3. - Comunicação Pública, significados e conceitos:
• A expressão “Comunicação Pública” vem sendo usada com múltiplos
significados, frequentemente conflitantes, dependendo do país, do
autor e do contexto.
• Tamanha diversidade indica que a expressão ainda não é um conceito
claro, nem uma área de atuação profissional delimitada.
4. • Por enquanto, a expressão Comunicação Pública abarca saberes e
atividades diversas e poderia ser considerada como um conceito em
processo de construção.
5. O que é comunicação pública?
• A comunicação pública é o processo que tem o compromisso de
promover uma gestão aberta, qualificando canais, meios e recursos
que permitam a viabilização da comunicação de interesse público e o
envolvimento de toda a sociedade. Ela abre espaço para a atuação da
sociedade como um ator de transformação dentro de uma postura
crítica e responsável.
6. • A comunicação pública deve ser consciente, rápida e adaptada às
necessidades de cada cidadão. Ele precisa ser atendido e orientado
por meio do acesso às informações de interesse coletivo, como pagar
impostos, onde e quando buscar uma vacina, como discutir as
políticas públicas, as mudanças em uma legislação, seus direitos e os
canais para expressar sua opinião.
7. Quais os princípios básicos de uma
comunicação pública?
• Transparência
• Acesso às informações de interesse público/coletivo
• Interação do cidadão com os órgãos públicos
• Ouvidoria
• Promoção da cidadania e da democracia
8. Como surgiu a comunicação pública no Brasil?
• A Comunicação Pública é um conceito que tem origem na
comunicação governamental. A raiz da evolução está na viabilização
da democracia e na transformação do perfil da sociedade brasileira a
partir da década de 1980.
9. Qual a importância da comunicação pública?
• Gerar uma comunicação de qualidade, seja ela qual for, vai muito
além de modernizações tecnológicas, quantidade das mensagens
divulgadas, bem como os meios utilizados para tal disseminação.
10. • É preciso planejamento, estudo, estratégia, diversificação e
customização. Não é só sobre quantificar, aumentando o número de
mensagens e canais usados, e sim qualificar essa comunicação,
delimitando para quais públicos determinada divulgação deve ou não
ser trabalhada.
11. • Na comunicação pública, é peça chave criar uma cultura de
comunicação que perpasse todos os setores envolvidos com o
interesse público, o compromisso do diálogo em suas diferentes
formas e de considerar a perspectiva do outro na busca de consensos
possíveis e de avançar na consolidação da democracia.
12. A comunicação pública é fundamental para:
• identificar demandas sociais;
• definir conceitos e eixos para uma ação pública coerente e integrada;
• promover e valorizar o interesse público;
• qualificar a formulação e implementação de políticas públicas;
• orientar os administradores em direção a uma gestão mais eficiente;
13. • garantir a participação coletiva na definição, implementação,
monitoramento, controle e viabilização, avaliação e revisão das
políticas e ações públicas;
• atender as necessidades do cidadão e dos diferentes atores sociais
por obter e disseminar informações e opiniões, garantindo a
pluralidade no debate público;
14. • estimular uma cidadania consciente, ativa e solidária;
• melhorar a compreensão sobre o funcionamento do setor público;
• induzir e qualificar a interação com a gestão e a execução dos serviços
públicos;
• avaliar a execução das ações de interesse coletivo
15. Quais os desafios para desenvolver a comunicação
no setor público?
• Um dos principais desafios para a comunicação pública é a
segmentação da comunicação, pois se trabalha com públicos amplos
e diversificados. As mensagens devem ser sempre adaptadas a esses
diferentes grupos sociais no intuito de que a informação chegue a
todos de forma clara, precisa e transparente. Outro desafio é a
profissionalização do setor. É cada vez mais exigido profissionais com
boa formação, com visão estratégica e um senso de serviço e
entrega.
16. Para comunicar bem uma ação do setor público, é
preciso ser estratégico e considerar os seguintes
pontos:
• O contexto e o impacto das medidas para seus públicos.
• A adaptação da linguagem técnica para um discurso acessível.
• Comunicação integrada com conteúdo presente em várias
plataformas.
• Monitoramento e gerenciamento de redes sociais.
• Atendimento ao cidadão para esclarecimento de dúvidas.
17. O contexto e o impacto das medidas para seus
públicos
• A comunicação para o setor público precisa sempre considerar o
contexto em que será inserida, como está o público-alvo e qual o
impacto que esse anúncio pode gerar na vida das pessoas. Ao
trabalhar o discurso exercitando esses pontos previamente, o governo
pode criar um relacionamento mais próximo e uma comunicação que
realmente chegue ao cidadão. Técnicas de gerenciamento de crise
também podem ajudar a depender do momento e do que será
anunciado.
18. A adaptação da linguagem técnica para um
discurso acessível
• Muitas vezes a forma como os conteúdos de interesse público são
divulgados ainda é muito distante do dia a dia das pessoas. Tornar o
discurso mais acessível (traduzindo termos técnicos e ilustrando com
dados e exemplos práticos) é a melhor forma de garantir a
compreensão do que se pretende comunicar.
