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Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita
ESDE - Tomo Único
OFenômenoMediúnico
atravésdostempos
Objetivos Específicos
do fenômeno
Indicar as principais características da manifestação
mediúnico, ao longo do tempo.
Apresentar uma visão histórica representativa da expansão do fenômeno
mediúnico.
Introdução
Mediunidade ao Longo do Tempo
Entretanto, teve de se submeter a um processo lento e gradual de
evolução, cuja história acompanha a própria evolução do Espírito.
Mediunidade ao Longo do Tempo
Mediunidade ao Longo do Tempo
Assim, inicia-se o processo civilizatório propriamente
dito, que tem o poder de modificar a face do Planeta.
O processo evolutivo não foi, obviamente, executado
exclusivamente pelo indivíduo, sempre esteve
secundado pelas Inteligências superiores, permitindo
que o corpo espiritual (perispírito) se aperfeiçoasse
também e, como resultado, produzisse um veículo
físico apto a alçar voos mais altos.
Mediunidade ao Longo do Tempo
Assim, por meio da sintonia, emite vibrações que atraem o
pensamento e as ideias de Espíritos semelhantes, encarnados
e desencarnados. Na obra Evolução em dois mundos, André
Luiz afirma que a intuição foi o sistema inicial de intercâmbio.
O ser espiritual convence-se de que a mente é a orientadora
das necessidades evolutivas.
Ao emitir projeções, envolve a pessoa em um campo
energético (carapaça vibratória/aura). O pensamento, força
criativa, envolve as mentes dentro de seu raio de ação, mas
também, pelos mecanismos da reciprocidade, é influenciada
por Espíritos, encarnados e desencarnados, superiores e
inferiores.
Mediunidade ao Longo do Tempo
Mediunidade primitiva: a intuição é a mediunidade inicial; o médium é
idólatra; adora ou teme as forças da natureza, nomeadas como “deuses”: sol,
céu, lua, estrelas, chuva, árvores, rios, fogo, ser humano que se destaca na
comunidade. Elaboração do livre-arbítrio.
Mediunidade ao Longo do Tempo
Mediunidade tribal: desenvolve-se uma
mentalidade mediúnica coletiva: crença grupal em
Espíritos ou deuses. Aparecem as concepções de
céu-pai (o criador ou o fecundador) e terra-mãe (a
geratriz, a que foi fecundada pelo criador).
Deusa do Mar da
cultura esquimó.
Mediunidade ao Longo do Tempo
Fetichismo: forma mais aprimorada do mediunismo tribal, apresentando forte
colorido anímico, pelo culto aos fetiches ou objetos materiais que representam
a Divindade ou os Espíritos. Surge a figura do curandeiro ou feiticeiro,
altamente respeitada e reverenciada, amada e temida pelos demais membros
da tribo ou clã. Em algum momento, estas práticas se desdobraram em outras,
conhecidas atualmente: vodu e magia negra.
Mediunidade ao Longo do Tempo
Mediunismo mitológico: a prática mediúnica
caracteriza-se pela presença dos mitos (simbolismo
narrativo da criação do universo e dos seres) e pela
magia (práticas mediúnicas e anímicas de forte
conotação ritualística).
Deus Védico da Guerra. A religião
védica é precursora do hinduísmo
moderno. Os textos considerados
pertencentes ao período védico são
principalmente os quatro Vedas.
Mediunidade ao Longo do Tempo
Mediunismo
Oracular
Mediunidade ao Longo do Tempo
Fen menos Mediúnicos na Bíblia
Mediunidade é natural e exuberante.
O profetismo é o tipo de mediunismo que mais se
destaca e que marca o surgimento da primeira
religião revelada: o Judaísmo. “O profetismo de
Israel durou mais de 20 séculos consecutivos” Leon
Denis.
Surge a figura notável de Moisés, médium de vários e
poderosos recursos, a quem Deus concedeu a missão
de trazer ao mundo os Dez mandamentos da Lei
divina.
Fen menos Mediúnicos na Bíblia
Um dia, Moisés escolhe 70 anciães e os coloca ao redor do tabernáculo.
Jeová revela sua presença em uma nuvem, imediatamente as poderosas
faculdades de Moisés se transmitem aos outros e “eles profetizaram”.
Números 11: 16-30.
