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CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO
Técnico de Construção Civil
Variante de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental
PPRROOGGRRAAMMAA
Componente de Formação Técnica
Disciplina de
TTééccnniiccaass ddee
CCoonndduuççããoo ddee OObbrraa --
-- CCoonnssttrruuççããoo TTrraaddiicciioonnaall
EEccooaammbbiieennttaall
Escolas Proponentes / Autores
Escola Profissional do Fundão Luís Miguel Dias Duarte de Oliveira
Escola Profissional da Serra da Estrela António Fernandes Gonçalves
Escola Profissional Amar Terra Verde António Pereira Antunes
Escola Profissional de Braga Jorge Franqueira
Rafael Nunes
Escola Profissional Desenvolvimento
Rural de Serpa
João Pereira Santos
Leonor Nobre
Escola Profissional de Odemira Isabel Almeida
ANQ – Agência Nacional para a Qualificação
Programa de Técnicas de Condução de Obra
– Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais
TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
1
Parte I
OOrrggâânniiccaa GGeerraall
Índice:
Página
1. Caracterização da Disciplina ……. ……. … 2
2. Visão Geral do Programa …………. …...... 3
3. Competências a Desenvolver. ………. …. 5
4. Orientações Metodológicas / Avaliação …. 7
5. Elenco Modular …….....………………........ 10
6. Bibliografia …………………. …………. …. 11
Programa de Técnicas de Condução de Obra
– Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais
TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
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1. Caracterização da Disciplina
Com o curso profissional de Técnico de Construção Civil pretende-se assegurar as qualificações
exigidas pelos perfis de desempenho definidos para as saídas profissionais de nível 4 identificadas
no sector da Construção Civil e Obras Públicas. Essas qualificações traduzem-se curricularmente
pelas seis variantes do curso: Desenho de Construção Civil, Medições e Orçamentos, Condução de
Obra – Edifícios, Condução de Obra – Infra-estruturas Urbanas, Condução de Obra – Construção
Tradicional Ecoambiental e Topografia.
A disciplina de “Técnicas Específicas” é a disciplina da componente de formação técnica em que são
desenvolvidas as tecnologias e técnicas estruturantes das diferentes variantes, assumindo, neste
caso, a designação de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental, para
a variante com a mesma designação.
A disciplina está organizada em três partes: uma 1.ª parte, com uma carga horária de 160 horas, em
que se abordam temas de “Organização e Planeamento”, comum a todas as variantes, uma 2.ª
parte, com uma carga horária de 160 horas, em que se desenvolvem as “Técnicas de Condução de
Obra I”, comum às três variantes da saída profissional de Técnico de Obra (Condutor de Obra), e
uma 3.ª parte, também com uma carga horária de 160 horas, em que se desenvolvem as “Técnicas
de Condução de Obra II – Construção Tradicional Ecoambiental”, específicas desta variante.
A componente de Organização e Planeamento (1ª parte) pretende promover o desenvolvimento da
capacidade de pesquisa, o desenvolvimento da destreza de utilização dos meios informáticos e
promover a aquisição da linguagem técnica na área das medições e orçamentos bem como no
planeamento, acompanhamento e fiscalização de obra. Pretende-se, igualmente, o conhecimento do
modo de funcionamento de empresas de construção civil e obras públicas, dotando os alunos de
utensílios capazes de lhes proporcionar no futuro a criação do seu próprio emprego, em
conformidade com os princípios que norteiam os cursos profissionais.
A componente de Técnicas de Condução de Obra I (2.ª parte) tem uma natureza fundamentalmente
prática e visa o desenvolvimento de conhecimentos, atitudes e competências para o desempenho
das funções atribuídas ao Técnico de Obra (Condutor de Obra). Entre as competências a
desenvolver contam-se as capacidades de investigação, de decisão e de optimização da relação e
comunicação com os outros, bem como a integração e articulação dos saberes aplicados na
execução de obras, desde a sua implantação até aos acabamentos da mesma.
A componente de Técnicas de Condução de Obras II – Construção Tradicional Ecoambiental
(3.ª parte) visa a aquisição de conhecimentos e competências específicas no âmbito da construção
tradicional, rural e eco ambiental. Deve assegurar-se que os alunos que optem por esta variante
interiorizam o conceito e desenvolvem as aptidões técnicas e práticas fundamentais e necessárias
para poderem, futuramente, intervir em edifícios tradicionais, quer através da construção de raiz,
quer através da intervenção localizada em edifícios já construídos.
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TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
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Entre as suas finalidades essenciais constam a valorização profissional e a renovação dos técnicos
capazes de utilizar estas técnicas, para contrariar o desaparecimento gradual a que esta vertente da
construção civil tem sido votada.
A defesa e a promoção da qualidade da arte tradicional de construir, a sua contextualização nos
patrimónios construídos conjuntamente com o apoio em actuações de preservação dos centros
históricos e na conservação dos nossos edifícios e monumentos, são também objectivos do curso.
A construção tradicional ecoambiental constitui um sistema coerente de conhecimento, baseado nos
materiais que a natureza, desde sempre, pôs à disposição do homem. Construíram-se cidades e
civilizações com terra – crua e cozida, pedra e madeira e, como tal, devem ser exploradas as
potencialidades destes materiais, como elementos próprios para construir que garantam a
conservação dos equilíbrios ecológicos e o respeito pelo meio ambiente.
O contacto com os materiais, com as máquinas e ferramentas deverá ser uma constante nesta
disciplina, bem como a valorização do saber fazer e da “inteligência das mãos”. Esta situação deve
ser explorada para que o interesse pela aprendizagem das técnicas, baseada nos conhecimentos
tecnológicos, cresça como um todo de modo globalizante e simultaneamente inovador. Não se deve
negligenciar a aposta na introdução de novas tecnologias de construção, na síntese de técnicas e
linguagens, que confiram à construção tradicional a sua afirmação como uma opção e uma vertente
da construção civil, a par com as demais.
2. Visão Geral do Programa
1.ª Parte – Organização e Planeamento
Esta componente é constituída por sete módulos, com uma carga horária total de 160 horas,
sugerindo-se a seguinte distribuição para o ciclo de formação:
Quatro módulos no 2.º ano, com uma carga horária de 90 horas;
Três módulos no 3.º ano, com uma carga horária de 70 horas.
O elenco modular sugerido para o 2.º ano, inicia-se com o módulo de “Obra de Construção Civil”, em
que o aluno irá desenvolver competências de análise de projecto e enquadramento relativamente ao
contexto específico de uma obra de construção civil, simulando a organização de projectos e de
processos para concurso público. Seguem-se os módulos de “Introdução às Medições”, e de “Custos
e Orçamentos”, onde se pretende que o aluno faça uma abordagem às medições em projecto,
adquirindo competências de análise de mapas de medições e executando medições parciais do
projecto de uma moradia unifamiliar. Os alunos terão de aplicar as regras de determinação de custos
unitários e orçamentação, realizando o orçamento dos trabalhos medidos anteriormente. O último
módulo desta fase abordará a “Organização e Estrutura da Empresa de Construção Civil”. Nesse
módulo o aluno irá conhecer as relações e interdependências entre os sectores constituintes das
empresas de Construção Civil e Obras Públicas, e também as exigências legais necessárias ao seu
funcionamento.
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Os módulos sugeridos para o 3.º ano desenvolvem os seguintes temas: “Planeamento”, em que o
aluno irá compreender as metodologias de organização de trabalho e de planeamento em obra, bem
como o seu replaneamento, face a situações concretas de desvio da programação efectuada,
executando pequenas aplicações práticas; “Gestão de Recursos”, em que o aluno irá adquirir
competências a nível da utilização de tabelas de rendimentos e de determinação dos recursos
necessários à execução da obra, realizando trabalhos de cálculo de mão-de-obra, materiais e
equipamentos; e por fim, “Fiscalização e Controlo de Obras”, onde o aluno compreenderá os
procedimentos, na óptica do dono-de-obra e do concorrente, inerentes à realização de concursos e
de prossecução da obra, nomeadamente na actividade de fiscalização e de controlo de obra.
2.ª Parte – Técnicas de Condução de Obra I
Esta componente é constituída por sete módulos, com uma carga horária total de 160 horas,
sugerindo-se a que a sua leccionação se desenvolva ao longo do 2.º ano do ciclo de formação.
O programa está estruturado de modo a aprofundar as aprendizagens já iniciadas, no domínio dos
materiais, dos equipamentos e das técnicas construtivas, na disciplina de Oficina Tecnológica.
Assim, o elenco modular inclui os vários trabalhos a realizar nas diferentes fases de execução de
uma obra de construção civil, iniciando-se com os trabalhos de implantação de obra e fundações
(módulo 1), a que se seguem os trabalhos de execução da estrutura (módulo 2 – Armaduras e
Betões) e das obras em elevação (módulo 3 – Argamassas, Alvenarias e Materiais Alternativos;
módulo 4 – Rebocos e Isolamentos). Os três módulos finais referem-se aos trabalhos associados às
diferentes instalações técnicas (módulo 5) e aos trabalhos de acabamentos (módulo 6 – Técnicas de
Carpintaria e Materiais Alternativos; módulo 7 – Acabamentos).
Esta componente dará particular relevo à execução prática destes trabalhos, possibilitando o
desenvolvimento de capacidades de investigação, decisão e da relação e comunicação com os
outros. Procurar-se-á também a articulação dos conhecimentos adquiridos em diferentes módulos
relacionados com a produção, aprofundando o domínio da linguagem específica e das tecnologias
da construção, o domínio dos materiais, equipamentos e operações técnicas, e das normas e
regulamentos técnicos aplicáveis.
3.ª Parte – Técnicas de Condução de Obra II – Construção Tradicional Ecoambiental
Esta componente é constituída por cinco módulos, dos quais três são obrigatórios. Relativamente
aos restantes módulos, cada escola deverá escolher dois para leccionar, de acordo com os seus
interesses e as características da região onde se insere.
Com isto pretende-se salvaguardar as diferenças ao nível da construção rural que existe no país, de
norte a sul. De facto, a grande diversidade de sistemas de construção rural existentes no país, leva a
que o que é importante ser leccionado no Alentejo, por exemplo, seja diferente do que deve ser
leccionado na Beira Alta.
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Assim, consideraram-se obrigatórios os seguintes módulos:
1 – Matérias-primas e Materiais
2 – Produção
5 – Coberturas Tradicionais
Os módulos 3 e 4, denominados Alvenarias Tradicionais I e II, deverão ser escolhidos de um grupo
de cinco módulos que correspondem a tipos de alvenarias distintas, que são as seguintes:
A. Alvenarias Tradicionais – Pedra
B. Alvenarias Tradicionais – Taipa
C. Alvenarias Tradicionais – Tijolo Maciço, Adobe e BTC (Blocos de Terra Comprimida)
D. Alvenarias Tradicionais 4 – Tabique
E. Alvenarias Tradicionais 5 – Arcos e Abóbadas
Naturalmente que estes módulos, por si só, não garantem a cobertura de toda a construção
tradicional ecoambiental do país, devendo este grupo ser considerado aberto, de modo a poderem
ser acrescentados novos módulos, sempre que tal se justifique.
Os conteúdos a desenvolver neste programa são todos fundamentais, procurando-se garantir que o
aluno adquira um conhecimento pragmático da forma como utilizar as técnicas tradicionais da
construção.
Os módulos incluídos nesta componente constituem um percurso de várias etapas que passam por:
Estudos de composição de terreno;
Escolha cuidada da terra (para realização de cada uma das técnicas de taipa, adobe e blocos
de terra comprimida - BTC) ou da pedra;
Produção de tijolo maciço ou BTC;
Produção e utilização das argamassas certas para o material;
Utilização de tecnologias contemporâneas na construção tradicional;
Tal como outras etapas, consideradas necessárias para assegurar que a construção
tradicional seja realizada de forma correcta, segura, viável, e obedecendo aos níveis de
qualidade actuais, de acordo com o conhecimento científico disponível e a legislação aplicável.
O aluno deve passar por todas estas tarefas para que possa adquirir um conhecimento aprofundado
de todas elas. A sua ambientação à oficina e ao trabalho prático conduzirá a uma profissionalização
próxima do contexto real e do mundo do trabalho.
3. Competências a Desenvolver
Com a 1.ª parte desta disciplina o aluno deverá adquirir conhecimentos e desenvolver competências
essenciais à actividade profissional de um técnico de nível 4 no sector da Construção Civil e Obras
Públicas, nomeadamente as seguintes:
Compreender o processo de desenvolvimento de projectos e da sua concretização da obra;
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Compreender a organização de um processo de concurso público de uma pequena obra de
construção civil;
Compreender a organização e o modo de funcionamento de empresas de construção civil e obras
públicas, reconhecendo as funções e responsabilidades, aos diversos níveis, dos diversos
intervenientes;
Conhecer a importância e a finalidade das medições;
Saber como efectuar as medições dos diferentes trabalhos de obras de pequena dimensão;
Desenvolver a aplicação de processos de determinação de custos de produção, na orçamentação
de trabalhos de construção civil;
Fomentar a capacidade de leitura e interpretação de mapas de planeamento/programação;
Compreender os métodos de planeamento/programação na realização do planeamento de obras
de pequena dimensão;
Conhecer a importância do planeamento na gestão de recursos;
Conhecer os diversos níveis de controlo de qualidade e os respectivos métodos de actuação;
Compreender as finalidades e a intervenção da fiscalização e controlo de obra;
Conhecer a legislação geral e a regulamentação técnica aplicável na construção civil;
Conhecer a importância da utilização de tecnologias informáticas na orçamentação e no
planeamento de trabalhos;
No âmbito das Técnicas de Condução de Obra I o aluno deverá desenvolver as seguintes
competências profissionais:
Fomentar a leitura e interpretação de projectos referentes a edifícios, a arranjos exteriores e a
infra-estruturas urbanas;
Consolidar a capacidade para organizar levantamentos e implantações de edifícios;
Saber organizar e implantar estaleiros;
Compreender as técnicas e métodos empregues em demolições;
Desenvolver a capacidade de planificação de trabalhos de construção de edifícios;
Desenvolver a capacidade de cálculo das quantidades de materiais, mão-de-obra e equipamentos;
Desenvolver a autonomia para propor técnicas e métodos utilizados na construção de edifícios;
Conhecer as técnicas da arte de bem construir edifícios;
Desenvolver a capacidade de investigação e actualização constante, para propor novos processos
construtivos, materiais e equipamentos;
Fomentar a capacidade de interpretação e aplicação de normas regulamentares;
Conhecer a importância da aplicação das normas de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho;
Desenvolver a capacidade para trabalhar em equipa;
Desenvolver a autonomia e autoconfiança;
Demonstrar capacidades sociais e relacionais, respeitando a diversidade linguística e cultural;
Demonstrar capacidade de liderança.
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No âmbito das Técnicas de Construção Tradicional Ecoambiental o aluno deverá desenvolver as
seguintes competências profissionais:
Desenvolver o gosto e o respeito pelos métodos de construção rural tradicional num âmbito global,
como um contributo para a preservação ambiental ao nível do aproveitamento dos recursos,
racionalização das energias e reciclagem dos materiais;
Desenvolver a capacidade de avaliação, planificação e classificação dos diferentes sistemas
construtivos tradicionais;
Desenvolver a capacidade de análise para seleccionar as diferentes matérias-primas utilizadas
para cada sistema construtivo tradicional;
Desenvolver a capacidade de avaliação das quantidades de matérias-primas, recursos humanos e
equipamentos necessários à execução da obra;
Compreender as condicionantes do estaleiro e da produção;
Desenvolver a capacidade de coordenação da instalação e da organização de estaleiros de apoio
à obra;
Desenvolver a capacidade de liderança e coordenação de trabalhos em obras de construção
tradicional;
Saber interpretar, participar no planeamento e aplicar os diferentes programas de trabalho
necessários à consecução dos sistemas construtivos tradicionais;
Desenvolver a capacidade de utilizar adequadamente as ferramentas e equipamentos previstos
para a execução de alvenarias tradicionais;
Desenvolver a capacidade de decisão e de escolha dos métodos aplicáveis à execução de
instalações técnicas e revestimentos nos diferentes sistemas construtivos;
Desenvolver a capacidade de escolher e executar rebocos aplicáveis nos diferentes sistemas
construtivos;
Conhecer a importância da aplicação dos métodos existentes de controlo de qualidade dos
materiais aplicados;
Desenvolver a capacidade de análise para identificar sumariamente, com os meios e
conhecimentos disponíveis, patologias das construções.
4. Orientações Metodológicas / Avaliação
Tendo em atenção as características desta disciplina deverão ser adoptadas estratégias que
proporcionem a integração de saberes e competências adquiridas, promovendo a
interdisciplinaridade com as restantes disciplinas técnicas do plano curricular.
A metodologia do trabalho de projecto deverá ser privilegiada na execução das actividades e
trabalhos práticos, de modo a estimular o desenvolvimento de aptidões ao nível da pesquisa,
selecção e decisão, e optimizar capacidades de relação/comunicação com os outros.
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A componente de Organização e Planeamento caracteriza-se por ter um cariz teórico-prático,
sugerindo-se as seguintes metodologias para o processo ensino/aprendizagem:
Promover o inter-relacionamento, sob a forma de acções de formação e visitas de estudo, entre a
turma e gabinetes e empresas exemplares, onde os alunos possam observar in loco: os
procedimentos de organização de projecto e de processos de concurso, a
preparação/programação, a fiscalização e controlo de qualidade, bem como a estrutura e
orgânica empresarial necessária para a execução de uma obra.
Definir, conjuntamente com os alunos, objectivos para a elaboração de relatórios de análise e
reflexão crítica dos trabalhos desenvolvidos;
Iniciar os módulos com informação sobre as exigências legais e normativas aplicáveis e com a
exposição teórica dos conteúdos a leccionar, nomeadamente, com recurso a meios audiovisuais
e à documentação técnica específica. Numa segunda fase deve passar-se à demonstração da
aplicação prática desses elementos através de exercícios práticos a realizar pelos alunos, com a
utilização dos meios informáticos.
Considerando os objectivos da componente de Técnicas de Condução de Obras e as suas
características de carácter prático, sugere-se, como metodologia geral, que:
As aulas se iniciem com informação técnica, nomeadamente, especificações técnicas, normas e
regulamentos aplicáveis, seguida da prática inerente a cada conteúdo/tema;
Nas aulas práticas seja obrigatório o uso de fato de trabalho e de equipamentos de segurança e
protecção individual específica de cada actividade;
No decurso da aula prática, o professor demonstre as técnicas construtivas, através do
manuseamento dos materiais, das ferramentas e dos utensílios, seguindo-se a prática pelos
alunos que deve ser desenvolvida individualmente e/ou em pequeno grupo;
Em virtude do número de técnicas a desenvolver, os alunos formem equipas de trabalho cabendo
a cada uma delas a aplicação de técnicas diferenciadas.
Na realização de visitas de estudo a obras, os alunos devam utilizar equipamento de protecção
individual, nomeadamente o capacete e botas de protecção;
As sessões de informação a realizar na escola por especialistas, no âmbito dos diferentes
módulos, sendo de carácter técnico, sejam preparadas de acordo com os diferentes
conteúdos/temas, visando complementar a informação e aproximar o aluno da vida activa. Para o
efeito, os professores devem elaborar listagens de objectivos, que os alunos irão considerar,
posteriormente, na execução do relatório da sessão e que será objecto de análise e reflexão
crítica na aula imediatamente a seguir.
No que respeita às Técnicas de Construção Tradicional Ecoambiental, será desejável que se
realizem visitas de estudo para a observação e a análise dos diferentes tipos de construção rural
tradicional existentes no nosso país. Nestas visitas técnicas é aconselhável, sempre que possível, o
contacto com obras em fase de execução e com edifícios em estado degradado.
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O método demonstrativo será o indicado na aprendizagem de alguns conteúdos, como nos ensaios
in situ e laboratoriais de controlo de qualidade dos materiais, e no processo de fabrico dos elementos
de construção abordados, entre outros. Deverão, sobretudo, utilizar-se métodos activos e de
simulação. Dependendo dos meios e recursos existentes, o aluno deverá, sempre que possível,
aplicar os conhecimentos adquiridos na execução de trabalhos reais, manipulando correctamente as
respectivas matérias-primas, ferramentas e equipamentos.
A avaliação terá como um dos seus objectivos centrais verificar a aquisição e o domínio das
competências e capacidades no âmbito de cada componente. Deverá fornecer, igualmente,
elementos de controlo sobre a organização do processo educativo, permitindo identificar as
alterações que a própria escola ou qualquer um dos seus intervenientes concluam ser necessário
introduzir nas condições de ensino/aprendizagem.
A avaliação pressupõe a participação e a responsabilização de todos os intervenientes do processo
de ensino/aprendizagem, sem diluir a responsabilidade profissional do professor, referindo-se
sempre a objectivos e critérios de desempenho definidos para a componente. Assim, são agentes do
processo de avaliação, o próprio aluno, o professor, os restantes alunos do grupo turma, cuja
participação deverá ser solicitada e eventualmente, no caso de acções de formação, outros
elementos exteriores à escola, que tenham participado no processo de ensino/aprendizagem.
No processo ensino/aprendizagem, a avaliação deve ser contínua e formativa, permitindo medir a
evolução do aluno, identificar as suas dificuldades, ajudar a ultrapassá-las com estratégias de
remediação e corrigi-lo nas diversas tarefas.
Em função dos objectivos e das competências a desenvolver, sugere-se a seguinte metodologia:
Observação de:
Interesse e participação;
Cooperação com o grupo;
Planificação e organização dos trabalhos;
Aplicação dos conhecimentos adquiridos;
Habilidade manual.
Formulação de Perguntas relativamente a:
Aquisição de conhecimentos técnicos;
Compreensão dos conteúdos;
Reconhecer as vantagens / desvantagens dos diversos tipos de construção tradicional.
Medição de:
Desempenho na execução dos trabalhos propostos;
Qualidade e quantidade do trabalho produzido.
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5. Elenco Modular
11..ªª PPaarrttee –– OOrrggaanniizzaaççããoo ee PPllaanneeaammeennttoo
Número Designação
Duração de
referência
(horas)
1 Obra de Construção Civil 15
2 Introdução às Medições 36
3 Custos e Orçamentos 21
4 Organização das Empresas 18
5 Planeamento 30
6 Gestão de Recursos 25
7 Fiscalização e Controle de Obra 15
Subtotal: 160
22..ªª PPaarrttee –– TTééccnniiccaass ddee CCoonndduuççããoo ddee OObbrraa II
8 Implantação de Obras, Solos e Fundações 24
9 Armaduras e Betões 24
10 Argamassas, Alvenarias e Materiais Alternativos 24
11 Rebocos e Isolamentos 24
12 Instalações Técnicas 21
13 Técnicas de Carpintaria e Materiais Alternativos 24
14 Acabamentos 19
Subtotal: 160
33..ªª PPaarrttee –– TTééccnniiccaass ddee CCoonndduuççããoo ddee OObbrraa IIII –– CCoonnssttrruuççããoo TTrraaddiicciioonnaall ee EEccooaammbbiieennttaall
15 Matérias-primas e Materiais 33
16 Produção 33
17 Alvenarias Tradicionais I – Módulo opcional * 33
18 Alvenarias Tradicionais II – Módulo opcional * 33
19 Coberturas Tradicionais 28
Subtotal: 160
(*) - Seleccionar um dos seguintes módulos opcionais:
A Alvenarias Tradicionais – Pedra 33
B Alvenarias Tradicionais – Taipa 33
C Alvenarias Tradicionais – Tijolo Maciço, Adobe e BTC 33
D Alvenarias Tradicionais – Tabique 33
E Alvenarias Tradicionais – Arcos e Abóboras 33
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6. Bibliografia
AECOPS – Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas (s.d.). Manual Prático de
Armaduras – Edição Única. Lisboa: AECOPS.
ASSOCIAÇÃO DOS ARQUITECTOS PORTUGUESES (1980). A Arquitectura Popular em Portugal.
Lisboa: Ed. Associação dos Arquitectos Portugueses.
BRANCO, J. Paz (1981). – Manual do Pedreiro (Volume M-3). Lisboa: LNEC.
BRANCO, J. Paz (1983). Rendimentos de mão-de-obra, materiais e equipamentos. Lisboa: LNEC.
BRANCO, J. Paz (1993). Infra-estruturas, Estruturas, Alvenarias e Carpintarias em Edifícios.
Amadora: Edição Escola Profissional Gustave Eiffel.
BRANCO, J. Paz (1993). Obras de Madeira em Tosco e Limpo na Construção Civil. Amadora:
Edição Escola Profissional Gustave Eiffel.
