O documento discute o Livro de Urântia, descrevendo-o como a mais recente revelação da verdade aos humanos de Urântia. Explica que diferentemente de revelações anteriores, o Livro de Urântia foi produzido por muitas personalidades e não uma única. Também reconhece as limitações das revelações em geral e do próprio Livro de Urântia, especialmente no que se refere ao conhecimento científico que evoluirá no futuro.
2. O Livro de Urântia
Temas Orador Data
1 O que é o Livro de Urântia, sua origem e propósito Carlos Leite 24/04/13
2 O Universo segundo o Livro de Urântia Marcos Dalmolin 29/05/13
3 Deus, sua natureza e manifestações Caio Gabriel 26/06/13
4 Os Filhos Criadores e o surgimento dos Universos André Vassiliades 31/07/13
5 O surgimento da vida, do ser humano e sua evolução. Caio Gabriel 28/08/13
6 A Rebelião de Lúcifer e suas consequências. André Vassiliades 25/09/13
7 Adão e Eva: o primeiro Éden; a falha adâmica; o segundo Éden Carlos Leite 30/10/13
8 O ser humano: mente, alma, Espírito e personalidade Marcos Dalmolin 27/11/13
9 O Eu Superior, fragmento de Deus, no homem André Vassiliades 26/02/14
10 Vida após a morte: o caminho ascensional do ser humano Marcos Dalmolin 26/03/14
11 Quem foi Jesus de Nazaré e razões para encarnar na Terra Carlos Leite 30/04/14
12 Jesus: a vida conhecida e desconhecida Caio Gabriel 28/05/14
13 Era de Luz e Vida, a conquista da utopia Carlos Leite 25/06/14
14 Evidências científicas antecipadas pelo Livro de Urântia Ricardo/Caio 30/07/14
15 Os mitos à luz da história revelada no Livro de Urântia Carol Man Ging 27/08/14
Ciclo de `Palestras sobre
3. Origem e propósito
do Livro de Urântia
1. Do que fala o Livro de Urântia
2. Alcance e limitações
das revelações
3. Os dois tipos de religião
a) A religião evolucionária
b) A religião revelada
4. Os dois tipos de religião revelada
a) as revelações pessoais
b) as revelações de época
5. Como surgem as revelações de
época
a) Os Filhos Descendentes
b) As 5 revelações de época
6. Especulações sobre a técnica de
recepção do Livro de Urântia
7. “O Mandato de Publicação” (texto
apócrifo ao Livro de Urântia)
6. “Uma vela não consegue
iluminar o caminho para o sol”
(Afirmação dos Reveladores Celestiais do Livro de Urântia quando dois seres
humanos da Comissão de Contato ligada à recepção dos documentos
revelados pretenderam escrever uma introdução para o livro.)
7. “Toda a organização dos espíritos elevados, das hostes angélicas, está
devotada entusiasticamente a realizar o plano do Paraíso, para a ascensão
progressiva e a realização da perfeição dos mortais evolucionários — o
magnífico plano de sobrevivência, de trazer Deus até o homem e de elevar
o homem até Deus.”
[O Livro de Urântia, 77:9.12]
8. Do que fala
O Livro de Urântia
1
O vosso mundo, Urântia, é um
entre muitos planetas
similares habitados, que
compreendem o universo local
de Nebadon. Este universo,
juntamente com criações
semelhantes, constitui o
superuniverso de Orvonton, de
cuja capital, Uversa, provém a
nossa comissão. Orvonton é
um dos sete superuniversos
evolucionários do tempo e do
espaço, que circundam a
criação de perfeição divina,
sem princípio nem fim – o
universo central de Havona.
No coração desse universo
central e eterno está a Ilha do
Paraíso, sempre imóvel, centro
geográfico da infinitude e
morada do Deus eterno.
9. A Parte I
31 documentos, descrevendo
a natureza da Deidade,
a realidade do Paraíso,
a Trindade do Paraíso
a organização e o funcionamento do universo central e dos superuniversos,
as personalidades do grande universo e
o destino elevado dos mortais evolucionários,
Estes documentos foram patrocinados e formulados por uma alta comissão
constituída de 24 administradores do nosso superuniverso.
As 4 partes do Livro de Urântia
10. A Parte II
25 documentos que descrevem a evolução dos universos locais, o
desenvolvimento progressivo das múltiplas criaturas que habitam as
variadas ordens de esferas compreendidas em um universo local,
a fonte da matéria e da energia, o plano divino para a criação, o
desenvolvimento e o governo dos universos locais, as constelações, os
Espíritos Ministrantes dos universos locais, as Hostes Seráficas, os Príncipes
Planetários, os Adãos Planetários, a rebelião de Lúcifer, os problemas da
rebelião e as esferas de Luz e Vida.
Estes documentos também descrevem o destino eterno do homem, os
mundos que habitaremos imediatamente após a morte.
As 4 partes do Livro de Urântia
11. A Parte III
63 documentos que tratam de:
a origem de Urântia, o planeta Terra, seu desenvolvimento geológico, o
estabelecimento da vida no nosso planeta, o surgimento do homem, das
civilizações, governos e instituições, os níveis da realidade universal, a
verdadeira natureza da religião, a evolução da religião, a doação dos
Ajustadores do Pensamento aos humanos.