19. Comunicação integrada com conteúdo presente
em várias plataformas
• Foi-se o tempo em que a comunicação para o setor público era algo
formal e distante do cidadão. Hoje o governo pode (e deve) se fazer
presente de várias formas e usar da comunicação integrada como
ferramenta para criar relevância e identidade perante a opinião
pública. Atuação em redes sociais, podcasts, transmissões ao vivo e
outras formas de engajamento multimídia são tendências que vieram
para ficar e que complementam a produção de conteúdo.
20. Monitoramento e gerenciamento de redes sociais
• Para saber como as pessoas receberam uma divulgação é essencial
observar a reverberação do assunto nas redes sociais – e gerenciá-las.
O setor público precisa estar presente nas mídias sociais com
conteúdo relevante, engajamento, monitoramento e entrega de
respostas simples e rápidas. Essa adaptação da tradicional assessoria
de comunicação para uma atuação mais moderna e estratégica
garante que a marca do órgão gere sua própria comunidade,
estabelecendo conexão e diálogo.
21. Atendimento ao cidadão para esclarecimento de
dúvidas
• O Serviço de Atendimento (SAC) 3.0 já é a realidade de todas as
marcas que querem impactar seus públicos e na comunicação para o
setor público não pode ser diferente. Ao observar o comportamento
de seus públicos nos canais de atendimento, ouvidoria e redes sociais
o governo pode atuar de forma estratégica e fornecer insumos para a
comunicação, gerando um fluxo de informação que gere valor e
retenha o engajamento. O uso de ferramentas de monitoramento, a
definição de boas respostas e um bom atendimento em todos esses
canais traz ao setor público uma grande transformação na forma
como é visto pela sociedade.
22. • Várias terminologias podem ser evocadas para demarcar uma fase
embrionária da comunicação pública, entre elas comunicação
organizacional, empresarial, governamental, política, integrada,
corporativa, administrativa e estratégica.
23.
24. • O paradigma então vigente era o informacional ou funcionalista, que
se caracteriza pela bipolarização, isto é, centrado em papéis fixos de
emissão e recepção, evidenciando a tendência passiva do receptor.
Embora exista retroalimentação, ela é sempre posterior, portanto o
receptor segue sendo o destinatário da mensagem, instigado a reagir
a estímulos.
25. • Quando se indaga se a comunicação pública tem um papel no
processo democrático, é preciso levar em consideração a evolução
histórica do conceito e da prática da comunicação pública e sua
inserção atual.
26. • Alguns estudiosos consideram que os serviços de produção e difusão
das informações, concebidos inicialmente como atividades de
propaganda e de integração social, tendem atualmente a assumir
funções de análise do ambiente do serviço público como forma de
colaborar no planejamento das ações governamentais para a tomada
de decisões políticas.
27. • Seria como um marketing público: a comunicação pública é elaborada
como uma estratégia para o planejamento e tomada de decisões
governamentais, estratégia ditada pelas condições de cenário do
mercado político e estatal.
28. • “a comunicação pública parece ser não somente um fator de
mudança para a administração pública, mas também um meio de
modificar o comportamento do público e suas atitudes, e de envolvê-
lo em novas tarefas que exigem sua adesão, a ponto dela aparecer
como substituta da confrontação face-a-face com os cidadãos”.
29. • Seguindo esta tendência de perda de controle estatal sobre a mídia, a
comunicação pública foi se adaptando ao formato mercadológico dos
meios de comunicação privados, e sendo entendida muitas vezes de
uma maneira mais próxima do marketing político.
30. • Utiliza-se das pesquisas para informar-se sobre a opinião pública e de
métodos publicitários para alcançar resultados imediatos.
31. • Prejudica-se assim o aspecto informativo, esclarecedor e prestador de
contas desta comunicação, que (in)formaria o cidadão preparando-o
para a participação na vida pública; e privilegia-se o lado
instrumental, inserido na competição política imediata.
32. • Se um governo privilegia a comunicação informativa (no sentido do
direito do cidadão à informação), toma o cidadão como co-
responsável pela condução administrativa; se prioriza a comunicação
persuasiva, põe o cidadão sob a tutela do estado em detrimento de
sua liberdade e dos próprios ideais democráticos.
33. • A comunicação pública parece estar sendo vista como um discurso
estranho ao conteúdo geral da mídia de massa, que precisa passar
por um processo de decodificação específica.
34. • Daí esse discurso que engloba informações de utilidade pública ser
tomado como algo “em separado” nas relações comunicativas entre
governo e cidadão.
35. • De um lado estaria o discurso do Estado: uma comunicação oficial,
informativa ou persuasiva; de outro ficariam as informações
incorporadas ao universo geral das mídias, informações sintetizadas,
recortadas e imiscuídas a um espaço de entretenimento.
36. • A questão do tempo é decisiva neste estranhamento.
• “Tudo o que dura muito tempo cansa e não chama a atenção” – o que
é lento e complexo deve ser esvaziado e simplificado em função do
espetáculo, da novidade, do imediatismo, do tempo tecnológico e das
mídias…
37.
38. Comunicação no setor público: quais os principais
desafios?
• A comunicação no setor público requer que os profissionais
responsáveis por suas ações — tanto os de carreira como
os ocupantes de cargos comissionados — adotem determinadas
práticas e costumes que vão além da comunicação em empresas
privadas.
