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José de F. Mascarenhas

                  Vice-
                  Vice-Presidente da CNI
                       Temá
Presidente do Conselho Temático de Infraestrutura - COINFRA




            Brasília,
            Bras lia, 4 de outubro de 2011
A indústria brasileira precisa urgentemente
    aumentar a sua competitividade:
      A indústria de transformação tem perdido participação relativa no PIB,
      passando de 35,9% em 1984 para 15,5% em 2010. Esforços estão sendo
      desenvolvidos pela Indústria, em todas as áreas possíveis, para a melhoria da
      sua competitividade.
      O recente programa Brasil Maior do Governo Federal aponta nessa direção,
      mas ele não é nem abrangente nem suficiente.
      A disponibilidade, os custos e a qualidade da infraestrutura são fatores de
      maior importância, que impactam diretamente os preços dos produtos
      nacionais.
      As deficiências na oferta dos serviços correlatos - objetivo final perseguido -
      afetam a indústria, ao aumentar custos, incertezas e reduzir a taxa de retorno
      dos investimentos produtivos.
      Na base do problema está o insuficiente nível do investimento nacional na
      oferta da infraestrutura do País.


2
De fato, estradas de má qualidade, portos ineficientes, falta
    de ferrovias e de áreas de armazenagem, entre outros,
    afetam a indústria e a sua capacidade de se integrar às
    cadeias globais de produção.
    O elevado preço final da energia elétrica ao consumidor
    industrial e as incertezas regulatórias no mercado de gás
    retiram capacidade de crescimento da indústria.
    A seguir, alguns dados para situação semelhante na
    Inglaterra:



3
Pesquisa da Confederation of British Industry's (CBI)
    sobre a Qualidade da Infraestrutura:
     As respostas das empresas britânicas sobre a Importância da Qualidade e
       Confiabilidade da Infraestrutura para as Decisões de Investimento (%)



                              ENERGIA
                               ENERGIA


                         TRANSPORTE
                          TRANSPORTE


                                 ÁGUA
                                  ÁGUA


           TRATAMENTO DE RESÍDUOS
            TRATAMENTO DE RESÍDUOS


          COMUNICAÇÃO/BANDA LARGA
           COMUNICAÇÃO/BANDA LARGA

                                        0       10    20    30     40     50     60     70     80      90
                                            0    10    20    30     40     50     60     70     80      90

           Fonte: Making the right connections - CBI / KPMG infrastructure survey 2011 – Reino Unido




4
Pesquisa da Confederation of British Industry's (CBI)
sobre a importância dos custos da Infraestrutura:
      As respostas das empresas britânicas sobre a Importância dos
      Custos da Infraestrutura para as Decisões de Investimento (%)




                        ENERGIA
                         ENERGIA


                    TRANSPORTE
                     TRANSPORTE


                           ÁGUA
                            ÁGUA


                       RESÍDUOS
                        RESÍDUOS


       COMUNICAÇÃO/BANDA LARGA
        COMUNICAÇÃO/BANDA LARGA

                                  0       10     20      30      40      50      60       70    80
                                      0    10     20      30      40      50      60       70    80
            Fonte: Making the right connections - CBI / KPMG infrastructure survey 2011




5
O volume de recursos hoje investido em infraestrutura no
    País, cerca de 2% a 2,5% do PIB, é um terço do despendido
    na China (Frischtak: 13,4% em 2010) e no Chile, e metade
    do investido na Índia. Os países de crescimento rápido da
    Ásia investem acima de 7%.

    O investimento mínimo para ampliar e melhorar a
    qualidade da infraestrutura nacional deveria ser da ordem
    de 5% do PIB (3% somente para a manutenção do
    investimento atual).



6
O total das inversões no setor caiu de uma média de 5,4% do PIB nos
    anos 1970, para pouco mais de 2% na última década.
                                             Investimento em Infraestrutura
                                              Investimento em Infraestrutura
                                                       % do PIB
                                                         % do PIB
      O país investe cerca de                     (média 2000 - - 2010)
                                                    (média 2000 2010)
        R$ 73 bilhões/ano.           7,3%
                                      7,3%
                                                       6,2%
                                                        6,2%
    Deveria investir no mínimo                                          5,6%
                                                                         5,6%
    5% do PIB (R$ 184 bi/ano).

