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HISTÓRIA DO MUNICÍPIO
A origem do nome Porto Real está na constante presença da Família Real, que costumava fazer uma parada no lugarejo nos períodos de veraneio,
quando chegava de Petrópolis. A Família Real era abrigada na mansão de Conde Wilson, localizada à época na região.
A viagem era feita de trem até o povoado de Floriano (hoje, distrito de Barra Mansa), depois eles subiam de barco o Rio Paraíba do Sul até a mansão
e o desembarque ocorria em um pequeno porto às margens do rio. Daí, o nome Porto Real.
Porém, as terras que hoje pertencem a Porto Real tiveram sua colonização efetivamente iniciada no final do século XIX, em princípios de 1875,
quando chegaram ao Brasil, a convite de D. Pedro II, os primeiros imigrantes italianos, vindos das cidades de Novi di Modena e Concordia Sulla
Secchia, província de Modena.
As 50 famílias de colonos italianos tinham como destino Santa Catarina, mas uma epidemia de febre amarela no Rio de Janeiro obrigou-as a
permanecerem em quarentena em Porto Real. Passado esse período, foi requisitada ao governo a permanência dessas famílias na região, dando
início à primeira colônia italiana do Brasil.
A principal atividade econômica da época da colonização era a agricultura, sendo a cana-de-açúcar o principal produto cultivado. Para beneficiar a
cana produzida foi construída uma usina açucareira, a primeira indústria de Porto Real e que se tornou o ponto de partida para sua atual tradição
industrial.
A colônia continuou crescendo, tornando-se Porto Real o distrito mais importante do município de Resende. Surgiu então a necessidade de uma
autonomia político-administrativa, que fez surgir o movimento pró-emancipação. Em 5 de novembro de 1995 foi realizado um plebiscito, onde a
população decidiu pela emancipação do então distrito. O dia 5 de novembro passou a ser considerado o 'Aniversário da Cidade'.
A criação do município foi oficializada em 28 de dezembro do mesmo ano, com a assinatura da Lei 2.494, pelo então governador do Rio, Marcello
Alencar. Em 3 de outubro de 1996 ocorreu a primeira eleição municipal e, em 1º de janeiro de 1997, o município foi instalado com a posse do então
prefeito e seu vice.
HISTÓRIA POLÍTICA
A histórica primeira sessão da Câmara Municipal do recém criado município de Porto Real foi extraordinária e se realizou em 3 de janeiro de 1997, na
ante sala do gabinete do prefeito, que funcionava provisoriamente nas dependências do Porto Real Country Club, a Rua Estevam Domingos Pederassi, nº
83. Foi discutido, votado e aprovado o projeto de lei 001/97, criando a estrutura administrativa do Município de Porto Real, como também o projeto de
resolução que criou a estrutura administrativa da Câmara Municipal de Porto Real. A mesa Diretora era composta pelos seguintes vereadores:
Presidente Norival da
Silveira
Diniz
Vice-Presidente Mauro
Ettore
1º Secretário Jayme da
Silva
Pereira
2º Secretário Maria da
Conceição
de Oliveira
Demais
Vereadores:
Cacilda
Serfiot do
Prado
Délio
Ferrari
Jayme
Mario
Bernardelli
Maria
Aparecida
da Rocha
Silva
Percílio
José da
Silva
Merece ser transcrita a ata dessa 1ª Sessão:Como ainda não se dispunha de um sistema de gravação em áudio, Alberto
Pederassi, o Betinho, anotava tudo e depois digitava no PC 386, equipamento emprestado por uma empresa de
Informática.O quadro de pessoal da Câmara contava com sete funcionários:
Dr. Marcelo
Araújo
Carneiro
– Assessor Jurídico-
Legislativo
Fernando
Batista Neves
– Assessora de
Economia e Finanças
Alberto
Pederassi
– Chefe de
Administração e
Patrimônio
Adalberto da
Silva
– Coordenador de
Serviços Legislativos
Quele Brasil
Silva
– Secretária da
Presidência
Laudelina das
Dores Antônio
– Auxiliar de Serviços
Gerais
Maurício
Ribeiro
Gonçalves
– Consultor Técnico
em Informática
Ao final da sessão foi solicitado aos vereadores que pesquisassem um local para a instalação da Câmara Municipal. Verificadas
algumas alternativas optou-se pelo prédio destinado inicialmente à creche, onde funcionava a sede da “Escola de Samba
Unidos de Porto Real”, cujo presidente era o sr. Jorge Serfiotis, que gentilmente cedeu o espaço, promovendo um Acordo de
Cavalheiros com o presidente da Casa, sr. Norival Diniz e o vice-presidente, Mauro Ettore, sem estabelecer nenhum contrato
escrito ou verbal. A seguir procederam-se às reformas e adaptações necessárias ao funcionamento da Câmara
Municipal.Coincidentemente, nessa época, a Câmara Municipal da cidade mãe Resende, vinha de uma reforma, e seu
presidente, o vereador Alceu Vilela, (Roque) presenteou a recém criada Câmara de Porto Real com o mobiliário dispensado
pela reforma.O orçamento de Porto Real teve que ser elaborado pelo então prefeito Sérgio Bernardelli, o qual foi aprovado e
em seguida sancionado pelo Poder Executivo.Durante o período que antecedeu à aprovação do orçamento, o Poder Executivo
e Legislativo realizavam suas receitas e despesas por duodécimo.
