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Baixar para ler offline
Brasil de Tuhu - Guia Musical
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“Lá vai o trem com os meninos...”
Assim como diz a letra de Ferreira Gullar para oTrenzinho do Caipira, a música de Heitor Villa-Lobos é
uma locomotiva onde a vida está sempre a rodar. O projeto Brasil de Tuhu é uma aposta na atualida-
de da obra desse grande artista brasileiro e uma maneira de trazê-la para perto de crianças e jovens
em formação.
Desde 2009, o Quarteto Radamés Gnattali vem realizando concertos interativos em diferentes regi-
ões do Brasil, que já alcançaram milhares de alunos da rede pública. A publicação que você tem em
mãos dá continuidade a esse projeto e tem o objetivo de aproximar ainda mais a música do universo
da escola.
Aqui apresentamos jogos e atividades que podem transformar o ensino musical em uma divertida brin-
cadeira. Esperamos que professores como você encontrem nessas referências uma maneira de explo-
rar com seus alunos o mundo mágico da música.
Apresentação
3
A música é uma expressão artística que envolve uma série de teorias e fórmulas. Mas experimentar a
música – ouvi-la e perceber os sinais que transmite – é uma ação essencialmente sensorial. É por isso
que toda atividade de musicalização ou de familiarização com a linguagem musical precisa estabele-
cer comunicações com nossos sentidos, para nos tornar cada vez mais sensíveis ao fenômeno dos sons.
A escola é o espaço ideal para realizar atividades de musicalização por muitos motivos. É nela que en-
contramos as crianças reunidas em um mesmo lugar e por longo tempo, desenvolvendo tarefas educa-
tivas e vínculos afetivos. Nesse momento da vida marcado pelas constantes descobertas, musicalizar
representa a oportunidade de aprimorar a inteligência, a autoestima e os canais para expressar senti-
mentos e emoções.
Podemos pensar que a música é como uma amizade, cuja intimidade vai sendo cultivada com o conví-
vio. O papel do professor é fundamental nesse caminho, pois articula o potencial de cada criança com
práticas musicais coletivas. Para realizar bem essa função, não existe outro segredo além de buscar
despertar, sempre, o prazer de fazer e desfrutar a música em conjunto.
Introdução
4
Os jogos que vamos apresentar a seguir podem ser facilmente realizados em sala de aula. Eles abor-
dam os três conceitos básicos da música – ritmo, melodia e harmonia – de forma leve, ao mesmo tem-
po em que desenvolvem a coordenação motora e a concentração.
Fique à vontade para adaptar os exercícios à realidade das suas aulas e da sua escola, e tenha em men-
te que o protagonista de todas essas atividades deve ser sempre o aluno: estimule a capacidade de ca-
da um de criar, dar novas regras para as brincadeiras, sugerir formatos diferentes e também de elogiar
os acertos e consertar os erros dos colegas. A ideia é que essa prática musical desencadeie experiên-
cias importantes para sua formação completa como pessoa e cidadão.
Mãos à obra! Este guia musical possui um material complementar de apoio e reforço dos exercícios aqui
desenvolvidos. Se alguma dúvida aparecer, não deixe de entrar em contato através do site
www.brasildetuhu.com.br.
Nossas ferramentas
de trabalho
5
O ritmo é um jogo, uma brincadeira que dá asas à imaginação musical. É como uma seta que direcio-
na para onde os sons devem ir e determina os tempos que vão durar, mais longos ou mais curtos. Ele
adora a companhia da melodia, mas funciona com ou sem a presença dela.
Para entender o papel do ritmo na música, vamos pensar no nosso corpo: o que está em movimento
dentro dele, que pulsa e nos impulsiona a viver? O que faz a vida ter andamento?
Brincando de ritmo
# Ritmo é movimento,
e movimento é vida! #
# Ritmo é movimento,
e movimento é vida! #
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Ex. 2 – Que tal agora sugerir que as crianças sin-
tam o pulso do colega ao lado e reproduzam,
como quiserem, o que estão ouvindo desses ba-
timentos cardíacos? Eles são iguais ao dela? São
mais fortes? São mais fracos?
Ex. 1 – Que tal propor às crianças que sintam seu
próprio batimento cardíaco e que caminhem pe-
la sala de aula de acordo com o que estão ou-
vindo? Mesmo que esses batimentos não sejam
iguais para cada um, eles seguirão um movimen-
to constante ao redor do espaço.
Entendendo o ritmo
através do pulso
# Pulso
deve ser
sempre
constante
e regular#e regular#
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Ex. 5 – Agora vamos tentar entender de outra
maneira como funciona esse “coração” da músi-
ca. Desenhe com as crianças cartões que repre-
sentem um eletrocardiograma, marcando com
bolinhas bem definidas o momento de cada pul-
so. Ou então recorte do nosso material comple-
mentar, exemplos para usar em aula. Essa leitu-
ra pode ser muito divertida!
Ex. 4 – Motive o grupo a procurar variações de
sons de acordo com o que encontram dentro da
sala de aula, como bater as mãos na mesa, na
parede, percutir com o lápis sobre a cadeira,
etc. Ou ainda: o som do tic mais forte que o som
do tac, o tic feito com a mão e o tac com o pé,
ou mesmo utilizando os móveis que possam pro-
duzir som. Será mais fácil identificar o ritmo as-
sociando cada pulsação encontrada a essas dife-
rentes intensidades sonoras.
Ex. 3 – Podemos achar dentro da sala de au-
la mais elementos que remetam a essa ideia de
pulso? Um relógio! É possível reproduzir o som
do tic-tac do relógio? Dá para diferenciar o som
do tic do som do tac? Temos outros objetos que
podemos usar para exemplificar um pulso uni-
forme?
8
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Em um primeiro momento, você pode trabalhar essas pulsações sem distinguir a altura dos sons (gra-
ves ou agudos) e usar os picos do eletrocardiograma para marcar sons diferentes, com palmas, ou es-
talos, ou batidas com os pés (página 8). Podemos até mesmo utilizar notas musicais, quando esse con-
ceito já estiver sendo trabalhado (veja a segunda seção, sobre melodia).