39. • Isso acontece porque o público-alvo desse tipo de comunicação é
ambivalente. Ao mesmo tempo que é usuário de um serviço, como
um posto de saúde, por exemplo, também é quem tem o poder de
colocar e tirar os seus administradores do poder.
40. • Cobrar comunicação transparente também faz parte das obrigações
dos eleitores que fiscalizam os seus dirigentes e é por isso que o
profissional responsável por essa área nos órgãos públicos precisa
estar atento a algumas ações.
• Confira a seguir os principais desafios que demandam a atenção dos
assessores de comunicação do setor público!
41. A informação é um direito do cidadão
• É necessário que os assessores tenham em mente que o povo
contribui com seus impostos e tem o direito de exigir que os
governantes informem determinados dados, pois somente assim a
cidadania ocorre de forma completa.
42. • Por isso, as assessorias de comunicação dos órgãos públicos devem
emitir notas e realizar publicações nas mídias, de modo que a
informação esteja sempre disponível sobre aquilo que acontece em
suas instalações.
43. Os órgãos públicos devem contribuir para a
qualidade de vida da população
• A comunicação no setor público, se bem trabalhada, pode contribuir
para que uma série de fatores se desenvolva na sociedade,
construindo assim a cidadania. Campanhas contra doenças,
informativos de prevenção de acidentes de trânsito, entre outras
formas de conscientização de assuntos gerais, contribuem para a
melhoria da qualidade de vida da população.
44. • Dessa forma, a comunicação não deve ser vista apenas como um
serviço de disseminação de informações dos governos, mas como
uma forma de orientar e educar o povo.
45. A comunicação pública não deve priorizar os
agentes políticos
• É bastante comum que os assessores de comunicação pública que
não sejam profissionais de carreira — mas contratados por
determinada administração — exaltem em suas campanhas a figura
do gestor da localidade em que atuam.
46. • Para que a comunicação realmente seja efetiva e não caia em
descrédito perante o público, esse tipo de ato deve ser evitado. Ao
elaborar uma campanha ou material publicitário, deve-se sempre
exaltar uma atividade ou conteúdo específico, e não os agentes
políticos.
47. • A comunicação pública é feita para todos
• Independentemente de raça, cor, crença, orientação sexual ou partido
político, todos os cidadãos têm o direito de saber e de receber
informações dos governos. É por isso que os órgãos públicos
necessitam declarar todos os gastos que realizam no Portal da
Transparência, por exemplo.
48. • A comunicação no setor público é uma atividade desafiadora para
qualquer profissional da área que passe a atuar nesse segmento. No
entanto, estar atento a esses desafios e criar boas práticas são
atitudes fundamentais!
49. Imagens e credibilidade
• Pouco adianta a busca de uma boa reputação se esta não for
alicerçada por um caráter inquestionável.
• A imagem sem conteúdo não se sustenta e o marketing pessoal sem
um “produto” de qualidade parece propaganda enganosa.
50. Não temos dúvidas que a essência do ser humano,
seus princípios e valores, é que sustentam a credibilidade.
Mas, também não podemos negligenciar
a força que a boa imagem tem.
51. • Cuidar da reputação abre portas e é o primeiro passo para que
prestem atenção na sua competência.
52. • As pessoas que se relacionam com você devem sempre acreditar em
sua proposta, em suas intenções, e na imagem que você tem.
53. • Esta credibilidade deve ser mantida, pois quando se perde, será muito
difícil e dispendioso reconquistá-la.
54. • O processo de construção da credibilidade, porém, requer a prática
de alguns comportamentos, às vezes simples, mas que requerem uma
atenção especial para não serem esquecidos.
55. Algumas dicas devem ser seguidas:
• Crie sua identidade:
• Não tente imitar ninguém. Seja você mesmo!
• Tenha Bom Humor:
• Pessoas de mau com a vida afastam os outros!
• Seja positivo
• Pessoas pessimistas espantam a felicidade alheia.
56. • Colabore com as outras pessoas
• Uma das atitudes mais eficazes e nobres na conquista da boa
reputação é ser reconhecido como alguém que sabe trabalhar em
equipe, e isso inclui ajudar o próximo.
• Invista em seus pontos fortes
• É claro que nossas fragilidades precisam ser desenvolvidas, mas, nada
é mais marcante que seus pontos fortes. Investir em seus talentos é
uma forma de se destacar usando aquilo que você tem de melhor
57. • Vista-se adequadamente
• Usar a roupa adequada para o ambiente de trabalho é uma regra
infalível. Não tem padrão definido, mas, podemos afirmar que o
melhor traje é aquele que tem sintonia com a cultura local e a
atividade de trabalho. Essa dica também vale para os acessórios e
calçados.
• Não exagere.
58. • Comunique-se corretamente
• Um ou outro deslize com as regras de nossa língua podem ser
perdoados, mas, assassinar a gramática é um erro grave. Tenha
cuidado ao se comunicar, em especial, na linguagem escrita, pois essa
permite a revisão.
• Uma comunicação clara, concisa e correta demonstra
profissionalismo e facilita a compreensão.
59. • Busque ser pontual
• É muito ruim ficar esperando por alguém que não se preocupou com
os compromissos dos outros, não é?
