CST Fotografia UlLBRA Canoas U32 Fotografia Editorial 2017/1 pesquisa sobre moda

1. Momentos Memoráveis
Fotografia de moda no pós guerra
Aline Cruz, Gelson Blanco, Schânya Maximiano
Iluminação II Fotografia Editorial – 2017/1
Curso Superior de Tecnologia em Fotografia / ULBRA
Professor: Fernando Pires

2. • 1947 – O estilista Christian Dior inaugura sua casa de moda em 12 de fevereiro. Já em 1949, os
• modelos de Dior correspondem a 5% da receita de exportação da França.
• 1948 – As primeiras câmeras Hasselblad são comercializadas. Erwin Blumenfeld (1897-1969) é
• o primeiro a usá-las em fotografias de moda.
• 1952 – Uma publicação de moda para homens, Mans About Town, é lançada no Reino Unido.
• Mais tarde, a revista passaria a se chamar About Town e, por fim, apenas Town.
• 1957 – A União Soviética coloca em órbita o satélite artificial Sputnik 1. Ao longo da década
• seguinte, a corrida espacial inspira um novo e radical estilo de moda.
• 1958 – O influente diretor de arte Alexey Brodovich abandona Bazaar após trazer vários
• fotógrafos de ponta para a equipe e revigorar a publicação.
• 1960 – David Bailey ganha fama em Londres quando sua fotografia da modelo Paulene Stone
• ajoelhando-se para falar com um esquilo é publicada no Daily Express.
• 1961 – Marvin Israel é nomeado diretor de arte da Harper’s Bazaar. Ele emprega fotógrafos
• como Diane Arbus (1923-1971) e Lee Friedlander (1934).
• 1962 – O suplemento colorido do jornal The Sunday Times é lançado no Reino Unido. Antony
• Armstrong-Jones (1930) se torna seu consultor fotográfico.
• 1966 – A esguia modelo Twiggy se torna um fenômeno global, personificando os jargões do
• mundo da moda “Youthquake” e “Young Idea”.
• 1967 – A mostra “Novos documentos” no Museum of Modern Arte de Nova York exibe os
• trabalhos de Arbus, Friedlander e Garry Winogrand.
• 1974 – Beverly Johnson é a primeira modelo afro-americana a chegar à capa da Vogue dos
• EUA, em uma fotografia de Francesco Scavullo (1921-2004).
• 1975 – O crítico Hilton Kramer ataca a fotografia de moda da época em seu artigo “The Dubious
• Art of Fashion Photography” no New York Times.

3. 1947 – O estilista Christian Dior inaugura sua
casa de moda em 12 de fevereiro. Já em 1949,
os modelos de Dior correspondem a 5% da
receita de exportação da França.
1947 – O estilista Christian Dior inaugura sua casa de moda em 12 de fevereiro. Já em 1949, os
modelos de Dior correspondem a 5% da receita de exportação da França.
O pós-guerra trouxe uma era de otimismo econômico onde o consumismo era valorizado.
A mais profunda transformação que a história da Moda já sofreu acontece nesse período. Sua
trajetória profissional, de apenas 10 anos, deixou um império poderoso até hoje..
Em 1947, o estilista Christian Dior cria uma das estéticas mais importante da evolução da
indumentária no século XX, seus desenhos restauraram a ultra feminidade tanto para a
indústria da moda quanto para as mulheres em todo o mundo.
A primeira coleção de Dior tinha peças de cintura marcada, busto natural e saias rodadas
longas de estética superfeminina inspirada na moda de 1860 (Early Victorian), o estilo foi a
tendência que mais deu certo na história da Moda. A editora de moda americana, Carmel
Snow, ao ver a coleção, exclama a frase que dará nome ao estilo: “ This is a new look! ”
O New Look foi um sucesso, porém, como suas peças podiam usar de 10 a 25 metros de tecido
numa época de recessão e racionamento pós-guerra, diversos governos desaprovam e
desencorajavam o povo a usar roupas que desperdiçavam tecido. Mesmo assim, o New Look
dominou o mundo por 10 anos se tornando característica padrão da moda dos anos 50.
Em sua moda, as roupas de baixo eram firmes com uso de corsets, cintas, barbatanas, tule,
anáguas e crinolinas. Havia estofamento extra sobre os quadris e busto para dar uma figura
feminina suave e curvilínea, sapatos altos e pouco práticos e chapéus.