Você já reparou que uma mesma nota musical pode soar muito diferente se for tocada por um violino
e por um violoncelo, ou se for cantada por um homem e por uma mulher? O que será que explica es-
sa diferença?
A resposta é o timbre de cada instrumento ou de cada voz. A imensa diversidade de timbres que en-
contramos entre os instrumentos e as vozes humanas permite que a execução da música se torne mui-
to rica e variada.
Por isso, tudo fica ainda mais divertido quando duas, três ou mais partes do corpo são usadas para tra-
balhar a pulsação. E isso pode ser feito também com diferentes instrumentos disponíveis em uma sa-
la de aula.
Meta atingida - O objetivo dessas atividades é promover o entendimento do pulso como fator funda-
mental para a construção do ritmo. Utilizando o corpo e o movimento, essa percepção interior da pul-
sação fica mais clara e, estando em grupo, os alunos aprendem vendo e consertando entre si as possí-
veis falhas no andamento proposto. Esse trabalho deve ser realizado continuamente e a participação
da turma deve incrementar a estrutura dos exercícios apresentados.
10
Neste segundo bloco de atividades sobre ritmo, vamos trabalhar a noção do INTEIRO e de sua respectiva ME-
TADE. Essas ideias estão presentes em tudo que se relaciona ao ritmo e assimilá-las torna a compreensão do
tempo na música muito mais fácil.
Vamos pegar um elemento bem presente no cotidiano para abordar esse tema: uma maçã.
Uma maçã inteira é = 1, e duas metades juntas também são = 1.
1 também é o número que vai representar nossa pulsação. Então, tudo nessa atividade vai girar em torno dele.
Se quisermos dividir a maçã em quatro pedaços, continuamos a ter uma maçã, porém separada em quatro
partes menores do que a fruta inteira.
Experimente praticar essa ideia simples usando uma folha de rascunho inteira como valor de referên-
cia = 1. Mostre aos alunos que a folha inteira equivale a 1 e peça que eles a dobrem ao meio, fazendo
duas metades. Rasgue a folha ao meio. Passamos então a ter duas metades, que juntas representam o
1. Podemos cortá-la em muitas outras metades, que continuarão a ter, juntas, o mesmo valor do nú-
mero inteiro.
Inteiro e metade. Um ou dois?
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Esse é um exercício básico para entendermos a noção de subdivisão. Ele fica muito mais animado quan-
do usamos palavras escolhidas pelos alunos com uma, duas ou quatro sílabas! Vamos ver um exemplo?
Peça aos alunos para sugerirem palavras com uma sílaba. Essas palavras vão funcionar como figuras que
representam a pulsação. Quando vários exemplos forem dados, peça outras com duas sílabas. Repita o
processo para fazer uma coleção com mais tantas de quatro sílabas.
O próximo passo é transformar esse grupo de palavras escolhidas em cartões, com figuras que eles mes-
mos podem desenhar em sala de aula. Faça um caminho no chão com os cartões e peça que os alunos
andem ao lado dos desenhos, sempre marcando a pulsação e cantando (ou tocando) a quantidade de
sílabas das palavras. Por exemplo, para a palavra BO-LO, damos apenas um passo, mas cantamos dois
sons. Para a palavra CHO-CO-LA-TE, marcamos um pulso também, mas cantamos quatro sons.
Quando perceber que eles já decoraram o for-
mato da atividade, alterne os desenhos e mude o
pulso. Sinta-se sempre livre para criar!
Essa brincadeira pode utilizar muitos exemplos
de palavras diferentes. Proponha aos alunos que
as cantem. Depois de brincarem bastante, vire os
cartões e... surpresa! O que será que encontramos
aqui.
Aqueles símbolos musicais ficam bem mais fá-
ceis de entender se os associamos a experiên-
cias que fazem parte do nosso cotidiano. As pa-
lavras têm pulso e podem ajudar a perceber a
função do tempo na música.
12
Para entender o que é o ritmo, usamos o nosso corpo como referência. Para falar da melodia, vamos
pensar na ideia de casa. Imagine uma casa grande, muito grande. Dentro dela, muitos sons, de todas
as alturas, graves e agudos, sons fortes e fracos, doces e amargos. Os sons que habitam essa casa es-
tão vagando para cima e para baixo, como um elevador que sobe e desce.
Podemos imitar esses sons subindo e descendo,
saindo do grave para o agudo? Vamos imaginar o
elevador de um edifício, que passa a vida a su-
bir e a descer. Como podemos imitar esse ele-
vador e movimentá-lo com o som da nossa voz?
Ex. 1 – Assuma o papel de regente e imite com
os alunos o som do elevador subindo e descen-
do, partindo de uma região sonora bem grave.
Esse movimento também pode ser reproduzido
por instrumentos que existam na sala de aula
(flauta doce, teclado, xilofone de brinquedo,
escaleta, etc.).
Brincando de melodia
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Ex. 2 – Agora vamos dividir a turma em dois gru-
pos e reger um deles com o braço direito e o ou-
tro com o esquerdo. Sinalize para os grupos os
sons que sobem e descem ou ainda aqueles que
param em uma determinada altura. Para ficar
mais animado, deixe que os alunos assumam a
regência e conduzam toda a turma. Imaginando
os sons distribuídos no espaço, não dá para pen-
sar que os graves estão na parte de baixo da ca-
sa e os agudos nos andares de cima? Essa com-
preensão da melodia pode ficar mais lúdica se
você propuser aos alunos a brincadeira do “Mor-
to ou vivo”. A turma vai se divertir bastante!
Ex. 3 – Graves e agudos – “Morto ou vivo”! Aque-
la brincadeira em que os jogadores ficam de pé
ou se agacham a cada comando de voz pode con-
solidar o aprendizado das alturas sonoras. Defi-
na que “Morto” são os sons graves, e “Vivo”, os
agudos. Procure na sala de aula objetos ou pe-
quenos instrumentos que produzam alturas dife-
rentes e bem caracterizadas. Para aguçar mais a
percepção dos sons, experimente colocar venda
nos olhos de todos!