• Chegar um pouco antes da hora marcada mostra responsabilidade e
respeito.
• Planeje-se!
60. • Organize-se
• Quando alguém vai para a reunião devidamente preparado, com
todos os materiais necessários em mãos, chama a atenção
positivamente.
• Esse mesmo sentimento se dá quando a mesa tem tudo no lugar
certo, os projetos são encontrados facilmente, os arquivos estão
organizados e os materiais bem distribuídos nas gavetas.
61. • Tenha uma vida socialmente responsável
• Preocupar-se com o mundo em que vivemos e agir de maneira
responsável é sempre bem vindo. É admirável aquele que se envolve
com as atividades que contribuam com o meio ambiente e a
sociedade. Ser voluntário em projetos e instituições do terceiro setor
é um exemplo de que, além das questões profissionais, a pessoa se
preocupa com uma causa maior. Ser do bem faz bem.
62. • Seja educado
• A polidez e cortesia abrem caminhos. Preste atenção em suas
atitudes.
• Tem respondido grosseiramente às pessoas?
• Tem usado tom de voz ríspido?
• Tem se esquecido de agradecer, de dizer bom dia ou pedir desculpas?
Esses são alguns sinais de que passou da hora de rever alguns
conceitos básicos da boa convivência.
63. • Evite as fofocas e guarde segredos
• Evitar as fofocas vai além da atitude de não ficar falando pelos
corredores sobre a vida alheia. Significa também evitar interessar-se
pelas histórias dos fofoqueiros.
• Não se envolva em comentários maldosos e constrangedores e não
saia espalhando as coisas que você sabe sobre os colegas e sobre a
empresa.
• Quer ganhar a confiança dos presentes? Seja leal aos ausentes. Faz
bem para você e para os outros.
64. Estratégias para uma comunicação eficiente
• O que é comunicação eficiente?
• A maneira como as pessoas falam e repassam informações uma para
as outras é crucial para o dia a dia do ambiente de trabalho.
65. • Para que uma corporação funcione internamente, tanto em termos
operacionais, quanto em relação ao clima corporativo é preciso
investir em sua comunicação eficiente e eficaz.
• Ela é responsável por manter os colaboradores trabalhando de forma
unificada e alinhada aos objetivos da empresa.
• Da mesma forma isso precisa acontecer na Comunicação Pública
66. • Para tornar a comunicação eficiente, é necessário:
• tomar atitudes imediatas;
• ser claro e objetivo;
• definir o fluxo da informação;
• utilizar estratégias diferentes.
67. Entenda o que é uma comunicação eficiente
• Uma comunicação eficiente acontece quanto o que é falado é
compreendido pelo outro.
• Dessa maneira, ela não deve ter ruídos, evitar desentendimentos e
prezar para que a mensagem seja transmitida de forma correta.
68. • Quando falamos do contato com o público, isso é ainda mais
relevante para as empresas.
• Ele precisa ser feito de modo que demonstre estar por dentro das
inovações da empresa, novos produtos e serviços oferecidos.
69. Alguns princípios ajudam e definir o que é uma
comunicação eficiente. Vamos conhecê-los!
• Objetividade
• A mensagem precisa ser clara, objetiva e manter o foco na
informação que será passada.
• Portanto, os e-mails precisam ser bem-estruturados, com ligações
objetivas e peças de publicidade que digam o que tem que ser dito.
70. • Frequência
• A frequência também é relevante, pois quem fica muito tempo sem
se falar pode perder a intimidade.
• Desse modo, os contatos devem ser periódicos e manter-se
conectados .
71. • Linguagem apropriada
• A linguagem é determinante para uma boa comunicação, sendo
apropriada para o público alvo.
• Além disso, ela também precisa ser humana e pessoal.
72. • Personalização
• Para ser ainda mais assertivo, a personalização deve fazer parte do
contato com o ouvinte.
73. • Gestão pública, assim como no setor privado, impõe desafios para a
comunicação, sendo crucial utilizar as estratégias certas para se
destacar de maneira positiva.
• O atual modelo de comunicação está ultrapassado e é fundamental
encontrar um novo sistema para enxergar que o velho processo ainda
não morreu, mas, o novo já nasceu.
• É importante ressaltar que a comunicação precisa se reinventar e ir
para onde o povo está.
74. • O desafio da comunicação pública atual é lidar com várias
plataformas de informação ao mesmo tempo, já que, quando algo
acontece, se torna notícia, sendo espalhada rapidamente em todos
esses canais, exigindo um cuidado maior sobre as ações a serem
adotadas, lembrando que, antes de agir, é imprescindível ouvir todas
as partes envolvidas.
75. • A informação pública sempre é vista com desconfiança e, por isso,
deve ser trabalhada com cuidado.
• Se o assunto caiu na internet, todos têm direito de falar sobre e isso
aumenta a repercussão, principalmente, com o avanço da rede
virtual, afinal, a notícia ganha velocidade e o assunto flui muito
rápido, praticamente, em tempo real, destacando a importância em
saber lidar com a crise de maneira rápida e eficiente.
76. Instrumentos necessários para uma boa gestão no
serviço público.