Fen menos Mediúnicos na Bíblia
No Novo Testamento, os apóstolos e discípulos de Jesus demonstram maior
entendimento da mediunidade, que é utilizada para auxiliar o próximo. O
dia de Pentecostes caracteriza-se por ser o maior feito mediúnico
conhecido e marca o início da prática mediúnica propriamente dita.(Atos
dos apóstolos, 2: 1 a 13). O Mestre Jesus é o Medianeiro da Sabedoria
Divina.
Mediunidade entre os Principais Povos
Gregos: mediunismo indiscriminado; controle de todas as
atividades humanas; Pela mediunidade são considerados os
pais da mitologia e filosofia. Pitonosas e Oráculos.
Egípcios: mediunidade de cura; os fenômenos de emancipação
da alma; revelam conhecimento sobre a morte.
Hindus: domínio de práticas anímicas (faquirismo,
desdobramento espiritual); todas as etapas da iniciação
mediúnica e do intercâmbio com os Espíritos descrita no
Vedas; raça de profetas, mestres e sábios.
Judeus: mediunidade é natural, revela-se exuberante na Bíblia,
são fenômenos de efeitos físicos e de efeitos inteligentes.
Mediunidade entre os Principais Povos
Itália. O privilégio de evocar os Espíritos, primitivamente
reservado aos membros da classe sacerdotal, espalhou-se pouco
a pouco entre o povo . Tertuliano trata, em termos explícitos, das
mesas girantes e falantes. (LM Cap.2, item 60)
“Se é dado – diz ele – aos magos fazer aparecer fantasmas,
evocar as almas dos mortos, poder forçar a boca das crianças a
proferir oráculos; se eles realizam grande número de milagres, se
explicam sonhos, se têm às suas ordens Espíritos mensageiros e
demônios, em virtude dos quais as mesas que profetizam são um
fato vulgar, com que redobrado zelo esses Espíritos poderosos
não se esforçarão por fazer em próprio proveito o que eles fazem
em serviço de outrem?”
Mediunidade entre os Principais Povos
Cristóvão Colombo. Guiado por um gênio invisível. Tratavam-no
de um visionário.
Joana d’Arc. Em todos os lugares, seres invisíveis inspiravam e
dirigiam a heróica virgem. Todos os êxitos de sua gloriosa
epopéia são previamente anunciados. Surgem aparições diante
dela; ouvia vozes celestes.
Francisco de Assis. Exalça a mediunidade em luminosos
acontecimentos.
Dante Alighieri. É um médium incomparável. Sua “Divina
Comédia” é uma peregrinação através dos mundos invisíveis.
Mediunidade entre os Principais Povos
Conan Doyle (História do Espiritismo) documenta boa parte da
evolução da mediunidade, lembrando que embora se considere a
data de 31/03/1848 como o marco inicial, os fatos espíritas
existiram desde todos os tempos.
A sua narrativa começa, assim, por volta de 1740, quando
Swedenborg tornou-se famoso pela vidência a distância.
A seguir, escreve sobre Edward Irving, Andrew Jackson Davis (o
profeta da nova revelação), o episódio de Hydesville, a carreira
das Irmãs Fox, as primeiras manifestações na América, a aurora
na Inglaterra, as pesquisas de Sir William Crookes etc.
Inquisição
A uto da fé em Barcelona
Dois Grandes Marcos do Espiritismo
Episódio de Hydesville – 31.03.1848
Dois Grandes Marcos do Espiritismo
Lançamento de O Livro dos Espíritos. Lançado em Paris, 18 Abril de 1857
no Palais Royal. Originalmente compreendia 501 itens.
Reflexão Final
“... Lembrai-vos de que se Deus permite a alguns de vós
receber o sopro de seus filhos que, por sua conduta, souberam
merecer a ventura de compreender sua infinita bondade, é
porque deseja, atendendo às nossas solicitações e tendo em
conta as vossas boas intenções, conceder-vos os meios de
avançar nesse caminho. Assim, pois, médiuns! Aproveitai essa
faculdade que Deus vos concedeu. Tende fé na mansuetude de
nosso Mestre. Ponde a caridade sempre em ação... É esse um
meio certo de centuplicar vossa felicidade nesta vida
passageira e de vos preparar uma existência mil vezes mais
suave.