BRANCO, J. Paz (1993). Organização de Estaleiros de Construção Civil. Amadora: Edição Escola
Profissional Gustave Eiffel.
BRANCO, J. Paz (s.d.). Coordenação e Execução de Obras. Lisboa: LNEC.
BRANCO, J. Paz (s.d.). Ficheiros de Preços. Lisboa: LNEC.
BRANCO, J. Paz (s.d.). Tabelas de Rendimentos de Mão-de-Obra, Materiais e Equipamentos de
Construção Civil e Obras Públicas. Lisboa: Texto Editora.
BRAUD, G (1980). Manual de Construção: Tecnologia da construção, materiais cálculos (2.ª ed.).
S. Paulo: Hemus.
CARDOSO, J.M. Mota (1994). Direcção de Obra, Organização e Controlo. Lisboa: AECOPS.
CARVALHO, Fernanda R. (s.d.). Exigências Funcionais de Paredes de Alvenaria. Lisboa: LNEC.
CENFIC – Centro de Formação Profissional da Indústria Construção Civil e Obras Públicas (s.d).
Ferragens para Carpintarias – Área de Operários. Lisboa: CENFIC.
CLEMENTE, José dos Santos. (s.d.). Cofragens Tradicionais de Madeira. Lisboa: LNEC.
COELHO, Silvério (1993). Tecnologia da Construção. Amadora: Escola Profissional Gustave Eiffel.
CONSIGLIO NAZIONALE DELLE RICERCHE (1986). Manuale dell’ Architetto. Editor Angelo
Ruggieri.
CORREIA, A. (1991). Ensaios Laboratoriais de Misturas de Solos com Ligantes. Lisboa: I.S.T.
CORREIA, M. S. (1986). Manual Técnico do Carpinteiro e do Marceneiro. Lisboa: Editora Portuguesa
de Livros Técnicos e Científicos.
COSTA, F. Pereira da (1955). Enciclopédia Prática da Construção Civil. Lisboa: Edição do Autor,
Portugália Editora.
COSTA, J.C. Franco (1999). Materiais de Construção – seu controlo e aplicação em obra. Lisboa:
LNEC.
COSTA, Leonídio (1979). Tecnologia da Construção. Lisboa: Plátano Editora.
COUTINHO, A. de Sousa (1997). Fabrico e Propriedades do Betão (3.ª ed.). Lisboa: LNEC.
CUNHA, Luís Veiga da (1999). Desenho Técnico (11.ª ed.). Lisboa: Fundação Gulbenkian.
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12
DETHIER, J. (1987). Arquitecturas de Terra, ou o Futuro de uma Tradição Milenar, Lisboa: Fundação
Gulbenkian.
DIAS, João; SILVA, Arlindo; SOUSA, Luís (2001). Desenho Técnico Moderno. Lisboa: LIDEL.
DIAS, L. M. Alves; FONSECA, M. Santos (1996). Plano de Segurança e Saúde. Lisboa: IDICT.
Direcção Geral de Geologia e Minas (s.d). Rochas Ornamentais Portuguesas, tomos I, II, III. Lisboa:
DGGM.
DIRECÇÃO-GERAL DOS EDIFÍCIOS E MONUMENTOS NACIONAIS (1993). 7.ª Conferência
Internacional sobre o Estudo e Conservação da Arquitectura de Terra (Silves). Lisboa: Ed. DGEMN.
ENGEL, Heino (s.d.). Sistemas estruturais. Barcelona: Gustavo Gili.
ESCOLA PROFISSIONAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL DE SERPA (2000). A Casa Tradicional
Alentejana. Serpa: Ed. E.P.D.R.S.
FARINHA, M. Brazão (2005). Construção de Empreendimentos na Prática: manual dirigido à
aplicação e desenvolvimento de processos e métodos de uma construção, Lisboa: Verlag Dashöfer –
Edições Profissionais.
FARINHA, J. S. Brazão: REIS; A. Correia dos (2000). Tabelas Técnicas. Lisboa: Ed. Técnicas E.T.L.
FARINHA, J. S. Brazão; BRANCO, J. Paz (1983). Manual de Estaleiros de Construção de Edifícios.
Lisboa: LNEC.
FERNANDES, Manuel de Matos. (1994). Mecânica dos Solos. (Vol. I). Porto: FEUP
FOLQUE, J. e GOMES, R. (1953). O Uso da Terra como Material de Construção. Lisboa: LNEC.
FONSECA, M. S. (2000). Curso sobre Regras de Medição na Construção. Lisboa: LNEC.
HERNANDEZ, Mariano (1982). O Ferro na Construção Civil. Mem Martins: Edições CETOP.
HOUBEN, Hugo e GUILLAUD, Hubert (1989). Traité de Construction en Terre. Marselha: Editions
Parenthèses.
HOUBEN, Hugo e GUILLAUD, Hubert (1994). Earth Construction – A Comprehensive Guide. (s.l.):
Practical Action.
I.N.C.M. (1989). Regulamento de Segurança no Trabalho de Construção Civil. Lisboa: INCM.
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO (1999). Jornadas sobre Construção com Terra Aditivada. Lisboa:
I.S.T.
LEMOS, M. (1978). Medições e Orçamentos na Construção Civil. Mem Martins, Edições CETOP.
LENCASTRE, Armando Coutinho de (1969). Hidráulica Geral. Lisboa: Técnica AEIST.
LENTZ, J. (1989). Manual Prático da Alvenaria e do Betão Armado Mem Martins: Edições CETOP.
LISBOAGÁS (1990). Manual Técnico de Instalações de Gás. Lisboa: Edição Lisboagás.
LNEC (1966). Especificação – Tijolos de Barro Vermelho para Alvenarias. Lisboa: LNEC.
LNEC (1966). Especificações, E195 (1966) – Solos, preparação por via seca de amostras para
ensaios de identificação. Lisboa: LNEC.
LNEC (1988). CPP 508 – Instalações de Aguas e Esgotos em Edifícios. Lisboa: LNEC.
LNEC (1996). Curso de Especialização sobre Revestimentos de Paredes. Lisboa: LNEC.
Programa de Técnicas de Condução de Obra
– Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais
TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
13
LNEC (2002). Curso de Medição na Construção. Lisboa: LNEC.
LUCAS, J.A. Carvalho (1990). Exigências Funcionais de Revestimentos de Paredes. Lisboa: LNEC.
LNEC (s.d.). Fichas de custos. Lisboa: LNEC.
LNEC (s.d.). Fichas de Rendimentos. Lisboa: LNEC.
LOURENÇO Paulo; HIPÓLITO; B. Sousa (2002). Paredes de Alvenarias: situação Actual e novas
tecnologias: livro de actas. Guimarães: Edição do Departamento de Engenharia da Universidade do
Minho.
LUCAS, J.A. Carvalho (1990.). Revestimentos de Ligantes Sintéticos para Paramentos Interiores de
Paredes. Lisboa: LNEC.
MACHADO, Luís Fontes (s.d.). Manual de Segurança no estaleiro. Lisboa: AECOPS.
MANSO, A. C. e FONSECA, M. S. (1997). Informação sobre Custos/Fichas de Rendimentos. Lisboa:
LNEC.
MARQUES, I. E.; RODRIGUES, M. P. (1991). Revestimentos por pintura para a construção civil.
Preparação de superfícies. ITMC 18. Lisboa: LNEC.
MARTINHO, J. Brandão; QUEIRÓS, Maurício (s.d.). Tecnologias. Porto: Porto Editora.
MASCARENHAS, Jorge (2002). Sistemas de Construção I: descrição ilustrada e detalhada de
processos construtivos utilizados correntemente em Portugal. Lisboa: Livros Horizonte.
MASCARENHAS, Jorge (2003). Sistemas de Construção IV: descrição ilustrada e detalhada de
processos construtivos utilizados correntemente em Portugal. Lisboa: Livros Horizonte.
MBT – Portugal. (1998). Adjuvantes para Betões e Argamassas. Edição Única. Lisboa: MBT.
MITTAG, Martin (1987). Pratique de la Construction des Bâtiments. Paris: Eyrolles Éditeur.
MOLITERNO, António (1989). Escoramento, Cimbramentos, Formas para Concreto e Travessias
em Estruturas de Madeira. S. Paulo: Editora Edgard Blucher.
MOTA, M. Manuel (1997). Construções Rurais em Alvenaria de Terra Crua no Baixo Alentejo.
Lisboa: Instituto Superior Técnico.
ORDEM DOS ARQUITECTOS (2001). A Green Vitruvius, Princípios e Práticas de Projecto para
uma Arquitectura Sustentável. Lisboa: Ed. Ordem dos Arquitectos.
PEDROSO, V. M. Ramos (1993). Curso sobre Dimensionamento de Redes de Distribuição e de
Drenagem de Água em Edifícios. Lisboa: LNEC.
PEDROSO, V. M. Ramos (2000). Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de
Águas. Lisboa: LNEC.
PINHEIRO, Thomaz Bordallo (1947). Alvenaria, Cantaria e Betão – Biblioteca de Instrução
Profissional. Lisboa: Imp. Portugal-Brasil.
CUSA, J. (1992). Como interpretar um projecto. Lisboa: Plátano Editora.
Regulamento de Segurança de Instalações Eléctricas de Edifícios e Entradas (1998). Porto: Porto
Editora.
REIS, A. Correia dos (1997). Legislação sobre Projectos e Obras. Lisboa: Edições Técnicas E.T.L.
RODRIGUES, M.ª João Madeira; SOUSA, Pedro Fialho de; BONIFÁCIO, Horácio M.P. (2002).
Vocabulário Técnico e Critico de Arquitectura (3.ª ed.). Coimbra: Quimera Editores.
Programa de Técnicas de Condução de Obra
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TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
14
SCHMITT, H. (1986).Tratado de Construcción. (6.ª ed.). Barcelona: Editora Gustavo Gili.
SEGURADO, João Emílio dos Santos (1939). Trabalhos de Carpintaria Civil. Lisboa: Bertrand.
SILVA, A. Neves da (1989). Construir em Qualidade: organização do estaleiro, sinalização de obra,
segurança na construção. Lisboa: AECOPS.
SILVA, P. M. (1997). ITE 8 – Acústica dos Edifícios (3.ª ed.). Lisboa: LNEC.
TAVORA, V. e ASSIS, R. (1998). Projectos Industriais: guia metodológico e implementação. Lisboa:
Edições Técnicas, LIDEL.
TAYLOR, J. B. (1990). Rebocos e Acabamentos. Mem Martins: Edições CETOP.
TEIXEIRA, Gabriela; BELÉM, Margarida (1998). Diálogos de Edificação: Técnicas Tradicionais de
Construção –. Centro Regional de Artes Tradicionais (CRAT).
LNEC. (s.d.). Cadernos de Encargo-Tipo para a Construção de Edifícios. Lisboa: LNEC.
WALTON, Denis (1999). Manual Práctico de Construcción. Madrid: A. Madrid Vicente.
Legislação e Normas:
Porto Editora, (s.d.) Instruções para o Cálculo dos Honorários referentes aos Projectos de Obras
Públicas. Porto: Porto Editora.
Regime Jurídico da Urbanização e Edificação. Maia: Editora Rei dos Livros.
Regime Jurídico das Empreitadas e Fornecimentos de Obras Públicas – Decreto-Lei n.º 59/99, de 2
de Março.
Regulamento das Características do Comportamento Térmico dos Edifícios – Decreto-Lei n.º 40/95,
de 7 de Maio.
Regulamento de Betões e Ligantes Hidráulicos – Decreto-Lei n.º 404/71, de 23 de Setembro.
Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios – Decreto-Lei n.º 211/86, de 30 de Junho.
Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado – Decreto-Lei n.º 394-C/83, de 30 de
Julho; Decreto-Lei n.º 128/99, de 21 de Abril.
Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas de Edifícios e Pontes. Decreto-Lei n.º 235/83,
de 31 de Maio.
Regulamento dos Concursos para Empreitadas e Fornecimentos de Obras Públicas. Portaria
n.º 428/95, de 10 de Maio.
Regulamento Geral das Edificações Urbanas – Decreto-Lei n.º 38 382, de 7 de Agosto de 1951.
Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Águas e Drenagem de
Águas Residuais – Decreto-Lei n.º 207/94, de 6 de Agosto; Decreto Regulamentar n.º 23/90, de 23
de Agosto.
Revisão de Preços das Empreitadas das Obras Públicas – Decreto-Lei n.º 6/04 de 1 de Janeiro; e
Decreto-Lei n.º 383/04 de 25 de Fevereiro.
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Norma Portuguesa NP-80.
Norma Europeia ENV 206.
EN 1992 – Eurocódigos 2 – Projecto de Estruturas de Betão.
EN 1993 – Eurocódigos 3 – Projecto de Estruturas de Aço
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Parte II
MMóódduullooss
Índice:
Página
1.ª Parte – Organização e Planeamento
Módulo 1 Obra de Construção Civil 18
Módulo 2 Introdução às Medições 23
Módulo 3 Custos e Orçamentos 25
Módulo 4 Organização das Empresas 27
Módulo 5 Planeamento 29
Módulo 6 Gestão de Recursos 31
Módulo 7 Fiscalização e Controle de Obra 33
2.ª Parte – Técnicas de Condução de Obra I
Módulo 8 Implantação de Obras, Solos e Fundações 36
Módulo 9 Armaduras e Betões 38
Módulo 10 Argamassas, Alvenarias e Materiais Alternativos 40
Módulo 11 Rebocos e Isolamentos 42
Módulo 12 Instalações Técnicas 44
Módulo 13 Técnicas de Carpintaria e Materiais Alternativos 46
Módulo 14 Acabamentos 48
3.ª Parte – Técnicas de Condução de Obra II
Módulo 15 Matérias-primas e Materiais 50
Módulo 16 Produção 52
Módulos 17 e 18 Módulo Opcional
Módulos Opcionais
Módulo A Alvenarias Tradicionais – Taipa 56
Módulo B Alvenarias Tradicionais – Tijolo Maciço 58
Módulo C Alvenarias Tradicionais – Pedra 61
Módulo D Alvenarias Tradicionais – Tabique 64
Módulo E Alvenarias Tradicionais – Arcos e Abóboras 66
Módulo 19 Coberturas Tradicionais 68
Programa de Técnicas de Condução de Obra
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1.ª Parte
Organização e Planeamento
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MÓDULO 1
Duração de Referência: 15 horas
1. Apresentação
Este módulo visa proporcionar ao aluno uma panorâmica geral sobre os processos que levam à
concretização de uma obra de construção civil. Inicia-se com o acto de “pensar” a obra e a
materialização desse pensamento, seguindo-se o planeamento e a preparação conducente à
realização física da obra.
2. Objectivos de Aprendizagem
Reconhecer a necessidade de elaboração de projectos;
Enumerar os diferentes tipos de projecto;
Identificar as partes constituintes de um projecto;
Caracterizar as fases de um projecto;
Identificar os intervenientes na realização de uma obra;
Caracterizar as fases de realização de uma obra;
Caracterizar o processo de realização de concursos;
Identificar os meios necessários ao planeamento, organização e gestão na execução de uma obra;
Descrever os procedimentos necessários à recepção de uma obra.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. Obra de Construção Civil – Definições
1.1. Dono de Obra; Projecto; Autor do projecto;
1.2. Edificação; Obras públicas; Obras particulares;
1.3. Obras de construção; Obras de reconstrução; Obras de ampliação;
1.4. Obras de alteração; Obras de conservação; Obras de demolição;
1.5. Obras de urbanização; Operações de loteamento; Operações urbanísticas;
1.6. Informação prévia; Licenciamento; Autorização.
2. Tipos de Projecto
2.1. Projecto geral
2.2. Projecto de remodelação
2.3. Projecto de ampliação
2.4. Projecto de restauro
2.5. Projecto variante
Obra de Construção Civil
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TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
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Módulo 1: Obra de Construção Civil
Âmbito dos Conteúdos (cont.)
2.6. Projecto de edifícios
2.6.1. Projecto de arquitectura
2.6.2. Projecto de estabilidade com projecto de escavação e contenção periférica
2.6.3. Projecto de alimentação e distribuição de energia eléctrica
2.6.4. Projecto de instalação de rede interior de gás natural
2.6.5. Projecto de rede predial de água
2.6.6. Projecto de rede predial de esgoto
2.6.7. Projecto de drenagem de águas pluviais
2.6.8. Projecto de arranjos exteriores
2.6.9. Projecto de instalações telefónicas e de telecomunicações
2.6.10. Estudo de comportamento térmico
2.6.11. Projecto de instalações electromecânicas
2.6.12. Projecto de segurança contra incêndios
2.6.13. Estudo de condicionamento acústico
2.6.14. Plano de segurança e saúde.
3. Fases da elaboração de um projecto num edifício
3.1. Programa preliminar
3.2. Programa base
3.3. Estudo prévio
3.4. Anteprojecto (projecto base)
3.5. Projecto (projecto de execução)
3.6. Assistência técnica
4. Compatibilização de projectos
4.1. Dicotomia ou complementaridade entre a arquitectura e outras especialidades
4.2. Equipas multidisciplinares
5. Partes constituintes de um projecto – Peças escritas
5.1. Documentos legais
5.1.1. Comprovação da qualidade de dono de obra
5.1.2. Termo de responsabilidade do projectista
5.2. Memória descritiva e justificativa
5.2.1. Descrição e justificação da proposta
5.2.2. Critérios adoptados na escolha do tipo de instalações e equipamento
5.2.3. Justificação técnico-económica
5.2.4. Características dos materiais
5.2.5. Características dos equipamentos
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Módulo 1: Obra de Construção Civil
Âmbito dos Conteúdos (cont.)
5.3. Mapa de medições
5.4. Calendarização da obra
5.5. Estimativa orçamental
5.6. Caderno de encargos
5.6.1. Cláusulas gerais
5.6.2. Cláusulas complementares
5.6.3. Cláusulas técnicas específicas
6. Partes constituintes de um projecto – Peças desenhadas
6.1. Plantas de localização da obra e condicionantes
6.2. Plantas e perfis das condições topográficas do local
6.3. Plantas de trabalho do edifício
6.4. Secções
6.5. Vistas
6.6. Pormenores construtivos
7. Realização de uma obra
7.1. Administração directa
7.2. Empreitada
7.2.1. Intervenientes
7.2.1.1. Dono de obra
7.2.1.2. Projectista
7.2.1.3. Empreiteiro
7.2.1.4. Fiscalização
7.2.1.5. Gestor de projecto
7.2.2. Fases de realização de uma obra
8. Empreitadas
8.1. Tipo de empreitada
8.1.1. Preço global
8.1.2. Por série de preços
8.1.3. Por percentagem
8.2. Concurso
8.2.1. Tipos de concurso
8.2.1.1. Público – Nacional; Internacional
8.2.1.2. Limitado
8.2.1.3. Ajuste directo
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Módulo 1: Obra de Construção Civil
Âmbito dos Conteúdos (cont.)
8.2.2. Elementos de concurso
8.2.2.1. Anúncio de concurso
8.2.2.2. Programa de concurso
8.2.2.3. Caderno de encargos
8.2.2.4. Projecto
8.3. Propostas
8.3.1. Subempreitadas
8.3.2. Programação da obra
8.3.3. Projecto de estaleiro
8.3.4. Programa de segurança e saúde
8.3.5. Plano de qualidade
8.3.6. Mapa orçamental
8.4. Proposta variante
8.5. Proposta condicionada
8.6. Adjudicação
8.7. Consignação – Consignação total; Consignação parcial
9. Execução da obra
9.1. Organização e gestão de obra
9.1.1. Mão-de-obra
9.1.2. Materiais
9.1.3. Equipamentos e ferramentas
9.1.4. Subempreitadas
9.2. Planeamento
9.2.1. Controlo
9.2.2. Desvios
9.2.3. Reajuste
9.3. Fases de execução da obra
9.3.1. Demolições
9.3.2. Implantação
9.3.3. Movimento de terras
9.3.4. Infra-estrutura
9.3.5. Superstrutura
9.3.6. Alvenarias
9.3.7. Coberturas
9.3.8. Instalações Técnicas
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Módulo 1: Obra de Construção Civil
Âmbito dos Conteúdos (cont.)
9.3.9. Revestimentos
9.3.10. Carpintarias, caixilharias e serralharias
9.3.11. Acabamentos
9.3.12. Arranjos exteriores
9.4. Recepção
9.4.1. Vistoria provisória
9.4.2. Vistoria definitiva
9.5. Telas finais – Intervenientes e objectivos
4. Bibliografia / Outros Recursos
BRANCO, J. Paz (1993). Organização de Estaleiros de Construção Civil. Amadora: Escola Profissional
Gustave Eiffel.
CARDOSO, J.M. Mota (1994). Direcção de Obra, Organização e Controlo. Lisboa: AECOPS.
COELHO, Silvério (1993). Tecnologia da Construção. Amadora: Escola Profissional Gustave Eiffel.
COSTA, Leonídio (1979). Tecnologia da Construção. Lisboa, Plátano Editora.
CUNHA, Luís Veiga da (1999). Desenho Técnico (11.ª ed.). Lisboa: Fundação Gulbenkian.
FARINHA, J. S. Brazão: REIS; A. Correia dos (2000). Tabelas Técnicas. Lisboa: Edições Técnicas
E.T.L.
FONSECA, M. S. (2000). Curso sobre Regras de Medição na Construção. Lisboa, LNEC.
LEITE, E.; MALPIQUE, M. e Santos (1989). Trabalho de Projecto 1 – Aprender por projectos
centrados em problemas. Porto: Edições Afrontamento.
LEMOS, M. (1978). Medições e Orçamentos na Construção Civil. Mem Martins, Edições CETOP.
MACHADO, J. L. P.(1984), Habitação Rural: sugestões para a renovação ou construção: métodos
construtivos e elementos (2ª. Ed.). Lisboa: Instituto Fontes Pereira de Melo.
MANSO, A. C. e FONSECA, M. S. (1997). Informação sobre Custos/Fichas de Rendimentos. Lisboa:
LNEC.
NEUFERT, Ernest (2004). A Arte de Projectar em Arquitectura. Barcelona: Gustavo Gili.
REIS, A. Correia dos (1997). Legislação sobre Projectos e Obras. Lisboa: Edições Técnicas E.T.L.
RODRIGUES, M.ª João Madeira; SOUSA, Pedro Fialho de; BONIFÁCIO, Horácio M.P. (2002).
Vocabulário Técnico e Critico de Arquitectura (3.ª ed.). Coimbra: Quimera Editores.
TAVORA, V. e ASSIS, R. (1998). Projectos Industriais: guia metodológico e implementação. Lisboa:
Edições Técnicas, LIDEL.
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MÓDULO 2
Duração de Referência: 36 horas
1. Apresentação
Este módulo deverá permitir ao aluno identificar a importância das medições e suas finalidades, bem
como os seus princípios básicos e as unidades de medida. O ensino/aprendizagem das regras de
medição de cada trabalho deverá ser acompanhado da respectiva aplicação prática.
2. Objectivos de Aprendizagem
Definir o conceito de medição;
Reconhecer a importância das medições e suas finalidades;
Diferenciar as metodologias da medição de projecto e da medição de obra;
Executar a medição de actividades aplicando os critérios e regras estabelecidos.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. Finalidades
2. Objectivos
3. Princípios básicos
4. Critérios a observar
4.1. Unidades de medição
4.2. Critérios de arredondamento e aproximação
5. Mapa de medição
6. Regras de Medição e aplicações práticas:
6.1. Estaleiros
6.2. Trabalhos preparatórios
6.3. Demolições
6.4. Movimentos de terras
6.5. Betão ciclópico, betão armado, betão pré-fabricado
6.6. Alvenarias
6.7. Cantarias
6.8. Carpintaria
6.9. Serralharia
6.10. Isolamento e Impermeabilizações
Introdução às Medições
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Módulo 2: Introdução às Medições
Âmbito dos Conteúdos (cont.)
6.11. Revestimentos
6.12. Revestimento de Coberturas inclinadas
6.13. Pinturas
6.14. Vidros e espelhos
6.15. Drenagens
6.16. Instalações de canalizações
4. Bibliografia / Outros Recursos
BRANCO, J. Paz (1983). Rendimentos de mão-de-obra, materiais e equipamentos. Lisboa: LNEC.
FARINHA, J. S. Brazão: REIS; A. Correia dos (2000). Tabelas Técnicas. Lisboa: Edições Técnicas
E.T.L.
FONSECA, M. S. (2000). Curso sobre Regras de Medição na Construção. Lisboa, LNEC
LNEC (s.d.). Fichas de custos. Lisboa: LNEC.
LNEC (s.d.). Fichas de Rendimentos. Lisboa: LNEC.