SÍMBOLOS MUNICIPAIS
Brasão do Município Bandeira do Município
Hino do Município
Houve escravos e índios outrora
Lutando pro nosso crescer
Na certeza de uma vitória
Com trabalho
E que vamos vencer
Às margens do Rio Paraíba
A família real se instalou
Começava nossa história
Que de glória nos iluminou
Porto Real, Porto Real, vibra
Do teu passado, vêm tuas glórias
Porto Real, Porto Real, vibra
No teu presente, muitas vitórias
Dos escravos até ao Império
Hoje somos um povo só
Da Itália os primeiros colonos
Vieram a nós se juntar
Na alegria dos italianos
Que vieram a cidade habitar
Somos todos queridos da mama
Os costumes vamos cultivar
Porto Real, Porto Real, vibra
Do teu passado, vêm tuas glórias
Porto Real, Porto Real, vibra
No teu presente, muitas vitórias
Nos teus vales formosa beleza
No teu povo imensa alegria
Retratados na tua grandeza
Que a todos de luz irradia
Despontando rumo ao futuro
Lutamos com muito ardor
Nas indústrias estão nossos sonhos
Nossa força vem do nosso amor
Porto Real, Porto Real, vibra
Do teu passado, vêm tuas glórias
Porto Real, Porto Real, vibra
No teu presente, muitas vitórias
Letra: Leandro dos Santos / Música: Flávio da Silva
PONTOS TURÍSTICOS
Capela Santa Cruz
O Sr. Altair Marassi, descendente dos primeiros italianos da Colônia de Porto Real e antigo morador do município, foi administrador do cemitério da
cidade e narrou que durante o período do Brasil Império faleceram dois bebês gêmeos, descendentes de escravos e que, por esse motivo, não
puderam ser enterrados no cemitério principal, sendo sepultados no local onde está construída a pequena capela de Santa Cruz.
Rio Paraíba do Sul
O mais importante rio do Estado do Rio de Janeiro, circunda cerca de 2/3 do município de Porto Real. No passado foi utilizado para o transporte da
cana-de-açúcar para abastecer o Engenho Central. Servia também para o transporte de passageiros, com destaque para D. Pedro II, que, quando
visitava o lugarejo, desembarcava em um pequeno porto às margens do rio, inspirando o nome da cidade – Porto Real. Suas águas calmas formam
um lindo espelho que encanta admiradores da natureza.
Praça Vittorio Emanuele
Localizada em frente à Igreja da Matriz, a praça é uma homenagem dos colonos ao Rei Vittorio Emanuele II. Porém, na 2ª Guerra Mundial, o busto do
rei foi acusado de conspiração contra os aliados, sendo retirado pelo Chefe da Polícia de Resende e nunca mais foi visto, causando grande tristeza
entre os colonos que muito honravam o rei de seu país. Atualmente, existe um busto de Enrico Secchi que organizou a viagem dos imigrantes e os
auxiliou durante os primeiros anos da Colônia.
Ponte de Ferro
Construída em 1916 sobre o Rio Paraíba do Sul, faz a ligação entre Quatis e Porto Real. Visava, no passado, o transporte de mercadorias e a
passagem de tropas que passavam pela região. Sua estrutura foi importada da Inglaterra.
Matriz de N. Srª das Dores
Uma bela construção datada de 1910, a igreja tem estilo neoclássico e foi edificada no centro da colônia para abrigar a imagem de N. Sra. Das Dores
- Madonna Addolorata - que os primeiros imigrantes trouxeram da Itália em 1874. Na parte externa existe uma cancha para a prática da boccia (a
nossa bocha), um jogo de origem italiana ainda muito praticado pelos descendentes.
Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 08h às 11h. Sábado, das 12h30 às 16h Domingo, às 19h30 – Santa Missa. Tel: (24) 3353-
4173.