• 1- Pesquisa: O levantamento permite entender o público, tanto o
externo quanto interno. O marketing político é feito com profunda
pesquisa de campo. É fundamental ter esses estudos para
compreender o que o público quer e pensar sempre estrategicamente
para atingir essas pessoas. É preciso ter paixão, paciência e
envolvimento, afinal, se você desanimar, tudo se perde. É necessário
pesquisar para entender e usar todas as ferramentas desse setor e
dar a importância que merecem, apresentando à população, por
exemplo, o orçamento participativo e o portal da transparência.
77. • 2- Parcerias estratégicas: É importante conhecer o código de
ética, entender as outras áreas e manter o equilíbrio. Ter parceria
com serviço social, controladoria e gestão.
• As parcerias abrem portas e disseminam mais comunicação.
78. • 3- Agenda de riscos e oportunidades: É um trabalho novo e
complexo. Consiste em mapear os envolvidos, funcionários e
diretoria, levantando datas comemorativas em um período
determinado, para produzir material de forma adequada e em tempo
certo. Tenha sempre um planejamento de todas as ações.
79. • 4 - Análise diária da comunicação: Saber o que é importante, qual
será a pauta do dia, fazer um alinhamento de estratégias, para ter em
mente tudo o que deve ser feito e como deve ser executado, para
repassar a sua lista de tarefas diárias.
80. • 5 – Estratégia e planejamento ágil: Ter um planejamento focado em
comunicação, pensar em ações, encontrar um forma de destacar o
cliente e ser referencia de planejamento da marca.
81. • 6 – Mensagem: ter um conteúdo forte, com apelo e impacto. É
necessário pegar todos os detalhes de cada caso para virar o jogo e
salvar a história do cliente. É fundamental estar atento aos detalhes e
defender o cidadão.
82. • Os comunicadores do serviço público devem estar atentos a todos os
detalhes das informações, lembrando que a comunicação evoluiu e
que as estratégias devem ser muito bem usadas para não serem
queimadas no cotidiano.
83. Mídias sociais
• Mídias sociais e uma nova comunicação governamental
• A disponibilização de informação é um direito do cidadão e uma
condição para o desenvolvimento, diretamente relacionada ao
ambiente democrático
84. • O mundo vive em constantes mudanças e neste século 21, o processo
de “metanóia” se torna “horário”. Isso se deve as mídias sociais,
afinal, presenciamos e ao mesmo tempo vivemos em uma sociedade
que passou a ser mais crítica onde os receptores também se tornam
emissores.
85. • O novo paradigma nos trouxe um novo ardor que se concretizou com
a chegada das redes sociais, que nos propõe uma mudança social e
cultural, criando novas formas de agir e pensar, novos estilos de vida
e, consequentemente, novas técnicas de comunicação que buscaram
e buscam atingir um público cada vez mais complexo
86. • assistimos gradativa e velozmente a um processo de inovação
tecnológica que vem impactando profundamente o campo da
comunicação em todas as esferas de atuação, (a governamental não
seria diferente).
87. • Os novos atores sociais
• Tal surgimento abre um debate entre a essência da comunicação
pública e governamental que muitas vezes, se confundem
88. • De acordo com Matos (2010), o conceito de comunicação pública tem
sido invocado como um sinônimo de comunicação governamental no
que se refere às normas e rotinas de determinada comunicação social
de um governo que de certo modo regulamentam o interno e o
externo do serviço público.
89. • O uso “institucional” das redes sociais há um incentivo à participação
da população e que consequentemente traz vários benefícios para a
esfera pública, que passa a se aproximar do cidadão e ao mesmo
tempo atende demandas pontuais, ampliando e consolidando o
processo democrático.
90. • De acordo com Silva (2012), a internet configura-se, assim, a mídia
mais democrática e inovadora da modernidade, por ter várias
ferramentas de interação e permitindo ao cidadão captar
informações. Ou seja, as mídias sociais são ferramentas que
possibilitam a abertura de um amplo leque de oportunidades para
que os cidadãos possam receber as informações do governo, e por
que não, se tornar parte de suas decisões ao opinar e fiscalizar suas
ações.
91. • A comunicação através das mídias sociais se revela uma importante
ferramenta de dinamização e versatilidade para a comunicação como
um todo, estabelecendo assim, inúmeros processos de interatividade
com o público. Por isso, não se trata apenas de participar e lançar
informações a todo tempo, como notícias ou eventos, mas, saber qual
o impacto e alcance que essas informações vão gerar nos internautas
que também passam a ser atores sociais.
92. Comunicação governamental
• Entre os diversos segmentos da comunicação, está o chamado
“Governamental” que se refere aos assuntos de um partido
ou governo, com o intuito de fazer com que ele se mantenha no
poder.
• Isso inclui desde a eleição de um político ou grupo partidário, por
exemplo a eleições diretas que temos no Brasil, até a forma que a
autoridade máxima se comunica com sua nação, como é o caso do
governo da Rainha da Inglaterra (país cujo sistema é a monarquia).
93. • A ciência da comunicação em geral, não sobrevive sem o
monitoramento da opinião de seu público alvo.
• No caso de um diálogo entre o governo e a opinião pública, essa
relação tende a pedir ainda mais atenção.