MANSO, A. C. e FONSECA, M. S. (1997). Informação sobre Custos/Fichas de Rendimentos. Lisboa:
LNEC.
Recursos
Software – Programas específicos de medições, orçamentos e planeamento;
Manuais dos programas informáticos;
Regulamentos técnicos.
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MÓDULO 3
Duração de Referência: 21 horas
1. Apresentação
Neste modulo pretende-se que os alunos, a partir dos conceitos básicos da teoria de custos e
orçamentos, sejam capazes de descriminar as parcelas a considerar na determinação dos preços
simples de mão-de-obra, materiais e equipamentos e de interpretar tabelas de rendimentos de mão-
-de-obra e equipamentos e fichas de recursos. Para a utilização das fichas de recursos na
determinação de preços compostos, deverão ser apresentadas diferentes situações/problemas que os
alunos resolverão recorrendo às medições e preços simples anteriormente determinados.
2. Objectivos de Aprendizagem
Definir os conceitos básicos relativos a custos e orçamentos;
Explicar os processos de determinação de preços simples;
Interpretar tabelas de rendimentos de mão-de-obra e de equipamentos;
Diferenciar preços simples, preços compostos e custo de produção.
Identificar as componentes dos custos;
Interpretar fichas de recursos;
Determinar preços unitários;
Aplicar as regras de orçamentação.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. Conceitos básicos
1.1. Preços Simples
1.1.1. De mão-de-obra
1.1.2. De materiais
1.1.3. De equipamentos
1.2. Listagem de materiais
1.3. Tabela de rendimento
1.3.1. De mão-de-obra
1.3.2. De equipamentos
1.4. Fichas de recursos
1.5. Preço composto / custo de produção
Custos e Orçamentos
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Módulo 3: Custos e Orçamentos
Âmbito dos Conteúdos (cont.)
2. Estrutura de custos
2.1. Custos directos
2.2. Custos de estaleiro
2.3. Custos indirectos
2.4. Lucros e riscos
2.5. Preço unitário
3. Orçamentos
3.1. Objectivos
3.2. Determinação do orçamento de trabalhos de construção civil
4. Bibliografia / Outros Recursos
BRANCO, J. Paz (1983). Rendimentos de mão-de-obra, materiais e equipamentos. Lisboa: LNEC.
FARINHA, J. S. Brazão: REIS; A. Correia dos (2000). Tabelas Técnicas. Lisboa: Edições Técnicas
E.T.L.
FONSECA, M. S. (2000). Curso sobre Regras de Medição na Construção. Lisboa, LNEC
LNEC (s.d.). Fichas de custos. Lisboa: LNEC.
LNEC (s.d.). Fichas de Rendimentos. Lisboa: LNEC.
MANSO, A. C. e FONSECA, M. S. (1997). Informação sobre Custos/Fichas de Rendimentos. Lisboa:
LNEC.
Recursos
Software – Programas específicos de medições, orçamentos e planeamento;
Manuais dos programas informáticos;
Regulamentos técnicos.
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MÓDULO 4
Duração de Referência: 18 horas
1. Apresentação
Pretende-se neste módulo transmitir conhecimentos genéricos sobre as empresas, no que concerne
ao seu enquadramento jurídico e económico. Deverão ser apresentados esquemas das diferentes
funções e respectivos órgãos de empresas em geral, bem como de empresas de construção civil e
obras públicas. Na parte final do módulo deverão ser abordados os critérios de classificação de
alvarás e os procedimentos necessários para criação de uma empresa, numa perspectiva de
empreendedorismo.
2. Objectivos de Aprendizagem
Identificar os vários órgãos constituintes da empresa, situando-os na respectiva estrutura;
Explicitar as funções dos diferentes órgãos constituintes de uma empresa;
Reconhecer a importância dos recursos humanos na empresa de construção civil;
Descrever os procedimentos gerais para a constituição de uma pequena empresa;
Enumerar os critérios de classificação de alvarás;
Reconhecer a importância dos processos de controlo de qualidade e certificação.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. Enquadramento Jurídico e Económico da Empresa
1.1. Conceitos
1.2. Objectivos
2. A Empresa e a sua Organização
2.1. Órgãos da empresa
2.2. Organogramas
2.3. Estrutura
2.4. Os recursos humanos
3. Diversos níveis de classificação dos alvarás
4. Importância da informatização da empresa
5. Constituição de uma empresa
Organização das Empresas
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Módulo 3: Custos e Orçamentos
4. Bibliografia / Outros Recursos
MARQUES, Ana Paula (1991). Gestão da Produção – diagnóstico, planeamento e controlo. (1ª. ed.).
Lisboa: Texto Editora.
TAVORA, V. e ASSIS, R. (1998). Projectos Industriais guia metodológico e implementação. Lisboa:
Edições Técnicas, LIDEL.
TEXEIRA, M. Rosário; LOUSÃ, A. (1984). A empresa – Organização e Gestão. Porto: Porto Editora
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MÓDULO 5
Duração de Referência: 30 horas
1. Apresentação
Com este módulo pretende-se que o aluno reconheça a importância e a necessidade do
planeamento/programação, pela análise de situações de obra, e adquira conhecimentos sobre os
métodos de planeamento/programação, de modo a interpretar mapas de planeamento e a participar
na sua elaboração e/ou replanificação.
2. Objectivos de Aprendizagem
Reconhecer a utilidade do planeamento na gestão de obras e projectos;
Distinguir os diferentes métodos de planeamento;
Descrever as fases do planeamento e da preparação do trabalho;
Explicar a importância da ordenação de actividades;
Explicitar os conceitos de tarefa e de actividade, de organização do trabalho e de preparação do
trabalho;
Relacionar mapa de medições com lista de actividades;
Aplicar no planeamento os métodos de Gant e de Pert/CPM;
Interpretar mapas de planeamento.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. Objectivos e utilidades do planeamento – relação com a gestão de projectos
2. Organização do trabalho
2.1. Tarefa e actividade
2.2. Organização do trabalho
2.3. Repartição das tarefas
2.4. Preparação do trabalho
3. Fases do planeamento
4. Métodos de Planeamento
4.1. Ordenação das actividades
4.2. Método de Gant
4.3. Método Pert e CPM
4.4. Determinação de folgas
4.5. Determinação do caminho crítico
Planeamento
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30
Módulo 5: Planeamento
Âmbito dos Conteúdos (cont.)
5. Identificação de actividades
6. Ordenamento de actividades
7. Elaboração de Mapas de Planeamento pelo Método de Gant ou Pert
8. Replanificação
8.1. Pelo prazo
8.2. Pelas cargas (actuando nas folgas e nas datas mais tarde)
4. Bibliografia / Outros Recursos
BRANCO, J. Paz (1983). Rendimentos de mão-de-obra, materiais e equipamentos. Lisboa: LNEC.
BRANCO, J. Paz (1993). Organização de Estaleiros de Construção Civil. Amadora: Escola
Profissional Gustave Eiffel.
CARDOSO, J.M. Mota (1994). Direcção de Obra, Organização e Controlo. Lisboa: AECOPS.
COSTA, Leonídio (1979). Tecnologia da Construção. Lisboa, Plátano Editora.
FARINHA, J. S. Brazão: REIS; A. Correia dos (2000). Tabelas Técnicas. Lisboa: Edições Técnicas
E.T.L.
LNEC (s.d.). Fichas de Rendimentos. Lisboa: LNEC.
MANSO, A. C. e FONSECA, M. S. (1997). Informação sobre Custos/Fichas de Rendimentos. Lisboa:
LNEC.
MARTINHO, J. Brandão; QUEIRÓS, Maurício (s.d.). Tecnologias. Porto: Porto Editora.
TAVORA, V. e ASSIS, R. (1998). Projectos Industriais. Guia metodológico e implementação Lisboa:
Edições Técnicas, LIDEL.
Recursos
Software – Programas específicos de medições, orçamentos e planeamento;
Manuais dos programas informáticos;
Regulamentos técnicos.
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31
MÓDULO 6
Duração de Referência: 25 horas
1. Apresentação
Recorrendo à análise de situações de obra, pretende-se que o aluno infira a finalidade da gestão de
recursos. Deverão ser apresentadas fichas com situações/problema para o cálculo de quantidades de
mão-de-obra, equipamentos e materiais necessários à realização de trabalhos de construção civil.
2. Objectivos de Aprendizagem
Explicar a finalidade da gestão de recursos;
Aplicar as tabelas e ficheiros de rendimentos;
Determinar as quantidades de mão-de-obra, materiais e equipamento;
Aplicar técnicas de gestão de recursos.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. Finalidades
2. Tabelas de rendimento
1.1. De mão-de-obra
1.2. De materiais
1.3. De equipamento
3. Determinação de quantidades
1.4. De mão-de-obra
1.5. De materiais
1.6. De equipamento
4. Planeamento de recursos
4. Bibliografia / Outros Recursos
BRANCO, J. Paz (1983). Rendimentos de mão-de-obra, materiais e equipamentos. Lisboa: LNEC.
BRANCO, J. Paz (1993). Organização de Estaleiros de Construção Civil. Amadora: Escola
Profissional Gustave Eiffel.
CARDOSO, J.M. Mota (1994). Direcção de Obra, Organização e Controlo. Lisboa: AECOPS.
COSTA, Leonídio (1979). Tecnologia da Construção. Lisboa, Plátano Editora.
FARINHA, J. S. Brazão: REIS; A. Correia dos (2000). Tabelas Técnicas. Lisboa: Edições Técnicas
E.T.L.
Gestão de Recursos
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32
Módulo 6: Gestão de Recursos
Bibliografia / Outros Recursos (cont.)
LNEC (s.d.). Fichas de Rendimentos. Lisboa: LNEC.
MANSO, A. C. e FONSECA, M. S. (1997). Informação sobre Custos/Fichas de Rendimentos. Lisboa:
LNEC.
MARTINHO, J. Brandão; QUEIRÓS, Maurício (s.d.). Tecnologias. Porto: Porto Editora.
TAVORA, V. e ASSIS, R. (1998). Projectos Industriais guia metodológico e implementação. Lisboa:
Edições Técnicas, LIDEL.
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33
MÓDULO 7
Duração de Referência: 15 horas
1. Apresentação
Neste módulo os alunos deverão adquirir conhecimentos sobre as finalidades e metodologias da
fiscalização e controlo de obra. Deverá iniciar-se pelo estudo da legislação específica do regime de
empreitadas e fornecimentos, desenvolvendo a capacidade de consulta desses documentos. Sugere-
-se, igualmente, a consulta de normas e documentos para certificação e caracterização dos materiais,
bem como de cadernos de encargos, levando os alunos a concluir da sua necessidade.
2. Objectivos de Aprendizagem
Reconhecer os aspectos fundamentais do regime de empreitadas e fornecimentos;
Relacionar os sistemas de fiscalização com os tipos de obras e de empreitadas;
Identificar as fases de organização da construção com base num projecto de um edifício.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. Características dos concursos públicos e limitados
2. Características dos tipos de empreitadas
3. Programas de concursos
4. Características de um processo de erros e omissões
5. Finalidades dos sistemas de fiscalização
6. Relação dos sistemas de fiscalização com os tipos de obras e de empreitadas
7. Legislação específica da fiscalização de obras
8. Ordenação das fases da construção com base no projecto
9. Organização da actividade de fiscalização
10. Controlo de Obra: Qualidade e Certificação
4. Bibliografia / Outros Recursos
BRANCO, J. Paz (1993). Organização de Estaleiros de Construção Civil. Amadora: Escola
Profissional Gustave Eiffel.
CARDOSO, J.M. Mota (1994). Direcção de Obra, Organização e Controlo. Lisboa: AECOPS.
COSTA, Leonídio (1979). Tecnologia da Construção. Lisboa, Plátano Editora.
Fiscalização e Controle da Obra
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34
Módulo 7: Fiscalização e Controle da Obra
Bibliografia / Outros Recursos (cont.)
FARINHA, J. S. Brazão: REIS; A. Correia dos (2000). Tabelas Técnicas. Lisboa: Edições Técnicas
E.T.L.
MARTINHO, J. Brandão; QUEIRÓS, Maurício (s.d.). Tecnologias. Porto: Porto Editora.
TAVORA, V. e ASSIS, R. (1998). Projectos Industriais: guia metodológico e implementação. Lisboa:
Edições Técnicas, LIDEL.
Legislação e Normas:
Regime Jurídico de Empreitadas de Obras Públicas. Maia: Editora Rei dos Livros.
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35
2.ª Parte
Técnicas de Condução de Obra I
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MÓDULO 8
Duração de Referência: 24 horas
1. Apresentação
Este módulo tem como finalidade proporcionar ao aluno o conhecimento das técnicas e dos métodos
de implantação de obras, o estudo, o manuseamento e o ensaio de solos, os diversos tipos de
fundações, bem como as ferramentas, máquinas ferramentas e outros equipamentos indispensáveis à
sua execução.
2. Objectivos de Aprendizagem
Interpretar as plantas de projectos de obras;
Identificar tipos de solos;
Classificar fundações;
Explicar as técnicas e métodos de implantação;
Executar a implantação de uma pequena construção;
Reconhecer as técnicas de prospecção de solos;
Recolher amostras de solos;
Analisar e ensaiar solos;
Executar cofragens em madeira para sapata e/ou viga de fundação;
Montar cofragens;
Classificar as ferramentas, máquinas ferramentas e outros equipamentos;
Manusear correctamente ferramentas e outros equipamentos.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. Implantação de obra
1.1. Considerações
1.2. Métodos e processos de implantação de obras
1.3. Afastamentos e cota de soleira
1.4. Alinhamentos rectos e perpendiculares
1.5. Marcação de fundações
1.6. Implantação de uma pequena obra
2. Solos
2.1. Considerações
2.2. Prospecções e ensaios de solos
2.3. Preparação do terreno de construção
Implantação de Obra, Solos e Fundações
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Módulo 8: Implantação da Obra, Solos e Fundações
Âmbito dos Conteúdos (cont.)
3. Fundações
3.1. Considerações
3.2. Tipos de fundações
3.3. Escoramentos e entivações
3.4. Cofragens para fundações
4. Bibliografia / Outros Recursos
CARDOSO, J.M. Mota (1994). Direcção de Obra, Organização e Controlo. Lisboa: AECOPS.
CLEMENTE, José dos Santos. (s.d.). Cofragens Tradicionais de Madeira. Lisboa: LNEC.
FERNANDES, Manuel de Matos. (1994). Mecânica dos Solos. (Vol. I). Porto: FEUP
LEMOS, M. (1978). Medições e Orçamentos na Construção Civil. Mem Martins, Edições CETOP.
LNEC (1966). Especificações, E195 (1966) – Solos, preparação por via seca de amostras para
ensaios de identificação. Lisboa: LNEC.
MACHADO, Luís Fontes (s.d.). Manual de Segurança no estaleiro. Lisboa: AECOPS.
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38
MÓDULO 9
Duração de Referência: 24 horas
1. Apresentação
O presente módulo visa abordar os diferentes tipos de aço usados em armaduras, as técnicas
construtivas adequadas, bem como, os ligantes e os inertes como elementos constituintes de
argamassas e betões.
2. Objectivos de Aprendizagem
Identificar as diferentes classes de aço;
Explicar a utilização do aço no fabrico de armaduras;
Aplicar as disposições regulamentares a diferentes situações;
Ler projectos de estruturas;
Executar planificações de armaduras;
Identificar os tipos de ligantes;
Descrever os elementos constituintes do betão;
Identificar as propriedades dos ligantes;
Manusear correctamente ferramentas e equipamentos;
Executar armaduras;
Executar elementos de betão armado;
Realizar ensaios de controlo de qualidade e conformidade do betão;
Analisar resultados de ensaios;
Aplicar normas de higiene e segurança.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. Armaduras
1.1. Finalidades
1.2. Aços
1.3. Disposições regulamentares
2. Betões
2.1. Betão simples
2.2. Betão armado
2.3. Classes de betões
2.4. Fabrico e colocação em obra
2.5. Cura e desmoldagem
Armaduras e Betões
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Módulo 9: Armaduras e Betões
Âmbito dos Conteúdos (cont.)
3. Técnicas construtivas
3.1. Execução de armaduras
3.2. Betonagem de um elemento de betão armado
4. Normas de higiene e segurança
4. Bibliografia / Outros Recursos
AECOPS – Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas (s.d.). Manual Prático de
Armaduras – Edição Única. Lisboa: AECOPS.
COUTINHO, A. de Sousa (1997). Fabrico e Propriedades do Betão (3.ª ed.). Lisboa: LNEC.
LENTZ, J. (1989). Manual Prático da Alvenaria e do Betão Armado Mem Martins: Edições CETOP.
MBT – Portugal. (1998). Adjuvantes para Betões e Argamassas. Edição Única. Lisboa: MBT.
Legislação e Normas:
Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios – Decreto-Lei n.º 211/86, de 30 de Junho.
Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado – Decreto-Lei n.º 394-C/83, de 30 de
Julho; Decreto-Lei n.º 128/99, de 21 de Abril.
Norma Europeia ENV 206.
EN 1992 – Eurocódigos 2 – Projecto de Estruturas de Betão.
EN 1993 – Eurocódigos 3 – Projecto de Estruturas de Aço.
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40
MÓDULO 10
Duração de Referência: 24 horas
1. Apresentação
Este módulo tem como finalidade a aquisição de conhecimentos sobre os produtos constituintes de
argamassas, as funções e tipos de alvenarias, os materiais alternativos, bem como a aprendizagem
das técnicas construtivas adequadas.
2. Objectivos de Aprendizagem
Descrever os materiais constituintes das argamassas;
Identificar a importância da qualidade dos materiais para o fabrico de argamassas;
Caracterizar os diferentes tipos de argamassas;
Identificar ligantes e inertes;
Identificar os materiais utilizados usualmente em alvenarias;
Distinguir materiais alternativos;
Executar argamassas e alvenarias;
Realizar ensaios de materiais;
Interpretar desenhos/croquis/esboços de trabalhos de alvenaria;
Caracterizar os produtos cerâmicos através das suas propriedades;
Manusear ferramentas e outros equipamentos na aplicação de produtos cerâmicos;
Utilizar correctamente técnicas construtivas;
Executar trabalhos de alvenaria e de aplicação de materiais alternativos;
Aplicar técnicas e processos de demolição;
Aplicar regras e métodos de medição em alvenarias;
Aplicar normas de higiene e segurança.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. Argamassas
1.1. Composição
1.2. Inertes
1.3. Ligantes
1.4. Fabrico e colocação em obra
2. Alvenarias e Materiais Alternativos
2.1. Tipos de alvenarias e materiais alternativos
Argamassas, Alvenarias e Materiais Alternativos
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Módulo 10: Argamassas, Alvenarias e Materiais Alternativos
Âmbito dos Conteúdos (cont.)
2.2. Função construtiva das alvenarias
2.3. Técnicas e processos de execução
2.4. Controle de qualidade
3. Técnicas construtivas
3.1. Execução de alvenaria
3.2. Regras de medição em alvenarias
3.3. Métodos e técnicas de demolição
4. Normas de higiene e segurança
4. Bibliografia / Outros Recursos
BRANCO, J. Paz (1993). Infra-estruturas, Estruturas, Alvenarias e Carpintarias em Edifícios. Amadora:
Escola Profissional Gustave Eiffel.
BRAUD, G (1980). Manual de Construção: tecnologia da construção, materiais cálculos (2.ª ed.).
S. Paulo: Hemus.
FONSECA, M. S. (2000). Curso sobre Regras de Medição na Construção. Lisboa: LNEC.
LNEC (1966). Especificação – Tijolos de Barro Vermelho para Alvenarias. Lisboa: LNEC.
Legislação e Normas:
Norma Portuguesa NP-80.
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MÓDULO 11
Duração de Referência: 24 horas
1. Apresentação
Este módulo tem por finalidade desenvolver conhecimentos e competências relativos aos diversos
tipos de materiais e técnicas utilizadas em rebocos/revestimentos e isolamentos.
2. Objectivos de Aprendizagem
Explicar a função dos rebocos na construção;
Identificar os tipos de rebocos;
Caracterizar os materiais utilizados em rebocos e revestimentos;
Indicar a função dos isolamentos na construção;
Identificar os tipos de isolamento;
Caracterizar os materiais de isolamento, através das suas propriedades;
Aplicar materiais de reboco, isolamento e revestimento;
Executar betonilhas;
Utilizar correctamente técnicas construtivas;
Aplicar normas de higiene e segurança.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. Rebocos
1.1. Funções dos rebocos na construção
1.2. Tipos de reboco
1.3. Técnicas e processos de aplicação
2. Isolamentos
2.1. Função dos isolamentos
2.2. Tipos de isolamento
2.3. Materiais de isolamento
3. Técnicas construtivas
3.1. Aplicação de materiais de reboco
3.2. Aplicação de materiais de isolamento
3.3. Regras de medição
4. Normas de higiene e segurança
Rebocos e Isolamentos
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43
Módulo 11: Rebocos e Isolamentos
4. Bibliografia / Outros Recursos
Direcção Geral de Geologia e Minas (s.d). Rochas Ornamentais Portuguesas, tomos I, II, III. Lisboa:
DGGM.
I.N.C.M. (1989). Regulamento de Segurança no Trabalho de Construção Civil. Lisboa: INCM.
LUCAS, J.A. Carvalho (1990). Exigências Funcionais de Revestimentos de Paredes. Lisboa: LNEC.
LUCAS, J.A. Carvalho (1990). Revestimentos de Ligantes Sintéticos para Paramentos Interiores de
Paredes. Lisboa: LNEC.
SILVA, P. M. (1997). ITE 8 – Acústica dos Edifícios (3.ª ed.). Lisboa: LNEC.
TAYLOR, J. B. (1990). Rebocos e Acabamentos. Mem Martins: Edições CETOP.
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MÓDULO 12
Duração de Referência: 21 horas
1. Apresentação
Este módulo tem como finalidade possibilitar aos alunos o desenvolvimento dos conhecimentos
relativos às redes de água e esgotos, gás, aquecimento, ventilação e electricidade, nomeadamente no
que respeita aos materiais e aos equipamentos a utilizar, às técnicas construtivas e aos ensaios a
realizar.
2. Objectivos de Aprendizagem
Identificar conceitos básicos associados aos diferentes tipos de instalações técnicas;
Interpretar desenhos de redes técnicas;
Identificar os componentes dos diversos tipos de redes;
Diferenciar tipos de redes;
Identificar sistemas de redes de distribuição;
Interpretar projectos de redes de distribuição pública;
Especificar as disposições regulamentares aplicáveis aos diferentes tipos de redes;
Aplicar regras e métodos de medição em redes técnicas;
Manusear materiais, ferramentas e equipamentos;
Executar elementos de canalizações de água e esgotos;
Executar elementos de outros tipos de redes;
Utilizar correctamente as técnicas construtivas;
Ensaiar redes técnicas;
Aplicar normas de higiene e segurança.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. Rede de águas e esgotos
1.1. Generalidades
1.2. Materiais e equipamentos
1.3. Normalizações e simbologia
1.4. Esquematização de redes
2. Outras redes
2.1. Generalidades
2.2. Materiais e equipamentos
Instalações Técnicas
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Módulo 12: Instalações Técnicas
Âmbito dos Conteúdos (cont.)
2.3. Normalizações e simbologia
2.4. Projectos de redes
3. Regulamentação aplicável
4. Técnicas construtivas
4.1. Execução de uma canalização
4.2. Execução de um troço de rede de esgoto
4.3. Execução de outras redes
5. Normas de higiene e segurança
4. Bibliografia / Outros Recursos
LENCASTRE, Armando Coutinho de (1969). Hidráulica Geral. Lisboa: Técnica AEIST.
LNEC (1988). CPP 508 – Instalações de Aguas e Esgotos em Edifícios. Lisboa: LNEC.
PEDROSO, V. M. R. (2000). Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas.
Lisboa: LNEC.
Legislação e Normas:
Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Águas e Drenagem de
Águas Residuais – Decreto-Lei n.º 207/94, de 6 de Agosto; Decreto Regulamentar n.º 23/90, de 23
de Agosto.
Regulamento de Segurança de Instalações Eléctricas de Edifícios e Entradas (1998). Porto: Porto
Editora.
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MÓDULO 13
Duração de Referência: 24 horas
1. Apresentação
Este módulo tem por finalidade abordar os trabalhos de carpintaria, em geral, desenvolvendo as
aprendizagens relativas às madeiras e derivados e aos materiais alternativos, bem como as
respectivas propriedades e técnicas construtivas.
