Tecnicas de desenho_da_construcao_-_aprovado_anq

CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO
Técnico de Construção Civil
Variante de Desenho de Construção Civil
PPRROOGGRRAAMMAA
Componente de Formação Técnica
Disciplina de
TTééccnniiccaass ddee
DDeesseennhhoo ddaa CCoonnssttrruuççããoo
Escolas proponentes / Autores
Escola Profissional do Fundão Luís Miguel Dias Duarte de Oliveira
Escola Profissional da Serra da Estrela António Fernandes Gonçalves
Escola Tecnológica Artística e Prof. de Pombal Tânia Ventura Gonçalves
Escola Profissional de Sernancelhe Paulo Albino Ribeiro Santos
Joaquim António da Costa Coelho
Escola Profissional Gustave Eiffel Ana Correia
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça Hugo Martinho
Escola Tecnológica e Prof. da Zona do Pinhal Manuel Henriques Moreira Pires
ANQ – Agência Nacional para a Qualificação

Programa de TÉCNICAS DE DESENHO DA CONSTRUÇÃO Cursos Profissionais
TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL – Variante de Desenho de Construção Civil
1
Parte I
OOrrggâânniiccaa GGeerraall
Índice:
Página
1. Caracterização da Disciplina ……. ……. … 2
2. Visão Geral do Programa …………. …...... 2
3. Competências a Desenvolver. ………. …. 4
4. Orientações Metodológicas / Avaliação …. 6
5. Elenco Modular …….....………………........ 8
6. Bibliografia …………………. …………. …. 9

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1. Caracterização da Disciplina
Com o curso profissional de Técnico de Construção Civil pretende-se assegurar as qualificações
exigidas pelos perfis de desempenho definidos para as saídas profissionais de nível 4 identificadas
no sector da Construção Civil e Obras Públicas. Essas qualificações traduzem-se curricularmente
pelas seis variantes do curso: Desenho de Construção Civil, Medições e Orçamentos, Condução de
Obra – Edifícios, Condução de Obra – Infra-estruturas Urbanas, Condução de Obra – Construção
Tradicional Ecoambiental e Topografia.
A disciplina de “Técnicas Específicas” é a disciplina da componente de formação técnica deste curso
em que são desenvolvidas as tecnologias e técnicas estruturantes das diferentes variantes, que
assume a designação de Técnicas de Desenho da Construção para a variante com a mesma
designação.
A disciplina está organizada em duas partes: uma 1.ª parte, com uma carga horária de 160 horas,
em que se abordam temas de “Organização e Planeamento”, comuns a todas as variantes, e uma
2.ª parte, com uma carga horária de 320 horas, em que se desenvolvem as “Técnicas de Desenho”,
específicas desta variante.
A componente de Organização e Planeamento (1ª parte) pretende promover o desenvolvimento da
capacidade de pesquisa, o desenvolvimento da destreza de utilização dos meios informáticos e
promover a aquisição da linguagem técnica na área das medições e orçamentos bem como no
planeamento, acompanhamento e fiscalização de obra. Pretende-se, igualmente, o conhecimento do
modo de funcionamento de empresas de construção civil e obras públicas, dotando os alunos de
utensílios capazes de lhes proporcionar no futuro a criação do seu próprio emprego, em
conformidade com os princípios que norteiam os cursos profissionais.
A componente de Técnicas de Desenho (2.ª parte) terá como finalidade dotar o aluno de
conhecimentos teórico-práticos que o capacitem para a elaboração, com rigor e clareza de modo a
permitir uma rápida interpretação, das peças desenhadas necessárias à execução de Projectos de
Arquitectura e demais especialidades, sendo este trabalho essencial para o futuro desempenho
profissional neste domínio.
2. Visão Geral do Programa
1.ª Parte – Organização e Planeamento
Esta componente é constituída por sete módulos, com uma carga horária total de 160 horas,
sugerindo-se a seguinte distribuição para o ciclo de formação:
Quatro módulos no 2.º ano, com uma carga horária de 90 horas;
Três módulos no 3.º ano, com uma carga horária de 70 horas.

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O elenco modular sugerido para o 2º ano, inicia-se com o módulo de “Obra de Construção Civil”, em
que o aluno irá desenvolver competências de análise de projecto e enquadramento relativamente ao
contexto específico de uma obra de construção civil, simulando a organização de projectos e de
processos para concurso público. Seguem-se os módulos de “Introdução às Medições”, e de “Custos
e Orçamentos”, onde se pretende que o aluno faça uma abordagem às medições em projecto,
adquirindo competências de análise de mapas de medições e executando medições parciais do
projecto de uma moradia unifamiliar. Os alunos terão de aplicar as regras de determinação de custos
unitários e orçamentação, realizando o orçamento dos trabalhos medidos anteriormente. O último
módulo, desta fase, abordará a “Organização e Estrutura da Empresa de Construção Civil”. Nesse
módulo o aluno irá conhecer as relações e interdependências entre os sectores constituintes das
empresas de Construção Civil e Obras Públicas, e também, as exigências legais necessárias ao seu
funcionamento.
Os módulos sugeridos para o 3.º ano desenvolvem os seguintes temas: “Planeamento”, em que o
aluno irá compreender as metodologias de organização de trabalho e de planeamento em obra, bem
como o seu replaneamento, face a situações concretas de desvio da programação efectuada,
executando pequenas aplicações práticas; “Gestão de Recursos”, em que o aluno irá adquirir
competências a nível da utilização de tabelas de rendimentos e de determinação dos recursos
necessários à execução da obra, realizando trabalhos de cálculo de mão-de-obra, materiais e
equipamentos; e por fim, “Fiscalização e Controlo de Obras”, onde o aluno compreenderá os
procedimentos, na óptica do dono-de-obra e do concorrente, inerentes à realização de concursos e
de prossecução da obra, nomeadamente na actividade de fiscalização e de controlo de obra.
2.ª Parte – Técnicas de Medições e Orçamentos
Esta componente é constituída por onze módulos, com uma carga horária total de 320 horas,
sugerindo-se a seguinte distribuição para o ciclo de formação:
Seis módulos no 2.º ano, com uma carga horária de 160 horas;
Cinco módulos no 3.º ano, com uma carga horária de 160 horas.
Os dois primeiros módulos, vêm na sequência dos dois módulos de Geometria Descritiva
leccionados na disciplina de Desenho Técnico de Construção, incluem conteúdos, como Sombras e
Perspectiva Cónica ou Linear, essenciais para o desenho de projectos de arquitectura e para a sua
representação tridimensional.
Os três módulos seguintes incidirão sobre a realização de desenhos de pormenor de Arquitectura, de
Estruturas de Betão Armado e de outros materiais, bem como de Instalações Técnicas.
O sexto módulo pretende dotar os alunos de ferramentas que lhes permitam identificar e executar
elementos de Planos de Urbanização e Loteamentos, em todas as suas vertentes.
O elenco modular sugerido para o 3.º ano inicia-se com um módulo destinado à execução de
traçados e de pormenores de infra-estruturas que integram os Planos de Urbanização.

4
Os dois módulos seguintes têm como finalidade aprofundar os conhecimentos relativos ao Desenho
de Arquitectura e de Estruturas. Estes conhecimentos, iniciados na disciplina de Desenho Técnico de
Construção, serão desenvolvidos pela aplicação dos conhecimentos gerais adquiridos a edifícios de
grandes dimensões.
O décimo módulo aborda as peças escritas de projectos de licenciamento e de execução, bem como
a legislação aplicada em Portugal que enquadra a metodologia de organização de processos e de
concursos de empreitadas.
Com o último módulo desta disciplina, integrando os conhecimentos anteriormente adquiridos, os
alunos deverão abordar os Projectos de Execução, de modo a compreender a sua aplicação prática
em obra.
3. Competências a Desenvolver
Com a 1.ª parte desta disciplina o aluno deverá adquirir conhecimentos e desenvolver competências
essenciais à actividade profissional de um técnico de nível 3 no sector da Construção Civil e Obras
Públicas, nomeadamente as seguintes:
Compreender o processo de desenvolvimento de projectos e da sua concretização da obra;
Compreender a organização de um processo de concurso público de uma pequena obra de
construção civil;
Compreender a organização e o modo de funcionamento de empresas de construção civil e obras
públicas, reconhecendo as funções e responsabilidades, aos diversos níveis, dos diversos
intervenientes;
Conhecer a importância e as finalidades das medições;
Saber como efectuar as medições dos diferentes trabalhos de obras de pequena dimensão;
Desenvolver a aplicação de processos de determinação de custos de produção, na orçamentação
de trabalhos de construção civil;
Desenvolver a capacidade de leitura de mapas de planeamento/programação;
Compreender os métodos de planeamento/programação; na realização do planeamento de obras
de pequena dimensão;
Conhecer a importância do planeamento na gestão de recursos;
Conhecer os diversos níveis de controlo de qualidade e os respectivos métodos de actuação;
Compreender as finalidades e a intervenção da fiscalização e controlo de obra;
Aumentar a familiarização com a legislação geral e a regulamentação técnica aplicável na
construção civil;