• .
94. • A equipe de comunicação de um governo, independentemente de
sua proporção (seja a prefeitura de uma cidade considerada pequena,
seja a presidência de um pais extenso e populoso), deve estar atenta
para promover ajustes necessários na sua comunicação, bem como
responder a alguma eventual polêmica, ou algum questionamento
que tenha sido levantado nas redes sociais por algum cidadão.
95. • Esta preocupação inclui até mesmo a vida pessoal dos candidatos ou
já eleitos
96. • A comunicação governamental deve atuar na ação comunicativa,
mas também na percepção da opinião pública. E importante estar de
olho nos grupos de pressão, aqueles que exercem influência na
opinião pública”, e ele coloca ainda a importância na linguagem que
vai determinar o tipo de abordagem pela comunicação desse setor:
97. • “Quanto a linguagem pode ser apresentada de duas formas: a
autoritária (como forma de penetração do poder) e democrática
(como forma de compartilhar as decisões do poder). As duas podem
dar resultado, é preciso adaptar a linguagem escolhida pelo governo
ao perfil do político eleito”.
98. • Vale ressaltar que além da relação com seu público, e a comunicação
interna, a comunicação governamental inclui a relação com empresas
ou entidades vinculadas ao governo e que, ao trocarem benefícios
conseguem progresso para ambos.
• A exemplo da Petrobrás, do Banco do Brasil, e da Embrapa- Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária (que neste setor é considerada
referência, sobretudo por motivo de sua competência técnica, e
realização das pesquisas úteis ao país), entre outras.
99. • Portanto
• A comunicação governamental visa promover o contato entre os
governantes e a população. Tem como principal característica a
publicização de realizações implementadas pela gestão eleita.
100. • Sendo assim, é uma forma de comunicação que transcende partidos e
deve se notabilizar por seu caráter informativo, ao mesmo tempo em
que corrobora na construção da identidade de marca do governo
estabelecido em seu período de gestão, o que infere uma
comunicação de permanência duradoura, mas determinada
exatamente pelo período do mandato.
101. Como desenvolver a comunicação
• 1. Seja um bom ouvinte
• Por mais que não pareça, ser um bom comunicador implica ser um
bom ouvinte.
• Isso ocorre porque o ato de ouvir ajuda a entender melhor as outras
pessoas, permite nos colocarmos no lugar do outro e construir
relacionamentos.
• Além disso, denota respeito. Por isso, aproveite as oportunidades que
possuir para ouvir, prestando atenção e respondendo. Você vai ver: o
resultado pode ser surpreendente.
102. Não interrompa ou fale junto com seu interlocutor
• Interromper seu interlocutor ou falar junto com ele representa uma
falta de respeito.
• É claro que isso pode acontecer de vez em quando. Mas se deve
evitar essa situação.
• Nesse sentido, é importante destacar que, quando falamos junto com
outra pessoa, caracterizamos que não importa o que ela está
afirmando, porque o que temos a dizer é mais relevante.
• Além disso, o ato de interromper o interlocutor indica que você não
acredita nele e que, por isso, quer controlar a conversa.
103. Faça paráfrases do discurso do seu interlocutor
• Quando usada em excesso em uma conversa, a paráfrase pode ser
muito chata. Mas dependendo da conversa ela pode ser bastante útil.
• Por exemplo: em uma conversa que você precisa estar 100% certo do
que seu interlocutor está dizendo, confirmar por meio da paráfrase é
uma ótima ideia.
• Além disso, esse recurso demonstra que você está prestando atenção.
104. Ouça de forma ativa
• Talvez você não saiba, mas existem dois tipos de escuta: a passiva e a
ativa.
• A passiva acontece quando você aparentemente conversa com
alguém, mas, na verdade, está apenas escutando. Ou seja, não
responde, dialoga, argumenta etc.
• Já na escuta ativa, sua atitude é a de responder o outro baseando-se
naquilo que ele diz.
• Como você já deve ter percebido, ouvir de forma ativa denota
respeito e ajuda a estabelecer um relacionamento.
105. Faça contato visual
• Muitas pessoas nem percebem, mas têm mania de olhar para baixo
ou para os lados quando estão conversando com outras pessoas.
• Isso é um problema muito grande para a comunicação, porque
demonstra falta de confiança ou até mesmo o ato de contar uma
mentira.
• Por isso, não hesite em fazer contato visual, passando a ideia de que
está bem focado e atento na conversa.
106. Estipule uma meta para a conversa
• Se as dicas até aqui pareciam um pouco óbvias para você, essa com
certeza não é.
• Afinal de contas, quem define uma meta na hora de conversar?
• No entanto, aplicando a habilidade para o contexto empresarial e
politico, essa ação é bastante necessária e pode trazer ótimos
resultados.
• Basicamente, o objetivo aqui é ter uma conversa focada e rápida, sem
grandes floreios. Dessa forma, fica bem claro o que se pretende dizer
sem enrolações.
107. Inclua o interlocutor nas soluções
• Assim como é importante mostrar que está atento à conversa
respondendo seu interlocutor, também é recomendado incluí-lo na
solução.
• Por exemplo: ao invés de dizer que você vai fazer determinada coisa,
diga “nós”, ou seja, que vocês dois juntos farão isso.