2. Objectivos de Aprendizagem
Caracterizar as madeiras através das suas propriedades físicas e mecânicas;
Identificar materiais alternativos;
Realizar ensaios de materiais;
Interpretar desenhos de trabalhos de carpintaria;
Descrever as fases de execução de um trabalho de carpintaria;
Identificar ferramentas e máquinas ferramenta;
Aplicar processos de afiação e manutenção de ferramentas;
Manusear ferramentas e máquinas ferramentas;
Identificar materiais a utilizar;
Aplicar conhecimentos na execução de trabalhos de carpintaria geral;
Utilizar correctamente técnicas construtivas;
Identificar tipos de ferragens;
Proceder à aplicação de ferragens;
Aplicar regras de medição em trabalhos de carpintaria;
Aplicar regras de prevenção contra acidentes de trabalho.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. Madeiras e derivados
1.1. Generalidades
1.2. Transformação da madeira
1.3. Propriedades físicas e mecânicas
1.4. Derivados de madeira
1.5. Ensaios para controlo de qualidade
1.6. Ferragens
1.7. Colas, pregos e parafusos
Técnicas de Carpintaria e Materiais Alternativos
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Módulo 13: Técnicas de Carpintaria e Materiais Alternativos
Âmbito dos Conteúdos (cont.)
2. Materiais alternativos
2.1. PVC
2.2. Alumínio
2.3. Ferro
3. Técnicas construtivas
3.1. Samblagens
3.2. Execução de aros e caixilhos para janelas e portas
3.3. Aplicações de ferragens
4. Normas de higiene e segurança
4. Bibliografia / Outros Recursos
CENFIC – Centro de Formação Profissional da Industria C. Civil e O. Públicas (s.d). Ferragens para
Carpintarias – Área de Operários. Lisboa: CENFIC.
CLEMENTE, José dos Santos. (s.d.). Cofragens Tradicionais de Madeira. Lisboa: LNEC.
CORREIA, M. S. (1986). Manual Técnico do Carpinteiro e do Marceneiro. Lisboa: Editora Portuguesa
de Livros Técnicos e Científicos.
SEGURADO, João Emílio dos Santos (1939). Trabalhos de Carpintaria Civil. Lisboa: Bertrand.
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MÓDULO 14
Duração de Referência: 19 horas
1. Apresentação
Neste último módulo da 2.ª parte da disciplina pretende-se desenvolver as aprendizagens relativas
aos diversos tipos de materiais e técnicas utilizadas em acabamentos, isolamentos e
impermeabilizações.
2. Objectivos de Aprendizagem
Identificar os materiais utilizados em acabamentos, isolamentos e impermeabilização;
Explicar o comportamento e a adequação dos materiais;
Aplicar conhecimentos na realização de trabalhos de acabamento, isolamento e impermeabilização;
Utilizar correctamente técnicas construtivas;
Aplicar normas de higiene e segurança.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. Acabamentos, isolamento e impermeabilizações
2. Finalidades
3. Tipos de acabamento
4. Materiais para acabamento, isolamento e impermeabilização
5. Preparação de superfícies
6. Técnicas construtivas
7. Aplicação de materiais
8. Normas de higiene e segurança
4. Bibliografia / Outros Recursos
Fonseca, M. S. (2000). Curso sobre Regras de Medição na Construção. Lisboa: LNEC.
LNEC (s.d.). Preparação de superfícies. Informação Técnica Materiais de Construção. Lisboa: LNEC.
LUCAS, J.A. Carvalho (1990). Revestimentos de Ligantes Sintéticos para Paramentos Interiores de
Paredes. Lisboa: LNEC.
LUCAS, J.A. Carvalho (1990). Exigências Funcionais de Revestimentos de Paredes. Lisboa: LNEC.
MARQUES, I. E; RODRIGUES, M. P. (1991). Revestimentos por pintura para a construção civil.
Preparação de superfícies. ITMC 18. Lisboa: LNEC.
TAYLOR, J. B. (1990). Rebocos e Acabamentos. Mem Martins: Edições CETOP.
Acabamentos
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3.ª Parte
Técnicas de Condução de Obra II
(Construção Tradicional Ecoambiental)
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50
MÓDULO 15
Duração de Referência: 33 horas
1. Apresentação
Neste primeiro módulo específico pretende-se dar a conhecer as principais características dos
materiais e matérias-primas utilizados nos diversos sistemas construtivos tradicionais, mais utilizados
em Portugal.
2. Objectivos de Aprendizagem
Caracterizar as diferentes matérias-primas utilizadas nos sistemas construtivos tradicionais;
Descrever as propriedades das matérias-primas e materiais utilizados no fabrico de adobe, dos BTC
e dos tijolos de barro cozido.
Identificar o(s) sistema(s) construtivo(s) utilizado(s) em construções tradicionais existentes.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. Identificação das matérias-primas
1.1. Prospecção do terreno
1.2. Diversidade
1.3. Análises preliminares (métodos empíricos)
1.4. Ensaios laboratoriais (granulometria, plasticidade, compressibilidade e resistência).
2. Propriedades dos solos para construção em terra
2.1. Taipa – Admissibilidade ou não de solos para taipa
2.2. Adobe – Admissibilidade ou não de solos para o fabrico de adobes
2.3. Blocos de Terra Comprimida (BTC).
3. Propriedades do tijolo de barro cozido.
4. Propriedades da pedra como material de construção de alvenarias.
5. Propriedades do tabique.
6. Análise de construções existentes
6.1. Construções em terra crua
6.2. Construções em tijolo de barro cozido (arcos, abobadas, etc..)
6.3. Construções em pedra
6.4. Construções em tabique
6.5. Outro tipo de construções rurais tradicionais
Matérias-primas e Materiais
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51
Módulo 15: Materiais e Matérias-primas
4. Bibliografia / Outros Recursos
Bibliografia
ASSOCIAÇÃO DOS ARQUITECTOS PORTUGUESES (1980). A Arquitectura Popular em Portugal.
Lisboa: Ed. Associação dos Arquitectos Portugueses.
BRANCO, J. Paz (1981). – Manual do Pedreiro (Volume M-3). Lisboa: LNEC.
CORREIA, A. (1991). Ensaios Laboratoriais de Misturas de Solos com Ligantes. Lisboa: I.S.T.
COSTA, F. Pereira da (1955). Enciclopédia Prática da Construção Civil. Lisboa: Edição do Autor,
Portugália Editora.
DETHIER, J. (1987). Arquitecturas de Terra, ou o Futuro de uma Tradição Milenar, Lisboa: Fundação
Gulbenkian.
FOLQUE, J. e GOMES, R. (1953). O Uso da Terra como Material de Construção. Lisboa: LNEC.
HOUBEN, Hugo e GUILLAUD, Hubert (1989). Traité de Construction en Terre. Marselha: Editions
Parenthèses.
HOUBEN, Hugo e GUILLAUD, Hubert (1994). Earth Construction – A Comprehensive Guide. (s.l.):
Practical Action.
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO (1999). Jornadas sobre Construção com Terra Aditivada. Lisboa:
I.S.T.
MOTA, M. Manuel (1997). Construções Rurais em Alvenaria de Terra Crua no Baixo Alentejo. Lisboa:
Instituto Superior Técnico.
ORDEM DOS ARQUITECTOS (2001). A Green Vitruvius, Princípios e Práticas de Projecto para uma
Arquitectura Sustentável. Lisboa: Ed. Ordem dos Arquitectos.
PINHEIRO, Thomaz Bordallo (1947). Alvenaria, Cantaria e Betão – Biblioteca de Instrução
Profissional. Lisboa: Imp. Portugal-Brasil.
Recursos
Sala de aula equipada com quadro branco, meios informáticos e audiovisuais;
Filmes e diapositivos e outros recursos multimédia;
Fichas técnicas;
Amostras de materiais;
Espaço oficinal, equipado com:
Equipamento de ensaios laboratoriais;
Ferramentas e utensílios usuais de construção civil.
Programa de Técnicas de Condução de Obra
– Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais
TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
52
MÓDULO 16
Duração de Referência: 33 horas
1. Apresentação
Este módulo aborda fundamentalmente as fases de preparação de obras de sistemas construtivos
tradicionais, a produção dos materiais para a execução de alvenarias de taipa e pedra, os processos
de fabrico de tijolo cru – adobe e blocos de terra comprimida (BTC) – e cozido, e uma abordagem às
construções em tabique.
Sugere-se que este módulo seja desenvolvido de uma forma eminentemente prática, com os alunos
divididos em grupos, cada um dos grupos responsável pela produção de um tipo de material. Os
alunos deverão rodar pelos grupos, para que todos eles participem na produção de todos os tipos de
materiais.
Naturalmente que, tal como as alvenarias, não se justificará que todas as escolas desenvolvam este
módulo da mesma forma. Nem todas as escolas deverão produzir todos os materiais, nem da mesma
forma. Também aqui o interesse da instituição e o seu enquadramento regional deverão marcar a
diferença.
É no entanto fundamental que os alunos entendam que a produção de materiais é um factor essencial
da construção rural tradicional, uma vez que a maior parte deles existem em bruto, na natureza, e de
que também muitos deles devem ser produzidos “in situ”, como o adobe ou o BTC, ou mesmo a pedra
quando aparelhada.
2. Objectivos de Aprendizagem
Explicar as condicionantes dos sistemas construtivos em terra crua, tijolo de barro cozido, tabique e
pedra;
Explicar a importância do controlo das fases que antecedem a produção;
Estabelecer orientações para execução / preparação das diferentes matérias-primas;
Justificar a necessidade de estabilização da terra crua nas suas diferentes aplicações;
Identificar os métodos de preparação da terra;
Aplicar os métodos de produção de um taipal, tijolos de adobe e BTC;
Descrever a construção em tabique e em pedra, incluindo os ensaios e experiências.
Produção
Programa de Técnicas de Condução de Obra
– Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais
TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
53
Módulo 16: Produção
3. Âmbito dos Conteúdos
1. Condicionantes do projecto, planeamento de obra e produção
1.1. Avaliação das quantidades de matérias-primas necessárias
1.2. Factores climatéricos que influenciam a produção
1.3. Condicionantes do estaleiro na produção e armazenamento
2. Extracção, transporte e armazenamento das matérias-primas
2.1. Terra
2.2. Pedra
3. Preparação da terra crua
3.1. Para construção em taipa
3.2. Para o fabrico de adobes
3.3. Para o fabrico de BTC
3.4. Estabilização da terra
4. Produção de elementos construtivos em terra
4.1. Produção de taipa
4.2. Produção de adobes
4.3. Produção de BTC
4.4. Produção de tabiques
5. Processos de fabrico de tijolo de barro cozido
6. Preparação da pedra para a execução de alvenarias
7. Preparação de tabique para a construção de alvenarias
4. Bibliografia / Outros Recursos
Bibliografia
ASSOCIAÇÃO DOS ARQUITECTOS PORTUGUESES (1980). A Arquitectura Popular em Portugal.
Lisboa: Ed. Associação dos Arquitectos Portugueses.
BRANCO, J. Paz (1981). – Manual do Pedreiro (Volume M-3). Lisboa: LNEC.
CORREIA, A. (1991). Ensaios Laboratoriais de Misturas de Solos com Ligantes. Lisboa: I.S.T.
COSTA, F. Pereira da (1955). Enciclopédia Prática da Construção Civil. Lisboa: Edição do Autor,
Portugália Editora.
DETHIER, J. (1987). Arquitecturas de Terra, ou o Futuro de uma Tradição Milenar, Lisboa: Fundação
Gulbenkian.
FOLQUE, J. e GOMES, R. (1953). O Uso da Terra como Material de Construção. Lisboa: LNEC.
HENRIQUES, Fernando M. A. (1991). Caracterização de Revestimentos de Paredes para Edifícios
Antigos, Lisboa: LNEC
HOUBEN, Hugo e GUILLAUD, Hubert (1989). Traité de Construction en Terre. Marselha: Editions
Parenthèses.
HOUBEN, Hugo e GUILLAUD, Hubert (1994). Earth Construction – A Comprehensive Guide.
Marselha: Editions Parenthèses.
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO (1999). Jornadas sobre Construção com Terra Aditivada. Lisboa:
I.S.T.
Programa de Técnicas de Condução de Obra
– Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais
TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
54
Módulo 16: Produção
Bibliografia / Outros Recursos (cont.)
LNEC (1996). Curso de Especialização sobre Revestimentos de Paredes. Lisboa: LNEC.
MOTA, M. Manuel (1997). Construções Rurais em Alvenaria de Terra Crua no Baixo Alentejo. Lisboa:
Instituto Superior Técnico.
CORREIA, A. (1991). Ensaios Laboratoriais de Misturas de Solos com Ligantes. Lisboa: I.S.T.
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO (1999). Jornadas sobre Construção com Terra Aditivada. Lisboa:
I.S.T.
ORDEM DOS ARQUITECTOS (2001). A Green Vitruvius, Princípios e Práticas de Projecto para uma
Arquitectura Sustentável. Lisboa: Ed. Ordem dos Arquitectos.
PINHEIRO, Thomaz Bordallo (1947). Alvenaria, Cantaria e Betão – Biblioteca de Instrução
Profissional. Lisboa: Imp. Portugal-Brasil.
Recursos
Sala de aula equipada com quadro branco, meios informáticos e audiovisuais;
Filmes e diapositivos e outros recursos multimédia;
Fichas técnicas;
Amostras de materiais;
Espaço oficinal, equipado com:
Materiais e utensílios comuns de construção;
Materiais e utensílios comuns de carpintaria;
Madeiras de vários tipos para construir moldes para adobe e engradamentos para tabique;
Equipamento para produção de BTC (prensa, misturador, desagregador);
Taipais para execução de taipa
Programa de Técnicas de Condução de Obra
– Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais
TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
55
MÓDULOS 17 e 18*
Alvenarias Tradicionais I e II
**MMóódduullooss ddee OOppcciioonnaaiiss
Módulo A - Alvenarias Tradicionais – Pedra
Modulo B - Alvenarias Tradicionais – Taipa
Módulo C - Alvenarias Tradicionais – Tijolo Maciço, Adobe e BTC
Módulo D - Alvenarias Tradicionais – Tabique
Módulo E - Alvenarias Tradicionais – Arcos e Abóboras
Programa de Técnicas de Condução de Obra
– Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais
TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
56
MÓDULO OPCIONAL A
Duração de Referência: 33 horas
1. Apresentação
Este módulo corresponde a uma introdução à alvenaria de pedra. Pela natureza deste módulo são
considerados essenciais os conhecimentos relativos às argamassas e à aparelhagem de pequenos
elementos.
Este módulo assegura a passagem da teoria à prática deste tipo de conhecimentos, através de
exercícios e trabalhos práticos, que permitirão ao aluno a abordagem concreta às noções de escolha
da pedra, aparelhagem da pedra e travamento da pedra.
As actividades práticas devem permitir ao aluno praticar a preparação de argamassas para a
alvenaria de pedra, e a sua utilização como ligantes na construção com este tipo de alvenaria.
Durante estas práticas os alunos devem saber escolher a pedra, aparelhá-la e construir pequenas
paredes em alvenaria de pedra.
Poderão ainda ter uma iniciação das técnicas mais correntes de acabamentos dos paramentos em
pedra, como a cinzelagem e a bojardagem.
2. Objectivos de Aprendizagem
Identificar as fases de execução de alvenarias de pedra;
Caracterizar as argamassas adequadas para alvenarias de pedra;
Descrever os processos construtivos adoptados na execução dos diferentes tipos de alvenaria de
pedra;
Planear a execução de alvenarias de pedra, quantificando as necessidades em materiais
equipamentos e mão-de-obra;
Executar alvenaria de pedra com argamassa;
Executar alvenaria de pedra seca;
Descrever as técnicas adoptadas no acabamento de paramentos em pedra.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. Alvenarias
1.1. Definição, funções e exigências;
1.2. Tipos de alvenarias.
2. Argamassas
2.1. Funções, composição, e qualidades exigidas às argamassas;
2.2. Dosagens e composição das argamassas à base de cal e cimento.
.
Alvenarias Tradicionais – Pedra
Programa de Técnicas de Condução de Obra
– Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais
TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
57
Módulo Opcional A: Alvenarias Tradicionais - Pedra
Âmbito dos Conteúdos (cont.)
3. Pedra
3.1. Tipos e características das pedras utilizadas em alvenarias;
3.2. Escolha e aparelhagem da pedra.
4. Execução de alvenaria de pedra
4.1. Noção de travamento;
4.2. Alvenarias com argamassa e alvenarias secas;
4.3. Acabamentos;
4.4. Normas de higiene e segurança.
4. Bibliografia / Outros Recursos
Bibliografia
ASSOCIAÇÃO DOS ARQUITECTOS PORTUGUESES (1980). A Arquitectura Popular em Portugal.
Lisboa: Ed. Associação dos Arquitectos Portugueses.
BRANCO, J. Paz (1981). – Manual do Pedreiro (Volume M-3). Lisboa: LNEC.
COSTA, F. Pereira da (1955). Enciclopédia Prática da Construção Civil. Lisboa: Edição do Autor,
Portugália Editora.
HENRIQUES, Fernando M. A. (1992). Caracterização de Revestimentos de Paredes para Edifícios
Antigos, Lisboa: LNEC.
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO (1999). Jornadas sobre Construção com Terra Aditivada. Lisboa:
I.S.T.
LNEC (1996). Curso de Especialização sobre Revestimentos de Paredes. Lisboa: LNEC.
PINHEIRO, Thomaz Bordallo (1947). Alvenaria, Cantaria e Betão – Biblioteca de Instrução
Profissional. Lisboa: Imp. Portugal-Brasil.
ORDEM DOS ARQUITECTOS (2001). A Green Vitruvius, Princípios e Práticas de Projecto para uma
Arquitectura Sustentável. Lisboa: Ed. Ordem dos Arquitectos.
Recursos
Sala de aula equipada com quadro branco, meios informáticos e audiovisuais;
Fichas técnicas;
Amostras de materiais;
Espaço oficinal, equipado com:
Materiais e utensílios comuns de construção;
Materiais e equipamentos para confecção de argamassas;
Materiais e equipamentos para execução de alvenarias.
Programa de Técnicas de Condução de Obra
– Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais
TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
58
MÓDULO OPCIONAL B
Duração de Referência: 33 horas
1. Apresentação
Para lá dos conhecimentos teóricos prévios os alunos deverão, neste módulo, ser iniciados na
prática da construção em taipa. Assim, o módulo deverá ser orientado para o conhecimento do ciclo
de produção da taipa (as diferentes etapas da produção, desde a extracção da terra, a sua
preparação e a compactação nas cofragens próprias), para a organização geral da produção e para
o conhecimento dos materiais específicos do estaleiro (tipos de cofragem e ferramentas de
compactação manual e mecânica).
Os alunos deverão ainda assimilar a lógica da concepção estrutural da construção em taipa,
nomeadamente a noção de travamento das cofragens tradicionais e a noção de taipa construída
como uma sucessão de paredes contínuas ou especiais em “L” e “T”.
As actividades práticas devem permitir a execução de pequenos muros em taipa de forma a
familiarizar os alunos com a manipulação da terra, a sua preparação, a organização de um estaleiro
simples (composição de equipas e distribuição de tarefas), a montagem das cofragens, a
compactação da terra nas cofragens e a desmontagem das cofragens.
2. Objectivos de Aprendizagem
Caracterizar o sistema de construção em taipa;
Distinguir a alvenaria de taipa, que se produz no local, das restantes alvenarias, em que os
materiais são previamente produzidos no estaleiro;
Descrever o ciclo de produção da taipa;
Planear a execução de alvenarias em taipa, quantificando as necessidades em materiais
equipamentos e mão-de-obra;
Executar alvenaria em taipa.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. Taipa
1.1. Definição e generalidades sobre o seu aspecto construtivo e arquitectónico e sobre as
tipologias dos seus produtos;
1.2. A terra para a taipa.
2. Produção de taipa
2.1. Ciclo e períodos de produção;
2.2. Noções de trabalho em equipa e rendimento;
2.3. Preparação da terra para a taipa;
2.4. Princípios de cofragem para a taipa;
Módulo Opcional A: Alvenarias Tradicionais - Pedra
Alvenarias Tradicionais - Taipa
Programa de Técnicas de Condução de Obra
– Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais
TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
59
Módulo Opcional B: Alvenarias Tradicionais - Taipa
Âmbito dos Conteúdos (cont.)
2.5. Utensílios de compactação para a taipa;
2.6. Descofragem.
3. Execução de alvenarias de taipa
3.1. Preparação do trabalho;
3.2. Técnicas construtivas;
3.3. Normas de higiene e segurança.
4. Bibliografia / Outros Recursos
Bibliografia
ASSOCIAÇÃO DOS ARQUITECTOS PORTUGUESES (1980). A Arquitectura Popular em Portugal.
Lisboa: Ed. Associação dos Arquitectos Portugueses.
BRANCO, J. Paz (1981). – Manual do Pedreiro (Volume M-3). Lisboa: LNEC.
CORREIA, A. (1991). Ensaios Laboratoriais de Misturas de Solos com Ligantes. Lisboa: I.S.T.
COSTA, F. Pereira da (1955). Enciclopédia Prática da Construção Civil. Lisboa: Edição do Autor,
Portugália Editora.
DETHIER, J. (1987). Arquitecturas de Terra, ou o Futuro de uma Tradição Milenar, Lisboa:
Fundação Gulbenkian.
FOLQUE, J. e GOMES, R. (1953). O Uso da Terra como Material de Construção. Lisboa: LNEC.
HENRIQUES, Fernando M. A. (1992). Caracterização de Revestimentos de Paredes para Edifícios
Antigos, Lisboa: LNEC.
HOUBEN, Hugo e GUILLAUD, Hubert (1989). Traité de Construction en Terre. Marselha: Editions
Parenthèses.
HOUBEN, Hugo e GUILLAUD, Hubert (1994). Earth Construction – A Comprehensive Guide.
Marselha: Editions Parenthèses.
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO (1999). Jornadas sobre Construção com Terra Aditivada. Lisboa:
I.S.T.
LNEC (1996). Curso de Especialização sobre Revestimentos de Paredes. Lisboa: LNEC.
MOTA, M. Manuel (1997). Construções Rurais em Alvenaria de Terra Crua no Baixo Alentejo.
Lisboa: Instituto Superior Técnico.
ORDEM DOS ARQUITECTOS (2001). A Green Vitruvius, Princípios e Práticas de Projecto para uma
Arquitectura Sustentável. Lisboa: Ed. Ordem dos Arquitectos.
PINHEIRO, Thomaz Bordallo (1947). Alvenaria, Cantaria e Betão – Biblioteca de Instrução
Profissional. Lisboa: Imp. Portugal-Brasil.
Bibliografia / Outros Recursos (continuação)
Recursos
Sala de aula equipada com quadro branco, meios informáticos e audiovisuais;
Fichas técnicas;
.
Programa de Técnicas de Condução de Obra
– Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais
TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
60
Módulo Opcional B: Alvenarias Tradicionais - Taipa
Bibliografia / Outros Recursos (cont.)
Espaço oficinal, equipado com:
Materiais e utensílios comuns de construção;
Materiais e utensílios comuns de carpintaria;
Cofragem tradicional em madeira;
Cofragem contemporânea (tipo elevador);
Ferramentas de compactação tradicional (pilões) e mecânicas (calcador) com respectivo
compressor.
Programa de Técnicas de Condução de Obra
– Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais
TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
61
MÓDULO OPCIONAL C
Duração de Referência: 33 horas
1. Apresentação
Este módulo tem como finalidade o desenvolvimento de conhecimentos e a iniciação prática de
alvenarias de elementos de construção rural tradicional. Assim, são considerados essenciais os
conhecimentos relativos às argamassas e os princípios de aparelhagem de pequenos elementos.
Este módulo assegura a passagem da teoria à prática, através de exercícios e trabalhos práticos,
que permitirão ao aluno a abordagem concreta das noções de aparelhagem e travagem dos
elementos de alvenaria tradicionais.
Os trabalhos práticos deverão abordar uma gama suficientemente extensa de materiais correntes de
alvenaria tradicional, nomeadamente o tijolo maciço, o adobe e o Bloco de Terra Comprimido (BTC),
desde a preparação de argamassas ao acabamento dos respectivos paramentos.
Durante estas práticas, os alunos executarão pequenas paredes de espessura variável (a ½ vez, 1
vez e 1 ½ vez), em “L”, utilizando os principais tipos de materiais de alvenaria, e as ferramentas
individuais básicas de trabalho: colher de pedreiro, talocha, nível, fio-de-prumo.
Os alunos deverão, se possível, utilizar os materiais previamente fabricados (módulo de produção de
materiais), para o adobe e BTC. Os restantes materiais são fornecidos pelos respectivos fabricantes.