O desenvolvimento da civilização, da cultura, do governo, da religião, da
família e de outras instituições sociais é descrito a partir do ponto de vista
dos observadores supra-humanos.
As 4 partes do Livro de Urântia
12. A Parte IV
77 documentos, com mais de 700 páginas que ocupam um terço do Livro,
sob a supervisão de um diretor revelador Melquisedeque.
Nestes documentos relata-se a vida de Jesus, toda a sua infância,
adolescência e vida adulta. Também é descrita sua história antes da descida
à carne, bem como suas 19 aparições após a ressurreição. É o relato mais
completo sobre Jesus até hoje escrito.
O ápice do Livro de Urântia é atingido, nesta última parte, com preceitos da
vida religiosa ideal do Mestre, que instrui e edifica todo um universo, e é a
inspiração para todas as vidas em todos os mundos e para todas as gerações
futuras.
As 4 partes do Livro de Urântia
13. A verdadeira natureza da religião
(Documento 101)
Cristo Micael quando consagrado em
Urântia viveu sob o âmbito de uma
religião evolucionária, até a época
do seu batismo. Daquele momento
em diante, inclusive no evento da
sua crucificação, ele levou adiante o
seu trabalho sob o guiamento
combinado da religião evolucionária
e da religião revelada.
[O Livro de Urântia, 101:6.5]
Os Filhos Descendentes (há 4 mil anos)
5. Os Documentos de Urântia. Os documentos, dos quais este
é um deles, constituem a mais recente apresentação da
verdade aos mortais de Urântia. Esses documentos diferem
de todas as revelações anteriores, pois não são trabalho de
uma única personalidade do universo; são, sim,
apresentações compostas, efetuadas por muitos seres.
Nenhuma revelação, todavia, pode jamais ser completa, antes
de se alcançar o Pai Universal. Todas as outras ministrações
celestes não são mais do que parciais, transitórias e
praticamente adaptadas às condições locais de tempo e de
espaço. É possível que, ao admitir tudo isso, possamos
esvaziar a força imediata e a autoridade de todas as
revelações, mas é chegado o tempo em Urântia, em que é
aconselhável fazer essa declaração franca, ainda que
correndo o risco de enfraquecer a influência futura e a
autoridade desta obra, que é a mais recente das revelações
da verdade às raças mortais de Urântia.
Alcance e limitações
das Revelações
2
14. A verdadeira natureza da religião
(Documento 101)
Cristo Micael quando consagrado em
Urântia viveu sob o âmbito de uma
religião evolucionária, até a época
do seu batismo. Daquele momento
em diante, inclusive no evento da
sua crucificação, ele levou adiante o
seu trabalho sob o guiamento
combinado da religião evolucionária
e da religião revelada.
[O Livro de Urântia, 101:6.5]
Os Filhos Descendentes (há 4 mil anos)
5. Os Documentos de Urântia. Os documentos, dos quais este
é um deles, constituem a mais recente apresentação da
verdade aos mortais de Urântia. Esses documentos diferem
de todas as revelações anteriores, pois não são trabalho de
uma única personalidade do universo; são, sim,
apresentações compostas, efetuadas por muitos seres.
Nenhuma revelação, todavia, pode jamais ser completa, antes
de se alcançar o Pai Universal. Todas as outras ministrações
celestes não são mais do que parciais, transitórias e
praticamente adaptadas às condições locais de tempo e de
espaço. É possível que, ao admitir tudo isso, possamos
esvaziar a força imediata e a autoridade de todas as
revelações, mas é chegado o tempo em Urântia, em que é
aconselhável fazer essa declaração franca, ainda que
correndo o risco de enfraquecer a influência futura e a
autoridade desta obra, que é a mais recente das revelações
da verdade às raças mortais de Urântia.
A humanidade deveria compreender que nós, em nossa
participação na revelação da verdade, ficamos
rigorosamente limitados pelas instruções dos nossos
superiores. Não temos liberdade de antecipar as
descobertas científicas para daqui a mil anos. Os
reveladores devem agir de acordo com as instruções que
formam uma parte do mandado da revelação. Nós não
vemos como superar essa dificuldade, agora ou em
qualquer tempo futuro.
Alcance e limitações das revelações:
15. A verdadeira natureza da religião
(Documento 101)
Cristo Micael quando consagrado em
Urântia viveu sob o âmbito de uma
religião evolucionária, até a época
do seu batismo. Daquele momento
em diante, inclusive no evento da
sua crucificação, ele levou adiante o
seu trabalho sob o guiamento
combinado da religião evolucionária
e da religião revelada.
[O Livro de Urântia, 101:6.5]
Os Filhos Descendentes (há 4 mil anos)
5. Os Documentos de Urântia. Os documentos, dos quais este
é um deles, constituem a mais recente apresentação da
verdade aos mortais de Urântia. Esses documentos diferem
de todas as revelações anteriores, pois não são trabalho de
uma única personalidade do universo; são, sim,
apresentações compostas, efetuadas por muitos seres.