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Ex. 4 – Quando os alunos já estiverem compre-
endendo bem a diferença das alturas, você po-
de apresentar a eles uma terceira região sono-
ra, que represente os sons médios. Mostre como
os sons gostam de se misturar e de se movimen-
tar por variadas alturas, indo do grave ao agu-
do, mas com muitas variações médias entre si.
Assim fica mais fácil entender o que é melodia:
a sucessão de sons, em diferentes alturas, que
se combinam de diversas maneiras, procurando
formar um sentido, uma ideia, uma inspiração,
uma mensagem.
Ex. 5 – Para decodificar essa mensagem transmi-
tida pela música, precisamos conhecer bem co-
mo funciona o sistema do “elevador” dos sons: a
pauta musical, com suas linhas e espaços.
14
Estimular a compreensão da pauta musical po-
de ser mais prazeroso e eficaz quando levamos
a criança a percebê-la como um território a ser
descoberto, que será logo habitado por uma fi-
gura musical. Utilize cordas, barbantes ou vas-
souras para criar uma pauta. Convide seus alu-
nos a sentirem, pisarem ou manusearem os
espaços e linhas onde circulam as notas. Essa
brincadeira fará a turma avançar bastante no
processo de leitura musical.
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Ex. 6 – Com três sons (alturas) já definidos e
apreendidos pela turma, utilize três cordas,
três fitas, três cabos de vassoura ou o que mais
a criatividade permitir para representar linhas
que serão pisadas pelos alunos. As crianças vão
se deslocar para cima e para baixo, reproduzin-
do o som escutado. Se ele for grave, elas des-
cem; se for agudo, elas sobem.
Ex. 7 – E se a turma escolhesse alguns animais,
cujos sons pudessem compor uma música? Va-
mos continuar usando nossa pauta gigante para
fixar a organização da escrita e da leitura. Veja
os animais abaixo e imagine que sons podem ser
usados para eles. Proponha que os alunos os re-
presentem cenicamente enquanto cantam.
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mi
sol
ré
ré
dó
lá
fá
si
Ex. 8 – A partir de agora, vamos apresentar o
círculo ou espiral das notas. Mesmo que os alu-
nos não consigam decorar seus nomes de ime-
diato, é importante que entendam que cada
uma está em uma altura diferente (relembre a
ideia do elevador). Cante (em vez de falar sim-
plesmente) o nome delas, começando a cada
momento em uma nota para que entendam que
o Dó não é a primeira de todas. As notas fazem
parte de uma espiral contínua.
Dó – Ré – Mi – Fá – Sol – Lá – Si – Dó
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Ex. 9 – Vamos construir uma escada musical,
que pode até ser feita com as diversas alturas
dos alunos. Isso vai nos ajudar a firmar a ideia
de que os sons são vizinhos: eles sobem e des-
cem em relação às notas que vêm antes ou de-
pois. As crianças adoram comparar as notas vizi-
nhas com seus vizinhos reais!
19
É muito fácil entender a lógica das claves: elas
apenas dão nome aos sons e estipulam que têm
uma altura definida. As claves são escolhidas pa-
ra melhor representar o instrumento que será to-
cado. Usamos a clave de Sol para instrumentos de
som agudo, a clave de Dó para os de som médio e
a clave de Fá para os mais graves.
Experimente mostrar aos alunos todas as claves ao
mesmo tempo. Parece confuso, mas não é! Incen-
tive que brinquem com elas e inventem jogos en-
tre si utilizando todas as claves.
Entendendo as claves
e o que elas representam
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Já falamos bastante sobre o ritmo e a melodia. Agora imagine esse som, que foi retirado lá da tal ca-
sa com elevador, passeando por qualquer altura, subindo e descendo (melodia). De repente, esse som
se encontra com aquela seta que o conduz a uma certa direção, propondo durações variadas para ele
(ritmo).
Qual será o resultado desse encontro? Uma melodia com diversas alturas, que possuem durações va-
riadas, curtas e longas. Sem perceber, estamos construindo uma família de sons! Se a melodia e seu
ritmo convidam novos sons a se juntarem a eles, teremos colunas sólidas formando uma grande rela-
ção de parentesco.
Encontraremos então sons que vão se misturar e interagir com outros. Como uma
casa cheia de gente, onde todos brincam e jogam juntos. Mas cada um desses
sons tem uma função dentro da casa. E todos serão importantes, os que apa-
recem mais e os que aparecem menos, aqueles que procuram sua voz em
um instrumento grave e pesado e também aqueles que procuram por um
instrumento mais agudo ou ágil. E, assim, a festa da música está pronta
para começar!
Harmonia é a ordem que se coloca na bagunça dos sons. É ela que orga-
niza essa mistura de alturas, formas e durações, fazendo com que a mú-
sica encontre texturas e efeitos muito diferentes. A harmonia permite
que sejam criadas variações no encontro dos mesmos sons e torna pos-
sível que notas iguais, rearranjadas, transmitam sensações e sentimen-
tos distintos.
Brincando de harmonia
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É exatamente aqui que entra em cena a figura que dá vida a todas essas possibilidades: o compositor!
Assim como um arquiteto pensa em uma casa e imagina as formas que ela terá, quantos cômodos serão
importantes para aquela família e o que é necessário para tudo funcionar bem (a elétrica, a hidráulica,
etc.), o compositor projeta a harmonia dos diferentes sons e combina os timbres de cada instrumento.
Se o compositor pode ser visto como o arquiteto, o intérprete é quem vai habitar a casa projetada,
dando a ela cor e alma.
Escolha músicas folclóricas ou do repertório infantil e experimente construir com seus alunos manei-
ras novas e originais de executá-las. Lembre-se de que a criança deve sempre cantar ou tocar algum
instrumento, sozinha ou em conjunto, para que possa afinar seu ouvido interno. A música também po-
de ficar mais interessante com um acompanhamento, por mais simples que ele seja: uma batida rítmi-
ca ou uma segunda voz percorrendo a melodia. Você verá como a espontaneidade musical das crianças
produz resultados surpreendentes!
Permita sempre que as crianças façam sugestões para a instrumentação e que comandem o grupo em
certos momentos. Isso aumentará a autoestima do aluno e influenciará diretamente na sua motivação
para estudar música.