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História da Mediunidade

  • 1. Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita ESDE - Tomo Único OFenômenoMediúnico atravésdostempos
  • 2. Objetivos Específicos do fenômeno Indicar as principais características da manifestação mediúnico, ao longo do tempo. Apresentar uma visão histórica representativa da expansão do fenômeno mediúnico.
  • 4. Mediunidade ao Longo do Tempo Entretanto, teve de se submeter a um processo lento e gradual de evolução, cuja história acompanha a própria evolução do Espírito.
  • 6. Mediunidade ao Longo do Tempo Assim, inicia-se o processo civilizatório propriamente dito, que tem o poder de modificar a face do Planeta. O processo evolutivo não foi, obviamente, executado exclusivamente pelo indivíduo, sempre esteve secundado pelas Inteligências superiores, permitindo que o corpo espiritual (perispírito) se aperfeiçoasse também e, como resultado, produzisse um veículo físico apto a alçar voos mais altos.
  • 7. Mediunidade ao Longo do Tempo Assim, por meio da sintonia, emite vibrações que atraem o pensamento e as ideias de Espíritos semelhantes, encarnados e desencarnados. Na obra Evolução em dois mundos, André Luiz afirma que a intuição foi o sistema inicial de intercâmbio. O ser espiritual convence-se de que a mente é a orientadora das necessidades evolutivas. Ao emitir projeções, envolve a pessoa em um campo energético (carapaça vibratória/aura). O pensamento, força criativa, envolve as mentes dentro de seu raio de ação, mas também, pelos mecanismos da reciprocidade, é influenciada por Espíritos, encarnados e desencarnados, superiores e inferiores.
  • 8. Mediunidade ao Longo do Tempo Mediunidade primitiva: a intuição é a mediunidade inicial; o médium é idólatra; adora ou teme as forças da natureza, nomeadas como “deuses”: sol, céu, lua, estrelas, chuva, árvores, rios, fogo, ser humano que se destaca na comunidade. Elaboração do livre-arbítrio.
  • 9. Mediunidade ao Longo do Tempo Mediunidade tribal: desenvolve-se uma mentalidade mediúnica coletiva: crença grupal em Espíritos ou deuses. Aparecem as concepções de céu-pai (o criador ou o fecundador) e terra-mãe (a geratriz, a que foi fecundada pelo criador). Deusa do Mar da cultura esquimó.
  • 10. Mediunidade ao Longo do Tempo Fetichismo: forma mais aprimorada do mediunismo tribal, apresentando forte colorido anímico, pelo culto aos fetiches ou objetos materiais que representam a Divindade ou os Espíritos. Surge a figura do curandeiro ou feiticeiro, altamente respeitada e reverenciada, amada e temida pelos demais membros da tribo ou clã. Em algum momento, estas práticas se desdobraram em outras, conhecidas atualmente: vodu e magia negra.
  • 11. Mediunidade ao Longo do Tempo Mediunismo mitológico: a prática mediúnica caracteriza-se pela presença dos mitos (simbolismo narrativo da criação do universo e dos seres) e pela magia (práticas mediúnicas e anímicas de forte conotação ritualística). Deus Védico da Guerra. A religião védica é precursora do hinduísmo moderno. Os textos considerados pertencentes ao período védico são principalmente os quatro Vedas.
  • 12. Mediunidade ao Longo do Tempo Mediunismo Oracular
  • 14. Fen menos Mediúnicos na Bíblia Mediunidade é natural e exuberante. O profetismo é o tipo de mediunismo que mais se destaca e que marca o surgimento da primeira religião revelada: o Judaísmo. “O profetismo de Israel durou mais de 20 séculos consecutivos” Leon Denis. Surge a figura notável de Moisés, médium de vários e poderosos recursos, a quem Deus concedeu a missão de trazer ao mundo os Dez mandamentos da Lei divina.
  • 15. Fen menos Mediúnicos na Bíblia Um dia, Moisés escolhe 70 anciães e os coloca ao redor do tabernáculo. Jeová revela sua presença em uma nuvem, imediatamente as poderosas faculdades de Moisés se transmitem aos outros e “eles profetizaram”. Números 11: 16-30.
