez livros, para
em seguida ficares tranquilo em casa". Havia mais,
muito mais: "Tens que expor a tua pessoa", "(...) é rude
a tua (missão), porquanto se trata de abalar e
transformar o mundo inteiro".
E em sequência foram sendo enfileiradas as lutas que
adviriam: ódios terríveis, inimigos encarniçados,
malevolência, calúnia, traições - até dos mais chegados
- fadiga, sacrifícios e por fim: "terás de sustentar uma
luta quase contínua, com sacrifício de teu repouso, da
tua tranquilidade, da tua saúde e até da tua vida, pois,
sem isso, viverias muito mais tempo".
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“Mas, também, a par dessas vicissitudes, que de
satisfações experimentei, vendo a obra crescer de maneira
tão prodigiosa! Com que compensações deliciosas foram
pagas as minhas tribulações! Que de bênçãos e de provas
de real simpatia recebi da parte de muitos aflitos a quem a
Doutrina consolou!
Este resultado não me anunciou o Espírito da Verdade que,
sem dúvida intencionalmente, apenas me mostrara as
dificuldades do caminho. Qual não seria, pois, a minha
ingratidão, se me queixasse! Se dissesse que há uma
compensação entre o bem e o mal, não estaria com a
verdade, porquanto o bem, refiro-me às satisfações morais,
sobrelevam de muito o mal.”
Allan Kardec – Obras Póstumas p.283-285
A Recompensa...
O Nome
Quando da publicação de O Livro
dos Espíritos o autor se viu diante
de um sério problema: como assinar
o trabalho?
Hippolyte Léon Denizard Rivail
era um nome muito conhecido do
mundo científico...
Um pseudônimo poderia prejudicar
o êxito do empreendimento...
Resolveu, então, assinar como
Allan Kardec, nome que, segundo
lhe revelara o guia, [Zéfiro], ele
tivera ao tempo dos druidas.
As Obras
Espíritas
Além de O Livro dos
Espíritos, lançado em
18 de abril de 1857,
Kardec escreveu
muitas outras obras
espíritas, das quais se
destacam:
1º de Janeiro de 1858
Julho de 1859
15 de Janeiro de 1861
Abril de 1864
Agosto de 1865
16 de janeiro de 1868
1890 por P. G. Leymarie
Após sua desencarnação...
A atuação de
Kardec na
codificação
da Doutrina
Espírita
“Kardec não foi um simples compilador, tendo sua tarefa ido
muito além da coleta e seleção do material, isto é, das
mensagens recebidas do mundo espiritual”.
“A ele é que coube a ingente tarefa de organizar e ordernar
as perguntas (e que perguntas!) sobre os assuntos mais
simples aos mais complexos, abrangendo vários ramos do
conhecimento humano”.
“A distribuição didática das matérias encerradas no texto, a
redação dos comentários às respostas do Espíritos, a
precisão com que intitula capítulos e subcapítulos, as
elucidações complementares de sua autoria... Tudo isto
atesta a grande cultura de Kardec , o carinho e a diligência
no que ele se ouve no afanoso trabalho que se
comprometera a publicar”.
WANTUIL, Zéus e THIESEN, Francisco, 1999, Item 7, p.84-85
“Kardec extraiu do amontoado caótico de mensagens
mediúnicas os princípios fundamentais com que elaborou
uma nova doutrina filosófica, de caráter científico e de
conseqüências morais ou religiosas”.
WANTUIL, Zéus e THIESEN, Francisco, 1999, Item 7, p.84-85
Desencarnação
03 de outubro de 1804
“Morreu como viveu: trabalhando. Sofria desde longos anos
de uma enfermidade do coração, que só podia ser
combatida por meio do repouso intelectual e pequena
atividade material”.
“Consagrado, porém, todo inteiro à sua obra, recusava-se a
tudo o que pudesse absorver um só que fosse de seus
instantes, à custa de suas ocupações prediletas".
“Deu-se com ele o que se dá com todas
as almas de forte têmpera: a lâmina gastou a
bainha”.
Allan Kardec – Obras Póstumas p.17
Amélie Gabrielle Boudet
Após o falecimento de seu esposo, em 1869, assumiu todos
os encargos necessários à gestão do Espiritismo, na França e
no mundo.
Faleceu dia 21 de janeiro de 1883, 14
anos após Kardec, em sua residência, em
Paris, sendo sepultada ao lado do esposo,
na mesma cidade.
Fim, ou um novo começo...

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O Professor e Codificador Allan Kardec

  • 1. Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita Programa Fundamental Módulo II – A Codificação Espírita Roteiro 2 – Allan Kardec: o professor e o codificador 07/09/2008
  • 3. Hippolyte Léon Denizard Rivail 03 de outubro de 1804 Cidade: Lião (Lyon) – França Pais: Jean-Baptiste Antoine Rivail Jeanne Louise Duhamel Antiga família lionesa, de nobres e dignas tradições.
  • 4.