4. As saias, volumosas deviam ser amplas e obrigatoriamente ser de 40cm acima do chão.
Os vestidos Daywear tinha vestidos formais para a tarde, vestidos Cocktail, sem-noite e vestidos de
noite curtos.

5. 1948 – As primeiras câmeras Hasselblad são comercializadas. Erwin Blumenfeld (1897-1969) é o
primeiro a usá-las em fotografias de moda.
Em 1941 na cidade em Gotemburgo, na Suécia a primeira série de câmeras de produção ("a
câmera civil") feito por Victor Hasselblad foi um projeto desafiador. Para trazer desenhos de
engenharia e ideias sobre o que, para a época, era uma câmera muito complexa, em uma
máquina de funcionamento adequado para uso profissional, foi um desafio extremo.
Nasceu em 26 de janeiro de 1897, Berlim, Alemanha e veio falecer em 4 de julho de 1969, Roma,
Itália. Erwin Blumenfeld é considerado um dos fotógrafos mais influentes do século XX. Um
experimentador e inovador, ele produziu um corpo extenso de trabalho ao longo de sua carreira
de trinta e cinco anos, incluindo nus preto e branco, retratos de celebridades, campanhas
publicitárias e sua fotografia de moda de renome.
Após um movimento para Paris em 1936, Blumenfeld foi encarregado de tirar os retratos de
personalidades, incluindo George Rouault e Henri Matisse e garantiu o seu primeiro trabalho
publicitário para Monsavon. Blumenfeld captou rapidamente a atenção do fotógrafo Cecil Beaton,
que o ajudou a conseguir um contrato com a francesa Vogue..
Após a Segunda Guerra Mundial, em 1941, Blumenfeld mudou-se para Nova York, onde foi
imediatamente contratado pelo Harper's Bazaar e, após três anos, começou a trabalhar como
freelancer na Vogue americana. Nos próximos quinze anos, o trabalho de Blumenfeld foi
apresentado em numerosas capas da Vogue e em uma variedade de publicações, incluindo
Seventeen, Glamour e House & Garden. Durante este período, ele também trabalhou como
fotógrafo para o Oval Room do Dayton Department Store em Minneapolis e produziu campanha
publicitária para clientes de cosméticos como Helena Rubenstein, Elizabeth Arden e L'Oreal.

6. Durante este período, ele também trabalhou como fotógrafo para o Oval Room do Dayton
Department Store em Minneapolis e produziu campanha publicitária para clientes de cosméticos
como Helena Rubenstein, Elizabeth Arden e L'Oreal.

7. 1952 – Uma publicação de moda para homens, Mans About Town, é lançada no Reino Unido. Mais
tarde, a revista passaria a se chamar About Town e, por fim, apenas Town.
O Press Gazette chamou Man About Town de "progenitor de todas as revistas de moda masculinas
de hoje". [1] Em edições anteriores foi personificado por um homem de meia-idade com um
bigode e costeletas de carneiro que apareceu na capa como a figura principal , ou menor inclinado
contra o título e na página de conteúdo dentro. Mais tarde, a aparência e conteúdo da revista
mudou significativamente como tomou o seu lugar na mídia de 1960 Swinging London . Mais
material fotográfico foi usado e o diretor de arte Tom Wolsey foi importante para ajudar
fotógrafos como Terence Donovan e Don McCullin estabelecidos.
Em 1960, a revista estava vendendo cerca de 30.000 cópias por edição na época. Em um sentido,
estavam à frente do tempo. A moda masculina estava na margem de aceitabilidade e revistas
masculinas dependiam quase inteiramente de sua vontade para vender pornografia suave, não
trabalhamos nesse negócio, a revista se baseou em receitas na indústria de publicidade e no
desejo dos diretores de arte e dos copywriters de ver seu trabalho exibido nesta publicação de
ritmo.
O título foi mudado para Sobre a Cidade e, em 1962, apenas Cidade. O olhar da revista nova
era muito mais moderno. As costeletas de carneiro tinham desaparecido, substituídas por capas
fotográficas, ao invés de pintadas, com escolhas de cores arrojadas. No entanto, como comentou o
Press Gazette em 2004, "nunca foi o mesmo sem o humor e a originalidade de John".
A Town passou por uma série de estilos diferentes característicos da época, e continuou a
apresentar uma variedade de tópicos, mas no final em 1967 tinha se tornado muito mais
sexualizada como as revistas pornográficas. A revista deixou de ser publicada em 1968.