Horto Municipal
Construído numa área de aproximadamente 10 mil m², o Horto Municipal é uma belíssima área de lazer. Conta com pista para caminhada em meio a
árvores de diversas espécies, parquinho para a diversão dos pequenos, teatro de arena, bancos e mesas ao ar livre para a prática de jogos como
dama, xadrez e dominó, sala de eventos para a realização de atividades culturais, fontes luminosas e Quiosque do Sabor.
Horário de funcionamento: de terça-feira a domingo, das 06h às 22h.
Fonte D’água e Ponte D. Pedro
A Fonte D’água e a Ponte sobre o córrego foi o que restou das instalações da Fazenda D. Pedro II, que contava ainda com um pequeno balneário.
No local havia duas casas, um lindo bosque e um balneário que era utilizado pela Família Real quando em passagem por Porto Real.
Casa do Imigrante
A Casa do Imigrante conta a história dos imigrantes italianos de Porto Real através de um rico acervo formado por fotos, objetos, documentos e
recortes de jornais que foram doados por suas famílias com a finalidade de promover o resgate da cultura italiana no município. A Casa do Imigrante
está localizada no interior do Horto Municipal.
Horário de funcionamento: de terça a sexta-feira, das 08h às 12h e das 13h às 16h. Tel.: (24) 3353-1221
Antiga Usina Açucareira
Para beneficiar a cana-de-açúcar produzida no município, foi criada o Engenho Central Porto Real por uma autorização do Imperador Dom Pedro II,
em 26 de abril de 1879, via Decreto n° 7.257, que autorizou a estipulação de um contrato entre o governo Imperial e Ângelo Eloy da Câmara,
presidente da Companhia União Agrícola, para a constituição de um engenho central em Porto Real.
Primeira indústria local, produzia prioritariamente produtos da destilação de cana-de-açucar. "Com tijolos de fabricação local e telhas vindas da
França, a inauguração do Engenho Central de Porto Real só se realizou cinco anos mais tarde, na data comemorativa do 1° centenário da queda da
Bastilha, em 14 de julho de 1889, em homenagem ao Conde D’Eu, francês e um dos sócios do empreendimento”. Transformou--se mais tarde na
'Açucareira Porto Real' e depois na Companhia Fluminense de Refrigerantes, a fábrica da coca-cola. Ainda hoje, preserva suas características
originais e tornou-se um cartão postal da cidade.
Fonte: Prefeitura Municipal

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CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 

História de Porto Real.pdf

  • 1. HISTÓRIA DO MUNICÍPIO A origem do nome Porto Real está na constante presença da Família Real, que costumava fazer uma parada no lugarejo nos períodos de veraneio, quando chegava de Petrópolis. A Família Real era abrigada na mansão de Conde Wilson, localizada à época na região. A viagem era feita de trem até o povoado de Floriano (hoje, distrito de Barra Mansa), depois eles subiam de barco o Rio Paraíba do Sul até a mansão e o desembarque ocorria em um pequeno porto às margens do rio. Daí, o nome Porto Real. Porém, as terras que hoje pertencem a Porto Real tiveram sua colonização efetivamente iniciada no final do século XIX, em princípios de 1875, quando chegaram ao Brasil, a convite de D. Pedro II, os primeiros imigrantes italianos, vindos das cidades de Novi di Modena e Concordia Sulla Secchia, província de Modena. As 50 famílias de colonos italianos tinham como destino Santa Catarina, mas uma epidemia de febre amarela no Rio de Janeiro obrigou-as a permanecerem em quarentena em Porto Real. Passado esse período, foi requisitada ao governo a permanência dessas famílias na região, dando início à primeira colônia italiana do Brasil. A principal atividade econômica da época da colonização era a agricultura, sendo a cana-de-açúcar o principal produto cultivado. Para beneficiar a cana produzida foi construída uma usina açucareira, a primeira indústria de Porto Real e que se tornou o ponto de partida para sua atual tradição industrial. A colônia continuou crescendo, tornando-se Porto Real o distrito mais importante do município de Resende. Surgiu então a necessidade de uma autonomia político-administrativa, que fez surgir o movimento pró-emancipação. Em 5 de novembro de 1995 foi realizado um plebiscito, onde a população decidiu pela emancipação do então distrito. O dia 5 de novembro passou a ser considerado o 'Aniversário da Cidade'. A criação do município foi oficializada em 28 de dezembro