2. Ouro Preto
Apesar de ter a a maior parte do intenso fluxo turístico focado na
arquitetura e importância histórica, o município possui um rico e variado
ecossistema em seu entorno, com cachoeiras, trilhas seculares e uma
enorme área de mata nativa.
Ouro Preto também se destaca pela atividade cultural. Todos os anos,
sedia o Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana - Fórum das Artes.
Atividades culturais como teatro, música, artesanato, literatura,
discussões em mesas redondas e palestras sobre meio ambiente e
incentivo à leitura para crianças também fazem parte do Festival.
Temo maior Carnaval Estudantil do Brasil, onde as festas são organizadas
pelo moradores das Repúblicas Estudantis.
3. História
Em fins do século XVII, bandeirantes acharam ouro nos córregos da região do
Itacolomi (montanha que domina Ouro Preto), motivaram uma verdadeira corrente
imigratória em busca do Eldorado. Paulistas, nordestinos e portugueses recém-
chegados formaram pequenos arraiais, com suas capelinhas, em diversos pontos da
região. Em 1711, esses povoados dispersos foram reunidos sob a denominação de
Vila Rica de Albuquerque, hoje Ouro Preto.
Seu afastamento do litoral e a rápida decadência das minas, após 1760, a tornaram
exemplo de cidade do Brasil colonial, conservando-se como um conjunto
arquitetônico e artístico expressivo da época. Como primeira grande cidade do
sertão, serviu de pólo de ligação para as economias litorâneas com a região das
minas. A intensa atividade econômica da cidade no século XVIII corresponde um
desenvolvimento artístico e cultural próprio.
O barroco de Ouro Preto, ao contrário do barroco das cidades litorâneas brasileiras,
pode ser considerado como tipicamente brasileiro. Historicamente, no decorrer do
mesmo século, desenvolveram-se movimentos libertários inspirados em idéias
iluministas e no exemplo da Revolução Americana, como na Inconfidência Mineira.
4. Principais atrações
• Igreja de São Francisco de Assis
•Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar
•Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias
•Museu da Inconfidência
•Museu do Oratório
•Museu de Mineralogia
•Casa dos Contos
5. Porque escolhemos
Ouro Preto?
Primeiramente escolhemos duas cidades que mais nos agradavam, Ouro Preto e
Gramado, e depois fizemos pesquisas para cada um delas sobre: cultura,
costumes, paisagismo, clima, etc. A partir dessas pesquisas nos reunimos
novamente para decidirmos a cidade a ser escolhida.
Ambas as cidades tinham muitos pontos fortes e, portanto, dificultavam a
decisão. Porém conseguimos entrar em um acordo por maioria de votos, e a
cidade escolhida foi Ouro Preto.
A partir daí detalhamos o diferencial, afirmação básica e o conceito criativo da
cidade. Com isso feito, o que mais despertou a nossa atenção sob essa cidade foi
seu potencial em ecoturismo, por ser algo diferente e que foge dos padrões
convencionais de turismo. Com esse diferencial tão marcante observado,
tivemos muitas ideias de propagandas com o tema desbravamento. Este foi
ponto chave para nos guiar na hora de montar as peças.
7. Igreja Bom Jesus Matozinhos Museu da Inconfidência
Igreja São Francisco de Assis Igreja São Francisco de Assis
8. Referência
"A Mina do Chico Rei é um lugar sensacional, não deixe de fazer esse passeio se tiver em Ouro Preto. A
gruta nos faz viajar no tempo e se colocar no lugar dos escravos que a esculpiram.É o máximo!"
Érica de Paula
"Procure conhecer Ouro Preto a Pé, os pontos mais longíquos têm de ser feitos de carro mesmo.
Procure também se hospedar no Centro. Visite às Igrejas e os Museus, por que lá se carrega muita
história do Brasil. Visite Também as Repúblicas, há muita história interessante!"
Elaine
"A cidade é bem aconchegante um povo bem acolhedor. Ao visitar uma das Igrejas contratamos um guia
que você podia lhe dar qualquer quantia em dinheiro que ele lhe explicaria tudo sobre a obra feita pelos
escravos dentro da igreja. Impressionante como ele memorizou cada detalhe!"