9. 1957- Com a Guerra Fria travada entre os Estados Unidos e a União Soviética foi o início da corrida
espacial entre os países, e com isso houve uma modernização em todos os sentidos, desde a
popularização da televisão que permitiu as pessoas terem acesso aos acontecimentos de ricos e
famosos que viviam cercados de luxo e elegância, como o casamento da atriz Grace Kelly.
Neste cenário foi criada uma moda diversificada, onde moças usavam saias rodadas, calças
cigarrete até os tornozelos, sapatos baixos, suéter e jeans.
O cinema lançou a moda do garoto rebelde, inspirado em filmes como “juventude transviada” e
“Um bonde chamado desejo”, transformando uma simples camiseta branca em um símbolo de
juventude, que mais tarde seria o filão dos anos 60, o da Moda Jovem.

10. 1958 - Alexey Brodovich é um dos mais importantes editores de arte da revista Harper’s Bazaar,
convidado para integrar a equipe em 1934 pela Camel Snow, então editora da Haper’s Bazaar
naquela época.
Sendo considerado um dos mais importantes designers da história do design gráfico do século XX foi
um dos responsáveis por criar o novo logo da revista e trazer fotógrafos de influência como Henri-
Cartier-Bresson e Brasai, também trouxe para as páginas da revista trabalho de artistas europeus
como Man Ray.
Alexey inovou a revista com o uso de brancos (espaços vazios) e inovação do layout feito em abertos
de página, seu design tinha como premissa a simplicidade, o frescor e a clareza.
Ele dirigiu a Harper’s Bazaar até 1958, fazendo em paralelo 3 edições da revista Portfolio
(1949-1950). Depois que saiu da direção da revista, dedicou-se à lecionar por alguns anos.

11. 1960 - David Bailey é um dos ícones da fotografia de moda, protagonizou celebres romances
com Jean Shimpton e Catherine Deneuve.
David nasceu em Londres, vindo de uma família de classe média. A 2ª Guerra Mundial marcou a
sua infância, avesso aos estudos abandonou a escola aos 15 anos e em 1956 serviu à Real Força
Aérea do Reino Unido em Singapura.
Em 1958 retornou ao Reino Unido e se dedicou à fotografia como profissão, em 1960 passou a
trabalhar como freelance e iniciou uma parceria duradoura com a “Vogue” britânica, onde se
estabeleceu como um dos grandes nomes da década ao criar retratos icônicos de celebridades
como Mick Jagger, Andy Warhol, Roman Polanski e os Beatles.
Naquela época dirigiu 3 documentários e fotografou para álbuns de Marianne Faithfull,
Rolling Stones e Paul Weller, editou mais de 3 livros, casou e separou-se De Catherine Denueve.
Produziu ativamente para as edições americana, italiana e Britânica da “Vogue”.
Em 1987 ganhou o Leão de Ouro do festival de cinema de Cannes por um filme que produziu
para o Greenpeace. Sempre atuante desenvolveu muitos projetos nos anos de 90 e 2000, e em
2011 recebeu a condecoração de comandante da ordem do Império Britânico por sua
colaboração com a arte.
David Bailey é um dos maiores ícones da fotografia do século 20. Imortalizou momentos ímpares
da história de Londres e da cultural ocidental em geral, influenciando toda a estética da imagem
de moda contemporânea ao lado de nomes como Richard Avedon, Cecil Beaton e Bresson.