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Desenvolver a utilização de tecnologias informáticas na orçamentação e no planeamento de
trabalhos.
No âmbito das Técnicas de Desenho o aluno deverá desenvolver as seguintes competências
profissionais e sociais:
Desenvolver a capacidade de interpretação de projectos, desenhos, croquis, e outras informações
técnicas relativas à construção civil;
Desenvolver a capacidade para executar, usando traçagem convencional ou ferramentas
informáticas, com rigor técnico e respeito pelas normas aplicáveis:
A volumetria de edifícios e o seu enquadramento relativamente á envolvente em projecção
paralela ou cónica;
Desenhos de conjuntos, designadamente de urbanizações e loteamentos, de arquitectura, de
estruturas e de instalações técnicas;
Peças desenhadas de projectos de alterações;
Projectos de execução de urbanização e Infra-estruturas públicas, de arquitectura, de estruturas
e de instalações técnicas, nomeadamente desenhos de pormenor, esquemas e mapas
informação técnica;
Desenvolver a capacidade de análise para permitir a verificação da conformidade dos elementos
dos desenhos, de acordo com as especificações recebidas para, caso necessário, se efectuarem
eventuais rectificações;
Desenvolver a capacidade técnica para permitir o acompanhamento da preparação e execução da
obra, efectuando se necessário:
Rectificações aos desenhos dos projectos de execução, tendo em conta as exigências de
construção ou de instalação, elaborando, sempre que necessário, novas peças desenhadas;
Desenhos de projectos de alterações, de acordo com as instruções recebidas e/ou recolhidas em
obra;
Compreender o processo técnico de construções existentes, de modo a poder elaborá-lo ou
actualizá-lo através:
Do levantamento à mão livre de construções existentes;
Da recolha das medidas necessárias à elaboração dos desenhos técnicos;
De desenhos técnicos das construções existentes;
De relatórios especificando os materiais e características construtivas utilizados;
Desenvolver o autocontrolo;
Aumentar o sentido de responsabilidade pelas suas acções;
Fomentar a capacidade de planificação, organização e preparação de tarefas;
Promover o espírito de cooperação;

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Desenvolver a capacidade de comunicar e trabalhar em grupo;
Desenvolver o espírito de iniciativa e a criatividade.
4. Orientações Metodológicas / Avaliação
Dada a característica desta disciplina deverão ser adoptadas estratégias que proporcionem a
integração de saberes e competências adquiridas, promovendo a interdisciplinaridade com as
restantes disciplinas técnicas do plano curricular.
Esta disciplina caracteriza-se por ter um cariz teórico-prático, sugerindo-se as seguintes
metodologias para o processo ensino/aprendizagem:
Promover o inter-relacionamento, sob a forma de acções de formação e visitas de estudo, entre a
turma e gabinetes e empresas exemplares, onde os alunos possam observar in loco: os
procedimentos de organização de projecto e de processos de concurso, a
preparação/programação, a fiscalização e controlo de qualidade, bem como a estrutura e orgânica
empresarial necessária para a execução de uma obra.
Definir, conjuntamente com os alunos, objectivos para a elaboração de relatórios de análise e
reflexão crítica dos trabalhos desenvolvidos;
Iniciar os módulos com informação sobre as exigências legais e normativas aplicáveis e com a
exposição teórica dos conteúdos a leccionar, nomeadamente, com recurso a meios audiovisuais e
à documentação técnica específica. Numa segunda fase deve passar-se à demonstração da
aplicação prática desses elementos através de exercícios práticos a realizar pelos alunos, com a
utilização dos meios informáticos.
Privilegiar a Metodologia do Trabalho de Projecto na execução de trabalhos, de modo a estimular o
desenvolvimento de aptidões ao nível da pesquisa, selecção e decisão, e optimizar capacidades
de relação/comunicação com os outros.
A avaliação terá como um dos seus objectivos centrais verificar a aquisição e o domínio das
competências e capacidades no âmbito da componente. Deverá fornecer, igualmente, elementos de
controlo sobre a organização do processo educativo, permitindo identificar as alterações que a
própria escola ou qualquer um dos seus intervenientes concluam ser necessário introduzir nas
condições de ensino/aprendizagem.
A avaliação será contínua e pressupõe a participação e a responsabilização de todos os
intervenientes do processo de ensino/aprendizagem, sem diluir a responsabilidade profissional do
professor. Esta deverá referir-se sempre a objectivos e critérios de desempenho definidos para a
componente, abarcando diversas formas, nomeadamente, a aquisição de competências, a aquisição
de metodologias de trabalho bem como atitudes e comportamentos.

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São agentes do processo de avaliação, o próprio aluno, o professor, os restantes alunos do grupo
turma, cuja participação deverá ser solicitada. Eventualmente, no caso de acções de formação,
outros elementos exteriores à escola, que tenham participado no processo de ensino/aprendizagem,
poderão assumir um papel no processo de avaliação.
No processo avaliativo devem ser identificadas as dificuldades de cada aluno e da turma, e aplicadas
estratégias de remediação diferenciadas, nomeadamente com o estabelecimento de grupos de nível.
Em função dos objectivos e das competências a desenvolver, deve ser definido um conjunto de
critérios, entre os quais se sugerem os seguintes:
- Eficácia (relação entre resultados e objectivos);
- Planificação e organização do trabalho e eficiência (relação entre resultados, meios e tempos);
- Utilização correcta de métodos e técnicas;
- Crítica de resultados;
- Capacidade de comunicação oral e escrita;
- Gosto pelos trabalhos executados.

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4. Elenco Modular
11..ªª PPaarrttee –– OOrrggaanniizzaaççããoo ee PPllaanneeaammeennttoo
Número Designação
Duração de
referência
(horas)
1 Obra de Construção Civil 15
2 Introdução às Medições 36
3 Custos e Orçamentos 21
4 Organização das Empresas 18
5 Planeamento 30
6 Gestão de Recursos 25
7 Fiscalização e Controle de Obra 15
Subtotal: 160
22..ªª PPaarrttee –– TTééccnniiccaass ddee MMeeddiiççõõeess ee OOrrççaammeennttooss
8 Geometria Descritiva 3 - Sombras 24
9 Perspectiva Cónica ou Linear 36
10 Desenhos de Pormenor de Arquitectura 30
11 Desenhos de Pormenor de Betão Armado e outras Estruturas 21
12 Desenhos de Pormenor de Instalações Técnicas 29
13 Projectos de Urbanizações e Loteamentos 21
14 Desenhos e Pormenor em Urbanizações e Infra-estruturas Públicas 21
15 Projectos de Arquitectura de Edifícios de Grandes Dimensões 36
16 Projectos de Especialidade de Edifícios de Grandes Dimensões 36
17 Peças Escritas em Projectos 30
18 Projectos de Execução 36
Subtotal: 320

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6. Bibliografia
ABAJO, F. Javier Rodríguez; Blanco, Alberto Revilla (1990). Geometria Descriptiva: Sistema de
Perspectiva Cónica (vol. 5). San Sebastián: Editorial Donostiarra.
ASENSI, Fernando Izquierdo (1997). Ejercicios de Geometría Descriptiva: Sistema Cónico (vol.4).
Madrid: Editorial Paraninfo.
BOYNE, C ; WRIGHT, L. (1982). Best of Architects’ Working Details. Vol. I e II. London: A. Press.
BRANCO, J. Paz (1983). Rendimentos de mão-de-obra, materiais e equipamentos. Lisboa: LNEC.
BRANCO, J. Paz (1993). Organização de Estaleiros de Construção Civil. Amadora: E.P.G. Eiffel.
CARDOSO, J.M. Mota (1994). Direcção de Obra, Organização e Controlo. Lisboa: AECOPS.
CASACA, João; MATOS; João; BAIO, Miguel (2000). Topografia Geral. Lisboa: Lidel – Edições Técnicas.
CHING, Francis D. K.; JUROSZEK, S. P. (2001.). Representação gráfica para desenho e projecto.
Barcelona: Gustavo Gili.
COELHO, Silvério (1993). Tecnologia da Construção. Amadora: E.P.G. Eiffel.
Consiglio Nazionale Delle Ricerche (1986). Manuale dell’ Architetto. Editor Angelo Ruggieri.
COSTA, Leonídio (1979). Tecnologia da Construção. Lisboa, Plátano Editora.
CUNHA, Luís Veiga da (1999). Desenho Técnico (11.ª ed.). Lisboa: Fundação Gulbenkian.
DIAS, João; SILVA, Arlindo; SOUSA, Luís (2001). Desenho Técnico Moderno. Lisboa: Lidel.
ENGEL, Heino (s.d.). Sistemas estruturais. Barcelona: Gustavo Gili.
FARINHA, J. S. Brazão (2005). Construção de Empreendimentos na Prática: manual dirigido à aplicação
e desenvolvimento de processos e métodos de uma construção. Lisboa: Verlag Dashöfer – Edições
Profissionais.
FARINHA, J. S. Brazão: REIS; A. Correia dos (2000). Tabelas Técnicas. Lisboa: Ed. Técnicas E.T.L.
FONSECA, M. S. (2000). Curso sobre Regras de Medição na Construção. Lisboa, LNEC
FORD, Edward (1997). The Details of Modern Architecture. Massachusetts: The Mit Press.
GARCIA, José (2003). AutoCAD 2002, Curso Completo. Lisboa: FCA.
GILL, Robert W. (1983). Desenho de Perspectiva. Lisboa: Editorial Presença.
Gonçalves, Luís (1998). Desenho e Geometria Descritiva – 12.º Ano. Porto: Porto Editora.
KANDINSKY, W. (1987). Ponto, linha e plano: contribuição para a análise dos elementos picturais.
Lisboa: Edições 70.
LEITE, E; MALPIQUE, M. Santos (1989). Trabalho de Projecto 1 – Aprender por projectos centrados em
problemas (Volumes 1 e 2). Porto: Edições Afrontamento.
LEMOS, M. (1978). Medições e Orçamentos na Construção Civil. Mem Martins, Edições CETOP.
LNEC (2002). Curso de Medição na Construção. Lisboa: LNEC.
LNEC (s.d.). Fichas de custos. Lisboa: LNEC.
LNEC (s.d.). Fichas de Rendimentos. Lisboa: LNEC.
MANSO, A. C. e FONSECA, M. S. (1997). Informação sobre Custos/ Fichas de Rendimentos de Mão-de-
Obra e Equipamentos. Lisboa: L.N.E.C.