Nenhuma revelação, todavia, pode jamais ser completa, antes
de se alcançar o Pai Universal. Todas as outras ministrações
celestes não são mais do que parciais, transitórias e
praticamente adaptadas às condições locais de tempo e de
espaço. É possível que, ao admitir tudo isso, possamos
esvaziar a força imediata e a autoridade de todas as
revelações, mas é chegado o tempo em Urântia, em que é
aconselhável fazer essa declaração franca, ainda que
correndo o risco de enfraquecer a influência futura e a
autoridade desta obra, que é a mais recente das revelações
da verdade às raças mortais de Urântia.
Sabemos perfeitamente que, embora os fatos
históricos e as verdades religiosas da presente série
de apresentações reveladoras fiquem nos registros
das idades que virão, dentro de uns poucos curtos
anos, muitas das nossas afirmações a respeito das
ciências físicas estarão necessitando de revisão, em
consequência de novos desenvolvimentos científicos
e de novas descobertas.
Alcance e limitações das revelações:
16. A verdadeira natureza da religião
(Documento 101)
Cristo Micael quando consagrado em
Urântia viveu sob o âmbito de uma
religião evolucionária, até a época
do seu batismo. Daquele momento
em diante, inclusive no evento da
sua crucificação, ele levou adiante o
seu trabalho sob o guiamento
combinado da religião evolucionária
e da religião revelada.
[O Livro de Urântia, 101:6.5]
Os Filhos Descendentes (há 4 mil anos)
5. Os Documentos de Urântia. Os documentos, dos quais este
é um deles, constituem a mais recente apresentação da
verdade aos mortais de Urântia. Esses documentos diferem
de todas as revelações anteriores, pois não são trabalho de
uma única personalidade do universo; são, sim,
apresentações compostas, efetuadas por muitos seres.
Nenhuma revelação, todavia, pode jamais ser completa, antes
de se alcançar o Pai Universal. Todas as outras ministrações
celestes não são mais do que parciais, transitórias e
praticamente adaptadas às condições locais de tempo e de
espaço. É possível que, ao admitir tudo isso, possamos
esvaziar a força imediata e a autoridade de todas as
revelações, mas é chegado o tempo em Urântia, em que é
aconselhável fazer essa declaração franca, ainda que
correndo o risco de enfraquecer a influência futura e a
autoridade desta obra, que é a mais recente das revelações
da verdade às raças mortais de Urântia.
Esses novos desenvolvimentos, desde agora, nós os
prevemos, mas estamos proibidos de incluir, nos
registros reveladores, esses fatos não descobertos
pela humanidade. Que fique claro que as revelações
não são necessariamente inspiradas. A cosmologia
nestas revelações não é inspirada. Ela é limitada pela
permissão que temos de coordenação e de triagem
do conhecimento de hoje. Conquanto o
discernimento divino ou espiritual seja uma dádiva, a
sabedoria humana deve evoluir.
Alcance e limitações das revelações:
17. Origem e propósito
do Livro de Urântia
1. Do que fala o Livro de Urântia
2. Alcance e limitações
das revelações
3. Os dois tipos de religião
a) A religião evolucionária
b) A religião revelada
4. Os dois tipos de religião revelada
a) as revelações pessoais
b) as revelações de época
5. Como surgem as revelações de
época
a) Os Filhos Descendentes
b) As 5 revelações de época
6. Especulações sobre a técnica de
recepção do Livro de Urântia
7. “O Mandato de Publicação” (texto
apócrifo ao Livro de Urântia)
18. “Toda a organização dos espíritos elevados, das hostes angélicas, está
devotada entusiasticamente a realizar o plano do Paraíso, para a ascensão
progressiva e a realização da perfeição dos mortais evolucionários — o
magnífico plano de sobrevivência, de trazer Deus até o homem e de elevar
o homem até Deus.”
[O Livro de Urântia, 77:9.12]
26. Dois tipos de religião:
a) a religião evolucionária
b) a religião revelada
3
27. Os diferentes tipos de religião:
Em Urântia, hoje, há quatro espécies de religião:
1)A religião natural ou evolucionária.
1)A religião supranatural ou da revelação.
1)A religião prática ou corrente: mistos, em vários graus, de
religiões naturais e supranaturais.
1)As religiões filosóficas: doutrinas teológicas, feitas pelo
homem ou pensadas pela filosofia e criadas pela razão.
[O Livro de Urântia, 103:0.3-7]
28. Os diferentes tipos de religião:
Em Urântia, a religião evolucionária e a religião reveladora estão
progredindo lado a lado, e, ao mesmo tempo, amalgamando-se e
fundindo-se nos sistemas teológicos diversificados, encontrados no
mundo à época da elaboração destes documentos.
1. O hinduísmo — a mais antiga.
2. A religião hebraica.
3. O budismo.
4. Os ensinamentos de Confúcio.
5. As crenças taoístas.
6. O zoroastrismo.
7. O xintoísmo.
8. O jainismo.
9. O cristianismo.
10. O islamismo.
11. O sikismo — a mais recente.
29. “[...] O homem é uma criatura evolucionária e deve adquirir a sua
religião principalmente por técnicas evolucionárias.”