• Essa atitude incentiva a pessoa a se comprometer. No entanto,
quando for elogiar, não utilize o pronome “nós”, elogie somente a
pessoa.
108. Permaneça tendo respeito por si e pelo outro em
situações delicadas
• Já foi especificado que o respeito é uma condição importante, mas
quando for conversado algum assunto mais delicado, é ainda mais
necessário.
• Nesses casos, olhar nos olhos do interlocutor e ouvir a argumentação
dele é uma maneira de mostrar que está considerando o que ele diz.
• Demonstre que é uma conversa, não um monólogo, ou seja, tanto
você quanto ele podem responder.
• Além disso, deve-se ser firme ao falar, tomando o cuidado para não
apresentar uma postura agressiva.
109. Pergunte sempre
• Fazer perguntas não é ser chato.
• Pelo contrário, é uma maneira de entender melhor a posição do outro
e esclarecer possíveis dúvidas.
• Faça sempre perguntas objetivas e claras para confirmar o que foi
entendido.
• Quando o objetivo for esclarecer um assunto, o melhor é fazer
perguntas mais amplas, por exemplo: “por que você pensa isso?”,
“como chegou a essa conclusão?”.
110. Atente-se ao tom de voz
• Um dos grandes problemas durante a comunicação é o fato de as
pessoas se exaltarem e acabarem mudando o tom de voz.
• Isso pode acontecer aumentando o volume, o que pode
denotar agressividade e falta de paciência, ou passando a impressão
de que está sendo irônico ou falso.
• Você deve sempre lembrar que não é somente a mensagem que
importa, mas também a forma como ela é emitida.
111. • Além disso, a própria postura corporal pode causar uma má
impressão.
• Quando você não se atenta a esses elementos, acaba tendo graves
problemas de comunicação com seus colaboradores, investidores
e parceiros de trabalho.
112. Utilize exemplos ao argumentar
• Uma maneira de ser objetivo é não fazer rodeios e usar exemplos ao
argumentar.
• Os exemplos ajudam a reduzir a generalização e a imprecisão.
• Utilize histórias e exemplos que reforçam o que está dizendo e
melhoram o entendimento.
• Dica: as histórias são uma boa forma de argumentar, porque ajudam
no processo de persuasão e na ativação do cérebro.
113. Evitar usar “mas”
• Na medida do possível, utilize “e” para substituir o “mas”.
• Por exemplo, se acha que uma ideia pode ser melhorada, não diga:
“Gostei da ideia, mas ela precisa de ajustes”.
• Prefira dizer: “Gostei da ideia e podemos pensar em estratégias para
aumentar sua eficácia”. Isso faz com que a pessoa se sinta mais
confortável para ouvir as críticas.
114. Não fique sempre na defensiva
• As pessoas costumam ficar na defensiva e, muitas vezes, nem
percebem que estão fazendo isso.
• O resultado são grandes problemas de comunicação.
• O ideal é que você tenha uma postura assertiva, que sabe o que quer
e está pronto para ouvir diferentes argumentações.
• Esse comportamento não ajuda apenas o interlocutor, mas a você
mesmo, já que sair da defensiva aumenta a capacidade de ouvir
argumentos.
115. Saiba silenciar quando necessário
• Em muitos momentos da vida, a gente precisa saber ficar quieto. No
mundo corporativo/publico também é assim, porque uma fala
impensada pode arruinar um negócio.
• Além disso, o silêncio também faz parte de uma das boas habilidades
de comunicação.
116. • Por isso, exercitar essa habilidade de silenciar é fundamental para não
ser mal interpretado.
• O silêncio também oferece tempo para pensar sobre a resposta e
organizar os pensamentos.
• Por isso, não confunda saber silenciar com ficar calado o tempo todo.
• Equilibre esses dois elementos e você terá melhores resultados no
processo de comunicação.
117. Tenha empatia
• A Empatia é um sentimento muito necessário, porque permite à
pessoa se colocar no lugar do outro, tentando compreender suas
razões.
• No mundo publico, exercitar a empatia é uma forma de aprender, por
exemplo, a compreender os problemas pessoais dos cidadão, que
invariavelmente interferem no trabalho.
118. • Nesse sentido, é importante saber que existem diferentes pontos de
vista e que cada pessoa vê as coisas conforme sua visão e valores.
• Por isso, não julgue as atitudes dos outros conforme seu
entendimento. Tente sempre entender o lado do outro.
119. Fale conforme seu público
• Você pode ter uma coisa a dizer, mas, dependendo do público,
precisa ajustar a conversa.
• Uma mesma mensagem pode ser repassada de diferentes formas.
• Cabe a você ajustá-la conforme o público para obter o máximo
de atenção e compreensão.
120. Seja positivo
• A positividade é uma característica que realmente faz a diferença nas
pessoas.
• Saber manter a positividade, compreendendo os problemas e o fato
de nem sempre as expectativas serem superadas, é uma forma de
manter uma boa comunicação e não perder a razão.
• Isso também ajuda a visualizar melhor as soluções para os problemas.
121. Foque nos resultados da conversa
• Uma conversa em um ambiente publico sempre tem uma meta.