Vamos cantar
Sugerimos dois exemplos de música cantada com acompanhamento simples para que a criança possa
entender, na prática, o que significa harmonia.
Na Bahia tem | Ciranda, Cirandinha
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Ciranda, cirandinha
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Ciranda, cirandinha
26
Somos herdeiros de uma tradição musical muito rica e uma de nossas funções como educadores é en-
contrar os meios certos para que esse patrimônio alcance e sensibilize as novas gerações. A linguagem
da música, que mobiliza pessoas em qualquer época ou lugar, pode ser vista como uma poderosa alia-
da do processo de ensino. A musicalização aprimora toda a capacidade cognitiva, o raciocínio lógico e
o repertório cultural, além de servir como ferramenta de sociabilização, onde a prática em conjunto
gera uma compreensão do indivíduo trabalhando para o coletivo.
As atividades que apresentamos aqui são sugestões que devem ser transformadas pela intervenção co-
tidiana do professor, já que cada turma é uma oportunidade única para que se descubram novos usos e
sentidos no mundo dos sons. Para isso, basta que os alunos tenham contato constante com a música e
sejam incentivados a reconhecer nela uma expressão do que pensam, sentem e desejam.
O estímulo à sensibilidade é o primeiro passo para educar indivíduos livres, erguendo as bases de uma
sociedade mais justa. Tudo isso começa na sala de aula e você, professor, pode ser o protagonista de
uma iniciação musical atraente e renovada, que consiga ampliar as capacidades culturais do nosso en-
sino escolar.
Nota final!
27
Ficha Técnica
Brasil de Tuhu - Guia Musical

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Brasil de Tuhu - Guia Musical

  • 2. 2 “Lá vai o trem com os meninos...” Assim como diz a letra de Ferreira Gullar para oTrenzinho do Caipira, a música de Heitor Villa-Lobos é uma locomotiva onde a vida está sempre a rodar. O projeto Brasil de Tuhu é uma aposta na atualida- de da obra desse grande artista brasileiro e uma maneira de trazê-la para perto de crianças e jovens em formação. Desde 2009, o Quarteto Radamés Gnattali vem realizando concertos interativos em diferentes regi- ões do Brasil, que já alcançaram milhares de alunos da rede pública. A publicação que você tem em mãos dá continuidade a esse projeto e tem o objetivo de aproximar ainda mais a música do universo da escola. Aqui apresentamos jogos e atividades que podem transformar o ensino musical em uma divertida brin- cadeira. Esperamos que professores como você encontrem nessas referências uma maneira de explo- rar com seus alunos o mundo mágico da música. Apresentação
  • 3. 3 A música é uma expressão artística que envolve uma série de teorias e fórmulas. Mas experimentar a música – ouvi-la e perceber os sinais que transmite – é uma ação essencialmente sensorial. É por isso que toda atividade de musicalização ou de familiarização com a linguagem musical precisa estabele- cer comunicações com nossos sentidos, para nos tornar cada vez mais sensíveis ao fenômeno dos sons. A escola é o espaço ideal para realizar atividades de musicalização por muitos motivos. É nela que en- contramos as crianças reunidas em um mesmo lugar e por longo tempo, desenvolvendo tarefas educa- tivas e vínculos afetivos. Nesse momento da vida marcado pelas constantes descobertas, musicalizar representa a oportunidade de aprimorar a inteligência, a autoestima e os canais para expressar senti- mentos e emoções. Podemos pensar que a música é como uma amizade, cuja intimidade vai sendo cultivada com o conví- vio. O papel do professor é fundamental nesse caminho, pois articula o potencial de cada criança com práticas musicais coletivas. Para realizar bem essa função, não existe outro segredo além de buscar despertar, sempre, o prazer de fazer e desfrutar a música em conjunto. Introdução
  • 4. 4 Os jogos que vamos apresentar a seguir podem ser facilmente realizados em sala de aula. Eles abor- dam os três conceitos básicos da música – ritmo, melodia e harmonia – de forma leve, ao mesmo tem- po em que desenvolvem a coordenação motora e a concentração. Fique à vontade para adaptar os exercícios à realidade das suas aulas e da sua escola, e tenha em men- te que o protagonista de todas essas atividades deve ser sempre o aluno: estimule a capacidade de ca- da um de criar, dar novas regras para as brincadeiras, sugerir formatos diferentes e também de elogiar os acertos e consertar os erros dos colegas. A ideia é que essa prática musical desencadeie experiên- cias importantes para sua formação completa como pessoa e cidadão. Mãos à obra! Este guia musical possui um material complementar de apoio e reforço dos exercícios aqui desenvolvidos. Se alguma dúvida aparecer, não deixe de entrar em contato através do site www.brasildetuhu.com.br. Nossas ferramentas de trabalho
  • 5. 5 O ritmo é um jogo, uma brincadeira que dá asas à imaginação musical. É como uma seta que direcio- na para onde os sons devem ir e determina os tempos que vão durar, mais longos ou mais curtos. Ele adora a companhia da melodia, mas funciona com ou sem a presença dela. Para entender o papel do ritmo na música, vamos pensar no nosso corpo: o que está em movimento dentro dele, que pulsa e nos impulsiona a viver? O que faz a vida ter andamento? Brincando de ritmo # Ritmo é movimento, e movimento é vida! # # Ritmo é movimento, e movimento é vida! #
  • 6. 6 Ex. 2 – Que tal agora sugerir que as crianças sin- tam o pulso do colega ao lado e reproduzam, como quiserem, o que estão ouvindo desses ba- timentos cardíacos? Eles são iguais ao dela? São mais fortes? São mais fracos? Ex. 1 – Que tal propor às crianças que sintam seu próprio batimento cardíaco e que caminhem pe- la sala de aula de acordo com o que estão ou- vindo? Mesmo que esses batimentos não sejam iguais para cada um, eles seguirão um movimen- to constante ao redor do espaço. Entendendo o ritmo através do pulso # Pulso deve ser sempre constante e regular#e regular#
  • 7. 7 Ex. 5 – Agora vamos tentar entender de outra maneira como funciona esse “coração” da músi- ca. Desenhe com as crianças cartões que repre- sentem um eletrocardiograma, marcando com bolinhas bem definidas o momento de cada pul- so. Ou então recorte do nosso material comple- mentar, exemplos para usar em aula. Essa leitu- ra pode ser muito divertida! Ex. 4 – Motive o grupo a procurar variações de sons de acordo com o que encontram dentro da sala de aula, como bater as mãos na mesa, na parede, percutir com o lápis sobre a cadeira, etc. Ou ainda: o som do tic mais forte que o som do tac, o tic feito com a mão e o tac com o pé, ou mesmo utilizando os móveis que possam pro- duzir som. Será mais fácil identificar o ritmo as- sociando cada pulsação encontrada a essas dife- rentes intensidades sonoras. Ex. 3 – Podemos achar dentro da sala de au- la mais elementos que remetam a essa ideia de pulso? Um relógio! É possível reproduzir o som do tic-tac do relógio? Dá para diferenciar o som do tic do som do tac? Temos outros objetos que podemos usar para exemplificar um pulso uni- forme?