  • 6. Os Primeiros estudos em Lião são ministrados pela própria família (honradez, retidão e moral). 1814 Aos 10 anos é enviado a Yverdon - Suíça Instituto Pestalozzi de Yverdon Fundado em 1805 pelo professor- filantropo João Henrique Pestalozzi
  • 7.
  • 9. Método Pestalozzi de Ensino O aluno é conduzido a descobrir,por si mesmo, tanto o quanto possível com seu esforço pessoal as coisas que estão ao alcance de sua inteligência. Em vez de elas serem ministradas dogmaticamente pelo método catequético. Repudiava a
  • 10.
  • 11. O Professor As Obras Didáticas e seu legado na educação.
  • 12. Concluído seus estudos, aos 18 anos retorna à França onde, em Paris, dedica-se ao exercício do magistério e nas horas vagas a tradução para francês de obras inglesas e alemãs. Em dezembro de 1823, aos 19 anos lançou sua primeira obra, o Curso prático e teórico de Aritmética, segundo o método de Pestalozzi, para uso dos professores e mães de família.
  • 13. Principais Feitos do Professor Rivail 1826 – Funda a Instituição Rivail 1828 – Plano proposto para melhoramento da Educação Pública Francesa
  • 14. Utiliza-se do Ensino Intuitivo proposto por Pestalozzi. Militante pela Democracia da Educação, ou seja, o acesso da massa à educação. Seus alunos eram carinhosamente chamados de “meus amigos”
  • 15. Principais Obras do Professor Rivail• 1823 – Curso Teórico e Prático de Aritimética; • 1831 – Gramática Francesa Clássica; • 1846 – Manual dos exames para os títulos de capacidade; • 1846 – Soluções racionais das questões e problemas da Aritmética e da Geometria; • 1848 – Catecismo gramatical da língua francesa; • 1849 – Ditados normais dos exames da Municipalidade e da Sorbona; • 1849 – Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas.
  • 16. Em 9 de fevereiro de 1832, o professor Hippolyte- Léon-Denizard Rivail casa-se com Amélie- Gabrielle Boudet professora, poetisa e artista plástica francesa.
  • 17.
  • 18. A Missão Os primeiros contatos com fenômenos mediúnicos.
  • 19. 1854 – Aos 50 anos de idade, ouve falar pela primeira vez das “mesas girantes” pelo magnetizador Senhor Fortier, a quem ele já conhecia à algum tempo. Rivail conclui que poderia se tratar do “fluido magnético animal” ou “biomagnetismo” que é uma espécie de eletricidade emitida pelos seres vivos e poderia perfeitamente atuar sobre corpos inertes e fazer com que se movessem.
  • 20. Algum tempo depois, o Senhor Fortier lhe conta que as mesas após magnetizadas além de se moverem, respondiam quando indagadas. “Ainda nada vira, nem observara; as experiências, realizadas em presença de pessoas honradas e dignas de fé, confirmavam a minha opinião, quanto à possibilidade de efeito puramente material; a idéia, porém, de uma mesa falante ainda não me entrara na mente.” Allan Kardec – Obras Póstumas pás. 266
  • 21. Maio de 1855 - Rivail presencia pela primeira vez os fenômenos mediúnicos.
  • 22. Logo nos primeiros contatos do professor Rivail com o fenômeno das mesas girantes, este percebeu haver ali algo muito mais sério do que simples entretenimento. Com sua presença, modificou-se o ambiente, sendo Zéfiro o primeiro espírito a identificar- se, em simultâneo, espíritos de maior elevação se fizeram presentes, expressando- se, a partir daí, os pródromos do Consolador.
  • 23. Primeiros Resultados: - Os espíritos nada mais sendo do que as almas dos homens, não possuíam nem a plena sabedoria nem a ciência integral; - O saber que dispunham se circunscrevia ao grau, que aviam alcançado, de adiantamento; - A opinião deles só tinha o valor de uma opinião pessoal. Isso impediu que Rivail de formular teorias prematuras tendo por base o que fora dito por alguns Espíritos. Porém duas conclusões foram essenciais: - A comunicação com os Espíritos, dissessem eles o que dissessem, provava a existência do mundo invisível ambiente; - Aquela comunicação permitiria que se conhecesse o estado daquele mundo e seus costumes. “Conduzi-me, pois, com os Espíritos, como houvera feito com os homens. Para mim eles foram, do menor ao maior, meios de me informar e não reveladores predestinados” Allan Kardec – Obras Póstumas p. 269
  • 25. Um pouco mais adiante, Rivail teria o seu primeiro diálogo com aquele que inicialmente ele denominou de Espírito Familiar, conforme registra seus manuscritos: "..Meu Espírito Familiar, quem quer que tu sejas, agradeço-te o me teres vindos visitar. Consentirás em dizer-me quem és?". “Para ti, chamar-me-ei A Verdade e todos os meses, aqui, durante um quarto de hora, estarei à tua disposição". O momento é grandioso, embora o professor Rivail, como é natural, não o percebesse de imediato. A revelação se achava em curso e nada mais poderia detê-la. O Espírito de Verdade abria o painel do infinito e inaugurava a era da razão. A Verdade...
