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MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS
• São métodos utilizados para se evitar a
concepção.
• Podem ser:
– reversíveis:
• só evitam a concepção enquanto estiverem sendo
utilizados, mas permitem o retorno à fecundidade
quando se deixa de usá-los;
– irreversíveis:
• uma vez utilizados, fazem cessar definitivamente a
capacidade de concepção.
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1- MÉTODOS NATURAIS
• Índice de eficiência baixo, se
comparados aos outros métodos.
desaconselháveis como único método
contraceptivo.
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Coito interrompido
• Consiste em remover o pênis da vagina
pouco antes da ejaculação.
• Riscos:
– pode ser que o homem não consiga fazê-lo a
tempo;
– antes da ejaculação pode ocorrer liberação
de pequenas quantidades de fluido seminal
contendo espermatozóides.
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Calendário (Tabelinha)
• Também conhecido como método do
ritmo ou Ogino-Knaus.
• Baseia-se no conhecimento do início e do
fim do período fértil:
– adequado somente para mulheres com ciclo
menstrual regular.
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Calendário (Tabelinha)
• Sendo o primeiro dia da menstruação o primeiro
dia do ciclo menstrual, temos:
– a ovulação ocorre 14 dias antes da menstruação,
independentemente do tamanho do ciclo;
– portanto, se o ciclo menstrual tem uma duração de n
dias, o possível dia da ovulação é n – 14;
– para o cálculo do período fértil, devemos considerar
também a viabilidade dos gametas:
• ~72 horas para espermatozóides e 24 horas para ovócitos II.
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Muco Cervical (Billings)
• Baseia-se na identificação do período fértil pelas
modificações cíclicas do muco cervical.
• O muco cervical aparece cerca de 2 a 3 dias
depois da menstruação:
– inicialmente é pouco consistente e espesso;
– logo antes da ovulação fica bem grudento.
Após a menstruação Logo antes da ovulação
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Temperatura Basal
• Após a ovulação, a temperatura basal aumenta entre 0,3 e
0,8 °C (ação da progesterona).
• A mulher deve medir a temperatura oral, durante 5
minutos, pela manhã (após repouso de no mínimo 5
horas) antes de comer ou fazer qualquer esforço, e anotar
os resultados durante dois ou mais ciclos menstruais:
– realizar este procedimento desde o primeiro dia da menstruação
até o dia em que a temperatura se elevar por 3 dias consecutivos.
• Depois de estabelecer qual é a sua variação normal, e o
padrão de aumento, poderá usar a informação, evitando
relações sexuais no período fértil.
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Camisinha
• Antes de abrir a embalagem, conferir:
– prazo de validade;
– carimbo do INMETRO;
– se a embalagem não está furada:
• para verificar, deve-se apertá-la: se ficar estufada, pode
ser usada.
• Para abrir a embalagem:
– não usar objetos cortantes;
– ela vem picotada para facilitar a abertura.
• Benefício prevenção de DST’s (Doenças
Sexualmente Transmissíveis).
• A camisinha deve ser colocada antes de qualquer
contato do pênis com a vagina.
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Camisinha Masculina
• A camisinha possui lado certo para desenrolar,
para saber qual é o correto, basta tentar
desenrolar:
– se estiver difícil, vire a pontinha para o outro lado.
• Para colocá-la, o pênis deve estar ereto:
– deve-se apertar a pontinha para evitar que fique com
ar.
– segurando a ponta, desenrolar a camisinha sobre o
pênis até chegar à base.
• Eficiência entre 86 a 97%.
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Camisinha Feminina
• É uma bolsa de plástico transparente com
dois anéis: um preso na borda e o outro
móvel dentro da bolsa.
• Pode ser colocada até oito horas antes da
relação sexual.
• Eficiência entre 82 a 97%.
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Camisinha Feminina
• Com o dedo indicador empurre a
camisinha até o fundo da vagina:
– ela deve cobrir o colo do útero e recobrir
parte da vulva.
– a argola externa tem que ficar para fora
da vagina uns 3 cm.