  • 8. 8
  • 9. 9 Em um primeiro momento, você pode trabalhar essas pulsações sem distinguir a altura dos sons (gra- ves ou agudos) e usar os picos do eletrocardiograma para marcar sons diferentes, com palmas, ou es- talos, ou batidas com os pés (página 8). Podemos até mesmo utilizar notas musicais, quando esse con- ceito já estiver sendo trabalhado (veja a segunda seção, sobre melodia). Você já reparou que uma mesma nota musical pode soar muito diferente se for tocada por um violino e por um violoncelo, ou se for cantada por um homem e por uma mulher? O que será que explica es- sa diferença? A resposta é o timbre de cada instrumento ou de cada voz. A imensa diversidade de timbres que en- contramos entre os instrumentos e as vozes humanas permite que a execução da música se torne mui- to rica e variada. Por isso, tudo fica ainda mais divertido quando duas, três ou mais partes do corpo são usadas para tra- balhar a pulsação. E isso pode ser feito também com diferentes instrumentos disponíveis em uma sa- la de aula. Meta atingida - O objetivo dessas atividades é promover o entendimento do pulso como fator funda- mental para a construção do ritmo. Utilizando o corpo e o movimento, essa percepção interior da pul- sação fica mais clara e, estando em grupo, os alunos aprendem vendo e consertando entre si as possí- veis falhas no andamento proposto. Esse trabalho deve ser realizado continuamente e a participação da turma deve incrementar a estrutura dos exercícios apresentados.
  • 10. 10 Neste segundo bloco de atividades sobre ritmo, vamos trabalhar a noção do INTEIRO e de sua respectiva ME- TADE. Essas ideias estão presentes em tudo que se relaciona ao ritmo e assimilá-las torna a compreensão do tempo na música muito mais fácil. Vamos pegar um elemento bem presente no cotidiano para abordar esse tema: uma maçã. Uma maçã inteira é = 1, e duas metades juntas também são = 1. 1 também é o número que vai representar nossa pulsação. Então, tudo nessa atividade vai girar em torno dele. Se quisermos dividir a maçã em quatro pedaços, continuamos a ter uma maçã, porém separada em quatro partes menores do que a fruta inteira. Experimente praticar essa ideia simples usando uma folha de rascunho inteira como valor de referên- cia = 1. Mostre aos alunos que a folha inteira equivale a 1 e peça que eles a dobrem ao meio, fazendo duas metades. Rasgue a folha ao meio. Passamos então a ter duas metades, que juntas representam o 1. Podemos cortá-la em muitas outras metades, que continuarão a ter, juntas, o mesmo valor do nú- mero inteiro. Inteiro e metade. Um ou dois?
  • 11. 11 Esse é um exercício básico para entendermos a noção de subdivisão. Ele fica muito mais animado quan- do usamos palavras escolhidas pelos alunos com uma, duas ou quatro sílabas! Vamos ver um exemplo? Peça aos alunos para sugerirem palavras com uma sílaba. Essas palavras vão funcionar como figuras que representam a pulsação. Quando vários exemplos forem dados, peça outras com duas sílabas. Repita o processo para fazer uma coleção com mais tantas de quatro sílabas. O próximo passo é transformar esse grupo de palavras escolhidas em cartões, com figuras que eles mes- mos podem desenhar em sala de aula. Faça um caminho no chão com os cartões e peça que os alunos andem ao lado dos desenhos, sempre marcando a pulsação e cantando (ou tocando) a quantidade de sílabas das palavras. Por exemplo, para a palavra BO-LO, damos apenas um passo, mas cantamos dois sons. Para a palavra CHO-CO-LA-TE, marcamos um pulso também, mas cantamos quatro sons. Quando perceber que eles já decoraram o for- mato da atividade, alterne os desenhos e mude o pulso. Sinta-se sempre livre para criar! Essa brincadeira pode utilizar muitos exemplos de palavras diferentes. Proponha aos alunos que as cantem. Depois de brincarem bastante, vire os cartões e... surpresa! O que será que encontramos aqui. Aqueles símbolos musicais ficam bem mais fá- ceis de entender se os associamos a experiên- cias que fazem parte do nosso cotidiano. As pa- lavras têm pulso e podem ajudar a perceber a função do tempo na música.