10
MARQUES, José Manuel; VASCONCELOS, José Manuel; ALVES André; LOBÃO, Maria Manuela
(2004). AutoCAD 2004 2D.
MARTINHO, J. Brandão; QUEIRÓS, Maurício (s.d.). Tecnologias. Porto: Porto Editora.
MASCARENHAS, Jorge (2002). Sistemas de Construção I. Lisboa: Livros Horizonte.
MASSIRONI, Manfredo (1982). Ver pelo Desenho aspectos técnicos, cognitivos, comunicativos. Lisboa:
Edições 70.
MITTAG (1987). Pratique de la Construction des Bâtiments. Paris: Eyrolles Éditeur.
MORAIS, Simões (1982). Desenho Técnico Básico n.º 1 e n.º 3. Porto: Porto Editora.
NETO, Pedro Leão (1997). Autocad Depressa e Bem. Lisboa: FCA.
NEUFERT, Ernest (2004). A Arte de Projectar em Arquitectura. São Paulo: Gustavo Gili.
CUSA, J. (1992). Como interpretar um projecto. Lisboa: Plátano Editora.
REIS, A. Correia dos (1997). Legislação sobre Projectos e Obras. Lisboa: Edições Técnicas E.T.L.
RICCA, Guilherme (2000). Geometria Descritiva – Método de Monge. Lisboa: Fundação Gulbenkian.
RODRIGUES, M.ª João Madeira; SOUSA, Pedro Fialho de; BONIFÁCIO, Horácio M.P. (2002).
Vocabulário Técnico e Critico de Arquitectura (3.ª ed.). Coimbra: Quimera Editores.
SANTA-RITA, José Fernando de (2000). Desenho e Geometria Descritiva A – 12.º Ano. Lisboa: Texto
Editora.
SANTA-RITA, José Fernando de (1998). Desenho e Geometria Descritiva A: Perspectiva Cónica – 12.º
Ano. Lisboa: Texto Editora.
SANTA-RITA, José Fernando de; TRINDADE, Maria Júlia Lourenço (1995). Perspectiva Cónica, Manual
Prático e Teórico: 12º desenho e geometria descritiva - A. Lisboa: Texto Editora.
SANTOS, Paula (1997). Exercícios de Desenho e Geometria Descritiva A: Perspectiva Cónica – 12.º
Ano. Porto: Porto Editora.
SCHMITT, H. (1986).Tratado de Construcción. (6ª ed.). Barcelona: Editora Gustavo Gili.
SOUSA, Moreira de (1985). Geometria Descritiva – 11 º ano. Lisboa: Plátano Editora.
TAVORA, V. e ASSIS, R. (1998). Projectos Industriais: guia metodológico e implementação. Lisboa:
Edições Técnicas, LIDEL.
WALTON, Denis (1999). Manual Práctico de Construcción. Madrid: A. Madrid Vicente.
WHITE, Gwen (2000). Perspectiva para Artistas, Arquitectos e Desenhadores. Lisboa: Presença.
WONG, Benjamin; WONG, Wucius (2004). Diseño gráfico digital. Barcelona: Editora Gustavo Gili.
XAVIER, João Pedro (1997). Perspectiva, perspectiva Acelerada e Contraperspectiva. Porto: FAUP
Publicações.
Legislação:
Instruções para o Cálculo dos Honorários referentes aos Projectos de Obras Públicas. Porto: Porto
Editora.
Regime Jurídico da Urbanização e Edificação. Maia: Editora Rei dos Livros.
Regime Jurídico das Empreitadas e Fornecimentos de Obras Públicas – Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de
Março.

11
Regulamento das Características do Comportamento Térmico dos Edifícios – Decreto-Lei n.º 40/95, de 7
de Maio.
Regulamento de Betões e Ligantes Hidráulicos – Decreto-Lei n.º 404/71, de 23 de Setembro.
Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios – Decreto-Lei n.º 211/86, de 30 de Junho.
Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado – Decreto-Lei n.º 394-C/83, de 30 de
Julho; Decreto-Lei n.º 128/99, de 21 de Abril.
Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas de Edifícios e Pontes. Decreto-Lei n.º 235/83, de
31 de Maio.
Regulamento dos Concursos para Empreitadas e Fornecimentos de Obras Públicas. Portaria n.º 428/95,
de 10 de Maio.
Regulamento Geral das Edificações Urbanas – Decreto-Lei n.º 38 382, de 7 de Agosto de 1951.
Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Águas e Drenagem de Águas
Residuais – Decreto-Lei n.º 207/94, de 6 de Agosto; Decreto Regulamentar n.º 23/90, de 23 de Agosto.
Revisão de Preços das Empreitadas das Obras Públicas – Decreto-Lei n.º 6/04 de 1 de Janeiro; e
Decreto-Lei n.º 383/04 de 25 de Fevereiro.

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Parte II
MMóódduullooss
Índice:
Página
1.ª Parte – Organização e Planeamento
Módulo 1 Obra de Construção Civil 14
Módulo 2 Introdução às Medições 19
Módulo 3 Custos e Orçamentos 21
Módulo 4 Organização das Empresas 23
Módulo 5 Planeamento 24
Módulo 6 Gestão de Recursos 26
Módulo 7 Fiscalização e Controle de Obra 27
2.ª Parte – Técnicas de Medições e Orçamentos
Módulo 8 Geometria Descritiva 3 – Sombras 29
Módulo 9 Perspectiva Cónica ou Linear 31
Módulo 10 Desenhos de Pormenor de Arquitectura 33
Módulo 11 Desenhos de Pormenor de Betão Armado e outras
Estruturas
35
Módulo 12 Desenhos de Pormenor de Instalações Técnicas 36
Módulo 13 Projectos de Urbanizações e Loteamentos 37
Módulo 14 Desenhos e Pormenor em Urbanizações e
Infra-estruturas Públicas
39
Módulo 15 Projectos de Arquitectura de Edifícios de Grandes
Dimensões
40
Módulo 16 Projectos de Especialidade de Edifícios de Grandes
Dimensões
42
Módulo 17 Peças Escritas em Projectos 45
Módulo 18 Projectos de Execução 47

13
1.ª Parte
Organização e Planeamento

14
MÓDULO 1
Duração de Referência: 15 horas
1. Apresentação
Este módulo visa proporcionar ao aluno uma panorâmica geral sobre os processos que levam à
concretização de uma obra de construção civil. Inicia-se com o acto de “pensar” a obra e a
materialização desse pensamento, seguindo-se o planeamento e a preparação conducente à
realização física da obra.
2. Objectivos de Aprendizagem
Reconhecer a necessidade de elaboração de projectos;
Enumerar os diferentes tipos de projecto;
Identificar as partes constituintes de um projecto;
Caracterizar as fases de um projecto;
Identificar os intervenientes na realização de uma obra;
Caracterizar as fases de realização de uma obra;
Caracterizar o processo de realização de concursos;
Identificar os meios necessários ao planeamento, organização e gestão na execução de uma obra;
Descrever os procedimentos necessários à recepção de uma obra.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. Obra de Construção Civil – Definições
1.1. Dono de Obra Projecto Autor do projecto
1.2. Edificação Obras públicas Obras particulares
1.3. Obras de construção Obras de reconstrução Obras de ampliação
1.4. Obras de alteração Obras de conservação Obras de demolição
1.5. Obras de urbanização Operações de loteamento Operações urbanísticas
1.6. Informação prévia Licenciamento Autorização
2. Tipos de Projecto
2.1. Projecto geral
2.2. Projecto de remodelação
2.3. Projecto de ampliação
2.4. Projecto de restauro
2.5. Projecto variante
2.6. Projecto de edifícios
2.6.1. Projecto de arquitectura
2.6.2. Projecto de estabilidade com projecto de escavação e contenção periférica
2.6.3. Projecto de alimentação e distribuição de energia eléctrica
2.6.4. Projecto de instalação de rede interior de gás natural
2.6.5. Projecto de rede predial de água
2.6.6. Projecto de rede predial de esgoto
Obra de Construção Civil