2. Objectivos de Aprendizagem
Caracterizar os sistemas construtivos tradicionais em tijolo maciço, adobe e BTC;
Identificar as fases de execução de alvenarias de tijolo maciço, de adobe e de BTC;
Caracterizar as argamassas adequadas para alvenarias tradicionais de tijolo maciço, de adobe e
de BTC;
Descrever os processos construtivos adoptados na execução dos diferentes tipos de alvenaria
tradicional;
Planear a execução de alvenarias de tijolo maciço, de adobe e de BTC, quantificando as
necessidades em materiais equipamentos e mão-de-obra;
Executar alvenarias de tijolo maciço, de adobe e de BTC;
Aplicar as normas de higiene e segurança.
Alvenarias Tradicionais – Tijolo maciço, Adobe e BTC
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Construção tradicional ecoambiental

  • 1. CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO Técnico de Construção Civil Variante de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental PPRROOGGRRAAMMAA Componente de Formação Técnica Disciplina de TTééccnniiccaass ddee CCoonndduuççããoo ddee OObbrraa -- -- CCoonnssttrruuççããoo TTrraaddiicciioonnaall EEccooaammbbiieennttaall Escolas Proponentes / Autores Escola Profissional do Fundão Luís Miguel Dias Duarte de Oliveira Escola Profissional da Serra da Estrela António Fernandes Gonçalves Escola Profissional Amar Terra Verde António Pereira Antunes Escola Profissional de Braga Jorge Franqueira Rafael Nunes Escola Profissional Desenvolvimento Rural de Serpa João Pereira Santos Leonor Nobre Escola Profissional de Odemira Isabel Almeida ANQ – Agência Nacional para a Qualificação
  • 2. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 1 Parte I OOrrggâânniiccaa GGeerraall Índice: Página 1. Caracterização da Disciplina ……. ……. … 2 2. Visão Geral do Programa …………. …...... 3 3. Competências a Desenvolver. ………. …. 5 4. Orientações Metodológicas / Avaliação …. 7 5. Elenco Modular …….....………………........ 10 6. Bibliografia …………………. …………. …. 11
  • 3. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 2 1. Caracterização da Disciplina Com o curso profissional de Técnico de Construção Civil pretende-se assegurar as qualificações exigidas pelos perfis de desempenho definidos para as saídas profissionais de nível 4 identificadas no sector da Construção Civil e Obras Públicas. Essas qualificações traduzem-se curricularmente pelas seis variantes do curso: Desenho de Construção Civil, Medições e Orçamentos, Condução de Obra – Edifícios, Condução de Obra – Infra-estruturas Urbanas, Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental e Topografia. A disciplina de “Técnicas Específicas” é a disciplina da componente de formação técnica em que são desenvolvidas as tecnologias e técnicas estruturantes das diferentes variantes, assumindo, neste caso, a designação de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental, para a variante com a mesma designação. A disciplina está organizada em três partes: uma 1.ª parte, com uma carga horária de 160 horas, em que se abordam temas de “Organização e Planeamento”, comum a todas as variantes, uma 2.ª parte, com uma carga horária de 160 horas, em que se desenvolvem as “Técnicas de Condução de Obra I”, comum às três variantes da saída profissional de Técnico de Obra (Condutor de Obra), e uma 3.ª parte, também com uma carga horária de 160 horas, em que se desenvolvem as “Técnicas de Condução de Obra II – Construção Tradicional Ecoambiental”, específicas desta variante. A componente de Organização e Planeamento (1ª parte) pretende promover o desenvolvimento da capacidade de pesquisa, o desenvolvimento da destreza de utilização dos meios informáticos e promover a aquisição da linguagem técnica na área das medições e orçamentos bem como no planeamento, acompanhamento e fiscalização de obra. Pretende-se, igualmente, o conhecimento do modo de funcionamento de empresas de construção civil e obras públicas, dotando os alunos de utensílios capazes de lhes proporcionar no futuro a criação do seu próprio emprego, em conformidade com os princípios que norteiam os cursos profissionais. A componente de Técnicas de Condução de Obra I (2.ª parte) tem uma natureza fundamentalmente prática e visa o desenvolvimento de conhecimentos, atitudes e competências para o desempenho das funções atribuídas ao Técnico de Obra (Condutor de Obra). Entre as competências a desenvolver contam-se as capacidades de investigação, de decisão e de optimização da relação e comunicação com os outros, bem como a integração e articulação dos saberes aplicados na execução de obras, desde a sua implantação até aos acabamentos da mesma. A componente de Técnicas de Condução de Obras II – Construção Tradicional Ecoambiental (3.ª parte) visa a aquisição de conhecimentos e competências específicas no âmbito da construção tradicional, rural e eco ambiental. Deve assegurar-se que os alunos que optem por esta variante interiorizam o conceito e desenvolvem as aptidões técnicas e práticas fundamentais e necessárias para poderem, futuramente, intervir em edifícios tradicionais, quer através da construção de raiz, quer através da intervenção localizada em edifícios já construídos.
  • 4. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 3 Entre as suas finalidades essenciais constam a valorização profissional e a renovação dos técnicos capazes de utilizar estas técnicas, para contrariar o desaparecimento gradual a que esta vertente da construção civil tem sido votada. A defesa e a promoção da qualidade da arte tradicional de construir, a sua contextualização nos patrimónios construídos conjuntamente com o apoio em actuações de preservação dos centros históricos e na conservação dos nossos edifícios e monumentos, são também objectivos do curso. A construção tradicional ecoambiental constitui um sistema coerente de conhecimento, baseado nos materiais que a natureza, desde sempre, pôs à disposição do homem. Construíram-se cidades e civilizações com terra – crua e cozida, pedra e madeira e, como tal, devem ser exploradas as potencialidades destes materiais, como elementos próprios para construir que garantam a conservação dos equilíbrios ecológicos e o respeito pelo meio ambiente. O contacto com os materiais, com as máquinas e ferramentas deverá ser uma constante nesta disciplina, bem como a valorização do saber fazer e da “inteligência das mãos”. Esta situação deve ser explorada para que o interesse pela aprendizagem das técnicas, baseada nos conhecimentos tecnológicos, cresça como um todo de modo globalizante e simultaneamente inovador. Não se deve negligenciar a aposta na introdução de novas tecnologias de construção, na síntese de técnicas e linguagens, que confiram à construção tradicional a sua afirmação como uma opção e uma vertente da construção civil, a par com as demais. 2. Visão Geral do Programa 1.ª Parte – Organização e Planeamento Esta componente é constituída por sete módulos, com uma carga horária total de 160 horas, sugerindo-se a seguinte distribuição para o ciclo de formação: Quatro módulos no 2.º ano, com uma carga horária de 90 horas; Três módulos no 3.º ano, com uma carga horária de 70 horas. O elenco modular sugerido para o 2.º ano, inicia-se com o módulo de “Obra de Construção Civil”, em que o aluno irá desenvolver competências de análise de projecto e enquadramento relativamente ao contexto específico de uma obra de construção civil, simulando a organização de projectos e de processos para concurso público. Seguem-se os módulos de “Introdução às Medições”, e de “Custos e Orçamentos”, onde se pretende que o aluno faça uma abordagem às medições em projecto, adquirindo competências de análise de mapas de medições e executando medições parciais do projecto de uma moradia unifamiliar. Os alunos terão de aplicar as regras de determinação de custos unitários e orçamentação, realizando o orçamento dos trabalhos medidos anteriormente. O último módulo desta fase abordará a “Organização e Estrutura da Empresa de Construção Civil”. Nesse módulo o aluno irá conhecer as relações e interdependências entre os sectores constituintes das empresas de Construção Civil e Obras Públicas, e também as exigências legais necessárias ao seu funcionamento.
  • 5. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 4 Os módulos sugeridos para o 3.º ano desenvolvem os seguintes temas: “Planeamento”, em que o aluno irá compreender as metodologias de organização de trabalho e de planeamento em obra, bem como o seu replaneamento, face a situações concretas de desvio da programação efectuada, executando pequenas aplicações práticas; “Gestão de Recursos”, em que o aluno irá adquirir competências a nível da utilização de tabelas de rendimentos e de determinação dos recursos necessários à execução da obra, realizando trabalhos de cálculo de mão-de-obra, materiais e equipamentos; e por fim, “Fiscalização e Controlo de Obras”, onde o aluno compreenderá os procedimentos, na óptica do dono-de-obra e do concorrente, inerentes à realização de concursos e de prossecução da obra, nomeadamente na actividade de fiscalização e de controlo de obra. 2.ª Parte – Técnicas de Condução de Obra I Esta componente é constituída por sete módulos, com uma carga horária total de 160 horas, sugerindo-se a que a sua leccionação se desenvolva ao longo do 2.º ano do ciclo de formação. O programa está estruturado de modo a aprofundar as aprendizagens já iniciadas, no domínio dos materiais, dos equipamentos e das técnicas construtivas, na disciplina de Oficina Tecnológica. Assim, o elenco modular inclui os vários trabalhos a realizar nas diferentes fases de execução de uma obra de construção civil, iniciando-se com os trabalhos de implantação de obra e fundações (módulo 1), a que se seguem os trabalhos de execução da estrutura (módulo 2 – Armaduras e Betões) e das obras em elevação (módulo 3 – Argamassas, Alvenarias e Materiais Alternativos; módulo 4 – Rebocos e Isolamentos). Os três módulos finais referem-se aos trabalhos associados às diferentes instalações técnicas (módulo 5) e aos trabalhos de acabamentos (módulo 6 – Técnicas de Carpintaria e Materiais Alternativos; módulo 7 – Acabamentos). Esta componente dará particular relevo à execução prática destes trabalhos, possibilitando o desenvolvimento de capacidades de investigação, decisão e da relação e comunicação com os outros. Procurar-se-á também a articulação dos conhecimentos adquiridos em diferentes módulos relacionados com a produção, aprofundando o domínio da linguagem específica e das tecnologias da construção, o domínio dos materiais, equipamentos e operações técnicas, e das normas e regulamentos técnicos aplicáveis. 3.ª Parte – Técnicas de Condução de Obra II – Construção Tradicional Ecoambiental Esta componente é constituída por cinco módulos, dos quais três são obrigatórios. Relativamente aos restantes módulos, cada escola deverá escolher dois para leccionar, de acordo com os seus interesses e as características da região onde se insere. Com isto pretende-se salvaguardar as diferenças ao nível da construção rural que existe no país, de norte a sul. De facto, a grande diversidade de sistemas de construção rural existentes no país, leva a que o que é importante ser leccionado no Alentejo, por exemplo, seja diferente do que deve ser leccionado na Beira Alta.
  • 6. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 5 Assim, consideraram-se obrigatórios os seguintes módulos: 1 – Matérias-primas e Materiais 2 – Produção 5 – Coberturas Tradicionais Os módulos 3 e 4, denominados Alvenarias Tradicionais I e II, deverão ser escolhidos de um grupo de cinco módulos que correspondem a tipos de alvenarias distintas, que são as seguintes: A. Alvenarias Tradicionais – Pedra B. Alvenarias Tradicionais – Taipa C. Alvenarias Tradicionais – Tijolo Maciço, Adobe e BTC (Blocos de Terra Comprimida) D. Alvenarias Tradicionais 4 – Tabique E. Alvenarias Tradicionais 5 – Arcos e Abóbadas Naturalmente que estes módulos, por si só, não garantem a cobertura de toda a construção tradicional ecoambiental do país, devendo este grupo ser considerado aberto, de modo a poderem ser acrescentados novos módulos, sempre que tal se justifique. Os conteúdos a desenvolver neste programa são todos fundamentais, procurando-se garantir que o aluno adquira um conhecimento pragmático da forma como utilizar as técnicas tradicionais da construção. Os módulos incluídos nesta componente constituem um percurso de várias etapas que passam por: Estudos de composição de terreno; Escolha cuidada da terra (para realização de cada uma das técnicas de taipa, adobe e blocos de terra comprimida - BTC) ou da pedra; Produção de tijolo maciço ou BTC; Produção e utilização das argamassas certas para o material; Utilização de tecnologias contemporâneas na construção tradicional; Tal como outras etapas, consideradas necessárias para assegurar que a construção tradicional seja realizada de forma correcta, segura, viável, e obedecendo aos níveis de qualidade actuais, de acordo com o conhecimento científico disponível e a legislação aplicável. O aluno deve passar por todas estas tarefas para que possa adquirir um conhecimento aprofundado de todas elas. A sua ambientação à oficina e ao trabalho prático conduzirá a uma profissionalização próxima do contexto real e do mundo do trabalho. 3. Competências a Desenvolver Com a 1.ª parte desta disciplina o aluno deverá adquirir conhecimentos e desenvolver competências essenciais à actividade profissional de um técnico de nível 4 no sector da Construção Civil e Obras Públicas, nomeadamente as seguintes: Compreender o processo de desenvolvimento de projectos e da sua concretização da obra;
  • 7. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 6 Compreender a organização de um processo de concurso público de uma pequena obra de construção civil; Compreender a organização e o modo de funcionamento de empresas de construção civil e obras públicas, reconhecendo as funções e responsabilidades, aos diversos níveis, dos diversos intervenientes; Conhecer a importância e a finalidade das medições; Saber como efectuar as medições dos diferentes trabalhos de obras de pequena dimensão; Desenvolver a aplicação de processos de determinação de custos de produção, na orçamentação de trabalhos de construção civil; Fomentar a capacidade de leitura e interpretação de mapas de planeamento/programação; Compreender os métodos de planeamento/programação na realização do planeamento de obras de pequena dimensão; Conhecer a importância do planeamento na gestão de recursos; Conhecer os diversos níveis de controlo de qualidade e os respectivos métodos de actuação; Compreender as finalidades e a intervenção da fiscalização e controlo de obra; Conhecer a legislação geral e a regulamentação técnica aplicável na construção civil; Conhecer a importância da utilização de tecnologias informáticas na orçamentação e no planeamento de trabalhos; No âmbito das Técnicas de Condução de Obra I o aluno deverá desenvolver as seguintes competências profissionais: Fomentar a leitura e interpretação de projectos referentes a edifícios, a arranjos exteriores e a infra-estruturas urbanas; Consolidar a capacidade para organizar levantamentos e implantações de edifícios; Saber organizar e implantar estaleiros; Compreender as técnicas e métodos empregues em demolições; Desenvolver a capacidade de planificação de trabalhos de construção de edifícios; Desenvolver a capacidade de cálculo das quantidades de materiais, mão-de-obra e equipamentos; Desenvolver a autonomia para propor técnicas e métodos utilizados na construção de edifícios; Conhecer as técnicas da arte de bem construir edifícios; Desenvolver a capacidade de investigação e actualização constante, para propor novos processos construtivos, materiais e equipamentos; Fomentar a capacidade de interpretação e aplicação de normas regulamentares; Conhecer a importância da aplicação das normas de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho; Desenvolver a capacidade para trabalhar em equipa; Desenvolver a autonomia e autoconfiança; Demonstrar capacidades sociais e relacionais, respeitando a diversidade linguística e cultural; Demonstrar capacidade de liderança.
  • 8. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 7 No âmbito das Técnicas de Construção Tradicional Ecoambiental o aluno deverá desenvolver as seguintes competências profissionais: Desenvolver o gosto e o respeito pelos métodos de construção rural tradicional num âmbito global, como um contributo para a preservação ambiental ao nível do aproveitamento dos recursos, racionalização das energias e reciclagem dos materiais; Desenvolver a capacidade de avaliação, planificação e classificação dos diferentes sistemas construtivos tradicionais; Desenvolver a capacidade de análise para seleccionar as diferentes matérias-primas utilizadas para cada sistema construtivo tradicional; Desenvolver a capacidade de avaliação das quantidades de matérias-primas, recursos humanos e equipamentos necessários à execução da obra; Compreender as condicionantes do estaleiro e da produção; Desenvolver a capacidade de coordenação da instalação e da organização de estaleiros de apoio à obra; Desenvolver a capacidade de liderança e coordenação de trabalhos em obras de construção tradicional; Saber interpretar, participar no planeamento e aplicar os diferentes programas de trabalho necessários à consecução dos sistemas construtivos tradicionais; Desenvolver a capacidade de utilizar adequadamente as ferramentas e equipamentos previstos para a execução de alvenarias tradicionais; Desenvolver a capacidade de decisão e de escolha dos métodos aplicáveis à execução de instalações técnicas e revestimentos nos diferentes sistemas construtivos; Desenvolver a capacidade de escolher e executar rebocos aplicáveis nos diferentes sistemas construtivos; Conhecer a importância da aplicação dos métodos existentes de controlo de qualidade dos materiais aplicados; Desenvolver a capacidade de análise para identificar sumariamente, com os meios e conhecimentos disponíveis, patologias das construções. 4. Orientações Metodológicas / Avaliação Tendo em atenção as características desta disciplina deverão ser adoptadas estratégias que proporcionem a integração de saberes e competências adquiridas, promovendo a interdisciplinaridade com as restantes disciplinas técnicas do plano curricular. A metodologia do trabalho de projecto deverá ser privilegiada na execução das actividades e trabalhos práticos, de modo a estimular o desenvolvimento de aptidões ao nível da pesquisa, selecção e decisão, e optimizar capacidades de relação/comunicação com os outros.
  • 9. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 8 A componente de Organização e Planeamento caracteriza-se por ter um cariz teórico-prático, sugerindo-se as seguintes metodologias para o processo ensino/aprendizagem: Promover o inter-relacionamento, sob a forma de acções de formação e visitas de estudo, entre a turma e gabinetes e empresas exemplares, onde os alunos possam observar in loco: os procedimentos de organização de projecto e de processos de concurso, a preparação/programação, a fiscalização e controlo de qualidade, bem como a estrutura e orgânica empresarial necessária para a execução de uma obra. Definir, conjuntamente com os alunos, objectivos para a elaboração de relatórios de análise e reflexão crítica dos trabalhos desenvolvidos; Iniciar os módulos com informação sobre as exigências legais e normativas aplicáveis e com a exposição teórica dos conteúdos a leccionar, nomeadamente, com recurso a meios audiovisuais e à documentação técnica específica. Numa segunda fase deve passar-se à demonstração da aplicação prática desses elementos através de exercícios práticos a realizar pelos alunos, com a utilização dos meios informáticos. Considerando os objectivos da componente de Técnicas de Condução de Obras e as suas características de carácter prático, sugere-se, como metodologia geral, que: As aulas se iniciem com informação técnica, nomeadamente, especificações técnicas, normas e regulamentos aplicáveis, seguida da prática inerente a cada conteúdo/tema; Nas aulas práticas seja obrigatório o uso de fato de trabalho e de equipamentos de segurança e protecção individual específica de cada actividade; No decurso da aula prática, o professor demonstre as técnicas construtivas, através do manuseamento dos materiais, das ferramentas e dos utensílios, seguindo-se a prática pelos alunos que deve ser desenvolvida individualmente e/ou em pequeno grupo; Em virtude do número de técnicas a desenvolver, os alunos formem equipas de trabalho cabendo a cada uma delas a aplicação de técnicas diferenciadas. Na realização de visitas de estudo a obras, os alunos devam utilizar equipamento de protecção individual, nomeadamente o capacete e botas de protecção; As sessões de informação a realizar na escola por especialistas, no âmbito dos diferentes módulos, sendo de carácter técnico, sejam preparadas de acordo com os diferentes conteúdos/temas, visando complementar a informação e aproximar o aluno da vida activa. Para o efeito, os professores devem elaborar listagens de objectivos, que os alunos irão considerar, posteriormente, na execução do relatório da sessão e que será objecto de análise e reflexão crítica na aula imediatamente a seguir. No que respeita às Técnicas de Construção Tradicional Ecoambiental, será desejável que se realizem visitas de estudo para a observação e a análise dos diferentes tipos de construção rural tradicional existentes no nosso país. Nestas visitas técnicas é aconselhável, sempre que possível, o contacto com obras em fase de execução e com edifícios em estado degradado.
  • 10. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 9 O método demonstrativo será o indicado na aprendizagem de alguns conteúdos, como nos ensaios in situ e laboratoriais de controlo de qualidade dos materiais, e no processo de fabrico dos elementos de construção abordados, entre outros. Deverão, sobretudo, utilizar-se métodos activos e de simulação. Dependendo dos meios e recursos existentes, o aluno deverá, sempre que possível, aplicar os conhecimentos adquiridos na execução de trabalhos reais, manipulando correctamente as respectivas matérias-primas, ferramentas e equipamentos. A avaliação terá como um dos seus objectivos centrais verificar a aquisição e o domínio das competências e capacidades no âmbito de cada componente. Deverá fornecer, igualmente, elementos de controlo sobre a organização do processo educativo, permitindo identificar as alterações que a própria escola ou qualquer um dos seus intervenientes concluam ser necessário introduzir nas condições de ensino/aprendizagem. A avaliação pressupõe a participação e a responsabilização de todos os intervenientes do processo de ensino/aprendizagem, sem diluir a responsabilidade profissional do professor, referindo-se sempre a objectivos e critérios de desempenho definidos para a componente. Assim, são agentes do processo de avaliação, o próprio aluno, o professor, os restantes alunos do grupo turma, cuja participação deverá ser solicitada e eventualmente, no caso de acções de formação, outros elementos exteriores à escola, que tenham participado no processo de ensino/aprendizagem. No processo ensino/aprendizagem, a avaliação deve ser contínua e formativa, permitindo medir a evolução do aluno, identificar as suas dificuldades, ajudar a ultrapassá-las com estratégias de remediação e corrigi-lo nas diversas tarefas. Em função dos objectivos e das competências a desenvolver, sugere-se a seguinte metodologia: Observação de: Interesse e participação; Cooperação com o grupo; Planificação e organização dos trabalhos; Aplicação dos conhecimentos adquiridos; Habilidade manual. Formulação de Perguntas relativamente a: Aquisição de conhecimentos técnicos; Compreensão dos conteúdos; Reconhecer as vantagens / desvantagens dos diversos tipos de construção tradicional. Medição de: Desempenho na execução dos trabalhos propostos; Qualidade e quantidade do trabalho produzido.
  • 11. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 10 5. Elenco Modular 11..ªª PPaarrttee –– OOrrggaanniizzaaççããoo ee PPllaanneeaammeennttoo Número Designação Duração de referência (horas) 1 Obra de Construção Civil 15 2 Introdução às Medições 36 3 Custos e Orçamentos 21 4 Organização das Empresas 18 5 Planeamento 30 6 Gestão de Recursos 25 7 Fiscalização e Controle de Obra 15 Subtotal: 160 22..ªª PPaarrttee –– TTééccnniiccaass ddee CCoonndduuççããoo ddee OObbrraa II 8 Implantação de Obras, Solos e Fundações 24 9 Armaduras e Betões 24 10 Argamassas, Alvenarias e Materiais Alternativos 24 11 Rebocos e Isolamentos 24 12 Instalações Técnicas 21 13 Técnicas de Carpintaria e Materiais Alternativos 24 14 Acabamentos 19 Subtotal: 160 33..ªª PPaarrttee –– TTééccnniiccaass ddee CCoonndduuççããoo ddee OObbrraa IIII –– CCoonnssttrruuççããoo TTrraaddiicciioonnaall ee EEccooaammbbiieennttaall 15 Matérias-primas e Materiais 33 16 Produção 33 17 Alvenarias Tradicionais I – Módulo opcional * 33 18 Alvenarias Tradicionais II – Módulo opcional * 33 19 Coberturas Tradicionais 28 Subtotal: 160 (*) - Seleccionar um dos seguintes módulos opcionais: A Alvenarias Tradicionais – Pedra 33 B Alvenarias Tradicionais – Taipa 33 C Alvenarias Tradicionais – Tijolo Maciço, Adobe e BTC 33 D Alvenarias Tradicionais – Tabique 33 E Alvenarias Tradicionais – Arcos e Abóboras 33
  • 12. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 11 6. Bibliografia AECOPS – Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas (s.d.). Manual Prático de Armaduras – Edição Única. Lisboa: AECOPS. ASSOCIAÇÃO DOS ARQUITECTOS PORTUGUESES (1980). A Arquitectura Popular em Portugal. Lisboa: Ed. Associação dos Arquitectos Portugueses. BRANCO, J. Paz (1981). – Manual do Pedreiro (Volume M-3). Lisboa: LNEC. BRANCO, J. Paz (1983). Rendimentos de mão-de-obra, materiais e equipamentos. Lisboa: LNEC. BRANCO, J. Paz (1993). Infra-estruturas, Estruturas, Alvenarias e Carpintarias em Edifícios. Amadora: Edição Escola Profissional Gustave Eiffel. BRANCO, J. Paz (1993). Obras de Madeira em Tosco e Limpo na Construção Civil. Amadora: Edição Escola Profissional Gustave Eiffel. BRANCO, J. Paz (1993). Organização de Estaleiros de Construção Civil. Amadora: Edição Escola Profissional Gustave Eiffel. BRANCO, J. Paz (s.d.). Coordenação e Execução de Obras. Lisboa: LNEC. BRANCO, J. Paz (s.d.). Ficheiros de Preços. Lisboa: LNEC. BRANCO, J. Paz (s.d.). Tabelas de Rendimentos de Mão-de-Obra, Materiais e Equipamentos de Construção Civil e Obras Públicas. Lisboa: Texto Editora. BRAUD, G (1980). Manual de Construção: Tecnologia da construção, materiais cálculos (2.ª ed.). S. Paulo: Hemus. CARDOSO, J.M. Mota (1994). Direcção de Obra, Organização e Controlo. Lisboa: AECOPS. CARVALHO, Fernanda R. (s.d.). Exigências Funcionais de Paredes de Alvenaria. Lisboa: LNEC. CENFIC – Centro de Formação Profissional da Indústria Construção Civil e Obras Públicas (s.d). Ferragens para Carpintarias – Área de Operários. Lisboa: CENFIC. CLEMENTE, José dos Santos. (s.d.). Cofragens Tradicionais de Madeira. Lisboa: LNEC. COELHO, Silvério (1993). Tecnologia da Construção. Amadora: Escola Profissional Gustave Eiffel. CONSIGLIO NAZIONALE DELLE RICERCHE (1986). Manuale dell’ Architetto. Editor Angelo Ruggieri. CORREIA, A. (1991). Ensaios Laboratoriais de Misturas de Solos com Ligantes. Lisboa: I.S.T. CORREIA, M. S. (1986). Manual Técnico do Carpinteiro e do Marceneiro. Lisboa: Editora Portuguesa de Livros Técnicos e Científicos. COSTA, F. Pereira da (1955). Enciclopédia Prática da Construção Civil. Lisboa: Edição do Autor, Portugália Editora. COSTA, J.C. Franco (1999). Materiais de Construção – seu controlo e aplicação em obra. Lisboa: LNEC. COSTA, Leonídio (1979). Tecnologia da Construção. Lisboa: Plátano Editora. COUTINHO, A. de Sousa (1997). Fabrico e Propriedades do Betão (3.ª ed.). Lisboa: LNEC. CUNHA, Luís Veiga da (1999). Desenho Técnico (11.ª ed.). Lisboa: Fundação Gulbenkian.