  • 12. 12 Para entender o que é o ritmo, usamos o nosso corpo como referência. Para falar da melodia, vamos pensar na ideia de casa. Imagine uma casa grande, muito grande. Dentro dela, muitos sons, de todas as alturas, graves e agudos, sons fortes e fracos, doces e amargos. Os sons que habitam essa casa es- tão vagando para cima e para baixo, como um elevador que sobe e desce. Podemos imitar esses sons subindo e descendo, saindo do grave para o agudo? Vamos imaginar o elevador de um edifício, que passa a vida a su- bir e a descer. Como podemos imitar esse ele- vador e movimentá-lo com o som da nossa voz? Ex. 1 – Assuma o papel de regente e imite com os alunos o som do elevador subindo e descen- do, partindo de uma região sonora bem grave. Esse movimento também pode ser reproduzido por instrumentos que existam na sala de aula (flauta doce, teclado, xilofone de brinquedo, escaleta, etc.). Brincando de melodia
  • 13. 13 Ex. 2 – Agora vamos dividir a turma em dois gru- pos e reger um deles com o braço direito e o ou- tro com o esquerdo. Sinalize para os grupos os sons que sobem e descem ou ainda aqueles que param em uma determinada altura. Para ficar mais animado, deixe que os alunos assumam a regência e conduzam toda a turma. Imaginando os sons distribuídos no espaço, não dá para pen- sar que os graves estão na parte de baixo da ca- sa e os agudos nos andares de cima? Essa com- preensão da melodia pode ficar mais lúdica se você propuser aos alunos a brincadeira do “Mor- to ou vivo”. A turma vai se divertir bastante! Ex. 3 – Graves e agudos – “Morto ou vivo”! Aque- la brincadeira em que os jogadores ficam de pé ou se agacham a cada comando de voz pode con- solidar o aprendizado das alturas sonoras. Defi- na que “Morto” são os sons graves, e “Vivo”, os agudos. Procure na sala de aula objetos ou pe- quenos instrumentos que produzam alturas dife- rentes e bem caracterizadas. Para aguçar mais a percepção dos sons, experimente colocar venda nos olhos de todos! 5 4 3 2 1 4 3 2 1 Ex. 4 – Quando os alunos já estiverem compre- endendo bem a diferença das alturas, você po- de apresentar a eles uma terceira região sono- ra, que represente os sons médios. Mostre como os sons gostam de se misturar e de se movimen- tar por variadas alturas, indo do grave ao agu- do, mas com muitas variações médias entre si. Assim fica mais fácil entender o que é melodia: a sucessão de sons, em diferentes alturas, que se combinam de diversas maneiras, procurando formar um sentido, uma ideia, uma inspiração, uma mensagem. Ex. 5 – Para decodificar essa mensagem transmi- tida pela música, precisamos conhecer bem co- mo funciona o sistema do “elevador” dos sons: a pauta musical, com suas linhas e espaços.
  • 14. 14 Estimular a compreensão da pauta musical po- de ser mais prazeroso e eficaz quando levamos a criança a percebê-la como um território a ser descoberto, que será logo habitado por uma fi- gura musical. Utilize cordas, barbantes ou vas- souras para criar uma pauta. Convide seus alu- nos a sentirem, pisarem ou manusearem os espaços e linhas onde circulam as notas. Essa brincadeira fará a turma avançar bastante no processo de leitura musical.
  • 15. 15
  • 16. 16 Ex. 6 – Com três sons (alturas) já definidos e apreendidos pela turma, utilize três cordas, três fitas, três cabos de vassoura ou o que mais a criatividade permitir para representar linhas que serão pisadas pelos alunos. As crianças vão se deslocar para cima e para baixo, reproduzin- do o som escutado. Se ele for grave, elas des- cem; se for agudo, elas sobem. Ex. 7 – E se a turma escolhesse alguns animais, cujos sons pudessem compor uma música? Va- mos continuar usando nossa pauta gigante para fixar a organização da escrita e da leitura. Veja os animais abaixo e imagine que sons podem ser usados para eles. Proponha que os alunos os re- presentem cenicamente enquanto cantam.
  • 17. 17 mi sol ré ré dó lá fá si Ex. 8 – A partir de agora, vamos apresentar o círculo ou espiral das notas. Mesmo que os alu- nos não consigam decorar seus nomes de ime- diato, é importante que entendam que cada uma está em uma altura diferente (relembre a ideia do elevador). Cante (em vez de falar sim- plesmente) o nome delas, começando a cada momento em uma nota para que entendam que o Dó não é a primeira de todas. As notas fazem parte de uma espiral contínua. Dó – Ré – Mi – Fá – Sol – Lá – Si – Dó
  • 18. 18 Ex. 9 – Vamos construir uma escada musical, que pode até ser feita com as diversas alturas dos alunos. Isso vai nos ajudar a firmar a ideia de que os sons são vizinhos: eles sobem e des- cem em relação às notas que vêm antes ou de- pois. As crianças adoram comparar as notas vizi- nhas com seus vizinhos reais!
  • 19. 19 É muito fácil entender a lógica das claves: elas apenas dão nome aos sons e estipulam que têm uma altura definida. As claves são escolhidas pa- ra melhor representar o instrumento que será to- cado. Usamos a clave de Sol para instrumentos de som agudo, a clave de Dó para os de som médio e a clave de Fá para os mais graves. Experimente mostrar aos alunos todas as claves ao mesmo tempo. Parece confuso, mas não é! Incen- tive que brinquem com elas e inventem jogos en- tre si utilizando todas as claves. Entendendo as claves e o que elas representam