do mesmo ano, com a assinatura da Lei 2.494, pelo então governador do Rio, Marcello Alencar. Em 3 de outubro de 1996 ocorreu a primeira eleição municipal e, em 1º de janeiro de 1997, o município foi instalado com a posse do então prefeito e seu vice. HISTÓRIA POLÍTICA A histórica primeira sessão da Câmara Municipal do recém criado município de Porto Real foi extraordinária e se realizou em 3 de janeiro de 1997, na ante sala do gabinete do prefeito, que funcionava provisoriamente nas dependências do Porto Real Country Club, a Rua Estevam Domingos Pederassi, nº 83. Foi discutido, votado e aprovado o projeto de lei 001/97, criando a estrutura administrativa do Município de Porto Real, como também o projeto de resolução que criou a estrutura administrativa da Câmara Municipal de Porto Real. A mesa Diretora era composta pelos seguintes vereadores:
  • 2. Presidente Norival da Silveira Diniz Vice-Presidente Mauro Ettore 1º Secretário Jayme da Silva Pereira 2º Secretário Maria da Conceição de Oliveira Demais Vereadores: Cacilda Serfiot do Prado Délio Ferrari Jayme Mario Bernardelli Maria Aparecida da Rocha Silva Percílio José da Silva
  • 3. Merece ser transcrita a ata dessa 1ª Sessão:Como ainda não se dispunha de um sistema de gravação em áudio, Alberto Pederassi, o Betinho, anotava tudo e depois digitava no PC 386, equipamento emprestado por uma empresa de Informática.O quadro de pessoal da Câmara contava com sete funcionários: Dr. Marcelo Araújo Carneiro – Assessor Jurídico- Legislativo Fernando Batista Neves – Assessora de Economia e Finanças Alberto Pederassi – Chefe de Administração e Patrimônio Adalberto da Silva – Coordenador de Serviços Legislativos Quele Brasil Silva – Secretária da Presidência Laudelina das Dores Antônio – Auxiliar de Serviços Gerais Maurício Ribeiro Gonçalves – Consultor Técnico em Informática Ao final da sessão foi solicitado aos vereadores que pesquisassem um local para a instalação da Câmara Municipal. Verificadas algumas alternativas optou-se pelo prédio destinado inicialmente à creche, onde funcionava a sede da “Escola de Samba Unidos de Porto Real”, cujo presidente era o sr. Jorge Serfiotis, que gentilmente cedeu o espaço, promovendo um Acordo de Cavalheiros com o presidente da Casa, sr. Norival Diniz e o vice-presidente, Mauro Ettore, sem estabelecer nenhum contrato escrito ou verbal. A seguir procederam-se às reformas e adaptações necessárias ao funcionamento da Câmara Municipal.Coincidentemente, nessa época, a Câmara Municipal da cidade mãe Resende, vinha de uma reforma, e seu presidente, o vereador Alceu Vilela, (Roque) presenteou a recém criada Câmara de Porto Real com o mobiliário dispensado pela reforma.O orçamento de Porto Real teve que ser elaborado pelo então prefeito Sérgio Bernardelli, o qual foi aprovado e em seguida sancionado pelo Poder Executivo.Durante o período que antecedeu à aprovação do orçamento, o Poder Executivo e Legislativo realizavam suas receitas e despesas por duodécimo.
  • 4. SÍMBOLOS MUNICIPAIS Brasão do Município Bandeira do Município
  • 5. Hino do Município Houve escravos e índios outrora Lutando pro nosso crescer Na certeza de uma vitória Com trabalho E que vamos vencer Às margens do Rio Paraíba A família real se instalou Começava nossa história Que de glória nos iluminou Porto Real, Porto Real, vibra Do teu passado, vêm tuas glórias Porto Real, Porto Real, vibra No teu presente, muitas vitórias Dos escravos até ao Império Hoje somos um povo só Da Itália os primeiros colonos Vieram a nós se juntar Na alegria dos italianos Que vieram a cidade habitar Somos todos queridos da mama Os costumes vamos cultivar Porto Real, Porto Real, vibra Do teu passado, vêm tuas glórias Porto Real, Porto Real, vibra No teu presente, muitas vitórias Nos teus vales formosa beleza No teu povo imensa alegria Retratados na tua grandeza Que a todos de luz irradia Despontando rumo ao futuro Lutamos com muito ardor Nas indústrias estão nossos sonhos Nossa força vem do nosso amor Porto Real, Porto Real, vibra Do teu passado, vêm tuas glórias Porto Real, Porto Real, vibra No teu presente, muitas vitórias