• Aprender a se focar nos resultados esperados é uma maneira de
evitar desvios e argumentos desnecessários.
• Assim, mantém-se a objetividade.
122. Solicite feedbacks
• O feedback é uma técnica utilizada para indicar os seus pontos
positivos e negativos, mostrando também o que se espera.
• Porém, o homem público também deve solicitar feedbacks, porque
essa é uma maneira de melhorar a comunicação.
• Além disso, por meio dos fedbacks, é possível saber se os
interlocutores estão compreendendo bem a mensagem, ou seja, se a
comunicação está sendo bem transparente e clara.
123. Dê um retorno após a conversa
• A conversa pode ser boa, clara e objetiva, mas se você não der um
retorno algumas horas ou dias depois, o resultado será negativo.
• O interlocutor deve saber o que você pretende fazer e que ações está
tomando para solucionar a situação.
• Esse retorno pode ser feito por meio de outra conversa, e-mail,
telefonema, WhatsApp etc.
• O objetivo é mostrar o que está fazendo e também entender a reação
do interlocutor após a conversa. Assim, ambos saem ganhando.
124. A Arte de falar em publico
• Falar publicamente é uma questão de hábito e preparação, até para
quem tem facilidade para fazer isso.
125. • Concentrar-se antes de falar
• "A coisa mais importante que um grande orador faz é encontrar um
espaço calmo para se preparar antes de subir no palco", afirma a
autora. Esse tempo de concentração imediatamente antes da
apresentação tem a função de acalmar e dar foco a quem vai falar. Em
vez de ficar distraído ou agitado, experimente se isolar um pouco e
concentrar toda a energia para o momento da fala.
126. • Acertar nos primeiros e últimos 30 segundos
• Os primeiros 30 segundos são importantes para conquistar a
audiência, gerar engajamento e prender a atenção. Para isso, é
preciso ter os pensamentos e a apresentação bem organizados e
ensaiados. Se você sabe exatamente o que precisa dizer, fica mais
livre e despreocupado para improvisar e mostrar sua personalidade.
Já os últimos 30 segundos são aqueles nos quais as ideias mais
importantes precisam ser reforçadas, marcadas. É aquilo que você
quer que as pessoas levem consigo após a fala.
127. • Adaptar-se à audiência
• Ruby Newell-Legner, presidente da Associação Nacional de Oradores
dos EUA, compartilha que ao montar uma apresentação, ela tem em
mente três questões essenciais:
• -o que quero que eles saibam?
• - O que quero que eles sintam?
• - O que quero que eles façam?
128. • A especialista afirma que, para conseguir falar de forma a conseguir
concretizar esses três pontos, ela busca informações sobre sua
audiência.
• O que os preocupa, quais são suas motivações. Saber disso e
incorporar em sua fala, faz com que as pessoas vejam que você leva
em consideração a perspectiva delas e isso faz oradores mais eficazes.
129. • Dominar a linguagem corporal
• Joan Detz diz que, ao subir no palco, ela deixa os pés plantados no
chão. Isso lhe dá uma sensação de equilíbrio físico, o que lhe deixa
mais confiante para falar. Sentir-se desequilibrado ou a ponto de cair
pode dar a impressão de que você está nervoso ou não sabe o que
está fazendo.
130. • Usar a linguagem corporal a seu favor é uma marca dos grandes
oradores. Você pode, por exemplo, dar alguns passos quando estiver
avançando para um novo ponto do discurso ou se mover um pouco
para frente, como se estivesse contando um segredo, quando estiver
dizendo algo importante.
• Use a linguagem corporal para reforçar sua fala.
131. • Não ter medo do silêncio
• Pausar para deixar uma onda de nervosismo passar ou para organizar
seus pensamentos não é vergonha alguma.
• Detz afirma que o silêncio pode ser o melhor amigo de um orador
nesses momentos.
• John Paul Engel, consultor e palestrante, concorda com essa ideia e
reforça que o silêncio pode ser uma forma de criar um momento de
antecipação para o que será dito em seguida.
132. • É melhor ficar em silêncio do que tentar preencher cada espaço com
expressões como "né?" ou "então".
133. Dinamizar
Se você vai falar durante muito tempo, é preciso mudar as coisas ou a
atenção da audiência será perdida. Ruby Newell-Legner usa a regra dos
20 minutos.
Para ela, se alguém vai falar por mais tempo do que isso, precisa agitar as coisas.
134. Você pode fazer perguntas para as pessoas ou responder questões da
audiência, fazer alguma dinâmica em grupo. Não precisa fazer nada
que não pareça com você, mas vale experimentar outras técnicas e
estilos de apresentação com os quais você se sinta confortável.
O importante é não ser estático ou manter a mesma postura ou tom de
voz durante muito tempo.
Ninguém aguenta isso, não é?
135. • Ser você
• É simples: se você tentar fingir ser alguém que não é, as pessoas
perceberão algo estranho.
• Ser autêntico, mesmo adotando estilos diferentes de apresentação,
torna a mensagem a ser passada mais agradável.
136. • Além disso, é mais provável que você consiga engajamento e uma
relação de identificação se simplesmente for você mesmo.
• As pessoas tendem a sentir aquilo que é genuíno e responder de
forma positiva.