15
Módulo 1: Obra de Construção Civil
Âmbito dos Conteúdos (continuação)
2.6.7. Projecto de drenagem de águas pluviais
2.6.8. Projecto de arranjos exteriores
2.6.9. Projecto de instalações telefónicas e de telecomunicações
2.6.10. Estudo de comportamento térmico
2.6.11. Projecto de instalações electromecânicas
2.6.12. Projecto de segurança contra incêndios
2.6.13. Estudo de condicionamento acústico
2.6.14. Plano de segurança e saúde
3. Fases da elaboração de um projecto num edifício
3.1. Programa preliminar
3.2. Programa base
3.3. Estudo prévio
3.4. Anteprojecto (projecto base)
3.5. Projecto (projecto de execução)
3.6. Assistência técnica
4. Compatibilização de projectos
4.1. Dicotomia ou complementaridade entre a arquitectura e outras especialidades
4.2. Equipas multidisciplinares
5. Partes constituintes de um projecto – Peças escritas
5.1. Documentos legais
5.1.1. Comprovação da qualidade de dono de obra
5.1.2. Termo de responsabilidade do projectista
5.2. Memória descritiva e Justificativa
5.2.1. Descrição e justificação da proposta
5.2.2. Critérios adoptados na escolha do tipo de instalações e equipamento
5.2.3. Justificação técnico-económica
5.2.4. Características dos materiais
5.2.5. Características dos equipamentos
5.3. Mapa de medições
5.4. Calendarização da obra
5.5. Estimativa orçamental
5.6. Caderno de encargos
5.6.1. Cláusulas gerais
5.6.2. Cláusulas complementares
5.6.3. Cláusulas técnicas específicas
6. Partes constituintes de um projecto – Peças desenhadas
6.1. Plantas de localização da obra e condicionantes
6.2. Plantas e perfis das condições topográficas do local
6.3. Plantas de trabalho do edifício
6.4. Secções
6.5. Vistas
6.6. Pormenores construtivos

16
7. Realização de uma obra
7.1. Administração directa
7.2. Empreitada
7.2.1. Intervenientes
7.2.1.1. Dono de obra
7.2.1.2. Projectista
7.2.1.3. Empreiteiro
7.2.1.4. Fiscalização
7.2.1.5. Gestor de projecto
7.2.2. Fases de realização de uma obra
8. Empreitadas
8.1. Tipo de empreitada
8.1.1. Preço global
8.1.2. Por série de preços
8.1.3. Por percentagem
8.2. Concurso
8.2.1. Tipos de concurso
8.2.1.1. Público – Nacional e Internacional
8.2.1.2. Limitado
8.2.1.3. Ajuste directo
8.2.2. Elementos de concurso
8.2.2.1. Anúncio de concurso
8.2.2.2. Programa de concurso
8.2.2.3. Caderno de encargos
8.2.2.4. Projecto
8.3. Propostas
8.3.1. Subempreitadas
8.3.2. Programação da obra
8.3.3. Projecto de estaleiro
8.3.4. Programa de segurança e saúde
8.3.5. Plano de qualidade
8.3.6. Mapa orçamental
8.4. Proposta variante
8.5. Proposta condicionada
8.6. Adjudicação
8.7. Consignação – Consignação total e Consignação parcial
9. Execução da obra
9.1. Organização e gestão de obra
9.1.1. Mão-de-obra
9.1.2. Materiais
9.1.3. Equipamentos e ferramentas
9.1.4. Subempreitadas

17
9.2. Planeamento
9.2.1. Controlo
9.2.2. Desvios
9.2.3. Reajuste
9.3. Fases de execução da obra
9.3.1. Demolições
9.3.2. Implantação
9.3.3. Movimento de terras
9.3.4. Infra-estrutura
9.3.5. Superstrutura
9.3.6. Alvenarias
9.3.7. Coberturas
9.3.8. Instalações Técnicas
9.3.9. Revestimentos
9.3.10. Carpintarias, caixilharias e serralharias
9.3.11. Acabamentos
9.3.12. Arranjos exteriores
9.4. Recepção
9.4.1. Vistoria provisória
9.4.2. Vistoria definitiva
9.5. Telas finais – Intervenientes e objectivos

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4. Bibliografia / Outros Recursos
BRANCO, J. Paz (1993). Organização de Estaleiros de Construção Civil. Queluz: E.P.G. Eiffel.
COELHO, Silvério (1993). Tecnologia da Construção. Amadora: E.P.G. Eiffel.
FARINHA, J. S. Brazão: REIS; A. Correia dos (2000). Tabelas Técnicas. Lisboa: Edições Técnicas
E.T.L.
FONSECA, M. S. (2000). Curso sobre Regras de Medição na Construção. Lisboa, LNEC.
LEITE, E.; MALPIQUE, M. e Santos (1989). Trabalho de Projecto 1 – Aprender por projectos
centrados em problemas. Porto: Edições Afrontamento.
LEMOS, M. (1978). Medições e Orçamentos na Construção Civil. Mem Martins, Edições CETOP.
MACHADO, J. L. P.(1984), Habitação Rural : sugestões para a renovação ou construção : métodos
construtivos e elementos (2ª. Ed.). Lisboa: Instituto Fontes Pereira de Melo.
MANSO, A. C. e FONSECA, M. S. (1997). Informação sobre Custos/Fichas de Rendimentos de
Mão-de-Obra e Equipamentos. Lisboa: L.N.E.C.
REIS, A. Correia dos (1997). Legislação sobre Projectos e Obras. Lisboa: Edições Técnicas E.T.L.
RODRIGUES, M.ª João Madeira; SOUSA, Pedro Fialho de; BONIFÁCIO, Horácio M.P. (2002).
Vocabulário Técnico e Critico de Arquitectura (3.ª ed.). Coimbra: Quimera Editores.
Edições Técnicas, LIDEL..

19
MÓDULO 2
1. Apresentação
Este módulo deverá permitir ao aluno identificar a importância das medições e suas finalidades, bem
como os seus princípios básicos e as unidades de medida. O ensino/aprendizagem das regras de
medição de cada trabalho deverá ser acompanhado da respectiva aplicação prática.
Definir o conceito de medição;
Reconhecer a importância das medições e suas finalidades;
Diferenciar as metodologias da medição de projecto e da medição de obra;
Executar a medição de actividades aplicando os critérios e regras estabelecidos.
1. Finalidades
2. Objectivos
3. Princípios básicos
4. Critérios a observar
4.1. Unidades de medição
4.2. Critérios de arredondamento e aproximação
5. Mapa de medição
6. Regras de Medição e aplicações práticas:
6.1. Estaleiros
6.2. Trabalhos preparatórios
6.3. Demolições
6.4. Movimentos de terras
6.5. Betão ciclópico, betão armado, betão pré-fabricado
6.6. Alvenarias
6.7. Cantarias
6.8. Carpintaria
6.9. Serralharia
6.10. Isolamento e Impermeabilizações
6.11. Revestimentos
6.12. Revestimento de Coberturas inclinadas
6.13. Pinturas
6.14. Vidros e espelhos
6.15. Drenagens
6.16. Instalações de canalizações.
Introdução às Medições

20
Módulo 2: Introdução às Medições
Bibliografia
E.T.L.
MANSO, A. C. e FONSECA, M. S. (1997). Informação sobre Custos/Fichas de Rendimentos de Mão-
de-Obra e Equipamentos. Lisboa: L.N.E.C.
Recursos
Software – Programas específicos de medições, orçamentos e planeamento;
Manuais dos programas informáticos;
Regulamentos técnicos.