[O Livro de Urântia, 92:6.19]
“A religião progrediu, desde a infância selvagem das raças, da
adoração da natureza ao fetichismo, passando pela adoração dos
fantasmas. Após a aurora da civilização, a raça humana desposou
crenças mais místicas e simbólicas, ao passo que se aproximando da
maturidade, agora, a humanidade está ficando pronta para o
reconhecimento da verdadeira religião e, mesmo, para um começo
da revelação da verdade em si.”
[O Livro de Urântia, 92:1.2]
Primeiro, a religião por evolução;
depois a religião por revelação
30. “Um povo asiático ensinava que “Deus é um grande temor”; sendo
isso um resultado da religião puramente evolucionária. Jesus, a
revelação do mais elevado tipo de vida religiosa, proclamou que
“Deus é amor”. [O Livro de Urântia, 92:1.5]
“Os chefes tribais eram deificados quando mortos. Posteriormente,
almas que se distinguiram eram santificadas depois de falecidas. A
evolução, sem ajuda, nunca originou deuses mais elevados do que os
espíritos glorificados, exaltados e evoluídos dos humanos mortos. Na
evolução primitiva, a religião cria os seus próprios deuses. No curso
da revelação, os Deuses formulam religiões. A religião evolutiva cria
os seus deuses à imagem e semelhança do homem mortal; a religião
reveladora busca evoluir e transformar o homem mortal à imagem e
à semelhança de Deus.” [O Livro de Urântia, 85:6.3]
Primeiro, a religião por evolução;
depois a religião por revelação
31. As religiões do século vinte, em Urântia, oferecem um interessante quadro
da evolução social da tendência humana para a adoração. Muitas fés pouco
progrediram desde os dias do culto dos fantasmas. Os pigmeus da África não
têm nenhuma reação religiosa, como classe, embora alguns deles acreditem
vagamente em um meio ambiente com espíritos. Eles estão, hoje,
exatamente onde o homem primitivo estava, quando a evolução da religião
começou. A crença básica da religião primitiva era a de sobrevivência depois
da morte. A ideia de adorar um Deus pessoal indica um desenvolvimento
evolucionário avançado, e mesmo o primeiro estágio da revelação. Os Diaks
desenvolveram apenas as práticas religiosas mais primitivas. Os esquimós e
os ameríndios, relativamente recentes, tinham um conceito muito estreito
de Deus; eles acreditavam em fantasmas e tinham, ainda que indefinida,
uma ideia sobre alguma espécie de sobrevivência depois da morte. Os
nativos australianos dos dias atuais têm apenas medo de fantasmas, um
temor do escuro e uma veneração rudimentar pelos ancestrais. Os zulus só
agora estão desenvolvendo uma religião de medo de fantasmas e de
sacrifícios. Muitas tribos africanas, a não ser pelo trabalho missionário dos
cristãos e maometanos, ainda não passam do estágio do fetiche, na sua
evolução religiosa.
Primeiro, a religião por evolução;
depois a religião por revelação
32. Origem e propósito
do Livro de Urântia
1. Do que fala o Livro de Urântia
2. Alcance e limitações
das revelações
3. Os dois tipos de religião
a) A religião evolucionária
b) A religião revelada
4. Os dois tipos de religião revelada
a) as revelações pessoais
b) as revelações de época
5. Os transmissores das revelações de
época
a) Os Filhos Descendentes
b) As 5 revelações de época
6. Especulações sobre a técnica de
recepção do Livro de Urântia
7. “O Mandato de Publicação” (texto
apócrifo ao Livro de Urântia)
33. Dois tipos de religião revelada:
a) as revelações pessoais
b) as revelações de época
4
34. “As tendências religiosas das raças humanas são inatas; elas são
manifestadas de um modo universal e têm uma origem
aparentemente natural; as religiões primitivas são sempre
evolucionárias na sua gênese. À medida que a experiência religiosa
natural continua o seu progresso, revelações periódicas da verdade
pontuam o fluir da evolução planetária, a qual, não fora por isso,
seria mais lenta.”
[O Livro de Urântia, 103:0.2]
A necessidade das revelações:
35. “A verdade é sempre uma revelação: é uma auto-revelação, quando surge
como resultado do trabalho do Ajustador [Espírito] residente; é uma
revelação para uma época, ou epocal, quando apresentada pelo trabalho de
alguma outra agência celeste: um grupo ou personalidade.”
[O Livro de Urântia, 101:4.3]
As revelações pessoais
e as revelações de época:
36. Os fomentadores da vivência religiosa na interioridade do homem são:
- O Ajustador do Pensamento (dádiva do Pai Universal)
- O Espírito Santo (dádiva do Espírito Infinito)
- O Espírito da Verdade (dádiva do Filho Eterno)
Estes proporcionam o que se poderia definir como inspiração.
As revelações pessoais:
(de dentro para fora)
37. As revelações de época:
(de fora para dentro)
É parte do plano do universo que, mais cedo ou mais
tarde, a religião evolucionária esteja destinada a receber
uma expansão espiritual por meio da revelação.
[O Livro de Urântia, 101:5.4]
38. As revelações de época:
(de fora para dentro)
Apenas duas influências podem modificar e elevar os
dogmas da religião natural: a pressão dos costumes que
mudam lentamente e a iluminação periódica feita pelas
revelações para toda uma época.