     Existe um déficit anual de                                                         2,1%
          R$ 111 bilhões.                                                                2,1%



                                    China
                                     China            Chile
                                                       Chile            índia
                                                                         índia          Brasil
                                                                                         Brasil
                                  Fonte: CASTELAR, Armando.
                                  "Desafios e oportunidades na infraestrutura" (2011)
7
Investimentos da União em Valores Correntes (R$ bilhão)
              Investimentos da União em Valores Correntes (R$ bilhão)
                                                                                   69,2
                                                                                    69,2       65,0
                                                                                                65,0
                                                                         57,1
                                                                          57,1
                                                              47,9
                                                               47,9
                                                    42,1
                                                     42,1

                                23,4      26,2
                                           26,2
    18,2                         23,4                                                  21,5
                                                                                        21,5
     18,2   13,9     15,2
                      15,2                                                   14
             13,9                                      8,6        8,9         14
       4,5               5,1       5,9       6,6
                                              6,6       8,6        8,9                             5,5
        4,5     2,3       5,1       5,9                                                             5,5
                 2,3

     2002
      2002   2003
              2003    2004
                       2004      2005
                                  2005     2006
                                            2006     2007
                                                      2007     2008
                                                                2008      2009
                                                                           2009      2010 2011*
                                                                                      2010 2011*
                     Orçamento Autorizado
                      Orçamento Autorizado            Valor Pago do Orçamento
                                                       Valor Pago do Orçamento
                                                                                * Até 29 de agosto de 2011
                                                               Fonte: Elaboração própria com dado do SIAFI



8
Investimentos da União: Restos aaPagar inscritos1 1em Valores
              Investimentos da União: Restos Pagar inscritos em Valores
                                Correntes (R$ bilhão)
                                 Correntes (R$ bilhão)
                                                                                           69,2
                                                                                            69,2       65,0
                                                                                                        65,0
                                                                                57,1
                                                                                 57,1                      53,2
                                                                                                            53,2
                                                                    47,9                       48,3
                                                                                                48,3
                                                         42,1        47,9
                                                          42,1                     37,2
                                                                                    37,2
                                                                       30,0
                                                                        30,0
                                    23,4      26,2
                                               26,2
    18,2                             23,4
     18,2     13,9      15,2                                16,0
                                                             16,0
               13,9      15,2                    12,4
                                                  12,4
         8,5
          8,5                          6,2
                   4,1       5,1
                              5,1       6,2
                    4,1

     2002
      2002     2003
                2003      2004
                           2004    2005
                                    2005    2006
                                              2006        2007
                                                           2007     2008
                                                                     2008      2009
                                                                                2009         2010
                                                                                              2010      2011*
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                                                            Restos Pagar Inscritos
                                                                     1Valoresinscritos subtraídos valores cancelados
                                                                                          * Até 29 de agosto de 2011
                                                                       Fonte: Elaboração própria com dado do SIAFI


9
PAC 2011: queda na relação entre os recursos empenhados e os
     pagamentos realizados.
                             EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO - - PAC
                              EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO PAC
         100
          100
          90
           90
          80
           80
          70
           70
          60
           60
          50
         %




           50
        %




          40
           40
          30
           30
          20
           20
          10
           10
           0
             0
             jan     fev    mar  abr  mai     jun    jul    ago    set    out  nov  dez
               jan    fev    mar  abr  mai     jun    jul    ago    set    out  nov  dez


              Empenhado/autorizado (2010): 61,7%       Pagamento/autorizado (2010): 11,3%
               Empenhado/autorizado (2010): 61,7%       Pagamento/autorizado (2010): 11,3%
              Empenhado/autorizado (2011): 32,7%       Pagamento/autorizado (2011): 7,6%
               Empenhado/autorizado (2011): 32,7%       Pagamento/autorizado (2011): 7,6%




10
Há duas questões centrais a serem consideradas: a primeira é
     a atual governança do setor e a segunda é saber como
     aumentar o investimento na infraestrutura.
      Quanto à governança é necessário cuidar da sua modernização, através
      de um plano de reestruturação, principalmente no Ministério dos
      Transportes, introduzindo uma área de inteligência (estudos,
      planejamento e monitoramento) a ser operada por pessoal qualificado.
      A CNI já apresentou, por duas vezes, estudos com propostas nesse
      objetivo.
      Para aumentar o investimento é necessário considerar realisticamente
      que o Estado tem dificuldades com a política fiscal e com tetos difíceis
      de serem ultrapassados. Não há recursos. A solução, portanto, é ampliar
      a participação do capital privado no esforço do investimento.