  • 26. Em 12 de junho de 1856, o professor Rivail se dirige ao Espírito Verdade com a intenção de obter mais informações acerca da missão que alguns Espíritos já lhe aviam apontado: missionário-chefe da nova doutrina. O Espírito Verdade confirma a missão à Rivail, diz que ele poderia triunfar ou falir e que neste último caso, outro o substituiria.
  • 27. Fora então cientificado, naquele momento, de que não bastaria "publicar um livro, dois livros, dez livros, para em seguida ficares tranquilo em casa". Havia mais, muito mais: "Tens que expor a tua pessoa", "(...) é rude a tua (missão), porquanto se trata de abalar e transformar o mundo inteiro". E em sequência foram sendo enfileiradas as lutas que adviriam: ódios terríveis, inimigos encarniçados, malevolência, calúnia, traições - até dos mais chegados - fadiga, sacrifícios e por fim: "terás de sustentar uma luta quase contínua, com sacrifício de teu repouso, da tua tranquilidade, da tua saúde e até da tua vida, pois, sem isso, viverias muito mais tempo". A Escolha...
  • 29. “Mas, também, a par dessas vicissitudes, que de satisfações experimentei, vendo a obra crescer de maneira tão prodigiosa! Com que compensações deliciosas foram pagas as minhas tribulações! Que de bênçãos e de provas de real simpatia recebi da parte de muitos aflitos a quem a Doutrina consolou! Este resultado não me anunciou o Espírito da Verdade que, sem dúvida intencionalmente, apenas me mostrara as dificuldades do caminho. Qual não seria, pois, a minha ingratidão, se me queixasse! Se dissesse que há uma compensação entre o bem e o mal, não estaria com a verdade, porquanto o bem, refiro-me às satisfações morais, sobrelevam de muito o mal.” Allan Kardec – Obras Póstumas p.283-285 A Recompensa...
  • 31. Quando da publicação de O Livro dos Espíritos o autor se viu diante de um sério problema: como assinar o trabalho? Hippolyte Léon Denizard Rivail era um nome muito conhecido do mundo científico... Um pseudônimo poderia prejudicar o êxito do empreendimento... Resolveu, então, assinar como Allan Kardec, nome que, segundo lhe revelara o guia, [Zéfiro], ele tivera ao tempo dos druidas.
  • 33. Além de O Livro dos Espíritos, lançado em 18 de abril de 1857, Kardec escreveu muitas outras obras espíritas, das quais se destacam:
  • 34. 1º de Janeiro de 1858
  • 36. 15 de Janeiro de 1861
  • 39. 16 de janeiro de 1868
  • 40. 1890 por P. G. Leymarie Após sua desencarnação...
  • 41. A atuação de Kardec na codificação da Doutrina Espírita
  • 42. “Kardec não foi um simples compilador, tendo sua tarefa ido muito além da coleta e seleção do material, isto é, das mensagens recebidas do mundo espiritual”. “A ele é que coube a ingente tarefa de organizar e ordernar as perguntas (e que perguntas!) sobre os assuntos mais simples aos mais complexos, abrangendo vários ramos do conhecimento humano”. “A distribuição didática das matérias encerradas no texto, a redação dos comentários às respostas do Espíritos, a precisão com que intitula capítulos e subcapítulos, as elucidações complementares de sua autoria... Tudo isto atesta a grande cultura de Kardec , o carinho e a diligência no que ele se ouve no afanoso trabalho que se comprometera a publicar”. WANTUIL, Zéus e THIESEN, Francisco, 1999, Item 7, p.84-85
  • 43. “Kardec extraiu do amontoado caótico de mensagens mediúnicas os princípios fundamentais com que elaborou uma nova doutrina filosófica, de caráter científico e de conseqüências morais ou religiosas”. WANTUIL, Zéus e THIESEN, Francisco, 1999, Item 7, p.84-85
  • 45. 03 de outubro de 1804 “Morreu como viveu: trabalhando. Sofria desde longos anos de uma enfermidade do coração, que só podia ser combatida por meio do repouso intelectual e pequena atividade material”. “Consagrado, porém, todo inteiro à sua obra, recusava-se a tudo o que pudesse absorver um só que fosse de seus instantes, à custa de suas ocupações prediletas". “Deu-se com ele o que se dá com todas as almas de forte têmpera: a lâmina gastou a bainha”. Allan Kardec – Obras Póstumas p.17
  • 46. Amélie Gabrielle Boudet Após o falecimento de seu esposo, em 1869, assumiu todos os encargos necessários à gestão do Espiritismo, na França e no mundo. Faleceu dia 21 de janeiro de 1883, 14 anos após Kardec, em sua residência, em Paris, sendo sepultada ao lado do esposo, na mesma cidade.
  • 47.
  • 48. Fim, ou um novo começo...