  • 20. 20 Já falamos bastante sobre o ritmo e a melodia. Agora imagine esse som, que foi retirado lá da tal ca- sa com elevador, passeando por qualquer altura, subindo e descendo (melodia). De repente, esse som se encontra com aquela seta que o conduz a uma certa direção, propondo durações variadas para ele (ritmo). Qual será o resultado desse encontro? Uma melodia com diversas alturas, que possuem durações va- riadas, curtas e longas. Sem perceber, estamos construindo uma família de sons! Se a melodia e seu ritmo convidam novos sons a se juntarem a eles, teremos colunas sólidas formando uma grande rela- ção de parentesco. Encontraremos então sons que vão se misturar e interagir com outros. Como uma casa cheia de gente, onde todos brincam e jogam juntos. Mas cada um desses sons tem uma função dentro da casa. E todos serão importantes, os que apa- recem mais e os que aparecem menos, aqueles que procuram sua voz em um instrumento grave e pesado e também aqueles que procuram por um instrumento mais agudo ou ágil. E, assim, a festa da música está pronta para começar! Harmonia é a ordem que se coloca na bagunça dos sons. É ela que orga- niza essa mistura de alturas, formas e durações, fazendo com que a mú- sica encontre texturas e efeitos muito diferentes. A harmonia permite que sejam criadas variações no encontro dos mesmos sons e torna pos- sível que notas iguais, rearranjadas, transmitam sensações e sentimen- tos distintos. Brincando de harmonia
  • 21. 21 É exatamente aqui que entra em cena a figura que dá vida a todas essas possibilidades: o compositor! Assim como um arquiteto pensa em uma casa e imagina as formas que ela terá, quantos cômodos serão importantes para aquela família e o que é necessário para tudo funcionar bem (a elétrica, a hidráulica, etc.), o compositor projeta a harmonia dos diferentes sons e combina os timbres de cada instrumento. Se o compositor pode ser visto como o arquiteto, o intérprete é quem vai habitar a casa projetada, dando a ela cor e alma. Escolha músicas folclóricas ou do repertório infantil e experimente construir com seus alunos manei- ras novas e originais de executá-las. Lembre-se de que a criança deve sempre cantar ou tocar algum instrumento, sozinha ou em conjunto, para que possa afinar seu ouvido interno. A música também po- de ficar mais interessante com um acompanhamento, por mais simples que ele seja: uma batida rítmi- ca ou uma segunda voz percorrendo a melodia. Você verá como a espontaneidade musical das crianças produz resultados surpreendentes! Permita sempre que as crianças façam sugestões para a instrumentação e que comandem o grupo em certos momentos. Isso aumentará a autoestima do aluno e influenciará diretamente na sua motivação para estudar música. Vamos cantar Sugerimos dois exemplos de música cantada com acompanhamento simples para que a criança possa entender, na prática, o que significa harmonia. Na Bahia tem | Ciranda, Cirandinha
  • 22. 22 & & ã ã & 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 Voz 1 Voz 2 Palma (suave) Pandeiro Xilofone œ œ œ œ Na Ba hi a œ œ Na Ba œ œ ∑ œ œ ú tem, œ œ hi a œ Œ œ œ ú œ œ tem, tem, œ œ tem, tem, œ œ œ Œ œ œ ú tem ú tem œ Œ œ œ ú œ œ œ œ Na Ba hi a œ œ Tem, mo œ œ œ Œ œ œ œ œ œ œ œ tem, ó, mo re na, œ œ re na, œ Œ œ œ œ œ œ œ œ œ co co de vin œ œ œ œ co co de vin œ œ œ Œ œ œ œ œ tém Lá œ œ tém Lá œ Œ œ Œ œ œ œ œ œ œ œ lá lá lá lá lá œ œ œ œ œ lá lá lá lá lá Œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ - - - - - - - - - -- - - - & & ã Voz 1 Voz 2 Palma (suave) œ œ œ œ œ lá lá lá lá lá œ œ œ œ œ lá lá lá lá lá Œ œ œ œ œ œ œ œ lá lá lá lá lá œ œ œ œ œ lá lá lá lá lá Œ œ œ œ œ lá lá œ œ lá lá Œ œ œ œ œ œ œ œ lá lá lá lá lá œ œ œ œ œ lá lá lá lá lá Œ œ œ œ œ œ œ œ lá lá lá lá lá œ œ œ œ œ lá lá lá lá lá Œ œ œ œ œ œ œ œ lá lá lá lá lá œ œ œ œ œ lá lá lá lá lá Œ œ œ ú lá ú lá œ œ œ Na Bahia tem
  • 23. 23 & & ã ã & 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 Voz 1 Voz 2 Palma (suave) Pandeiro Xilofone œ œ œ œ Na Ba hi a œ œ Na Ba œ œ ∑ œ œ ú tem, œ œ hi a œ Œ œ œ ú œ œ tem, tem, œ œ tem, tem, œ œ œ Œ œ œ ú tem ú tem œ Œ œ œ ú œ œ œ œ Na Ba hi a œ œ Tem, mo œ œ œ Œ œ œ œ œ œ œ œ tem, ó, mo re na, œ œ re na, œ Œ œ œ œ œ œ œ œ œ co co de vin œ œ œ œ co co de vin œ œ œ Œ œ œ œ œ tém Lá œ œ tém Lá œ Œ œ Œ œ œ œ œ œ œ œ lá lá lá lá lá œ œ œ œ œ lá lá lá lá lá Œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ - - - - - - - - - -- - - - & & ã Voz 1 Voz 2 Palma (suave) œ œ œ œ œ lá lá lá lá lá œ œ œ œ œ lá lá lá lá lá Œ œ œ œ œ œ œ œ lá lá lá lá lá œ œ œ œ œ lá lá lá lá lá Œ œ œ œ œ lá lá œ œ lá lá Œ œ œ œ œ œ œ œ lá lá lá lá lá œ œ œ œ œ lá lá lá lá lá Œ œ œ œ œ œ œ œ lá lá lá lá lá œ œ œ œ œ lá lá lá lá lá Œ œ œ œ œ œ œ œ lá lá lá lá lá œ œ œ œ œ lá lá lá lá lá Œ œ œ ú lá ú lá œ œ œ Na Bahia tem& 42Xilofone œ œ ú œ œ ú œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ & & ã ã & Voz 1 Voz 2 Palma (suave) Pand. Xil. œ œ œ œ œ lá lá lá lá lá œ œ œ œ œ lá lá lá lá lá Œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ lá lá lá lá lá œ œ œ œ œ lá lá lá lá lá Œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ lá lá œ œ lá lá Œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ lá lá lá lá lá œ œ œ œ œ lá lá lá lá lá Œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ lá lá lá lá lá œ œ œ œ œ lá lá lá lá lá Œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ lá lá lá lá lá œ œ œ œ œ lá lá lá lá lá Œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ú lá ú lá œ œ œ œ œ œ œœ œœ œœ 2. Na Bahia tem, já mandei comprar Na Bahia tem, ó, morena, ferro de engomar Lá, lá, lá, lá...