12. Em 2014 teve seus trabalhos expostos na National portrait Gallery e no Victoria & Albert
Museum, com o nome de a amostra “East End”. Onde foi uma das grandes atrações do primeiro
seminário organizado pela “Vogue” britânica, onde com muito bom humor comentou sobre toda
sua carreira.

13. 1961- Marvin Israel foi um artista, fotógrafo, pintor, professor e diretor de arte americano da cidade
de Nova York. Estudou design com Alexey Brodovitch, em 1955 formou-se Mestre em Belas Artes.
Fotografou Elvis em 1956.
De 1961 à 1963 foi editor de moda da Haper’s Bazaar, apresentando artistas como Richard Avedon,
Diane Arbus, Robert Frank, Lee Friedlander, Tony Rivers e mestres estabelecidos como Cartier
Bresson e Walker Evan.
Teve uma vida artística muito ativa, produzindo exposições de fotos, ensinando pintura e design
em Nova York, foi diretor de arte e também diretor da revista Mademoiselle. Foi casado com a
escultora e ceramista Margaret ponce Israel, de origem cubana.
Manteve estúdio no topo de um arranha-céu de Nova York, foi amplamente conhecido entre os
mais diversos e notáveis artistas e fotógrafos. Faleceu em 1984, de um ataque Cardíaco.

14. 1962- Em fevereiro de 1962 é lançado o The Sunday Times, primeira revista colorida da Grã
Bretanha, os jornais tinham pouca tradição em encartes e edições coloridas.
O lançamento da revista colorida dominical do Sunday foi uma revolução para a época, abrindo
assim caminho para outros grandes jornais lançarem revistas encartadas nas edições dominicais por
todo o mundo, além de terem impulsionado o fotojornalismo.
No começo dos anos 60 Antony Armstrong-Jones se torna o editor de imagens do The Sunday
times, ele é conhecido por suas fotografias da realeza, foi Antony que fez o retrato oficial da Rainha
Elizabeth II e de seu marido, o príncipe philip, que mais tarde viriam a ser seus cunhados.
Em 1970 sua reputação era de um dos mais respeitados e proeminentes fotógrafos do Reino Unido.
Seus trabalhos foram publicados em 3 revistas como Vogue, Vanit Fair e Daily Telegraph. Fotografou
muitas celebridades, inclusive a Princesa Diana.
Após seu casamento com a Princesa Margaret em 1960, Antony passou a ser conhecido como Lorde
Snowdon, mas após vários escândalos veio a se divorciar de Margaret em 1978. Ele morreu em sua
casa em Kensigotn em 13 de janeiro de 2017, aos 86 anos.
Para comemorar os 50 anos da revista colorida, uma das atividades culturais programadas em
Londres foi a exposição das melhores fotos publicadas nas edições da revista dominical do Sunday
Times, onde se pode fazer uma viagem pela história dos últimos 50 anos.

16. 1966 – A esguia modelo Twiggy se torna um fenômeno global, personificando os jargões do
mundo da moda “Youthquake” e “Young Idea”.
Twiggy é uma modelo, atriz e cantora britânica. Considerada uma das
primeiras supermodelos do mundo, sua imagem quase andrógina a tornaram um ícone da moda
e de estilo dos anos 60.
Em 1966 foi eleita a "Mulher Britânica do Ano" numa votação popular e nomeada "A Face de
1966" pelo jornal londrino Daily Express. Sua carreira a partir daí atingiu o ápice com trabalhos
em toda Europa, no Japão e nos Estados Unidos, que a transformaram numa personalidade
mundial, estampando capas de revistas como Vogue e Tatler e fotografando com os maiores
fotógrafos do mundo como Richard Avedon, Helmut Newton, David Bailey e Cecil Beaton entre
outros.
Youthquake foi um movimento cultural dos anos 1960 que começou nas ruas de Londres por
uma nova geração de jovens adultos. O termo foi cunhado pelo editor-chefe da Vogue, Diana
Vreeland, em 1965. Youthquake envolveu música, cultura pop e mudou a paisagem da indústria
da moda . O movimento é caracterizado por olhar para a cultura juvenil e para uma fonte de
inspiração, tirando o domínio longe das casas de cultura inglesas e parisienses e dando-o para as
crianças nas ruas.

