O que falar em um momento em que muitos estão perplexos com os últimos acontecimentos que têm se abatido sobre o mundo e o Brasil?
Qual seria a mensagem adequada senão aquela que nos viesse diretamente da parte do Senhor?
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O que falar em um momento em que muitos
estão perplexos com os últimos acontecimentos
que têm se abatido sobre o mundo e o Brasil?
Qual seria a mensagem adequada senão aquela
que nos viesse diretamente da parte do Senhor?
O que tem o Espírito Santo para nos dizer em um
momento como este, senão aquelas mesmas
coisas que têm sido ditas na Palavra de Deus
desde o princípio?
“Amai a justiça e detestai o mal”
“Buscai o reino de Deus e a sua justiça”
“O meu reino não é deste mundo”
“Arrependei-vos e crede no evangelho”
Momentos de crise, de discordância, antes de
serem propícios para a definição de partidos ou
lados que devemos tomar, quanto a pessoas ou
ideais, devem servir para objeto de reflexão
quanto a nos posicionarmos do lado do que é
verdadeiro, bom e justo.
Quando os sentimentos e as emoções buscam
assumir o comando, devemos vigiar e sondar os
nossos corações para que não venham jamais a
se desviar do que é justo em prol de quem nos
seja simpático ou mesmo conveniente.
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Não devemos permitir que nossas próprias
conclusões e imaginações em relação ao que é
justo, certo e bom tome o lugar da exata e
sempre verdadeira palavra de Deus que
considera maldito todo aquele que confia no
homem na hora da crise e não faz do Senhor o
seu único amparo.
Este foi o erro de Israel no passado que confiou
no Egito e não naquilo que o Senhor havia dito e
predito através do profeta Jeremias que não
somente Israel, mas o próprio Egito cairiam sob
o domínio de Babilônia.
Eis a profecia de Jeremias 17.5-10:
“5 Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que
confia no homem, faz da carne mortal o seu
braço e aparta o seu coração do SENHOR!
6 Porque será como o arbusto solitário no
deserto e não verá quando vier o bem; antes,
morará nos lugares secos do deserto, na terra
salgada e inabitável.
7 Bendito o homem que confia no SENHOR e
cuja esperança é o SENHOR.
8 Porque ele é como a árvore plantada junto às
águas, que estende as suas raízes para o ribeiro
e não receia quando vem o calor, mas a sua folha
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fica verde; e, no ano de sequidão, não se
perturba, nem deixa de dar fruto.
9 Enganoso é o coração, mais do que todas as
coisas, e desesperadamente corrupto; quem o
conhecerá?
10 Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração, eu
provo os pensamentos; e isto para dar a cada um
segundo o seu proceder, segundo o fruto das
suas ações.”
Deus tinha uma contenda com a própria nação
de Israel, em razão do pecado deles, e não
deixaria de visitá-los com os seus juízos.
Não teria, portanto, o Deus justo e verdadeiro
uma contenda com as nações da Terra, em
nossos dias, em que a iniquidade se multiplica
por todas as partes?
Quando Saul perseguia Davi sob a alegação de
ser desleal e traidor, muitos se colocaram ao
lado de Saul porque ele era o rei e lhe deram
total apoio inclusive para empreender as
terríveis perseguições contra Davi com o intuito
de tirar-lhe a vida.
Deus havia escolhido Saul para o propósito de
livrar Israel dos filisteus. Mas sabia quem era
Saul, que usava o nome de Deus apenas para se
autopromover e angariar a simpatia do povo,
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mas ele se revelou a ponto de ter sido rejeitado
pelo Senhor, e este conduziu ao trono em seu
lugar aquele que realmente o amava, e a
verdade e a justiça, a saber, Davi, a quem Saul
invejava, infamava e perseguia.
Mas, até aqui, estamos falando da justiça
terrena, entre homens, da justiça política no
exercício do poder terreno. Todavia, há uma
justiça muito maior a ser considerada, que é a do
Reino de Deus, cujo rei eterno é o Senhor Jesus
Cristo, e que foi revelado em Sua glória ao
profeta Isaías, antes de ter encarnado e se
manifestado ao mundo para morrer na cruz.
Isto foi feito exatamente no ano em que havia
morrido o rei Uzias, que tendo sido um rei justo,
acabou deixando se tomar pelo orgulho no final
do seu reinado, e tendo invadido o sacerdócio, o
que lhe era vedado pela lei, foi feito leproso pelo
Senhor, com lepra em sua testa, para que ficasse
bem visível a todos que o rei estava impedido de
sequer se aproximar do templo, quanto mais
entrar no Santo dos Santos, como ele havia feito.
Mas a justiça que deixou o povo perplexo com a
morte do rei, foi exibida em sua glória na pessoa
do Rei eterno justo, em sua glória celestial,
entre os querubins e anjos que o louvavam
continuamente, e diante de qual visão o profeta
veio a proferir que era um homem de lábios
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impuros que habitava no meio de um povo de
impuros lábios.
Ele viu Jesus, em sua glória celestial, antes de ter
encarnado e vindo a este mundo. E ele foi
convencido de que há um reino pelo qual
devemos de fato nos importar, e este reino não
é deste mundo.
Para sermos integrantes deste reino devemos
ter a mesma santidade que Isaías viu em todos
os habitantes do céu, de modo que foi habilitado
para o ministério somente depois que o anjo lhe
tocou os lábios com a brasa do altar.
Mas qual era o grande teor da mensagem para o
povo que estava perplexo e sofrido naquela hora
da morte do rei, e de todos os juízos que estavam
sendo despejados sobre Israel?