• Atenção: o pênis deve ser introduzido
dentro da camisinha.
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Diafragma
• Anel de metal recoberto por uma película de
borracha ou silicone:
– impede que os espermatozóides entrem no útero.
• Inicialmente o tamanho do diafragma deve ser
medido por um médico.
• Deve ser colocado dentro da vagina antes da
relação e retirado no mínimo 6 horas depois:
– não deve permanecer por mais de 24 horas dentro da
vagina.
• Duração muito grande, bastando cuidados de
conservação.
• Eficiência varia de 82 a 94%:
– para ser mais eficiente deve ser usado junto com um
espermicida.
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3- MÉTODOS QUÍMICOS DE
BARREIRA (ESPERMICIDAS)
• Produtos químicos em forma de géis,
cremes, espumas ou comprimidos,
que são colocados dentro da vagina:
– matam ou imobilizam os
espermatozóides.
• Devem ser colocados no fundo da
vagina com aplicador, antes de cada
relação sexual.
• Eficiência varia de 58 a 92%.
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4- DISPOSITIVO INTRA-UTERINO
(DIU)
• Dispositivo intra-uterino de polietileno coberto com
um fio de cobre:
– impede a fecundação:
– o cobre afeta os espermatozóides matando-os ou
diminuindo sua mobilidade dentro do útero.
• Deve ser inserido dentro da cavidade uterina por um
médico especializado.
• Efeitos colaterais
• Alterações no ciclo menstrual comum nos
primeiros três meses, geralmente diminuindo depois
deste período:
– sangramento menstrual prolongado e volumoso;
– sangramento no intervalo entre menstruações;
– cólicas de maior intensidade ou dor durante a
menstruação.
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5- MÉTODOS HORMONAIS
• Se usados corretamente têm eficiência
superior a 99%.
• Mecanismos de ação:
– impedem a concepção por inibirem a
ovulação:
– bloqueiam a liberação de gonadotrofinas
pela hipófise.
– modificam o muco cervical dificultando a
entrada dos espermatozóides na cavidade
uterina;
– alteram as condições endometriais e
modificam a contratilidade das tubas
uterinas, interferindo no transporte do
ovócito II.
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5- MÉTODOS HORMONAIS
• Efeitos colaterais
– náusea,
– sensibilidade dos seios,
– ganho de peso,
– retenção de água,
– alterações no humor,
– manchas na pele,
– dor de cabeça,
– vertigens,
– aumento da pressão arterial.
• Se usados por muito tempo, podem aumentar o
risco de câncer de mama.
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5- MÉTODOS HORMONAIS
Uso não recomendado
• Para mulheres que se encaixam em qualquer
um dos seguintes casos:
– fumantes,
– obesidade,
– problemas cardíacos ou hipertensão arterial,
– doenças do fígado,
– suspeita de gravidez,
– flebite ou varizes,
– glaucoma,
– enxaqueca,
– com menos de 16 anos ou mais de 40 anos.
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DIU combinado com hormônios
(Mirena)
• Dispositivo intra-uterino (DIU) de
plástico ou metal, combinado com
hormônios:
– age na supressão dos receptores de
estriol (tipo de estrógeno) endometrial,
provocando atrofia do endométrio;
– torna o muco cervical mais espesso,
prevenindo a entrada dos
espermatozóides;
– inibe a ovulação.
• Como usar e outros efeitos
colaterais idem DIU.
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Pílula anticoncepcional
• Comprimidos que contêm uma associação
de estrógeno e progesterona ou somente
progesterona.
• Classificação:
– monofásicas: todos os comprimidos da cartela
contêm a mesma dosagem de hormônios
(associação de estrógeno e progesterona).
– multifásicas: cartela contém comprimidos com
diferentes dosagens hormonais (associação de
estrógeno e progesterona):
• apresentam cores diferentes não podem ser
tomadas fora da ordem.