  • 13. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 12 DETHIER, J. (1987). Arquitecturas de Terra, ou o Futuro de uma Tradição Milenar, Lisboa: Fundação Gulbenkian. DIAS, João; SILVA, Arlindo; SOUSA, Luís (2001). Desenho Técnico Moderno. Lisboa: LIDEL. DIAS, L. M. Alves; FONSECA, M. Santos (1996). Plano de Segurança e Saúde. Lisboa: IDICT. Direcção Geral de Geologia e Minas (s.d). Rochas Ornamentais Portuguesas, tomos I, II, III. Lisboa: DGGM. DIRECÇÃO-GERAL DOS EDIFÍCIOS E MONUMENTOS NACIONAIS (1993). 7.ª Conferência Internacional sobre o Estudo e Conservação da Arquitectura de Terra (Silves). Lisboa: Ed. DGEMN. ENGEL, Heino (s.d.). Sistemas estruturais. Barcelona: Gustavo Gili. ESCOLA PROFISSIONAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL DE SERPA (2000). A Casa Tradicional Alentejana. Serpa: Ed. E.P.D.R.S. FARINHA, M. Brazão (2005). Construção de Empreendimentos na Prática: manual dirigido à aplicação e desenvolvimento de processos e métodos de uma construção, Lisboa: Verlag Dashöfer – Edições Profissionais. FARINHA, J. S. Brazão: REIS; A. Correia dos (2000). Tabelas Técnicas. Lisboa: Ed. Técnicas E.T.L. FARINHA, J. S. Brazão; BRANCO, J. Paz (1983). Manual de Estaleiros de Construção de Edifícios. Lisboa: LNEC. FERNANDES, Manuel de Matos. (1994). Mecânica dos Solos. (Vol. I). Porto: FEUP FOLQUE, J. e GOMES, R. (1953). O Uso da Terra como Material de Construção. Lisboa: LNEC. FONSECA, M. S. (2000). Curso sobre Regras de Medição na Construção. Lisboa: LNEC. HERNANDEZ, Mariano (1982). O Ferro na Construção Civil. Mem Martins: Edições CETOP. HOUBEN, Hugo e GUILLAUD, Hubert (1989). Traité de Construction en Terre. Marselha: Editions Parenthèses. HOUBEN, Hugo e GUILLAUD, Hubert (1994). Earth Construction – A Comprehensive Guide. (s.l.): Practical Action. I.N.C.M. (1989). Regulamento de Segurança no Trabalho de Construção Civil. Lisboa: INCM. INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO (1999). Jornadas sobre Construção com Terra Aditivada. Lisboa: I.S.T. LEMOS, M. (1978). Medições e Orçamentos na Construção Civil. Mem Martins, Edições CETOP. LENCASTRE, Armando Coutinho de (1969). Hidráulica Geral. Lisboa: Técnica AEIST. LENTZ, J. (1989). Manual Prático da Alvenaria e do Betão Armado Mem Martins: Edições CETOP. LISBOAGÁS (1990). Manual Técnico de Instalações de Gás. Lisboa: Edição Lisboagás. LNEC (1966). Especificação – Tijolos de Barro Vermelho para Alvenarias. Lisboa: LNEC. LNEC (1966). Especificações, E195 (1966) – Solos, preparação por via seca de amostras para ensaios de identificação. Lisboa: LNEC. LNEC (1988). CPP 508 – Instalações de Aguas e Esgotos em Edifícios. Lisboa: LNEC. LNEC (1996). Curso de Especialização sobre Revestimentos de Paredes. Lisboa: LNEC.
  • 14. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 13 LNEC (2002). Curso de Medição na Construção. Lisboa: LNEC. LUCAS, J.A. Carvalho (1990). Exigências Funcionais de Revestimentos de Paredes. Lisboa: LNEC. LNEC (s.d.). Fichas de custos. Lisboa: LNEC. LNEC (s.d.). Fichas de Rendimentos. Lisboa: LNEC. LOURENÇO Paulo; HIPÓLITO; B. Sousa (2002). Paredes de Alvenarias: situação Actual e novas tecnologias: livro de actas. Guimarães: Edição do Departamento de Engenharia da Universidade do Minho. LUCAS, J.A. Carvalho (1990.). Revestimentos de Ligantes Sintéticos para Paramentos Interiores de Paredes. Lisboa: LNEC. MACHADO, Luís Fontes (s.d.). Manual de Segurança no estaleiro. Lisboa: AECOPS. MANSO, A. C. e FONSECA, M. S. (1997). Informação sobre Custos/Fichas de Rendimentos. Lisboa: LNEC. MARQUES, I. E.; RODRIGUES, M. P. (1991). Revestimentos por pintura para a construção civil. Preparação de superfícies. ITMC 18. Lisboa: LNEC. MARTINHO, J. Brandão; QUEIRÓS, Maurício (s.d.). Tecnologias. Porto: Porto Editora. MASCARENHAS, Jorge (2002). Sistemas de Construção I: descrição ilustrada e detalhada de processos construtivos utilizados correntemente em Portugal. Lisboa: Livros Horizonte. MASCARENHAS, Jorge (2003). Sistemas de Construção IV: descrição ilustrada e detalhada de processos construtivos utilizados correntemente em Portugal. Lisboa: Livros Horizonte. MBT – Portugal. (1998). Adjuvantes para Betões e Argamassas. Edição Única. Lisboa: MBT. MITTAG, Martin (1987). Pratique de la Construction des Bâtiments. Paris: Eyrolles Éditeur. MOLITERNO, António (1989). Escoramento, Cimbramentos, Formas para Concreto e Travessias em Estruturas de Madeira. S. Paulo: Editora Edgard Blucher. MOTA, M. Manuel (1997). Construções Rurais em Alvenaria de Terra Crua no Baixo Alentejo. Lisboa: Instituto Superior Técnico. ORDEM DOS ARQUITECTOS (2001). A Green Vitruvius, Princípios e Práticas de Projecto para uma Arquitectura Sustentável. Lisboa: Ed. Ordem dos Arquitectos. PEDROSO, V. M. Ramos (1993). Curso sobre Dimensionamento de Redes de Distribuição e de Drenagem de Água em Edifícios. Lisboa: LNEC. PEDROSO, V. M. Ramos (2000). Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas. Lisboa: LNEC. PINHEIRO, Thomaz Bordallo (1947). Alvenaria, Cantaria e Betão – Biblioteca de Instrução Profissional. Lisboa: Imp. Portugal-Brasil. CUSA, J. (1992). Como interpretar um projecto. Lisboa: Plátano Editora. Regulamento de Segurança de Instalações Eléctricas de Edifícios e Entradas (1998). Porto: Porto Editora. REIS, A. Correia dos (1997). Legislação sobre Projectos e Obras. Lisboa: Edições Técnicas E.T.L. RODRIGUES, M.ª João Madeira; SOUSA, Pedro Fialho de; BONIFÁCIO, Horácio M.P. (2002). Vocabulário Técnico e Critico de Arquitectura (3.ª ed.). Coimbra: Quimera Editores.
  • 15. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 14 SCHMITT, H. (1986).Tratado de Construcción. (6.ª ed.). Barcelona: Editora Gustavo Gili. SEGURADO, João Emílio dos Santos (1939). Trabalhos de Carpintaria Civil. Lisboa: Bertrand. SILVA, A. Neves da (1989). Construir em Qualidade: organização do estaleiro, sinalização de obra, segurança na construção. Lisboa: AECOPS. SILVA, P. M. (1997). ITE 8 – Acústica dos Edifícios (3.ª ed.). Lisboa: LNEC. TAVORA, V. e ASSIS, R. (1998). Projectos Industriais: guia metodológico e implementação. Lisboa: Edições Técnicas, LIDEL. TAYLOR, J. B. (1990). Rebocos e Acabamentos. Mem Martins: Edições CETOP. TEIXEIRA, Gabriela; BELÉM, Margarida (1998). Diálogos de Edificação: Técnicas Tradicionais de Construção –. Centro Regional de Artes Tradicionais (CRAT). LNEC. (s.d.). Cadernos de Encargo-Tipo para a Construção de Edifícios. Lisboa: LNEC. WALTON, Denis (1999). Manual Práctico de Construcción. Madrid: A. Madrid Vicente. Legislação e Normas: Porto Editora, (s.d.) Instruções para o Cálculo dos Honorários referentes aos Projectos de Obras Públicas. Porto: Porto Editora. Regime Jurídico da Urbanização e Edificação. Maia: Editora Rei dos Livros. Regime Jurídico das Empreitadas e Fornecimentos de Obras Públicas – Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de Março. Regulamento das Características do Comportamento Térmico dos Edifícios – Decreto-Lei n.º 40/95, de 7 de Maio. Regulamento de Betões e Ligantes Hidráulicos – Decreto-Lei n.º 404/71, de 23 de Setembro. Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios – Decreto-Lei n.º 211/86, de 30 de Junho. Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado – Decreto-Lei n.º 394-C/83, de 30 de Julho; Decreto-Lei n.º 128/99, de 21 de Abril. Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas de Edifícios e Pontes. Decreto-Lei n.º 235/83, de 31 de Maio. Regulamento dos Concursos para Empreitadas e Fornecimentos de Obras Públicas. Portaria n.º 428/95, de 10 de Maio. Regulamento Geral das Edificações Urbanas – Decreto-Lei n.º 38 382, de 7 de Agosto de 1951. Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Águas e Drenagem de Águas Residuais – Decreto-Lei n.º 207/94, de 6 de Agosto; Decreto Regulamentar n.º 23/90, de 23 de Agosto. Revisão de Preços das Empreitadas das Obras Públicas – Decreto-Lei n.º 6/04 de 1 de Janeiro; e Decreto-Lei n.º 383/04 de 25 de Fevereiro.
  • 16. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 15 Norma Portuguesa NP-80. Norma Europeia ENV 206. EN 1992 – Eurocódigos 2 – Projecto de Estruturas de Betão. EN 1993 – Eurocódigos 3 – Projecto de Estruturas de Aço
  • 17. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 16 Parte II MMóódduullooss Índice: Página 1.ª Parte – Organização e Planeamento Módulo 1 Obra de Construção Civil 18 Módulo 2 Introdução às Medições 23 Módulo 3 Custos e Orçamentos 25 Módulo 4 Organização das Empresas 27 Módulo 5 Planeamento 29 Módulo 6 Gestão de Recursos 31 Módulo 7 Fiscalização e Controle de Obra 33 2.ª Parte – Técnicas de Condução de Obra I Módulo 8 Implantação de Obras, Solos e Fundações 36 Módulo 9 Armaduras e Betões 38 Módulo 10 Argamassas, Alvenarias e Materiais Alternativos 40 Módulo 11 Rebocos e Isolamentos 42 Módulo 12 Instalações Técnicas 44 Módulo 13 Técnicas de Carpintaria e Materiais Alternativos 46 Módulo 14 Acabamentos 48 3.ª Parte – Técnicas de Condução de Obra II Módulo 15 Matérias-primas e Materiais 50 Módulo 16 Produção 52 Módulos 17 e 18 Módulo Opcional Módulos Opcionais Módulo A Alvenarias Tradicionais – Taipa 56 Módulo B Alvenarias Tradicionais – Tijolo Maciço 58 Módulo C Alvenarias Tradicionais – Pedra 61 Módulo D Alvenarias Tradicionais – Tabique 64 Módulo E Alvenarias Tradicionais – Arcos e Abóboras 66 Módulo 19 Coberturas Tradicionais 68
  • 18. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 17 1.ª Parte Organização e Planeamento
  • 19. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 18 MÓDULO 1 Duração de Referência: 15 horas 1. Apresentação Este módulo visa proporcionar ao aluno uma panorâmica geral sobre os processos que levam à concretização de uma obra de construção civil. Inicia-se com o acto de “pensar” a obra e a materialização desse pensamento, seguindo-se o planeamento e a preparação conducente à realização física da obra. 2. Objectivos de Aprendizagem Reconhecer a necessidade de elaboração de projectos; Enumerar os diferentes tipos de projecto; Identificar as partes constituintes de um projecto; Caracterizar as fases de um projecto; Identificar os intervenientes na realização de uma obra; Caracterizar as fases de realização de uma obra; Caracterizar o processo de realização de concursos; Identificar os meios necessários ao planeamento, organização e gestão na execução de uma obra; Descrever os procedimentos necessários à recepção de uma obra. 3. Âmbito dos Conteúdos 1. Obra de Construção Civil – Definições 1.1. Dono de Obra; Projecto; Autor do projecto; 1.2. Edificação; Obras públicas; Obras particulares; 1.3. Obras de construção; Obras de reconstrução; Obras de ampliação; 1.4. Obras de alteração; Obras de conservação; Obras de demolição; 1.5. Obras de urbanização; Operações de loteamento; Operações urbanísticas; 1.6. Informação prévia; Licenciamento; Autorização. 2. Tipos de Projecto 2.1. Projecto geral 2.2. Projecto de remodelação 2.3. Projecto de ampliação 2.4. Projecto de restauro 2.5. Projecto variante Obra de Construção Civil
  • 20. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 19 Módulo 1: Obra de Construção Civil Âmbito dos Conteúdos (cont.) 2.6. Projecto de edifícios 2.6.1. Projecto de arquitectura 2.6.2. Projecto de estabilidade com projecto de escavação e contenção periférica 2.6.3. Projecto de alimentação e distribuição de energia eléctrica 2.6.4. Projecto de instalação de rede interior de gás natural 2.6.5. Projecto de rede predial de água 2.6.6. Projecto de rede predial de esgoto 2.6.7. Projecto de drenagem de águas pluviais 2.6.8. Projecto de arranjos exteriores 2.6.9. Projecto de instalações telefónicas e de telecomunicações 2.6.10. Estudo de comportamento térmico 2.6.11. Projecto de instalações electromecânicas 2.6.12. Projecto de segurança contra incêndios 2.6.13. Estudo de condicionamento acústico 2.6.14. Plano de segurança e saúde. 3. Fases da elaboração de um projecto num edifício 3.1. Programa preliminar 3.2. Programa base 3.3. Estudo prévio 3.4. Anteprojecto (projecto base) 3.5. Projecto (projecto de execução) 3.6. Assistência técnica 4. Compatibilização de projectos 4.1. Dicotomia ou complementaridade entre a arquitectura e outras especialidades 4.2. Equipas multidisciplinares 5. Partes constituintes de um projecto – Peças escritas 5.1. Documentos legais 5.1.1. Comprovação da qualidade de dono de obra 5.1.2. Termo de responsabilidade do projectista 5.2. Memória descritiva e justificativa 5.2.1. Descrição e justificação da proposta 5.2.2. Critérios adoptados na escolha do tipo de instalações e equipamento 5.2.3. Justificação técnico-económica 5.2.4. Características dos materiais 5.2.5. Características dos equipamentos
  • 21. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 20 Módulo 1: Obra de Construção Civil Âmbito dos Conteúdos (cont.) 5.3. Mapa de medições 5.4. Calendarização da obra 5.5. Estimativa orçamental 5.6. Caderno de encargos 5.6.1. Cláusulas gerais 5.6.2. Cláusulas complementares 5.6.3. Cláusulas técnicas específicas 6. Partes constituintes de um projecto – Peças desenhadas 6.1. Plantas de localização da obra e condicionantes 6.2. Plantas e perfis das condições topográficas do local 6.3. Plantas de trabalho do edifício 6.4. Secções 6.5. Vistas 6.6. Pormenores construtivos 7. Realização de uma obra 7.1. Administração directa 7.2. Empreitada 7.2.1. Intervenientes 7.2.1.1. Dono de obra 7.2.1.2. Projectista 7.2.1.3. Empreiteiro 7.2.1.4. Fiscalização 7.2.1.5. Gestor de projecto 7.2.2. Fases de realização de uma obra 8. Empreitadas 8.1. Tipo de empreitada 8.1.1. Preço global 8.1.2. Por série de preços 8.1.3. Por percentagem 8.2. Concurso 8.2.1. Tipos de concurso 8.2.1.1. Público – Nacional; Internacional 8.2.1.2. Limitado 8.2.1.3. Ajuste directo
  • 22. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 21 Módulo 1: Obra de Construção Civil Âmbito dos Conteúdos (cont.) 8.2.2. Elementos de concurso 8.2.2.1. Anúncio de concurso 8.2.2.2. Programa de concurso 8.2.2.3. Caderno de encargos 8.2.2.4. Projecto 8.3. Propostas 8.3.1. Subempreitadas 8.3.2. Programação da obra 8.3.3. Projecto de estaleiro 8.3.4. Programa de segurança e saúde 8.3.5. Plano de qualidade 8.3.6. Mapa orçamental 8.4. Proposta variante 8.5. Proposta condicionada 8.6. Adjudicação 8.7. Consignação – Consignação total; Consignação parcial 9. Execução da obra 9.1. Organização e gestão de obra 9.1.1. Mão-de-obra 9.1.2. Materiais 9.1.3. Equipamentos e ferramentas 9.1.4. Subempreitadas 9.2. Planeamento 9.2.1. Controlo 9.2.2. Desvios 9.2.3. Reajuste 9.3. Fases de execução da obra 9.3.1. Demolições 9.3.2. Implantação 9.3.3. Movimento de terras 9.3.4. Infra-estrutura 9.3.5. Superstrutura 9.3.6. Alvenarias 9.3.7. Coberturas 9.3.8. Instalações Técnicas
  • 23. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 22 Módulo 1: Obra de Construção Civil Âmbito dos Conteúdos (cont.) 9.3.9. Revestimentos 9.3.10. Carpintarias, caixilharias e serralharias 9.3.11. Acabamentos 9.3.12. Arranjos exteriores 9.4. Recepção 9.4.1. Vistoria provisória 9.4.2. Vistoria definitiva 9.5. Telas finais – Intervenientes e objectivos 4. Bibliografia / Outros Recursos BRANCO, J. Paz (1993). Organização de Estaleiros de Construção Civil. Amadora: Escola Profissional Gustave Eiffel. CARDOSO, J.M. Mota (1994). Direcção de Obra, Organização e Controlo. Lisboa: AECOPS. COELHO, Silvério (1993). Tecnologia da Construção. Amadora: Escola Profissional Gustave Eiffel. COSTA, Leonídio (1979). Tecnologia da Construção. Lisboa, Plátano Editora. CUNHA, Luís Veiga da (1999). Desenho Técnico (11.ª ed.). Lisboa: Fundação Gulbenkian. FARINHA, J. S. Brazão: REIS; A. Correia dos (2000). Tabelas Técnicas. Lisboa: Edições Técnicas E.T.L. FONSECA, M. S. (2000). Curso sobre Regras de Medição na Construção. Lisboa, LNEC. LEITE, E.; MALPIQUE, M. e Santos (1989). Trabalho de Projecto 1 – Aprender por projectos centrados em problemas. Porto: Edições Afrontamento. LEMOS, M. (1978). Medições e Orçamentos na Construção Civil. Mem Martins, Edições CETOP. MACHADO, J. L. P.(1984), Habitação Rural: sugestões para a renovação ou construção: métodos construtivos e elementos (2ª. Ed.). Lisboa: Instituto Fontes Pereira de Melo. MANSO, A. C. e FONSECA, M. S. (1997). Informação sobre Custos/Fichas de Rendimentos. Lisboa: LNEC. NEUFERT, Ernest (2004). A Arte de Projectar em Arquitectura. Barcelona: Gustavo Gili. REIS, A. Correia dos (1997). Legislação sobre Projectos e Obras. Lisboa: Edições Técnicas E.T.L. RODRIGUES, M.ª João Madeira; SOUSA, Pedro Fialho de; BONIFÁCIO, Horácio M.P. (2002). Vocabulário Técnico e Critico de Arquitectura (3.ª ed.). Coimbra: Quimera Editores. TAVORA, V. e ASSIS, R. (1998). Projectos Industriais: guia metodológico e implementação. Lisboa: Edições Técnicas, LIDEL.
  • 24. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 23 MÓDULO 2 Duração de Referência: 36 horas 1. Apresentação Este módulo deverá permitir ao aluno identificar a importância das medições e suas finalidades, bem como os seus princípios básicos e as unidades de medida. O ensino/aprendizagem das regras de medição de cada trabalho deverá ser acompanhado da respectiva aplicação prática. 2. Objectivos de Aprendizagem Definir o conceito de medição; Reconhecer a importância das medições e suas finalidades; Diferenciar as metodologias da medição de projecto e da medição de obra; Executar a medição de actividades aplicando os critérios e regras estabelecidos. 3. Âmbito dos Conteúdos 1. Finalidades 2. Objectivos 3. Princípios básicos 4. Critérios a observar 4.1. Unidades de medição 4.2. Critérios de arredondamento e aproximação 5. Mapa de medição 6. Regras de Medição e aplicações práticas: 6.1. Estaleiros 6.2. Trabalhos preparatórios 6.3. Demolições 6.4. Movimentos de terras 6.5. Betão ciclópico, betão armado, betão pré-fabricado 6.6. Alvenarias 6.7. Cantarias 6.8. Carpintaria 6.9. Serralharia 6.10. Isolamento e Impermeabilizações Introdução às Medições
  • 25. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 24 Módulo 2: Introdução às Medições Âmbito dos Conteúdos (cont.) 6.11. Revestimentos 6.12. Revestimento de Coberturas inclinadas 6.13. Pinturas 6.14. Vidros e espelhos 6.15. Drenagens 6.16. Instalações de canalizações 4. Bibliografia / Outros Recursos BRANCO, J. Paz (1983). Rendimentos de mão-de-obra, materiais e equipamentos. Lisboa: LNEC. FARINHA, J. S. Brazão: REIS; A. Correia dos (2000). Tabelas Técnicas. Lisboa: Edições Técnicas E.T.L. FONSECA, M. S. (2000). Curso sobre Regras de Medição na Construção. Lisboa, LNEC LNEC (s.d.). Fichas de custos. Lisboa: LNEC. LNEC (s.d.). Fichas de Rendimentos. Lisboa: LNEC. MANSO, A. C. e FONSECA, M. S. (1997). Informação sobre Custos/Fichas de Rendimentos. Lisboa: LNEC. Recursos Software – Programas específicos de medições, orçamentos e planeamento; Manuais dos programas informáticos; Regulamentos técnicos.