11
A maior participação do capital privado exige não só o
         aperfeiçoamento dos marcos regulatórios, como das estruturas
         de gestão e de planejamento setorial (item anterior).
         As formas de execução possíveis dos investimentos, em uma
         apresentação simples, são:
     •   Como Obra Pública, realizada diretamente pelo setor público, quando não
         há retorno do investimento sob o ponto privado. Nesse caso, o risco é todo
         do Estado, que contrata as empresas executoras;
     •   Sob a forma de Concessão da Obra Pública, acompanhada da prestação dos
         serviços, por editais de concorrência, quando há retorno privado. Nesse
         caso, o risco é todo transferido ao setor privado;
     •   Sob a forma de PPPs, quando não há suficiente retorno privado. Nesse caso,
         o risco é negociado e dividido entre os setores público e privado.


12
As PPPs constituem a forma mais sofisticada de realização de
     um investimento. Exigem muita competência na sua
     montagem, principalmente na área da engenharia financeira,
     para negociação da distribuição do risco entre as partes.
     Recente levantamento realizado pela CNI constatou a
     contratação de 17 projetos pelos Estados, no valor global de
     R$7,4 bilhões, e 21 em estudos. No Governo Federal há
     apenas 7 projetos nas várias fases anteriores à contratação.




13
Os seguintes entraves ao desenvolvimento das PPPs no País
     foram levantados pela CNI:
     a) Falta de planejamento para a seleção dos projetos;
     b) Falta de pessoal qualificado, principalmente na área da engenharia
        financeira;
     c) Receio das implicações na higidez das contas públicas
        (consequência dos itens anteriores);
     d) Avaliação inadequada sobre o tempo de realização das obras;
     e) Interesses corporativos enraizados no privilégio das outras
        soluções;
     f) Visão ideológica que suspeita da “privatização do serviço público”.




14
Um rápido retrato das áreas de infraestrutura
         Os problemas mais críticos estão na área portuária, que está atrasada,
         mantém políticas corporativistas e não consegue oferecer soluções
         aceitáveis para colocar os portos nacionais em padrões internacionais.
         Há viés de rejeição da participação privada para a modernização ampla.
         No momento pretende dar um passo atrás, ao desejar intervir nas
         concessões estaduais, como alternativa às correções necessárias.

         A área do transporte rodoviário tem planejamento e execução
         deficientes, e é tímida no estímulo às concessões e às PPPs.
         A área do saneamento apresenta grande déficit no atendimento à
         população, está burocratizada e tem baixa participação privada.
         A área aeroviária vem passando por reestruturação positiva, com
         recente abertura às participações privadas.




15
Um rápido retrato das áreas de infraestrutura

          A área da energia reverteu o atraso, tem planejamento e ação
          regulatória. Apresenta custos muito altos para o consumidor final
          (encargos em excesso) que, somente pelos meios próprios da regulação,
          não terão solução.
          A área do petróleo tem situação diferenciada devido ao monopólio.
          Resolve seus problemas. Mas o gás natural exige a elaboração de uma
          política nacional.
          A área ferroviária vem implementando novos e inteligentes marcos
          regulatórios que deverão abrir bons caminhos à colaboração público-
          privada.
          A área das telecomunicações está privatizada, respondendo às
          demandas e dependendo apenas das iniciativas da regulação.

                                                         FIM

16

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Indústria brasileira precisa investir em infraestrutura