Era de conforto e consolação?
Era de boas promessas para o futuro?
Não. Era de assentamento da verdade e da
justiça entre o povo, que seria endurecido por
causa do seu pecado, e não chegaria a atingir a
conversão, até que as cidades fossem assoladas
por ocasião da segunda vinda de Jesus. Somente
então seria removido o endurecimento que viria
sobre os judeus, em razão do pecado deles de
terem rejeitado Jesus como o Messias.
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Esta é então uma hora em que a peneira de Deus
está passando sobre o mundo, e não está
selecionando os que são a favor deste ou
daquele governante, mas os que são humildes
de espírito, os que amam e têm sede da justiça
de Deus, os que choram e lamentam por causa
do pecado, os que são misericordiosos, mansos
e pacificadores. E ninguém pode ser tudo isto se
não estiver efetivamente ligado espiritualmente
a Jesus, e fechando com a Sua Palavra, em
verdadeira santidade de vida.
Eis a mensagem de Isaías 6, na íntegra:
1 No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor
assentado sobre um alto e sublime trono, e as
abas de suas vestes enchiam o templo.
2 Serafins estavam por cima dele; cada um tinha
seis asas: com duas cobria o rosto, com duas
cobria os seus pés e com duas voava.
3 E clamavam uns para os outros, dizendo:
Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos;
toda a terra está cheia da sua glória.
4 As bases do limiar se moveram à voz do que
clamava, e a casa se encheu de fumaça.
5 Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido!
Porque sou homem de lábios impuros, habito no
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meio de um povo de impuros lábios, e os meus
olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos!
6 Então, um dos serafins voou para mim,
trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do
altar com uma tenaz;
7 com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que
ela tocou os teus lábios; a tua iniquidade foi
tirada, e perdoado, o teu pecado.
8 Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A
quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse
eu: eis-me aqui, envia-me a mim.
9 Então, disse ele: Vai e dize a este povo: Ouvi,
ouvi e não entendais; vede, vede, mas não
percebais.
10 Torna insensível o coração deste povo,
endurece-lhe os ouvidos e fecha-lhe os olhos,
para que não venha ele a ver com os olhos, a
ouvir com os ouvidos e a entender com o
coração, e se converta, e seja salvo.
11 Então, disse eu: até quando, Senhor? Ele
respondeu: Até que sejam desoladas as cidades
e fiquem sem habitantes, as casas fiquem sem
moradores, e a terra seja de todo assolada,
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12 e o SENHOR afaste dela os homens, e no meio
da terra seja grande o desamparo.
13 Porém ainda a décima parte ficará nela, e
tornará a ser pastada; e como o carvalho, e
como a azinheira, que depois de se
desfolharem, ainda ficam firmes, assim a santa
semente será a firmeza dela.
Nós vemos assim que se o mundo atual for
comparado a um carvalho ou azinheira que
depois de serem totalmente desfolhados no
outono, tornam a lançar novos brotos e folhas,
porque a raiz é mantida viva, de igual maneira,
os reinos deste mundo estão sendo desfolhados,
mas deles o Senhor fará brotar o reino de justiça
com Jesus Cristo, e todos os santos, que será
firme para sempre.
Não esperemos portanto, a justiça eterna sendo
estabelecida pela força ou gênio dos homens,
que sendo pecadores não são habilitados para
isto, mas somente pela manifestação de Jesus
em Sua segunda vinda gloriosa. Maranata. Ora
vem Senhor Jesus.
Naquele dia glorioso, cumprir-se-á a seguinte
palavra:
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“15 O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no
céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo
se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele
reinará pelos séculos dos séculos.
16 E os vinte e quatro anciãos que se encontram
sentados no seu trono, diante de Deus,
prostraram-se sobre o seu rosto e adoraram a
Deus,
17 dizendo: Graças te damos, Senhor Deus,
Todo-Poderoso, que és e que eras, porque
assumiste o teu grande poder e passaste a
reinar.
18 Na verdade, as nações se enfureceram;
chegou, porém, a tua ira, e o tempo
determinado para serem julgados os mortos,
para se dar o galardão aos teus servos, os
profetas, aos santos e aos que temem o teu
nome, tanto aos pequenos como aos grandes, e
para destruíres os que destroem a terra.
19 Abriu-se, então, o santuário de Deus, que se
acha no céu, e foi vista a arca da Aliança no seu
santuário, e sobrevieram relâmpagos, vozes,
trovões, terremoto e grande saraivada.”
(Apocalipse 11.15-19)
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Precisamos então, permanecer firmes na fé em
Jesus e intensificar a nossa comunhão com Ele,
pois os dias são maus, os últimos dias são
chegados a nós, e são dias de juízos, de ajuste de
contas de Deus com a humanidade pecadora.
Jesus virá com poder e grande glória como Juiz
de vivos e mortos, para dar a cada um segundo
as suas obras, e a única justiça que nos valerá
nesta hora será a Sua própria justiça, e não
aquela pela qual poderíamos nos empenhar e
que é deste mundo, e que não passa de restolho
diante do Senhor, pois não pode nos justificar
dos nossos pecados.
Sejamos então, vigilantes e diligentes quanto
aos interesse do reino de Deus, do evangelho de
Jesus Cristo, e não permitamos que sejamos
desviados deste alvo por qualquer circunstância
que vivamos ou venhamos a viver neste mundo.
Fiquem na graça, na paz que é fruto da graça, e
na alegria espiritual que é fruto da graça e da paz
em Jesus Cristo. Amém.