  • 26. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 25 MÓDULO 3 Duração de Referência: 21 horas 1. Apresentação Neste modulo pretende-se que os alunos, a partir dos conceitos básicos da teoria de custos e orçamentos, sejam capazes de descriminar as parcelas a considerar na determinação dos preços simples de mão-de-obra, materiais e equipamentos e de interpretar tabelas de rendimentos de mão- -de-obra e equipamentos e fichas de recursos. Para a utilização das fichas de recursos na determinação de preços compostos, deverão ser apresentadas diferentes situações/problemas que os alunos resolverão recorrendo às medições e preços simples anteriormente determinados. 2. Objectivos de Aprendizagem Definir os conceitos básicos relativos a custos e orçamentos; Explicar os processos de determinação de preços simples; Interpretar tabelas de rendimentos de mão-de-obra e de equipamentos; Diferenciar preços simples, preços compostos e custo de produção. Identificar as componentes dos custos; Interpretar fichas de recursos; Determinar preços unitários; Aplicar as regras de orçamentação. 3. Âmbito dos Conteúdos 1. Conceitos básicos 1.1. Preços Simples 1.1.1. De mão-de-obra 1.1.2. De materiais 1.1.3. De equipamentos 1.2. Listagem de materiais 1.3. Tabela de rendimento 1.3.1. De mão-de-obra 1.3.2. De equipamentos 1.4. Fichas de recursos 1.5. Preço composto / custo de produção Custos e Orçamentos
  • 27. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 26 Módulo 3: Custos e Orçamentos Âmbito dos Conteúdos (cont.) 2. Estrutura de custos 2.1. Custos directos 2.2. Custos de estaleiro 2.3. Custos indirectos 2.4. Lucros e riscos 2.5. Preço unitário 3. Orçamentos 3.1. Objectivos 3.2. Determinação do orçamento de trabalhos de construção civil 4. Bibliografia / Outros Recursos BRANCO, J. Paz (1983). Rendimentos de mão-de-obra, materiais e equipamentos. Lisboa: LNEC. FARINHA, J. S. Brazão: REIS; A. Correia dos (2000). Tabelas Técnicas. Lisboa: Edições Técnicas E.T.L. FONSECA, M. S. (2000). Curso sobre Regras de Medição na Construção. Lisboa, LNEC LNEC (s.d.). Fichas de custos. Lisboa: LNEC. LNEC (s.d.). Fichas de Rendimentos. Lisboa: LNEC. MANSO, A. C. e FONSECA, M. S. (1997). Informação sobre Custos/Fichas de Rendimentos. Lisboa: LNEC. Recursos Software – Programas específicos de medições, orçamentos e planeamento; Manuais dos programas informáticos; Regulamentos técnicos.
  • 28. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 27 MÓDULO 4 Duração de Referência: 18 horas 1. Apresentação Pretende-se neste módulo transmitir conhecimentos genéricos sobre as empresas, no que concerne ao seu enquadramento jurídico e económico. Deverão ser apresentados esquemas das diferentes funções e respectivos órgãos de empresas em geral, bem como de empresas de construção civil e obras públicas. Na parte final do módulo deverão ser abordados os critérios de classificação de alvarás e os procedimentos necessários para criação de uma empresa, numa perspectiva de empreendedorismo. 2. Objectivos de Aprendizagem Identificar os vários órgãos constituintes da empresa, situando-os na respectiva estrutura; Explicitar as funções dos diferentes órgãos constituintes de uma empresa; Reconhecer a importância dos recursos humanos na empresa de construção civil; Descrever os procedimentos gerais para a constituição de uma pequena empresa; Enumerar os critérios de classificação de alvarás; Reconhecer a importância dos processos de controlo de qualidade e certificação. 3. Âmbito dos Conteúdos 1. Enquadramento Jurídico e Económico da Empresa 1.1. Conceitos 1.2. Objectivos 2. A Empresa e a sua Organização 2.1. Órgãos da empresa 2.2. Organogramas 2.3. Estrutura 2.4. Os recursos humanos 3. Diversos níveis de classificação dos alvarás 4. Importância da informatização da empresa 5. Constituição de uma empresa Organização das Empresas
  • 29. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 28 Módulo 3: Custos e Orçamentos 4. Bibliografia / Outros Recursos MARQUES, Ana Paula (1991). Gestão da Produção – diagnóstico, planeamento e controlo. (1ª. ed.). Lisboa: Texto Editora. TAVORA, V. e ASSIS, R. (1998). Projectos Industriais guia metodológico e implementação. Lisboa: Edições Técnicas, LIDEL. TEXEIRA, M. Rosário; LOUSÃ, A. (1984). A empresa – Organização e Gestão. Porto: Porto Editora
  • 30. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 29 MÓDULO 5 Duração de Referência: 30 horas 1. Apresentação Com este módulo pretende-se que o aluno reconheça a importância e a necessidade do planeamento/programação, pela análise de situações de obra, e adquira conhecimentos sobre os métodos de planeamento/programação, de modo a interpretar mapas de planeamento e a participar na sua elaboração e/ou replanificação. 2. Objectivos de Aprendizagem Reconhecer a utilidade do planeamento na gestão de obras e projectos; Distinguir os diferentes métodos de planeamento; Descrever as fases do planeamento e da preparação do trabalho; Explicar a importância da ordenação de actividades; Explicitar os conceitos de tarefa e de actividade, de organização do trabalho e de preparação do trabalho; Relacionar mapa de medições com lista de actividades; Aplicar no planeamento os métodos de Gant e de Pert/CPM; Interpretar mapas de planeamento. 3. Âmbito dos Conteúdos 1. Objectivos e utilidades do planeamento – relação com a gestão de projectos 2. Organização do trabalho 2.1. Tarefa e actividade 2.2. Organização do trabalho 2.3. Repartição das tarefas 2.4. Preparação do trabalho 3. Fases do planeamento 4. Métodos de Planeamento 4.1. Ordenação das actividades 4.2. Método de Gant 4.3. Método Pert e CPM 4.4. Determinação de folgas 4.5. Determinação do caminho crítico Planeamento
  • 31. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 30 Módulo 5: Planeamento Âmbito dos Conteúdos (cont.) 5. Identificação de actividades 6. Ordenamento de actividades 7. Elaboração de Mapas de Planeamento pelo Método de Gant ou Pert 8. Replanificação 8.1. Pelo prazo 8.2. Pelas cargas (actuando nas folgas e nas datas mais tarde) 4. Bibliografia / Outros Recursos BRANCO, J. Paz (1983). Rendimentos de mão-de-obra, materiais e equipamentos. Lisboa: LNEC. BRANCO, J. Paz (1993). Organização de Estaleiros de Construção Civil. Amadora: Escola Profissional Gustave Eiffel. CARDOSO, J.M. Mota (1994). Direcção de Obra, Organização e Controlo. Lisboa: AECOPS. COSTA, Leonídio (1979). Tecnologia da Construção. Lisboa, Plátano Editora. FARINHA, J. S. Brazão: REIS; A. Correia dos (2000). Tabelas Técnicas. Lisboa: Edições Técnicas E.T.L. LNEC (s.d.). Fichas de Rendimentos. Lisboa: LNEC. MANSO, A. C. e FONSECA, M. S. (1997). Informação sobre Custos/Fichas de Rendimentos. Lisboa: LNEC. MARTINHO, J. Brandão; QUEIRÓS, Maurício (s.d.). Tecnologias. Porto: Porto Editora. TAVORA, V. e ASSIS, R. (1998). Projectos Industriais. Guia metodológico e implementação Lisboa: Edições Técnicas, LIDEL. Recursos Software – Programas específicos de medições, orçamentos e planeamento; Manuais dos programas informáticos; Regulamentos técnicos.
  • 32. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 31 MÓDULO 6 Duração de Referência: 25 horas 1. Apresentação Recorrendo à análise de situações de obra, pretende-se que o aluno infira a finalidade da gestão de recursos. Deverão ser apresentadas fichas com situações/problema para o cálculo de quantidades de mão-de-obra, equipamentos e materiais necessários à realização de trabalhos de construção civil. 2. Objectivos de Aprendizagem Explicar a finalidade da gestão de recursos; Aplicar as tabelas e ficheiros de rendimentos; Determinar as quantidades de mão-de-obra, materiais e equipamento; Aplicar técnicas de gestão de recursos. 3. Âmbito dos Conteúdos 1. Finalidades 2. Tabelas de rendimento 1.1. De mão-de-obra 1.2. De materiais 1.3. De equipamento 3. Determinação de quantidades 1.4. De mão-de-obra 1.5. De materiais 1.6. De equipamento 4. Planeamento de recursos 4. Bibliografia / Outros Recursos BRANCO, J. Paz (1983). Rendimentos de mão-de-obra, materiais e equipamentos. Lisboa: LNEC. BRANCO, J. Paz (1993). Organização de Estaleiros de Construção Civil. Amadora: Escola Profissional Gustave Eiffel. CARDOSO, J.M. Mota (1994). Direcção de Obra, Organização e Controlo. Lisboa: AECOPS. COSTA, Leonídio (1979). Tecnologia da Construção. Lisboa, Plátano Editora. FARINHA, J. S. Brazão: REIS; A. Correia dos (2000). Tabelas Técnicas. Lisboa: Edições Técnicas E.T.L. Gestão de Recursos
  • 33. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 32 Módulo 6: Gestão de Recursos Bibliografia / Outros Recursos (cont.) LNEC (s.d.). Fichas de Rendimentos. Lisboa: LNEC. MANSO, A. C. e FONSECA, M. S. (1997). Informação sobre Custos/Fichas de Rendimentos. Lisboa: LNEC. MARTINHO, J. Brandão; QUEIRÓS, Maurício (s.d.). Tecnologias. Porto: Porto Editora. TAVORA, V. e ASSIS, R. (1998). Projectos Industriais guia metodológico e implementação. Lisboa: Edições Técnicas, LIDEL.
  • 34. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 33 MÓDULO 7 Duração de Referência: 15 horas 1. Apresentação Neste módulo os alunos deverão adquirir conhecimentos sobre as finalidades e metodologias da fiscalização e controlo de obra. Deverá iniciar-se pelo estudo da legislação específica do regime de empreitadas e fornecimentos, desenvolvendo a capacidade de consulta desses documentos. Sugere- -se, igualmente, a consulta de normas e documentos para certificação e caracterização dos materiais, bem como de cadernos de encargos, levando os alunos a concluir da sua necessidade. 2. Objectivos de Aprendizagem Reconhecer os aspectos fundamentais do regime de empreitadas e fornecimentos; Relacionar os sistemas de fiscalização com os tipos de obras e de empreitadas; Identificar as fases de organização da construção com base num projecto de um edifício. 3. Âmbito dos Conteúdos 1. Características dos concursos públicos e limitados 2. Características dos tipos de empreitadas 3. Programas de concursos 4. Características de um processo de erros e omissões 5. Finalidades dos sistemas de fiscalização 6. Relação dos sistemas de fiscalização com os tipos de obras e de empreitadas 7. Legislação específica da fiscalização de obras 8. Ordenação das fases da construção com base no projecto 9. Organização da actividade de fiscalização 10. Controlo de Obra: Qualidade e Certificação 4. Bibliografia / Outros Recursos BRANCO, J. Paz (1993). Organização de Estaleiros de Construção Civil. Amadora: Escola Profissional Gustave Eiffel. CARDOSO, J.M. Mota (1994). Direcção de Obra, Organização e Controlo. Lisboa: AECOPS. COSTA, Leonídio (1979). Tecnologia da Construção. Lisboa, Plátano Editora. Fiscalização e Controle da Obra
  • 35. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 34 Módulo 7: Fiscalização e Controle da Obra Bibliografia / Outros Recursos (cont.) FARINHA, J. S. Brazão: REIS; A. Correia dos (2000). Tabelas Técnicas. Lisboa: Edições Técnicas E.T.L. MARTINHO, J. Brandão; QUEIRÓS, Maurício (s.d.). Tecnologias. Porto: Porto Editora. TAVORA, V. e ASSIS, R. (1998). Projectos Industriais: guia metodológico e implementação. Lisboa: Edições Técnicas, LIDEL. Legislação e Normas: Regime Jurídico de Empreitadas de Obras Públicas. Maia: Editora Rei dos Livros.
  • 36. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 35 2.ª Parte Técnicas de Condução de Obra I
  • 37. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 36 MÓDULO 8 Duração de Referência: 24 horas 1. Apresentação Este módulo tem como finalidade proporcionar ao aluno o conhecimento das técnicas e dos métodos de implantação de obras, o estudo, o manuseamento e o ensaio de solos, os diversos tipos de fundações, bem como as ferramentas, máquinas ferramentas e outros equipamentos indispensáveis à sua execução. 2. Objectivos de Aprendizagem Interpretar as plantas de projectos de obras; Identificar tipos de solos; Classificar fundações; Explicar as técnicas e métodos de implantação; Executar a implantação de uma pequena construção; Reconhecer as técnicas de prospecção de solos; Recolher amostras de solos; Analisar e ensaiar solos; Executar cofragens em madeira para sapata e/ou viga de fundação; Montar cofragens; Classificar as ferramentas, máquinas ferramentas e outros equipamentos; Manusear correctamente ferramentas e outros equipamentos. 3. Âmbito dos Conteúdos 1. Implantação de obra 1.1. Considerações 1.2. Métodos e processos de implantação de obras 1.3. Afastamentos e cota de soleira 1.4. Alinhamentos rectos e perpendiculares 1.5. Marcação de fundações 1.6. Implantação de uma pequena obra 2. Solos 2.1. Considerações 2.2. Prospecções e ensaios de solos 2.3. Preparação do terreno de construção Implantação de Obra, Solos e Fundações
  • 38. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 37 Módulo 8: Implantação da Obra, Solos e Fundações Âmbito dos Conteúdos (cont.) 3. Fundações 3.1. Considerações 3.2. Tipos de fundações 3.3. Escoramentos e entivações 3.4. Cofragens para fundações 4. Bibliografia / Outros Recursos CARDOSO, J.M. Mota (1994). Direcção de Obra, Organização e Controlo. Lisboa: AECOPS. CLEMENTE, José dos Santos. (s.d.). Cofragens Tradicionais de Madeira. Lisboa: LNEC. FERNANDES, Manuel de Matos. (1994). Mecânica dos Solos. (Vol. I). Porto: FEUP LEMOS, M. (1978). Medições e Orçamentos na Construção Civil. Mem Martins, Edições CETOP. LNEC (1966). Especificações, E195 (1966) – Solos, preparação por via seca de amostras para ensaios de identificação. Lisboa: LNEC. MACHADO, Luís Fontes (s.d.). Manual de Segurança no estaleiro. Lisboa: AECOPS.
  • 39. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 38 MÓDULO 9 Duração de Referência: 24 horas 1. Apresentação O presente módulo visa abordar os diferentes tipos de aço usados em armaduras, as técnicas construtivas adequadas, bem como, os ligantes e os inertes como elementos constituintes de argamassas e betões. 2. Objectivos de Aprendizagem Identificar as diferentes classes de aço; Explicar a utilização do aço no fabrico de armaduras; Aplicar as disposições regulamentares a diferentes situações; Ler projectos de estruturas; Executar planificações de armaduras; Identificar os tipos de ligantes; Descrever os elementos constituintes do betão; Identificar as propriedades dos ligantes; Manusear correctamente ferramentas e equipamentos; Executar armaduras; Executar elementos de betão armado; Realizar ensaios de controlo de qualidade e conformidade do betão; Analisar resultados de ensaios; Aplicar normas de higiene e segurança. 3. Âmbito dos Conteúdos 1. Armaduras 1.1. Finalidades 1.2. Aços 1.3. Disposições regulamentares 2. Betões 2.1. Betão simples 2.2. Betão armado 2.3. Classes de betões 2.4. Fabrico e colocação em obra 2.5. Cura e desmoldagem Armaduras e Betões
  • 40. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 39 Módulo 9: Armaduras e Betões Âmbito dos Conteúdos (cont.) 3. Técnicas construtivas 3.1. Execução de armaduras 3.2. Betonagem de um elemento de betão armado 4. Normas de higiene e segurança 4. Bibliografia / Outros Recursos AECOPS – Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas (s.d.). Manual Prático de Armaduras – Edição Única. Lisboa: AECOPS. COUTINHO, A. de Sousa (1997). Fabrico e Propriedades do Betão (3.ª ed.). Lisboa: LNEC. LENTZ, J. (1989). Manual Prático da Alvenaria e do Betão Armado Mem Martins: Edições CETOP. MBT – Portugal. (1998). Adjuvantes para Betões e Argamassas. Edição Única. Lisboa: MBT. Legislação e Normas: Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios – Decreto-Lei n.º 211/86, de 30 de Junho. Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado – Decreto-Lei n.º 394-C/83, de 30 de Julho; Decreto-Lei n.º 128/99, de 21 de Abril. Norma Europeia ENV 206. EN 1992 – Eurocódigos 2 – Projecto de Estruturas de Betão. EN 1993 – Eurocódigos 3 – Projecto de Estruturas de Aço.
  • 41. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 40 MÓDULO 10 Duração de Referência: 24 horas 1. Apresentação Este módulo tem como finalidade a aquisição de conhecimentos sobre os produtos constituintes de argamassas, as funções e tipos de alvenarias, os materiais alternativos, bem como a aprendizagem das técnicas construtivas adequadas. 2. Objectivos de Aprendizagem Descrever os materiais constituintes das argamassas; Identificar a importância da qualidade dos materiais para o fabrico de argamassas; Caracterizar os diferentes tipos de argamassas; Identificar ligantes e inertes; Identificar os materiais utilizados usualmente em alvenarias; Distinguir materiais alternativos; Executar argamassas e alvenarias; Realizar ensaios de materiais; Interpretar desenhos/croquis/esboços de trabalhos de alvenaria; Caracterizar os produtos cerâmicos através das suas propriedades; Manusear ferramentas e outros equipamentos na aplicação de produtos cerâmicos; Utilizar correctamente técnicas construtivas; Executar trabalhos de alvenaria e de aplicação de materiais alternativos; Aplicar técnicas e processos de demolição; Aplicar regras e métodos de medição em alvenarias; Aplicar normas de higiene e segurança. 3. Âmbito dos Conteúdos 1. Argamassas 1.1. Composição 1.2. Inertes 1.3. Ligantes 1.4. Fabrico e colocação em obra 2. Alvenarias e Materiais Alternativos 2.1. Tipos de alvenarias e materiais alternativos Argamassas, Alvenarias e Materiais Alternativos
  • 42. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 41 Módulo 10: Argamassas, Alvenarias e Materiais Alternativos Âmbito dos Conteúdos (cont.) 2.2. Função construtiva das alvenarias 2.3. Técnicas e processos de execução 2.4. Controle de qualidade 3. Técnicas construtivas 3.1. Execução de alvenaria 3.2. Regras de medição em alvenarias 3.3. Métodos e técnicas de demolição 4. Normas de higiene e segurança 4. Bibliografia / Outros Recursos BRANCO, J. Paz (1993). Infra-estruturas, Estruturas, Alvenarias e Carpintarias em Edifícios. Amadora: Escola Profissional Gustave Eiffel. BRAUD, G (1980). Manual de Construção: tecnologia da construção, materiais cálculos (2.ª ed.). S. Paulo: Hemus. FONSECA, M. S. (2000). Curso sobre Regras de Medição na Construção. Lisboa: LNEC. LNEC (1966). Especificação – Tijolos de Barro Vermelho para Alvenarias. Lisboa: LNEC. Legislação e Normas: Norma Portuguesa NP-80.
  • 43. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 42 MÓDULO 11 Duração de Referência: 24 horas 1. Apresentação Este módulo tem por finalidade desenvolver conhecimentos e competências relativos aos diversos tipos de materiais e técnicas utilizadas em rebocos/revestimentos e isolamentos. 2. Objectivos de Aprendizagem Explicar a função dos rebocos na construção; Identificar os tipos de rebocos; Caracterizar os materiais utilizados em rebocos e revestimentos; Indicar a função dos isolamentos na construção; Identificar os tipos de isolamento; Caracterizar os materiais de isolamento, através das suas propriedades; Aplicar materiais de reboco, isolamento e revestimento; Executar betonilhas; Utilizar correctamente técnicas construtivas; Aplicar normas de higiene e segurança. 3. Âmbito dos Conteúdos 1. Rebocos 1.1. Funções dos rebocos na construção 1.2. Tipos de reboco 1.3. Técnicas e processos de aplicação 2. Isolamentos 2.1. Função dos isolamentos 2.2. Tipos de isolamento 2.3. Materiais de isolamento 3. Técnicas construtivas 3.1. Aplicação de materiais de reboco 3.2. Aplicação de materiais de isolamento 3.3. Regras de medição 4. Normas de higiene e segurança Rebocos e Isolamentos
  • 44. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 43 Módulo 11: Rebocos e Isolamentos 4. Bibliografia / Outros Recursos Direcção Geral de Geologia e Minas (s.d). Rochas Ornamentais Portuguesas, tomos I, II, III. Lisboa: DGGM. I.N.C.M. (1989). Regulamento de Segurança no Trabalho de Construção Civil. Lisboa: INCM. LUCAS, J.A. Carvalho (1990). Exigências Funcionais de Revestimentos de Paredes. Lisboa: LNEC. LUCAS, J.A. Carvalho (1990). Revestimentos de Ligantes Sintéticos para Paramentos Interiores de Paredes. Lisboa: LNEC. SILVA, P. M. (1997). ITE 8 – Acústica dos Edifícios (3.ª ed.). Lisboa: LNEC. TAYLOR, J. B. (1990). Rebocos e Acabamentos. Mem Martins: Edições CETOP.
  • 45. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 44 MÓDULO 12 Duração de Referência: 21 horas 1. Apresentação Este módulo tem como finalidade possibilitar aos alunos o desenvolvimento dos conhecimentos relativos às redes de água e esgotos, gás, aquecimento, ventilação e electricidade, nomeadamente no que respeita aos materiais e aos equipamentos a utilizar, às técnicas construtivas e aos ensaios a realizar. 2. Objectivos de Aprendizagem Identificar conceitos básicos associados aos diferentes tipos de instalações técnicas; Interpretar desenhos de redes técnicas; Identificar os componentes dos diversos tipos de redes; Diferenciar tipos de redes; Identificar sistemas de redes de distribuição; Interpretar projectos de redes de distribuição pública; Especificar as disposições regulamentares aplicáveis aos diferentes tipos de redes; Aplicar regras e métodos de medição em redes técnicas; Manusear materiais, ferramentas e equipamentos; Executar elementos de canalizações de água e esgotos; Executar elementos de outros tipos de redes; Utilizar correctamente as técnicas construtivas; Ensaiar redes técnicas; Aplicar normas de higiene e segurança. 3. Âmbito dos Conteúdos 1. Rede de águas e esgotos 1.1. Generalidades 1.2. Materiais e equipamentos 1.3. Normalizações e simbologia 1.4. Esquematização de redes 2. Outras redes 2.1. Generalidades 2.2. Materiais e equipamentos Instalações Técnicas
  • 46. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 45 Módulo 12: Instalações Técnicas Âmbito dos Conteúdos (cont.) 2.3. Normalizações e simbologia 2.4. Projectos de redes 3. Regulamentação aplicável 4. Técnicas construtivas 4.1. Execução de uma canalização 4.2. Execução de um troço de rede de esgoto 4.3. Execução de outras redes 5. Normas de higiene e segurança 4. Bibliografia / Outros Recursos LENCASTRE, Armando Coutinho de (1969). Hidráulica Geral. Lisboa: Técnica AEIST. LNEC (1988). CPP 508 – Instalações de Aguas e Esgotos em Edifícios. Lisboa: LNEC. PEDROSO, V. M. R. (2000). Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas. Lisboa: LNEC. Legislação e Normas: Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Águas e Drenagem de Águas Residuais – Decreto-Lei n.º 207/94, de 6 de Agosto; Decreto Regulamentar n.º 23/90, de 23 de Agosto. Regulamento de Segurança de Instalações Eléctricas de Edifícios e Entradas (1998). Porto: Porto Editora.
