O documento discute erros e acertos na prática pedagógica de um professor. Ele reconhece que, apesar de planejar as aulas, nem sempre é possível evitar erros devido a fatores imprevistos. Um erro comum era "mastigar demais" os conteúdos para os alunos, reduzindo seu potencial de pensamento crítico. Agora ele tenta dar mais chance aos alunos de terem dúvidas e pesquisarem por si mesmos, para que se tornem construtores ativos de conhecimento. A sala de

1. Erros e acertos na prática pedagógica
Adilson Motta, 03/2014
Apesar do espaço de sala de aula ser um local onde o trabalho docente se
processa numa dimensão sistematizada, nem sempre planejar é sinônimo
de “não errar”.
Muitas vezes, por circunstâncias didáticas imprevistas, outras vezes, por
apresentar um grande número de alunos em sala. E noutras, por falta de
recurso didático que venha suprir pedagogicamente o que fora planejado
– numa perspectiva de que se alcance os resultados propostos.
Citarei um erro que cometi, com o qual “lucrei”, tirei aprendizagem.
Costumava repassar os conteúdos, até demais “mastigava” em
explicações e, às vezes jogava esse processo na dimensão das atividades a
serem desenvolvidas pelos alunos. Percebi que isto reduzia nos alunos o
potencial de instigá-los a pensar e esforços, no sentido de torná-los
pesquisador e construtores de conhecimento. Em outras palavras,
geraria neles, “preguiça mental” no sentido do auto-esforço, pelo
“facilitalismo pedagógico” .
Temos que dar aos nossos alunos a chance de saborear essas dúvidas
para serem instigados a reflexão e a pesquisa.
Devemos ouvir, ou perceber o que deve ser ajustado - eles darão pista!
Ou professor, enquanto observador, perceberá o que deve ser feito.
Não mastigue demais!
Ajude-os a mastigar, a se construírem enquanto agentes e descobridores
do “NOVO”.

2. Aprendi que a sala de aula, é um verdadeiro laboratório de observação,
análise , ajuste de mecanismos pedagógicos e em contínua CONSTRUÇÃO.
NINGUÉM ESTÁ PRONTO E ACABADO! SOMOS UMA ETERNA
CONSTRUÇÃO...