21
MÓDULO 3
1. Apresentação
Neste modulo pretende-se que os alunos, a partir dos conceitos básicos da teoria de custos e
orçamentos, sejam capazes de descriminar as parcelas a considerar na determinação dos preços
simples de mão-de-obra, materiais e equipamentos e de interpretar tabelas de rendimentos de mão-
de-obra e equipamentos e fichas de recursos. Para a utilização das fichas de recursos na
determinação de preços compostos, deverão ser apresentadas diferentes situações/problemas que
os alunos resolverão recorrendo às medições e preços simples anteriormente determinados.
Definir os conceitos básicos relativos a custos e orçamentos;
Explicar os processos de determinação de preços simples;
Interpretar tabelas de rendimentos de mão-de-obra e de equipamentos;
Diferenciar preços simples, preços compostos e custo de produção;
Identificar as componentes dos custos;
Interpretar fichas de recursos;
Determinar preços unitários;
Aplicar as regras de orçamentação
1. Conceitos básicos
1.1. Preços Simples
1.1.1. De mão-de-obra; de materiais; de equipamentos
1.2. Listagem de materiais
1.3. Tabela de rendimento
1.3.1. De mão-de-obra; de equipamentos
1.4. Fichas de recursos
1.5. Preço composto / custo de produção
2. Estrutura de custos
2.1. Custos directos
2.2. Custos de estaleiro
2.3. Custos indirectos
2.4. Lucros e riscos
2.5.Preço unitário
3. Orçamentos
3.1. Objectivos
3.2. Determinação do orçamento de trabalhos de construção civil.
Custos e Orçamentos

22
Módulo 3: Custos e Orçamentos
Bibliografia
E.T.L.
Recursos
Regulamentos técnicos

23
MÓDULO 4
1. Apresentação
Pretende-se neste módulo transmitir conhecimentos genéricos sobre as empresas, no que concerne
ao seu enquadramento jurídico e económico. Deverão ser apresentados esquemas das diferentes
funções e respectivos órgãos de empresas em geral, bem como de empresas de construção civil e
obras públicas. Na parte final do módulo deverão ser abordados os critérios de classificação de
alvarás e os procedimentos necessários para criação de uma empresa, numa perspectiva de
empreendedorismo.
Identificar os vários órgãos constituintes da empresa, situando-os na respectiva estrutura;
Explicitar as funções dos diferentes órgãos constituintes de uma empresa;
Reconhecer a importância dos recursos humanos na empresa de construção civil;
Descrever os procedimentos gerais para a constituição de uma pequena empresa;
Enumerar os critérios de classificação de alvarás;
Reconhecer a importância dos processos de controlo de qualidade e certificação.
1. Enquadramento Jurídico e Económico da Empresa
1.1. Conceitos
1.2. Objectivos.
2. A Empresa e a sua Organização
2.1. Órgãos da empresa
2.2. Organogramas
2.3. Estrutura
2.4. Os recursos humanos
3. Diversos níveis de classificação dos alvarás
4. Importância da informatização da empresa
5. Constituição de uma empresa
MARQUES, Ana Paula (1991). Gestão da Produção – diagnóstico, planeamento e controlo, (1ª. ed.).
Lisboa: Texto Editora.
TAVORA, V. e ASSIS, R. (1998). Projectos Industriais. Lisboa: Edições Técnicas, LIDEL.
TEXEIRA, M. Rosário; LOUSÃ, A. (1984.). A empresa – Organização e Gestão. Porto: Porto Editora
Organização das Empresas

24
MÓDULO 5
1. Apresentação
Com este módulo pretende-se que o aluno reconheça a importância e a necessidade do
planeamento/programação, pela análise de situações de obra, e adquira conhecimentos sobre os
métodos de planeamento/programação, de modo a interpretar mapas de planeamento e a participar
na sua elaboração e/ou replanificação.
Reconhecer a utilidade do planeamento na gestão de obras e projectos;
Distinguir os diferentes métodos de planeamento;
Descrever as fases do planeamento e da preparação do trabalho;
Explicar a importância da ordenação de actividades;
Explicita os conceitos de tarefa e de actividade, de organização do trabalho e de preparação do
trabalho;
Relacionar mapa de medições com lista de actividades;
Aplicar no planeamento os métodos de Gant e de Pert/CPM;
Interpretar mapas de planeamento.
1. Objectivos e utilidades do planeamento – relação com a gestão de projectos
2. Organização do trabalho
2.1.1. Tarefa e actividade;
2.1.2. Organização do trabalho;
2.1.3. Repartição das tarefas;
2.1.4. Preparação do trabalho
3. Fases do planeamento
4. Métodos de Planeamento
4.1.1. Ordenação das actividades;
4.1.2. Método de Gant;
4.1.3. Método Pert e CPM;
4.1.4. Determinação de folgas;
4.1.5. Determinação do caminho crítico,
5. Identificação de actividades
6. Ordenamento de actividades
7. Elaboração de Mapas de Planeamento pelo Método de Gant ou Pert
8. Replanificação
8.1. Pelo prazo;
8.2. Pelas cargas (actuando nas folgas e nas datas mais tarde)
Planeamento

25
Módulo 5: Planeamento
Bibliografia
BRANCO, J. Paz (1993). Organização de Estaleiros de Construção Civil. Queluz: E.P.G. Eiffel.
E.T.L.
TAVORA, V. e ASSIS, R. (1998). Projectos Industriais. guia metodológico e implementação Lisboa:
Recursos
Regulamentos técnicos

26
MÓDULO 6
1. Apresentação
Recorrendo à análise de situações de obra, pretende-se que o aluno infira a finalidade da gestão de
recursos. Deverão ser apresentadas fichas com situações/problema para o cálculo de quantidades
de mão-de-obra, equipamentos e materiais necessários à realização de trabalhos de construção civil.
Explicar a finalidade da gestão de recursos;
Aplicar as tabelas e ficheiros de rendimentos;
Determinar as quantidades de mão-de-obra, materiais e equipamento;
Aplicar técnicas de gestão de recursos.
1. Finalidades
2. Tabelas de rendimento
2.1. De mão-de-obra
2.2. De materiais
2.3. De equipamento
3. Determinação de quantidades
3.1. De mão-de-obra
3.2. De materiais
3.3. De equipamento.
4. Planeamento de recursos.
E.T.L.
MANSO, A. C. e FONSECA, M. S. (1997). Informação sobre Custos/Fichas de Rendimentos de Mão-
de-Obra e Equipamentos. Lisboa: L.N.E.C.
Gestão de Recursos

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MÓDULO 7
1. Apresentação
Neste módulo os alunos deverão adquirir conhecimentos sobre as finalidades e metodologias da
fiscalização e controlo de obra. Deverá iniciar-se pelo estudo da legislação específica do regime de
empreitadas e fornecimentos, desenvolvendo a capacidade de consulta desses documentos.
Sugere-se, igualmente, a consulta de normas e documentos, para certificação e caracterização dos
materiais, bem como de cadernos de encargos, levando os alunos a concluir da sua necessidade.
Reconhecer os aspectos fundamentais do regime de empreitadas e fornecimentos;
Relacionar os sistemas de fiscalização com os tipos de obras e de empreitadas;
Identificar as fases de organização da construção com base num projecto de um edifício.
1. Características dos concursos públicos e limitados
2. Características dos tipos de empreitadas
3. Programas de concursos
4. Características de um processo de erros e omissões
5. Finalidades dos sistemas de fiscalização
6. Relação dos sistemas de fiscalização com os tipos de obras e de empreitadas
7. Legislação específica da fiscalização de obras
8. Ordenação das fases da construção com base no projecto
9. Organização da actividade de fiscalização
10. Controlo de Obra: Qualidade e Certificação.
E.T.L.
Regime Jurídico de Empreitadas de Obras Públicas. Maia: Editora Rei dos Livros.
BRANCO
CARDOS
COSTA,
FARINH
Técnicas
MARTIN
TAVORA
Regime
Fiscalização e Controle da Obra

28
2.ª Parte
Técnicas de Desenho

29
MÓDULO 8
1. Apresentação
Este módulo surge na sequência do módulo de Geometria Descritiva 2 – Do Plano ao Sólido, da
disciplina de Desenho Técnico de Construção. Com ele faz-se a progressão para a representação
das sombras, próprias e projectadas, dos sólidos estudados anteriormente.
Identificar a sombra de segmentos de rectas, obtida por sucessões de sombras de pontos;
Apresentar as sombras de figuras planas dadas pelas suas projecções;
Determinar a sombra própria e projectada de um sólido;
Relacionar as sombras com as condições de visibilidade e invisibilidade de um sólido.
1. Generalidades
1.1. Noção de sombra própria, sombra projectada e sombra espacial
1.2. Situações luminosas
1.2.1. Fonte luminosa
1.2.2. Foco luminoso
1.2.3. Direcção convencional
1.2.4. VG do ângulo da direcção convencional da luz com os planos de projecção
2. Sombras de pontos
2.1. Sombra real e sombra virtual de um ponto
2.2. Sombra de segmentos de recta e rectas
2.2.1. No plano horizontal de projecção
2.2.2. No plano frontal de projecção
2.2.3. Noção de ponto quebra
2.2.4. Oblíquos aos planos de projecção
2.2.5. Paralelos a um dos planos de projecção
2.2.6. Perpendiculares a um dos planos de projecção
3. Sombra própria e sombra projectada de figuras planas contidas em planos paralelos a um dos
planos de Projecção
3.1. Processo para a identificação da sombra própria de uma figura plana
3.1.1. Polígonos
3.1.2. Círculos
3.2. Noções gerais do traçado e grafismo em sombras
4. Sombra própria e sombra projectada de sólidos
4.1. Planos tangentes e linha separatriz
4.2. Sombras de poliedros assentes em planos paralelos a um dos planos de projecção
4.2.1. Pirâmides
4.2.2. Prismas
4.3. Sombras de cones e cilindros assentes em planos paralelos a um dos planos de projecção
4.3.1. Cones
4.3.2. Cilindros.
Geometria Descritiva 3: Sombras

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Módulo 8: Geometria Descritiva 3: Sombras
Bibliografia
SANTA RITA, José Fernando de (2000). Geometria Descritiva A – 12º Ano. Lisboa: Texto Editora.
SOUSA, Marcelo Moreira de (2001). Desenho e Geometria Descritiva A – 12º Ano Lisboa, Plátano
Editora.
RICCA, Guilherme (2000). Geometria Descritiva – Método de Monge. Lisboa: Fundação Gulbenkian.
Recursos
Modelo tridimensional do diedro para melhor visualização da organização do espaço em quadrantes
e octantes com simulação de raios luminosos.
Caixa de sólidos geométricos.