  • 47. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 46 MÓDULO 13 Duração de Referência: 24 horas 1. Apresentação Este módulo tem por finalidade abordar os trabalhos de carpintaria, em geral, desenvolvendo as aprendizagens relativas às madeiras e derivados e aos materiais alternativos, bem como as respectivas propriedades e técnicas construtivas. 2. Objectivos de Aprendizagem Caracterizar as madeiras através das suas propriedades físicas e mecânicas; Identificar materiais alternativos; Realizar ensaios de materiais; Interpretar desenhos de trabalhos de carpintaria; Descrever as fases de execução de um trabalho de carpintaria; Identificar ferramentas e máquinas ferramenta; Aplicar processos de afiação e manutenção de ferramentas; Manusear ferramentas e máquinas ferramentas; Identificar materiais a utilizar; Aplicar conhecimentos na execução de trabalhos de carpintaria geral; Utilizar correctamente técnicas construtivas; Identificar tipos de ferragens; Proceder à aplicação de ferragens; Aplicar regras de medição em trabalhos de carpintaria; Aplicar regras de prevenção contra acidentes de trabalho. 3. Âmbito dos Conteúdos 1. Madeiras e derivados 1.1. Generalidades 1.2. Transformação da madeira 1.3. Propriedades físicas e mecânicas 1.4. Derivados de madeira 1.5. Ensaios para controlo de qualidade 1.6. Ferragens 1.7. Colas, pregos e parafusos Técnicas de Carpintaria e Materiais Alternativos
  • 48. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 47 Módulo 13: Técnicas de Carpintaria e Materiais Alternativos Âmbito dos Conteúdos (cont.) 2. Materiais alternativos 2.1. PVC 2.2. Alumínio 2.3. Ferro 3. Técnicas construtivas 3.1. Samblagens 3.2. Execução de aros e caixilhos para janelas e portas 3.3. Aplicações de ferragens 4. Normas de higiene e segurança 4. Bibliografia / Outros Recursos CENFIC – Centro de Formação Profissional da Industria C. Civil e O. Públicas (s.d). Ferragens para Carpintarias – Área de Operários. Lisboa: CENFIC. CLEMENTE, José dos Santos. (s.d.). Cofragens Tradicionais de Madeira. Lisboa: LNEC. CORREIA, M. S. (1986). Manual Técnico do Carpinteiro e do Marceneiro. Lisboa: Editora Portuguesa de Livros Técnicos e Científicos. SEGURADO, João Emílio dos Santos (1939). Trabalhos de Carpintaria Civil. Lisboa: Bertrand.
  • 49. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 48 MÓDULO 14 Duração de Referência: 19 horas 1. Apresentação Neste último módulo da 2.ª parte da disciplina pretende-se desenvolver as aprendizagens relativas aos diversos tipos de materiais e técnicas utilizadas em acabamentos, isolamentos e impermeabilizações. 2. Objectivos de Aprendizagem Identificar os materiais utilizados em acabamentos, isolamentos e impermeabilização; Explicar o comportamento e a adequação dos materiais; Aplicar conhecimentos na realização de trabalhos de acabamento, isolamento e impermeabilização; Utilizar correctamente técnicas construtivas; Aplicar normas de higiene e segurança. 3. Âmbito dos Conteúdos 1. Acabamentos, isolamento e impermeabilizações 2. Finalidades 3. Tipos de acabamento 4. Materiais para acabamento, isolamento e impermeabilização 5. Preparação de superfícies 6. Técnicas construtivas 7. Aplicação de materiais 8. Normas de higiene e segurança 4. Bibliografia / Outros Recursos Fonseca, M. S. (2000). Curso sobre Regras de Medição na Construção. Lisboa: LNEC. LNEC (s.d.). Preparação de superfícies. Informação Técnica Materiais de Construção. Lisboa: LNEC. LUCAS, J.A. Carvalho (1990). Revestimentos de Ligantes Sintéticos para Paramentos Interiores de Paredes. Lisboa: LNEC. LUCAS, J.A. Carvalho (1990). Exigências Funcionais de Revestimentos de Paredes. Lisboa: LNEC. MARQUES, I. E; RODRIGUES, M. P. (1991). Revestimentos por pintura para a construção civil. Preparação de superfícies. ITMC 18. Lisboa: LNEC. TAYLOR, J. B. (1990). Rebocos e Acabamentos. Mem Martins: Edições CETOP. Acabamentos
  • 50. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 49 3.ª Parte Técnicas de Condução de Obra II (Construção Tradicional Ecoambiental)
  • 51. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 50 MÓDULO 15 Duração de Referência: 33 horas 1. Apresentação Neste primeiro módulo específico pretende-se dar a conhecer as principais características dos materiais e matérias-primas utilizados nos diversos sistemas construtivos tradicionais, mais utilizados em Portugal. 2. Objectivos de Aprendizagem Caracterizar as diferentes matérias-primas utilizadas nos sistemas construtivos tradicionais; Descrever as propriedades das matérias-primas e materiais utilizados no fabrico de adobe, dos BTC e dos tijolos de barro cozido. Identificar o(s) sistema(s) construtivo(s) utilizado(s) em construções tradicionais existentes. 3. Âmbito dos Conteúdos 1. Identificação das matérias-primas 1.1. Prospecção do terreno 1.2. Diversidade 1.3. Análises preliminares (métodos empíricos) 1.4. Ensaios laboratoriais (granulometria, plasticidade, compressibilidade e resistência). 2. Propriedades dos solos para construção em terra 2.1. Taipa – Admissibilidade ou não de solos para taipa 2.2. Adobe – Admissibilidade ou não de solos para o fabrico de adobes 2.3. Blocos de Terra Comprimida (BTC). 3. Propriedades do tijolo de barro cozido. 4. Propriedades da pedra como material de construção de alvenarias. 5. Propriedades do tabique. 6. Análise de construções existentes 6.1. Construções em terra crua 6.2. Construções em tijolo de barro cozido (arcos, abobadas, etc..) 6.3. Construções em pedra 6.4. Construções em tabique 6.5. Outro tipo de construções rurais tradicionais Matérias-primas e Materiais
  • 52. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 51 Módulo 15: Materiais e Matérias-primas 4. Bibliografia / Outros Recursos Bibliografia ASSOCIAÇÃO DOS ARQUITECTOS PORTUGUESES (1980). A Arquitectura Popular em Portugal. Lisboa: Ed. Associação dos Arquitectos Portugueses. BRANCO, J. Paz (1981). – Manual do Pedreiro (Volume M-3). Lisboa: LNEC. CORREIA, A. (1991). Ensaios Laboratoriais de Misturas de Solos com Ligantes. Lisboa: I.S.T. COSTA, F. Pereira da (1955). Enciclopédia Prática da Construção Civil. Lisboa: Edição do Autor, Portugália Editora. DETHIER, J. (1987). Arquitecturas de Terra, ou o Futuro de uma Tradição Milenar, Lisboa: Fundação Gulbenkian. FOLQUE, J. e GOMES, R. (1953). O Uso da Terra como Material de Construção. Lisboa: LNEC. HOUBEN, Hugo e GUILLAUD, Hubert (1989). Traité de Construction en Terre. Marselha: Editions Parenthèses. HOUBEN, Hugo e GUILLAUD, Hubert (1994). Earth Construction – A Comprehensive Guide. (s.l.): Practical Action. INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO (1999). Jornadas sobre Construção com Terra Aditivada. Lisboa: I.S.T. MOTA, M. Manuel (1997). Construções Rurais em Alvenaria de Terra Crua no Baixo Alentejo. Lisboa: Instituto Superior Técnico. ORDEM DOS ARQUITECTOS (2001). A Green Vitruvius, Princípios e Práticas de Projecto para uma Arquitectura Sustentável. Lisboa: Ed. Ordem dos Arquitectos. PINHEIRO, Thomaz Bordallo (1947). Alvenaria, Cantaria e Betão – Biblioteca de Instrução Profissional. Lisboa: Imp. Portugal-Brasil. Recursos Sala de aula equipada com quadro branco, meios informáticos e audiovisuais; Filmes e diapositivos e outros recursos multimédia; Fichas técnicas; Amostras de materiais; Espaço oficinal, equipado com: Equipamento de ensaios laboratoriais; Ferramentas e utensílios usuais de construção civil.
  • 53. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 52 MÓDULO 16 Duração de Referência: 33 horas 1. Apresentação Este módulo aborda fundamentalmente as fases de preparação de obras de sistemas construtivos tradicionais, a produção dos materiais para a execução de alvenarias de taipa e pedra, os processos de fabrico de tijolo cru – adobe e blocos de terra comprimida (BTC) – e cozido, e uma abordagem às construções em tabique. Sugere-se que este módulo seja desenvolvido de uma forma eminentemente prática, com os alunos divididos em grupos, cada um dos grupos responsável pela produção de um tipo de material. Os alunos deverão rodar pelos grupos, para que todos eles participem na produção de todos os tipos de materiais. Naturalmente que, tal como as alvenarias, não se justificará que todas as escolas desenvolvam este módulo da mesma forma. Nem todas as escolas deverão produzir todos os materiais, nem da mesma forma. Também aqui o interesse da instituição e o seu enquadramento regional deverão marcar a diferença. É no entanto fundamental que os alunos entendam que a produção de materiais é um factor essencial da construção rural tradicional, uma vez que a maior parte deles existem em bruto, na natureza, e de que também muitos deles devem ser produzidos “in situ”, como o adobe ou o BTC, ou mesmo a pedra quando aparelhada. 2. Objectivos de Aprendizagem Explicar as condicionantes dos sistemas construtivos em terra crua, tijolo de barro cozido, tabique e pedra; Explicar a importância do controlo das fases que antecedem a produção; Estabelecer orientações para execução / preparação das diferentes matérias-primas; Justificar a necessidade de estabilização da terra crua nas suas diferentes aplicações; Identificar os métodos de preparação da terra; Aplicar os métodos de produção de um taipal, tijolos de adobe e BTC; Descrever a construção em tabique e em pedra, incluindo os ensaios e experiências. Produção
  • 54. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 53 Módulo 16: Produção 3. Âmbito dos Conteúdos 1. Condicionantes do projecto, planeamento de obra e produção 1.1. Avaliação das quantidades de matérias-primas necessárias 1.2. Factores climatéricos que influenciam a produção 1.3. Condicionantes do estaleiro na produção e armazenamento 2. Extracção, transporte e armazenamento das matérias-primas 2.1. Terra 2.2. Pedra 3. Preparação da terra crua 3.1. Para construção em taipa 3.2. Para o fabrico de adobes 3.3. Para o fabrico de BTC 3.4. Estabilização da terra 4. Produção de elementos construtivos em terra 4.1. Produção de taipa 4.2. Produção de adobes 4.3. Produção de BTC 4.4. Produção de tabiques 5. Processos de fabrico de tijolo de barro cozido 6. Preparação da pedra para a execução de alvenarias 7. Preparação de tabique para a construção de alvenarias 4. Bibliografia / Outros Recursos Bibliografia ASSOCIAÇÃO DOS ARQUITECTOS PORTUGUESES (1980). A Arquitectura Popular em Portugal. Lisboa: Ed. Associação dos Arquitectos Portugueses. BRANCO, J. Paz (1981). – Manual do Pedreiro (Volume M-3). Lisboa: LNEC. CORREIA, A. (1991). Ensaios Laboratoriais de Misturas de Solos com Ligantes. Lisboa: I.S.T. COSTA, F. Pereira da (1955). Enciclopédia Prática da Construção Civil. Lisboa: Edição do Autor, Portugália Editora. DETHIER, J. (1987). Arquitecturas de Terra, ou o Futuro de uma Tradição Milenar, Lisboa: Fundação Gulbenkian. FOLQUE, J. e GOMES, R. (1953). O Uso da Terra como Material de Construção. Lisboa: LNEC. HENRIQUES, Fernando M. A. (1991). Caracterização de Revestimentos de Paredes para Edifícios Antigos, Lisboa: LNEC HOUBEN, Hugo e GUILLAUD, Hubert (1989). Traité de Construction en Terre. Marselha: Editions Parenthèses. HOUBEN, Hugo e GUILLAUD, Hubert (1994). Earth Construction – A Comprehensive Guide. Marselha: Editions Parenthèses. INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO (1999). Jornadas sobre Construção com Terra Aditivada. Lisboa: I.S.T.
  • 55. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 54 Módulo 16: Produção Bibliografia / Outros Recursos (cont.) LNEC (1996). Curso de Especialização sobre Revestimentos de Paredes. Lisboa: LNEC. MOTA, M. Manuel (1997). Construções Rurais em Alvenaria de Terra Crua no Baixo Alentejo. Lisboa: Instituto Superior Técnico. CORREIA, A. (1991). Ensaios Laboratoriais de Misturas de Solos com Ligantes. Lisboa: I.S.T. INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO (1999). Jornadas sobre Construção com Terra Aditivada. Lisboa: I.S.T. ORDEM DOS ARQUITECTOS (2001). A Green Vitruvius, Princípios e Práticas de Projecto para uma Arquitectura Sustentável. Lisboa: Ed. Ordem dos Arquitectos. PINHEIRO, Thomaz Bordallo (1947). Alvenaria, Cantaria e Betão – Biblioteca de Instrução Profissional. Lisboa: Imp. Portugal-Brasil. Recursos Sala de aula equipada com quadro branco, meios informáticos e audiovisuais; Filmes e diapositivos e outros recursos multimédia; Fichas técnicas; Amostras de materiais; Espaço oficinal, equipado com: Materiais e utensílios comuns de construção; Materiais e utensílios comuns de carpintaria; Madeiras de vários tipos para construir moldes para adobe e engradamentos para tabique; Equipamento para produção de BTC (prensa, misturador, desagregador); Taipais para execução de taipa
  • 56. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 55 MÓDULOS 17 e 18* Alvenarias Tradicionais I e II **MMóódduullooss ddee OOppcciioonnaaiiss Módulo A - Alvenarias Tradicionais – Pedra Modulo B - Alvenarias Tradicionais – Taipa Módulo C - Alvenarias Tradicionais – Tijolo Maciço, Adobe e BTC Módulo D - Alvenarias Tradicionais – Tabique Módulo E - Alvenarias Tradicionais – Arcos e Abóboras
  • 57. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 56 MÓDULO OPCIONAL A Duração de Referência: 33 horas 1. Apresentação Este módulo corresponde a uma introdução à alvenaria de pedra. Pela natureza deste módulo são considerados essenciais os conhecimentos relativos às argamassas e à aparelhagem de pequenos elementos. Este módulo assegura a passagem da teoria à prática deste tipo de conhecimentos, através de exercícios e trabalhos práticos, que permitirão ao aluno a abordagem concreta às noções de escolha da pedra, aparelhagem da pedra e travamento da pedra. As actividades práticas devem permitir ao aluno praticar a preparação de argamassas para a alvenaria de pedra, e a sua utilização como ligantes na construção com este tipo de alvenaria. Durante estas práticas os alunos devem saber escolher a pedra, aparelhá-la e construir pequenas paredes em alvenaria de pedra. Poderão ainda ter uma iniciação das técnicas mais correntes de acabamentos dos paramentos em pedra, como a cinzelagem e a bojardagem. 2. Objectivos de Aprendizagem Identificar as fases de execução de alvenarias de pedra; Caracterizar as argamassas adequadas para alvenarias de pedra; Descrever os processos construtivos adoptados na execução dos diferentes tipos de alvenaria de pedra; Planear a execução de alvenarias de pedra, quantificando as necessidades em materiais equipamentos e mão-de-obra; Executar alvenaria de pedra com argamassa; Executar alvenaria de pedra seca; Descrever as técnicas adoptadas no acabamento de paramentos em pedra. 3. Âmbito dos Conteúdos 1. Alvenarias 1.1. Definição, funções e exigências; 1.2. Tipos de alvenarias. 2. Argamassas 2.1. Funções, composição, e qualidades exigidas às argamassas; 2.2. Dosagens e composição das argamassas à base de cal e cimento. . Alvenarias Tradicionais – Pedra
  • 58. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 57 Módulo Opcional A: Alvenarias Tradicionais - Pedra Âmbito dos Conteúdos (cont.) 3. Pedra 3.1. Tipos e características das pedras utilizadas em alvenarias; 3.2. Escolha e aparelhagem da pedra. 4. Execução de alvenaria de pedra 4.1. Noção de travamento; 4.2. Alvenarias com argamassa e alvenarias secas; 4.3. Acabamentos; 4.4. Normas de higiene e segurança. 4. Bibliografia / Outros Recursos Bibliografia ASSOCIAÇÃO DOS ARQUITECTOS PORTUGUESES (1980). A Arquitectura Popular em Portugal. Lisboa: Ed. Associação dos Arquitectos Portugueses. BRANCO, J. Paz (1981). – Manual do Pedreiro (Volume M-3). Lisboa: LNEC. COSTA, F. Pereira da (1955). Enciclopédia Prática da Construção Civil. Lisboa: Edição do Autor, Portugália Editora. HENRIQUES, Fernando M. A. (1992). Caracterização de Revestimentos de Paredes para Edifícios Antigos, Lisboa: LNEC. INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO (1999). Jornadas sobre Construção com Terra Aditivada. Lisboa: I.S.T. LNEC (1996). Curso de Especialização sobre Revestimentos de Paredes. Lisboa: LNEC. PINHEIRO, Thomaz Bordallo (1947). Alvenaria, Cantaria e Betão – Biblioteca de Instrução Profissional. Lisboa: Imp. Portugal-Brasil. ORDEM DOS ARQUITECTOS (2001). A Green Vitruvius, Princípios e Práticas de Projecto para uma Arquitectura Sustentável. Lisboa: Ed. Ordem dos Arquitectos. Recursos Sala de aula equipada com quadro branco, meios informáticos e audiovisuais; Fichas técnicas; Amostras de materiais; Espaço oficinal, equipado com: Materiais e utensílios comuns de construção; Materiais e equipamentos para confecção de argamassas; Materiais e equipamentos para execução de alvenarias.
  • 59. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 58 MÓDULO OPCIONAL B Duração de Referência: 33 horas 1. Apresentação Para lá dos conhecimentos teóricos prévios os alunos deverão, neste módulo, ser iniciados na prática da construção em taipa. Assim, o módulo deverá ser orientado para o conhecimento do ciclo de produção da taipa (as diferentes etapas da produção, desde a extracção da terra, a sua preparação e a compactação nas cofragens próprias), para a organização geral da produção e para o conhecimento dos materiais específicos do estaleiro (tipos de cofragem e ferramentas de compactação manual e mecânica). Os alunos deverão ainda assimilar a lógica da concepção estrutural da construção em taipa, nomeadamente a noção de travamento das cofragens tradicionais e a noção de taipa construída como uma sucessão de paredes contínuas ou especiais em “L” e “T”. As actividades práticas devem permitir a execução de pequenos muros em taipa de forma a familiarizar os alunos com a manipulação da terra, a sua preparação, a organização de um estaleiro simples (composição de equipas e distribuição de tarefas), a montagem das cofragens, a compactação da terra nas cofragens e a desmontagem das cofragens. 2. Objectivos de Aprendizagem Caracterizar o sistema de construção em taipa; Distinguir a alvenaria de taipa, que se produz no local, das restantes alvenarias, em que os materiais são previamente produzidos no estaleiro; Descrever o ciclo de produção da taipa; Planear a execução de alvenarias em taipa, quantificando as necessidades em materiais equipamentos e mão-de-obra; Executar alvenaria em taipa. 3. Âmbito dos Conteúdos 1. Taipa 1.1. Definição e generalidades sobre o seu aspecto construtivo e arquitectónico e sobre as tipologias dos seus produtos; 1.2. A terra para a taipa. 2. Produção de taipa 2.1. Ciclo e períodos de produção; 2.2. Noções de trabalho em equipa e rendimento; 2.3. Preparação da terra para a taipa; 2.4. Princípios de cofragem para a taipa; Módulo Opcional A: Alvenarias Tradicionais - Pedra Alvenarias Tradicionais - Taipa
  • 60. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 59 Módulo Opcional B: Alvenarias Tradicionais - Taipa Âmbito dos Conteúdos (cont.) 2.5. Utensílios de compactação para a taipa; 2.6. Descofragem. 3. Execução de alvenarias de taipa 3.1. Preparação do trabalho; 3.2. Técnicas construtivas; 3.3. Normas de higiene e segurança. 4. Bibliografia / Outros Recursos Bibliografia ASSOCIAÇÃO DOS ARQUITECTOS PORTUGUESES (1980). A Arquitectura Popular em Portugal. Lisboa: Ed. Associação dos Arquitectos Portugueses. BRANCO, J. Paz (1981). – Manual do Pedreiro (Volume M-3). Lisboa: LNEC. CORREIA, A. (1991). Ensaios Laboratoriais de Misturas de Solos com Ligantes. Lisboa: I.S.T. COSTA, F. Pereira da (1955). Enciclopédia Prática da Construção Civil. Lisboa: Edição do Autor, Portugália Editora. DETHIER, J. (1987). Arquitecturas de Terra, ou o Futuro de uma Tradição Milenar, Lisboa: Fundação Gulbenkian. FOLQUE, J. e GOMES, R. (1953). O Uso da Terra como Material de Construção. Lisboa: LNEC. HENRIQUES, Fernando M. A. (1992). Caracterização de Revestimentos de Paredes para Edifícios Antigos, Lisboa: LNEC. HOUBEN, Hugo e GUILLAUD, Hubert (1989). Traité de Construction en Terre. Marselha: Editions Parenthèses. HOUBEN, Hugo e GUILLAUD, Hubert (1994). Earth Construction – A Comprehensive Guide. Marselha: Editions Parenthèses. INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO (1999). Jornadas sobre Construção com Terra Aditivada. Lisboa: I.S.T. LNEC (1996). Curso de Especialização sobre Revestimentos de Paredes. Lisboa: LNEC. MOTA, M. Manuel (1997). Construções Rurais em Alvenaria de Terra Crua no Baixo Alentejo. Lisboa: Instituto Superior Técnico. ORDEM DOS ARQUITECTOS (2001). A Green Vitruvius, Princípios e Práticas de Projecto para uma Arquitectura Sustentável. Lisboa: Ed. Ordem dos Arquitectos. PINHEIRO, Thomaz Bordallo (1947). Alvenaria, Cantaria e Betão – Biblioteca de Instrução Profissional. Lisboa: Imp. Portugal-Brasil. Bibliografia / Outros Recursos (continuação) Recursos Sala de aula equipada com quadro branco, meios informáticos e audiovisuais; Fichas técnicas; .
  • 61. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 60 Módulo Opcional B: Alvenarias Tradicionais - Taipa Bibliografia / Outros Recursos (cont.) Espaço oficinal, equipado com: Materiais e utensílios comuns de construção; Materiais e utensílios comuns de carpintaria; Cofragem tradicional em madeira; Cofragem contemporânea (tipo elevador); Ferramentas de compactação tradicional (pilões) e mecânicas (calcador) com respectivo compressor.
  • 62. Programa de Técnicas de Condução de Obra – Construção Tradicional Ecoambiental Cursos Profissionais TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 61 MÓDULO OPCIONAL C Duração de Referência: 33 horas 1. Apresentação Este módulo tem como finalidade o desenvolvimento de conhecimentos e a iniciação prática de alvenarias de elementos de construção rural tradicional. Assim, são considerados essenciais os conhecimentos relativos às argamassas e os princípios de aparelhagem de pequenos elementos. Este módulo assegura a passagem da teoria à prática, através de exercícios e trabalhos práticos, que permitirão ao aluno a abordagem concreta das noções de aparelhagem e travagem dos elementos de alvenaria tradicionais. Os trabalhos práticos deverão abordar uma gama suficientemente extensa de materiais correntes de alvenaria tradicional, nomeadamente o tijolo maciço, o adobe e o Bloco de Terra Comprimido (BTC), desde a preparação de argamassas ao acabamento dos respectivos paramentos. Durante estas práticas, os alunos executarão pequenas paredes de espessura variável (a ½ vez, 1 vez e 1 ½ vez), em “L”, utilizando os principais tipos de materiais de alvenaria, e as ferramentas individuais básicas de trabalho: colher de pedreiro, talocha, nível, fio-de-prumo. Os alunos deverão, se possível, utilizar os materiais previamente fabricados (módulo de produção de materiais), para o adobe e BTC. Os restantes materiais são fornecidos pelos respectivos fabricantes. 2. Objectivos de Aprendizagem Caracterizar os sistemas construtivos tradicionais em tijolo maciço, adobe e BTC; Identificar as fases de execução de alvenarias de tijolo maciço, de adobe e de BTC; Caracterizar as argamassas adequadas para alvenarias tradicionais de tijolo maciço, de adobe e de BTC; Descrever os processos construtivos adoptados na execução dos diferentes tipos de alvenaria tradicional; Planear a execução de alvenarias de tijolo maciço, de adobe e de BTC, quantificando as necessidades em materiais equipamentos e mão-de-obra; Executar alvenarias de tijolo maciço, de adobe e de BTC; Aplicar as normas de higiene e segurança. Alvenarias Tradicionais – Tijolo maciço, Adobe e BTC