[O Livro de Urântia, 92:3.5]
39. As revelações de época:
(de fora para dentro)
A religião revelada é o elemento unificador da existência
humana. A revelação unifica a história, coordena a
geologia, a astronomia, a física, a química, a biologia, a
sociologia e a psicologia.
[O Livro de Urântia, 102:4.6]
40. Um exemplo da necessidade das
revelações
(no âmbito de um princípio cósmico):
A tendência da raça humana para a paz não é um dom natural;
ela deriva dos ensinamentos da religião revelada, da
experiência acumulada pelas raças progressivas, porém, mais
especialmente, dos ensinamentos de Jesus, o Príncipe da Paz.
[O Livro de Urântia, 68:3.5]
41. Um exemplo da necessidade das
revelações (no âmbito dos fatos):
“A crença cristã na ressurreição de Jesus tem sido baseada no fato
do “sepulcro vazio”. Foi real e verdadeiramente um fato que o
sepulcro estivesse vazio, mas essa não é a verdade da ressurreição. A
tumba estava real e verdadeiramente vazia quando os primeiros
crentes chegaram, mas esse fato, associado ao da indubitável
ressurreição do Mestre, levou à formulação de uma crença que não
era verdadeira: o ensinamento de que o corpo material e mortal de
Jesus levantou- se da cova. A verdade relacionada às
realidades espirituais e aos valores eternos nem sempre
pode ser deduzida de uma combinação de fatos
aparentemente reais. Ainda que os fatos individualmente
possam ser materialmente verdadeiros, não significa que a
conjunção de um agrupamento de fatos deva necessariamente
conduzir a conclusões espiritualmente verdadeiras.”
[O Livro de Urântia, 189:2.6]
42. Origem e propósito
do Livro de Urântia
1. Do que fala o Livro de Urântia
2. Alcance e limitações
das revelações
3. Os dois tipos de religião
a) A religião evolucionária
b) A religião revelada
4. Os dois tipos de religião revelada
a) as revelações pessoais
b) as revelações de época
5. Como surgem as revelações de
época
a) Os Filhos Descendentes
b) As 5 revelações de época
6. Especulações sobre a técnica de
recepção do Livro de Urântia
7. “O Mandato de Publicação” (texto
apócrifo ao Livro de Urântia)
43. A verdadeira natureza da religião
(Documento 101)
Cristo Micael quando consagrado em
Urântia viveu sob o âmbito de uma
religião evolucionária, até a época
do seu batismo. Daquele momento
em diante, inclusive no evento da
sua crucificação, ele levou adiante o
seu trabalho sob o guiamento
combinado da religião evolucionária
e da religião revelada.
[O Livro de Urântia, 101:6.5]
As religiões pessoalmente reveladas são
promovidas pelos espíritos de outorga, que
representam as três pessoas da Trindade do Paraíso
e se ocupam especialmente da expansão da
verdade.
[O Livro de Urântia, 101:5.11]
Como surgem as
revelações de época
5
44. A verdadeira natureza da religião
(Documento 101)
Cristo Micael quando consagrado em
Urântia viveu sob o âmbito de uma
religião evolucionária, até a época
do seu batismo. Daquele momento
em diante, inclusive no evento da
sua crucificação, ele levou adiante o
seu trabalho sob o guiamento
combinado da religião evolucionária
e da religião revelada.
[O Livro de Urântia, 101:6.5]
Todos os Filhos descendentes de Deus têm origem
elevada e divina. Eles dedicam-se à ministração
descendente de serviço aos mundos e sistemas do
tempo e do espaço, facilitando o progresso de
escalada até o Paraíso para as criaturas mais baixas,
de origem evolucionária — os filhos ascendentes de
Deus. Sete das inúmeras ordens de Filhos
descendentes serão descritas nestas narrativas.
Os transmissores das revelações de época
Os Filhos Descendentes
45. A verdadeira natureza da religião
(Documento 101)
Cristo Micael quando consagrado em
Urântia viveu sob o âmbito de uma
religião evolucionária, até a época
do seu batismo. Daquele momento
em diante, inclusive no evento da
sua crucificação, ele levou adiante o
seu trabalho sob o guiamento
combinado da religião evolucionária
e da religião revelada.
[O Livro de Urântia, 101:6.5]
Os Filhos que provêm das Deidades, da Ilha Central
de Luz e Vida, são chamados de Filhos de Deus do
Paraíso, e abrangem as três ordens seguintes:
1. Filhos Criadores — os Micaéis.
2. Filhos Magisteriais — os Avonais.
3. Filhos Instrutores da Trindade — os Dainais.
Os transmissores das revelações de época
Os Filhos Descendentes
46. A verdadeira natureza da religião
(Documento 101)
Cristo Micael quando consagrado em
Urântia viveu sob o âmbito de uma
religião evolucionária, até a época
do seu batismo. Daquele momento
em diante, inclusive no evento da
sua crucificação, ele levou adiante o
seu trabalho sob o guiamento
combinado da religião evolucionária
e da religião revelada.
[O Livro de Urântia, 101:6.5]
Nos universos locais, essas ordens de filiação colaboram para
efetivar a revelação das Deidades do Paraíso às criaturas do espaço.