  • 1. José de F. Mascarenhas Vice- Vice-Presidente da CNI Temá Presidente do Conselho Temático de Infraestrutura - COINFRA Brasília, Bras lia, 4 de outubro de 2011
  • 2. A indústria brasileira precisa urgentemente aumentar a sua competitividade: A indústria de transformação tem perdido participação relativa no PIB, passando de 35,9% em 1984 para 15,5% em 2010. Esforços estão sendo desenvolvidos pela Indústria, em todas as áreas possíveis, para a melhoria da sua competitividade. O recente programa Brasil Maior do Governo Federal aponta nessa direção, mas ele não é nem abrangente nem suficiente. A disponibilidade, os custos e a qualidade da infraestrutura são fatores de maior importância, que impactam diretamente os preços dos produtos nacionais. As deficiências na oferta dos serviços correlatos - objetivo final perseguido - afetam a indústria, ao aumentar custos, incertezas e reduzir a taxa de retorno dos investimentos produtivos. Na base do problema está o insuficiente nível do investimento nacional na oferta da infraestrutura do País. 2
  • 3. De fato, estradas de má qualidade, portos ineficientes, falta de ferrovias e de áreas de armazenagem, entre outros, afetam a indústria e a sua capacidade de se integrar às cadeias globais de produção. O elevado preço final da energia elétrica ao consumidor industrial e as incertezas regulatórias no mercado de gás retiram capacidade de crescimento da indústria. A seguir, alguns dados para situação semelhante na Inglaterra: 3
  • 4. Pesquisa da Confederation of British Industry's (CBI) sobre a Qualidade da Infraestrutura: As respostas das empresas britânicas sobre a Importância da Qualidade e Confiabilidade da Infraestrutura para as Decisões de Investimento (%) ENERGIA ENERGIA TRANSPORTE TRANSPORTE ÁGUA ÁGUA TRATAMENTO DE RESÍDUOS TRATAMENTO DE RESÍDUOS COMUNICAÇÃO/BANDA LARGA COMUNICAÇÃO/BANDA LARGA 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Fonte: Making the right connections - CBI / KPMG infrastructure survey 2011 – Reino Unido 4
  • 5. Pesquisa da Confederation of British Industry's (CBI) sobre a importância dos custos da Infraestrutura: As respostas das empresas britânicas sobre a Importância dos Custos da Infraestrutura para as Decisões de Investimento (%) ENERGIA ENERGIA TRANSPORTE TRANSPORTE ÁGUA ÁGUA RESÍDUOS RESÍDUOS COMUNICAÇÃO/BANDA LARGA COMUNICAÇÃO/BANDA LARGA 0 10 20 30 40 50 60 70 80 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Fonte: Making the right connections - CBI / KPMG infrastructure survey 2011 5
  • 6. O volume de recursos hoje investido em infraestrutura no País, cerca de 2% a 2,5% do PIB, é um terço do despendido na China (Frischtak: 13,4% em 2010) e no Chile, e metade do investido na Índia. Os países de crescimento rápido da Ásia investem acima de 7%. O investimento mínimo para ampliar e melhorar a qualidade da infraestrutura nacional deveria ser da ordem de 5% do PIB (3% somente para a manutenção do investimento atual). 6
  • 7. O total das inversões no setor caiu de uma média de 5,4% do PIB nos anos 1970, para pouco mais de 2% na última década. Investimento em Infraestrutura Investimento em Infraestrutura % do PIB % do PIB O país investe cerca de (média 2000 - - 2010) (média 2000 2010) R$ 73 bilhões/ano. 7,3% 7,3% 6,2% 6,2% Deveria investir no mínimo 5,6% 5,6% 5% do PIB (R$ 184 bi/ano). Existe um déficit anual de 2,1% R$ 111 bilhões. 2,1% China China Chile Chile índia índia Brasil Brasil Fonte: CASTELAR, Armando. "Desafios e oportunidades na infraestrutura" (2011) 7
  • 8. Investimentos da União em Valores Correntes (R$ bilhão) Investimentos da União em Valores Correntes (R$ bilhão) 69,2 69,2 65,0 65,0 57,1 57,1 47,9 47,9 42,1 42,1 23,4 26,2 26,2 18,2 23,4 21,5 21,5 18,2 13,9 15,2 15,2 14 13,9 8,6 8,9 14 4,5 5,1 5,9 6,6 6,6 8,6 8,9 5,5 4,5 2,3 5,1 5,9 5,5 2,3 2002 2002 2003 2003 2004 2004 2005 2005 2006 2006 2007 2007 2008 2008 2009 2009 2010 2011* 2010 2011* Orçamento Autorizado Orçamento Autorizado Valor Pago do Orçamento Valor Pago do Orçamento * Até 29 de agosto de 2011 Fonte: Elaboração própria com dado do SIAFI 8
  • 9. Investimentos da União: Restos aaPagar inscritos1 1em Valores Investimentos da União: Restos Pagar inscritos em Valores Correntes (R$ bilhão) Correntes (R$ bilhão) 69,2 69,2 65,0 65,0 57,1 57,1 53,2 53,2 47,9 48,3 48,3 42,1 47,9 42,1 37,2 37,2 30,0 30,0 23,4 26,2 26,2 18,2 23,4 18,2 13,9 15,2 16,0 16,0 13,9 15,2 12,4 12,4 8,5 8,5 6,2 4,1 5,1 5,1 6,2 4,1 2002 2002 2003 2003 2004 2004 2005 2005 2006 2006 2007 2007 2008 2008 2009 2009 2010 2010 2011* 2011* Orçamento Autorizado Orçamento Autorizado Restos aa Pagar Inscritos Restos Pagar Inscritos 1Valoresinscritos subtraídos valores cancelados * Até 29 de agosto de 2011 Fonte: Elaboração própria com dado do SIAFI 9