  • 16. Fen menos Mediúnicos na Bíblia No Novo Testamento, os apóstolos e discípulos de Jesus demonstram maior entendimento da mediunidade, que é utilizada para auxiliar o próximo. O dia de Pentecostes caracteriza-se por ser o maior feito mediúnico conhecido e marca o início da prática mediúnica propriamente dita.(Atos dos apóstolos, 2: 1 a 13). O Mestre Jesus é o Medianeiro da Sabedoria Divina.
  • 17. Mediunidade entre os Principais Povos Gregos: mediunismo indiscriminado; controle de todas as atividades humanas; Pela mediunidade são considerados os pais da mitologia e filosofia. Pitonosas e Oráculos. Egípcios: mediunidade de cura; os fenômenos de emancipação da alma; revelam conhecimento sobre a morte. Hindus: domínio de práticas anímicas (faquirismo, desdobramento espiritual); todas as etapas da iniciação mediúnica e do intercâmbio com os Espíritos descrita no Vedas; raça de profetas, mestres e sábios. Judeus: mediunidade é natural, revela-se exuberante na Bíblia, são fenômenos de efeitos físicos e de efeitos inteligentes.
  • 18. Mediunidade entre os Principais Povos Itália. O privilégio de evocar os Espíritos, primitivamente reservado aos membros da classe sacerdotal, espalhou-se pouco a pouco entre o povo . Tertuliano trata, em termos explícitos, das mesas girantes e falantes. (LM Cap.2, item 60) “Se é dado – diz ele – aos magos fazer aparecer fantasmas, evocar as almas dos mortos, poder forçar a boca das crianças a proferir oráculos; se eles realizam grande número de milagres, se explicam sonhos, se têm às suas ordens Espíritos mensageiros e demônios, em virtude dos quais as mesas que profetizam são um fato vulgar, com que redobrado zelo esses Espíritos poderosos não se esforçarão por fazer em próprio proveito o que eles fazem em serviço de outrem?”
  • 19. Mediunidade entre os Principais Povos Cristóvão Colombo. Guiado por um gênio invisível. Tratavam-no de um visionário. Joana d’Arc. Em todos os lugares, seres invisíveis inspiravam e dirigiam a heróica virgem. Todos os êxitos de sua gloriosa epopéia são previamente anunciados. Surgem aparições diante dela; ouvia vozes celestes. Francisco de Assis. Exalça a mediunidade em luminosos acontecimentos. Dante Alighieri. É um médium incomparável. Sua “Divina Comédia” é uma peregrinação através dos mundos invisíveis.
  • 20. Mediunidade entre os Principais Povos Conan Doyle (História do Espiritismo) documenta boa parte da evolução da mediunidade, lembrando que embora se considere a data de 31/03/1848 como o marco inicial, os fatos espíritas existiram desde todos os tempos. A sua narrativa começa, assim, por volta de 1740, quando Swedenborg tornou-se famoso pela vidência a distância. A seguir, escreve sobre Edward Irving, Andrew Jackson Davis (o profeta da nova revelação), o episódio de Hydesville, a carreira das Irmãs Fox, as primeiras manifestações na América, a aurora na Inglaterra, as pesquisas de Sir William Crookes etc.
  • 22. A uto da fé em Barcelona
  • 23. Dois Grandes Marcos do Espiritismo Episódio de Hydesville – 31.03.1848
  • 24. Dois Grandes Marcos do Espiritismo Lançamento de O Livro dos Espíritos. Lançado em Paris, 18 Abril de 1857 no Palais Royal. Originalmente compreendia 501 itens.
  • 25. Reflexão Final “... Lembrai-vos de que se Deus permite a alguns de vós receber o sopro de seus filhos que, por sua conduta, souberam merecer a ventura de compreender sua infinita bondade, é porque deseja, atendendo às nossas solicitações e tendo em conta as vossas boas intenções, conceder-vos os meios de avançar nesse caminho. Assim, pois, médiuns! Aproveitai essa faculdade que Deus vos concedeu. Tende fé na mansuetude de nosso Mestre. Ponde a caridade sempre em ação... É esse um meio certo de centuplicar vossa felicidade nesta vida passageira e de vos preparar uma existência mil vezes mais suave.
  • 26. M uitoO brigad a! Y outube:/conhecendooespiritismo Instagram:@ conhecendooespiritismo T elegram:Canal Conhecendoo Espiritismo Portal: www.conhecendooespiritismo.com.br E -mail:conhecendooespiritismo@ hotmail.com Whatsapp/T elegram – 92.99191.9595