31
MÓDULO 9
1. Apresentação
Com este módulo pretende-se que o aluno compreenda o método de representação de perspectiva
rigorosa e que o aplique, já que este permite representações exactas de objectos tal como se
apresentam ao observador, com as deformações naturais e reduções aparentes, produzidas pelo
efeito da distância.
Descrever o método de determinação da perspectiva rigorosa com um ou mais pontos de fuga;
Descrever o processo de determinação de sombras de objectos arquitectónicos;
Representar em perspectiva rigorosa objectos arquitectónicos, determinando as suas sombras.
1. Generalidades sobre Perspectiva Cónica ou Linear - Historial e definições
1.1. Parâmetros de variação da perspectiva
1.1.1. Observador;
1.1.2. Objecto em relação ao Plano do Quadro
1.1.3. Linha de Horizonte em relação à Linha de Terra
1.2. Perspectivas
1.2.1. Paralela – Com um ponto fuga
1.2.2. Oblíqua ou angular – Com dois pontos fuga; Com três pontos fuga
2. Representação do ponto, da recta e do plano
3. Representação de figuras planas e sólidos geométricos
4. Sombras
4.1. De pontos
4.2. De rectas
4.3. De prismas
Perspectiva Cónica ou Linear

32
Módulo 9: Perspectiva Cónica ou Linear
Bibliografia
ABAJO, F. Javier Rodríguez; Blanco, Alberto Revilla (1990). Geometria Descriptiva: Sistema de
Perspectiva Cónica (vol. 5). San Sebastián: Editorial Donostiarra.
ASENSI, Fernando Izquierdo (1997). Ejercicios de Geometría Descriptiva: Sistema Cónico (vol 4).
Madrid: Editorial Paraninfo.
GILL, Robert W.(1983). Desenho de Perspectiva. Lisboa: Editorial Presença.
GONÇALVES, Luís (1998). Desenho e Geometria Descritiva - 12ºAno. Porto: Porto Editora.
PANOFSKY, Erwin (1999). A Perspectiva como Forma Simbólica. Lisboa: Edições 70.
SANTA-RITA, José Fernando de (1998). Geometria Descritiva A – 12º ano – Perspectiva cónica.
Lisboa: Texto Editora.
SANTA-RITA, José Fernando de; TRINDADE, Maria Júlia Lourenço (1995). Perspectiva Cónica,
Manual Prático e Teórico – 12º ano Desenho e Geometria Descritiva A. Lisboa: Texto Editora.
SANTOS, Paula (1997). Exercícios de Desenho e Geometria Descritiva A: Perspectiva Cónica –
12º.Ano. Porto: Porto Editora.
WHITE, Gwen (1990). Perspectiva. Lisboa: Editorial Presença.
XAVIER, João Pedro (1997). Perspectiva Acelerada e Contraperspectiva. Porto: FAUP
Publicações.
Recursos
Caixa de sólidos geométricos.

33
MÓDULO 10
1. Apresentação
Este módulo pretende sintetizar os conhecimentos adquiridos no âmbito dos materiais e processos
de construção através da sua representação. Assim, o aluno deve identificar os diferentes modos de
construção através da sua representação em escalas de pormenor, indicando toda a informação
necessária, nomeadamente legenda de materiais e cotagem. Deverá ainda ter-se em conta o rigor
técnico dos pormenores bem como expressão de traçados.
Identificar os elementos construtivos de coberturas, alvenarias, carpintarias e serralharias;
Executar desenho de conjunto de sistemas de coberturas;
Executar pormenores de diversos de sistemas de coberturas;
Executar desenhos de elementos de carpintaria aplicados na construção civil;
Pormenorizar ligações entre diferentes materiais na construção civil;
Identificar e aplicar os processos de representação adequados ao desenho de pormenor;
Execução em escalas apropriadas de pormenores construtivos.
1. Desenho de Coberturas
1.1. Coberturas Planas
1.2. Coberturas em telhado
1.3. Isolamentos térmicos e acústicos
2. Desenho de alvenarias
2.1. Alvenarias simples
2.2. Alvenarias duplas
2.3. Fachadas ventiladas
3. Desenho de Carpintarias e serralharias
3.1. Desenho de janelas
3.1.1. De abrir
3.1.2. De correr
3.1.3. De guilhotina
3.1.4. Basculantes e fixas
4. Desenho de escadas
5. Desenho de Guardas
Desenhos de Pormenor de Arquitectura

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Módulo 10: Desenhos de Pormenor de Arquitectura
Bibliografia
CHING, Francis D. K. ; JUROSZEK, S. P. (s.d.). Representação gráfica para desenho e projecto.
DIAS, João; SILVA, Arlindo; SOUSA, Luís (2001). Desenho Técnico Moderno. Lisboa: Lidel.
SCHMITT, H. (1986).Tratado de Construcción. (6ª ed.). Barcelona: Editora Gustavo Gili..
Recursos
Catálogos específicos de materiais e elementos de construção;
Regulamentos técnicos.

35
MÓDULO 11
Duração de Referência: 21horas
1. Apresentação
Este módulo pretende explorar os diferentes sistemas de estruturas: betão, madeira e metálicas,
através da representação de pormenores utilizando as normas e simbologias aplicadas ao desenho
de betão de outras estruturas. Prevê-se ainda que o aluno compatibilize os seus desenhos de
arquitectura com os vários tipos de estrutura.
Interpretar esquissos de betão e de construção metálica;
Aferir a arquitectura com a estrutura;
Executar desenhos de execução de betão armado e de construção metálica;
Aplicar os processos de representação adequados ao desenho de betão e de outras estruturas.
1. Representação em esquisso de betão armado e de outras estruturas
2. Normas e métodos de representação em desenho de betão armado e de outras estruturas (de
madeira e metálicas)
3. Representação de estruturas – plantas estruturais, elementos estruturais (pilares, vigas, lajes,
escadas, fundações), pormenorização e cotagem
4. Representação de Asnas e das suas ligações
5. Desenhos de pormenores de ligação
6. Desenhos de estruturas metálicas
7. Compatibilização dos desenhos de arquitectura com os vários tipos de estruturas
Bibliografia
DIAS, João; SILVA, Arlindo; SOUSA, Luís (2001). Desenho Técnico Moderno. Lisboa: LIDEL.
SCHMITT, H. (1986).Tratado de Construcción. (6ª ed.). Barcelona: Editora Gustavo Gili.
Recursos
Catálogos específicos de materiais e elementos de construção;
Regulamentos técnicos;
Exemplos de Projectos de Estabilidade.
Diapositivos e vídeos de obras de construção.
Desenhos de Pormenor de Betão Armado e Outras Estruturas

36
MÓDULO 12
1. Apresentação
Pretende-se que o aluno tenha um conhecimento abrangente sobre as peças desenhadas das
diferentes especialidades que integram o projecto global de construção. Assim deverá aplicar as
diferentes convenções técnicas na execução de desenhos de pormenores, denotando atenção à
compatibilização entre as diferentes especialidades.
Identificar peças desenhadas dos diferentes projectos de instalações técnicas;
Interpelar simbologias e convenções técnicas utilizadas em projectos de instalações técnicas;
Executar desenhos de pormenores construtivos, tendo em atenção a regulamentação em vigor.
1. Representação de redes de abastecimento águas
1.1. Traçado da rede
1.2. Pormenores
2. Representação de redes de drenagem de águas residuais
2.2. Pormenores
3. Representação de rede de abastecimento de gás
3.2. Pormenores
4. Representação de rede eléctrica
4.2. Quadro eléctrico
4.3. Pormenores
5. Representação de pormenores de sistemas de exaustão e ventilação.
Bibliografia
DIAS, João; SILVA, Arlindo; SOUSA, Luís (2001). Desenho Técnico Moderno. Lisboa: LIDEL.
Recursos
Catálogos específicos de equipamentos e de materiais e elementos de construção;
Regulamentos técnicos;
Exemplos de Projectos de Instalações Técnicas;
Desenhos de Pormenor de Instalações Técnicas