  • 10. PAC 2011: queda na relação entre os recursos empenhados e os pagamentos realizados. EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO - - PAC EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO PAC 100 100 90 90 80 80 70 70 60 60 50 % 50 % 40 40 30 30 20 20 10 10 0 0 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Empenhado/autorizado (2010): 61,7% Pagamento/autorizado (2010): 11,3% Empenhado/autorizado (2010): 61,7% Pagamento/autorizado (2010): 11,3% Empenhado/autorizado (2011): 32,7% Pagamento/autorizado (2011): 7,6% Empenhado/autorizado (2011): 32,7% Pagamento/autorizado (2011): 7,6% 10
  • 11. Há duas questões centrais a serem consideradas: a primeira é a atual governança do setor e a segunda é saber como aumentar o investimento na infraestrutura. Quanto à governança é necessário cuidar da sua modernização, através de um plano de reestruturação, principalmente no Ministério dos Transportes, introduzindo uma área de inteligência (estudos, planejamento e monitoramento) a ser operada por pessoal qualificado. A CNI já apresentou, por duas vezes, estudos com propostas nesse objetivo. Para aumentar o investimento é necessário considerar realisticamente que o Estado tem dificuldades com a política fiscal e com tetos difíceis de serem ultrapassados. Não há recursos. A solução, portanto, é ampliar a participação do capital privado no esforço do investimento. 11
  • 12. A maior participação do capital privado exige não só o aperfeiçoamento dos marcos regulatórios, como das estruturas de gestão e de planejamento setorial (item anterior). As formas de execução possíveis dos investimentos, em uma apresentação simples, são: • Como Obra Pública, realizada diretamente pelo setor público, quando não há retorno do investimento sob o ponto privado. Nesse caso, o risco é todo do Estado, que contrata as empresas executoras; • Sob a forma de Concessão da Obra Pública, acompanhada da prestação dos serviços, por editais de concorrência, quando há retorno privado. Nesse caso, o risco é todo transferido ao setor privado; • Sob a forma de PPPs, quando não há suficiente retorno privado. Nesse caso, o risco é negociado e dividido entre os setores público e privado. 12
  • 13. As PPPs constituem a forma mais sofisticada de realização de um investimento. Exigem muita competência na sua montagem, principalmente na área da engenharia financeira, para negociação da distribuição do risco entre as partes. Recente levantamento realizado pela CNI constatou a contratação de 17 projetos pelos Estados, no valor global de R$7,4 bilhões, e 21 em estudos. No Governo Federal há apenas 7 projetos nas várias fases anteriores à contratação. 13
  • 14. Os seguintes entraves ao desenvolvimento das PPPs no País foram levantados pela CNI: a) Falta de planejamento para a seleção dos projetos; b) Falta de pessoal qualificado, principalmente na área da engenharia financeira; c) Receio das implicações na higidez das contas públicas (consequência dos itens anteriores); d) Avaliação inadequada sobre o tempo de realização das obras; e) Interesses corporativos enraizados no privilégio das outras soluções; f) Visão ideológica que suspeita da “privatização do serviço público”. 14
  • 15. Um rápido retrato das áreas de infraestrutura Os problemas mais críticos estão na área portuária, que está atrasada, mantém políticas corporativistas e não consegue oferecer soluções aceitáveis para colocar os portos nacionais em padrões internacionais. Há viés de rejeição da participação privada para a modernização ampla. No momento pretende dar um passo atrás, ao desejar intervir nas concessões estaduais, como alternativa às correções necessárias. A área do transporte rodoviário tem planejamento e execução deficientes, e é tímida no estímulo às concessões e às PPPs. A área do saneamento apresenta grande déficit no atendimento à população, está burocratizada e tem baixa participação privada. A área aeroviária vem passando por reestruturação positiva, com recente abertura às participações privadas. 15
  • 16. Um rápido retrato das áreas de infraestrutura A área da energia reverteu o atraso, tem planejamento e ação regulatória. Apresenta custos muito altos para o consumidor final (encargos em excesso) que, somente pelos meios próprios da regulação, não terão solução. A área do petróleo tem situação diferenciada devido ao monopólio. Resolve seus problemas. Mas o gás natural exige a elaboração de uma política nacional. A área ferroviária vem implementando novos e inteligentes marcos regulatórios que deverão abrir bons caminhos à colaboração público- privada. A área das telecomunicações está privatizada, respondendo às demandas e dependendo apenas das iniciativas da regulação. FIM 16