– de baixa dosagem ou minipílulas: comprimidos
da cartela apresentam uma dosagem hormonal
mais baixa e contêm apenas um hormônio
(geralmente progesterona):
• indicadas durante a amamentação.
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Pílula anticoncepcional
Como usar
• Tomar um comprimido por dia, de
preferência no mesmo horário.
• Seguir rigorosamente as recomendações
da bula:
– início de uso e intervalos variam entre os
diferentes tipos de pílulas.
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Injeção hormonal
• Injeção hormonal
intramuscular que impede a
ovulação.
• Pode ser de uso mensal ou
trimestral.
Outros efeitos colaterais
• Alterações do ciclo menstrual:
– pequeno sangramento nos
intervalos entre as
menstruações,
– sangramento prolongado,
– amenorréia (ausência de
menstruação).
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Implante hormonal (Implanon)
• Pequeno bastão contendo
o hormônio etonogestrel
(um tipo de estrógeno),
que é introduzido
embaixo da pele através
de um aplicador
descartável:
• deve ser colocado por
profissional especializado.
• Duração
aproximadamente três
anos.
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Adesivo hormonal (Evra)
• Adesivo contendo os hormônios
etinilestradiol e norelgestromina.
• Deve ser colado na pele e trocado
semanalmente:
– ao final de 3 semanas deverá ser feita uma
pausa de 7 dias.
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Anel vaginal (Nuvaring)
• Anel vaginal contendo os hormônios etonogestrel e
etinilestradiol.
• Deve ser introduzido no fundo da vagina no 5º dia da
menstruação, permanecendo nesta posição durante 21
dias:
– após colocado não é sentido pela mulher.
• Para retirar basta inserir o dedo na vagina e puxar o
anel:
– após uma pausa de 7 dias, novo anel deverá ser colocado por
mais 21 dias.
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6- PÍLULA DE EMERGÊNCIA
• Conhecida popularmente como pílula do dia seguinte.
• Cada cartela contém 2 comprimidos (mais comum no
Brasil):
– cada comprimido contém 0,75 mg do hormônio levonogestrel.
• Deve ser utilizada apenas para a contracepção de
emergência:
– após uma relação sexual desprotegida;
– falha potencial de um método anticoncepcional:
– ex.: quando a camisinha se rompe durante a relação;
– em casos de estupro.
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6- PÍLULA DE EMERGÊNCIA
• Não deve ser usada como método
anticoncepcional:
– provoca vários efeitos colaterais e o índice de falha
aumenta com o uso sucessivo.
• Não é pílula de aborto de nada adiantará se
a mulher já estiver grávida:
– impede ou retarda a ovulação, impossibilitando a
fecundação,
– provoca alterações no endométrio, impedindo a
implantação do blastocisto:
• segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) a gravidez
só tem início após a implantação do blastocisto no útero.
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6- PÍLULA DE EMERGÊNCIA
Como usar
• Tomar 1 comprimido até no máximo 72 horas
após o coito desprotegido:
– quanto mais cedo, mais eficiência terá.
• Repetir a dose após 12 horas (1 pílula).
Índice de falha:
• Se usada até 24 horas da relação 5%.
• Entre 25 e 48 horas 15%.
• Entre 49 e 72 horas 42%.
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1- Laqueadura de trompas
• Procedimento cirúrgico no qual se interrompe a
conexão da tuba uterina com o útero:
– impede o encontro dos espermatozóides com o
ovócito II, impedindo a fecundação.
• É uma cirurgia de esterilização voluntária
definitiva.
• Pode ser feita de várias maneiras, mas sempre
exige internação e anestesia geral ou regional.
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2- Vasectomia
• Procedimento cirúrgico no qual se
secciona o canal deferente:
– interrompe a passagem dos
espermatozóides para o meio externo:
• o sêmen ejaculado não conterá
espermatozóides.
• Pode ser feito em consultório, com
anestesia local.
• Não afeta a performance sexual
nem a produção hormonal ou o
funcionamento do sistema
reprodutor masculino.
• É uma cirurgia de esterilização
voluntária definitiva.