Como Pai de um universo local, um Filho Criador retrata o caráter
infinito do Pai Universal. Enquanto Filhos auto-outorgados da
misericórdia, os Avonais revelam a natureza incomparável, de
infinita compaixão, do Filho Eterno. Como mestres verdadeiros das
personalidades ascendentes, os Filhos Dainais da Trindade revelam a
personalidade de Mestre do Espírito Infinito. Dentro da sua
colaboração divinamente perfeita, Micaéis, Avonais e Dainais estão
contribuindo para a realização e a revelação da personalidade para a
soberania de Deus, o Supremo, nos e para os universos do tempo-
espaço. Na harmonia das suas atividades trinas, esses Filhos de Deus
do Paraíso sempre funcionam na vanguarda das personalidades da
Deidade, ao darem continuidade à expansão sem fim da divindade
da Primeira Grande Fonte e Centro, desde a eterna Ilha do Paraíso
até as profundezas desconhecidas do espaço.
Os transmissores das revelações de época
Os Filhos Descendentes
47. A verdadeira natureza da religião
(Documento 101)
Cristo Micael quando consagrado em
Urântia viveu sob o âmbito de uma
religião evolucionária, até a época
do seu batismo. Daquele momento
em diante, inclusive no evento da
sua crucificação, ele levou adiante o
seu trabalho sob o guiamento
combinado da religião evolucionária
e da religião revelada.
[O Livro de Urântia, 101:6.5]
As quatro ordens remanescentes de filiação
descendente são conhecidas como os Filhos de
Deus dos Universos Locais:
4. Filhos Melquisedeques.
5. Filhos Vorondadeques.
6. Filhos Lanonandeques.
7. Portadores da Vida.
E, finalmente, a ordem originária dos Sistemas, a
Ordem dos Filhos Materiais (os Adãos e Evas
Planetários)
Os transmissores das revelações de época
Os Filhos Descendentes
48. A verdadeira natureza da religião
(Documento 101)
Cristo Micael quando consagrado em
Urântia viveu sob o âmbito de uma
religião evolucionária, até a época
do seu batismo. Daquele momento
em diante, inclusive no evento da
sua crucificação, ele levou adiante o
seu trabalho sob o guiamento
combinado da religião evolucionária
e da religião revelada.
[O Livro de Urântia, 101:6.5]
Os transmissores das revelações de época
Os Filhos Descendentes
Houve muitos acontecimentos de revelação religiosa,
mas cinco deles foram de significação para toda uma
época. As revelações de época foram as seguintes:
1. Os ensinamentos dalamatianos (há 500 mil anos)
2. Os ensinamentos edênicos (há 38 mil anos)
3. Melquisedeque de Salém (há 4 mil anos)
4. Jesus de Nazaré (há 2 mil anos)
5. Os Documentos de Urântia (1935 d.C.)
49. A verdadeira natureza da religião
(Documento 101)
Cristo Micael quando consagrado em
Urântia viveu sob o âmbito de uma
religião evolucionária, até a época
do seu batismo. Daquele momento
em diante, inclusive no evento da
sua crucificação, ele levou adiante o
seu trabalho sob o guiamento
combinado da religião evolucionária
e da religião revelada.
[O Livro de Urântia, 101:6.5]
Os transmissores das revelações de época
As 5 revelações de época (há 500 mil anos)
1. Os ensinamentos Dalamatianos. O verdadeiro conceito da
Primeira Fonte e Centro foi promulgado em Urântia, pela
primeira vez, pelos cem membros da assessoria corpórea do
Príncipe Caligástia. Essa revelação expandida da Deidade
persistiu por mais de 300 mil anos, até que foi subitamente
interrompida pela secessão planetária [A Rebelião de Lúcifer]
e pela ruptura do regime de ensino. Exceto pelo trabalho de
Van, a influência da revelação Dalamatiana ficou
praticamente perdida para todo o mundo. Até os noditas
haviam esquecido essa verdade, já na época da chegada de
Adão. Entre todos os que receberam os ensinamentos vindos
dos cem, os homens vermelhos foram aqueles que os
conservaram por mais tempo; mas a ideia do Grande Espírito
não era senão uma concepção nebulosa, na religião
ameríndia, quando o contato com o cristianismo clarificou-a e
reforçou-a consideravelmente.
50. A verdadeira natureza da religião
(Documento 101)
Cristo Micael quando consagrado em
Urântia viveu sob o âmbito de uma
religião evolucionária, até a época
do seu batismo. Daquele momento
em diante, inclusive no evento da
sua crucificação, ele levou adiante o
seu trabalho sob o guiamento
combinado da religião evolucionária
e da religião revelada.
[O Livro de Urântia, 101:6.5]
Os transmissores das revelações de época
As 5 revelações de época (há 38 mil anos)
2. Os ensinamentos Edênicos. Adão e Eva retrataram,
uma vez mais, o conceito do Pai de todos aos povos
evolucionários. A dissolução do primeiro Éden
interrompeu o curso da revelação adâmica, antes que
ela tivesse começado de fato. Mas os ensinamentos
abortados de Adão foram continuados pelos sacerdotes
setitas, e algumas dessas verdades nunca foram
inteiramente perdidas para o mundo. Toda a tendência
da evolução religiosa do levante foi modificada pelos
ensinamentos dos setitas. Mas por volta de 2500 a.C. a
humanidade tinha perdido de vista, em grande parte, a
revelação promovida à época do Éden.