Cris
"Nossa, que lugar! Passeio para no mínimo uma semana. Andar nas ladeiras históricas com aqueles
casarões é uma verdadeira viagem no tempo.a igreja do pilar é de tirar o fôlego! Igreja de São Francisco,
Casa dos Contos, Museu de Mineralogia (maravilhoso acervo de pedras preciosas), Museu da
Inconfidência, Mina de Chico Rei, Maria Fumaça. Restaurantes excelentes! Enfim, é obrigatório
conhecer Ouro Preto."
Vagner
9. Tríade
Diferencial: Roteiro de exploração da história e
atrações naturais de Ouro Preto.
Afirmação Básica: Você vai se sentir um explorador
Conceito: Comparar a aventura de viajar para Ouro
Preto com o valor do ouro.
16. Para o formato revista, escolhemos criar uma sequência de
propagandas. As três primeiras, em formato 1/3 ocupam toda a
lateral direita da página, sendo inseridas em páginas impares
sequenciais. Em cada uma há uma situação "aventura", vivida por
um viajante aventureiro, representada por uma fotografia estilo
Polaroide e a imagem de a publicação da aventura em uma rede
social fictícia, porém sem revelar qual é a cidade.
A sequência das peças obedece o roteiro de um dia. Circuito das
Águas de manhã, Minas de Ouro ao meio dia e Estrada Real à
tarde e anoitecer. A função das três primeiras peças é criar
uma expectativa e curiosidade ao leitor. Visualizando as três
páginas seguidas, o leitor chega à peça final.
A peça final representa a mesa deste personagem explorador,
contendo alguns objetos que remetem à ideia de
aventura (bússola, mapa, miniatura de avião), acompanhados das
três fotografias anteriores, e da publicação na rede social,
insinuando que após as aventuras anteriores, o explorador já está
se preparando para a próxima aventura em Ouro Preto. Também
está presente um envelope e uma carta antiga, como uma
convocação feita ao personagem e que agora é feita ao leitor. Uma
convocação à aventura mais valiosa, uma aventura que, assim
como o ouro, se mede em quilates.
17. •Público alvo: Homens e mulheres, classe BC,
18 a 30 anos.
•Perfil de consumo: "Explorador" (gosta de
experiências exóticas e radicais, descobertas
e tecnologia)
•Veículo: Revistas de grande circulação (Veja,
IstoÉ, Época)
Medidas: Página inteira - 202 x 266mm
1/3 de página - 67 x 266mm
20. No formato jornal, criamos uma matéria convencional no
caderno de turismo de um grande jornal, com a foto de uma
igreja e a história de Ouro Preto, ou seja, o clichê, tudo o que há
de se evitar em uma divulgação criativa. Por isso sobrepomos
esta matéria criada com imagens que quebram e contrariam
a ideia clichê.
O canto superior direito da página é rasgada revelando pegadas
de bota (um aventureiro passou por aqui) em um chão de terra.
Sobre a imagem colocamos textos ainda mais contraditórias,
listando algumas atrações destacadas de Ouro Preto, e dizendo
que o resto (a parte clichê que foi sobreposta) é história, o que
dá lugar a uma nova possibilidade de exploração de Ouro Preto,
que vai além das igrejas, museus e tradições históricas.
No centro, um explorador que rasgou a página do jornal, se joga
para alcançar o envelope na parte inferior. O envelope é a
convocação, o passaporte para entrada na aventura de Ouro
Preto. Este envelope é o mesmo que se encontra na campanha
de revista, dando identidade. A ideia aqui é quebrar a tradição e
isto permitiu que encobríssemos livremente o texto da matéria.
O importante não é a matéria, e sim as imagens que a sobrepõe.
O texto só existe para representar a quebra da tradição.
21. •Público alvo: Homens e mulheres, classe
BC, 18 a 30 anos.
•Perfil de consumo: "Explorador" (gosta de
experiências exóticas e radicais,
descobertas e tecnologia)
•Veículo: Jornais de grande circulação
(Folha, Estadão)
•Medidas: Página inteira - 307mm (6
colunas) x 520mm