37
MÓDULO 13
1. Apresentação
Com este módulo pretende-se dotar os alunos de ferramentas que lhes permitam identificar e
executar elementos relacionados com projectos de urbanização e loteamentos em todas as suas
vertentes. Trata-se de um tema com alguma complexidade, tanto ao nível formal e de desenho como
ao nível legislativo. Por estes motivos, é necessário que os alunos consigam identificar e coordenar
tarefas e objectivos para solucionar questões relacionadas com projectos de urbanização e
loteamentos.
Explicitar o processo de urbanização e edificação através da análise e interpretação do regime
jurídico da urbanização e edificação, nomeadamente, os procedimentos de licenciamento ou
autorização de operações de loteamento.
Enumerar os elementos que devem instruir os pedidos de informação prévia, de licenciamento e
de autorização referente a operações urbanísticas do tipo “operações de loteamento”.
Explicar o processo de representação de edificações individuais e de conjunto através das peças
desenhadas e a sua integração no meio em que se insere;
Desenhar peças, em escalas apropriadas, de desenhos de conjunto com várias edificações e onde
se possa ver toda a sua envolvente e os arranjos exteriores.
Desenhar peças, em escalas apropriadas, de desenhos de conjunto, com todas as infra-estruturas
urbanas que fazem parte de um projectos de urbanização e loteamentos.
Desenhar peças em escalas apropriadas de edifícios que façam parte de um projectos de
urbanização e loteamentos.
Identificar a partir de suporte legislativo, erros de projecto.
Desenhar peças de projectos tendo em conta os regulamentos municipais e nacionais e normas
técnicas específicas.
Projectos de Urbanizações e Loteamentos

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Módulo 13: Projectos de Urbanizações e Loteamentos
1. Peças Desenhadas
1.1. Planta de localização
1.2. Plantas de loteamento sobre levantamento topográfico
1.3. Perfis de conjunto – longitudinais e transversais
1.4. Cotagem dos desenhos
1.5. Plantas de síntese
1.5.1. Áreas
1.5.2. Manchas de edificação/construção
1.5.3. Zonas verdes
1.5.4. Zonas de Equipamentos urbanos
1.5.5. Infra-estruturas viárias (arruamentos, passeios e estacionamentos)
1.6. Planta de infra-estruturas
1.6.1. Rede pública de abastecimento e distribuição de água
1.6.2. Rede pública de recolha de águas residuais
1.6.3. Rede pública de recolha de águas pluviais
1.6.4. Infra-estruturas eléctricas e de telecomunicações
1.6.5. Infra-estruturas de gás
1.6.6. Vias de comunicação
2. Peças Escritas
2.1. Memória descritiva
2.2. Quadro de áreas
2.3. Áreas de cedência para domínio público
2.4. Regulamento do loteamento
3. Regulamentação de projectos de urbanização e loteamentos
Legislação e normas
Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Águas e Drenagem de
Águas Residuais – Decreto-Lei n.º 207/94, de 6 de Agosto Decreto Regulamentar n.º 23/90, de 23 de
Agosto.
Regulamento de Segurança Contra Incêndios – Decreto-Lei n.º 61/90, de 15 de Fevereiro Decreto-Lei
n.º 64/90, de 21 de Fevereiro Decreto-Lei n.º 66/95, de 8 de Abril.
Planos Municipais de Ordenamento do Território (PMOT’s) – Decreto-Lei n.º 69 / 90, de 2 de Março
Decreto-Lei n.º 211 / 92, de 8 de Outubro Decreto-Lei n.º 155 / 97, de 24 de Junho.
Lei de Bases da Política de Ordenamento do Território e Urbanismo – Lei n.º 48 de 98, de 11 de
Agosto Decreto Regulamentar n.º38/88, de 12 de Setembro Portaria nº 361/98 de 26 de Junho.
Recursos
Exemplos de Projectos de Loteamentos.

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MÓDULO 14
1. Apresentação
Neste módulo pretende-se que o aluno adquira conhecimentos sobre as diversas peças desenhadas
das Infra-estruturas que integram os planos de urbanização.
Explicar o enquadramento dos diversos projectos de Infra-estruturas;
Interpretar esquiços e esboços no sentido de poder concretizar em traçado rigoroso;
Executar desenhos de pormenor.
1. Arruamentos
1.1. Traçado em planta
1.2. Perfis longitudinais e transversais
1.3. Corte tipo
2. Redes públicas de abastecimento de águas
2.2. Pormenores
3. Redes de drenagem de esgotos domésticos e fluviais
3.2. Perfis longitudinais
3.3. Pormenores.
Bibliografia
DIAS, João SILVA, Arlindo SOUSA, Luís (2001). Desenho Técnico Moderno. Lisboa: Lidel.
PAIXÃO, Mário de Assis (1996). Águas e Esgotos em Urbanizações e Instalações Prediais. Amadora:
Edições Orion.
Agosto.
Desenhos de Pormenor em Urbanizações e Infra-estruturas Públicas

40
MÓDULO 15
1. Apresentação
Este módulo pretende aprofundar o módulo de Desenho de Arquitectura, da disciplina de Desenho
Técnico de Construção, aplicando os conhecimentos gerais adquiridos a edifícios de dimensões
consideráveis e, desta forma, introduzir questões de legislação, higiene e segurança mais
específicas.
Desenhar peças de um edifício de grandes dimensões, em diversas escalas;
Organizar o processo de forma a facilitar o seu manuseamento em obra e a consulta por parte dos
diferentes intervenientes;
Identificar os regulamentos e as normas técnicas específicas aplicáveis.
1. Generalidades. Legislação Especifica Aplicável
1.1. Segurança contra Incêndios
1.2. Pessoas com mobilidade condicionada
1.3. Higiene e Segurança
1.4. Outra
2. Peças escritas
2.1. Memória descritiva
2.2. Estimativa orçamental
2.3. Calendarização.
3. Peças desenhadas
3.1. Planta de localização
3.2. Planta de implantação
3.3. Plantas gerais cotadas
3.3.1. Pisos
3.3.2. Cobertura
3.4. Plantas de toscos
3.5. Alçados e cortes cotados indicando os materiais utilizados
3.6. Cortes - tipo pelas paredes exteriores
3.7. Layouts
3.8. Mapa de acabamentos.
Projectos de Arquitectura de Edifícios de Grandes Dimensões

41
Módulo 15: Projectos de Arquitectura de Edifícios de Grandes Dimensões
Bibliografia
BOYNE, C WRIGHT, L. (1982). Best of Architects’ Working Details. Vol. I e II. London: A. Press.
CHING, Francis D. K. JUROSZEK, S. P. (s.d.). Representação gráfica para desenho e projecto.
COSTA, Leonídeo (1979). Tecnologia da Construção. Lisboa, Plátano Editora.
DIAS, João SILVA, Arlindo SOUSA, Luís (2001). Desenho Técnico Moderno. Lisboa: LIDEL.
Porto Editora (2000). Instruções para o Cálculo dos Honorários referentes aos Projectos de Obras
Públicas. Porto: Porto Editora: Porto.
Recursos
Exemplos de projectos de edifícios de grandes dimensões: espaços comerciais de dimensão
relevante, hotéis, hospitais, escolas, museus, outros.
Software, hardware e periféricos adequados ao Desenho Assistido por Computador.

42
MÓDULO 16
Duração de Referência: 36horas
1. Apresentação
Este módulo pretende ser um complemento dos módulos de Desenho de Estruturas e de Desenho
de Instalações Técnicas, da disciplina de Desenho Técnico de Construção, de Desenhos de
Pormenor de Betão Armado e Outras Estruturas e de Desenhos de Pormenor de Instalações
Técnicas desta mesma disciplina, através da aplicação dos conhecimentos gerais adquiridos a
edifícios de grandes dimensões e introduzindo questões específicas a estes edifícios.
Desenhar um conjunto de peças de projectos de estabilidade e de projectos de redes prediais de
um edifício de grandes dimensões, em diversas escalas;
Compatibilizar os diversos projectos de infra estruturas das redes;
Identificar os regulamentos e as normas técnicas específicas aplicáveis.
1. Desenho de Estruturas de Betão Armado e de Aço
1.1. Normas e métodos de representação em desenho de estruturas de betão armado e de aço
1.1.1. Normas
1.1.2. Simbologia
1.1.3. Cotagem
1.1.4. Plantas estruturais
1.1.5. Pormenorização.
1.2. Desenhos de pormenor de estruturas de aço
1.2.1. Ligações Rebitadas
1.2.2. Ligações Aparafusadas
1.2.3. Ligações Soldadas
1.2.4. Contraventamentos.
1.3. Desenhos de pormenor de estruturas de betão armado
1.3.1. Moldes e cimbres
1.3.2. Amarrações
1.3.3. Emendas
1.3.4. Soldaduras
1.3.5. Estruturas de ductilidade melhorada nós de pórticos
1.3.6. Juntas de dilatação
1.3.7. Contenções – provisórias e definitivas
1.3.8. Drenagens
1.3.9. Ancoragens.
1.4. Compatibilização dos desenhos de Arquitectura com os de Estruturas.
Projectos de Especialidades de Edifícios de Grandes Dimensões