17. 1967 – A mostra “Novos documentos” no Museum of Modern Arte de Nova York exibe os
trabalhos de Arbus, Friedlander e Garry Winogrand.
A mostra “novos documentos” no O Museu de Arte Moderna de Nova York, em 28 de fevereiro a
7 de maio de 1967, prometeu uma reavaliação radical da fotografia documental por meio de
trabalhos de três fotógrafos relativamente desconhecidos: Diane Arbus, Garry Winogrand e Lee
Friedlander.
Os novos documentos continham 94 fotografias em preto e branco (32 de Arbus, 30 de
Friedlander e 32 de Winogrand).
Esta exposição modestamente escalonada, com o trabalho de três fotógrafos (então) jovens e
relativamente desconhecidos chamados Diane Arbus, Lee Friedlander e Garry Winogrand, teve
uma influência duradoura sobre a fotografia moderna. Como explicou o curador John Szarkowski
em sua introdução à exposição, os três representaram uma nova geração de fotógrafos com
objetivos marcadamente diferentes dos de seus predecessores hortícolas das décadas de 1930 e
1940: eles tinham "reorientado a técnica e a estética da fotografia documental para mais pessoal.
Seu objetivo não foi reformar a vida, mas conhecê-la. "A exposição estabeleceu os três
fotógrafos como vozes importantes na arte americana”. Suas conquistas continuam a incentivar
entendimentos mais matizados do meio.

19. 1974 – Beverly Johnson é a primeira modelo afro-americana a chegar à capa da Vogue
dos EUA, em uma fotografia de Francesco Scavullo (1921-2004).
Em 1974, Beverly Johnson mostrava a cara e a cor aos seus 21 anos em uma edição chamada
“American-look issue”.
A modelo americana Beverly Johnson nascida em 1952 fez história quando se tornou a primeira
modelo negra a aparecer na capa da Vogue americana em agosto de 1974, um ano depois se
tornou a primeira mulher negra a ser capa da edição francesa da Elle.
O retrato, de Francesco Scavullo (conhecido por suas fotografias de celebridades e suas capas
para a revista Cosmopolitan), não se esquivou da escuridão de Johnson ou descreveu-a como um
"outro". Em vez disso, apresentou uma visão de beleza elegante que era relatável e real e
totalmente de sua época.

20. 1975 – O crítico Hilton Kramer ataca a fotografia de moda da época em seu artigo “The Dubious Art
of Fashion Photography” no New York Times.
O crítico americano de arte cultural Hilton Kramer ataca a fotografia de moda da época em seu
artigo: “ The Dubious Art of Fashion Photography”.
O jornalista faz um comparativo severo entre a fotografia documental e a fotografia publicitaria
pautando que “a fidelidade a vida é o que conta, ou se pensa contar, na tradição documental” e em
contraponto a isso, na fotografia de moda os “artifícios fundamentais são objetificados a uma
ficção intolerável mendaz”.
Em seu artigo, Kramer critica a exposição “Seis Décadas” que contava com a participação de
grandes autores da fotografia: “A fotografia de moda não produziu talentos maiores do que os de
Cecil Beaton e Irving Penn, e algumas das fotos de George Platt Lynes e George Hoyningen-Huene
estão na mesma (primeira) classe. Mas alguns dos grandes nomes são meramente nomes. ”