51. A verdadeira natureza da religião
(Documento 101)
Cristo Micael quando consagrado em
Urântia viveu sob o âmbito de uma
religião evolucionária, até a época
do seu batismo. Daquele momento
em diante, inclusive no evento da
sua crucificação, ele levou adiante o
seu trabalho sob o guiamento
combinado da religião evolucionária
e da religião revelada.
[O Livro de Urântia, 101:6.5]
Os transmissores das revelações de época
As 5 revelações de época (há 4 mil anos)
3. Melquisedeque de Salém. Este Filho emergencial
de Nébadon inaugurou a terceira revelação da
verdade em Urântia. Os preceitos cardinais dos
seus ensinamentos foram: confiança e fé. Ele
ensinou a confiança na beneficência onipotente de
Deus e proclamou a fé como o ato por meio do qual
os homens ganham o favorecimento de Deus. Os
seus ensinamentos gradualmente misturaram-se às
crenças e práticas de várias religiões evolucionárias
e, finalmente, resultaram naqueles sistemas
teológicos presentes em Urântia quando da
abertura do primeiro milênio depois de Cristo.
52. A verdadeira natureza da religião
(Documento 101)
Cristo Micael quando consagrado em
Urântia viveu sob o âmbito de uma
religião evolucionária, até a época
do seu batismo. Daquele momento
em diante, inclusive no evento da
sua crucificação, ele levou adiante o
seu trabalho sob o guiamento
combinado da religião evolucionária
e da religião revelada.
[O Livro de Urântia, 101:6.5]
Os transmissores das revelações de época
As 5 revelações de época (há 2 mil anos)
4. Jesus de Nazaré. Cristo Micael apresentou o
conceito de Deus como o Pai Universal; e esse
ensinamento perdurou em geral desde então. A
essência do seu ensinamento foi amor e serviço, a
adoração amorosa que um filho criatura dá
voluntariamente em reconhecimento e em retorno
à ministração do amor de Deus, o seu Pai; o serviço
que tais filhos criaturas oferecem, de vontade
espontânea aos seus irmãos, em uma alegre
compreensão de que, nesse serviço, eles estão
servindo, do mesmo modo, a Deus, o Pai.
53. A verdadeira natureza da religião
(Documento 101)
Cristo Micael quando consagrado em
Urântia viveu sob o âmbito de uma
religião evolucionária, até a época
do seu batismo. Daquele momento
em diante, inclusive no evento da
sua crucificação, ele levou adiante o
seu trabalho sob o guiamento
combinado da religião evolucionária
e da religião revelada.
[O Livro de Urântia, 101:6.5]
Os transmissores das revelações de época
As 5 revelações de época (1935 d.C.)
5. Os Documentos de Urântia. Estes documentos diferem de
todas as revelações anteriores, pois não são trabalho de uma
única personalidade do universo; são, sim, apresentações
compostas, efetuadas por muitos seres. Nenhuma revelação,
todavia, pode jamais ser completa, antes de se alcançar o Pai
Universal. Todas as outras ministrações celestes não são mais
do que parciais, transitórias e praticamente adaptadas às
condições locais de tempo e de espaço. É possível que, ao
admitir tudo isso, possamos esvaziar a força imediata e a
autoridade de todas as revelações, mas é chegado o tempo
em Urântia, em que é aconselhável fazer essa declaração
franca, ainda que correndo o risco de enfraquecer a influência
futura e a autoridade desta obra, que é a mais recente das
revelações da verdade às raças mortais de Urântia.
54. Origem e propósito
do Livro de Urântia
1. Do que fala o Livro de Urântia
2. Alcance e limitações
das revelações
3. Os dois tipos de religião
a) A religião evolucionária
b) A religião revelada
4. Os dois tipos de religião revelada
a) as revelações pessoais
b) as revelações de época
5. Como surgem as revelações de
época
a) Os Filhos Descendentes
b) As 5 revelações de época
6. Especulações sobre a técnica de
recepção do Livro de Urântia
7. “O Mandato de Publicação” (texto
apócrifo ao Livro de Urântia)
55. [O Livro de Urântia, 110:5.7]
“O Ajustador do ser humano, por meio do qual esta comunicação está
sendo feita, goza de uma tal amplidão no escopo da sua atividade,
principalmente em função da indiferença, quase completa, desse ser
humano, a qualquer manifestação externa da presença interna do
Ajustador, coisa que é verdadeiramente uma sorte, que esse ser humano
permaneça conscientemente tão despreocupado com todo o procedimento.
Ele tem um dos Ajustadores altamente experientes desses dias e dessa
geração; e, ainda assim, a sua reação de passividade e de despreocupação
não resistente, em relação ao fenômeno da presença na sua mente desse
Ajustador versátil, é considerada pelo seu guardião do destino como uma
reação rara e fortuita. E tudo isso constitui uma coordenação positiva de
influências favoráveis, tanto ao Ajustador, na sua elevada esfera de ação,
quanto ao parceiro humano, do ponto de vista da sua saúde, eficiência e
tranquilidade.”