43
Módulo 16: Projectos de Especialidades de Edifícios de Grandes Dimensões
2. Desenho de Instalações Técnicas
2.1. Redes de distribuição predial de água
2.1.1. Normas e simbologia
2.1.2. Traçado de redes:
2.1.2.1. Ramais de alimentação – Comuns Individuais
2.1.2.2. Ramais de distribuição
2.1.2.3. Ramais de ligação
2.1.2.4. Sistemas Elevatórios e Sobrepressores
2.1.2.5. Baterias de Contadores
2.1.2.6. Sistemas de distribuição de água quente – com recirculação, sem recirculação
2.1.2.7. Traçado de redes de tubagem flexível
2.1.2.8. Traçados isométricos.
2.2. Redes de drenagem predial de águas residuais domésticas e pluviais
2.2.2.1. Ramais de descarga
2.2.2.2. Tubos de queda
2.2.2.3. Colectores prediais
2.2.2.4. Ramais de ligação
2.2.2.5. Sistema de ventilação – ramal de ventilação e coluna de ventilação
2.2.2.6. Sistemas de elevação
2.2.2.7. Ralos
2.2.2.8. Caleiras e algerozes
2.3. Redes prediais de gás
2.3.2.1. Ramais de distribuição
2.3.2.2. Ramais de derivação,
2.3.2.3. Coluna montante
2.3.2.4. Caixa de entrada
2.3.2.5. Ramal de ligação
3. Compatibilização das redes prediais, a arquitectura, a estrutura e outras infra-estruturas
3.1. Localização
3.1.1. Dos contadores,
3.1.2. Dos dispositivos de utilização
3.1.3. Dos aparelhos de produção de água quente
3.1.4. Das instalações complementares
3.1.4.1. Sistemas elevatórios e sobrepressores, reservatórios, etc..
3.2. Traçado
3.2.1. “Courettes”
3.2.2. Tectos falsos
3.2.3. Calhas técnicas

44
Módulo 16: Projectos de Especialidades de Edifícios de Grandes Dimensões
Bibliografia
DIAS, João SILVA, Arlindo SOUSA, Luís (2001). Desenho Técnico Moderno. Lisboa: Lidel.
FARINHA, J. S. Brazão (2005). Construção de Empreendimentos na Prática: manual dirigido à
aplicação e desenvolvimento de processos e métodos de uma construção. Lisboa: Verlag Dashöfer –
Edições Profissionais.
FARINHA, J. S. Brazão: REIS A. Correia dos (2000). Tabelas Técnicas. Lisboa: Ed. Técnicas E.T.L.
MASCARENHAS, Jorge (2002). Sistemas de Construção I. Lisboa: Livros Horizonte.
MASCARENHAS, Jorge (2003). Sistemas de Construção IV. Lisboa: Livros Horizonte.
Agosto.
Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado – Decreto-Lei n.º 394-C/83, de 30 de
Julho Decreto-Lei n.º 128/99, de 21 de Abril.
Regulamento Técnico relativo ao Projecto, Construção, Exploração e Manutenção das Instalações
de Gás Combustível canalizado em Edifícios – Portaria n.º 361/98.
Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios – Decreto-Lei n.º 211/86, de 30 de Junho.

45
MÓDULO 17
1. Apresentação
Pretende-se que os alunos contactem com os elementos que compõem as peças escritas de um
projecto de licenciamento e de execução, e que compreendam o momento e a razão do seu
aparecimento. Deverão ainda ser capazes de executar e/ou participar na execução das peças
escritas, sistematizando informação e organizando-a em volumes que explicitem opções técnicas,
aplicações tecnológicas, materiais e mão-de-obra especializada, medições, quantidades, orçamentos
e gestão de cadernos de encargos.
O módulo debruçar-se-á ainda sobre o panorama legislativo português, nomeadamente aquele que
diz respeito a metodologias de organização e elaboração de processos e de concursos de
empreitada. Para tal, basear-se-á em cláusulas jurídicas administrativas e modelos de empreitada
usados em Portugal.
Reconhecer as peças escritas como um conjunto coordenado de informações escritas que
complementam as peças desenhadas e que facilitam a interpretação por parte das entidades
intervenientes na execução da obra;
Explicar o modo como estão organizados o Caderno de Encargos, o Mapa de Quantidades, o
Programa de Trabalhos e o Orçamento.;
Seleccionar informação complementar nas peças escritas que ajude a clarificar determinadas
situações em obra e preste esclarecimentos quanto às características técnicas e funcionais dos
materiais, ao modo correcto de execução, aos elementos de construção e equipamentos e as
operações consideradas no Programa de Trabalhos;
-Cruzar a informação constante nos Projectos de Arquitectura e Especialidades com o Caderno de
Encargos, o Mapa de Quantidades e Medições e o Programa de Trabalhos.
Peças Escritas em Projectos

46
Módulo 17: Peças Escritas em Projectos
1.1. Projecto de Licenciamento
1.2. Termos de Responsabilidade
1.3. Memórias Descritivas e Justificativas
1.3.1. Arquitectura
1.3.2. Especialidades
1.4. Estimativa Orçamental
1.5. Calendarização
2. Projecto de Execução
2.1. Condições Administrativas do Concurso
2.2. Termos de Responsabilidade
2.3. Memórias Descritivas e Justificativas
2.3.1. Arquitectura
2.4. Caderno de Encargos e Especificações Técnicas Gerais e Especiais
2.4.1. Arquitectura
2.5. Mapa de Medições
(Contendo a previsão da quantidade e qualidade dos trabalhos a executar, devendo ser adoptadas as Normas
Portuguesas em vigor ou as especificações do Laboratório Nacional de Engenharia Civil)
2.6. Programa de Trabalhos
2.7. Acompanhamento de Obra/ Assistência Técnica
2.8. Orçamento baseado nas quantidades e qualidades de trabalho das medições.
Bibliografia
CUSA, J. (1992). Como interpretar um projecto. Lisboa: Plátano Editora.
FONSECA, M. S. (2000). Curso sobre Regras de Medição na Construção. Lisboa, LNEC.
MORAIS, Simões (1982). Desenho Técnico Básico n.º 1 e n.º 3. Porto: Porto Editora.
PORTO EDITORA, (s.d.). Instruções para o Cálculo dos Honorários referentes aos Projectos de
Obras Públicas. Porto: Porto Editora.
Recursos
Exemplos de peças escritas de projectos de licenciamento e execução: cadernos de encargos, mapa
de quantidades de trabalho.

47
MÓDULO 18
1. Apresentação
Neste último módulo pretende-se que os alunos contactem com um projecto de execução e que
compreendam a sua aplicação prática em obra. Deverão ainda perceber o momento e a razão do
seu aparecimento no processo de construção e quais os elementos que o constituem.
Identificar o conjunto de projectos das diversas especialidades referentes ao projecto de
arquitectura
Cruzar a informação entre especialidades e arquitectura
Executar desenhos articulando a mudança de escalas da arquitectura e especialidades
Executar desenhos de grande escala.
1. Projectos de Execução
1.1. Generalidades
1.2. Elementos constituintes
2. Projecto Geral
2.1. Plantas gerais cotadas, cortes e alçados
2.2. Plantas de toscos
2.3. Cortes de pormenorização
2.3.1. Ligação pavimento-parede
2.3.2. Ligação parede-cobertura
2.3.3. Ligação pavimento-terreno
2.3.4. Ligação parede-vãos
2.3.5. Outros.
2.4. Mapa de vãos
2.4.1. Carpintarias
2.4.2. Serralharias.
2.5. Mapa de acabamentos
2.6. Layouts e mobiliário fixo.
3. Fundações e Estruturas
3.1. Plantas e perfis com indicação dos movimentos de terras
3.2. Plantas e cortes da estrutura
3.2.1. Posição dos elementos estruturais
3.2.2. Secções e cotas de nível de toscos.
3.3. Quadro de sapatas, pilares e vigas
3.4. Pormenorização de elementos da estrutura.
Projectos de Execução

48
Módulo 18: Projectos de Execução
Âmbito dos Conteúdos (Continuação)
4. Instalações e equipamentos eléctricos, mecânicos, de águas e esgotos
4.1. Traçados, esquemas e dimensionamento de infra-estruturas técnicas
4.2. Compatibilização com o projecto de arquitectura
5. Mobiliário
5.1. Fixo
5.2. Urbano.
6. Sinalética
6.1. Rodoviária (RTU)
6.2. Informativa.
7. Arranjos exteriores
7.1. Plantações
7.2. Pavimentos.
Bibliografia
BOYNE, C WRIGHT, L. (1982). Best of Architects’ Working Details. Vol. I e II. London: A. Press.
CHING, Francis D. K. JUROSZEK, S. P. (s.d.). Representação gráfica para desenho e projecto
COSTA, Leonídeo (1979). Tecnologia da Construção. Lisboa, Plátano Editora.
PORTO EDITORA (s.d.)Instruções para o Cálculo dos Honorários referentes aos Projectos de Obras
Públicas. Porto: Porto Editora.
Recursos
Exemplos de projectos de execução de edifícios.
Software, hardware e periféricos aplicáveis do Desenho Assistido por Computador.

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