  • 6. Letra: Leandro dos Santos / Música: Flávio da Silva PONTOS TURÍSTICOS Capela Santa Cruz O Sr. Altair Marassi, descendente dos primeiros italianos da Colônia de Porto Real e antigo morador do município, foi administrador do cemitério da cidade e narrou que durante o período do Brasil Império faleceram dois bebês gêmeos, descendentes de escravos e que, por esse motivo, não puderam ser enterrados no cemitério principal, sendo sepultados no local onde está construída a pequena capela de Santa Cruz. Rio Paraíba do Sul O mais importante rio do Estado do Rio de Janeiro, circunda cerca de 2/3 do município de Porto Real. No passado foi utilizado para o transporte da cana-de-açúcar para abastecer o Engenho Central. Servia também para o transporte de passageiros, com destaque para D. Pedro II, que, quando visitava o lugarejo, desembarcava em um pequeno porto às margens do rio, inspirando o nome da cidade – Porto Real. Suas águas calmas formam um lindo espelho que encanta admiradores da natureza. Praça Vittorio Emanuele Localizada em frente à Igreja da Matriz, a praça é uma homenagem dos colonos ao Rei Vittorio Emanuele II. Porém, na 2ª Guerra Mundial, o busto do rei foi acusado de conspiração contra os aliados, sendo retirado pelo Chefe da Polícia de Resende e nunca mais foi visto, causando grande tristeza entre os colonos que muito honravam o rei de seu país. Atualmente, existe um busto de Enrico Secchi que organizou a viagem dos imigrantes e os auxiliou durante os primeiros anos da Colônia. Ponte de Ferro Construída em 1916 sobre o Rio Paraíba do Sul, faz a ligação entre Quatis e Porto Real. Visava, no passado, o transporte de mercadorias e a passagem de tropas que passavam pela região. Sua estrutura foi importada da Inglaterra. Matriz de N. Srª das Dores Uma bela construção datada de 1910, a igreja tem estilo neoclássico e foi edificada no centro da colônia para abrigar a imagem de N. Sra. Das Dores - Madonna Addolorata - que os primeiros imigrantes trouxeram da Itália em 1874. Na parte externa existe uma cancha para a prática da boccia (a nossa bocha), um jogo de origem italiana ainda muito praticado pelos descendentes. Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 08h às 11h. Sábado, das 12h30 às 16h Domingo, às 19h30 – Santa Missa. Tel: (24) 3353- 4173. Horto Municipal Construído numa área de aproximadamente 10 mil m², o Horto Municipal é uma belíssima área de lazer. Conta com pista para caminhada em meio a
  • 7. árvores de diversas espécies, parquinho para a diversão dos pequenos, teatro de arena, bancos e mesas ao ar livre para a prática de jogos como dama, xadrez e dominó, sala de eventos para a realização de atividades culturais, fontes luminosas e Quiosque do Sabor. Horário de funcionamento: de terça-feira a domingo, das 06h às 22h. Fonte D’água e Ponte D. Pedro A Fonte D’água e a Ponte sobre o córrego foi o que restou das instalações da Fazenda D. Pedro II, que contava ainda com um pequeno balneário. No local havia duas casas, um lindo bosque e um balneário que era utilizado pela Família Real quando em passagem por Porto Real. Casa do Imigrante A Casa do Imigrante conta a história dos imigrantes italianos de Porto Real através de um rico acervo formado por fotos, objetos, documentos e recortes de jornais que foram doados por suas famílias com a finalidade de promover o resgate da cultura italiana no município. A Casa do Imigrante está localizada no interior do Horto Municipal. Horário de funcionamento: de terça a sexta-feira, das 08h às 12h e das 13h às 16h. Tel.: (24) 3353-1221 Antiga Usina Açucareira Para beneficiar a cana-de-açúcar produzida no município, foi criada o Engenho Central Porto Real por uma autorização do Imperador Dom Pedro II, em 26 de abril de 1879, via Decreto n° 7.257, que autorizou a estipulação de um contrato entre o governo Imperial e Ângelo Eloy da Câmara, presidente da Companhia União Agrícola, para a constituição de um engenho central em Porto Real. Primeira indústria local, produzia prioritariamente produtos da destilação de cana-de-açucar. "Com tijolos de fabricação local e telhas vindas da França, a inauguração do Engenho Central de Porto Real só se realizou cinco anos mais tarde, na data comemorativa do 1° centenário da queda da Bastilha, em 14 de julho de 1889, em homenagem ao Conde D’Eu, francês e um dos sócios do empreendimento”. Transformou--se mais tarde na 'Açucareira Porto Real' e depois na Companhia Fluminense de Refrigerantes, a fábrica da coca-cola. Ainda hoje, preserva suas características originais e tornou-se um cartão postal da cidade. Fonte: Prefeitura Municipal