A técnica de recepção dos
Documentos de Urântia
56. [O Livro de Urântia, 77:7.5]
“Em nenhum mundo, os espíritos do mal podem possuir a mente de
qualquer mortal, depois da vida outorgada de um Filho do Paraíso. Mas
antes dos dias de Cristo Micael em Urântia — antes da vinda universal dos
Ajustadores do Pensamento e da efusão do espírito do Mestre sobre toda a
carne —, essas criaturas intermediárias rebeldes chegaram de fato a ser
capazes de influenciar as mentes de certos mortais inferiores e, de um certo
modo, de controlar as suas ações. Isso era realizado de um modo muito
semelhante àquele pelo qual as criaturas intermediárias leais funcionam
quando elas servem eficientemente como guardiãs de contato das mentes
humanas, dos membros do corpo de reserva do destino de Urântia,
naqueles momentos em que o Ajustador está, com efeito, destacado da
personalidade durante uma sessão de contato com inteligências supra-
humanas. .”
A técnica de recepção dos
Documentos de Urântia
57. Origem e propósito
do Livro de Urântia
1. Do que fala o Livro de Urântia
2. Alcance e limitações
das revelações
3. Os dois tipos de religião
a) A religião evolucionária
b) A religião revelada
4. Os dois tipos de religião revelada
a) as revelações pessoais
b) as revelações de época
5. Como surgem as revelações de
época
a) Os Filhos Descendentes
b) As 5 revelações de época
6. Especulações sobre a técnica de
recepção do Livro de Urântia
7. “O Mandato de Publicação” (texto
apócrifo ao Livro de Urântia)
58. “O Mandato de Publicação” é um documento apócrifo ao Livro de Urântia.
Foi uma comunicação dos seres celestiais que aconteceu por ocasião da
decisão do lançamento do Livro, como uma luz orientadora para aqueles
que percebessem nele uma revelação religiosa de primeira grandeza,
destinada a conduzir os destinos humanos para os próximos mil anos.
O Mandato de Publicação Emitido em abril de 1955, ano da
publicação do Livro de Urântia
59. "Nós consideramos O Livro de Urântia como uma parte essencial da
evolução progressiva da sociedade humana. Não está ligado aos episódios
espetaculares de revolução epocal, embora deva aparentemente ser
programado para surgir no despertar de uma dessas revoluções na
sociedade humana. O Livro pertence à era que se segue imediatamente à
conclusão da atual luta ideológica. Esse será o dia em que os homens
desejarão procurar verdade e retidão. Quando o caos da presente confusão
passar, será mais prontamente possível formular o cosmos de uma nova e
melhor era de relacionamentos humanos. E é para esta melhor ordem de
situações na Terra que o Livro foi preparado.”
O Mandato de Publicação Emitido em abril de 1955, ano da
publicação do Livro de Urântia
60. "Contudo, a publicação do Livro não foi postergada para essa data
(possivelmente) algo remota. Uma publicação antecipada do Livro foi
providenciada para que estivesse disponível para o treinamento de líderes e
instrutores. Sua presença também é necessária para atrair a atenção de
pessoas com posses que possam assim prover fundos para traduções para
outras línguas.
"Vocês que dedicaram suas vidas ao serviço do Livro e da Irmandade pouco
podem perceber da importância de suas ações. Vocês indubitavelmente
viverão e morrerão sem entender plenamente que estão participando do
nascimento de uma nova era de religião neste mundo.
O Mandato de Publicação Emitido em abril de 1955, ano da
publicação do Livro de Urântia
61. "O futuro não está aberto à compreensão do mortal, mas vocês farão bem
em diligentemente estudar a ordem, o plano e os métodos de progressão
como foram desempenhados durante a vida terrestre de Micael, quando a
Palavra se fez carne. Vocês estão se tornando agentes de um episódio
subsequente, quando a Palavra se torna Livro. Grande é a diferença nestas
dispensações de religião, mas muitas são as lições que podem ser
aprendidas de um estudo da era anterior.
"Vocês devem novamente estudar os tempos de Jesus na Terra. Vocês
devem cuidadosamente levar em conta como o reino do céu foi inaugurado
no mundo. Teve uma evolução lenta e se desenvolveu naturalmente? Ou
veio com súbita demonstração de força e com exibição espetacular de
poder? Foi evolucionário ou revolucionário?
O Mandato de Publicação Emitido em abril de 1955, ano da
publicação do Livro de Urântia
62. "Vocês devem aprender a dominar suas almas com paciência. Vocês estão
em associação com uma revelação da verdade que é uma parte da evolução
natural da religião neste mundo. Um crescimento excessivamente rápido
seria suicídio. O Livro está sendo oferecido àqueles que estão prontos para
ele muito antes do dia de sua missão mundial.
"Milhares de grupos de estudos devem ser formados e o Livro deverá ser
traduzido para muitas línguas. Assim o Livro estará de prontidão quando a
batalha pela libertação do homem for finalmente ganha e o mundo estiver
novamente seguro para a religião de Jesus e a liberdade da humanidade."
O Mandato de Publicação Emitido em abril de 1955, ano da
publicação do Livro de Urântia