  • 24. 24 & & ã ã ã & 4 2 42 4 2 4 2 4 2 4 2 Voz 1 Voz 2 Palma (suave) Pé ou Palma-concha Triângulo Xilofone j œ Ci ‰ ‰ ‰ ‰ ‰ œ œ œ œ ran da, ci ran Œ ‰ j œ Ci Œ œ œ Œ Ó œ œ œ œ œ œ di nha Va mos œ œ œ œ ran da, ci ran Œ œ œ Œ Ó œ œ œ œ œ œ to dos ci ran œ œ œ œ di nha, ci ran Œ œ œ Œ Ó œ œ œ œ œ œ œ dar Va mos œ ‰ j œ dar Ci œ Œ œ Œ œ Œ œ œ œ œ œ œ œ dar a mei a œ œ œ œ ran da, ci ran Œ œ œ Œ Ó œ œ œ œ œ œ vol ta, vol taIe œ œ œ œ di nha, vol taIe Œ œ œ Œ Ó œ œ œ œ œ œ mei a va mos œ œ œ œ mei a va mos Œ œ œ Œ Ó œ œ œ œ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - & & ã Voz 1 Voz 2 Palma (suave) œ ‰ j œ dar OIa œ Œ dar œ Œ œ œ œ œ nel que tu me Œ ‰ j œ OIa Œ œ œ œ œ œ des te e ra œ œ œ œ nel que tu me Œ œ œ œ œ œ vi droIe se que œ œ œ œ des te se que Œ œ œ œ œ brou O a œ ‰ j œ brou OIa œ Œ œ œ œ œ mor que tu me œ œ œ œ mor que tu me Œ œ œ œ œ œ ti nhas e ra œ œ œ œ ti nhas e ra Œ œ œ œ œ œ pou coIe seIa ca œ œ œ œ pou coIe seIa ca Œ œ œ ‰ bou œ ‰ bou œ ‰ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Ciranda, cirandinha
  • 25. 25 ã & 4 2 4 2 Triângulo Xilofone ‰ ‰ Ó œ œ Ó œ œ Ó œ œ œ œ œ Œ œ œ œ Ó œ œ Ó œ œ Ó œ œ œ œ & & ã ã ã & Voz 1 Voz 2 Palma (suave) Pé Trgl. Xil. œ ‰ j œ dar OIa œ Œ dar œ Œ œ Œ œ Œ œ œ œ œ œ œ œ œ nel que tu me Œ ‰ j œ OIa Œ œ œ Œ Ó œ œ œ œ œ œ des te e ra œ œ œ œ nel que tu me Œ œ œ Œ Ó œ œ œ œ œ œ vi droIe se que œ œ œ œ des te se que Œ œ œ Œ Ó œ œ œ œ œ œ œ brou O a œ ‰ j œ brou OIa œ Œ œ Œ œ Œ œ œ œ œ œ œ œ mor que tu me œ œ œ œ mor que tu me Œ œ œ Œ Ó œ œ œ œ œ œ ti nhas e ra œ œ œ œ ti nhas e ra Œ œ œ Œ Ó œ œ œ œ œ œ pou coIe seIa ca œ œ œ œ pou coIe seIa ca Œ œ œ Œ Ó œ œ œ œ œ ‰ bou œ ‰ bou œ ‰ œ ‰ œ ‰ œœ j œ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - & & ã ã ã & 4 2 42 4 2 4 2 4 2 4 2 Voz 1 Voz 2 Palma (suave) Pé ou Palma-concha Triângulo Xilofone j œ Ci ‰ ‰ ‰ ‰ ‰ œ œ œ œ ran da, ci ran Œ ‰ j œ Ci Œ œ œ Œ Ó œ œ œ œ œ œ di nha Va mos œ œ œ œ ran da, ci ran Œ œ œ Œ Ó œ œ œ œ œ œ to dos ci ran œ œ œ œ di nha, ci ran Œ œ œ Œ Ó œ œ œ œ œ œ œ dar Va mos œ ‰ j œ dar Ci œ Œ œ Œ œ Œ œ œ œ œ œ œ œ dar a mei a œ œ œ œ ran da, ci ran Œ œ œ Œ Ó œ œ œ œ œ œ vol ta, vol taIe œ œ œ œ di nha, vol taIe Œ œ œ Œ Ó œ œ œ œ œ œ mei a va mos œ œ œ œ mei a va mos Œ œ œ Œ Ó œ œ œ œ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - & & ã Voz 1 Voz 2 Palma (suave) œ ‰ j œ dar OIa œ Œ dar œ Œ œ œ œ œ nel que tu me Œ ‰ j œ OIa Œ œ œ œ œ œ des te e ra œ œ œ œ nel que tu me Œ œ œ œ œ œ vi droIe se que œ œ œ œ des te se que Œ œ œ œ œ brou O a œ ‰ j œ brou OIa œ Œ œ œ œ œ mor que tu me œ œ œ œ mor que tu me Œ œ œ œ œ œ ti nhas e ra œ œ œ œ ti nhas e ra Œ œ œ œ œ œ pou coIe seIa ca œ œ œ œ pou coIe seIa ca Œ œ œ ‰ bou œ ‰ bou œ ‰ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Ciranda, cirandinha
  • 26. 26 Somos herdeiros de uma tradição musical muito rica e uma de nossas funções como educadores é en- contrar os meios certos para que esse patrimônio alcance e sensibilize as novas gerações. A linguagem da música, que mobiliza pessoas em qualquer época ou lugar, pode ser vista como uma poderosa alia- da do processo de ensino. A musicalização aprimora toda a capacidade cognitiva, o raciocínio lógico e o repertório cultural, além de servir como ferramenta de sociabilização, onde a prática em conjunto gera uma compreensão do indivíduo trabalhando para o coletivo. As atividades que apresentamos aqui são sugestões que devem ser transformadas pela intervenção co- tidiana do professor, já que cada turma é uma oportunidade única para que se descubram novos usos e sentidos no mundo dos sons. Para isso, basta que os alunos tenham contato constante com a música e sejam incentivados a reconhecer nela uma expressão do que pensam, sentem e desejam. O estímulo à sensibilidade é o primeiro passo para educar indivíduos livres, erguendo as bases de uma sociedade mais justa. Tudo isso começa na sala de aula e você, professor, pode ser o protagonista de uma iniciação musical atraente e renovada, que consiga ampliar as capacidades culturais do nosso en- sino escolar. Nota final!